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Questões de Direito Administrativo
1) (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE TRIB. ESTADUAIS/2022)
José, Prefeito do Município Alfa, em maio de 2022, de forma 
dolosa, concedeu benefício fiscal sem a observância das 
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie. 
Agindo dessa forma, em tese, José, de acordo com a atual 
redação da Lei de Improbidade Administrativa,
(A) não praticou ato de improbidade, diante da ausência de 
expressa previsão legal, desde a edição originária da Lei de 
Improbidade. 
(B) não praticou ato de improbidade, diante da revogação da 
norma que definia a conduta narrada como ato típico de 
improbidade. 
(C) praticou ato de improbidade, entre cujas sanções está a 
suspensão dos direitos políticos por até 12 (doze) anos. 
(D) praticou ato de improbidade, entre cujas sanções está a 
proibição de contratar com o poder público, pelo prazo não 
superior a 4 (quatro) anos. 
(E) praticou ato de improbidade, entre cujas sanções está a 
proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais, direta 
ou indiretamente, por prazo não superior a 14 (catorze) anos. 
Governador do Estado Alfa nomeou João, que conta com 76 
anos, para exercer cargo exclusivamente em comissão de Diretor 
em certo departamento da Secretaria Estadual de Fazenda.
Resposta: C
2) (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE TRIB. ESTADUAIS/2022)
Um mês após a nomeação, a Controladoria Geral do Estado 
recebeu representação solicitando a imediata nulidade do ato, 
haja vista que João possui idade superior àquela da aposentadoria 
compulsória prevista na Constituição da República. 
No caso em tela, de acordo com a jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal sobre a matéria, a representação
(A) não merece prosperar, pois a idade para aposentadoria 
compulsória ou exoneração de ocupantes de cargos em 
comissão é de 80 anos. 
(B) não merece prosperar, pois servidores ocupantes de cargo 
exclusivamente em comissão não se submetem à regra da 
Questões de Direito Administrativo
aposentadoria compulsória. 
(C) merece prosperar, pois a Constituição da República prevê 
aposentadoria compulsória aos 70 anos para todos os 
servidores. 
(D) merece prosperar, pois a Constituição da República prevê 
aposentadoria compulsória aos 75 anos, na forma da lei 
complementar, aplicável a cargos em comissão. 
(E) merece prosperar, pois a Constituição da República prevê 
aposentadoria compulsória aos 75 anos para os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal e 70 anos para os demais 
servidores, aplicável a cargos em comissão. 
Resposta: B
3) (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE TRIB. ESTADUAIS/2022)
Em matéria de serviços públicos, de acordo com a Jurisprudência 
do Supremo Tribunal Federal, caso o poder público queira 
delegar sua execução para o delegado, é correto afirmar que o 
implemento de transporte público coletivo
(A) pressupõe prévia licitação, salvo situações excepcionais, 
devidamente comprovadas. 
(B) pressupõe prévia licitação, sempre na modalidade diálogo 
competitivo ou leilão. 
(C) não pressupõe prévia licitação, exceto quando se tratar de 
permissão. 
(D) não pressupõe prévia licitação, exceto quando se tratar de 
contrato com prazo superior a 10 (dez) anos. 
(E) pressupõe prévia e imprescindível licitação, apenas quando 
se tratar de contrato com prazo superior a 15 (quinze) anos. 
Resposta: A
4) (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE TRIB. ESTADUAIS/2022)
A empresa pública estadual Alfa, com patrimônio próprio e 
Questões de Direito Administrativo
autonomia administrativa, exerce exclusivamente atividade 
econômica sem monopólio e com finalidade de lucro. A referida 
estatal foi condenada com sentença transitada em julgado a 
pagar o valor de quatrocentos mil reais ao cidadão João. Iniciada 
a fase de cumprimento de sentença, a empresa pública Alfa 
apresentou ao juízo requerimento de adoção do regime de 
precatório. 
Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, 
o pleito da estatal 
(A) merece prosperar, pois se aplica o regime de precatório, que 
é prerrogativa exclusiva e inerente a todos os entes da 
Administração Direta e Indireta. 
(B) merece prosperar, pois se aplica o regime de precatório, que 
é prerrogativa exclusiva e inerente a todos os entes que 
ostentam personalidade jurídica de direito público, como é o 
caso da estatal Alfa. 
(C) não merece prosperar, pois não se aplica o regime de 
precatório, que é prerrogativa exclusiva dos entes da 
Administração Direta e Indireta com personalidade jurídica de 
direito público. 
(D) não merece prosperar, pois não se aplica o regime de 
precatório, que é prerrogativa exclusiva dos entes da 
Administração Direta, que possuem personalidade jurídica de 
direito público. 
(E) não merece prosperar, pois não se aplica o regime de 
precatório, pois se trata de estatal exploradora de atividade 
econômica sem monopólio e com finalidade de lucro, sendo 
certo que a estatal ostenta personalidade jurídica de direito 
privado.
Resposta: E
5) (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE TRIB. ESTADUAIS/2022)
Em matéria de controle da Administração Pública, extrai-se do 
texto constitucional que o controle externo, a cargo do Poder 
Legislativo, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas, ao 
qual compete 
Questões de Direito Administrativo
(A) apreciar as contas prestadas semestralmente pelo chefe do 
Poder Executivo, mediante parecer prévio, que vincula o 
julgamento dessas contas pelo Poder Legislativo. 
(B) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as 
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se 
verificada ilegalidade, e, descumprida a ordem, condenar o 
gestor omisso à suspensão dos direitos políticos por até 
8 (oito) anos e ressarcimento pelos danos causados ao erário. 
(C) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa 
ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que 
estabelecerá, entre outras cominações, suspensão dos 
direitos políticos por até 5 (cinco) anos e ressarcimento pelos 
danos causados ao erário. 
(D) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis 
por dinheiros, bens e valores públicos da administração 
direta, mas não da administração indireta, e as contas 
daqueles que derem causa à perda, ao extravio ou a outra 
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. 
(E) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de 
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração 
direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para 
cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, 
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório. 
Resposta: E
6) (CONSULPLAN/MP-MG/ANALISTA MIN.PÚBLICO/2023)
Sobre as reformas administrativas e a redefinição do papel 
do Estado, analise as afirmativas a seguir. 
I. O movimento de reforma administrativa que se configurou 
no Brasil no pós 1930 se opunha, fundamentalmente, à 
nomeação de servidores públicos por critérios meritocráticos, 
em que pese esta representar um avanço na criação de 
um moderno e racional serviço público. 
II. A expansão do aparelho de Estado brasileiro correspondeu
ao desenvolvimento da administração indireta: autarquias; 
Questões de Direito Administrativo
fundações; sociedades de economia mista e 
empresas públicas. Isso se deu, sobretudo, a partir das 
décadas de 1930 e 1940. Esse processo ganhou impulso 
com a reforma administrativa de 1967, que, no âmbito 
do Decreto-Lei nº 200 de 1967, distinguiu as funções de 
direção das de execução, ficando as primeiras a cargo da 
administração direta e as segundas, da indireta. 
III. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado de 
1995 identificou, no Decreto -Lei n º 200 de 1967, o início 
da “administração gerencial” e um “marco na tentativa de 
superação da rigidez burocrática”. Essa trajetória teria sido 
freada com a Constituição Federal de 1988, que teria contribuído
para o engessamento, a burocratização e o encarecimento da 
máquina pública, sendo necessário,portanto, emendá-la. 
Nesse sentido, foi aprovada a Emenda Constitucional nº 19/1998 . 
Está correto o que se afirma em
A) I, II e III. 
B) III, apenas. 
C) I e II, apenas. 
D) II e III, apenas.
Resposta: D
7) (CONSULPLAN/MP-MG/ANALISTA MIN.PÚBLICO/2023)
Quando se trata da ideia de controle da administração pública é 
comum tipificá-la a partir da diferença entre controle externo e 
controle interno. Esta tipificação parte de uma diferenciação das 
formas de controle sobre a administração pública, em que o 
controle externo seja efetuado por uma entidade externa à 
administração, que exerce atividades de vigilância, correção e 
orientação. De outro lado, o controle interno refere-se às
práticas que a própria organização adota em relação a seus atos, 
sendo entendidas como o conjunto de ações, métodos, procedimentos
e rotinas que visam preservar a integridade de seu 
patrimônio e a examinar a compatibilidade entre ações e princípios
pactuados. 
(República, democracia e desenvolvimento: contribuições ao Estado 
brasileiro contemporâneo – Ipea. Adaptado.) 
Questões de Direito Administrativo
Tendo o excerto finalidade motivacional, considere a importância
de se compreender as políticas públicas no Estado brasileiro
contemporâneo e assinale a afirmativa INCORRETA. 
A) Como um conceito formal, o controle da administração 
pública pode ser definido a partir dos preceitos administrativos,
como o controle exercido pelo Estado sobre o 
governo e seus órgãos burocráticos. 
B) A diferenciação das formas de controle da administração 
pública em externo e interno surgiu no contexto de desenvolvimento
das modernas burocracias, de acordo com preceitos organizacionais
da administração pública racional, pautada mais pelos procedimentos
que propriamente por concepções políticas. 
C) Uma forma de se enxergar o controle da administração 
pública contemporânea se dá pela necessidade urgente 
da valoriza ção e da busca pela maximização do sistema 
de incentivos para obtenção de renda pela manipulação 
do ambiente social ou político no qual as atividades econômicas
ocorrem, em vez de agregar valor aos produtos. 
D) A tipificação do controle externo e interno parte do fato 
de que a burocracia deve ser controlada com o intuito de 
evitar a ilegalidade da ação praticada pelos agentes públicos.
O problema da ilegalidade constitui-se na fundamental questão
do controle, com o intuito de evitar a arbitrariedade dos
agentes públicos, tendo em vista os princípios da soberania
do interesse público sobre o interesse privado e da
indisponibilidade do interesse público. 
Resposta: C
8) (CONSULPLAN/MP-MG/ANALISTA MIN.PÚBLICO/2023)
No que tange aos atos e poderes administrativos, analise 
as afirmativas a seguir. 
I. Atos ablatórios ou ablativos são aqueles que restringem 
direitos do administrado, tal qual ocorre na cassação de 
uma licença. 
II. A administração pode anular seus próprios atos, quando 
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não 
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
Questões de Direito Administrativo
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial. 
III. O instrumento disponibilizado à administração pública 
para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos
traduz a essência de seu poder de polícia. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Uma assertiva está correta. 
B) Duas assertivas estão corretas. 
C) Três assertivas estão corretas. 
D) Todas as assertivas estão corretas.
Resposta: B
9) (CONSULPLAN/MP-MG/ANALISTA MIN.PÚBLICO/2023)
Salete, analista do Ministério Público, foi encarregada de 
analisar a condução de determinado processo administrativo
conforme a Lei Estadual nº 14.184/2002. Segundo os ditames
de tal diploma legal, é correto afirmar que Salete 
deverá observar as seguintes regras, EXCETO:
A) É vedada a recusa imotivada de requerimento ou documento,
e é dever do servidor orientar o interessado paraa correção de falha. 
B) Quando o interessado declarar que fato ou dado estão registrados
em documento existente em repartição da própria administração,
deve esta, de ofício, diligenciar para a obtenção do documento
ou de sua cópia. 
C) Se um p arecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido
no prazo fixado, o processo terá prosseguimento e será decidido
com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilização de quem se
omitiu no atendimento. 
D) Só será exigido reconhecimento de firma por imposição legal 
ou em caso de dúvida sobre a autenticidade do documento 
e a autenticação de cópia de documento pode ser feita por 
funcionário do órgão em que tramitar o processo. 
Questões de Direito Administrativo
Resposta: C
10) (CONSULPLAN/MP-MG/ANALISTA MIN.PÚBLICO/2023)
A respeito da matéria afeta aos contratos administrativos, 
com base na Lei Federal nº 14.133/2021, analise as afirmativas
a seguir. 
I. O instrumento de contrato nem sempre é obrigatório, havendo
hipóteses em que a administração poderá substituí-lo por outro
instrumento hábil, como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço. 
II. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a administração,
salvo o de pequenas compras ou o de prestação de serviços de pronto
pagamento, assim entendidos aqueles de valor não superior a dez mil reais. 
III. O contratado terá direito à extinção do contrato, dentre 
outras hipóteses, no caso de atraso superior a dois meses, 
contado da emissão da nota fiscal, dos pagamentos , ou de 
parcelas de pagamentos devidos pela administração por despesas
de obras, serviços ou fornecimentos. 
Está correto o que se afirma em
A) I, II e III. 
B) I, apenas. 
C) I e II, apenas. 
D) II e III, apenas.
Resposta: A
11) (CONSULPLAN/MP-MG/ANALISTA MIN.PÚBLICO/2023)
Analise as afirmativas a seguir; marque V para as verdadeiras
e F para as falsas. 
( ) A contratação de pessoal efetivo pela administração
pública, sem a observância das normas referentes à indispensabilidade
da prévia aprovação em concurso público, culmina na nulidade do ato de admissão. 
( ) A publicação na rede mundial de computadores do nome 
do servidor público com seu respectivo salário não encontra apoio
quer na legislação infraconstitucional, quer na constitucional,
ofendendo o direito de privacidade. 
( ) É possível, à administração pública, inclusive em estágio
Questões de Direito Administrativo
probatório, estabelecer critérios alternativos para o regular
exercício dos deveres funcionais inerentes a cargos públicos em
face de servidores que invocam escusa de consciência por motivos
de crença religiosa. 
A sequência está correta em
A) V, V, F. 
B) F, V, V. 
C) V, F, V. 
D) F, F, F. 
Resposta: A
12) (AVANÇA-SP/PREF.AMERICANA-SP/ASSISTENTE JURÍDICO/2022)
De acordo com a Lei Federal n.º 8.429/92, assinale a alternativa
que trate corretamente de atos de Improbidade Administrativa que
atentam contra os princípios da Administração Pública: 
A) Configura-se necessariamente em improbidade a nomeação ou indicação
política de servidores públicos comissionados por parte dos detentores
de mandatos eletivos; 
B) Deixar de dar publicidade aos atos oficiais, por negligência no
exercício das funções, exceto se em razão de sua imprescindibilidade
para a segurança da sociedade e do Estado ou de outras hipóteses 
instituídas em lei; 
C) Atribuir à lei ou a ato normativo interpretação dissonante da
predominante nos Tribunais Superiores do Poder Judiciário;
D) Propiciar a terceiro conhecimento sobre fato ou circunstância de
que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em
segredo, por negligência ou imprudência no exercício de suas 
funções, propiciando beneficiamento por informação privilegiada ou
colocando em risco a segurança da sociedade e do Estado; 
E) Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da administração pública a nomeação de cônjuge, companheiro
ou parenteem linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício
de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União,
Questões de Direito Administrativo
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste
mediante designações recíprocas. 
Resposta: E
13) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
João, Auditor Fiscal da Receita Estadual, acaba de assumir a 
chefia de determinado departamento da Secretaria de Estado da 
Fazenda de Minas Gerais. 
João vem desenhando um planejamento estratégico visando à 
maior eficiência de seu setor, com escopo de concentrar seus 
esforços nas matérias de maior relevância institucional, inclusive 
com eventual delegação ou avocação de competência 
administrativa para determinados atos. 
Nesse contexto, de acordo com a Lei nº 14.184/2002 do Estado 
de Minas Gerais, que dispõe sobre o processo administrativo no 
âmbito da Administração Pública Estadual, João deverá observar que 
(A) será r enunciável a competência, quando a autoridade a que 
lhe foi atribuída decidir delegá-la. 
(B) as decisões adotadas por delegação ou avocação não 
poderão mencionar explicitamente esta qualidade. 
(C) o ato de delegação ou avocação indicará o prazo para seu 
exercício e não pode ser revogado antes do término do prazo, 
salvo caso fortuito ou força maior. 
(D) será permitida, em caráter excepcional e por motivos 
devidamente justificados, a avocação temporária de 
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferi or. 
(E) os atos de avocação e delegação especificarão as matérias e 
poderes transferidos, mas não poderão conter ressalva 
quanto ao exercício da atribuição avocada ou delegada. 
Resposta: D
Questões de Direito Administrativo
14) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
O Estado Alfa editou lei dispondo que os deputados estaduais 
deverão receber 75% do subsídio dos deputados federais. 
Consoante jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a citada 
legislação é 
(A) constitucional, pois a Constituição da República estabelece 
que o subsídio dos detentores de mandato eletivo e dos 
demais agentes não poderão exceder o subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. 
(B) inconstitucional, pois a Constituição da Re pública estabelece 
que é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer 
espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de 
pessoal do serviço público. 
(C) constitucional, pois a Constituição da República estabelece 
que os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do 
Poder Judiciário estadual não poderão ser superiores aos 
pagos pelos mesmos poderes em nível federal. 
(D) constitucional, pois a Constituição da República estabelece 
que o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e 
empregos públicos são irredutíveis e devem ser fixados por 
lei específica. 
(E) inconstitucional, pois a Constituição da República estabelece 
que a remuneração dos servidores públicos somente poderá 
ser fixada por lei complementar, assegurada revisão geral 
quinquenal, sempre na mesma data e sem distinção de 
índices. 
Resposta: B
15) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, 
observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à 
segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada 
como ultrassecreta, secreta ou reservada. 
Neste contexto, consoante dispõe a Lei nº 12.527/2011, para a 
classificação da informação em determinado grau de sigilo, 
deverá ser observado o interesse público da informação e 
utilizado o critério 
Questões de Direito Administrativo
(A) mais restritivo possível, em prestígio à supremacia do 
interesse público, considerado o prazo máximo de restrição 
de acesso ou o evento que defina seu termo final. 
(B) mais restritivo possível, em prestígio à supremacia do 
interesse público, considerada a gravidade do risco ou dano à 
segurança da sociedade e do Estado. 
(C) menos restritivo possível, considerados a gravidade do risco 
ou dano à segurança da sociedade e do Estado e o prazo 
máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu 
termo final. 
(D) mais restritivo possível e, transcorrido o prazo de 
classificação ou consumado o evento que defina o seu termo 
final, a informação tornar-se-á de acesso público, desde que 
expressamente autorizada pelo Chefe do Poder Executivo. 
(E) menos restritivo possível e, transcorrido o prazo de 
classificação ou consumado o evento que defina o seu termo 
final, a informação tornar-se-á de acesso público, desde que 
expressamente autorizada pela autoridade que decretou o 
sigilo. 
Resposta: C
16) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
Em tema de sujeitos ativos do ato de improbidade administrativa, 
de acordo com a atual redação da Lei nº 8.429/92, assinale a 
afirmativa correta. 
(A) As disposições da Lei de Improbidade Administrativa são 
aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo 
agente público, induza ou concorra culposa ou dolosamente 
para a prática do ato de improbidade. 
(B) Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de 
pessoa jurídica de direito privado não respondem, em 
qualquer hipótese, pelo ato de improbidade que venha a ser 
imputado à pessoa jurídica. 
(C) Os agentes públicos que podem cometer ato de improbidade 
são o agente político, o servidor público e todo aquele que 
exerce, necessariamente de forma permanente e com 
remuneração, mandato, cargo, emprego ou função pública. 
Questões de Direito Administrativo
(D) As sanções da Lei de Improbidade Administrativa não se 
aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade 
administrativa seja também sancionado como ato lesivo à 
Administração Pública de que trata a Lei nº 12.846/2013 – Lei 
Anticorrupção. 
(E) O particular, pessoa física ou jurídica, que celebra com a 
Administração Pública convênio, contrato de repasse, 
contrato de gestão, termo de parceria, termo de cooperação 
ou ajuste administrativo equivalente, no que se refere a 
recursos de origem pública, não se sujeita às sanções 
previstas na Lei de Improbidade Administrativa. 
Resposta: D
17) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
O Decreto nº 9.830/2019, que regulamenta dispositivos do 
Decreto -Lei nº 4.657/1942 - Lei de Introdução às normas do 
Direito brasileiro, dispôs, entre outros temas, sobre a 
possibilidade de modulação dos efeitos de uma decisão 
administrativa. 
De acordo com o referido diploma normativo, o gestor público 
decisor, em tese, consideradas as consequências jurídicas e 
administrativas da decisão para a Administração Pública e para o 
administrado, na declaração de invalidade de determinado ato 
administrativo 
(A) poderá restringir os efeitos da declaração ou decidir que sua 
eficácia se iniciará em momento posteriormente definido. 
(B) poderá ampliar os efeitos da declaração para atos 
administrativos similares, mas não poderá decidir que sua 
eficácia se iniciará em momento posteriormente definido. 
(C) não poderá restringir os efeitos da declaração, mas poderá 
decidir que sua eficácia se iniciará em momento 
posteriormente definido. 
(D) não poderá restringir os efeitos da declaração, nem poderá 
decidir que sua eficácia se iniciará em momento 
posteriormente definido, pois a modulação de efeito se aplica 
somente a decisões judiciais no bojo de processos de controle 
concentrado de constitucionalidade. 
Questões de Direito Administrativo
(E) não poderá restringir os efeitos da declaração, nem poderá 
decidir que s ua eficácia se iniciará em momento 
posteriormente definido, pois a modulação de efeito se aplica 
somente a decisões judiciais, em quaisquer processos. 
Resposta: A
18) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
José , Auditor Fiscal da Receita doEstado Beta , aceitou propina 
para deixar de constituir, mediante lançamento, determinado 
crédito tributário. Diante de tal fato, José está respondendo a 
processo administrativo disciplinar e sendo investigado por crime 
em inquérito policial. 
Sabe -se que o estatuto d os servidores públicos civis do Estado 
Beta dispõe que os prazos de prescrição previstos na lei penal se 
aplicam às infrações disciplinares capituladas também como crime. 
Sobre o caso em tela, de acordo com a jurisprudência do Superior 
Tribunal de Justiça, assinale a afirmativa correta. 
(A) Não deve ser aplicado, na esfera disciplinar, o prazo 
prescricional previsto na legislação penal, porque ainda não 
houve oferecimento de denúncia criminal. 
(B) Deve ser aplicado, na esfera disciplinar, o prazo prescricional 
previsto na legislação penal, apenas porque já houve 
instauração de inquérito policial. 
(C) Não deve ser aplicado, na esfera disciplinar, o prazo 
prescricional previsto na legislação penal, porque ainda não 
foi proferida sentença criminal em primeiro grau de 
jurisdição. 
(D) Não deve ser aplicado, na esfera disciplinar, o prazo 
prescricional previsto na legislação penal, porque ainda não 
foi proferida sentença criminal transitada em julgado. 
(E) Deve ser aplicado, na esfera disciplinar, o prazo prescricional 
previsto na legislação penal, independentemente de qualquer 
outra exigência. 
Questões de Direito Administrativo
Resposta: E
19) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
Em tema de tratamento de dados pessoais pelo poder público, de 
acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD, os 
dados deverão ser mantidos em formato interoperável e 
estruturado para o uso compartilhado, com vistas a diversas 
finalidades. 
Consoante dispõe o texto do citado diploma legal, assinale a 
opção que não apresenta uma dessas finalidades. 
(A) Execução de políticas públicas. 
(B) Alimentação de sistemas gerais de informática. 
(C) Prestação de serviços públicos. 
(D) Descentralização da atividade pública. 
(E) Disseminação e acesso das informações pelo público em geral. 
Resposta: B
20) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
Carla, servidora pública da autarquia Ômega, regularmente, com 
base na legislação de regência, interpôs recurso administrativo 
contra decisão proferida pelo presidente da autarquia, 
devidamente dirigido ao Secretário de Estado com pertinência 
temática com as atividades desenvolvidas pela autarquia. 
No caso em tela, de acordo com a doutrina de Direito 
Administrativo, Carla interpôs um recurso 
(A) de reconsideração, dirigido à autoridade hierarquicamente 
superior de outra pessoa jurídica. 
(B) hierárquico próprio, em razão do controle vertical interno, 
decorrente do poder hierárquico. 
(C) hierárquico próprio, em razão da tutela administrativa, não 
havendo que se falar em exercício de poder hierárquico. 
(D) hierárquico impróprio, em razão do controle vertical externo, 
decorrente do poder hierárquico. 
(E) hierárquico impróprio, em razão do controle finalístico, não 
havendo que se falar em exercício de poder hierárquico. 
Questões de Direito Administrativo
Resposta: E
21) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
Ronaldo, servidor público civil do Estado de Minas Gerais, no 
exercício da função, recusou submeter-se à inspeção médica, 
quando necessária. 
Instaurado regular processo administrativo di sciplinar, de acordo 
com o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Minas 
Gerais (Lei nº 869/1952), Ronaldo está sujeito à sanção disciplinar de 
(A) repreensão. 
(B) multa. 
(C) suspensão. 
(D) demissão ordinária. 
(E) demissão a bem do serviço público. 
Resposta: C
22) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
Marília, servidora pública civil do Estado de Minas Gerais, em 
virtude de remoção determinada pela Administração Pública, 
passou a ter exercício em nova sede, no interior do Estado. 
Consoante dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado 
de Minas Gerais (Lei nº 869/1952), a Marília será concedida 
(A) diária, por período de até quinze dias, em valor não superior 
a um mês de vencimento. 
(B) ajuda de custo, que não poderá ser inferior à importância 
correspondente a um mês de vencimento e nem superior a 
três. 
(C) ajuda de custo, que não poderá ser paga adiantadamente no 
local do serviço de que foi desligada. 
(D) abono de família, caso comprove que foi obrigada a deslocar 
seu cônjuge do trabalho. 
(E) abono de família, caso comprove que foi obrigada a deslocar 
seus filhos menores da escola. 
Questões de Direito Administrativo
Resposta: B
23) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
De acordo com o Código de Ética Pública do Estado de Minas 
Gerais (Decreto nº 46.644/2014), ao agente público é vedada a 
aceitação de presente, doação ou vantagem de qualquer espécie , 
de pessoa, empresa ou entidade que tenha ou que possa ter 
interesse em (i) quaisquer atos de mero expediente de 
responsabilidade do agente público, (ii) decisão de jurisdição do 
órgão ou entidade de vínculo funcional do agente público; e (iii) 
informações institucionais de caráter sigiloso a que o agente 
público tenha acesso. Essa vedação 
(A) independe do valor monetário. 
(B) ocorre apenas se o valor for maior que um salário -mínimo. 
(C) depende da autorização da chefia imediata. 
(D) depende da autorização da chefia mediata. 
(E) depende da autorização da Controladoria -Geral do Estado. 
Resposta: A
24) (FGV/SEFAZ-MG/AUDITOR FISCAL REC.EST./2023)
Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Direta 
e Indireta do Poder Executivo Estadual de Minas Gerais haverá 
uma Comissão de Ética com a finalidade de difundir as normas do 
Código de Ética e atuar na prevenção e na apuração de falta ética 
no âmbito da respectiva instituição. 
As opções a seguir, com base no Código de Ética Pública do 
Estado de Minas Gerais (Decreto nº 46.644/2014), apresentam 
atividades que competem à citada Comissão de Ética, à exceção 
de uma. Assinale-a. 
(A) Orientar e aconselhar o agente público sobre ética 
profissional no respectivo órgão ou entidade. 
(B) Adotar formas de divulgação das normas éticas e de 
prevenção de falta ética. 
(C) Alertar agentes públicos quanto à conduta no ambiente de 
trabalho, especialmente no tratamento com as pessoas e 
Questões de Direito Administrativo
com o patrimônio público. 
(D) Decidir pela instauração e conduzir processo ético, 
observadas as normas estabelecidas no citado decreto e em 
deliberações do CONSET. 
(E) Aplicar sanções disciplinares de advertência, censura, 
suspensão e demissão, mediante prévio processo 
administrativo disciplinar, assegurados o contraditório e a 
ampla defesa. 
Resposta: E
25) (VUNESP/PC-RR/AGENTE POLÍCIA CIVIL/2022)
A ideia de que a Administração deve atuar de forma plena
e transparente, e que tem principal finalidade o conhecimento
público acerca das atividades praticadas no exercício
da função administrativa, retrata o princípio da
(A) Legalidade.
(B) Moralidade.
(C) Impessoalidade.
(D) Eficiência.
(E) Publicidade.
Resposta: C
26) (VUNESP/PC-RR/AGENTE POLÍCIA CIVIL/2022)
Quando um agente público prática um ato administrativo
fora dos limites legalmente postos, e que esse ato seja
utilizado sem a observância da busca do interesse público,
tal atitude
(A) se baseia no poder de polícia administrativa.
(B) se baseia no poder disciplinar.
(C) configura o abuso de poder.
(D) configura o desvio de impessoalidade.
Questões de Direito Administrativo
(E) decorre do poder hierárquico.
Resposta: A
27) (VUNESP/PC-RR/AGENTE POLÍCIA CIVIL/2022)
Quando um ato administrativo visa disciplinar o funcionamento
da Administração, e a conduta funcional de seus
agentes no desempenho de suas atribuições, configura
uma espécie de ato
(A) normativo.
(B) ordinatório.
(C) negocial.
(D) enunciativo.
(E) punitivo.
Resposta: C
28) (VUNESP/PC-RR/AGENTE POLÍCIA CIVIL/2022)
O Município é competente para fixar o horário de funcionamento
de estabelecimentocomercial, que decorre do
seu poder
(A) disciplinar.
(B) hierárquico.
(C) vinculado.
(D) de polícia.
(E) regulamentar.
Resposta: A
Questões de Direito Administrativo
29) (VUNESP/PC-RR/AGENTE POLÍCIA CIVIL/2022)
Segundo a Lei Complementar no 53/2001, o retorno à
atividade do servidor aposentado no interesse da administração,
desde que estável quando na atividade e que
haja cargo vago, dentre outras exigências estabelecidas
na referida Lei, configura a
(A) readaptação.
(B) reversão.
(C) reintegração.
(D) recondução.
(E) disponibilidade.
Resposta: B
30) (VUNESP/PC-RR/AGENTE POLÍCIA CIVIL/2022)
Nos termos do que dispõe a Lei Orgânica da Polícia Civil
do Estado de Roraima, assinale a alternativa correta.
(A) É assegurado ao policial civil aposentado e nomeado
para cargo de provimento em comissão optar pelo
vencimento e vantagens de seu cargo efetivo, acrescidos
de 50% (cinquenta por cento) incidentes sobre
a remuneração do cargo comissionado.
(B) A função policial é considerada perigosa e de natureza
eminentemente social, para todos os efeitos
legais.
(C) É proibido ao policial civil exercer outra função remunerada,
mesmo que haja compatibilidade de horário
ou possa vir de encontro aos interesses da administração,
sem exceções.
(D) O policial civil poderá se afastar do exercício do cargo,
unicamente com prejuízo de seus vencimentos para
concorrer a cargo público ou exercer mandato eletivo
na diretoria executiva de sua entidade de classe.
(E) O policial civil, em atividade ou não, tem direito à
identificação funcional equivalente à identidade civil
e livre porte de arma.
Questões de Direito Administrativo
Resposta: D
31) (VUNESP/PC-RR/AUXILIAR DE PERITO/2022)
No que concerne ao regime jurídico administrativo, é
correto afirmar que são características do regime estatutário:
(A) unicidade de regime e não possui natureza contratual.
(B) pluralidade normativa e existência de contrato administrativo
de caráter funcional.
(C) unicidade de regime e pluralidade de quadro funcional.
(D) pluralidade normativa e não possui natureza contratual.
(E) unidade normativa e natureza extracontratual especial.
Resposta: B
32) (VUNESP/PC-RR/AUXILIAR DE PERITO/2022)
Deste princípio decorre o deferimento de prerrogativas
para o Poder Público ou para as entidades que integram a
Administração Pública a fim de que exerçam suas funções.
É correto afirmar que o enunciado se refere ao princípio da:
(A) Autotutela.
(B) Indisponibilidade do Interesse Público.
(C) Presunção de Legitimidade.
(D) Segurança Jurídica.
(E) Supremacia do Interesse Público.
Resposta: E
33) (VUNESP/PC-RR/AUXILIAR DE PERITO/2022)
Com relação ao ato administrativo, é correto afirmar que
(A) é uma manifestação de vontade, submissa ao regime
jurídico administrativo, pelo Estado ou por quem lhe
Questões de Direito Administrativo
faça as vezes e ordenada para a produção de efeitos
jurídicos.
(B) em razão da supremacia do interesse público, não
se submete ao regime jurídico administrativo, sendo
ordenado para a produção de efeitos jurídicos.
(C) é assim considerado somente aquele editado pelo
Poder Executivo, que não se submete ao regime jurídico
administrativo e que tem por finalidade adquirir,
resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.
(D) corresponde ao gênero, sendo que dele decorre
como espécie o ato jurídico, e tem por finalidade
adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir
direitos.
(E) é assim considerado o acontecimento ou ocorrência
natural que produz efeitos jurídicos, que não se submete
ao regime jurídico administrativo e que tem por
finalidade adquirir, resguardar, transferir, modificar
ou extinguir direitos.
Resposta: D
34) (VUNESP/PC-RR/AUXILIAR DE PERITO/2022)
É o que detém a Administração para a sua organização
estrutural, o que escalona seus órgãos e reparte suas
funções, definindo, na forma da lei, os limites de competência
de cada um. É correto afirmar que o enunciado se
refere ao poder
(A) da imperatividade.
(B) disciplinar.
(C) de polícia.
(D) hierárquico.
(E) discricionário.
Resposta: C
Questões de Direito Administrativo
35) (VUNESP/PC-RR/AUXILIAR DE PERITO/2022)
No que concerne ao poder disciplinar é correto afirmar
que:
(A) não se confunde com o exercício do jus puniendi de
que é titular o Estado.
(B) permite e alicerça o sancionamento da conduta de
particulares.
(C) não corresponde ao dever de punição administrativa
ante o cometimento de faltas funcionais.
(D) decorre do poder de polícia, estando alicerçado na
oportunidade e conveniência da Administração.
(E) não é considerado uma decorrência do poder hierárquico.
Resposta: E
36) (VUNESP/PC-RR/AUXILIAR DE PERITO/2022)
É correto afirmar, no que concerne ao poder de polícia:
(A) poderá ser exercido por toda Administração Pública,
desde que visando a proteção do particular em detrimento
do interesse coletivo, entretanto, sempre alicerçado
nos seguintes atributos: discricionariedade,
autoexecutoriedade e coercibilidade.
(B) trata-se de um poder discricionário, que decorre dos
princípios da proporcionalidade e da razoabilidade,
sendo que, atualmente, é exclusivo das Instituições
policiais (Ex.: polícias federal, civil e militar).
(C) mesmo se tratando de um poder que decorre da
supremacia do interesse público, não possui como
atributo a autoexecutoriedade, apenas a discricionariedade
e, eventualmente, a coercibilidade.
(D) decorre do poder disciplinar, tratando-se de uma discricionariedade
do Estado, alicerçada na supremacia
do interesse público, que é exercido, com exclusividade
pelas polícias federal e civil.
(E) decorre da supremacia do interesse público em relação
ao interesse do particular, resultando limites ao
exercício de liberdade e propriedade deferidas aos
Questões de Direito Administrativo
particulares.
Resposta: C
37) (VUNESP/PC-RR/AUXILIAR DE PERITO/2022)
Com relação ao abuso do poder, é correto afirmar que
(A) está alicerçado na violação do poder disciplinar,
especialmente no que concerne à oportunidade e
conveniência.
(B) o silêncio administrativo jamais será considerado
uma espécie de abuso de poder.
(C) o desvio de finalidade pode ser considerado uma
espécie de abuso de poder.
(D) o abuso de poder se manifesta apenas pelo excesso
de poder, quando a Administração pratica algum ato
ilegal.
(E) está alicerçado na violação do poder hierárquico,
especialmente no que concerne à oportunidade e
conveniência.
Resposta: A
38) (VUNESP/PC-RR/AUXILIAR DE PERITO/2022)
É correto afirmar que atualmente a regra estabelecida no
Brasil considera a responsabilidade civil do Estado como
(A) subjetiva, bastando a ocorrência do dano causado
pela administração, também conhecida como teoria
da culpa administrativa.
(B) objetiva, bastando a ocorrência do dano causado
pela administração, também conhecida como teoria
do risco administrativo.
(C) subjetiva, alicerçada na teoria da responsabilidade
sem culpa, também conhecida como teoria do risco
Questões de Direito Administrativo
integral.
(D) objetiva, alicerçada na teoria da responsabilidade
com culpa, também conhecida como teoria do risco
integral.
(E) objetiva, bastando a ocorrência do dano causado
pela administração, também conhecida como teoria
da culpa administrativa.
Resposta: B
39) (VUNESP/CÂMARA SJC-SP/TEC.LEGISLATIVO/2022)
Suponha que um agente público está sendo processado
pela prática de ato de improbidade administrativa, sob
a acusação de que foi responsável pela realização de
contratação pública que não seguiu o rito legal. Na peça
acusatória consta a informação de que, embora houvesse
divergência interpretativa de lei, baseada na jurisprudência,
sobre a possibilidade de realização da contratação
sem prévia licitação, o órgão acusador entendeu
que o procedimento era necessário e que, portanto, a
conduta do infrator ofende o princípio da moralidade
administrativa. Tendo por base a situação hipotética e o
disposto na Lei no 8.429/92, é correto afirmar que
(A) a conduta em questão admite a responsabilização
por ato de improbidade, caso o agente tenha agido
com doloou culpa.
(B) caso fique evidenciada a lesão ao patrimônio público,
o mero exercício da função pública autoriza a
responsabilização por ato de improbidade administrativa.
(C) a conduta do agente não configura improbidade,
pois a divergência interpretativa afasta a responsabilização
do agente.
(D) o agente público não estará sujeito à Lei de Improbidade
Administrativa caso seja vinculado ao Poder
Judiciário.
(E) a demonstração da voluntariedade do agente é suficiente
para a comprovação da existência do dolo, não
sendo necessária a demonstração da intenção de
Questões de Direito Administrativo
praticar o fim ilícito.
Resposta: C
40) (VUNESP/CÂMARA SJC-SP/TEC.LEGISLATIVO/2022)
Na hipótese de prática de ato de improbidade administrativa
que causa lesão ao erário, o agente público estará
sujeito à aplicação de pena de suspensão dos direitos
políticos por até
(A) 4 (quatro) anos.
(B) 6 (seis) anos.
(C) 8 (oito) anos.
(D) 12 (doze) anos.
(E) 14 (quatorze) anos.
Resposta: D
41) (VUNESP/CÂMARA SJC-SP/TEC.LEGISLATIVO/2022)
A Câmara Municipal recebeu projeto de lei do poder executivo
que tem por finalidade criar uma entidade que será
responsável por fiscalizar os serviços públicos concedidos
do Município. A proposição estipula que essa pessoa
jurídica será criada por lei, dotada de personalidade jurídica
de direito público e se submeterá a um regime jurídico
especial, pois o termo do mandato de seus dirigentes
não coincidirão com os do Chefe do Poder Executivo,
bem como que a entidade gozará de autonomia funcional,
decisória, administrativa e financeira. Caso um Vereador
consulte um Técnico Legislativo para saber de que tipo de
entidade integrante da administração indireta a proposta
está se referindo, é correto afirmar que se trata de uma
(A) agência reguladora.
(B) fundação pública.
Questões de Direito Administrativo
(C) empresa pública.
(D) agência executiva.
(E) sociedade de economia mista.
Resposta: A
42) (VUNESP/CÂMARA SJC-SP/TEC.LEGISLATIVO/2022)
Acerca dos atributos dos atos administrativos, assinale a
alternativa correta.
(A) A presunção de veracidade se aplica aos atos privados
da Administração Pública.
(B) A imperatividade constitui na prerrogativa de a
Administração
Pública executar, diretamente, os
seus atos, independentemente da manifestação do
Poder Judiciário.
(C) A presunção de veracidade não implica na inversão
do ônus da prova, pois o cidadão tem o direito de exigir
sempre que a autoridade pública comprove que
está agindo de acordo com o princípio da legalidade.
(D) Prevalece na doutrina o entendimento de que a
autoexecutoriedade prescinde prévia autorização
legislativa ou a caracterização de situação emergencial.
(E) A autoexecutoriedade autoriza a Administração a,
em determinados casos, utilizar de forma moderada
a força para viabilizar a execução do interesse
público.
Resposta: E
43) (VUNESP/CÂMARA SJC-SP/TEC.LEGISLATIVO/2022)
O Diretor Administrativo da Câmara Municipal emitiu ato
administrativo vinculado que possui vício de forma. A autoridade
administrativa entende que o interesse público
Questões de Direito Administrativo
será melhor atendido caso o ato seja preservado. Com
base na situação hipotética e na teoria do ato administrativo,
é correto afirmar que
(A) por se tratar de vício sanável, será cabível a convalidação,
que produzirá efeitos retroativos.
(B) em função do princípio da legalidade, qualquer ato
administrativo viciado deve ser anulado.
(C) o ato deverá ser revogado.
(D) será possível a convalidação, ainda que haja prejuízo
a terceiro, sempre que essa conduta se mostrar adequada
a atender o interesse público.
(E) o ato administrativo deve ser anulado, pois o vício de
forma não é passível de convalidação.
Resposta: A
44) (VUNESP/CÂMARA SJC-SP/TEC.LEGISLATIVO/2022)
A respeito dos princípios do Direito Administrativo,
assinale a alternativa correta.
(A) O princípio da moralidade administrativa impede
a prática do nepotismo na Administração Pública,
estendendo-se a vedação a nomeações de cargos
políticos.
(B) É compatível com o princípio da legalidade a ação
administrativa que, embora não esteja estritamente
autorizada por lei, tem por base os princípios constitucionais
e visa assegurar os direitos fundamentais
do cidadão.
(C) O princípio da eficiência exige que a correção da
ação administrativa seja analisada exclusivamente
sob o prisma econômico.
(D) O princípio da impessoalidade não impede a realização
de propagandas que tenham por objetivo promover
a imagem do gestor público.
(E) Em função do princípio da publicidade, todos os atos
administrativos devem ter o seu conteúdo veiculado
no Diário Oficial do respectivo ente federativo.
Questões de Direito Administrativo
Resposta: B
45) (VUNESP/PREF.PRES.PRUDENTE-SP/FISCAL COMÉRCIO/2022)
A respeito do poder de polícia, é correto afirmar que
(A) ele tem por destinatários unicamente os administrados
que possuem vínculo especial, seja legal ou
negocial,
com a Administração Pública.
(B) o exercício do poder de polícia compreende quatro
fases diferentes, ordem, consentimento, fiscalização
e sanção.
(C) a atividade fiscalizatória depende de prévia provocação
por parte de qualquer interessado.
(D) atualmente não mais se admite a polícia de costumes,
já que deixou de ser um âmbito de incidência
do poder de polícia.
(E) o poder de polícia fundamenta-se exclusivamente na
supremacia do interesse público sobre o interesse
privado.
Resposta: B
46) (VUNESP/PREF.PRES.PRUDENTE-SP/FISCAL COMÉRCIO/2022)
Assinale a alternativa que contempla os requisitos dos
atos administrativos.
(A) Agente público competente ou relativamente competente,
finalidade, atendimento do interesse público e
motivação.
(B) Sujeito, competência improrrogável, mas renunciável,
finalidade, atendimento ao princípio da solenidade
das formas e da supremacia do interesse público.
(C) Agente público competente, atendimento ao princípio
da liberdade e da simetria das formas, motivação,
objeto e finalidade.
(D) Sujeito, competência, que é prorrogável, mas irrenunciável,
móvel, objeto, motivação e finalidade.
Questões de Direito Administrativo
(E) Agente competente, forma, finalidade, motivo e objeto.
Resposta: E
47) (VUNESP/PREF.PRES.PRUDENTE-SP/FISCAL COMÉRCIO/2022)
Ordem de serviço e apostilamento são respectivamente
exemplos de atos administrativos
(A) ordinatório e enunciativo.
(B) negocial e ordinatório.
(C) ordinatório e normativo.
(D) negocial e enunciativo.
(E) normativo e ordinatório.
Resposta: A
48) (VUNESP/PREF.PRES.PRUDENTE-SP/FISCAL COMÉRCIO/2022)
Considere que Marília é servidora pública efetiva há quatros
anos, mas há trinta dias foi declarada a desnecessidade
do seu cargo. Com base na situação hipotética e no
disposto na Constituição Federal, é correto afirmar que
(A) como faz menos de 05 (cinco) anos que Marília é
servidora pública efetiva, ela deverá ser demitida.
(B) Marília ficará em disponibilidade, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.
(C) Marília ficará em disponibilidade e receberá remuneração
proporcional ao tempo de contribuição.
(D) considerando que o aproveitamento em cargo ofenderia
o princípio do concurso público, Marília deverá
passar para a inatividade, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição.
(E) o ato que declarar a disponibilidade de Marília deverá,
também, estabelecer concomitantemente a correlação
Questões de Direito Administrativo
com cargo equivalente para efeito de estipulação
dos vencimentos e demais vantagens enquanto
estiver afastada de suas atribuições.
Resposta: B
49) (VUNESP/PREF.PRES.PRUDENTE-SP/FISCAL COMÉRCIO/2022)
Considere que José é agente público e, na data de hoje,
praticou ato doloso considerado como de nepotismo.
Com base na situação hipotética e no disposto na Lei de
Improbidade Administrativa – LIA, é correto afirmar que
(A) apesar de José ter contrariado o princípio da moralidade,
não praticou ato de improbidade administrativa,
pois nepotismo não foi previsto na LIA e não mais
admite interpretaçãoextensiva da lei de improbidade.
(B) não se configurará improbidade, pois foi uma mera
nomeação por parte do agente público, sendo
necessária
a demonstração de prejuízo para o erário.
(C) em tal hipótese somente haverá improbidade administrativa
quando for comprovado na conduta funcional
de José o fim de obter proveito ou benefício
indevido para si ou para outra pessoa ou entidade.
(D) José será condenado à perda da função pública,
suspensão dos direitos políticos por até 14 (catorze)
anos e pagamento de multa civil equivalente ao valor
do acréscimo patrimonial.
(E) a multa pode ser aumentada até o triplo, se o juiz
considerar que, em virtude da situação econômica
do réu, o valor calculado é ineficaz para reprovação
e prevenção do ato de improbidade.
Resposta: C
Questões de Direito Administrativo
50) (FGV/TRIB.JUSTIÇA AMAPÁ-AP/JUIZ SUBSTITUTO/2022)
João, então prefeito do Município Alfa, em janeiro de 2012, de
forma culposa, permitiu a aquisição de bem por preço superior
ao de mercado, na medida em que firmou contrato
administrativo com a sociedade empresária Beta para compra de
veículos para a frota oficial do Município com sobrepreço de
R$ 100.000,00. O Ministério Público recebeu representação
noticiando a ilegalidade em junho de 2013, instaurou inquérito
civil e somente concluiu a investigação em setembro de 2021,
confirmando que houve, de fato, superfaturamento no valor
indicado. João exerceu mandato eletivo como chefe do Executivo
municipal até 31/12/2012, haja vista que não foi reeleito.
No caso em tela, com base na jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, em setembro de 2021, a pretensão ministerial
de ressarcimento ao erário em face de João:
(A) ainda não estava prescrita, pois o prazo começa a contar a
partir do término do mandato eletivo;
(B) ainda não estava prescrita, pois o ressarcimento ao erário é
imprescritível, em qualquer hipótese;
(C) já estava prescrita, pois se aplica o prazo de três anos
contados a partir do término do mandato eletivo do agente
público;
(D) já estava prescrita, pois não se trata de ato de improbidade
administrativa doloso, que ensejaria a imprescritibilidade do
ressarcimento ao erário;
(E) ainda não estava prescrita, pois o ressarcimento ao erário é
imprescritível, desde que o ato ilícito também configure ato
de improbidade, culposo ou doloso.
Resposta: D
51) (FGV/TRIB.JUSTIÇA AMAPÁ-AP/JUIZ SUBSTITUTO/2022)
O Estado Alfa celebrou com uma organização da sociedade civil
(OSC) uma espécie de parceria, mediante transferência voluntária
de recursos para consecução de plano de trabalho proposto pelo
poder público estadual, em regime de mútua cooperação, para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco
propostas pela Administração Pública, consistentes na promoção
Questões de Direito Administrativo
e divulgação do “Programa à Vítima e Testemunha Ameaçadas no
Estado Alfa”, garantindo, na forma da lei, às vítimas e às
testemunhas, alimentação, saúde, moradia, educação e lazer, de
maneira a promover a reinserção social dos sujeitos em proteção
em um novo território fora do local de risco.
De acordo com a Lei nº 13.019/2014, no caso em tela, o
instrumento adequado utilizado foi o:
(A) contrato de gestão, e o serviço firmado foi delegado à OSC,
contratada mediante licitação;
(B) termo de colaboração, e a OSC foi selecionada por meio de
chamamento público;
(C) termo de parceria, e a OSC foi selecionada mediante
inexigibilidade de licitação;
(D) termo de fomento, e a OSC foi selecionada mediante
contratação direta;
(E) acordo de cooperação, e deve haver prestação de contas
sobre os recursos financeiros transferidos ao Tribunal de
Contas.
Resposta: B
52) (FGV/TRIB.JUSTIÇA AMAPÁ-AP/JUIZ SUBSTITUTO/2022)
O Estado Gama, por meio de emenda constitucional, acresceu à
sua Constituição Estadual norma instituindo o teto remuneratório
dos servidores públicos estaduais limitado ao valor do subsídio
mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
De acordo com a Constituição da República de 1988 e a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a mencionada
norma é:
(A) inconstitucional, pois a Constituição da República de 1988
dispõe que é facultado aos Estados fixar, em seu âmbito,
mediante emenda às respectivas Constituições estaduais, o
teto remuneratório dos servidores públicos estaduais do
Judiciário, adotando, como limite único, o valor do subsídio
mensal dos desembargadores dos respectivos Tribunais de
Justiça, limitado a 95% do subsídio mensal dos ministros do
Supremo Tribunal Federal;
Questões de Direito Administrativo
(B) inconstitucional, pois a Constituição da República de 1988
dispõe que é facultado aos Estados fixar, em seu âmbito,
mediante emenda às respectivas Constituições estaduais, o
teto remuneratório dos servidores públicos estaduais, exceto
no que se refere aos subsídios dos deputados estaduais,
adotando, como limite único, o valor do subsídio mensal dos
desembargadores dos respectivos Tribunais de Justiça,
limitado a 90,25% do subsídio mensal dos ministros do
Supremo Tribunal Federal;
(C) inconstitucional, pois a Constituição da República de 1988
dispõe que é obrigatório aos Estados fixar, em seu âmbito,
mediante emenda às respectivas Constituições estaduais, o
teto remuneratório dos servidores públicos estaduais, exceto
no que se refere aos subsídios dos magistrados, adotando,
como limite único, o valor do subsídio mensal dos
desembargadores dos respectivos Tribunais de Justiça,
limitado a 90,25% do subsídio mensal do governador do
Estado;
(D) constitucional, pois reproduziu o texto da Constituição da
República de 1988 que estabelece como limite para o teto da
remuneração dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, o subsídio mensal, em espécie, dos ministros do
Supremo Tribunal Federal;
(E) constitucional, pois reproduziu o texto da Constituição da
República de 1988 que estabelece como limite para o teto da
remuneração dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta, autárquica e fundacional,
dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o subsídio
mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal
Federal.
Resposta: B
53) (FGV/TRIB.JUSTIÇA AMAPÁ-AP/JUIZ SUBSTITUTO/2022)
A sociedade empresária Alfa exercia a venda de produtos
alimentícios em uma mercearia, com licença municipal específica
Questões de Direito Administrativo
para tal atividade. No entanto, os proprietários do comércio
também desenvolviam comercialização de fogos de artifício, de
forma absolutamente clandestina, pois sem a autorização do
poder público. Durante as inspeções ordinárias, o poder público
nunca encontrou indícios de venda de fogos de artifício,
tampouco o fato foi alguma vez noticiado à municipalidade. Certo
dia, grande explosão e incêndio ocorreram no comércio,
causados pelos fogos de artifício, que atingiram a casa de João,
morador vizinho à mercearia, que sofreu danos morais e
materiais. João ajuizou ação indenizatória em face do Município,
alegando que incide sua responsabilidade objetiva por omissão.
No caso em tela, valendo-se da jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, o magistrado deve julgar:
(A) procedente o pedido, pois se aplica a teoria do risco
administrativo, de maneira que não é necessária a
demonstração do dolo ou culpa do Município, sendo devida a
indenização;
(B) procedente o pedido, pois, diante da omissão específica do
Município, aplica-se a teoria do dano in re ipsa, devendo o
poder público arcar com a indenização, desde que exista nexo
causal entre o incêndio e os danos sofridos por João;
(C) procedente o pedido, diante da falha da Administração
Municipal na fiscalização de atividade de risco, qual seja, o
estabelecimento destinado a comércio de fogos de artifício,
incidindo a responsabilidade civil objetiva;
(D) improcedente o pedido, pois, apesar de ser desnecessária a
demonstração de violação de umdever jurídico específico de
agir do Município, a responsabilidade civil originária é da
sociedade empresária Alfa, de maneira que o Município
responde de forma subsidiária, caso a responsável direta pelo
dano seja insolvente;
(E) improcedente o pedido, pois, para que ficasse caracterizada a
responsabilidade civil do Município, seria necessária a
violação de um dever jurídico específico de agir, seja pela
concessão de licença para funcionamento sem as cautelas
legais, seja pelo conhecimento do poder público de eventuais
irregularidades praticadas pelo particular, o que não é o caso.
Resposta: E
Questões de Direito Administrativo
54) (FGV/TRIB.JUSTIÇA AMAPÁ-AP/JUIZ SUBSTITUTO/2022)
O Município Beta, após revisão de seu plano diretor com a oitiva
da sociedade civil, por meio de diversas audiências públicas,
concluiu que necessitava de áreas para a execução de programas
e projetos habitacionais de interesse social. Dessa forma, foi
editada lei municipal, baseada no citado plano diretor,
delimitando as áreas em que incidirá direito de preempção, com
prazo de vigência de quatro anos. O direito de preempção
conferiu ao poder público municipal preferência para aquisição
de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares,
naquela área especificada. Por entender que a citada lei
municipal é inconstitucional por violar seu direito de
propriedade, João alienou a Maria seu imóvel urbano incluído na
área prevista na lei, sem oportunizar ao município o direito de
preferência. O Município Beta ajuizou ação pleiteando a
invalidação do negócio jurídico celebrado entre João e Maria,
requerendo que lhe sejam assegurados os direitos previstos no
Estatuto da Cidade.
No caso em tela, o magistrado deve observar que a Lei nº
10.257/2001 dispõe que a alienação do imóvel de João a Maria é:
(A) válida e eficaz, haja vista que a lei municipal é materialmente
inconstitucional por violar o direito de propriedade de João,
na medida em que não especificou os proprietários de
imóveis que serão desapropriados;
(B) válida e eficaz, haja vista que a lei municipal é formalmente
inconstitucional por violar o direito de propriedade de João,
visto que é competência legislativa dos Estados editar normas
dispondo sobre esse tipo de limitação administrativa;
(C) nula de pleno direito, e o Município poderá adquirir o imóvel
pelo seu valor venal previsto na base de cálculo do IPTU ou
pelo valor da transação, se este for inferior àquele, pois o
direito de preempção é uma espécie de limitação
administrativa;
(D) válida e ineficaz, haja vista que o Município deverá
comprovar, durante a fase de instrução probatória, a
utilidade pública, a necessidade pública ou o interesse social
para exercer seu direito de preferência, por meio da
desapropriação;
(E) nula de pleno direito, e o Município poderá adquirir o imóvel
pelo seu valor venal, a ser definido por perícia de avaliação
judicial, assegurados o contraditório e a ampla defesa, pois o
direito de preempção é uma espécie de desapropriação
especial urbana.
Questões de Direito Administrativo
Resposta: C
55) (FGV/TRIB.JUSTIÇA AMAPÁ-AP/JUIZ SUBSTITUTO/2022)
O Estado Alfa realizou o chamado, pela nova Lei de Licitação (Lei
nº 14.133/2021), procedimento de credenciamento, na medida
em que realizou um processo administrativo de chamamento
público, convocando interessados em prestar determinados
serviços para que, preenchidos os requisitos necessários, se
credenciassem no órgão para executar o objeto quando
convocados.
Cumpridas todas as formalidades legais, na presente hipótese, de
acordo com o citado diploma legal, em se tratando de caso de
objeto que deva ser contratado por meio de credenciamento, a
licitação é:
(A) inexigível, por expressa previsão legal;
(B) dispensável, por expressa previsão legal;
(C) obrigatória, na modalidade diálogo competitivo;
(D) obrigatória, na modalidade pregão;
(E) obrigatória, na modalidade leilão.
Resposta: A
56) (FGV/TRIB.JUSTIÇA AMAPÁ-AP/JUIZ SUBSTITUTO/2022)
Maria foi aprovada em concurso público para o cargo efetivo de
analista processual do Estado Delta e classificada em quinto
lugar. O edital do concurso ofereceu apenas quatro vagas, não
obstante houvesse dez cargos efetivos vagos. O resultado final do
concurso foi regularmente homologado e, durante o seu prazo de
validade, que não foi prorrogado e acaba na próxima semana, o
Estado Delta convocou e nomeou os quatro primeiros
classificados. Maria logrou obter informações e documentos que
comprovam, de forma cabal, que o Estado Delta recentemente
nomeou, sem prévio concurso público, para cargo em comissão,
três pessoas para exercerem exatamente as mesmas funções
afetas ao cargo de analista processual, de necessidade
permanente para o Estado, sendo que, para desempenho da
mesma função, há ainda servidores temporários com
Questões de Direito Administrativo
prorrogações sucessivas de seus contratos de trabalho. Assim,
Maria impetrou mandado de segurança, pleiteando sua
convocação, nomeação e posse.
Consoante a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a
ordem deve ser:
(A) denegada, pois apenas convertem a mera expectativa de
direito em direito subjetivo à nomeação os candidatos
aprovados dentro do número de vagas oferecidas no edital
do concurso público;
(B) denegada, pois apenas possuem direito subjetivo à nomeação
os candidatos aprovados dentro do número de vagas e os que
forem preteridos pela administração pública por burla à
ordem de classificação;
(C) denegada, pois apenas possuem direito subjetivo à nomeação
os candidatos aprovados dentro do número de vagas e
aqueles que forem preteridos na ordem de classificação, bem
como se houver abertura de novo concurso para o mesmo
cargo, durante o prazo de validade do certame anterior;
(D) concedida, pois Maria passou a ter direito subjetivo à
nomeação, na medida em que surgiram novas vagas durante
o prazo de validade do certame, o que gera automaticamente
o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das
vagas previstas no edital do concurso anterior;
(E) concedida, pois Maria passou a ter direito subjetivo à
nomeação, na medida em que foi preterida de forma
arbitrária e imotivada por parte da administração pública, em
comportamento expresso que revela a inequívoca
necessidade de sua nomeação.
Resposta: E
57) (FGV/TRIB.JUSTIÇA AMAPÁ-AP/JUIZ SUBSTITUTO/2022)
A sociedade de economia mista Beta do Município X recebeu
formalmente, por meio de lei específica, delegação do poder de
polícia do Município para prestar serviço de policiamento do
trânsito na cidade, inclusive para aplicar multa aos infratores.
Sabe-se que a entidade Beta é uma empresa estatal municipal de
capital majoritariamente público, que presta exclusivamente
Questões de Direito Administrativo
serviço público de atuação própria do poder público e em regime
não concorrencial. Por entender que o Município X não poderia
delegar o poder de polícia a pessoa jurídica de direito privado, o
Ministério Público ajuizou ação civil pública pleiteando a
declaração de nulidade da delegação e das multas aplicadas,
assim como a assunção imediata do serviço pelo Município.
No caso em tela, de acordo com a atual jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal em tema de repercussão geral, a
pretensão ministerial:
(A) não deve ser acolhida, pois é constitucional a delegação do
poder de polícia na forma realizada, inclusive no que
concerne à sanção de polícia;
(B) não deve ser acolhida, pois é constitucional a delegação do
poder de polícia a qualquer pessoa jurídica de direito privado,
desde que cumprido o único requisito que é a prévia
autorização legal;
(C) deve ser acolhida, pois é inconstitucional a delegação do
poder de polícia, em qualquer das fases de seu ciclo, a pessoa
jurídica de direito privado integrante da administração
indireta;
(D) deve ser acolhida parcialmente, pois é inconstitucional a
delegação do poder de polícia, nas fases de seu ciclo de
ordem de polícia e de sanção de polícia, a pessoa jurídica de
direito privado integrante da administração indireta;
(E) deveser acolhida parcialmente, pois, apesar de ser
constitucional a delegação do poder de polícia para o serviço
público de fiscalização de trânsito, é inconstitucional tal
delegação no que concerne à aplicação de multa, que deve
ser feita por pessoa jurídica de direito público.
Resposta: A
58) (FGV/TRIB.JUSTIÇA AMAPÁ-AP/JUIZ SUBSTITUTO/2022)
João é proprietário de imóvel rural que engloba grande área na
cidade Alfa, interior do Estado. O imóvel de João, sem seu
conhecimento, foi invadido por terceiras pessoas que passaram a
cultivar plantas psicotrópicas (maconha) de forma ilícita. O
Município Alfa ajuizou ação perante a Justiça Estadual visando à
Questões de Direito Administrativo
desapropriação confisco do imóvel de João.
No caso em tela, de acordo com o entendimento do Supremo
Tribunal Federal, a expropriação prevista no Art. 243 da
Constituição da República de 1988:
(A) pode ser afastada, desde que o proprietário João comprove
que não incorreu em dolo ou culpa grave, pois possui
responsabilidade subjetiva, vedada a inversão do ônus da
prova, mas o Juízo deve extinguir o processo sem resolução
do mérito pela ilegitimidade ativa do Município Alfa, pois a
ação deve ser proposta pela União, na Justiça Federal;
(B) pode ser afastada, desde que o proprietário João comprove
que não incorreu em dolo ou culpa grave, pois possui
responsabilidade subjetiva, vedada a inversão do ônus da
prova, mas o Juízo deve extinguir o processo sem resolução
do mérito pela ilegitimidade ativa do Município Alfa, pois a
ação deve ser proposta pelo Estado;
(C) não pode ser afastada, pois João possui responsabilidade
objetiva, vedada a inversão do ônus da prova, e o Judiciário
deve julgar procedente o pedido de desapropriação confisco,
de maneira que o imóvel de João seja destinado à reforma
agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer
indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções
previstas em lei;
(D) pode ser afastada, desde que o proprietário João comprove
que não incorreu em culpa, ainda que in vigilando ou in
eligendo, pois possui responsabilidade subjetiva, com
inversão do ônus da prova, mas o Juízo deve extinguir o
processo sem resolução do mérito pela ilegitimidade ativa do
Município Alfa, pois a ação deve ser proposta pela União, na
Justiça Federal;
(E) não pode ser afastada, pois João possui responsabilidade
objetiva, admitida a inversão do ônus da prova, e o Judiciário
deve julgar procedente o pedido de desapropriação confisco,
sendo que todo e qualquer bem de valor econômico
apreendido em decorrência do tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá a
fundo especial com destinação específica, na forma da lei.
Resposta: D
Questões de Direito Administrativo
59) (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2022)
Carla, servidora pública ocupante do cargo de Analista Legislativo
do Senado Federal, no exercício da função, praticou conduta que
causou danos materiais a Joana, usuária do serviço público. Joana
ajuizou ação indenizatória e, no curso do processo, restou
comprovado que a citada usuária do serviço agiu com culpa
concorrente para o resultado danoso.
No caso em tela, aplica-se a responsabilidade civil
(A) subjetiva, de maneira que é necessária a comprovação do
dolo ou culpa de Carla e, apesar de não haver exclusão da
responsabilidade do Senado Federal, haverá redução do valor
indenizatório em razão da culpa concorrente de Joana.
(B) subjetiva, de maneira que seria necessária a comprovação do
dolo ou culpa de Carla, mas o pleito indenizatório deve ser
julgado improcedente pela ruptura do nexo de causalidade,
em razão da culpa concorrente de Joana.
(C) objetiva, de maneira que é desnecessária a comprovação do
dolo ou culpa de Carla e, apesar de não haver exclusão da
responsabilidade da União, haverá redução do valor
indenizatório em razão da culpa concorrente de Joana.
(D) objetiva, de maneira que seria desnecessária a comprovação
do dolo ou culpa de Carla, mas o pleito indenizatório deve ser
julgado improcedente pela ruptura do nexo de causalidade,
em razão da culpa concorrente de Joana.
(E) objetiva, de maneira que seria desnecessária a comprovação
do dolo ou culpa de Carla, mas o pleito indenizatório deve ser
julgado improcedente pela ocorrência de caso fortuito ou
força maior, em razão da culpa concorrente de Joana.
Resposta: C
60) (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2022)
Em tema de controle externo da administração pública, a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pelo
Questões de Direito Administrativo
(A) Congresso Nacional, com o auxílio da Procuradoria-Geral da
República.
(B) Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da
União.
(C) Senado Federal, com o auxílio da Controladoria-Geral da
União.
(D) Senado Federal, com o auxílio do Ministério Público Federal.
(E) Tribunal de Contas da União, com o auxílio da Procuradoria
da Fazenda Nacional.
Resposta: B
61) (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2022)
Jorge praticou determinada infração de trânsito em rodovia
federal, de maneira que, como não havia urgência a recomendar
o imediato guincho do veículo, policiais rodoviários federais,
observadas as formalidades legais, apenas lavraram o correlato
auto de infração. Em seguida, a Administração Pública Federal
promoveu o regular processo administrativo para imposição de
multa em desfavor do administrado Jorge, inclusive com as
necessárias notificações da autuação e da aplicação da pena
decorrente da infração, atendidos o contraditório e a ampla
defesa.
Não obstante ter sido regularmente aplicada a citada multa,
Jorge não a pagou, razão pela qual o caso foi encaminhado ao
órgão responsável por promover sua cobrança, mediante
ajuizamento de execução judicial.
No caso em tela, a imposição da multa de trânsito a Jorge decorre
do atributo ato administrativo da
(A) exigibilidade, como meio indireto de coação ao administrado,
mas a necessidade de sua execução judicial afasta a presença
do atributo da autoexecutoridade.
(B) imperatividade, com necessidade de chancela do Poder
Judiciário para validade da sanção, mediante a presença do
atributo da autoexecutoridade.
(C) executoriedade, como meio indireto de coação ao
administrado, mas a necessidade de sua execução judicial
afasta a presença do atributo da imperatividade.
Questões de Direito Administrativo
(D) tipicidade, que decorre da supremacia do interesse público,
sem necessidade de prévia previsão legal, e a necessidade de
sua execução judicial decorre do atributo da exigibilidade.
(E) autoexecutoriedade, como meio indireto de coação ao
administrado e necessidade de sua execução judicial decorre
do atributo da coercibilidade.
Resposta: A
62) (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2022)
Em agosto de 2022, Cássio, servidor público ocupante do cargo
de Analista Legislativo do Senado Federal, no exercício da função,
de forma dolosa, facilitou a aquisição de determinados bens por
preço superior ao de mercado, causando lesão ao erário.
Consoante dispõe a atual redação da Lei nº 8.429/92, após o
devido processo legal no bojo de ação de improbidade
administrativa, Cássio está sujeito, entre outras, à sanção de
(A) perda da função pública, que atinge apenas o cargo de
Analista Legislativo do Senado Federal.
(B) pagamento de multa civil equivalente a até cem vezes o valor
da remuneração percebida pelo agente.
(C) suspensão dos direitos políticos até 8 (oito) anos, que
somente poderá ser executada após o trânsito em julgado da
sentença condenatória.
(D) pagamento de multa civil equivalente ao dobro do valor do
dano ao erário, podendo o magistrado aumentá-la até o
quádruplo, se o juiz considerar que, em virtude da situação
econômica do réu, o valor inicial é ineficaz para reprovação e
prevenção do ato de improbidade.
(E) perda da função pública, que atinge, em regra,o cargo de
Analista Legislativo do Senado Federal, podendo o
magistrado, contudo, e em caráter excepcional, estendê-la
aos demais vínculos, consideradas as circunstâncias do caso e
a gravidade da infração.
Questões de Direito Administrativo
Resposta: A
63) (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2022)
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN,
ente da administração indireta, foi criado pela União, por lei
específica, para exercer atividade típica de Estado de preservação
do patrimônio cultural do país.
Consoante ensina a doutrina de Direito Administrativo, a União
(A) exerce controle de legalidade sobre o IPHAN, mediante o
exercício do poder hierárquico.
(B) exerce controle finalístico sobre o IPHAN, mediante a
supervisão ministerial, que não constitui exercício do poder
hierárquico.
(C) detém controle formal sobre o IPHAN, mediante o exercício
do poder de estruturação interna de sua atividade decorrente
do poder regulamentar.
(D) não detém controle de legalidade sobre o IPHAN, mas exerce
o poder de estruturação externa de sua atividade em
decorrência do poder disciplinar.
(E) não detém controle material sobre o IPHAN, por sua
autonomia administrativa, mas possui o poder de
estruturação interna de sua atividade, mediante o exercício
do poder hierárquico.
Resposta: B
64) (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2022)
Antônio, servidor público ocupante do cargo de Analista
Legislativo do Senado Federal, cometeu falta disciplinar e, após
cumpridas as formalidades legais, lhe foi aplicada a sanção de
suspensão por 30 (trinta) dias.
No caso em tela, de acordo com a Lei nº 8.112/1990, a
penalidade de suspensão
(A) será convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por
cento) por dia de vencimento, diante da natureza e extensão
da sanção, ficando Antônio obrigado a permanecer em
Questões de Direito Administrativo
serviço.
(B) poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta
por cento) por dia de vencimento, se assim desejar Antônio,
que tem direito subjetivo à conversão.
(C) será convertida em multa, na base de 75% (setenta e cinco
por cento) por dia de vencimento, diante da natureza e
extensão da sanção, ficando Antônio obrigado a permanecer
em serviço.
(D) poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta
por cento) por dia de vencimento, quando houver
conveniência para o serviço, ficando Antônio obrigado a
permanecer em serviço.
(E) poderá ser convertida em multa, na base de 75% (setenta e
cinco por cento) por dia de vencimento, quando houver
conveniência para o serviço, desde que Antônio concorde
com a conversão.
Resposta: D
65) (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2022)
Em matéria de disposições gerais sobre restrições de acesso à
informação, o texto da Lei nº 12.527/2011 estabelece que
(A) o acesso à informação necessária à tutela judicial ou
administrativa de direitos fundamentais pode ser negado,
desde que fundamentado em parecer subscrito por três
servidores públicos de carreira.
(B) as informações ou documentos que versem sobre condutas
que impliquem violação dos direitos humanos praticada por
agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não
poderão ser objeto de restrição de acesso.
(C) a classificação da informação em determinado grau de sigilo
deve observar o interesse público da informação e utilizar o
critério mais restritivo possível, considerado o prazo máximo
de restrição de acesso de vinte anos.
(D) a informação em poder dos órgãos e das entidades públicas,
observado o seu teor e o grau de sua imprescindibilidade à
segurança da sociedade ou do Estado, é classificada como
ultrassecreta quando possuir prazo máximo de restrição de
Questões de Direito Administrativo
acesso à informação de trinta anos.
(E) o disposto na Lei de Acesso à Informação exclui as hipóteses
de segredo industrial decorrentes da exploração direta de
atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou
entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder
público, diante da necessidade de sua ampla publicidade e
transparência.
Resposta: B
66) (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2022)
Em junho de 2022, o Senado Federal iniciou processo
administrativo tendente a verificar a possibilidade de contratação
do serviço técnico especializado de natureza predominantemente
intelectual com empresa de notória especialização na área de
auditoria financeira. Após estudos sobre a economicidade da
contratação, concluiu-se que o valor estimado do contrato
administrativo a ser firmado é de seiscentos mil reais.
Auxiliando na instrução do mencionado processo administrativo,
Fernanda, servidora pública ocupante do cargo de Analista
Legislativo do Senado Federal, constatou que, conforme disposto
na Lei nº 14.133/2021, a contratação pretendida
(A) não pode ser feita sem prévia licitação, diante da natureza
dos serviços a serem contratados.
(B) não pode ser feita sem prévia licitação, na modalidade
pregão, diante do valor de mercado estimado.
(C) não pode ser feita sem prévia licitação, na modalidade
diálogo competitivo, diante da natureza do objeto contratual.
(D) pode ser feita sem prévia licitação, mediante dispensa de
licitação, observadas as formalidades legais.
(E) pode ser feita sem prévia licitação, mediante inexigibilidade
de licitação, observadas as formalidades legais.
Resposta: E
Questões de Direito Administrativo
67) (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2022)
No bojo de determinado processo administrativo que tramita no
Senado Federal, Joaquim, parte interessada no processo,
apresentou no Supremo Tribunal Federal (STF) reclamação
alegando violação de enunciado de súmula vinculante da
Suprema Corte.
Consoante dispõe a Lei nº 9.784/1999,
(A) não será conhecida a reclamação, porque a decisão
impugnada ocorreu no âmbito de processo administrativo e
não de processo judicial.
(B) será conhecida a reclamação, apenas se a decisão impugnada
tiver formado coisa julgada administrativa e envolver direito
coletivo ou individual indisponível.
(C) não será acolhida a reclamação, porque a legitimidade para
propô-la junto ao STF é ostentada apenas pelo Ministério
Público, partidos políticos e associações constituídas na
forma da lei.
(D) acolhida pelo STF a reclamação, dar-se-á ciência à autoridade
prolatora para imediata adequação das decisões
administrativas em casos semelhantes tomadas nos últimos
cinco anos, sob pena de responsabilização pessoal na esfera
administrativa.
(E) acolhida pelo STF a reclamação, dar-se-á ciência à autoridade
prolatora e ao órgão competente para o julgamento do
recurso, que deverão adequar as futuras decisões
administrativas em casos semelhantes, sob pena de
responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e
penal.
Resposta: E
68) (FCC/TRT-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2022)
Uelder é agente público designado para atuar na área de licitações e contratos,
e Dorival é terceiro que auxilia a condução da contratação na qualidade de
integrante de equipe de apoio. Considerando apenas as informações fornecidas e
em conformidade com a Lei no 14.133/2021 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos),
ressalvados os casos previstos em lei, é vedado
Questões de Direito Administrativo
(A) a Uelder e a Dorival admitirem, preverem, incluírem ou tolerarem, nos atos
que praticarem, situações que, dentre outras, comprometam, restrinjam ou frustrem
o caráter competitivo do processo licitatório, inclusive nos casos de participação de
sociedades cooperativas.
(B) apenas a Uelder estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal,
trabalhista, previdenciária ou qualquer outra entre empresas brasileiras e estrangeiras,
inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamento, exceto quando
envolvido financiamento de agência internacional.
(C) a Uelder e a Dorival estabelecerem tratamento diferenciado de natureza comercial,
legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra entre empresas brasileiras e
estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamento,
exceto quando envolvido

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