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Automedicacao-Moura-2022

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
FACULDADE DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
ELIONARA FÉLIX DE MOURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOMEDICAÇÃO 
Os riscos que essa prática causa a saúde e a importância 
do farmacêutico na atenção farmacêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal/RN 
2022 
 
ELIONARA FÉLIX DE MOURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOMEDICAÇÃO 
Os riscos que essa prática causa a saúde e a importância do 
farmacêutico na atenção farmacêutica 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao curso de Farmácia, da 
Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, para a obtenção de grau de 
Bacharel em Farmácia. 
 
Orientador: Prof. Me. Júlio César Mendes 
e Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal/RN 
2022 
 
 
 
 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN 
Sistema de Bibliotecas - SISBI 
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde - CCS 
 
 Moura, Elionara Félix de. 
 Automedicação: os riscos que essa prática causa a saúde e a 
importância do farmacêutico na atenção farmacêutica / Elionara 
Félix de Moura. - 2022. 
 38f.: il. 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em Farmácia) - 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências 
da Saúde, Departamento de Farmácia. Natal, RN, 2022. 
 Orientador: Júlio César Mendes e Silva. 
 
 
 1. Automedicação - TCC. 2. Atenção farmacêutica - TCC. 3. 
Intoxicação - TCC. 4. Uso racional de medicamentos - TCC. 5. 
Reações adversas - TCC. I. Título. 
 
RN/UF/BS-CCS CDU 615.03 
 
 
 
 
Elaborado por ANA CRISTINA DA SILVA LOPES - CRB-15/263 
 
 
 
ELIONARA FÉLIX DE MOURA 
 
 
 
 
AUTOMEDICAÇÃO 
Os riscos que essa prática causa a saúde e a importância do 
farmacêutico na atenção farmacêutica 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao curso de Farmácia, da 
Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, para a obtenção de grau de 
Bacharel em Farmácia. 
 
Orientador: Prof. Me. Júlio César Mendes 
e Silva 
 
Data de aprovação: 28/06/2022 
 
Banca examinadora: 
 
 
 
Drº. Marco Vinícius Monteiro Navarro 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
 
 
 
 ______________________________________________ 
Me. Idivaldo Antonio Micali 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
 
 
Me. Júlio César Mendes e Silva 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus pais, 
Elizama e Manoel, pois é graças aos seus 
esforços que hoje posso concluir o meu 
curso. À minha mãe que lutou dia após dia 
para que eu concluísse minha graduação. 
Aos meus irmãos (ãs), sobrinhos (as), 
pelo carinho e apoio durante esta jornada. 
A minha companheira e Yago, cuja 
presença foi essencial para a conclusão 
deste trabalho. Grata pela compreensão 
com as minhas horas de ausências.
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Em primeiro lugar, ser grata a Deus, não só pelos fatos positivos, mas a tudo 
que se faz presente em minha vida. Com o coração grato e feliz, mesmo atravessando 
inúmeros obstáculos, encontro apenas razões para agradecer a Ele. 
Aos meus pais, Elizama, minha maior mestra e Manoel, me faltam palavras 
para agradecer tudo que fizeram e fazem por mim. Com humildade e honestidade 
fizeram-me melhor. Sem vocês eu nada seria, minha gratidão e amor serão eternos. 
Aos meus irmãos (ãs) e sobrinhos (as), obrigada pelo amor, carinho, amizade 
e atenção dedicada quando sempre precisei. Pois sempre se fizeram presentes e 
acreditaram em mim. 
Agradeço à minha companheira, Tatiane e ao meu enteado Yago, por 
compreenderem as várias horas em que estive ausente por causa do desenvolvimento 
deste trabalho, minha eterna gratidão. Obrigada pelas palavras de encorajamento nos 
momentos de desânimo e cansaço. 
Ao meu orientador, Júlio Mendes, que apesar da intensa rotina de sua vida 
acadêmica aceitou me orientar neste trabalho. Obrigada pela atenção dispensada que 
se tornou essencial para que a pesquisa fosse concluída. 
À minha querida banca, por aceitar e me orientar nesse momento tão 
importante. 
À Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por ter me concedido 
a oportunidade de um estudo de excelência. E a todos que de uma forma ou outra me 
ajudaram a concluir uma etapa da minha vida. Obrigada! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOMEDICAÇÃO 
 
Os riscos que essa prática causa a saúde e a importância 
do farmacêutico na atenção farmacêutica 
Elionara Félix de Moura1 
Júlio César Mendes e Silva2 
Resumo 
Introdução: A automedicação é uma prática bastante comum não apenas no Brasil, mas 
também em outros países. Caracteriza-se na utilização de medicamentos sem prescrição, 
orientação ou acompanhamento médico ou dentista, podendo assim ocasionar danos muito 
graves a saúde. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo identificar os principais 
fármacos utilizados, os fatores que contribuem para essa prática, os riscos que causa a saúde 
e destacar a importância do farmacêutico na orientação do uso racional de medicamentos e 
na atenção farmacêutica. Metodologia: Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica. As 
bases de dados utilizadas para compor esta pesquisa foram: o Google acadêmicos, Scielo, 
Pubmed, Lilacs e Revista Científica do Ministério da Saúde. Resultados: Observou-se que 
há maior predominância da automedicação na população do gênero feminino, de idade até 
40 anos e de alto grau de escolaridade. A classe de medicamentos mais utilizadas foram: os 
analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios e antibióticos, entre os fármacos mais usados 
estão a dipirona, paracetamol, ácido acetilsalicílico, diclofenaco e amoxicilina. Com relação 
aos sintomas e fatores que contribuem para a automedicação destacam-se cefaleia, mialgia 
e resfriados. Entre os principais fatores destacam-se o fato de já possuírem experiência com 
o medicamento, falta de tempo para ir a uma consulta e indicação de familiares e amigos. Os 
riscos da automedicação para o indivíduo são o mascaramento de doenças, reações de 
hipersensibilidade, sangramentos digestivos, intoxicações e em casos extremos pode levar 
ao óbito. Conclusão: Conclui-se que a automedicação não é só um problema de saúde 
pública, mas também de hábitos culturais de tomarem medicamentos sem passar antes por 
uma consulta com um profissional da saúde capacitado. Contudo destacamos a importância 
do farmacêutico, sendo ele um conhecedor técnico-cientifico do assunto é imprescindível 
orientar a população sobre a automedicação, alertando sobre os riscos e assim minimizando 
e reparando os danos que essa prática pode causar. 
 
1Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 
2Orientador, Me. Farmácia, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 
 
 
Palavras-chaves: Automedicação, Atenção farmacêutica, Intoxicação, Uso racional de 
medicamento, Reações adversas. 
 
AUTOMEDICATION 
The risks that this practice causes to health and the importance of 
the pharmacist in pharmaceutical care 
Abstract 
Introduction: Self-medication is a very common practice not only in Brazil, but also 
in other countries. It is characterized by the use of medicines without prescription, guidance or 
medical or dental monitoring, and can thus cause very serious damage to health. Objectives: 
The present work aims to identify the main drugs used, the factors that contribute to this 
practice, the risks it causes to health and highlight the importance of the pharmacist in guiding 
the rational use of drugs and pharmaceutical care. Methodology: This study is a literature 
review. The databases used to compose this research were: Google academics, Scielo, 
Pubmed, Lilacs and scientific journal of the ministry of health. Results: It was observed that 
thereis a greater predominance of self-medication in the female population, aged up to 40 
years and with a high level of education. The most used class of drugs were: analgesics, 
antipyretics, anti-inflammatories and antibiotics, among the most used drugs are dipyrone, 
paracetamol, acetylsalicylic acid, diclofenac and amoxicillin. Regarding the symptoms and 
factors that contribute to self-medication, headache, myalgia and colds stand out. Among the 
main factors are the fact that they already have experience with the drug, lack of time to go to 
an appointment and indication of family and friends. The risks of self-medication for the 
individual are the masking of diseases, hypersensitivity reactions, digestive bleeding, 
intoxication and in extreme cases it can lead to death. Conclusion: It is concluded that self-
medication is not only a public health problem, but also a cultural habit of taking medication 
without going through a consultation with a trained health professional. However, we 
emphasize the importance of the pharmacist, as he is a technical-scientific expert on the 
subject, it is essential to guide the population on self-medication, warning about the risks and 
thus minimizing and repairing the damage that this practice can cause. 
Keywords: Self-medication, Pharmaceutical care, Intoxication, Rational use of 
medication, Adverse reaction 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1- Classes farmacológicas mais utilizadas -----------------------------------------17 
FIGURA 2- Sintomas ou motivos que levam a prática da automedicação------------ 20 
FIGURA 3- Principais fatores que contribuem para à automedicação ------------------22 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Prevalência da automedicação quanto ao gênero e faixa etária de idade. 
(N=1000) ------------------------------------------------------------------------------------------ 14 
TABELA 2: Prevalência da Automedicação quanto ao grau de escolaridade. 
(N=184) -------------------------------------------------------------------------------------------- 16 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
Abifarma – Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas 
AF – Assistência Farmacêutica 
AINE’s – Anti-inflamatórios não esteroidais 
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
CFF – Conselho Federal de Farmácia 
Conass – Conselho Nacional de Secretários de Saúde 
MIP’s – Medicamentos Isentos de Prescrição 
OMS – Organização Mundial de Saúde 
RABM – Revista de Associação Médica Brasileira 
SARS- CoV-2 – Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus-2 
Sinitox – Sistema Nacional de Informações Tóxico- farmacológico 
SUS – Sistema Único de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10 
 
2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 13 
2.1. Objetivo Geral ................................................................................................. 13 
2.2. Objetivos Específicos .................................................................................... 13 
 
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 13 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 14 
 
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 27 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29 
 
 
10 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A automedicação no Brasil teve origem no período colonial, em plena 
colonização portuguesa. Na época, a saúde ficava nas mãos dos boticários, que 
prescreviam receitas sem embasamento científico para a população (Nunes GM., 
2015). Dois séculos depois, muitos brasileiros se dirigem diretamente às farmácias 
para solucionar problemas de saúde, como dores de cabeça e crises de hipertensão 
arterial. Porém, longe de ser apenas uma prática cultural, a automedicação é 
responsável pela morte de 20 mil pessoas por ano no país, segundo dados da 
Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma). (CORREIO 
BRAZILIENSE, 2010) 
No contexto do sistema brasileiro de saúde, onde as demandas por atenção à 
saúde não são plenamente atendidas, as farmácias comunitárias que constituem 
estabelecimentos privados de comercialização de medicamentos, ocupam lugar 
privilegiado como estabelecimento de saúde mais acessível à população e representa 
um importante local de busca para atendimento primário a saúde (OMS, 1998). 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1998), a automedicação é a 
seleção ou o uso de medicamentos (incluindo chás e produtos tradicionais) por 
pessoas para tratarem doenças autodiagnosticadas ou sintomas sem prescrição ou 
supervisão de um médico ou dentista. No entanto, desde que ocorra de forma racional, 
sob a orientação farmacêutica, poderá trazer benefícios tanto para a saúde dos seus 
usuários, quanto de maneira econômica para o Sistema de Saúde (WHO, 2000). 
 A automedicação é um fenômeno bastante discutido na cultura médico-
farmacêutico e não é restrita apenas ao Brasil, mas mundial, gerando assim uma 
preocupação global, pois afeta um número grande de países (MALIK et al, 2020; 
QUISPE-CÃNARI et al, 2021). Sendo assim, entende-se que a automedicação é a 
prática das pessoas tratarem os seus próprios males, suas próprias doenças, ou seja, 
usarem medicamentos por conta própria. 
Uma pesquisa da Datafolha®, realizada pelo Conselho Federal de Farmácia 
(CFF), mostrou que a automedicação é realizada por 77% dos brasileiros. Quase 
11 
 
 
 
metade dessa população se automedica pelo menos uma vez ao mês e 25% o fazem 
todo dia ou pelo menos uma vez na semana (CFF, 2020). 
De acordo com a Revista de Associação Médica Brasileira (RABM ,2001), em 
alguns países, com sistema de saúde pouco estruturado, a ida à farmácia representa 
a primeira opção procurada para resolver um problema de saúde, e a maior parte dos 
medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica. Contudo, 
mesmo na maioria dos países industrializados, vários medicamentos de uso mais 
simples e comuns, estão disponíveis em farmácias, drogarias ou supermercados, e 
podem ser obtidos sem necessidade de receita médica (analgésicos e antitérmicos) 
No Brasil, tem-se o hábito de não somente de se automedicar, como também 
indicar medicamentos para parentes, amigos e familiares. O Brasil é um dos principais 
consumidores mundiais de medicamentos (SANTOS et al, 2012). 
A automedicação é um problema multicausal, estimulada pela facilidade de 
adquirir medicamentos, propagandas de marketing que impulsionam as pessoas a 
comprarem medicamentos sem necessidade, por indicações de amigos e familiares, 
pelo fácil acesso através de compras na internet, porém, essa prática traz 
consequências desagradáveis, causadas pelo uso irregular de medicamentos 
(DHAMER et al., 2012). 
A dificuldade e o custo de se conseguir uma opinião médica, a limitação do 
poder prescritivo, restrito a poucos profissionais de saúde, o desespero e a angústia 
desencadeados por sintomas ou pela possibilidade de se adquirir uma doença, 
informações sobre medicamentos obtidos na internet ou em outros meios de 
comunicação, a falta de regulamentação e fiscalização daqueles que vendem e a falta 
de programas educativos sobre os efeitos muitas vezes irreparáveis da 
automedicação, são alguns dos motivos que levam as pessoas a utilizarem 
medicamento mais próximo ( RAMB, 2001) . 
É comum que uma pessoa faça uso de medicamentos que estejam em sua 
residência, mas que havia sido prescrito para outros membros da sua família, 
ocasionando terapêuticas inadequadas (TelesFilho; Almeida; Pinheiro; 2013). 
12 
 
 
 
Vale salientar que o uso irracional de medicamentos poderá gerar efeitos 
adversos, desde mascaramento de doenças evolutivas, intoxicação e até a morte. 
Como por exemplo os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), que provocam 
problemas no trato gastrointestinais e possuem alta nefrotoxidade (ARRAIS et al, 
2016). 
Alguns autores citam que, a ingestão irregular de medicamentos são os 
maiores responsáveis pelas causas de intoxicação, fato este que é relacionado com 
o apelo das publicidades irregulares, facilidade de compra e deficiência dos 
programas educativos em saúde, o que leva ao uso indiscriminado (MOTA et al., 
2012). 
Para a OMS, a automedicação pode ser vista como um elemento de 
autocuidado. Porém, de acordo com Arrais et al (1997), quando inadequada, tais 
como, o uso abusivo de medicamentos (polimedicação), pode ter como 
consequências o uso irracional de medicamentos, efeitos indesejáveis, enfermidades 
iatrogênicas, mascaramento de doenças evolutivas e postergar o diagnóstico correto, 
além da ampliação de custos para o paciente e para o sistema de saúde. 
Um fator predominante na automedicação é o uso de Medicamentos Isentos de 
Prescrição (MIP’s). Estas drogas podem causar um alto risco a saúde do indivíduo, 
principalmente o uso de paracetamol, dipirona e os salicilatos; estes medicamentos 
lideram os fármacos que são adquiridos por automedicação, e estão relacionados a 
sintomas como hemorragias gastrointestinais causadas pelo uso indevido de 
salicilatos, lesões no fígado causadas pelo uso do paracetamol e aplasia medular 
causada pelo uso indiscriminado de dipirona (OLIVEIRA, 2016). 
A atuação do farmacêutico na atenção farmacêutica tem crescido e sido notada 
como fundamental para prevenir, identificar e resolver os problemas relacionados ao 
uso do medicamento. 
A Assistência Farmacêutica (AF) é o conjunto de ações voltadas à promoção, 
proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o 
medicamento como insumo essencial, visando ao acesso e ao seu uso racional. Este 
conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e 
13 
 
 
 
insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, 
dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e 
avaliação da sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da 
melhoria da qualidade de vida da população. 
Já a Atenção Farmacêutica é a interação direta do farmacêutico com o usuário, 
visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e 
mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida (BRASIL, 2004). É um 
serviço prestado por meio de uma consulta com o paciente, para que ele tenha, a partir do 
uso correto de medicamentos, resultados positivos que melhore a sua saúde e a qualidade 
de vida. 
 
 
2. OBJETIVOS 
2.1. Objetivo Geral 
• Identificar quais os principais riscos da automedicação para a saúde da 
população 
2.2. Objetivos Específicos 
• Destacar a importância do farmacêutico na orientação do uso racional 
de medicamentos e na atenção farmacêutica; 
• Assinalar os fármacos mais utilizados; 
• Descrever os fatores que contribuem para essa prática. 
 
 
3. METODOLOGIA 
Para desenvolvimento do estudo adotou-se o levantamento bibliográfico em 
bases de dados eletrônicos, que abordassem o tema “automedicação como fator de 
risco para a saúde da população e atenção farmacêutica”. Para atingir o objetivo 
https://blog.ipog.edu.br/saude/conheca-a-importancia-das-boas-praticas-de-fabricacao-de-medicamentos-na-industria-farmaceutica/?utm_source=blogpost&utm_campaign=blogpost
14 
 
 
 
proposto, estabelecemos algumas perguntas norteadoras para a revisão: “Quais os 
riscos associados a automedicação, quais fatores contribuem e os fármacos mais 
utilizados? ” 
As bases de dados utilizadas foram: Google Acadêmicos, Scielo, Pubmed, 
Lilacs e Revista Científica do Ministério da Saúde. A fim de expandir os resultados, 
utilizou-se os seguintes descritores: automedicação, atenção farmacêutica, 
intoxicação, uso racional de medicamentos, reações adversas. 
Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: publicações 
em língua portuguesa e inglesa, limitando-se a textos gratuitos, disponíveis na íntegra 
e que tivessem semelhança com o tema proposto. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 Ao analisar os artigos, observou-se uma diversidade do perfil dos grupos que 
fazem uso da automedicação. Observando variáveis quantitativas e qualitativas sobre 
a automedicação na população brasileira, constatamos que os resultados obtidos são 
bastante semelhantes. 
Tabela 1- Prevalência da automedicação quanto ao gênero e faixa etária de idade. (N=1000) 
Variáveis 
Freq. 
Abs. 
Freq. Rel. (%) 
Sexo 
 
Feminino 688 68,8 
Masculino 308 30,8 
Outros 4 0,4 
 
 
Idade (anos) 
18-24 anos 133 13,3 
24-39 anos 552 55,2 
40-59 anos 255 25,5 
> 60 anos 60 6 
 Fonte: Pitta et al., 2021. Adaptado: Autora 
De acordo com o estudo de Pitta et al (2021), sobre o perfil da automedicação 
na pandemia do covid-19 no Brasil, dados indicam que há maior prevalência da 
automedicação na população de sexo feminino (68,8%) e em adultos com idade entre 
15 
 
 
 
24-39 anos (55,2%) (Tabela 1). Diversos estudos têm descrito o uso mais frequente 
de medicamentos em mulheres do que entre homens. Nos estudos de Filler et al., 
2020 e Delgado & Vriesmann, 2018, mostram resultados semelhantes aos 
encontrados na pesquisa. 
As doenças crônicas são uma das principais causas para a automedicação e 
por serem mais frequentes em pessoas do sexo feminino, isto explica o maior acesso 
das mulheres aos medicamentos (DOMINGUES et al., 2017). O fato das mulheres 
sofrerem mais com dores de cabeça, dores musculares e condições crônicas como a 
enxaqueca, e utilizarem desde muito cedo analgésicos e relaxantes musculares para 
o alivio da dor durante a menstruação ou dismenorreia (ATHANASOPOULOS et al., 
2013; RUEDAS-SANCHES M., 2013) pode ter afetado os resultados dos estudos. A 
idade é um fator predominante quando é avaliada a incidência de automedicação na 
sociedade. 
Apesar de cada estudo escolher diferentes faixa etária em suas análises, 
ambos concordam que adultos até 40 anos tem maior tendência de se automedicar 
(ARRAIS et al., 2016; PONS et al., 2017). A principal causa que coloca a faixa etária 
entre 18- 40 anos como de maior prevalência da utilização da automedicação, é que 
as pessoas incluídas nesse grupo são mais ativas, e consequentemente, apresentam 
mais eventos agudos necessitando de uma recuperação mais rápida (SELVARAJ et 
al., 2014). 
Com relação a escolaridade a população com o ensino fundamental completo 
são os que menos se automedicam e os universitários são os que mais praticam a 
automedicação, 0,5% e 51,1% respectivamente (Tabela 2). Nota-se uma 
predominância desta prática em indivíduos de nível educacional do ensino superior e 
em solteiros, índices concordantes com resultados encontrados em estudos 
realizados especificamente com a população de estudantes universitários (AQUINO 
et al., 2010; GALATO, MADALENA, & PEREIRA, 2012; GAMA & SECOLI, 2011). 
 
 
16 
 
 
 
TABELA 2: Prevalência da Automedicação quanto ao grau de escolaridade. (N=184) 
 
Nível Educacional Frequência abs. Frequência rel. % 
 Ensino fundamental completo 1 0,5 
Ensino médio incompleto 1 0,5 
Ensino médio completo 21 11,4 
Ensino superior incompleto 94 51,1 
Ensino superior completo 67 36,4 
Total 184 100,0 
Fonte: Adaptado de Filler et al., 2020. 
De acordo com o estudo de Campos et al. (2019) onde foram entrevistados 
universitários dos cursos da área da saúde (grupo A= 145); e de outras áreas (grupo 
B= 124), buscando estabelecer um comparativo do uso irracional de antibióticos entre 
eles. Os autores identificaramque 76,5% (grupo A) e 76,6% (grupo B) fazem o uso de 
antibióticos sob orientação médica e 2,4% utilizam o medicamento sem orientação. 
Com relação ao hábito de se automedicar, 51,7% (grupo A) e 58,7% (grupo B) se 
automedicam, justificando a prática a influência de amigos, familiares ou por 
possuírem os medicamentos em casa sem prescrições. Após avaliar os dados 
apresentados nesse estudo, é possível identificar que mesmo que a prevalência de 
automedicação entre os estudantes dos diferentes grupos sejam próximas, já que 
outros estudos da literatura apontam uma maior prevalência entre os estudantes da 
área da saúde, o fato de possuírem medicamentos do tipo antibióticos estocados em 
casa, adquiridos sem prescrição médica, tem sido recorrente e deve ser tratado com 
mais atenção. 
Outros estudos também apontam o fato dos universitários possuírem 
medicamentos em casa sem prescrição, como um fator importante para se 
automedicarem, como mostra no estudo de Galato et al (2012), onde foi observado 
que existe uma associação significativa em realizar a automedicação através de 
sobras de tratamentos anteriores, quando os universitários afirmam sofrer influência 
de familiares, vizinhos, amigos ou de prescrições antigas. Já Aquino et al (2010) e 
Parede et al (2008), apontam uma contradição ao relatar que existe uma maior 
predisposição aos universitários se automedicarem pelo fato de possuírem maior 
conhecimento acerca dos medicamentos, e por obterem acesso a informações sobre 
17 
 
 
 
a saúde e sua relação com os medicamentos, os quais tem sido fatores determinantes 
para fazer desta prática um hábito entre este público. 
Observou-se a frequência por classe de medicamentos, conforme se descreve 
na Figura 1, a seguir. 
Como se pode notar, os analgésicos e antitérmicos são os mais utilizados na 
prática da automedicação com 35%, seguidos dos anti-inflamatórios com 20% e dos 
antibióticos com 13%. Os relaxantes musculares com 8% e antialérgicos com 4% vem 
a seguir. Os antiespasmódicos, antigripais, gastroprotetores, antiparasitários, 
metilfenidato e suplementos vitamínicos aparecem somando 17% (IURAS et al., 
2016). 
FIGURA 1- Classes farmacológicas mais utilizadas 
 
Fonte: Adaptado de IURAS et al., 2016 
Os analgésicos são o principal grupo farmacológico mais utilizados na 
automedicação, resultado que independe da população alvo estudada. Esse fato pode 
ser explicado pela associação positiva com as várias regiões do País e entre pessoas 
com doenças ou condições crônicas. Já que, de maneira geral, os analgésicos e 
antipiréticos aparecem como o segundo medicamento mais utilizados no Brasil e nas 
18 
 
 
 
cinco regiões do Brasil, perdendo apenas para os anti-hipertensivos (CONASS, 2003). 
Tal fato, corresponde a alguns estudos já publicados, em que citam a predominância 
de uso de analgésicos/antitérmicos sem orientação, e outros citam os anti-
inflamatórios, como sendo a classe mais utilizada na prática da automedicação (SILVA 
et al., 2011 & NERES., 2010). 
Os medicamentos que atuam no sistema nervoso central são os mais populares 
entre a população que se automedicam (SHIMID, 2010). Alguns estudos têm 
resultados concordantes como é o caso de Silva BV et al., 2021, onde de um total de 
209 mulheres que se automedicam 89% fazem uso de analgésicos, seguidos por anti-
inflamatórios com 68% e dos antialérgicos com 53%. 
Haak (1989) evidenciou que os grupos de medicamentos mais utilizados "auto 
prescritos" são os antibióticos, analgésicos, preparados vitamínicos e concepcionais, 
pesquisa realizada na Bahia em 1986. Ainda em estudos de Arrais et al. (2016), os 
fármacos mais consumidos foram dipirona, orfenadrina e cafeína, e paracetamol. De 
maneira geral, esses medicamentos são os mais encontrados nos estoques 
domiciliares e normalmente empregados para aliviar sinais e sintomas ou incômodos 
agudos, menores ou autolimitados. Diversas pesquisas mostram semelhanças nos 
seus resultados (VILARINO et al., 1998; SECOLI et al., 2018), o que condiz com um 
estudo feito com acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino superior, 
que relatam que do total de 121 participantes, a maioria faz uso de paracetamol com 
75,9%; seguidos de dipirona com 67,6%, diclofenaco com 55,7%, vitamina C com 
55,3% e amoxicilina com 53% (SANTOS TS et al., 2018). Tais medicamentos são os 
que mais provocam intoxicação e tem como principal reação adversa problemas 
gastrointestinais, além disso, são os que mais predominam na automedicação infantil 
(KLEIN et al., 2020). 
O elevado uso de analgésicos, reflete a alta prevalência da dor na população 
em geral, motivada por tensão, situações estressantes ou demanda física, 
prejudicando a qualidade de vida das pessoas (LASTE G et al., 2012; LOYOLA FILHO 
et al., 2002; CARRERA- LASFUENTES et al., 2013). 
19 
 
 
 
O uso dos AINEs, é influenciado diretamente por propagandas da indústria 
farmacêutica, pois além de combater a inflamação, eles ainda agem como analgésicos 
e antipiréticos (ARRAIS et al., 2016). Vale destacar o uso dos antibióticos, visto que, 
a automedicação é uma das razões mais comuns para a resistência de bactérias a 
esta classe de fármacos (MICHAEL et al., 2014). 
Mesmo após 11 anos da regulamentação na venda de antimicrobianos, o uso 
desse fármaco ainda é imprudente, principalmente em situações onde há a 
sintomatologia dolorosa. Da mesma forma, foi observado no estudo de Jamhour et al., 
(2017) que o uso indevido do antibiótico foi para tratamento de tosse, mal-estar, 
resfriados, dor de garganta e inflamações. Acreditavam que os antibióticos tinham 
ações terapêuticas semelhantes aos anti-inflamatórios. Por essa razão, a inclusão de 
campanhas, incentivos à educação popular, e orientações por profissionais da área 
da saúde, são ferramentas essenciais para a conscientização do uso dos 
antimicrobianos (GUALANO et al., 2015). Em países subdesenvolvidos, cerca de 47% 
das pessoas que se utilizaram desses medicamentos o fizeram para tratamento de 
febre (OCAN et al., 2015). 
 Desse modo, pode-se observar que pacientes consomem medicamentos 
tarjados sem prescrição médica, o que aumenta o risco de efeitos indesejáveis. Tal 
prática é favorecida pelo fato de que para a maior parte desses medicamentos não é 
necessário a prescrição de receita, os chamados MIP’s. 
Em uma pesquisa recente sobre Ocorrência de Automedicação na população 
brasileira como estratégia preventiva para SARS-CoV-2, quando foi perguntado aos 
participantes que realizaram à automedicação no presente período pandêmico, houve 
destaque para os fármacos Ivermectina (52,8%) e Azitromicina (14,2%), e, em 
relação ao suplemento vitamínico, houve prevalência das vitamina C (66,4%) e 
D (10,9%), sendo estes os mais utilizados para prevenir ou tratar infecções pelo 
SARS-CoV-2, mesmo alguns deles não possuírem comprovação científica sobre 
eficácia. Atualmente, não existem agentes terapêuticos contra o vírus, e, as 
pesquisas em desenvolvimento sugerem uma considerável lista de medicamentos 
20 
 
 
 
com efeitos farmacológicos apropriados e eficácia terapêutica no tratamento de 
pacientes com a COVID-19 (SOUZA, et al., 2021). 
A Figura 2 apresenta os principais sintomas ou motivos que levam a 
automedicação. 
FIGURA 2- Sintomas que levam a prática da automedicação. 
 
Fonte: adaptado de Sousa e Sena., 2017; Colares et al., 2019. 
Considerando que os recursos terapêuticos são bens de consumo relacionados 
ao alívio da sintomatologia dolorosa, estudos recentes demonstraram que uma das 
motivações para o uso de medicamentos sem prescrição são os agravos à saúde mais 
usuais na população, como dores de cabeça. Existem diferentes sintomas que fazem 
com que a pessoa venha a se automedicar, dentre eles em primeiro lugar está a 
cefaleia com 30,6%, seguida de mialgia com 17,8%, resfriados com 16,9%, febre com11,1%, epigastralgia com 10%, inflamação da garganta com 6,8% e cólicas 
menstruais com 4,5%. As alergias com 2,3%, infecções urinarias com 0,7% e 
problemas gastrointestinais com 0,3% vem logo depois, como mostrado na Figura 2. 
Colares et al. (2019) avaliaram as taxas de automedicação em estudantes de 
Enfermagem (n= 143) e perceberam que as queixas mais comuns como motivos da 
automedicação relatadas pelos universitários foram: dores de cabeça (53,57%), 
alergias (18,57%) e infecções de garganta (17,14%). A ocorrência desses sintomas 
21 
 
 
 
entre os universitários pode ser considerada como alguns dos sintomas físicos de 
estresse, sobrecarga ocasionado pela intensa rotina de estudos dos indivíduos. 
Na pesquisa realizada por Oliveira e Pelógia (2011) com profissionais de saúde, 
a cefaleia foi citada por 33,7% dos entrevistados como principal causa para a 
utilização de medicamentos, sendo os AINE’s a classe farmacológica mais utilizada 
(25,8%). 
Em outra pesquisa relacionada às crianças, Pereira et al. (2007) demonstram 
que 56,6% dos responsáveis já medicaram as crianças com fármacos, sendo que 51% 
foi administrado pelas mães. Entre os medicamentos citados pelos entrevistados no 
estudo, os autores relatam os analgésicos/antipiréticos e anti-inflamatórios não 
hormonais (52,9%); medicações de ação nos tratos respiratório (15,4%); 
gastrointestinal (9,6%) e; antibióticos sistêmicos (8,6%). 
 Em pesquisa elaborada sobre a automedicação em crianças pelos pais, os 
principais sintomas citados foram: gripe e resfriado, dores na garganta e tosse, São 
vários os fatores que contribuem para a automedicação, como a dificuldade ou 
ausência de locomoção, a distância entre os serviços de saúde e o domicílio, 
superlotação, e a grande espera em filas. O sintoma responsável pela maior parte dos 
casos de automedicação foi a comum dor de cabeça/febre (67,9%), seguido por 
resfriado/gripe (32,6%), e o consumo do medicamento não prescrito ocorreu em 
36,9% das vezes, por conta própria, seguido pela orientação da mãe (32,1%), 
(MATOS et al., 2018). 
Dentre os sintomas que levaram os estudantes a fazerem uso desses 
medicamentos, destacou-se a dor (30,5%) especialmente cefaleia, dores musculares 
e dismenorreia. Seguida de prevenção de resfriado / suplementação alimentar 
(12,7%) e resfriados (10,8%). Entre os entrevistados 70,8% justificou o uso de 
medicamentos sem receita médica pelo conhecimento acerca do medicamento, seja 
por usá-lo há muito tempo, ou, prescrição médica anterior e medicamentos de uso 
familiar, 18,6% dos participantes alegaram falta de tempo de ir a um médico e 10,6% 
apontou o difícil acesso ao sistema de saúde, razões financeiras, comodidade e a não 
necessidade de buscar cuidados médicos (AQUINO; BARROS; SILVA, 2010). 
22 
 
 
 
A maioria dos medicamentos usados são os MIP’s e estão disponíveis para 
comercialização através de uma autorização da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa) por meio da RDC nº 138/2003. São utilizados para o tratamento de 
sintomas e são comuns a inúmeros problemas de saúde (SOUSA & SENA., 2017). 
FIGURA 3- Principais fatores que contribuem para a automedicação 
 
Fonte: adaptado de Matos et al., 2018. 
A prática da automedicação arraiga-se a diversos fatores, sendo os principais 
as questões socioculturais, econômicas e/ou associadas aos serviços de saúde. 
Impulsionada por fatores subjacentes, sendo o principal, a experiência já adquirida 
com o medicamento, que consiste do fácil acesso aos medicamentos vendidos sem 
prescrição. De acordo com Matos et al., (2018) os principais fatores estão ilustrados 
na Figura 3. Em primeiro lugar encontra-se a experiência com o medicamento 
(54,5%), falta de tempo para ir a uma consulta (36,4) e indicação de amigos e 
familiares (11,2%). 
No Brasil, Campos et al. (1985) relata que a falta de recursos destinados ao 
Sistema Único de Saúde (SUS), assim como o número insuficiente de médicos nas 
unidades, leva pessoas à automedicação, tendo em vista que sentindo dores, não 
podem simplesmente ignorar o fato. 
23 
 
 
 
A intensa prevalência da automedicação, se dá por causa da dificuldade de 
acesso aos serviços de saúde, hábitos dos próprios seres humanos de quererem 
resolver rapidamente problemas de saúde, por opiniões de amigos e familiares que 
vão exibir elevadas técnicas para o aconselhamento e por repetições de experiências 
anteriores. Diante disso, as condições econômicas desfavoráveis, as facilidades de 
acesso ao medicamento e o fato do doente considerar a sua situação patológica de 
menos importância ou já ter sentido uma sintomatologia semelhante, consegue 
estabelecer explicações de recurso à automedicação. (ALVES., 2012). 
Para Goulart et al. (2012), um dos fatores que facilita a automedicação é a 
impossibilidade de a criança receber atendimento médico. A dificuldade de 
deslocação até o atendimento de saúde, os obstáculos para o acesso aos serviços de 
saúde e a insatisfação dos atendimentos, são fatores que incentivam a realização da 
automedicação pelos responsáveis das crianças. Mesmo conhecedores dos riscos e 
perigos que expõe as crianças na automedicação, é necessário que ações educativas 
e instrutivas junto aos pais, sejam estabelecidas para estimular e fortalecer o 
conhecimento da população em geral e assim minimizar os riscos (SILVA et al, 2011). 
O autocuidado realizado por meio da automedicação, é bastante comum e é 
realizado por inúmeros motivos. Da mesma forma, no estudo conduzido por Santos et 
al., (2018), 39,54% afirmaram que já tem conhecimento, pois já haviam “usado o 
mesmo medicamento em outras ocasiões”, logo depois relataram a dificuldade ou 
demora no atendimento médico na rede pública e a facilidade em adquirir o 
medicamento no balcão da farmácia. 
Diversas causas são apontadas como fatores que levam a população a se 
automedicar, mas ressalta-se: a venda indiscriminada de medicamentos, a dificuldade 
de acesso aos sistemas de saúde, os custos de consultas médicas e/ou planos de 
saúde e a urgência em aliviar sintomas (CARREGAL; SILVEIRA. 2014; DOMINGUES 
et al., 2015) 
Além disso, a frequência da automedicação é influenciada por experiências 
prévias e familiaridade com os medicamentos, os estoques domiciliares de 
medicamentos derivam-se de indicações de pessoas do relacionamento social, 
24 
 
 
 
revelando a inclinação dos indivíduos à auto atenção à saúde (PONS et al., 2017). 
Segundo o Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro (CRF-RJ), 76,4% da 
população brasileira utiliza medicamentos através de indicações de pessoas próximas 
e até 32% dos entrevistados aumenta a dose com a intenção de aumentar a 
velocidade e o efeito terapêutico. 
Sousa e Sena (2017), a fim de compreender a relação da automedicação dos 
estudantes aos fatores citados, identificaram que 47,5% dos universitários adquirem 
os medicamentos de acordo com a necessidade e 27,5% dos entrevistados declaram 
se automedicar por possuírem estoque dos medicamentos em casa. 
Para a OMS (1998), a propaganda desenfreada, massiva de determinados 
medicamentos, dificuldade e o custo de se conseguir uma opinião médica, a limitação 
do poder prescritivo restrito a poucos profissionais de saúde, o desespero, angústia e 
ansiedade desencadeados por sintomas ou pela possibilidade de se adquirir uma 
doença, a falta de regulamentação, fiscalização daqueles que vendem e a falta de 
programas educativos sobre os efeitos, muitas vezes irreparáveis da automedicação, 
são alguns dos motivos que levam as pessoas a utilizarem medicamentos por conta 
própria. 
Entre os efeitos nocivos advindos da automedicação estão o diagnóstico 
incorreto, reações adversas, mascaramento de doenças na fase inicial, indução a 
resistência bacteriana, reações de hipersensibilidade, intoxicações, sangramentos 
digestivos, dosagem inadequada ou excessiva, risco de dependência, enfermidadesiatrogênicas e em casos extremos óbitos. Medicamentos de uso coletivo (familiar) 
como descongestionantes nasais e colírios podem causar contaminação cruzada 
(BERTOLDI et al., 2014; ARRAIS et al., 1997). Para DOMINGUES et al. (2017) as 
pessoas com maior dificuldade em realizar atividades diárias praticam mais a 
automedicação. 
No Brasil, as chances de ocorrerem interações com mais de uma droga varia 
de 17% a 60%, enquanto em países desenvolvidos como os Estados Unidos, essas 
chances caem para 4% (GUALANO et al., 2015). 
25 
 
 
 
O atraso de diagnóstico ou diagnóstico incorreto é causado pelo 
mascaramento dos sintomas que possibilita o agravamento dos distúrbios. O uso de 
medicamento inadequado, a administração incorreta, a dosagem inadequada e seu 
uso por longo prazo pode vir a ocasionar sérios danos à saúde, tais como reações 
alérgicas, intoxicações, entre outros (MATOS, et al, 2018). 
O uso incorreto de medicamentos pode trazer dependências, como por 
exemplo, tomar AINE’s toda vez que sentir alguma dor. Com o passar do tempo 
poderá causar dependência ao princípio ativo do medicamento. Isso implica em 
resistência ao efeito do medicamento e cada vez doses mais altas precisaram ser 
administradas para que se alcance o alívio da dor (CLAVERO, 2016). 
No Brasil o uso de medicamentos fitoterápicos é uma realidade bastante 
comum. O uso de fitoterápicos vem se tornando um hábito comum entre os brasileiros, 
por não apresentarem perfil tóxico conhecido. Contudo os medicamentos fitoterápicos 
são divididos em: medicamentos com alta e baixa toxicidade, os medicamentos que 
têm alta toxicidade podem causar sérios problemas a saúde, desde que tenha fatores 
associados, tais como a contra-indicação ou o uso simultâneo de outros 
medicamentos que venha a ocasionar efeitos colaterais (SILVEIRA et al., 2008). 
Medicamentos como os antibióticos podem acarretar o aumento da resistência 
de alguns micro-organismos, acarretando o comprometimento na eficácia do 
tratamento (MINISTERIO DA SAÚDE, 2012). 
O mascaramento no diagnóstico de doenças é muito comum, pois o paciente 
faz o uso de medicamentos por conta própria (muitas vezes em altas dosagens), 
sendo essa conduta bastante prejudicial à saúde. A atenção farmacêutica pode 
auxiliar e orientar de forma correta a administração dos medicamentos que se dá pela 
quantidade, tempo e hora correta, e informar os efeitos adversos do uso inadequado 
dos medicamentos, pois só quando às informações necessárias forem transmitidas 
corretamente perante a população a automedicação irá diminuir (SOTERIO, 2018). 
Vários fármacos que deveriam ser utilizados somente com prescrição médica, 
são comercializados de forma indiscriminada por estabelecimentos farmacêuticos. Os 
26 
 
 
 
fármacos que são comercializados sem prescrições médica, permitem que a 
automedicação ocorra, tornando-a um problema de saúde pública (SILVA, et al, 2013). 
As ocorrências de intoxicação pelo uso impróprio de medicamentos ocupam o 
primeiro lugar no Brasil. Os fatores que auxiliam para esse aumento nos casos de 
intoxicação causada por medicamentos, são causados principalmente por marketings 
persuasivos que tem como principal objetivo induzir o consumo de medicamentos, 
garantindo alivio rápido para as doenças (MIRANDA, VIEIRA, 2013). 
Segundo os últimos dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-
Farmacológicos (SINITOX, 2017), no Brasil em 2017, 27,11% dos casos de 
intoxicação foram por medicamentos, onde dos 20.637 casos de intoxicação 50 
pessoas foram a óbito. As intoxicações por medicamentos podem ocorrer por 
diferentes fatores: por prescrição equivocada, doses incorretas administradas, 
tentativas de suicídios, acidentes, automedicação, entre outros inúmeros fatores 
(BRASIL, 2010) 
O farmacêutico tem amplo conhecimento quando o tema é o uso racional de 
medicamentos, pois é detentor de conhecimento técnico e de competências 
indispensáveis na identificação de possíveis eventos adversos ocasionados pelo uso 
dos medicamentos. A atuação do farmacêutico junto à sociedade é de extrema 
importância, assim como sua atuação integrando equipes multidisciplinares, em 
decorrência disso agrega valor e traz resultados positivos que beneficiam os pacientes 
(SANTANA, 2017). 
O farmacêutico contribui para o autocuidado, acompanhando a farmacoterapia, 
contribuindo assim para minimizar e prevenir problemas decorrentes da utilização 
incorreta de MIPs, atua com a farmacovigilância em saúde, identificando e auxiliando 
o paciente a tratar patologias, pois detém de conhecimento técnico para tal 
(RODRIGUES et al., 2018). 
Os farmacêuticos, são os únicos profissionais de saúde que possuem 
conhecimento técnico para desempenhar a Atenção Farmacêutica no uso racional de 
medicamentos, todo conhecimento adquirido na graduação está voltado ao bem-estar 
27 
 
 
 
físico, mental e social dos indivíduos, permitindo um tratamento adequado ao usuário 
do medicamento (ENEFAR, 2013). 
Fica sob responsabilidade do farmacêutico o aconselhamento do paciente 
quanto a automedicação, a realização de anamnese, avaliação de dados e triagem 
correta para o uso dos MIPs (YASBEK, 2012). 
 
5. CONCLUSÃO 
A automedicação ainda está bastante presente na população adulta brasileira 
quanto mundial, caracterizando-se assim como um problema de saúde pública. O fácil 
acesso da população da população aos medicamentos é o que ocasiona altos níveis 
de prevalência da automedicação na sociedade brasileira. 
O perfil da população que se automedicam no Brasil não é tão diferente do 
resto do mundo. Houve uma maior prevalência na população do gênero feminino com 
idade até 40 anos e de alta escolaridade. Diversos estudos comprovam que a 
população brasileira está mais propensa a dores e doenças crônicas, o que leva a 
consumirem os medicamentos sem a orientação prévia de um profissional de saúde, 
muitos dos medicamentos utilizados são os chamados MIP’s. 
Conseguinte, os analgésicos/antitérmicos são os medicamentos mais utilizados 
pelo fato de serem considerados de fácil acesso. Os AINE’s são umas das classes de 
medicamentos que mais são usadas e por consequência são causadores de 
hepatotoxicidade e doenças gastrointestinais, como as ulceras gástricas. Os principais 
fatores para tal prática é o fato de já possuírem experiência com o medicamento, falta 
de tempo para ir a uma consulta e familiares ou amigos que já tomou o medicamento 
e indicou. O uso de medicamentos sem prescrições e sem orientação de um 
profissional de saúde capacitado, causa uma série de riscos para a saúde 
independentemente da idade de quem está fazendo uso, os principais são: 
mascaramento de doenças, reações adversas, interações medicamentosas, reações 
de hipersensibilidade, intoxicações, dependência e até a morte. 
28 
 
 
 
O farmacêutico, nesse contexto, passa a ter um papel decisivo na educação do 
paciente no que diz respeito ao uso racional de medicamentos. Essa espécie de 
“conscientização” que o farmacêutico deve impor aos pacientes deve ser ainda mais 
clara no que concerne à utilização de medicamentos de venda livre; já que há uma 
tendência de se imaginar esses medicamentos como inócuos e isentos de efeitos 
indesejáveis. 
Portanto, a população precisa entender que o uso de medicamentos é algo 
diferente do uso de qualquer outro bem. Deve ser usado adequadamente, da maneira 
mais segura e mais racional possível, é preciso antes de mais nada que se parta de 
um diagnóstico. 
Mediante o exposto, à atuação do farmacêutico precisa ser mais ativa, 
promovendo o bem-estar e saúde para a população, alertando sobre a 
automedicação, orientando quanto a utilização racional dos medicamentos, 
incentivando a busca por ajuda médica ou o profissional farmacêutico. Visto que o 
farmacêutico obtém o conhecimento necessário da farmacocinética, 
farmacodinâmica, farmacologia e posologia de várias classes farmacológicas,para 
que possa orientar os indivíduos que utiliza da prática da automedicação. 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
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