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CLASSIFICAÇÃOMORFOFUNCIONAL DAS ARTICULAÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES (MMSS) E INFERIORES (MMII) ASSOCIADA ÀS CORRELAÇÕES CLÍNICAS ¹ Acadêmicos de Medicina pela Faculdade Integrada Tiradentes, Jaboatão dos Guararapes - PE. ² Docente do curso de Medicina da Faculdade Integrada Tiradentes, Jaboatão dos Guararapes - PE. RESUMO Introdução: O sistema musculoesquelético é responsável pela manutenção da postura e movimentação do corpo humano. As articulações dos membros superiores e inferiores são fundamentais para essa função, permitindo a mobilidade e a estabilidade do corpo. No entanto, várias patologias podem afetar essas articulações, gerando dor, limitação de movimento e comprometimento funcional. Por isso, é fundamental entender a classificação morfofuncional dessas articulações e sua relação com as principais patologias que as acometem. Objetivo: Analisar a classificação morfofuncional das articulações dos membros superiores e inferiores e sua relação com as principais patologias que as acometem. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, na qual foram utilizadas as bases de dados do Uptodate e Scielo, além de livros como o Moore. Artigos fora do objetivo da revisão foram excluídos. Resultados e discussão: As articulações dos membros superiores são classificadas em três tipos: sinovial, cartilaginosa e fibrosa. As articulações sinoviais, por sua vez, são subdivididas em seis tipos: plana, dobradiça, pivô, elipsóide, esferóide e sela. As principais patologias que acometem as articulações dos membros superiores incluem tendinite, bursite, osteoartrite, artrite reumatoide, síndrome do túnel do carpo e lesões do manguito rotador. Já as articulações dos membros inferiores são classificadas em três tipos: sinovial, fibrosa e cartilaginosa. As articulações sinoviais dos membros inferiores são subdivididas em seis tipos: plana, dobradiça, pivô, elipsóide, esferóide e sela. As principais patologias que acometem as articulações dos membros inferiores incluem tendinite patelar, bursite, fascite plantar, osteoartrite, artrite reumatoide e lesões do ligamento cruzado anterior. Considerações finais: A classificação morfofuncional das articulações dos membros superiores e inferiores é fundamental para entender as principais patologias que as acometem. Através desta revisão integrativa de literatura, foi possível constatar que as articulações dos membros superiores e inferiores possuem classificações semelhantes e são acometidas por patologias similares. Palavras Chave: Articulações; Artropatias; Classificação; Sistema Musculoesquelético. 1 - INTRODUÇÃO O sistema articular tem como grande importância a realização dos movimentos dos segmentos do corpo, em conjunto com outras estruturas corporais, por ter a função de garantir a união entre os ossos. Ademais, garante a proteção de estruturas essenciais para o funcionamento corporal, como as suturas que unem os ossos cranianos e garantem proteção do encéfalo. Logo, patologias ou traumas que afetam as articulações, gerando processos inflamatórios, por exemplo, acabam por diminuir a mobilidade desses indivíduos (MOORE, 2018). Diante disso, fica evidente a importância do estudo dessas articulações e suas peculiaridades, além de relacionar as patologias que as acometem, como a Artrite Reumatoide (AR), Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), Osteoartrite (OA), Espondilite Anquilosante, Luxações, entre outras, que acompanham sinais e sintomas sistêmicos. Além disso, essas patologias geram diversas limitações ao indivíduo acometido, afetando esferas psíquicas e sociais, ficando explícita a importância do diagnóstico e tratamento precoces (PANCOTTE, 2016). 2 - MÉTODOS Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, na qual foram utilizadas as bases de dados do Uptodate e Scielo, além de livros como o Moore. Os descritores utilizados foram “articulações”, “classificação”, “morfologia” e “clínica”. Foram estabelecidos como critérios de inclusão artigos que abordassem a classificação morfofuncional das articulações dos membros superiores e inferiores e sua relação com as principais patologias que as acometem. Como critérios de exclusão, foram considerados artigos que não se enquadram na questão de pesquisa e artigos que não estavam disponíveis em texto completo. 3 - DISCUSSÃO 3.1 - MEMBROS SUPERIORES 3.1.1 - Classificação morfofuncional das articulações do membro superior 3.1.1.1 - Ombro O ombro é um grande complexo formado por cerca de aproximadamente vinte músculos, três articulações ósseas e três superfícies móveis de tecidos moles que permite a realização de diversos movimentos funcionais que são necessários para a realização de atividades diárias. As estruturas ósseas que compõem esse complexo são o esterno, a clavícula, a escápula e o úmero, e as articulações entre essas estruturas são responsáveis por sua grande mobilidade. Há quatro superfícies articulares que permitem o movimento do ombro, são elas a articulação esternoclavicular, acromioclavicular, escapulotorácica e a glenoumeral, sendo esta última a principal delas (HOUGLUM; BERTOTI, 2014). A grande capacidade de movimentação do ombro ocorre às custas de sua instabilidade estrutural, que ocorre principalmente devido a articulação glenoumeral, na qual há pouca profundidade da cavidade glenóide da escápula com a cabeça do úmero. Essa instabilidade, a medida em que permite uma ampla variedade de movimentos, também tornam o ombro suscetível a luxações, exigindo a necessidade de estabilizadores como ligamentos e músculos que permitem tanto uma estabilidade estática quanto dinâmica (HOUGLUM; BERTOTI, 2014). 3.1.1.2 - Articulação esternoclavicular A articulação esternoclavicular, formada pela epífise medial da clavícula com o manúbrio do esterno, é a única fixação óssea entre o membro superior com o esqueleto axial. Trata-se de uma articulação sinovial e do tipo selar, que funcionalmente atua como uma articulação esferóidea. A cápsula articular entre esses ossos formam três ligamentos que são necessários para fixação do disco articular, são eles os ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior e o ligamento interclavicular (MOORE, 2018). Os disco articular e os ligamentos da cápsula articular apesar de fornecerem uma grande fixação para articulação esternoclavicular, permitem uma grande capacidade de mobilidade durante a movimentação do membro superior. Os ligamentos esternoclaviculares anteriores e posteriores reforçam a cápsula articular nas porções anterior e posterior, respectivamente, enquanto que o ligamento interclavicular fornece uma resistência na porção superior da cápsula (MOORE, 2018). 3.1.1.3 - Articulação acromioclavicular Trata-se de uma articulação sinovial plana, formada pela epífise lateral da clavícula com o processo acromial da escápula. As faces articulares destas estruturas ósseas são cobertas por uma membrana fibrosa da cápsula articular, que fixa-se em suas margens e é revestida por uma membrana sinovial. Superiormente a cápsula articular, fibras do músculo trapézio juntamente com o ligamento acromioclavicular são responsáveis por fornecerem resistência à articulação (MOORE, 2018). O ligamento coracoclavicular é uma das mais importantes estruturas de fixação da articulação acromioclavicular, sendo sua principal função a de fixação da clavícula com o processo coracóide. Consiste em dois principais ligamentos, sendo estes o ligamento conóide e o ligamento trapezóide (MOORE, 2018). O ligamento conóide é um triângulo invertido (cone) de posicionamento vertical e medial, possui ápice inferiormente fixado à raiz do processo coracóide. Já a sua base, de inserção larga, situa-se no tubérculo conóide na face inferior da clavícula. Por sua vez, o ligamento trapezóide em posição mais horizontal, está fixado à face superior do processo coracóide, estendendo-se lateralmente até a linha trapezóide na face inferior da clavícula (MOORE, 2018). 3.1.1.4 - Articulação glenoumeral A articulação glenoumeral éa principal articulação do membro superior, sendo muitas vezes denominada de articulação do ombro propriamente dita. Como abordado posteriormente, trata-se de uma articulação com uma ampla capacidade de movimentação mas que estruturalmente é instável, necessitando de complexo de estruturas que conferem a sua estabilização (HOUGLUM; BERTOTI, 2014). Apenas um terço da cabeça do úmero encaixa-se na cavidade glenoidal, uma estrutura de fibrocartilagem denominada de lábio glenoidal aprofunda e fornece uma maior acomodação. Os músculos do manguito rotador possuem suas inserções no tubérculo maior do úmero, uma configuração que fornece estabilidade à articulação. Os músculos que fazem parte desse complexo são o supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular (MOORE, 2018). Uma cápsula articular circunda a articulação glenoumeral, fixando-se medialmente à margem da cavidade glenoidal e lateralmente ao colo anatômico do úmero. A cápsula é uma importante estrutura para a cavidade, na qual fornece uma passagem entre os tubérculos do úmero para a passagem do tendão da cabeça longa do músculos bíceps braquial, outro músculo que fornece estabilidade à articulação glenoumeral. Além disso, três faixas de tecido fibroso fornecem uma estrutura a cápsula articular em sua porção superior, são eles os ligamentos coracoumeral, transverso do úmero e o arco coracoacromial. Esses três ligamentos formam os ligamentos glenoumerais, que são considerados os ligamentos intrínsecos do ombro.A articulação do ombro permite movimentos ao redor de três eixos, possibilitando os movimentos de flexão e extensão, abdução e adução, rotação medial e lateral do úmero e circundução (HOUGLUM; BERTOTI, 2014). 3.1.1.5 - Cotovelo O cotovelo é uma articulação complexa formada pelos ossos úmero, rádio e ulna, que se unem para formar 3 articulações distintas: a articulação úmero-ulnar, úmero-radial e radioulnar proximal. Essas articulações permitem a flexão, extensão e rotação do antebraço e são essenciais para o movimento do braço e da mão. A articulação úmero-ulnar é uma articulação sinovial em dobradiça que permite a flexão e extensão do cotovelo. Essa articulação é classificada morfologicamente como uma articulação uniaxial ou monoaxial, pois movimenta-se em torno de apenas um eixo, permitindo apenas um tipo de movimento (MOORE, 2018). A articulação úmero-radial é outra articulação sinovial em pivot que permite a rotação do antebraço. Essa articulação é classificada morfologicamente como uma articulação uniaxial, pois movimenta-se em torno de um único eixo, mas é classificada funcionalmente como uma articulação biaxial, pois permite a rotação do antebraço em dois planos diferentes (MOORE, 2018). A articulação radioulnar proximal é uma articulação sinovial em pivot que permite a rotação do rádio em relação à ulna. Essa articulação é classificada morfologicamente como uma articulação uniaxial, pois movimenta-se em torno de um único eixo, mas é classificada funcionalmente como uma articulação multi-axial, pois permite movimentos em mais de um plano (MOORE, 2018). 3.1.1.6 - Antebraço A articulação radioulnar distal (inferior) é do tipo sinovial e trocóide, na qual o rádio se move em torno da extremidade distal relativamente fixa da ulna. Durante a pronação do antebraço e da mão, a extremidade distal do rádio move-se anterior e medialmente, cruzando sobre a ulna anteriormente. Já na supinação, o rádio descruza em relação à ulna, com sua extremidade distal movendo-se lateral e posteriormente, para que os ossos fiquem paralelos. Por sua vez, a articulação radioulnar proximal (superior) é também do tipo sinovial e trocóide, permitindo o movimento da cabeça do rádio sobre a ulna (MOORE, 2018). Conforme Junqueira, Teixeira & Camilo (2019), durante os movimentos de pronação e supinação do antebraço, a cabeça do rádio gira dentro do colar formado pelo ligamento anular e a incisura radial da ulna. Quando ocorre a supinação, a palma da mão gira para frente ou para cima, enquanto o antebraço está flexionado. Por outro lado, durante a pronação, a palma da mão gira para trás ou para baixo, enquanto o antebraço está flexionado. O eixo desses movimentos segue em sentido proximal através do centro da cabeça do rádio e distal através do local de inserção do ápice do disco articular até a cabeça (processo estilóide) da ulna. Durante a pronação e a supinação, é o rádio que gira, com a sua cabeça rodando dentro do colar caliciforme formado pelo ligamento anular e a incisura radial da ulna. Na parte distal, a extremidade do rádio gira em torno da cabeça da ulna. Geralmente, a pronação e a supinação são acompanhadas por movimentos sinérgicos das articulações do ombro e do cotovelo que produzem o movimento simultâneo da ulna, exceto quando o cotovelo está flexionado. 3.1.1.7 - Mão Ainda conforme Moore (2018), existem articulações nas mãos, como as carpometacarpais (CMC) e intermetacarpais (IMC), que são sinoviais planas. A articulação CMC do polegar é uma exceção, pois só apresenta duas articulações: Art. metacarpofalângica e Art. interfalângica, sem falange média. Ela é responsável por movimentos angulares em qualquer plano (flexão–extensão, abdução–adução ou circundução) e um grau restrito de rotação axial, sendo essencial para a oposição do polegar. Embora o oponente do polegar seja o agonista primário, os músculos hipotenares colaboram para a oposição. As articulações CMC do 2º e do 3º dedo são pouco móveis, a do 4º dedo é pouco móvel e a do 5º dedo tem mobilidade moderada. As articulações metacarpofalângicas são sinoviais elipsóides, permitindo movimentos em dois planos: flexão–extensão e adução–abdução. As articulações interfalângicas são sinoviais do tipo dobradiça, realizando apenas flexão–extensão. A flexão–extensão, abdução–adução e circundução do 2º ao 5º dedo ocorrem nas 2ª a 5ª articulações MCF. A articulação MCF do polegar tem movimento limitado à flexão–extensão e as articulações IF permitem apenas flexão e extensão. 3.1.1.8 - Carpo Segundo Schünke, Schulte & Schumacher (2019) as articulações que conectam os ossos carpais são conhecidas como articulações do carpo, e são classificadas como articulações sinoviais planas. Estas articulações incluem: as articulações entre os ossos carpais da fileira proximal, as articulações entre os ossos carpais da fileira distal, a articulação mediocarpal, que é uma articulação complexa localizada entre as fileiras proximal e distal dos ossos carpais e, a articulação do pisiforme, que se encontra entre o osso pisiforme e a face palmar do osso piramidal. A articulação radiocarpal e os ossos carpais estão intimamente ligados, permitindo que os movimentos de deslizamento ocorram simultaneamente, resultando em um fortalecimento geral e um aumento da amplitude do movimento. É interessante notar que a flexão e a extensão da mão começam na articulação mediocarpal, localizada entre as fileiras proximal e distal dos ossos carpais. Embora a maioria dos movimentos de flexão e adução ocorram principalmente na articulação radiocarpal, a extensão e a abdução ocorrem principalmente na articulação mediocarpal. É importante ressaltar que os movimentos nas outras articulações do carpo são relativamente pequenos, com a fileira proximal apresentando maior mobilidade em comparação com a fileira distal (Junqueira, Teixeira & Camilo, 2019). 3.1.1.9 - Punho A articulação sinovial do punho, conhecida como articulação radiocarpal, é classificada como um tipo elipsóide de articulação. A localização aproximada da articulação pode ser identificada através da linha que liga os processos estilóides do rádio e da ulna ou pela prega próxima ao punho. Este complexo de articulação é composto por oito ossos carpais que formam o punho, a porção proximal da mão. Esses ossos articulam-se com o antebraço através da articulação radiocarpal proximalmente e com os cinco ossos metacarpais distalmente (Schünke; Schulte & Schumacher, 2019). ConformeMoore (2018), pequenos movimentos suplementares nas articulações do carpo e mediocarpais podem aumentar os movimentos da articulação radiocarpal. Essa articulação permite movimentos de flexão e extensão, abdução e adução (desvio radial e desvio ulnar) e circundução. A flexão da mão em relação ao antebraço tem maior amplitude do que sua extensão. Os movimentos da articulação mediocarpal entre as fileiras proximal e distal dos ossos carpais acompanham e iniciam esses movimentos. A adução da mão é maior do que a abdução, sendo a maior parte da adução ocorrendo na articulação radiocarpal. Na articulação mediocarpal, a abdução ocorre a partir da posição neutra. Por fim, a circundução da mão é composta por movimentos sucessivos de flexão, adução, extensão e abdução. 3.1.2 - Correlações Clínicas com as articulações do membro superior 3.1.2.1 - Luxações a) Luxação da articulação esternoclavicular (EC) A luxação da articulação EC é rara e complexa, tem uma prevalência em pessoas com menos de 25 anos de idade. Ela depende de uma série de fatores como os seus ligamentos, seu disco e o modo como as forças são transmitidas pela clavícula. Quando se tem um trauma no acrômio da escápula ou transmissão de uma força para o cíngulo do membro superior durante uma queda sobre a mão estendida, essa força do golpe, em geral, é transmitida ao longo do comprimento da clavícula. Assim, ela pode sofrer um processo de fratura perto da junção de seus terços médio e lateral (MOORE, 2018). b) Luxação da articulação acromioclavicular (AC) A articulação AC é considerada fraca e pode ser facilmente lesada por algum trauma direto, assim, em esportes de contato, como futebol americano, hóquei ou artes marciais, é comum a luxação dessa articulação, a qual decorre por queda sobre o ombro ou sobre o membro superior estendido. Esse tipo de luxação é grave quando há ruptura dos ligamentos AC e coracoclavicular, pois quando o ligamento coracoclavicular se rompe, o ombro separa-se da clavícula e cai em função do peso do membro superior (MOORE, 2018). c) Luxação da articulação do ombro (glenoumeral) Esse tipo de articulação é a mais comum, devido a sua liberdade de movimento e instabilidade. Como a presença do arco coracoacromial e o suporte do manguito rotador são eficazes na prevenção da luxação para cima, a maioria das luxações da cabeça do úmero ocorre em direção descendente (inferior). A luxação anterior da articulação do ombro é mais frequente em adultos jovens, principalmente em atletas, sendo geralmente é causada por excessiva extensão e rotação lateral do úmero. A luxação posterior da articulação do cotovelo pode ocorrer quando crianças caem sobre as mãos com os cotovelos fletidos (MOORE, 2018). d) Artrite Reumatoide A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória sistêmica, autoimune, crônica e progressiva, caracterizada primariamente pelo comprometimento da membrana sinovial (preferencialmente das articulações periféricas, sobretudo a mão), podendo levar à destruição óssea e cartilaginosa. Esse acometimento apresenta algumas características, sendo elas: Poliarticular: geralmente mais de quatro articulações estão envolvidas. No entanto, a doença pode ser oligo ou até monoarticular (SHINJO, 2021). Artrite em mãos: o acometimento de punhos, metacarpofalangeanas (MCF) e interfalangeanas proximais (IFP) é frequente, desde o início do quadro. O acometimento das interfalangeanas distais (IFD) é raro, o que é útil para diferenciar a AR de outras condições, como a osteoartrite e a artrite psoriásica (SHINJO, 2021).. Artrite simétrica: acometimento simétrico das articulações dos dois lados do corpo é a regra, embora nos casos das MCF e metatarsofalangeanas (MTF), a simetria não necessite ser completa. Deformidades podem se estabelecer nas fases mais avançadas, sendo as mais típicas, mas não patognomônicas, o desvio ulnar das MCF e radial dos punhos, o dedo em pescoço de cisne (hiperextensão da IFP e flexão da IFD) e o dedo em boutonnière ou casa de botão (flexão da IFP e hiperextensão da IFD) (SHINJO, 2021). Outra manifestação decorrente da artrite em mãos são as compressões de nervos periféricos em decorrência da sinovite dos tendões do punho, como a síndrome do túnel do carpo (compressão do nervo mediano) e síndrome do canal de Guyon (compressão do nervo ulnar). Tenossinovites estenosantes ocasionando dedo em gatilho e rupturas tendíneas também podem ser observadas (SHINJO, 2021). 3.2 - MEMBROS INFERIORES 3.2.1 - Classificação morfofuncional das articulações do membro inferior 3.2.1.1 - Complexo articular do joelho O complexo articular do joelho é constituído por três ossos: fêmur, tíbia e patela, formam as articulações tíbio-femoral, patelo-femoral, e tibiofibular proximal, sendo referida na literatura como não participante dessa articulação, por atuar funcionalmente na articulação do tornozelo (CASTRO, 2012). Nessa articulação acontece um reforço ligamentar, principalmente através dos ligamentos colaterais tibial e fibular (LCT e LCF), ligamentos cruzado anterior e posterior (LCA e LCP), e ligamentos capsulares, já que esta articulação, biomecanicamente falando, é fraca, devido a anatomia das suas superfícies articulares (DOS SANTOS SOARES et al., 2011). A estabilização é reforçada pelos meniscos medial e lateral e pelo músculo quadríceps, principalmente o vasto medial oblíquo (VMO) e vasto lateral (VL) e isquiotibiais. Todos os ligamentos estão tensionados na extensão total do joelho, sendo esta a sua posição de bloqueio (closedpack) e de maior estabilidade (DA SILVA et al., 2013). O fêmur possui dois côndilos (medial e lateral) arredondados posteriormente e aplanados posteriormente, revestidos por cartilagem hialina, se articulam com a tíbia, já a superfície articular com a patela formam uma vala em V, ajudando a manter a patela centralizada na superfície patelar do fêmur durante os movimentos normais do joelho (CASTRO, 2012). A tíbia é osso medial da perna e é o único que possui contato direto com o fêmur na articulação do joelho; possui dois côndilos, transversalmente maiores que sua diáfise; no seu platô onde articula com o fêmur, localizam-se áreas de inserção dos ligamentos cruzados e dos meniscos, importantes estabilizadores estáticos da articulação (DRAKE, 2005). O fêmur possui um eixo anatômico longitudinal oblíquo, enquanto que o da tíbia é vertical, assim o fêmur se inclina obliquamente sobre a tíbia, formando um ângulo de seis graus com o eixo mecânico dos membros inferiores (DA SILVA et al., 2013). A patela é o maior osso sesamóide do corpo, está imersa no tendão do quadríceps e tem sua superfície posterior recoberta por cartilagem hialina. Articula-se com a face patelar do fêmur, é o ponto onde convergem os ligamentos, músculos, tendões e cápsula articular; o ponto de contato da patela com o fêmur se altera durante o movimento de flexoextensão. O maior responsável pela estabilização patelar é o músculo quadríceps femoral (CALDERON et al., 2012). A articulação do joelho é de certo, uma articulação sinovial, porém quanto ao tipo, surgem algumas dúvidas, a literatura mostra-se confusa ao classificá-la. Alguns autores a consideram como gínglimo ou gínglimo com componente rotacional, outros como trocogínglimo e ainda como condiloidiana dupla. Ainda, quando se refere à articulação femoropatelar é visto que ela é classificada como sinovial plana, por permitir apenas o deslizamento (SOUZA et al., 2017). Sabe-se que é uma das mais completas e complexas articulações do corpo humano e permite movimentação de flexo-extensão e rotação axial, sendo por isso classificada como biaxial em algumas obras. O complexo articular do joelho está exposto à constante ação de forças do corpo, portanto é essencial a observação da relação entre sua anatomia óssea, a atividade dos ligamentos que realizam a estabilização estática e os músculos com a estabilização dinâmica (MOORE, 2018). Os ligamentos colaterais, por exemplo, têm a função deevitar a inclinação excessiva do joelho, ou seja, as forças em valgo e varo. Com o joelho estendidos eles estão sob tensão, e com os joelhos flexionados, relaxados. Considerando este fato, na realização dos movimentos laterais, como girar lateralmente, isto será feito com o joelho flexionado, até que os ligamentos colaterais voltem a estar sob tensão. Dentre as várias funções do complexo articular do joelho, o auxílio do suporte de peso corporal é de extrema importância, principalmente durante atividades estáticas e dinâmicas (MOORE, 2018). Os músculos que fazem parte da articulação do joelho divide-se no músculo reto femoral com origem na espinha ilíaca anteroinferior e inserção na tuberosidade tibial, através do tendão patelar; músculo vasto lateral com inserção na linha áspera e inserção na tuberosidade tibial através do tendão patelar; músculo vasto medial com origem na linha áspera e inserção na tuberosidade tibial, através do tendão patelar; músculo vasto intermediário com inserção no fêmur anterior e inserção na tuberosidade tibial através do tendão patelar (LIPPERT, 1996). O músculo semimembranoso com origem na tuberosidade isquiática e origem superfície posterior do côndilo medial e tibial; músculo semitendinoso com origem na tuberosidade isquiática e origem na superfície Antero-medial da tíbia proximal; músculo bíceps femoral com origem : porção longa, tuberosidade isquiática; porção curta, parte lateral da linha áspera e inserção na cabeça da fíbula. O músculo poplíteo com origem no côndilo lateral do fêmur e inserção posteriormente sobre o côndilo medial da tíbia; músculo gastrocnêmio com origem no côndilo medial e lateral do fêmur e inserção no calcâneo posterior (GRAY, 1995). Os músculos grácil, sartório e tensor fáscia lata ocupam a articulação do joelho, posteriormente, mas, devido ao ângulo de tração, ao seu tamanho em relação aos outros músculos, não tem função como músculo principal. Todavia, dão estabilidade à articulação do joelho (GRAY, 1995). 3.2.1.2 Articulação do quadril A articulação do quadril é sinovial, esferoide e multiaxial que conecta a parte livre do membro inferior com seu cíngulo. Localiza-se entre a cabeça do fêmur, que funciona como uma esfera, e o acetábulo, a cavidade que a acomoda, formado pela fusão de três ossos: ílio, ísquio e púbis. Com exceção do ombro, a articulação do quadril é a mais móvel de todas as articulações (DRAKE, 2021; MOORE, 2022). As articulações do quadril são revestidas por cápsulas articulares fortes, formadas por uma membrana fibrosa externa frouxa e uma membrana sinovial interna. A membrana fibrosa aumenta a estabilidade da articulação, mas restringe a extensão da articulação a 10 a 20° em relação à posição vertical. A membrana sinovial reveste a face interna da membrana fibrosa e também todas as faces ósseas intracapsulares não revestidas por cartilagem articular (MOORE, 2022). Os movimentos do quadril são flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial, rotação lateral e circundução. Os movimentos que o tronco faz em relação às articulações do quadril também são importantes como, por exemplo, levantar-se da posição de decúbito dorsal durante exercícios abdominais. Com o joelho fletido, há relaxamento dos músculos isquiotibiais, com isso a articulação do quadril pode ser fletida até a coxa, podendo chegar até a parede abdominal por meio de flexão passiva adicional (DRAKE, 2021; MOORE, 2022). Durante a extensão, a articulação do quadril, geralmente, só pode ser estendida um pouco além do eixo vertical, exceto pelo movimento da pelve óssea. Quanto à abdução da articulação do quadril, geralmente é um pouco maior do que a de adução, considerando a posição anatômica. É possível obter 60° de abdução quando a coxa está estendida na articulação do quadril, e mais ainda quando está fletida. A rotação lateral é muito mais forte do que a rotação medial (DRAKE, 2021). Dos três ligamentos intrínsecos da cápsula articular há o ligamento iliofemoral em forma de Y, o mais forte do corpo. Este impede especificamente a hiperextensão da articulação do quadril durante a postura ereta. Há, também, o ligamento pubofemoral que impede a abdução excessiva da articulação do quadril. Por fim, há o ligamento isquiofemoral que é o mais fraco dos três ligamentos, e funciona como um estabilizador do quadril em extensão (MOORE, 2022). Os principais músculos que movimentam a articulação do quadril são (1) o músculo iliopsoas, que é o mais forte flexor do quadril, (2) o músculo adutor magno, que além de sua função como adutor, também atua como flexor e extensor, (3) o pectíneo e (4) o grácil participam da flexão e adução. (5) Os músculos glúteos médio e mínimo também fazem rotação medial, além de abdução e (6) o músculo glúteo máximo atua como extensor primário da posição fletida para a posição ereta, além de ser também um rotador lateral. Os músculos e ligamentos puxam a cabeça do fêmur medialmente em direção ao acetábulo e, desse modo, alcançam um equilíbrio mútuo (DRAKE, 2021; MOORE, 2022). 3.2.1.3 - Articulação tibiofibular Os ossos que compõem a articulação tibiofibular são a tíbia e a fíbula e são unidos superior e inferiormente por uma malha de tecido fibroso e por isso essa malha é denominada como sindesmose. Devido a essa característica é possível caracterizar a articulação tibiofibular e a sindesmose tibiofibular como articulação sinovial plana e articulação fibrosa composta, respectivamente. A articulação talocrural participa do grupo de articulações do membro inferior e é classificada como articulação sinovial do tornozelo do tipo gínglimo (MOORE, 2018). 3.2.1.4 - Articulação talocalcânea O membro inferior também é composto pelos ossos tarsais, metatarsais e as falanges, portanto devido a isso existem as articulações intertársicas, tarsometatársica, metatarsofalangianas e interfalangianas, esse grupo de ossos e articulações compõem a articulação do pé. As articulações talocalcânea e transversa do tarso compõem as articulações intertársicas e representam grande importância devido a participação em movimentos como a eversão e inversão do pé. A articulação talocalcânea é um tipo de articulação sinovial plana. A articulação talocalcaneonavicular é classificada como articulação sinovial e somente a parte que o tálus se articula com o osso navicular é chamada de articulação do tipo esferoide. Essas articulações realizam movimentos como deslizamento e rotação (MOORE, 2018). 3.2.2 - Correlações clínicas com as articulações do membro inferior 3.2.2.1 - Espondilite Anquilosante (EA) Uma das patologias que mais acomete as articulações do membro inferior é a espondilite anquilosante (EA), uma doença crônica, de caráter inflamatório e que afeta indivíduos compreendidos entre a segunda e quarta década de vida (ALMEIDA et al., 2022). Em linhas gerais, a sua fisiopatologia consiste inicialmente no desenvolvimento da sacroileíte, um quadro agudo que acomete a articulação sacroilíaca e que ocasiona edema nas estruturas periarticulares, além de provocar entesites e a diferenciação irregular das células cartilaginosas. A longo prazo, essa condição promove a formação de sindesmófitos nas regiões destruídas, e posteriormente, uma ossificação excessiva - fato este que promove a chamada “Coluna em bambu” devido a redução da mobilidade do paciente portador da EA (SONODA; SILVA; COICEV, 2021). Seu quadro clínico é bastante variado, e traz manifestações articulares, sobretudo a dactilite, e as extra-articulares, tais como a uveíte anterior, episclerite, pleurite e fibrose pulmonar, dermatite, miocardite, nefropatia por depósitos de IgA, entre outras (ALMEIDA et al., 2022). 3.2.2.2 - Osteoartrite (OA) Outra patologia bastante comum na região dos membros inferiores é a osteoartrite (OA), uma condição clínica que se caracteriza por um desequilíbrio entre o processo de degeneração e de reparação das células sinoviais, sobretudo a nível dos condrócitos. Epidemiologicamente, elaé uma doença que acomete milhares de pessoas e representa a principal causa de incapacidade física nos indivíduos com idade acima dos 50 anos de idade. Sua etiopatogenia inclui a interação entre os fatores biológicos, genéticos, mecânicos e sociais presentes em uma pessoa (FRANCO; OLIVEIRA: COIMBRA, 2019). Neste sentido, a articulação mais afetada por esta doença é a região do joelho. No entanto, é importante lembrar que a OA irá provocar alterações em todas as estruturas do local (ligamentos, membrana, menisco, ossos e tendões) e não só na cartilagem propriamente dita (ORTIZ; VALLEJO: RAHAL, 2019). Assim, a osteoartrite tem início a partir da degradação do colágeno tipo II presente no tecido cartilaginoso. Com a ocorrência desta modificação irreversível, os condrócitos não irão conseguir manter os proteoglicanos e os outros elementos que compõem a matriz celular, fato este que proporciona um ambiente altamente instável para a integridade do tecido. Diante desta situação, há uma fibrilação da matriz associada ao surgimento de fissuras e ulcerações, resultando em espessamento da superfície da articulação. Somado a isso, outras modificações visíveis na OA incluem: destruição da cartilagem e do ligamento, surgimento de osteócitos e presença de inflamação do líquido sinovial (ORTIZ; VALLEJO: RAHAL, 2019). 4 - CONCLUSÃO Em suma, a anatomia tanto dos membros inferiores como dos superiores é extremamente importante para o diagnóstico clínico, pois possibilita a compreensão da estrutura e função dos ossos, músculos, nervos e vasos sanguíneos que compõem essas regiões do corpo humano. Com esse conhecimento, é possível identificar possíveis lesões ou anomalias que possam estar relacionadas com dores ou problemas de mobilidade, permitindo a escolha de um tratamento mais adequado. Além disso, o conhecimento anatômico das estruturas pertencentes aos membros inferiores e superiores é fundamental para a realização de procedimentos cirúrgicos e identificação diagnóstica de patologias que acometem esta região do corpo. Ainda, esclarecer a classificação e localização desses elementos, também são muitas vezes necessários para realizar uma correção de lesões ou deformidades. Logo, com um entendimento anatômico adequado, os profissionais da saúde podem planejar melhor a intervenção, minimizando os riscos de complicações e aumentando as chances de sucesso no procedimento. Portanto, o estudo anatômico feito da forma correta e, sobretudo, relacionado com a perspectiva clínica é essencial para o diagnóstico preciso e o tratamento eficaz de problemas relacionados com essas regiões do corpo humano. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Pamella Moreira et al. Espondilite anquilosante na gestação. 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