Prévia do material em texto
Profª Raquel de Oliveira Araújo Terapia associada à causa Raspagem e alisamento radicular Introdução ● Meta do tratamento periodontal inicial é restaurar a compatibilidade biológica das superfícies radiculares periodontalmente doentes e retardar o processo da doença. ● Criar ambiente no qual o hospedeiro pode mais efetivamente prevenir a recolonização microbiana patogênica. (Lindhe, 2008) Introdução ● Antibioticoterapia? ✓ Periodontite Generalizada Estágio III ou IV em pessoa sistemicamente saudável ou com diabetes não compensada/tabagista ✓ Padrão incisivo-molar em pessoas jovens Metronidazol 400 mg 3x/dia + Amoxicilina 500 mg 3x/dia ----- 14 dias ASSOCIADOS À TERAPIA MECÂNICA SEMPRE!! (Lindhe, 2008) Introdução ● Redução da carga bacteriana, remoção dos cálculos. ● Rugosidade da superfície do cálculo, por si só, não é indutora de inflamação, porém o efeito deletério do cálculo está relacionado à sua habilidade de promover uma superfície ideal para a colonização microbiana. (Lindhe, 2008) Introdução ● Fatores que podem influenciar a completa remoção do cálculo: 1. Extensão da doença; 2. Fatores anatômicos; 3. Habilidade do operador; 4. Instrumentos utilizados (Lindhe, 2008) Debridamento das superfícies radiculares ● Raspagem – remoção do biofilme bacteriano e dos depósitos de cálculo das superfícies dentárias. ● Localização: supra ou subgengival. ● Aplainamento/alisamento radicular – instrumentação na qual “cemento amolecido” é removido e a superfície da raiz se torna “dura” e “lisa”. (Lindhe, 2008) Debridamento das superfícies radiculares ● A remoção excessiva de substância radicular não é justificável. ● Raspagem x debridamento (Lindhe, 2008) Debridamento das superfícies radiculares ● Instrumentos manuais; ● Raspadores sônicos e ultrassônicos; ● Terapia ablativa a laser. (Lindhe, 2008) Instrumentos manuais ● Boa percepção tátil; ● Minimização do risco de contaminação por aerossol; ● Mais tempo de trabalho; ● Se executado em excesso: remoção excessiva de substância dental. ● Correta e frequente afiação dos instrumentos. (Lindhe, 2008) Instrumentos manuais ● Acesso às regiões de furca e à base de bolsas periodontais profundas: hastes estendidas, minilâminas. (Lindhe, 2008) Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Nome e numeração do instrumental Considerar: Peso, diâmetro e textura. Instrumentais mais leves geram menos estresse na musculatura; Instrumentais com diâmetro pequeno: difíceis de segurar e apreender; Instrumentais sem texturização do cabo dificultam a pega e aumentam a fadiga muscular; Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Considerar: Peso, diâmetro e textura. Instrumentais mais leves geram menos estresse na musculatura; Instrumentais com diâmetro pequeno: difíceis de segurar e apreender; Instrumentais sem texturização do cabo dificultam a pega e aumentam a fadiga muscular; Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Haste simples x complexa (curva, angulada) Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Secção transversal Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Secção transversal e ponta ativa Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Secção transversal e ponta ativa Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Angulação ótima entre borda cortante e superfície do dente é de 80º. Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Angulação ótima entre borda cortante e superfície do dente é de 80º. Angulação para inserção Angulação para raspagem Dente Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Angulação ótima entre borda cortante e superfície do dente é de 80º. Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) A haste terminal do instrumental foi feita para ficar paralela ao longo eixo do dente. Instrumentos manuais ● Materiais utilizados no laboratório: Cureta Gracey nº 1-2 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Cureta Gracey nº 7-8 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Cureta Gracey nº 11-12 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Cureta Gracey nº 13-14 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Cureta McCall nº 13-14 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Cureta McCall nº 17-18 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Lima de Hirschfeld 5 - 11 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Lima de Hirschfeld 3 - 7 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Instrumentos manuais ● Materiais utilizados no laboratório: Anteriores Posteriores Instrumentos manuais ● Materiais utilizados no laboratório: Mini-Five 11-12 Cureta Gracey 11-12 Instrumentos manuais ● Materiais utilizados no laboratório: Gracey 1-2; 7-8; 11-12; 13-14 McCall 13-14; 17-18 Instrumentos manuais ● Materiais utilizados no laboratório: Gracey 1-2; 7-8; 11-12; 13-14 As curetas Gracey possuem apenas 1 superfície de corte. Raspagem SUPRAGENGIVAL e SUBGENGIVAL. Instrumentos manuais ● Materiais utilizados no laboratório: Mc Call 13-14; 17-18 As curetas McCall possuem 2 superfícies de corte. Raspagem SUPRAGENGIVAL Também são chamadas de universais. Instrumentos manuais (Lindhe, 2008; Carranza, 2011) O apoio digital deve: oferecer fulcro estável; permitir angulação ótima da lâmina; possibilitar o uso do movimento punho-antebraço. O apoio digital deve ser feito o mais próximo possível do sítio a ser tratado. Instrumentos manuais ● Materiais utilizados no laboratório: Cureta Gracey nº 1-2 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Dentes anteriores Cureta Gracey nº 7-8 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Vestibular e lingual/palatina dentes posteriores Cureta Gracey nº 11-12 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Mesial dos dentes posteriores Cureta Gracey nº 13-14 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Distal dos dentes posteriores Cureta McCall nº 13-14 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Dentes anteriores Cureta McCall nº 17-18 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Dentes posteriores Lima de Hirschfeld 3 - 7 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Faces livres (V/L/P) Lima de Hirschfeld 5 - 11 (marcas Hu-Friedy ou Millenium) Interproximais (M/D) Instrumentos manuais (Lindhe, 2008) Três direções de raspagem possíveis: horizontal, oblíqua e vertical, respectivamente. Raspadores sônicos e ultrassônicos (Lindhe, 2008) Raspadores sônicos utilizam ar pressurizado para criar vibrações mecânicas na ponta do instrumento. Frequência de vibração: 2.000 a 6.000 Hz Raspadores sônicos e ultrassônicos (Lindhe, 2008) Raspadores ultrassônicos: convertem energia elétrica em mecânica na forma de vibração de alta frequência da ponta do instrumento. Frequência de vibração: 18.000 a 45.000 Hz Terapia ablativa a laser (Lindhe, 2008) Tecidos moles e duros Bactericida, desintoxicante Laser de dióxido de carbono, Er:YAG, Nd:YAG Impacto do debridamento mecânico sobre o biofilme subgengival ● Padrão-ouro para o tratamento periodontal; ● Exposição do cemento, esmalte e dentina a nova colonização: espécies que se desenvolvem no meio subgengival encontram meio menos hospitaleiro; (Lindhe, 2008) Impacto do debridamento mecânico sobre o biofilme subgengival ● Redução da concentração de produtos bacterianos e produtos do tecido doente, redução do fluxo do fluido crevicular gengival, pH do biofilme mais neutro encorajam o crescimento de espécies menos patogênicas. (Lindhe, 2008) Impacto do debridamento mecânico sobre o biofilme subgengival ● Diminuição da profundidade de bolsa, do edema e readaptação do epitélio juncional – favorecimento da colonização de espécies aeróbicas. (Lindhe, 2008) Impacto do debridamento mecânico sobre o biofilme subgengival ● O debridamento subgengival resulta na diminuição do número total de microrganismos, modifica composição do biofilme, aumento de espécies menos patogênicas. (Lindhe, 2008) Reavaliação ● A cicatrização está completa após 3 meses. ● Melhoras apresentadas na sondagem do nível de inserção não significam reinserção do tecido conjuntivo, mas sim uma readaptação do epitélio juncionalna base da bolsa periodontal. (Lindhe, 2008) Reavaliação ● A mudança na profundidade de bolsa é uma combinação da recessão da margem gengival devido à resolução da inflamação e à adaptação do epitélio juncional na base da bolsa. (Lindhe, 2008) Referência ● Lindhe J. Capítulo 37 – Terapia não-cirúrgica.Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral; Guanabara Koogan; 6ª ed.; Rio de Janeiro; 2008. ● Fermin A; Carranza Jr. Plano de tratamento. In: Newman MG, Takei HH, Klokkevold PR, Carranza FA. Carranza Periodontia Clínica. 11a ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2011. Seção II – Instrumentação periodontal. Obrigada! raquelaraujoufrj@gmail.com Slide 1: Terapia associada à causa Raspagem e alisamento radicular Slide 2: Introdução Slide 3: Introdução Slide 4: Introdução Slide 5: Introdução Slide 6: Debridamento das superfícies radiculares Slide 7: Debridamento das superfícies radiculares Slide 8: Debridamento das superfícies radiculares Slide 9: Instrumentos manuais Slide 10: Instrumentos manuais Slide 11: Instrumentos manuais Slide 12: Instrumentos manuais Slide 13: Instrumentos manuais Slide 14: Instrumentos manuais Slide 15: Instrumentos manuais Slide 16: Instrumentos manuais Slide 17: Instrumentos manuais Slide 18: Instrumentos manuais Slide 19: Instrumentos manuais Slide 20: Instrumentos manuais Slide 21: Instrumentos manuais Slide 22: Instrumentos manuais Slide 23: Instrumentos manuais Slide 24: Instrumentos manuais Slide 25: Instrumentos manuais Slide 26: Instrumentos manuais Slide 27: Instrumentos manuais Slide 28: Instrumentos manuais Slide 29: Instrumentos manuais Slide 30: Instrumentos manuais Slide 31: Instrumentos manuais Slide 32: Instrumentos manuais Slide 33 Slide 34 Slide 35: Raspadores sônicos e ultrassônicos Slide 36: Raspadores sônicos e ultrassônicos Slide 37 Slide 38: Terapia ablativa a laser Slide 39: Impacto do debridamento mecânico sobre o biofilme subgengival Slide 40: Impacto do debridamento mecânico sobre o biofilme subgengival Slide 41: Impacto do debridamento mecânico sobre o biofilme subgengival Slide 42: Impacto do debridamento mecânico sobre o biofilme subgengival Slide 43: Reavaliação Slide 44: Reavaliação Slide 45: Referência Slide 46: Obrigada!