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Português FGV - Tipologia textual

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Tipologia textual
Como ensinar a ler
“Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Eu a levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e árvores”
O Texto, quanto ao tipo específico de textos, deve ser classificado com
A) didático.
B) informativo.
C) publicitário.
D) normativo.
E) lúdico.
O Texto, considerando-se sua organização discursiva, deve ser incluído entre os textos
A) descritivos.
B) narrativos.
C) dissertativos expositivos.
D) dissertativos argumentativos.
E) injuntivos.
Dissertação EXPOSITIVA -> NÃO há posicionamento por parte do autor;
Dissertação ARGUMENTATIVA -> HÁ posicionamento por parte do autor.
Descrição: descrever algo em minúcias -> Lembrar de um quadro estático. Ex.: A pintura retrata uma mulher pálida, com olhos pequenos e serenos, seu semblante angelical, mas triste...
Narração: contar um momento/ ações (enredo, personagens e sequência de ações) -> Lembrar de um filme. Ex.: O rapaz esperava dentro do carro, enquanto seu amigo entrava na loja de conveniência, a gangue adversária os observava de longe, no momento que o rapaz ficou só, eles o atacaram...
Dissertação-Expositiva: escrever sobre algum assunto, sem opinar (é um fato). Ex.: A leitura desenvolve a compreensão e a interpretação de textos, bem como a escrita.
Dissertação-Argumentativa: escrever sobre algum assunto com a finalidade de convencer o leitor (é uma opinião) Ex.: A leitura é a melhor forma de compreender o mundo.
Injuntivo: prescrição, sequência de ordens/ modo de fazer - Lembrar da receita de bolo.
Q: Observe o segmento textual a seguir.
RADAR: Esse aparelho, que baseia seu funcionamento na reflexão de ondas hertzianas, toma seu nome das iniciais das palavras inglesas radio detection and ranging, equivalentes a “detecção e localização por rádio”.
Esse segmento textual deve ser classificado como: 
A) argumentativo, com argumentos de base histórica;
B) narrativo, com relato de etapas de uma invenção;
C) descritivo, com explicações metalinguísticas;
D) narrativo-descritivo, com informações ligadas ao tempo;
E) argumentativo-narrativo, com defesa de ideias.
· Metalinguístico significa um tipo de linguagem que DESCREVE a própria linguagem, por exemplo o dicionário é um mecanismo metalinguístico
· Vídeo que tenha como tema filmes, uma música ou um poema que fale sobre música ou poema
· Essa redundância –um filme falando sobre filme - é a metalinguagem.
Q: “A crise de criminalidade do Brasil é produto da impunidade. A impunidade, por sua vez, tem duas raízes. A primeira é a incapacidade do sistema de Justiça Criminal de impedir os crimes e identificar, prender e manter os criminosos depois que o crime foi cometido. A segunda raiz é uma legislação penal criada com base na ideologia do criminoso ‘vítima da sociedade’ e em algumas ideias absurdas, sem nenhum compromisso com a realidade”.
Esse texto deve ser classificado como
A) descritivo cujo objeto é a situação criminal do país.
B) narrativo a respeito da origem da crise de criminalidade.
C) descritivo-narrativo com a mistura de passado e presente.
D) expositivo, informando sobre nossa legislação penal.
E) argumentativo, apontando causas do problema.
Q: Assinale a frase que pode ser inserida entre os textos narrativos.
A) Você não pode fazer uma cesta de três pontos debaixo da tabela.
B) O cérebro é o órgão com que pensamos que pensamos.
C) O boxe exige grande generosidade: dar sempre, sem receber. 
D) Comecei uma dieta, cortei a bebida e alguns pratos e, em quatorze dias, perdi duas semanas.
E) Não amar e não tomar banho todos os dias podem levar à perdição.
As principais características do texto narrativo são:
· Presença de um narrador. O texto narrativo possui como característica alguém que possa contar a história
· Possui um enredo
· Possui personagens
· Possui um tempo específico
· Se realiza em um determinado espaço
· Discurso
O modo mais fácil de identificar um texto narrativo é pela presença de verbos na 1° pessoa do singular, pois caracteriza a presença de um narrador, diferente do texto dissertativo.
Q: “Um homem tinha uma fazenda perto de um rio, mas essa proximidade nunca havia trazido problema. Certo dia o rio começou a crescer e ele percebeu que sua fazenda ia ficar submersa”.
A frase que inicia propriamente a narração, é:
A) Um homem tinha uma fazenda perto de um rio; 
B) mas essa proximidade nunca havia trazido problema;
C) Certo dia o rio começou a crescer;
D) ...e ele percebeu; 
E) ...que sua fazenda ia ficar submersa.
1. A estrutura que antecede o trecho destacado não narra um acontecimento, mas descreve uma situação fática. É elemento que nos permite criar uma "imagem" mental que servirá de cenário para a narração. 
2. Sabendo que o homem possuía uma fazenda perto de um rio, e que isso nunca havia lhe gerado problema, tem-se início a narração de um fato: "certo dia o rio...";
3. Uma das principais características do tipo narrativo é a predominância de verbos no pretérito perfeito (ex: COMEÇOU)
Q: Entre os pensamentos abaixo, aquele que deve ser classificado como um texto não argumentativo, é: 
A) Três pessoas podem manter um segredo, se duas delas estiverem mortas; 
B) Penso, logo existo;
C) Ouve sempre e não fala nunca;
D) O dilúvio passou. Deixou ficar um homem;
E) Detesto as mulheres porque elas sempre sabem onde as coisas estão.
Q: Texto 2
Sonho, memória e o reencontro de Freud com o cérebro (fragmento adaptado)
“[...] Na contramão deste divórcio, pretendo aqui demonstrar que os avanços da psicologia experimental e da neurociência convergiram nos últimos anos para dois importantes insights psicanalíticos.”
É comum que os textos sejam classificados de acordo com o domínio social de comunicação em que se inserem. Por esse critério, é correto afirmar que o texto 2 tem natureza predominantemente:
A) descritiva, porque se propõe primariamente a qualificar, identificar e localizar os sonhos;
B) narrativa, porque se propõe primariamente a relatar uma sucessão de acontecimentos em ordem cronológica;
C) expositiva, porque se propõe primariamente a ensinar a interpretação psicanalítica sobre os símbolos oníricos;
D) injuntiva, porque se propõe primariamente a orientar as ações futuras do leitor;
E) argumentativa, porque se propõe primariamente a defender um ponto de vista acerca da relação entre psicanálise, de um lado, e neurociência e psicologia cognitiva, de outro.
Q: Um escritor russo disse o seguinte: “Dizem que não há justiça sobre a terra. Mas por acaso existe no céu?” Nesse pequeno texto argumentativo, o argumento utilizado para rebater a primeira afirmação é falacioso, caracterizando-se como um(a):
A) falsa analogia;
B) fuga do assunto;
C) confusão causa/efeito;
D) argumento autoritário;
E) generalização excessiva.
É o mesmo “mas e o Lula?”. Não respondeu, apenas contra argumentou com algo que não tem relação com o tema.
•Generalização excessiva – porque ele lê, então será bom cidadão.
•Presença de estereótipo – clichês, um conceito pré-concebido.
•Simplificação exagerada – reduz o problema a algo muito triste. Ele passou no concurso porque teve apoio da família.
•Falsa analogia – comparação equivocada. Funcionário é como prego, é só bater na cabeça que ele funciona. Compara a pessoa a um prego!
•Argumento autoritário – não confundir com testemunho de autoridade. O governador é gente boa, então vai ajudar o Estado.
Q: Entre as opções abaixo, aquela que exemplifica o tipo de texto instrucional, é:
A) Separe os parafusos e coloque-os nos buracos das dobradiças;
B) Criar é matar a morte;
C) A imprensa mente, deturpa os fatos e agride o vernáculo;
D) Os pequenos anúncios contêm toda a verdade que se pode encontrar num jornal;
E) Para saber falar é preciso saber escutar.
Q: Em muitas narrativas, ocorre a interferência do narrador. No texto “Vamos começar pelo nascimento do nosso herói!”, a interferência é corretamente identificada como: 
A) uma interpelação direta ao leitor;
B) atualização da história peloemprego do presente;
C) referência a algo já conhecido do leitor;
D) alusão a um fato já ocorrido anteriormente; 
E) comentário sobre processos de narração.
· Normalmente estruturas narrativas obedecerão a uma ordem cronológica de acontecimentos, o que resulta em iniciar a narração pelo fato original, o início propriamente dito. 
· Ao afirmar "vamos começar pelo nascimento..." o narrador faz um comentário sobre o processo narrativo, como se a ordem cronológica dos fatos fosse uma escolha particular, tendo ele "poder" sobre o ritmo da história.
· É marca de interferência do narrador nos fatos.
Q: A frase abaixo que contém marcas do enunciador, é:
A) Hoje, tempo bom, com chuvas no cair da tarde;
B) O acidente causou duas vítimas, levadas ao hospital mais próximo; 
C) O fogão era moderno, pena que custasse tão caro;
D) O material de construção ficou espalhado pela calçada;
E) Todos os convidados chegaram atrasados ao evento.
“Marcas do enunciador": sinais de subjetividade, indícios de julgamento particular do autor;
A) Hoje, tempo bom, com chuvas no cair da tarde; 
· O uso do adjetivo "bom", quando indicativo de condição climática, não é julgamento subjetivo, mas expressão que marca o tempo firme, limpo;
Sinais de subjetividade: opinião, inferência do enunciador
Q: Assinale a opção que apresenta uma argumentação subjetiva.
A) A primeira causa de mortes de jovens na Espanha são os acidentes de trânsito, já que cada ano morrem cerca de 1400 jovens entre 15 e 29 anos. 
B) Esse é um filme tecnicamente perfeito, mas o roteiro não é original nem me emociona.
C) Já se comprovou que cerca de 44% das pessoas consultam seu celular assim que se levantam. 
D) Se a mesa tem 1 metro e meio de comprimento, não a podemos colocar no salão, pois só há um metro de espaço livre.
E) Você não deve preocupar-se com esta prova; a maior parte dos candidatos é aprovada.
Q: “Já contei esta história tantas vezes e ninguém quis me acreditar. Vou agora contar tudo especialmente para a senhora que, se não pode ajudar, pelo menos não fica me atormentando como fazem os outros.”
Esse é o início de um conto de Lygia Fagundes Telles; sobre esse texto, é correto afirmar que:
A) a estrutura narrativa ainda não foi iniciada, estando seu começo preparado;
B) o narrador da história se coloca como de terceira pessoa, narrando uma história aparentemente inacreditável; 
C) o narrador da história, como em outros momentos, conta com algum interlocutor;
D) o relato a ser feito a seguir faz parte certamente das narrativas de terror ou fantásticas;
E) o narrador se apresenta como simples observador dos fatos narrados.
Q: “A fórmula da estabilidade democrática europeia está no equilíbrio em torno de duas grandes forças políticas: de um lado, os social-democratas e, de outro, os liberais”.
Esse segmento serve de introdução a um texto jornalístico; nesse caso, a introdução segue o modelo de uma: 
A) declaração inicial;
B) divisão;
C) citação;
D) alusão histórica; 
E) definição.
Tópico frasal do tipo divisão
Q: Entre as opções abaixo, aquela que exemplifica o tipo de texto argumentativo, é:
A) Quando muitos estão, falem pouco; 
B) O asterisco nada mais é do que um ponto final hippie;
C) Cuidado ao ler livros sobre saúde;
D) Segundo Aristóteles, o ignorante afirma, o sábio duvida e reflete;
E) Que nunca o livro fique longe de tua mão e de teus olhos.
· A presente estrutura traz o que chamamos "argumento de autoridade", forma pela qual o autor busca convencer o leitor por meio da citação de alguém reconhecido como "autoridade", como profundo conhecedor do assunto.
· No caso em tela, ao citar Aristóteles, o autor busca no argumento de autoridade convencer o leitor de que o ignorante afirma enquanto o sábio duvida e reflete.
Q: “O melhor colégio de Salvador é, sem dúvida, o de meu filho, pois é o que possui melhores condições de ensino”.
Nesse raciocínio, a falha de raciocínio argumentativo é identificada como 
A) generalização excessiva.
B) círculo vicioso.
C) falsa analogia.
D) simplificação exagerada.
E) argumento autoritário.
Melhor colégio e melhores condições é a mesma coisa, o mesmo argumento
Ex: “Fulano morreu de velho porque viveu muitos anos” ou “Fulano morreu pobre porque não tinha dinheiro”
FGV gosta muito:
1. GENERALIZAÇÃO EXCESSIVA - produz uma conclusão a partir de uma evidência insuficiente.
Exemplo: Tudo que é raro é caro; um carro por um real é raro, logo um carro por um real é caro.
2. FALSA ANALOGIA - quando os elementos comparados são diferentes, em algum aspecto, para essa analogia.
Exemplo: Tomei Aspirina e fiquei bom. Tome você também.
3. DEDUÇÕES FALSAS - ocorrem quando alguma das condições de construção do silogismo não é respeitada.
Exemplo: O pensamento é como um produto do cérebro, logo é um atributo da matéria orgânica.
4. ARGUMENTO AUTORITÁRIO – quando o uso de um depoimento, que se julga inatacável pela autoridade do autor, encobre falta de argumentos convincentes.
Exemplo: Como o governador já informou sobre o problema e, como o secretariado é capaz e honesto, todos devemos aguardar o bom resultado do projeto.
5. FALSO AXIOMA – significa uma verdade aparente.
Exemplo: A educação é a base da cidadania. 
6. CÍRCULO VICIOSO - quando um aparente argumento é a repetição do argumento anterior.
Exemplo: O Brasil está produzindo automóveis em número suficiente, os carros importados são de melhor qualidade, os carros importados são mais econômicos; a elite brasileira está exigindo carros de luxo, os carros importados são mais baratos. Logo, os carros importados são mais vendidos.
Q: Leia o julgamento equivocado sobre alguns profissionais médicos, a seguir.
“O clínico é aquele sujeito que sabe tudo e não resolve nada. O cirurgião não sabe nada e resolve tudo. O psiquiatra não sabe nada e não resolve nada.”
Esse julgamento mostra erro grave, já que apoia sua argumentação em
A) uma generalização excessiva.
B) testemunhos de autoridade. 
C) analogias indevidas.
D) um conjunto de opiniões alheias.
E) uma pesquisa não identificada.
Q: Os textos podem pertencer a diferentes tipos ou gêneros; a opção abaixo que mostra um texto predominantemente expositivo é:
A) “Depois desses dias na juventude, meu amigo desapareceu de minha vida e eu só tornei a encontrá-lo na semana passada, em um restaurante”. Narrativo (tem personagens: meu amigo e eu)
B) “Defendo a ideia de que as pessoas podem dizer tudo o que querem, e, quando isso trouxer qualquer prejuízo a alguém, que esse alguém as processe”. Argumentativo (ele defende algo; defesa da tese)
C) “O barco atracou ontem no Rio de Janeiro, com muitas turistas a bordo, o que certamente vai trazer a alegria para muitos comerciantes”. 
D) “O rio estava transbordando, em função das fortes chuvas, com as margens derrubadas pela força das águas e muitos detritos levados pela correnteza”. Descritivo.
E) “O deputado fez o seu discurso, foi ovacionado, agradeceu os aplausos e dirigiu-se a seu gabinete”. Narrativo (tempo, espaço e personagens)
Q: Todas as opções abaixo mostram uma tese, seguida de um argumento; a opção em que o argumento NÃO é adequado à tese é:
A) tese: Este sabão em pó é o melhor do mercado / ele retira todas as manchas e obtém uma brancura ímpar;
B) tese: O futebol é o melhor esporte de todos / os jogadores formam uma equipe solidária e lutam por uma vitória comum;
C) tese: É preciso conservar as florestas / as árvores fornecem madeira, indispensável a construções;
D) tese: A prancha à vela é um esporte ideal / ele permite brincar com os elementos naturais, como a água e o vento, sem prejudicá-los;
E) tese: É preciso proibir o trânsito de veículos nos grandes centros / é preciso preservar os monumentos que o gás dos escapamentos prejudica para que as gerações futuras possam contemplá-los.
Q: Um personagem de um célebre romance francês é enunciador do seguinte discurso:
“O que teria eu que fazer para demonstrar a utilidade da agricultura? Quem provê nossas necessidades? Quem fornece nossos alimentos? Não é o agricultor? O agricultor,senhores, que semeia nossos campos com sua mão laboriosa, faz nascer o trigo, que, triturado por engenhosas máquinas, dá origem à farinha, que, transportada para o padeiro, produz alimento para o pobre e para o rico. Não é também o agricultor que gera nossas roupas, engordando os seus rebanhos, nas nossas pastagens? Porque, como nos vestiríamos, como nos alimentaríamos sem o agricultor?”
Sobre a estrutura argumentativa desse pequeno texto, a única afirmativa correta é: 
A) a tese do texto se apoia num conjunto de seis argumentos, construídos em forma de perguntas para os ouvintes; 
B) a estruturação desse texto em dois segmentos argumentativos é marcada pela presença do conector “também”;
C) a tese do texto é de base social, configurada na frase “produz alimento para o pobre e para o rico”;
D) a tentativa de convencimento dos ouvintes é realizada por meio de apelos econômicos, ligados a fatores de produção e consumo;
E) a argumentação desse texto se apoia no valor histórico da agricultura e da pecuária, na eficiente tecnologia da época e em exemplos retirados do cotidiano.
· Na primeira parte todas as indagações se baseiam na ideia de agricultura ligada ao que a gente come
· O segundo argumento é de que a agricultura também está ligada ao que a gente veste.
Q: Texto 5
“Um investigador de crimes cibernéticos é um agente da lei especializado na avaliação de casos envolvendo crimes de computador. Esse pessoal pode trabalhar para agências policiais e empresas privadas e também pode ser conhecido como técnico em computação forense. O trabalho nesse campo requer treinamento em tecnologia da informação e aplicação da lei, para que as pessoas tenham as ferramentas para localizar evidências, bem como as habilidades para protegê-las e garantir que sejam utilizáveis em tribunal [...] 
O texto 5 deve ser classificado predominantemente como: 
A) publicitário, pois faz propaganda da atividade policial; 
B) informativo, pois dá a conhecer fatos novos; 
C) normativo, pois indica regras a serem seguidas;
D) didático, pois ensina como proceder; 
E) metalinguístico, pois indica significados de palavras.
Q: Texto 2
“Um homem acusado de tráfico de drogas e associação para o tráfico foi preso, neste sábado (13/11), por policiais civis da 110ª DP (Teresópolis) e militares. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão.
O criminoso foi capturado após informações de inteligência. Ele foi encaminhado para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.” 
O texto 2 é do tipo informativo e é marcado pela mais rigorosa objetividade; a marca de objetividade presente no texto que está corretamente exemplificada é:
A) emprego da voz passiva sem complemento de agente: “O criminoso foi capturado após informações de inteligência”;
B) nominalização com omissão do autor da ação: “Um homem acusado de tráfico de drogas e associação para o tráfico foi preso”; 
C) localização precisa da ocorrência: “Um homem acusado de tráfico de drogas e associação para o tráfico foi preso, neste sábado (13/11), por policiais civis da 110ª DP (Teresópolis) e militares;
D) estrutura pronominal de sentido ativo: “Contra ele foi cumprido um mandado de prisão”;
E) indeterminação do sujeito da ação: “Ele foi encaminhado para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça”.
· A voz passiva garante que o foco seja o paciente, o mais importante na informação:
· O agente (polícia), que praticou a ação de prender o criminoso, não é mencionado pois não é relevante
Aumento da objetividade: voz passiva, suprimindo-se o agente e dando ênfase apenas a ação informada;
Diminuição da objetividade: uso de sujeito indeterminado em contextos informativos diminui sua objetividade, indicando elementos textuais não retomáveis pelo leitor.
Q: No interior dos bondes do Rio de Janeiro estava presente um pequeno cartaz que dizia:
Veja, ilustre passageiro,
O belo tipo faceiro
Que o senhor tem a seu lado.
Mas, no entanto, acredite
Quase morreu de bronquite
Salvou-o o Runcreosotado
Esse pequeno texto se enquadra, pelos seus versos, entre os textos de tipo
A) argumentativo, narrativo, poético e publicitário. 
B) descritivo, narrativo, publicitário e poético.
C) narrativo, publicitário, poético e informativo.
D) publicitário, descritivo, normativo e narrativo. 
E) poético, didático, descritivo e argumentativo.
1. É descrito, pois descreve como o cara ao lado do passageiro se curou (como descrever uma fotografia);
2. É narrativo, pois possui a presença de um narrador que conta o que ocorreu com o rapaz ao lado do passeiro (observe, ilustre passageiro, o senhor a seu lado);
3. É publicitário, pois diz o remédio que o salvou da bronquite, com intenção de vendê-lo (o Runcreosotado, remédio antigo que ajudava na tosse, febre e bronquite);
4. É poético, pois é composto por versos e estrofes.
Q: “Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da Lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.”
Esse é o início do romance Dom Casmurro; é correto afirmar, sobre esse texto, que se trata de texto
A) narrativo com sequências descritivas e argumentativas. 
B) narrativo com sequências descritivas. 
C) descritivo, com sequências narrativas e argumentativas.
D) narrativo com sequências expositivas. 
E) descritivo com sequências descritivas e expositivas.
Q: Um texto descritivo, inserido numa narrativa, mostra a necessidade de caracterizar algo; no caso da descrição de uma pessoa, essa caracterização pode ser física, psíquica ou físico-psíquica. 
O segmento abaixo que mostra uma descrição físico-psíquica é:
A) Zeca era pequeno, tez baça e magríssimo. Nunca vi ninguém mais magro;
B) Zeca era magro mesmo e tinha uma vivacidade de rapaz com perfeita saúde;
C) Zeca, dono do pequeno restaurante, era amável, sem derrame;
D) A empregada do restaurante era uma velha mirrada, muito bem arrumadinha, mangas compridas e cabelos em bandó;
E) A conta do restaurante era sempre entregue dobrada, sobre uma pequena bandeja de aço inoxidável.
Q: “Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada.” (Lygia Fagundes Telles)
A afirmação correta sobre esse segmento de texto é:
A) trata-se de texto puramente descritivo; NARRATIVO
B) mostra segmentos de texto dissertativo; NARRATIVO
C) apresenta estruturação paralelística;
D) traz elementos de pensamento mágico;
E) estrutura-se em linguagem lógica e figurada.
Paralelismo: sequência de expressões com uma estrutura paralela, ou seja, simétrica. encadeamento harmonioso e lógico entre as diferentes partes da oração e do texto. correspondência e semelhança entre duas palavras, ideias, termos, que possam ser comparadas entre si.
Paralelismo sintático: quando há simetria entre as estruturas sintáticas presentes numa frase. 
1. Sem paralelismo sintático:
· Li toda a informação presente no folheto e do site.
2. Com paralelismo sintático:
· Li toda a informação presente no folheto e no site.
Paralelismo semântico: quando há simetria entre as ideias presentes numa frase.
1. Sem paralelismo semântico:
· Sou fã de Bossa Nova, de MPB e de saltos altos. 
2. Com paralelismo semântico:
· Sou fã de Bossa Nova, de MPB e de Rock. 
Paralelismo morfológico quando há um uso harmonioso de palavras da mesma classe gramatical.
1. Sem paralelismo morfológico:
· Proibido animais e fumar.
2. Com paralelismo morfológico:
· Proibido animais. Proibido fumar.
· Proibido entrar com animais e fumar.
Paralelismo rítmico: quando há um ritmo constate e harmonioso de palavras da mesma classe gramatical.
Sem paralelismo rítmico:· Vi um gato na janela, um cachorro no banco, um pássaro no telhado e uma flor.
Com paralelismo rítmico:
· Vi um gato na janela, um cachorro no banco, um pássaro no telhado e uma flor no jardim
Q: “Compre a marca X. É eficiente e mais barata!”
Esse texto representa, respectivamente, o seguinte modo de organização discursiva e a finalidade do tipo textual:
A) dissertativo / convencer;
B) dissertativo / relacionar-se; 
C) dissertativo / prever;
D) narrativo / ensinar;
E) descritivo / caracterizar.
Q: Uma lista telefônica deve ser enquadrada entre os textos: INFORMÁTIVOS
Q: Texto 1
“Estamos na cena do crime. À frente de quem mira o levante, fica a praia, banhada pela baía de Guanabara. Atrás, indevassável e infinita, a floresta. À direita um pequeno manguezal, acompanhando o braço mais largo do rio que desce das serras altas da Tijuca para ali desembocar. Do outro lado, o outeiro do Leripe, onde existiu a aldeia indígena de Uruçumirim, por trás do qual corre o segundo braço do rio, formando a foz em delta. No centro, uma grande construção inabitada – a Casa de Pedra, única obra humana no enquadramento deserto da paisagem.”
Quanto ao modo de organização discursiva, o segmento do texto 1 é quase que exclusivamente descritivo; a descrição é feita:
A) do todo para as partes; 
B) das partes para o todo; 
C) de cima para baixo;
D)de longe para perto;
E) de perto para longe.
Próx: mais questões de tipologia

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