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Definição Dinâmico; Contínuo; Multidisciplinar; Participativo. Objetivo Eficácia; Segurança; Qualidade; Custo. Ex: Antiácidos e inibidores da secreção gástrica Qual a necessidade dessa seleção? 1975 – 1984 −> 508 moléculas (suposta novas) 398 (78,3%) estruturas antigas (Novas Indicações para Produtos Antigos) O restante dos 110 fármacos (novas moléculas) 75 (68,2%) sem vantagens terapêuticas Moléculas Realmente Novas: 35 = 7% Brasil 25 mil apresentações comerciais 8 mil marcas de medicamentos para 2 mil princípios ativos, onde: o Sem comprovações de eficácia clínica o Inaceitável relação risco/benefício o ↑ n. de medicamentos (política de registro e comercialização) o Pressão da Indústria Farmacêutica (uso irracional) Objetivos principais Implantar Políticas de Utilização de Medicamentos; Promover a Atualização e Reciclagem; Reduzir Custos Uso seguro e racional de medicamentos Obter o melhor efeito com menor número de fármacos, no menor espaço de tempo com o menor custo. Benefícios da racionalização Evitar sofrimentos; Diminuir o tempo de ação da doença; Diminuir o período de hospitalização; Repercussão econômica para a instituição e sociedade. Vantagens da seleção de medicamentos Otimizar o atendimento ao paciente; Aumentar a qualidade da farmacoterapia; Melhorar a vigilância farmacológica; Segurança na prescrição e administração do medicamento; Diminuir incidência de reações adversas; Disciplinar o receituário e uniformizar a terapêutica; Diminuir o índice de erros com medicamentos; Diminuir o estoque de medicamentos com mesma finalidade terapêutica. Agilizar a prescrição médica e serviço de enfermagem; Usar Medicamentos com Comprovada Eficácia Terapêutica; Melhorar a Comunicação entre Farmácia e Equipe Médica, de Enfermagem e Administrativa; ↓Número de Fórmulas e Formas Farmacêuticas; ↓ Estoques, com redução do custo de aquisição e do custo de manutenção do estoque; Simplificar as rotinas de aquisição, armazenamento, dispensação e controle Etapas da seleção de medicamentos 1. Conscientização da equipe de saúde; 2. Conhecimento da estrutura Administrativa, Técnica e Organizacional da instituição; 3. Designação da comissão pelo Diretor Clínico; 4. Levantamento do perfil nosológico; 5. Análise do Consumo Médio constante dos medicamentos e relação com o tratamento das enfermidades; 6. Analisar protocolos existentes; 7. Condições que influem ou limitam a aquisição (recursos financeiros, espaço físico); 8. Definição de critérios de seleção a serem adotados; 9. Lista básica submetida a avaliação; 10. Edição e divulgação do Formulário Farmacêutico; 11. Atualização periódica do formulário farmacêutico (a cada 2 anos). Medicamentos não padronizados Patologias raras Ausência de resposta terapêutica e/ou intolerância aos efeitos colaterais dos medicamentos padronizados; Pacientes em tratamento ambulatorial com fármaco não padronizado, onde a substituição terapêutica não é recomendada. Intercambialidade Alternativas farmacêuticas São medicamentos que contém a mesma molécula terapeuticamente ativa, ou seu precursor, mas não necessariamente na mesma quantidade, forma farmacêutica, sal ou éster. Substituição farmacêutica Substituição do medicamento prescrito pelo medicamento genérico. Alternativas terapêuticas Outras alternativas de medicamentos com a mesma função possam substituir o medicamento prescrito. Substituição terapêutica Acontece quando um farmacêutico substitui uma medicação quimicamente diferente da droga que o médico prescreveu de fato. A medicação substituída pelo farmacêutico pertence à mesma classe de fármacos ou a mesma classe terapêutica. Solicitação de medicamento não padronizado Formulário próprio; Justificativa de uso; Avaliação de um membro da Comissão; Farmacêutico que atua na dispensação deve ser extensão da Comissão. Comissão de Padronização de Medicamentos CPM X Comissão de Farmácia e Terapêutica – CFT Possuem o mesmo objetivo, mas com atividades diferentes CPM Selecionar os medicamentos para uso no hospital; Redigir e digitar a padronização; Divulgar informações sobre medicamentos padronizados. CFT Estabelecer Normas: Seleção, Distribuição, Utilização e Administração de medicamentos Padronizar, promover e avaliar o uso seguro e racional dos medicamentos; Redigir o Guia Farmacoterápico; Elaborar programas de notificação e acompanhamento de RAM Comissão de Farmácia e Terapêutica – CFT; Estabelecer critérios: Inclusão ou Exclusão; Garantir: disponibilidade de recursos; Emitir parecer dos medicamentos: • Ponto de vista clínico • Biofarmacocinético • Químico Registrar dados farmacológicos e clínicos relativos a novos medicamentos; Divulgar informações relacionadas a estudos clínicos relativos a medicamentos incluídos e excluídos; Avaliar periodicamente o arsenal terapêutico; Servir como órgão assessor à equipe de saúde e à administração do hospital em assuntos relacionados a medicamentos; Normatizar a prescrição de medicamentos especiais, visando coibir a solicitação indevida de certos fármacos que têm restrições técnicas, legais ou econômicas; Regulamentar as visitas dos representantes das indústrias farmacêuticas. Estrutura das comissões de seleção de medicamentos Médico presidente; Médicos representantes; Farmacêutico; Representante da enfermagem; Representante da CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; Representante da Administração
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