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SÉCULO VI a.C. Hipócrates (460 - 377 a.C.) Ausência de desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e tratamento. Predomínio do paradgma miasmático (vapores invisíveis que espalhavam as doenças). SÉCULO XIV A XVII FORMAÇÃOFORMAÇÃO HISTÓRICA DAHISTÓRICA DA EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA L I N H A D O T E M P O SÉCULO XVII Revolução científica. Surgimento das bases lógicas para o pensamento epidemiológico moderno. Origem do pensamento epidemiológico. A palavra epidemiologia foi usada por Hipócrates para descrever as doenças que relacionou com fatores pessoais e do meio ambiente. Observações sobre a propagação das doenças. Perspectiva racional. Relação das doenças com o clima, água, solo e ventos. SÉCULO XVII John Graunt (1620 - 1674) Primeiro epidemiologista a realizar estatísticas demográficas. Padrões de fertilidade, morbilidade e mortabilidade. No livro Natural and Political Observations, relatou mortes por causas aparentes que foram usadas para providenciar um sistema de monitorização para as pragas e as pestes. SÉCULO XVII Thomas Sydenham (1624 - 1689) Descreveu e distinguiu diferentes doenças e propôs tratamentos. Classificou as febres que assolavam Londres, identificando a febre contínua, a intermitente e a varíola. SÉCULO XVIII James Lind (1716 - 1794) Observou o efeito do tempo, local, clima e dieta na propagação de doenças. Estudo do ratamento de escorbuto. Desenvolveu o primeiro ensaio clínico controlado. SÉCULO XIX Ano 1850 Foram realizados os censos e decretou-se uma reforma sanitária em que as estatísticas vitais foram usadas para apoiar deduções acerca do crescimento populacional, os padrões de saúde e de doenças, bem como das políticas de saúde. SÉCULO XIX William Faar (1807 - 1883) Desenvolveu um sistema moderno de estatística. "Doenças crônicas têm etiologia multifatorial". Invenção da taxa de mortalidade padronizada. Prevenção e controle de doenças. Considerado um dos fundadores da epidemiologia moderna, descreveu o estado de saúde das populações, procurou estabelecer determinantes da saúde pública e aplicou o conhecimento adquirido na prevenção e no controle de doenças – criando os denominados indicadores de saúde. FORMAÇÃOFORMAÇÃO HISTÓRICA DAHISTÓRICA DA EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA L I N H A D O T E M P O Reconhecido por muitos como pai da epidemiologia moderna, se destaca na área da epidemiologia através da investigação analítica dos surtos de cólera como rejeição à teoria miasmática. Fundador da saúde pública. Definiu as bases para o desenvolvimento das reformas sanitárias e teve um papel importante na promoção da saúde das populações. Um químico francês, contribuiu grandemente para a teoria dos germes. Foi ainda pioneiro na ideia da criação de formas atenuadas de microrganismos para promover a vacinação, desenvolvendo diversas vacinas para animais. Foi o criador da Pasteurização. Comprovou a existência dos microrganismos causadores de doenças, mostrando a transmissibilidade e reprodutividade. Cólera, Tuberculose e Conjuntivite. Surgimento da era microbiológica. Desenvolveu um estudo relativo ao estado de saúde do exército inglês que levou à criação de um extenso plano de reforma nas áreas da enfermagem e organização dos cuidados de saúde. Foi ainda pioneira na criação de métodos de apresentação de dados, como é o caso dos gráficos sectoriais, facilitando a interpretação dos resultados e a sua análise estatística. SÉCULO XX Pós-Segunda Guerra Mundial Alteraram-se rapidamente os padrões de distribuição de determinadas doenças. Iniciou- se a era das doenças crônicas e um novo paradigma que tinha por base a teoria das caixas negras. Os epidemiologistas reformulam o conceito de causalidade específica e surge uma nova abordagem para a compreensão dos problemas da Saúde Pública assente em modelos multicausais. SÉCULO XX Richard Doll e Bradford Hill (1948) Estudos sobre o câncer no pulmão. Desenvolvimento de estudos epidemiológicos observacionais. Os estudos sobre o cancro no pulmão (estudo de caso-controle) são um marco histórico na planificação e desenvolvimento de estudos epidemiológicos observacionais. Nessa época, especulava-se que essas doenças estariam associadas ao aumento do número de fábricas e de automóveis. Desenvolveram o estudo de Framingham, o Framingham Heart Study,sobre fatores de risco para as doenças cardiovasculares. SÉCULO XIX Edwin Chadwick (1800 - 1890) SÉCULO XIX Ignaz Semmelweis (1818 - 1865) Trabalhou no domínio da prevenção da transmissão de doenças. Conseguiu comprovar a sua teoria e estabelecer um método eficaz de prevenção da febre puerperal, com a introdução da prática de lavagem das mãos com cal clorada. SÉCULO XIX John Snow (1813 - 1858) SÉCULO XIX Louis Pasteur (1822 - 1895) SÉCULO XIX Robert Koch (1843 - 1913) SÉCULO XIX Florence Nightingale (1820 - 1910) FORMAÇÃOFORMAÇÃO HISTÓRICA DAHISTÓRICA DA EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA L I N H A D O T E M P O Classificam, descrevem e determinam a frequência da doença. Postulou as causas não infecciosas da pelagra, concluindo que a pelagra se devia à dieta, nomeadamente à falta de ácido nicotínico, não existindo qualquer agente causal de origem infecciosa. SÉCULO XX Joseph Goldberger (1874 - 1929) SÉCULO XXI Epidemiologia Moderna Prevenção de doenças e a promoção da saúde são os principais desígnios da saúde pública, um campo multidisciplinar que se foca nas populações e que inclui a Epidemiologia como uma das suas ciências básicas. SÉCULO XXI Ciências Biológicas SÉCULO XXI Ciências Sociais Compreende a forma como o individuo se expõem aos riscos das doenças. SÉCULO XXI Estatística Elabora os indicadores das doenças permitindo o controle das mesmas. ReferênciaReferência Bibliográfica:Bibliográfica: Pereira, Carlos & Veiga, Nélio (2014). A Epidemiologia. De Hipócrates ao século XXI. Millenium, 47 (jun/dez). Pp. 129-140. Giovanna Beatriz André Lopes 2022020053 - T01 (T01.01)