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Catalog curso-135582-aula-00-v2 1·························································································· curso-135582-aula-01-v2 21························································································ curso-135582-aula-02-v2 70························································································ curso-135582-aula-03-v4 115······················································································ Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital Autores: Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 6 de Março de 2020 1 18 1 - Considerações Iniciais ................................................................................................... 2 2 - Lei Estadual n. 4.620/2005, de 11/10/2005 – Dispõe sobre a Unificação e a Reestruturação dos Quadros de Pessoal e Institui a Carreira de Serventuário do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. .............................................................................. 2 2.1 - Disposições Gerais ..................................................................................................................... 2 2.2 - Da Carreira ................................................................................................................................ 3 2.3 - Do Ingresso ................................................................................................................................ 4 2.4 - Dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas..................................................................... 7 2.5 - Da Remuneração ....................................................................................................................... 8 2.6 - Disposições Finais e Transitórias ............................................................................................... 9 3 - Resumo da Aula ............................................................................................................ 9 4 - Questões..................................................................................................................... 11 4.1 - Questões Comentadas ............................................................................................................ 11 4.2 - Lista de Questões .................................................................................................................... 15 4.3 - Gabarito .................................................................................................................................. 17 5 - Considerações Finais ................................................................................................... 18 Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 2 18 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Olá amigo! Hoje estudaremos a Lei Estadual nº 4.620/2005, que é fundamental para sua prova! Vamos lá!? Bons estudos! 2 - LEI ESTADUAL N. 4.620/2005, DE 11/10/2005 – DISPÕE SOBRE A UNIFICAÇÃO E A REESTRUTURAÇÃO DOS QUADROS DE PESSOAL E INSTITUI A CARREIRA DE SERVENTUÁRIO DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 2.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS Nas aulas anteriores nós estudamos o Estatuto dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. São normas que se aplicam a quaisquer servidores estaduais, independentemente de estarem vinculados ao Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário. Hoje nossa missão é compreender a Lei nº 4.650/2005, que trata especificamente da estruturação dos cargos que compõem o Poder Judiciário do Estado. Esse quadro é composto basicamente por duas carreiras: a de Analista Judiciário e a de Técnico de Atividade Judiciária, que são regidas pela lei que é objeto do nosso estudo hoje. A lei chama todos os componentes dessas duas carreiras, que são servidores efetivos, de serventuários do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. É serventuário do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro todo titular de cargo de provimento efetivo, criado por lei e remunerado pelo erário estadual. O regime disciplinar do serventuário do Poder Judiciário estende-se ao servidor que ocupe exclusivamente cargo em comissão, bem como aos servidores públicos de outros órgãos que estejam à disposição do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 3 18 2.2 - DA CARREIRA Art. 4º - As carreiras de Analista Judiciário e Técnico de Atividade Judiciária constituem-se dos cargos de provimento efetivo, com a mesma denominação, cuja estrutura, dividida em classes e padrões, em áreas distintas de atividade, encontra-se disposta no Anexo I. A estrutura das carreiras é dividida em classes e padrões, numa tabela que determina a remuneração de cada um dos níveis de cada carreira. Você não precisa conhecer a tabela em si, ok? Mas sugiro que você dê uma olhada, ao menos por curiosidade para saber quanto será sua remuneração no futuro próximo! As atribuições dos cargos em cada uma das áreas de atividade são descritas em um regulamento, bem como a distribuição de vagas do quadro de pessoal. Este regulamento pode considerar ainda grupos de especialidades, a exemplo dos analistas judiciários com formação específica: psicólogos, assistentes sociais, juristas, etc. Art. 5º - A chefia de serventia judicial de primeira instância é função de confiança de livre indicação do magistrado titular, dentre os ocupantes de cargo de Analista Judiciário ou Técnico de Atividade Judiciária, sem especialidade, comprovadamente capacitados para a função e que não tenham desabonadoras em sua folha funcional, na forma de Resolução a ser estabelecida pelo Conselho da Magistratura. Aqui estamos falando da chefia de cada vara, que deve ser ocupada por um Analista Judiciário ou Técnico de Atividade Judiciária, sem especialidade. A indicação deve ser feita pelo Juiz titular da vara, desde que o servidor seja capacitado para a função e não tenha registros negativos em seus assentamentos funcionais. Vejamos ainda o art. 8º que sofreu recentes mudanças e trata da promoção e progressão funcional. Art. 8º O desenvolvimento do serventuário nas carreiras de que trata esta Lei ocorrerá entre os padrões remuneratórios, a cada 02 (dois) anos, mediante promoção ou progressão funcional. § 1º - Progressão funcional é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe. § 2º - Promoção é a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior. § 3º A promoção ou progressão funcional deverá atender os critérios e pré-requisitos estabelecidos em Regulamento, observado o interstício estabelecido no caput. § 6º Não haverá promoção ou progressão funcional prevista no caput durante o período em que a despesa de pessoal ultrapassar aquela fixada no parágrafo único do art. 22 da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, conforme dispuser o Regulamento a que se refere o § 3º deste artigo. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 4 18 A LC Federal 101 de 2000, mencionada acima, trata das normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Foi adicionado ainda o art. 8º-A. Vejamos: Art. 8º-A A promoção ou progressão funcional prevista no art. 8º, caput, ocorrerá em: I – 03 (três) anos, caso o total de servidores efetivos ativos seja maiorque 12.900 (doze mil e novecentos) servidores e menor que 13.150 (treze mil, cento e cinquenta) servidores; II – 04 (quatro) anos, caso o total de servidores efetivos ativos seja igual ou maior a 13.150 (treze mil, cento e cinquenta) servidores. Parágrafo único. A transição entre os prazos dispostos no art. 8º, caput e incisos I e II do Art. 8º- A será tratada no Regulamento a que se refere o § 3º do art. 8º. É proibida a nomeação para os cargos comissionados de pessoas que estejam respondendo ou tenham sofrido sanção por ato de improbidade administrativa, conforme Lei Federal n° 8.429/1992 (Lei de Improbidade), ou que se enquadrem nas condições de inelegibilidade da Lei Complementar Federal n° 135/2010 e do inciso XXIX do Art. 77 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, que trata das condições de inelegibilidade determinadas pelas leis federais. O chefe da serventia judicial deve ser indicado pelo Juiz titular, entre os ocupantes dos cargos de Analista Judiciário ou Técnico de Atividade Judiciária, sem especialidade. Temos ainda mais regras a respeito do exercício dessa função, que constam no art. 14. Art. 14 – Ao serventuário a que se refere o artigo 5º desta Lei, que desempenhar função de Chefe de Serventia de Primeira Instância será atribuída gratificação CAI-6, a que fará jus enquanto permanecer no efetivo desempenho da função, ressalvadas as situações constituídas sob a égide da Lei nº 2400 de 17 de maio de 1995. 2.3 - DO INGRESSO Como você bem sabe, o ingresso nas carreiras do Poder Judiciário do Rio de Janeiro ocorre por meio de concurso público, que pode ser de provas ou de provas e títulos. Isso significa que o concurso pode ser composto apenas por provas, ou pode também estabelecer pontuação para os títulos estabelecidos no edital, como formação acadêmica (especialização, mestrado, doutorado), experiência prévia, etc. O servidor obviamente ingressa na carreira no primeiro padrão remuneratório da classe inicial, ou seja, no “início da carreira”, na base da tabela. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 5 18 No caso de concurso regionalizado há ainda uma “trava” para remoções. Nesses casos os candidatos são classificados por região, e só poderá haver remoção para outra região após dois anos da nomeação, de acordo com a lotação aprovada e observado o interesse da Administração. Art. 7º - Os requisitos de escolaridade para ingresso nas carreiras do Quadro Único, atendidas, quando for o caso, formação especializada e experiência profissional definidas em Regulamento e especificadas nos editais de concurso, são os seguintes: I - para a carreira de Analista Judiciário, o nível superior completo; II - para a carreira de Técnico de Atividade Judiciária, o nível médio completo ou curso técnico equivalente; III - para o cargo de Analista Judiciário na especialidade de cumprimento de mandados (Oficial de Justiça Avaliador), o nível superior completo em Direito. Para o cargo de Analista Judiciário pode ser exigida formação específica, nos termos do regulamento, e da forma que vier discriminada no edital do concurso. Já para o cargo de Analista Judiciário na especialidade de cumprimento de mandados exige-se nível superior completo em Direito. Art. 8º O desenvolvimento do serventuário nas carreiras de que trata esta Lei ocorrerá entre os padrões remuneratórios, a cada 02 (dois) anos, mediante promoção ou progressão funcional. Para a sua prova é importante saber a diferença entre progressão e promoção na carreira. A progressão funcional é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, enquanto a promoção é a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior. Para entendermos melhor como se dá a progressão e a promoção, a seguir se encontra a tabela de padrões e classes dos analistas judiciários e técnicos de atividade judiciária. CARGO CLASSE PADRÃO ANALISTA JUDICIÁRIO C 12 11 10 9 B 8 7 6 Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 6 18 5 A 4 3 2 1 TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA C 12 11 10 9 B 8 7 6 5 A 4 3 2 1 Normalmente nas tabelas nós temos letras que indicam as classes, e números que indicam os padrões. Um Analista, por exemplo, ingressa na carreira na classe A, padrão 1. Quando ele progride, passa para o padrão 2, 3, e assim por diante. Quando chegar no último padrão da classe A, que é o padrão 4, ele será então promovido para a classe B, padrão 5. Tanto a progressão quanto a promoção devem atender os pré-requisitos estabelecidos em Regulamento, observado o interstício de 2 anos. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 7 18 2.4 - DOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS Art. 9º - O provimento dos cargos em comissão, de direção, chefia e assessoramento, será reservado no mínimo de setenta e cinco por cento, exclusivamente, para os serventuários ativos do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. Parágrafo único - Não integram a reserva prevista neste artigo os cargos em comissão de assessoramento direto a desembargador. Os quadros do Poder Judiciário, assim como os dos demais poderes, são compostos por cargos efetivos (analistas judiciários e técnicos de atividade judiciária, como vimos), e também por cargos em comissão. Nem todos os cargos em comissão, porém, podem ser ocupados por pessoas estranhas aos quadros do Tribunal. O art. 9º limita esse número a 25%, além dos cargos de assessoramento direto a Desembargador, que ficam de fora dessa conta. Os 75% restantes, portanto, somente podem ser ocupados por serventuários ativos do Poder Judiciário. As funções gratificadas, por sua vez, somente podem ser ocupadas pelos serventuários ativos. A lei determina que 75% dos cargos em comissão do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro devem ser ocupados por serventuários ativos, mas os cargos de assessoramento direto a Desembargador não entram nessa reserva. As funções gratificadas, por sua vez, somente podem ser ocupadas pelos serventuários ativos. Algumas funções gratificadas exigem habilitação específica para seu exercício. Nesse caso, se não houver serventuário habilitado no Tribunal, essa função poderá ser exercida por servidor público titular de cargo de provimento efetivo do Estado do Rio de Janeiro. Essas funções gratificadas são excepcionais, e seu número não pode ser superior a 30% do total. Art. 11 - Os cargos de provimento em comissão e as funções gratificadas de que trata este Capítulo, bem como as funções comissionadas no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, encontram-se dispostos no Anexo VI, desta Lei. A remuneração desses cargos em comissão não poderá exceder o valor atribuído ao subsídio de Desembargador do TJRJ. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 8 18 2.5 - DA REMUNERAÇÃO Art. 13 - Os serventuários do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro perceberão os valores constantes do Anexo III, integrando sua remuneração, além do vencimento: I – Gratificação de Atividade Judiciária – GAJ, correspondente a cem por cento sobre o valor do vencimento do cargo, observada dedicação exclusiva que cumpra carga mínima de oito horasdiárias e quarenta horas semanais de trabalho, sem prejuízo da situação regulada nos §§ 1.º e 2.º do art. 20 desta Lei; II – Adicional de Padrão Judiciário – APJ, correspondente a cem por cento sobre o valor do vencimento do cargo. Na lei há um anexo formado por uma tabela, que contém informações sobre a remuneração correspondente a cada um dos padrões da carreira dos técnicos e analistas. Essa remuneração é formada pelo vencimento, e mais duas vantagens: a Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) e o Adicional de Padrão Judiciário (APJ). Cada uma corresponde a 100% do valor do vencimento. O serventuário pode ainda receber o adicional por tempo de serviço, a que fará jus a cada três anos de efetivo exercício no serviço público. Em regra esse adicional corresponde a 5% da remuneração a cada 3 anos, mas no primeiro triênio o valor do acréscimo é de 10%. O adicional por tempo de serviço tem também um limite máximo, de 60% da remuneração do serventuário. Art. 15 - O Analista Judiciário na Especialidade de Execução de Mandados, enquanto permanecer no exercício de suas funções específicas, receberá gratificação de locomoção correspondente a 30% (trinta por cento) sobre a remuneração do padrão do respectivo cargo. A gratificação de locomoção tem por finalidade ressarcir as despesas de deslocamento do Analista Judiciário na Especialidade de Execução de Mandados, cuja denominação funcional é a de Oficial de Justiça Avaliador. O Oficial de Justiça não deixa de receber essa gratificação no caso de afastamento até 30 dias. No caso de licença para tratamento de saúde ou para repouso da gestante, a gratificação continua sendo paga independentemente do tempo de afastamento. Essa gratificação é uma das que também integra os proventos da inatividade. Isso significa que o Oficial de Justiça “carrega” essa gratificação quando se aposenta. O Oficial de Justiça Avaliador que ocupa função de direção da Central de Cumprimento de Mandados recebe ainda gratificação no valor de 20% sobre a remuneração do padrão do respectivo cargo. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 9 18 A denominação funcional do Analista Judiciário na Especialidade de Execução de Mandados é a de Oficial de Justiça Avaliador. 2.6 - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 20 - A jornada normal de trabalho dos cargos efetivos de que trata esta Lei será fixada em Regulamento, respeitada a prestação de 08 (oito) horas diárias ou 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, observada a legislação federal específica. § 1º – O regulamento de que trata o caput deste artigo poderá estabelecer jornada de trabalho especial de, no mínimo, 20 (vinte) horas semanais, observada, em cada caso, a proporcionalidade dos vencimentos sobre o total da remuneração constante do Anexo III desta Lei, de acordo com os respectivos padrões de vencimento. § 2º - A proporcionalidade a que se refere o parágrafo anterior será aplicada sobre toda a remuneração, incluindo-se as vantagens de caráter pessoal, que sejam calculadas em razão do vencimento. § 3º - Dentro da jornada normal de trabalho, será assegurado intervalo para descanso. A jornada de trabalho dos analistas judiciários e dos técnicos de atividade judiciária é de 40h semanais, mas pode haver a possibilidade de jornada de trabalho especial, prevista no regulamento, desde que observe-se o mínimo de 20h semanais de trabalho. No caso de o serventuário ser beneficiado com a jornada especial, sua remuneração deve ser reduzida proporcionalmente. 3 - RESUMO DA AULA Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado sempre previamente ao início da aula seguinte, como forma de “refrescar” a memória. Além disso, segundo a organização de estudos de vocês, a cada ciclo de estudos é fundamental retomar esses resumos. É serventuário do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro todo titular de cargo de provimento efetivo, criado por lei e remunerado pelo erário estadual. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 10 18 O chefe da serventia judicial deve ser indicado pelo Juiz titular, entre os ocupantes dos cargos de Analista Judiciário ou Técnico de Atividade Judiciária, sem especialidade. A lei determina que 75% dos cargos em comissão do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro devem ser ocupados por serventuários ativos, mas os cargos de assessoramento direto a Desembargador não entram nessa reserva. As funções gratificadas, por sua vez, somente podem ser ocupadas pelos serventuários ativos. A denominação funcional do Analista Judiciário na Especialidade de Execução de Mandados é a de Oficial de Justiça Avaliador. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 11 18 4 - QUESTÕES 4.1 - QUESTÕES COMENTADAS 1. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (adaptada). Para a execução de mandados, os analistas judiciários não receberão a gratificação de locomoção. Comentários Na aula de hoje você aprendeu que os analistas judiciários de especialidade execução de mandados (oficiais de justiça avaliadores) têm direito à gratificação de locomoção, no valor de 30% da sua remuneração. GABARITO: ERRADO 2. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (adaptada). A classificação do serventuário no concurso público que originou a sua nomeação e posse será levada em consideração nas progressões na carreira. Comentários No passado havia uma regra que considerava em alguns casos a posição do servidor no concurso, mas hoje não há mais. GABARITO: ERRADO 3. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (adaptada). Não haverá remoção de servidor da região para a qual concorreu no concurso público para outra região. Comentários A remoção nesses casos é possível, mas somente após 2 anos da nomeação. GABARITO: ERRADO 4. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (adaptada). Ao analista judiciário na especialidade de execução de mandados é conferida a denominação funcional de oficial de justiça avaliador. Comentários Não esqueça aqui, ok? O Oficial de Justiça Avaliador nada mais é do que um analista judiciário que exerce a especialidade de execução de mandados. GABARITO: CERTO 5. TJ-RJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 12 18 O quadro único de pessoal do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro compreende os cargos de provimento efetivo, organizados em carreira, excluídos os cargos de provimento em comissão. Comentários O quadro, como o nome já diz, é único, e alcança tanto os cargos efetivos quanto os cargos em comissão do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. GABARITO: ERRADO 6. TJ-RJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). A direção de serventia judicial de primeira instância é privativa do titular de cargo de analista judiciário da área judiciária que integrar a última classe e padrão da carreira, não podendo ser ocupada por analista judiciário que integre o padrão inferior da mesma classe. Comentários A chefia da serventia deve ser definida por indicação do magistrado titular, dentre os ocupantes de cargo de Analista Judiciário ou Técnicode Atividade Judiciária, sem especialidade. Não há a exigência de que ele seja Analista, e nem de que esteja no fim da carreira. GABARITO: ERRADO 7. TJ-RJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). O regime disciplinar do serventuário do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro estende- se ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão e aos servidores públicos de outros órgãos que estejam à disposição do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro. Comentários Exato! Esta é a regra do art. 3º, parágrafo único. GABARITO: CERTO 8. TJ-RJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Promoção é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e progressão funcional é a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior. Comentários A banca tentou confundir você invertendo os conceitos, não é mesmo? GABARITO: ERRADO 9. TJ-RJ – Comissão da Infância e da Juventude – 2012 – FCC. Marcela, Analista Judiciária que desempenha função de serventia de primeira instância como titular, afastou-se por 40 dias em decorrência de licença médica a ela concedida por motivo de grave doença. De acordo com a Lei nº 4.620/05, Marcela Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 ==15b6ae== 13 18 a) deixará de receber a gratificação de titularidade, pois quando o afastamento for superior ao período de trinta dias, somente terá direito a tal percebimento os casos relativos à licença maternidade. b) deixará de receber a gratificação de titularidade, pois o período de afastamento é superior a trinta dias. c) não deixará de receber a gratificação de titularidade, pois seu afastamento por período superior a trinta dias se deu por licença médica. d) não deixará de receber a gratificação de titularidade, pois os titulares do cargo mencionado não deixarão de recebê-la em todos os casos cujo afastamento se der pelo período de até 60 dias. e) deixará de receber a gratificação de titularidade integral, mas poderá receber 80% do seu valor se, mediante requerimento, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizar o referido pagamento. Comentários Neste caso, como o afastamento se deu por licença médica, o limite de 30 dias não se aplica. A outra exceção é o afastamento para repouso à gestante. GABARITO: C 10. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (Adaptada). Com base na Lei estadual n.º 4.620/2005, julgue os seguintes itens. I - O exercício de função gratificada é privativo de serventuário ativo do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro. II - Pelo menos 75% dos cargos de direção e chefia no âmbito do Poder Judiciário serão reservados, exclusivamente, para serventuários ativos do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro. III - O TJRJ admite a progressão funcional, por meio da passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe. IV - Promoção é a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior. A quantidade de itens certos é igual a a) 0. b) 1. c) 2. d) 3. e) 4. Comentários A única assertiva errada é a II, por um pequeno detalhe: faltou mencionar os cargos de assessoramento... Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 14 18 GABARITO: D 11. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (adaptada). A respeito da Lei estadual n.º 4.620/2005, que dispõe sobre a unificação e a reestruturação dos quadros de pessoal e institui a carreira de serventuário do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro, julgue os itens subsequentes. I - É serventuário do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro todo titular de cargo de provimento efetivo, criado por lei e remunerado pelo erário estadual. Assim, o regime disciplinar do serventuário do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro não se estende ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão. II - O desenvolvimento do serventuário nas carreiras de que trata a referida lei ocorrerá mediante progressão funcional e promoção, segundo calendário que observe os limites legais das despesas com pessoal. III - Ao servidor que se encontrar na direção de serventias de juízo e de juizados especiais é conferida a denominação funcional de Chefe de Serventia. IV - O exercício de função gratificada é permitido tanto a serventuário ativo do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro quanto a aposentado. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e III. e) III e IV. Comentários A assertiva I está incorreta, pois o regime disciplinar alcança tanto os servidores efetivos quanto os ocupantes de cargos comissionados. A assertiva IV está incorreta porque o exercício de função gratificada é privativo do serventuário ativo. GABARITO: C Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 15 18 4.2 - LISTA DE QUESTÕES 1. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (adaptada). Para a execução de mandados, os analistas judiciários não receberão a gratificação de locomoção. 2. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (adaptada). A classificação do serventuário no concurso público que originou a sua nomeação e posse será levada em consideração nas progressões na carreira. 3. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (adaptada). Não haverá remoção de servidor da região para a qual concorreu no concurso público para outra região. 4. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (adaptada). Ao analista judiciário na especialidade de execução de mandados é conferida a denominação funcional de oficial de justiça avaliador. 5. TJ-RJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). O quadro único de pessoal do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro compreende os cargos de provimento efetivo, organizados em carreira, excluídos os cargos de provimento em comissão. 6. TJ-RJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). A direção de serventia judicial de primeira instância é privativa do titular de cargo de analista judiciário da área judiciária que integrar a última classe e padrão da carreira, não podendo ser ocupada por analista judiciário que integre o padrão inferior da mesma classe. 7. TJ-RJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). O regime disciplinar do serventuário do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro estende- se ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão e aos servidores públicos de outros órgãos que estejam à disposição do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro. 8. TJ-RJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Promoção é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e progressão funcional é a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior. 9. TJ-RJ – Comissão da Infância e da Juventude – 2012 – FCC. Marcela, Analista Judiciária que desempenha função de serventia de primeira instância como titular, afastou-se por 40 dias em decorrência de licença médica a ela concedida por motivo de grave doença. De acordo com a Lei nº 4.620/05, Marcela Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br1423022 16 18 a) deixará de receber a gratificação de titularidade, pois quando o afastamento for superior ao período de trinta dias, somente terá direito a tal percebimento os casos relativos à licença maternidade. b) deixará de receber a gratificação de titularidade, pois o período de afastamento é superior a trinta dias. c) não deixará de receber a gratificação de titularidade, pois seu afastamento por período superior a trinta dias se deu por licença médica. d) não deixará de receber a gratificação de titularidade, pois os titulares do cargo mencionado não deixarão de recebê-la em todos os casos cujo afastamento se der pelo período de até 60 dias. e) deixará de receber a gratificação de titularidade integral, mas poderá receber 80% do seu valor se, mediante requerimento, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizar o referido pagamento. 10. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (ADAPTADA). Com base na Lei estadual n.º 4.620/2005, julgue os seguintes itens. I - O exercício de função gratificada é privativo de serventuário ativo do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro. II - Pelo menos 75% dos cargos de direção e chefia no âmbito do Poder Judiciário serão reservados, exclusivamente, para serventuários ativos do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro. III - O TJRJ admite a progressão funcional, por meio da passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe. IV - Promoção é a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior. A quantidade de itens certos é igual a a) 0. b) 1. c) 2. d) 3. e) 4. 11. TJ-RJ – Técnico de Atividade Judiciária – 2008 – Cespe (ADAPTADA). A respeito da Lei estadual n.º 4.620/2005, que dispõe sobre a unificação e a reestruturação dos quadros de pessoal e institui a carreira de serventuário do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro, julgue os itens subsequentes. I - É serventuário do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro todo titular de cargo de provimento efetivo, criado por lei e remunerado pelo erário estadual. Assim, o regime Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 17 18 disciplinar do serventuário do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro não se estende ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão. II - O desenvolvimento do serventuário nas carreiras de que trata a referida lei ocorrerá mediante progressão funcional e promoção, segundo calendário que observe os limites legais das despesas com pessoal. III - Ao servidor que se encontrar na direção de serventias de juízo e de juizados especiais é conferida a denominação funcional de Chefe de Serventia. IV - O exercício de função gratificada é permitido tanto a serventuário ativo do Poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro quanto a aposentado. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e III. e) III e IV. 4.3 - GABARITO 1. ERRADO 2. ERRADO 3. ERRADO 4. CERTO 5. ERRADO 6. ERRADO 7. CERTO 8. ERRADO 9. C 10. D 11. C Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 18 18 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também no e-mail e nas redes sociais. Grande abraço! Paulo Guimarães professorpauloguimaraes@gmail.com Não deixe de me seguir nas redes sociais! www.facebook.com/profpauloguimaraes @profpauloguimaraes Professor Paulo Guimarães (61) 99607-4477 Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 00 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital Autores: Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 7 de Março de 2020 Sumário Apresentação do curso ......................................................................................................................................... 2 1. O Poder Judiciário do Rio de Janeiro e a LODERJ ........................................................................................... 3 2. Os Magistrados ............................................................................................................................................... 6 3. A Divisão Judiciária Territorial ......................................................................................................................... 7 3.1. A Criação e a Classificação das Comarcas ................................................................................................. 10 4. Administração do Tribunal de Justiça ............................................................................................................. 13 4.1. Composição, Funcionamento e Competência ............................................................................................... 13 4.2. Os membros da Administração Superior do Tribunal de Justiça .................................................................. 15 4.2.1. Competências do Presidente .................................................................................................................... 15 4.2.2 Competências do 1º Vice-Presidente ......................................................................................................... 17 4.2.3 Competências do 2º Vice-Presidente ......................................................................................................... 18 4.2.4 Competências do 3º Vice-Presidente ......................................................................................................... 19 4.2.5. O Corregedor-Geral da Justiça ............................................................................................................... 20 5. Resumo da Aula ............................................................................................................................................. 23 Questões Comentadas........................................................................................................................................ 33 Lista de Questões ............................................................................................................................................... 42 Gabarito ............................................................................................................................................................ 47 Considerações Finais .......................................................................................................................................... 48 Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 2 APRESENTAÇÃO DO CURSO Olá, queridos alunos! Primeiramente, gostaria de compartilhar minha alegria e privilégio em tê-los como alunos nessa parceria com o brilhante Prof. Paulo Guimarães! Falando um pouco sobre mim, sou, com muito orgulho, Analista do Banco Central, lotado no Departamento de Segurança, Coordenador de Riscos, Continuidade e Normas, na sede do órgão em Brasília. Nessa aula, estudaremos a primeira parte de uma das normas mais importantes para quem almeja ser, logo em breve, um servidor do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro: Lei nº 6.956/2015 - Lei de Organização e Divisão Judiciárias doEstado do Rio de Janeiro (famosa LODERJ) Pela sua importância, esta norma certamente será alvo de várias questões no próximo certame TJ/RJ e, por isso, deve ser uma daquelas que devem estar no seu sangue para a sua prova! Espero, sinceramente, que você possa tirar o melhor proveito possível dessas duas aulas! Aos trabalhos! Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 3 1. O PODER JUDICIÁRIO DO RIO DE JANEIRO E A LODERJ Caro aluno, a Constituição Federal de 1988 é a lei fundamental e suprema do Estado Brasileiro. Rege a organização política, jurídica e social do país e se posiciona no topo do Ordenamento Jurídico. Em função disso, toda lei ou ato normativo deve estar em conformidade com os seus preceitos. Todo poder estatal só será legítimo na medida em que a lei conferir e na proporção em que a lei distribuir. A Constituição, no art. 2º, prevê a existência dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Como você bem sabe, esses poderes são independentes e harmônicos entre si, e exercem controles recíprocos para garantir a perpetuação do Estado democrático de direito. Não há prevalência de um sobre o outro, mas a busca pelo equilíbrio. Nosso País adota o sistema de unicidade de jurisdição, que significa que somente o Poder Judiciário tem jurisdição. Ou seja, somente esse Poder pode dizer, em caráter definitivo, o direito a ser aplicado aos casos trazidos a sua apreciação. A jurisdição é uma das formas de exercício do poder estatal e decorre de sua soberania. Consiste em interpretar e aplicar a lei em cada caso concreto, toda vez que um conflito de interesses lhe é apresentado, com o objetivo de garantir o direito das pessoas e promover a justiça. Assim, o Estado, por intermédio do Poder Judiciário, exerce a função jurisdicional quando diz qual é o direito aplicável a cada caso. Enquanto função estatal, a jurisdição é una; todavia, a sua atribuição pode ser dividida entre os diversos órgãos do Poder Judiciário. A quantidade de jurisdição atribuída a cada órgão do Judiciário, para que esse possa aplicar o direito, é denominada competência. Por meio de normas de competência, atribui-se a determinado órgão do Judiciário uma parcela de jurisdição. Elas funcionam como uma “divisão de trabalho” no Judiciário e servem para facilitar a prestação da atividade jurisdicional. Como exemplo, podemos citar a Justiça especializada (eleitoral, militar e trabalhista), que detém competência para julgar somente as causas que versam sobre os temas específicos de suas legislações, e a Justiça Comum, que, como o próprio nome diz, trata de conflitos mais gerais. Pois bem, é no âmbito da Justiça Comum que estão inseridos os Tribunais de Justiça, dentre eles o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ)! É nesse contexto de divisão do trabalho que se inserem as leis de organização e divisão judiciárias dos Tribunais, mais especialmente essa que estudaremos a partir de agora: a Lei Estadual nº 6.956/2015, Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Rio de Janeiro (LODERJ). A LODERJ, portanto, dispõe sobre a organização e divisão judiciárias do Estado do Rio de Janeiro, bem como sobre as normas gerais de administração e funcionamento do Poder Judiciário e seus serviços auxiliares. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 4 O Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro exerce com independência a função jurisdicional e tem as garantias de autonomia administrativa e financeira, observadas a Constituição da República, a Constituição do Estado do Rio de Janeiro e as leis. E como se divide o Poder Judiciário do Rio? A resposta está no art. 3º da LODERJ: São órgãos do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro: O nosso estudo nessa e nas próximas aulas sobre a LODERJ tem como objetivo conhecer a composição e as competências de cada um desses órgãos. Antes disso, porém, saiba que o Tribunal de Justiça, mediante Resolução, sempre que necessário para a adequada prestação jurisdicional e sem aumento de despesa, poderá alterar a competência, a estrutura e a denominação dos órgãos judiciários, bem como determinar a redistribuição dos feitos. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 5 E é o Presidente do Tribunal de Justiça, no mês de dezembro de cada ano, quem consolidará, em ato específico, as alterações de competência dos órgãos julgadores, determinadas pelo Tribunal Pleno e pelo Órgão Especial no período e encaminhará o respectivo ato à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Todas as decisões judiciais e administrativas dos órgãos do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro deverão ser motivadas e os julgamentos públicos, ressalvadas as exceções previstas na Constituição da República. O Tribunal de Justiça manterá a Justiça Itinerante, incumbida de prestações jurisdicionais a serem definidas por ato normativo do Tribunal de Justiça. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o Juiz far-se-á presente no local do litígio. Os Juízes, as Turmas Recursais e os Tribunais de primeira instância têm jurisdição nas áreas territoriais definidas por este Código ou por ato normativo editado pelo Tribunal de Justiça. E por falar nos Juízes, vejamos quais as regras que a LODERJ nos traz sobre os magistrados em geral. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 6 2. OS MAGISTRADOS Em seu art. 6º, a LODERJ estabelece que os cargos de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Substituto serão providos por ato do Presidente do Tribunal de Justiça OU do Governador do Estado, na forma e nos casos estabelecidos pelas Constituições da República e do Estado. A carreira da magistratura, em primeira instância, é composta por: Juízes Substitutos; Juízes de Entrância Comum; e Juízes de Entrância Especial. Professor, beleza, mas o que de fato os difere? Pra te responder, o quadrinho a seguir (art. 7º): Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 7 Guarda bem as informações acima, pois elas são muito boas de prova, beleza? Vamos conhecer agora como se dá a divisão judiciária territorial do Estado do Rio de Janeiro. Aos trabalhos! 3. A DIVISÃO JUDICIÁRIA TERRITORIAL De acordo com o art. 9º da LODERJ, o território do Estado do Rio de Janeiro, para efeito da administração do Poder Judiciário, divide-se em: Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 8 Antes de prosseguirmos, te pergunto: você sabe a diferença entre Comarca e Vara? Se não, é o seguinte: a Comarca corresponde ao território em que o juiz de primeiro grau irá exercer sua jurisdição e pode abranger um ou mais municípios, dependendo do número de habitantes e de eleitores, do movimento forense e da extensão territorial dos municípios do estado, entre outros aspectos. Cada comarca, portanto, pode contar com vários juízes ou apenas um, que terá, no caso, todas as competências destinadas ao órgão de primeiro grau. Já a Vara Judiciária é o local ou repartiçãoque corresponde a lotação de um juiz, onde o magistrado efetua suas atividades. Em comarcas pequenas, a única vara recebe todos os assuntos relativos à Justiça. Pois bem, a LODERJ nos traz, em seu art. 9º, §§3º e 4º, os conceitos de Comarca e Região Judiciária. Atenção, pois são conceitos bons de prova! Cada Comarca compreenderá um ou mais Municípios, desde que contíguos. As Regiões Judiciárias serão integradas por grupos de Comarcas ou Varas, conforme resolução do Tribunal de Justiça. Em seu art. 9º, §4º, a norma em comento dá ao Presidente do Tribunal de Justiça a faculdade de transferir, provisoriamente, a sede de Comarca, Juízo ou Juizado, em caso de necessidade ou relevante interesse público. A criação de Varas, Juizados e Fóruns Regionais será feita em uma das seguintes modalidades: Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 9 Criação por DESDOBRAMENTO É quando há o desdobramento em outros de igual competência, quando o número ou a natureza dos feitos distribuídos anualmente justificar a medida. Criação por ESPECIALIZAÇÃO Ocorre quando se justificarem o número de feitos da mesma natureza ou especialidade, a necessidade de maior celeridade de determinados procedimentos, ou o interesse social; Criação por DESCENTRALIZAÇÃO Criação por Descentralização ocorre quando o exigir expressiva concentração populacional em núcleo urbano afastado do centro da sede da Comarca, cuja distância em relação ao fórum local torne onerosa ou dificulte a locomoção dos jurisdicionados. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 ==15b6ae== 10 Criação por TRANSFORMAÇÃO Ocorre por transformação quando se verificar a necessidade de readequação das competências da Comarca, sendo possível a desinstalação de Varas e Juízos para posterior transformação em novas Varas, Juízos ou Juizados. A instalação de COMARCA terá caráter solene e será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça. Fica vedada a extinção ou desinstalação de Vara quando se tratar de vara única. A competência dos Juízos das Varas Regionais, fixada pelo critério funcional-territorial, é de natureza absoluta. Vamos ver agora como são criadas e classificadas as Comarcas no Poder Judiciário do Rio de Janeiro. 3.1. A Criação e a Classificação das Comarcas Caro aluno, há dois tipos de Comarcas no Judiciário do Estado do Rio: Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 11 Saiba que uma Comarca pode ser criada do zero ou elevada de Comarca de Entrância Comum para Comarca de Entrância Especial. Em qualquer das duas hipóteses, há de haver um projeto de lei, ok? Em seu art. 12, a LODERJ estabelece que, na criação ou elevação das Comarcas, o Tribunal de Justiça, ao elaborar o respectivo projeto de lei, levará em consideração as normas constitucionais que disciplinam o acesso aos serviços judiciais e, notadamente, o movimento forense, a arrecadação tributária e a respectiva população. Na tabela a seguir, listaremos quais são atualmente as Comarcas de Entrância Especial e as de Entrância Comum no Estado do Rio de Janeiro. Sinceramente, não creio que a banca vá fazer a maldade de te cobrar isso, mas, como em concursos públicos acontece cada uma, é bom você dá uma estudada (decorada, mesmo!) nesse conteúdo, tá? Se quer uma dica, lá vai ela: memorize onde estão localizadas as Comarcas de Entrância Especial, pois são de menor número e de cidades do Estado bem mais "famosas". Assim, qualquer outra que a banca citar que não estiver nessa relação, será ela uma cidade de Comarca de Entrância Comum, beleza? Então vamos lá: Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 12 Comarcas de Entrância ESPECIAL da Capital, de Belford Roxo, de Cabo Frio, de Campos dos Goytacazes, de Duque de Caxias, Itaboraí, Macaé, Maricá, de Niterói, de Nova Friburgo, de Nova Iguaçu-Mesquita, de Petrópolis, de São João de Meriti, de São Gonçalo, de Teresópolis e de Volta Redonda Comarcas de Entrância COMUM de Angra dos Reis, Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Bom Jardim, Bom Jesus do Itabapoana, Cachoeiras de Macacu, Cambuci-São José de Ubá, Cantagalo, Carapebus-Quissamã, Carmo, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Cordeiro-Macuco, Duas Barras, Engenheiro Paulo de Frontin, Guapimirim, Iguaba Grande, Itagauí, Italva-Cardoso Moreira, Itaocara, Itaperuna, Itatiaia, Japeri, Laje de Muriaé, Magé, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Miracema, Natividade-Varre-Sai, Nilópolis, Paracambi, Paraíba do Sul, Paraty, Paty do Alferes, Pinheiral, Piraí, Porciúncula, Porto Real- Quatis, Queimados, Resende, Rio Bonito, Rio Claro, Rio das Flores, Rio das Ostras, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua-Aperibé, São Fidélis, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra, São José do Vale do Rio Preto, São Pedro da Aldeia, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Saquarema, Seropédica, Silva Jardim, Sumidouro, Tanguá, Trajano de Moraes, Três Rios-Areal-Levy Gasparian, Valença e Vassouras Bom, sobre a divisão territorial, é o que a LODERJ tem a nos ensinar. Chegou a hora agora de entrarmos no mundo do Tribunal de Justiça do Rio, mais precisamente nos aspectos relacionados à sua administração. Iniciaremos o tema nessa aula e o continuaremos nas demais, combinado? 4. ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 13 4.1. Composição, Funcionamento e Competência Essa parte do nosso conteúdo é de extrema importância para quem sonha em ser um dia um servidor público do Poder Judiciário do Rio De Janeiro, pois regula todo o funcionamento de uma dos principais (senão o principal) órgão desse Poder: o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro! O Tribunal de Justiça tem a estrutura e a competência de seus órgãos judiciais e administrativos definidas na Constituição da República, na Constituição do Estado, na Lei e no seu Regimento Interno. Integram a estrutura administrativa do Tribunal de Justiça: Cada um deles, obviamente, tem uma finalidade específica, e elas podem ser checadas na tabela a seguir: Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 14 4.2. Os membros da Administração Superior do Tribunal de Justiça Compõem a Administração Superior do Tribunal de Justiça o Presidente do Tribunal de Justiça, o Corregedor- Geral da Justiça e os três Vice-Presidentes, eleitos em votação secreta pelos membros do Tribunal de Justiça na forma do Regimento Interno. Órgão Especial Exerce a função administrativa superior, na forma do Regimento Interno. Conselho da Magistratura Exerce a função administrativa superior, inclusive editando atos normativos sobre administração de pessoal e administração financeira, na forma prevista em regimento próprio. Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) Cuida da formação e do aperfeiçoamento permanente de magistrados. Fundo Especial do Tribunal de Justiça Exerce a gestão das receitasvinculadas ao custeio, ao processo de modernização e ao aparelhamento do Poder Judiciário. Escola de Administração Judiciária Cuida do aperfeiçoamento permanente dos servidores do Poder Judiciário. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 15 O Regimento Interno do TJ/RJ é quem disporá sobre o processo eleitoral no âmbito do Tribunal. Vamos então ao estudo das competências dos órgãos do TJ/RJ, a começar pelas competências do Presidente, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral de Justiça, focos do restante dessa aula. Aqui não tem receita mágica, não! Tem que memorizar ao máximo as competências de cada um deles! No entanto, para ajudá-lo nesse exercício de memorização, negritarei em vermelho as palavras ou expressões- chaves que certamente são as mais importantes de cada um desses órgãos e que só aparecem lá para essa pessoa. Tenho certeza que isso facilitará o seu trabalho. Combinado? Então vamos lá! 4.2.1. Competências do Presidente O Presidente do Tribunal de Justiça é o CHEFE do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, sendo suas atribuições: dirigir os trabalhos do Tribunal; presidir as eleições para os cargos de direção e as sessões do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e do Conselho da Magistratura; Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 16 prover os cargos de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Substituto, na forma e nos casos estabelecidos pelas Constituições da República e do Estado; designar: Juízes para substituição, acumulação ou auxílio na primeira instância; Juízes de Direito para assessoramento e auxílio à Presidência do Tribunal de Justiça; por indicação do Corregedor-Geral: os Juízes dirigentes dos Núcleos Regionais; os Juízes de Direito que deverão ficar à disposição da Corregedoria Geral da Justiça; por indicação do 3º Vice-Presidente, os Juízes de Direito para permanecerem à disposição da 3ª Vice-Presidência; Juiz de Direito para a função de diretor de fórum; organizar tabela de substituição de magistrados em casos de suspeições e faltas ocasionais; conceder férias e licenças aos magistrados; superintender, ressalvadas as atribuições de órgãos de competência específica, todas as atividades jurisdicionais e administrativas do Poder Judiciário, podendo, para isso, agir diretamente junto a qualquer autoridade; expedir os atos de disponibilidade e declaração de incapacidade de magistrados e servidores; aplicar medidas disciplinares de sua competência a servidores, notários e registradores; prover e declarar vagos os cargos integrantes dos quadros de pessoal dos serviços auxiliares compreendidos pelas secretarias do Tribunal e da Corregedoria, os desta por indicação do Corregedor-Geral, expedindo, entre outros, os atos respectivos de nomeação, vacância, progressão, promoção, exoneração, demissão e aposentadoria; prover e declarar vagos os cargos em comissão; prover e declarar vagas as funções de confiança, com exceção daquelas vinculadas à Corregedoria Geral de Justiça; dispor sobre a administração de prédios e instalações do Poder Judiciário; apresentar, anualmente, relatório circunstanciado das atividades do Poder Judiciário, expondo o estado da administração, suas necessidades, as dúvidas e dificuldades verificadas na aplicação das leis e demais questões que interessarem à boa distribuição da Justiça estadual; consolidar a proposta orçamentária do Poder Judiciário e o Plano de Ação Governamental, encaminhando-os ao Órgão Especial; Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 17 fazer publicar no órgão oficial, para conhecimento dos magistrados e servidores, providências de caráter geral, bem como os nomes dos Advogados eliminados ou suspensos pela Ordem dos Advogados do Brasil; submeter ao Conselho da Magistratura projetos de atos normativos para aplicação da legislação sobre administração de pessoal e financeira, praticando os atos respectivos, ressalvada a competência do Órgão Especial ou do Tribunal Pleno; disponibilizar os dados estatísticos e a produtividade dos magistrados; designar, quando necessário, o Juiz responsável em matéria de registro civil das pessoas naturais; designar, entre os Desembargadores, o Gestor do Fundo Especial do Tribunal de Justiça; expedir ato de suspensão de prazos processuais; expedir atos de outorga e extinção de delegação dos serviços registrais e notariais; expedir atos executivos, atos normativos, avisos, circulares, convites, comunicados, convocações, ordens de serviço e portarias sobre matérias de sua competência; instituir comissões e designar magistrados para integrá-las, ressalvado o processo de escolha dos integrantes das Comissões de Legislação e Normas e do Regimento Interno; as demais estabelecidas no Regimento Interno e em Resoluções do Tribunal de Justiça. 4.2.2 Competências do 1º Vice-Presidente Ao 1º Vice-Presidente incumbe: substituir o Presidente, cumulativamente com suas atribuições próprias; integrar o Órgão Especial e o Conselho da Magistratura; Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 18 distribuir, na forma da lei processual, os feitos de natureza CÍVEL de competência de órgão julgador de segunda instância; tomar parte nos julgamentos do Órgão Especial, sem as funções de relator ou revisor, salvo quando vinculado por vista ou distribuição anterior; exercer as funções administrativas que lhe forem delegadas pelo Presidente; expedir atos normativos, avisos, circulares e ordens de serviço sobre matérias de sua competência. 4.2.3 Competências do 2º Vice-Presidente Ao 2º Vice-Presidente incumbe: substituir o 1º Vice-Presidente, sem prejuízo de suas atribuições próprias; integrar o Órgão Especial e o Conselho da Magistratura; presidir as sessões da Seção Criminal; tomar parte nos julgamentos do Órgão Especial, sem as funções de relator ou revisor, salvo quando vinculado por vista ou distribuição anterior; distribuir os feitos de natureza CRIMINAL, de competência de órgão julgador de segunda instância; exercer o juízo de admissibilidade sobre os recursos ordinários constitucionais; apreciar os pedidos de concessão de efeito suspensivo a recursos ordinários, ainda não submetidos a juízo de admissibilidade; exercer as funções administrativas que lhe forem delegadas pelo Presidente; expedir atos normativos, avisos, circulares e ordens de serviço sobre matérias de sua competência. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 19 4.2.4 Competências do 3º Vice-Presidente Ao 3º Vice-Presidente incumbe (esse tem mais competências que o 2º Vice!): substituir o Corregedor-Geral da Justiça e o 2º Vice-Presidente, sem prejuízo de suas atribuições próprias; integrar o Órgão Especial e o Conselho da Magistratura; exercer as funções administrativas e judicantes que lhe forem delegadas pelo Presidente ou atribuídas pelo Regimento Interno; tomar parte nos julgamentos do Órgão Especial, sem as funções de relator ou revisor, salvo quando vinculado por vista, distribuiçãoanterior ou competência regimental; admitir, inadmitir, sobrestar, suspender, realizar o juízo de conformidade e indeferir o processamento dos recursos especiais e extraordinários interpostos para os Tribunais Superiores; processar o recurso interposto das decisões de inadmissão dos recursos especiais e extraordinários para os Tribunais Superiores; responder às reclamações a que se referem os artigos 102, I, alínea “l”, e 105, inciso I, alínea “f”, da Constituição Federal; definir, no âmbito da competência do Tribunal de Justiça, os procedimentos relativos ao processamento dos recursos especiais e extraordinários repetitivos e de repercussão geral, inclusive com a criação de teses; acompanhar o julgamento dos recursos paradigmas e representativos de controvérsia em trâmite perante os Tribunais Superiores; determinar a remessa dos autos ao órgão julgador de origem, quando decidido o mérito dos recursos paradigmas, para as providências legais; Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 20 deferir ou indeferir os pedidos de concessão de eficácia suspensiva a recursos excepcionais, ainda não submetidos a juízo de admissibilidade; prestar informações solicitadas pelos Tribunais Superiores, em matéria jurisdicional, se referentes a processo em tramitação na 3ª Vice-Presidência; indicar ao Presidente do Tribunal os Juízes de Direito que exercerão auxílio temporário à 3ª Vice-Presidência; expedir atos normativos, avisos, circulares e ordens de serviço sobre matérias de sua competência. E para fecharmos a aula de hoje, as competências do Corregedor-Geral de Justiça. 4.2.5. O Corregedor-Geral da Justiça A Corregedoria Geral da Justiça, órgão de planejamento, supervisão, coordenação, orientação, disciplina e fiscalização das atividades administrativas e funcionais da Primeira Instância do Poder Judiciário e dos Serviços Notariais e Registrais, é exercida pelo Desembargador Corregedor-Geral da Justiça. Ao Corregedor-Geral incumbe: substituir o 3º Vice-Presidente, sem prejuízo de suas atribuições próprias; dirigir as atividades administrativas da Corregedoria Geral; integrar o Órgão Especial e o Conselho da Magistratura; tomar parte nos julgamentos do Órgão Especial, sem as funções de relator ou revisor, salvo quando vinculado por vista anterior; instruir representação contra Juízes, por determinação do Órgão Especial; Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 21 promover, de ofício ou mediante representação, investigação preliminar em face de magistrado de primeiro grau, determinando o seu arquivamento quando não configurada infração disciplinar ou ilícito penal; encaminhar ao Órgão Especial proposta de instauração de processo administrativo disciplinar em face de magistrado de primeiro grau; conhecer de reclamações e representações contra órgãos e servidores lotados no primeiro grau de jurisdição e em sua secretaria, assim como nos serviços notariais e registrais; praticar todos os atos referentes à lotação, designação, movimentação, concessão de férias e licenças dos servidores lotados no primeiro grau de jurisdição e em sua secretaria; superintender e, a seu critério, presidir a distribuição dos feitos nas Comarcas da Capital e do Interior; prestar ao Tribunal de Justiça as informações devidas nas promoções, remoções e permutas de magistrados de primeiro grau; aplicar penas de advertência, repreensão, multa e suspensão aos servidores lotados no primeiro grau de jurisdição e em sua secretaria, bem como julgar os recursos das decisões dos chefes de serventias e dos Juízes de Direito que as aplicarem, sendo que em última instância quando se tratar de advertência, repreensão ou multa; aplicar aos notários e registradores as penalidades legais, excetuada a perda da delegação; expedir normas e determinar medidas de uniformização e padronização dos serviços administrativos das Varas da Infância, da Juventude e do Idoso, dos Juizados da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e dos Juizados dos Torcedores e Grandes Eventos, incluindo as instruções necessárias sobre o relacionamento desses Juízos com entidades e órgãos vinculados às respectivas áreas de atuação; fixar o número de colaboradores voluntários e proceder à sua designação, mediante indicação do Juiz de Direito competente na matéria da infância, da juventude e do idoso; indicar ao Presidente os Juízes de Direito para as funções de Auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, de Coordenador de Centrais de Serviços Judiciais e de Dirigente de Núcleo Regional - NUR; apresentar, anualmente, relatório das atividades da Corregedoria Geral da Justiça no exercício anterior; expedir atos normativos, atos reservados, avisos, circulares, convites, convocações, ordens de serviço e portarias sobre matérias de sua competência; expedir atos de regulamentação do exercício da atividade correicional e adotar as providências para a realização da Correição Geral Anual, sem prejuízo de correições extraordinárias e especiais; Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 22 designar e dispensar os ocupantes das funções gratificadas da Secretaria da Corregedoria Geral; A Correição Geral, observado calendário organizado pela Corregedoria Geral da Justiça, será realizada anualmente pelos Magistrados nas serventias a eles diretamente subordinadas, e, nas demais serventias, pelos Juízes especialmente designados pelo Corregedor-Geral da Justiça. Ato Normativo Conjunto do Presidente do Tribunal de Justiça e do Corregedor-Geral da Justiça disciplinará a utilização de meio eletrônico para os atos de comunicação processual, substituindo, sempre que possível, o emprego de meio impresso. Beleza? Bom, por hoje ficamos por aqui! Vamos então às primeiras questões do nosso estudo sobre a Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Rio de Janeiro, a estimada LODERJ! Antes, um resumo da aula. Aos trabalhos! 5. RESUMO DA AULA São órgãos do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro: Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 23 Todas as decisões judiciais e administrativas dos órgãos do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro deverão ser motivadas e os julgamentos públicos, ressalvadas as exceções previstas na Constituição da República. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o Juiz far-se-á presente no local do litígio. Em seu art. 6º, a LODERJ estabelece que os cargos de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Substituto serão providos por ato do Presidente do Tribunal de Justiça OU do Governador do Estado, na forma e nos casos estabelecidos pelas Constituições da República e do Estado. A carreira da magistratura, em primeira instância, é composta por: Juízes Substitutos; Juízes de Entrância Comum; e Juízes de Entrância Especial. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 24 O território do Estado do Rio de Janeiro, para efeito da administração do Poder Judiciário, divide-se em: Cada Comarca compreenderá um ou mais Municípios, desde que contíguos. As Regiões Judiciárias serão integradas por grupos de Comarcas ou Varas, conforme resolução do Tribunal de Justiça. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 25 A criação de Varas, Juizados e Fóruns Regionais será feita em uma das seguintes modalidades: A instalação de COMARCA terá caráter solene e será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça. Fica vedada a extinção ou desinstalação de Vara quando se tratar de vara única. A competência dos Juízos das Varas Regionais, fixada pelo critério funcional-territorial, é de natureza absoluta. Há dois tipos de Comarcas no Judiciário do Estado do Rio: Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 26 Integram a estrutura administrativa do Tribunal de Justiça: Órgão Especial Exerce a função administrativa superior, na forma do Regimento Interno. Conselho da Magistratura Exerce a função administrativa superior, inclusive editando atos normativos sobre administração de pessoal e administração financeira, na forma prevista em regimento próprio. Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 27 Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) Cuida da formação e do aperfeiçoamento permanente de magistrados. Fundo Especial do Tribunal de Justiça Exerce a gestão das receitas vinculadas ao custeio, ao processo de modernização e ao aparelhamento do Poder Judiciário. Escola de Administração Judiciária Cuida do aperfeiçoamento permanente dos servidores do Poder Judiciário. Compõem a Administração Superior do Tribunal de Justiça o Presidente do Tribunal de Justiça, o Corregedor- Geral da Justiça e os três Vice-Presidentes, eleitos em votação secreta pelos membros do Tribunal de Justiça na forma do Regimento Interno. O Presidente do Tribunal de Justiça é o CHEFE do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, sendo suas atribuições: dirigir os trabalhos do Tribunal; presidir as eleições para os cargos de direção e as sessões do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e do Conselho da Magistratura; prover os cargos de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Substituto, na forma e nos casos estabelecidos pelas Constituições da República e do Estado; designar: Juízes para substituição, acumulação ou auxílio na primeira instância; Juízes de Direito para assessoramento e auxílio à Presidência do Tribunal de Justiça; Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 28 por indicação do Corregedor-Geral: os Juízes dirigentes dos Núcleos Regionais; os Juízes de Direito que deverão ficar à disposição da Corregedoria Geral da Justiça; por indicação do 3º Vice-Presidente, os Juízes de Direito para permanecerem à disposição da 3ª Vice-Presidência; Juiz de Direito para a função de diretor de fórum; organizar tabela de substituição de magistrados em casos de suspeições e faltas ocasionais; conceder férias e licenças aos magistrados; superintender, ressalvadas as atribuições de órgãos de competência específica, todas as atividades jurisdicionais e administrativas do Poder Judiciário, podendo, para isso, agir diretamente junto a qualquer autoridade; expedir os atos de disponibilidade e declaração de incapacidade de magistrados e servidores; aplicar medidas disciplinares de sua competência a servidores, notários e registradores; prover e declarar vagos os cargos integrantes dos quadros de pessoal dos serviços auxiliares compreendidos pelas secretarias do Tribunal e da Corregedoria, os desta por indicação do Corregedor-Geral, expedindo, entre outros, os atos respectivos de nomeação, vacância, progressão, promoção, exoneração, demissão e aposentadoria; prover e declarar vagos os cargos em comissão; prover e declarar vagas as funções de confiança, com exceção daquelas vinculadas à Corregedoria Geral de Justiça; dispor sobre a administração de prédios e instalações do Poder Judiciário; apresentar, anualmente, relatório circunstanciado das atividades do Poder Judiciário, expondo o estado da administração, suas necessidades, as dúvidas e dificuldades verificadas na aplicação das leis e demais questões que interessarem à boa distribuição da Justiça estadual; consolidar a proposta orçamentária do Poder Judiciário e o Plano de Ação Governamental, encaminhando-os ao Órgão Especial; fazer publicar no órgão oficial, para conhecimento dos magistrados e servidores, providências de caráter geral, bem como os nomes dos Advogados eliminados ou suspensos pela Ordem dos Advogados do Brasil; Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 29 submeter ao Conselho da Magistratura projetos de atos normativos para aplicação da legislação sobre administração de pessoal e financeira, praticando os atos respectivos, ressalvada a competência do Órgão Especial ou do Tribunal Pleno; disponibilizar os dados estatísticos e a produtividade dos magistrados; designar, quando necessário, o Juiz responsável em matéria de registro civil das pessoas naturais; designar, entre os Desembargadores, o Gestor do Fundo Especial do Tribunal de Justiça; expedir ato de suspensão de prazos processuais; expedir atos de outorga e extinção de delegação dos serviços registrais e notariais; expedir atos executivos, atos normativos, avisos, circulares, convites, comunicados, convocações, ordens de serviço e portarias sobre matérias de sua competência; instituir comissões e designar magistrados para integrá-las, ressalvado o processo de escolha dos integrantes das Comissões de Legislação e Normas e do Regimento Interno; as demais estabelecidas no Regimento Interno e em Resoluções do Tribunal de Justiça. Ao 1º Vice-Presidente incumbe: substituir o Presidente, cumulativamente com suas atribuições próprias; integrar o Órgão Especial e o Conselho da Magistratura; distribuir, na forma da lei processual, os feitos de natureza CÍVEL de competência de órgão julgador de segunda instância; tomar parte nos julgamentos do Órgão Especial, sem as funções de relator ou revisor, salvo quando vinculado por vista ou distribuição anterior; exercer as funções administrativas que lhe forem delegadas pelo Presidente; expedir atos normativos, avisos, circulares e ordens de serviço sobre matérias de sua competência. Ao 2º Vice-Presidente incumbe: substituir o 1º Vice-Presidente, sem prejuízo de suas atribuições próprias; integrar o Órgão Especial e o Conselho da Magistratura; presidir as sessões da Seção Criminal; Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção Aula 01 Legislação Especial - parte I (itens 1 e 4) p/ TJ-RJ - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1423022 30 tomar parte nos julgamentos do Órgão Especial, sem as funções de relator ou revisor, salvo quando vinculado por vista ou distribuição anterior; distribuir os feitos de natureza CRIMINAL, de competência de órgão julgador de segunda instância; exercer o juízo de admissibilidade sobre os recursos ordinários constitucionais;
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