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10/05/22, 15:38 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/20
8. RESÍDULOS SÓLIDOS 
 
8.1. Considerações gerais 
 
 A política de resíduos sólidos guarda relação com o princípio do desenvolvimento sustentável.
 Conforme já estudado, o desenvolvimento sustentável não por finalidade impedir o crescimento
econômico, mas determinar que as atividades econômicas sejam desenvolvidas por meio da utilização de
meios que provoquem a mínima interferência ou degradação possível no meio ambiente.
 Destarte, o desenvolvimento sustentável é alcançado, na prática, pela utilização dos seguintes
meios: (i) instalação de filtro nas chaminés das fábricas; (ii) utilização racional da água; e (iii) adequada
disposição de resíduos sólidos.
 Nesse sentido, a Lei 12.305/2010 introduziu no País a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sendo
regulamentada pelo Decreto n. 7404/2010.
 Essa lei destina-se a pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta
ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão
integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.
 Resíduo sólido é o lixo gerado por qualquer atividade humana. Conforme definição dada pela
própria lei, no art. 3º, XVI, é qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultante de
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está
obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos
cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou
exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
 
 A resolução n. 5 do CONAMA, de 1993, já tratava desse assunto, definindo-os, com base na NBR
n. 10.004 da ABNT, como sendo resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da
comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam
incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d'água, ou exijam para isso soluções
técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível.
 
 Importante salientar que compete à coletividade também participar do ciclo de vida do produto e
da adesão às políticas públicas. Ademais, cabe à coletividade reduzir, reutilizar, reciclar, tratar ou não gerar
resíduos sólidos, além de assegurar uma disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos (art. 7º, inc.
II, da Lei nº 12.305/10).
 
 No mais, para a compreensão pormenorizada acerca do tema em
referência, também é imprescindível a leitura acurada da Lei nº 12.305/10,
assim como de legislações e resoluções pertinentes.
8.2. Princípios e objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos 
10/05/22, 15:38 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/20
 
 A política nacional de resíduos sólidos é uma ação pública integrada e coordenada com o sistema de
proteção ambiental – a política nacional do meio ambiente – que reúne o conjunto de princípios, objetivos,
instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de
cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao
gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. 
 
 A Lei 12.305/2010 estabelece seus princípios informadores no art. 6º, que traz um rol extenso que
abrange praticamente todos os princípios do direito ambiental. Todavia, embora essa lei seja esteja baseada
em diversos princípios do direito ambiental, não temos dúvida de que o princípio que melhor lhe orienta é o
do poluidor-pagador, pois impõe ao poluidor os custos relativos aos resíduos sólidos gerados pela sua
atividade. 
 
 Dentre os objetivos dessa lei, consignados no art. 7º, destacamos o inciso I, que se refere à
“proteção da saúde pública e da qualidade ambiental”. A preocupação do legislador com esses dois itens é
salutar e importantíssima, pois a inadequada disposição de resíduos sólidos é causa de problemas de saúde
pública, como vimos no caso da Shell em Paulínia, o do Condomínio Barão de Mauá, na cidade de Mauá.
 
 O artigo 7º da Lei 12.305/10 dispõe sobre os objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a
saber:
“Art. 7º. São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 
 I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 
 II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
 III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 
 IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar
impactos ambientais; 
 V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; 
 VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos
derivados de materiais recicláveis e reciclados; 
 VII - gestão integrada de resíduos sólidos; 
 VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com
vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; 
 IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; 
 X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos
que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua
sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei n. 11.445/2007;
 XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: 
 a) produtos reciclados e recicláveis; 
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 b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e
ambientalmente sustentáveis;
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
 XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; 
 XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a
melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação
e o aproveitamento energético; 
 XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.” 
 
 Desta forma, as empresas deverão cuidar dos resíduos sólidos que sua atividade produz, adotando
um sistema de gerenciamento e gestão. Para tanto, deverão observar, em ordem de prioridade, as seguintes
ações: 
 
1) não geração de resíduos, 
 
2) redução dos resíduos gerados, 
 
3) reutilização dos resíduos gerados, 
 
4) reciclagem, 
 
5) tratamento dos resíduos, 
 
6) disposição final ambientalmente adequada. 
 
 Isso significa que as empresas deverão cuidar para não gerar resíduos sólidos na sua atividade, ou
seja, zerar a produção de resíduos. Em não sendo possível, devem buscar meios para diminuir a geração de
resíduos, bem como tentar reutilizá-los, reciclá-los e tratá-los. E quando nada disso for possível, devem, dar
destinação adequadaa eles, de sorte a não promover um impacto ambiental. 
 
 O custo para tanto deve ser carreado exclusivamente à empresa responsável, promovendo, destarte,
a internalização dessa externalidade. Dá-se, com isso, a concreção do princípio do poluidor-pagador. 
 
 
8.3. Classificação dos resíduos sólidos 
 
 A Lei 12.305/10, no art. 13, classifica os diversos tipos de resíduos sólidos em duas categorias,
considerando a sua origem e o seu grau de periculosidade. 
 
8.3.1. Quanto à origem: 
 
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; 
 
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros
serviços de limpeza urbana; 
 
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; 
 
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d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades,
excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; 
 
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os
referidos na alínea “c”; 
 
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; 
 
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou
em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
 
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis; 
 
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os
relacionados a insumos utilizados nessas atividades; 
 
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários,
rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; 
 
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios; 
 
8.3.2. Quanto à periculosidade: 
 
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma
técnica; 
 
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”. 
 
8.3. Plano de gerenciamento 
 
 O plano de gerenciamento é um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (art. 8º,
I), ao lado dos demais planos que devem ser implementados pelo Poder Público. 
 
 O plano de gerenciamento é um instrumento de iniciativa particular. A empresa deverá elaborar esse
plano conforme a sua atividade. Nem toda empresa está obrigada a elaborá-lo.
 
 Trata-se de um documento, integrante do licenciamento ambiental, que aponta e descreve as ações
relativas ao manejo de resíduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção à
saúde pública. 
 
 Estão obrigados à elaboração de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos: 
 
I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13 da Lei
12.305/10 (resíduos dos serviços públicos de saneamento básico, resíduos industriais, resíduos de serviços de
saúde e resíduos de mineração, respectivamente) 
 
II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: 
 
a) gerem resíduos perigosos, assim classificados no inciso II do art. 13; 
 
b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume,
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não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; 
 
III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama; 
 
IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso I do art. 13 e, nos
termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as
empresas de transporte; 
 
V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do Sisnama, do SNVS
ou do Suasa. 
 
 O plano de gerenciamento deverá conter, ao menos: 
 
I - descrição do empreendimento ou atividade; 
 
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume e a
caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados; 
 
III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se houver, o plano
municipal de gestão integrada de resíduos sólidos: 
 
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos; 
 
b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de resíduos sólidos sob
responsabilidade do gerador; 
 
IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores; 
 
V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou
acidentes; 
 
VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos e, observadas as
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, à reutilização e reciclagem; 
 
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na forma do
art. 31; 
 
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos; 
 
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da respectiva licença de operação
a cargo dos órgãos do Sisnama. 
 
 Esse plano deve ser elaborado conforme o plano municipal de gestão de resíduos sólidos e das
normas estabelecidas pelos órgãos ambientais do SISNAMA, SNVS E SUASA e deverá estar integrado ao
licenciamento ambiental. 
 
 Estão dispensadas da elaboração do plano de gerenciamento as microempresas e empresas de
pequeno porte, como definidas na Lei Complementar 123/2006, que gerem apenas resíduos domiciliares ou
equiparados. 
 
8.4. Responsabilidade pelos resíduos sólidos 
 
 As empresas têm responsabilidade concorrente (junto com o Poder Público e a coletividade) pela
efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das
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diretrizes e demais determinações estabelecidas em lei. No caso daquelas empresas que estão obrigadas, em
razão de sua atividade, à elaboração do plano de gerenciamento, é sua responsabilidade a implementação e
operacionalização integral do referido plano, que deve ser aprovado pelo órgão competente. 
 
 É importante observar que a contratação de outra empresa para realização dos serviços de coleta,
armazenamento, transporte, transbordo, tratamento ou destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição
final de rejeitos, não isenta a empresa contratante da responsabilidade pelos danos que vierem a ser
provocados em razão do gerenciamento inadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos. Trata-se, em
realidade, de uma responsabilidade subsidiária, pois quando a empresa contratada não tiver condições
financeiras de suportar a indenização devida pelo dano causado, quem deverápagar é a empresa
contratante. 
 
 As empresas que operam com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento, têm a
obrigação de se registrar no Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, cuja coordenação está a
cargo do IBAMA. Tais empresas deverão contar com um responsável técnico pelo gerenciamento dos resíduos
perigosos, devidamente habilitado, cujos dados, sempre atualizados, devem constar do cadastro. 
 
 A responsabilidade das empresas pelos resíduos sólidos decorrentes de sua atividade é objetiva,
como de resto é toda responsabilidade em matéria ambiental, como se vê do art. 14, § 1º, da Política
Nacional de Meio Ambiente (Lei 6938/81). 
 
 Mas para não dar margem a qualquer tipo de dúvida, a Lei 12.305/10, no seu art. 51, reforça essa
idéia, estabelecendo que a obrigação de reparar o dano causado independe de culpa. Desta forma, a
afirmação de que tal responsabilidade é do tipo objetiva decorre de própria previsão legal. 
 
8.5. Responsabilidade subsidiária do Poder Público 
 
 A empresa é responsável pelo lixo que produz na sua atividade. É dela a obrigação legal de promover
redução dos resíduos, a sua reutilização e reciclagem, como veremos a seguir. Tem responsabilidade, ainda,
pelos resíduos decorrentes do pós-venda (logística reversa). Logo, ela tem responsabilidade pelos danos que
os resíduos sólidos por ela produzidos venham causar ao meio ambiente. 
 
 Todavia, o art. 29 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece a responsabilidade subsidiária
do Poder Público nessa questão, estabelecendo que cabe a ele “atuar, subsidiariamente, com vistas a
minimizar ou cessar o dano, logo que tome conhecimento de evento lesivo ao meio ambiente ou à saúde
pública relacionado ao gerenciamento de resíduos sólidos”. 
 
 Isso significa que, quando necessário ou quando a empresa responsável não tomar as providências
necessárias para evitar, minimizar, fazer cessar ou reparar o dano, o Poder Público deverá agir. 
 
 Mas é preciso observar que em tais situações, a empresa responsável pelo dano deverá ressarcir
integralmente o Poder Público pelos gastos das ações por ele empreendidas. 
 
8.6. Responsabilidade compartilhada 
 
 O princípio da participação tem especial importância ao direito ambiental, na medida em que impõe a
todos – ao Poder Público e à coletividade – o cuidado com o meio ambiente. Esse princípio é adotado pela Lei
12.305/10 ao tratar da responsabilidade dos geradores, ao dispor, no art. 25, que o poder público, o setor
empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a
observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais determinações estabelecidas
nesta Lei e em seu regulamento. 
 
 Partindo desse princípio, a Lei 12.305/10, no art. 30, estabelece a responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos. Essa responsabilidade é compartilhada entre fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de
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manejo de resíduos sólidos. 
 
 Por ciclo de vida do produto entende-se todo o período que compreende desde a fabricação até o
consumo e consequente descarte do produto, principalmente. 
 
 A responsabilidade compartilhada será implementada de forma individualizada e encadeada pelas
pessoas acima mencionadas, conforme atribuições e procedimentos estabelecidos para cada um na própria
Lei 12.305/10. 
 
 A atribuição da responsabilidade objetivo tem objetivos claros: que todos aqueles que participam da
cadeia de consumo sejam responsáveis pelos resíduos dela decorrentes. Assim, produtores, distribuidores,
comerciantes e consumidores têm atribuídos a si responsabilidades pelo lixo que produzem. 
 
 A responsabilidade compartilhada vai atingir a todos na cadeia de consumo, inclusive o próprio
consumidor. Mas não resta dúvida de que a responsabilidade maior recai sobre as empresas, pois são essas
que auferem lucro e, logo, devem destinar parte desses lucros para a preservação ambiental, como vimos ao
tratar da relação entre a livre iniciativa e o meio ambiente. 
 
 A Lei 12.305/10, observando tal princípio, estabeleceu, no art. 31, obrigações que as empresas
deverão observar, no que se refere aos seus produtos, e que não se confundem com as obrigações
estabelecidas no plano de gerenciamento. Tais obrigações visam, basicamente, a promover produtos
reutilizáveis ou recicláveis, diminuir a quantidade de resíduos na produção, e recolher os resíduos do pós-
consumo (logística reversa). São elas: 
 
I - investimento no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no mercado de produtos: 
a) que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à reciclagem ou a outra forma de destinação
ambientalmente adequada; 
b) cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível; 
 
II - divulgação de informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados
a seus respectivos produtos; 
 
III - recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como sua subsequente
destinação final ambientalmente adequada, no caso de produtos objeto de sistema de logística reversa na
forma do art. 33; 
 
IV - compromisso de, quando firmados acordos ou termos de compromisso com o Município, participar das
ações previstas no plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, no caso de produtos ainda não
inclusos no sistema de logística reversa. 
 
8.7. Logística reversa 
 
 A logística reversa é um instrumento de controle do lixo produzido pela atividade empresarial. Trata-
se de um processo de planejamento, gestão e controle dos resíduos sólidos decorrentes do pós-venda e do
pós-consumo. O seu objetivo é tanto de recuperar valor (reciclagem), como promover o descarte adequado
(evitando seu descarte com o lixo comum). Ela baseia-se, indubitavelmente, no princípio da prevenção. 
 
 A definição legal de logística reversa encontra-se no art. 3º, inciso XII, da Lei 12.305/10, que trata
da Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
 
 A logística reversa é aplicada diretamente às empresas. A sua definição legal não deixa dúvidas a
respeito disso, ao mencionar expressamente o setor empresarial. O objetivo é que as empresas promovam o
retorno do resíduo sólido causado por seus produtos, após o consumo, promovendo a internalização dessa
externalidade ambiental. 
 
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 Algumas empresas, em razão da atividade que desenvolvem, são obrigadas a implantar um sistema de
logística reversa, independentemente de haver um serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos. Conforme dispõe o art. 33 da Lei 12.305/10, tal obrigação atinge as empresas que fabricam,
importam, distribuem e/ou comercializam os seguintes produtos: 
 
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso,
constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou
regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas
técnicas; 
 
II - pilhas e baterias; 
 
III - pneus; 
 
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 
 
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; 
 
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.8.8. Sanção premial e princípio do protetor (provedor-recebedor)
 
 A sanção premial é a concessão de benefícios, isenções e incentivos para aquele que tutela o meio
ambiente, o que se denomina princípio do protetor ou provedor-recebedor (art. 6º, inciso II, da Lei n.
12.305/2010).
Exercício 1:
 
Não se encontra inserido entre os princípios da Política Nacional de Resíduos
Sólidos o princípio:
A)
da prevenção e da precaução; 
B)
do poluidor-pagador e do protetor-recebedor; 
C)
da visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental,
social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 
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D)
do desenvolvimento sustentável; 
E)
da adoção da economia de massa, baseado no consumo de bens e
serviços, desassociado do estímulo à implantação do desenvolvimento e
aprimoramento de tecnologias limpas 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
Resíduo sólido pode ser legalmente definido como:
A)
Qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em
sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos
estados sólido ou semissólido.
B)
Gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem viável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou em corpos d’água.
C)
Qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultantes de fenômenos físico-climáticos,
surgidos na natureza, sem a interferência humana.
D)
Apenas o lixo hospitalar e industrial podem ser legalmente considerados como resíduos sólidos.
E)
Apenas o lixo doméstico e agrícola podem ser legalmente considerados como resíduos sólidos.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
A política nacional de resíduos sólidos pode ser definida como:
A)
Uma ação pública integrada e coordenada com o sistema de proteção ambiental – a política
nacional do meio ambiente – que reúne o conjunto de princípios, objetivos,
instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal,
isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal,
Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento
ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. 
B)
Uma ação pública-privada integrada e coordenada com o sistema de proteção ambiental – a política
nacional do meio ambiente – que reúne o conjunto de princípios, objetivos,
instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal,
isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal,
Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento
ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. 
C)
Uma ação privada integrada e coordenada com o sistema de proteção ambiental – a política
nacional do meio ambiente – que reúne o conjunto de princípios, objetivos,
instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal,
isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal,
Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento
ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. 
D)
Uma ação pública integrada e coordenada com o sistema de proteção ao consumidor, que reúne o
conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo
Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou
particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos
sólidos.
E)
Uma ação pública integrada e coordenada com o sistema de proteção ao consumidor, que reúne o
conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados exclusivamente pelo
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Governo Federal, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos
resíduos sólidos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 4:
A Lei Federal nº 12.305/2010, Política Nacional de Resíduos Sólidos, institui a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser
implementada de forma individualizada e encadeada. Com isso, alguns
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes foram obrigados a
estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos
produtos e / ou embalagens após o uso pelo consumidor, de forma independente
do serviço público de limpeza urbana. De acordo com essa Lei, assinale a
alternativa que apresenta produtos que não devem ter sistemas de logística
reversa.
 
A)
Pilhas e baterias;
B)
Lâmpadas incandescentes;
C)
Pneus;
D)
Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens.
E)
Pilhas e baterias, além de plásticos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 5:
A Lei n.º 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
estabelece que a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos
inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos
competentes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e do Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária (Suasa), entre elas a disposição final, observando normas
operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. Considerando a Lei n.º
12.305/2010, assinale a alternativa incorreta.
A)
A reciclagem pode ser definida como uma série de atividades que visam a desviar
materiais que seriam dispostos como resíduos sólidos e que podem ser utilizados
como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
B)
A reciclagem da fração orgânica dos resíduos sólidos pode ser realizada por meio
do processo biológico aeróbio de compostagem, que resulta na produção
de composto orgânico que pode ser aplicado ao solo.
C)
 A disposição final de resíduos sólidos em lixões é uma alternativa tecnológica
adequada, que minimiza impactos ambientais e de saúde pública.
D)
O tratamento térmico de resíduos sólidos apresenta como vantagens a redução de
massa e volume a serem descartados e a possibilidade de
recuperação energética.
E)
A geração do chorume observada ao longo da vida útil de um aterro sanitário está
relacionada a fatores climáticos, à composição, à densidade, ao teor de umidade
dos resíduos aterrados e à permeabilidade, à idade e à profundidade do aterro.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 6:
Conforme a Lei n.º 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, entende-se por coleta seletiva o(a):
A)
ato de natureza contratual firmado entre o Poder Público e fabricantes,
importadores, distribuidores ou comerciantes.
B)
série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de
matérias-primas e insumos,o processo produtivo, o consumo e a disposição final.
C)
coleta de resíduos sólidos previamente segregados segundo sua constituição ou
composição.
D)
conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações
e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das
políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos.
E)
conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta,
transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada
dos resíduos sólidos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 7:
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos, elaborado pela União (sob a coordenação
do Ministério do Meio Ambiente), deve ter vigência por prazo indeterminado e
horizonte de 20 (vinte) anos, sendo que a sua atualização deve ser realizada a
cada:
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A)
2 anos.
B)
4 anos.
C)
6 anos.
D)
8 anos.
E)
10 anos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 8:
É um objetivo expresso pela Política Nacional de Resíduos Sólidos:
A)
o desenvolvimento sustentável.
B)
o respeito às diversidades locais e regionais.
C)
a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental.
D)
a cooperação entre as diferentes esferas do poder público.
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E)
a prevenção e a precaução.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 9:
De acordo com a Lei n° 12.305/2010, o processo de transformação dos resíduos
sólidos que envolve alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos,
observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes,
denomina-se:
 
A)
logística reversa.
B)
reutilização.
 
C)
gerenciamento de resíduos sólidos.
D)
manejo de resíduos sólidos.
 
E)
reciclagem.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 10:
Com base nas práticas atuais propostas na legislação sobre resíduos sólidos, os
programas de gestão devem priorizar:
A)
reutilização.
B)
tratamento convencional.
C)
redução.
D)
não geração.
E)
reciclagem.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 11:
Para evitar a poluição por Resíduos Sólidos, é correto afirmar:
A)
cabe ao titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos, observado, se houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos, estabelecer sistema de coleta seletiva.
B)
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sem prejuízo das obrigações estabelecidas no plano de gerenciamento de resíduos
sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes não têm
responsabilidade na divulgação de informações relativas às formas de evitar,
reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos.
C)
os comerciantes e distribuidores deverão dar destinação final ambientalmente
adequada a produtos e embalagens reunidos ou devolvidos pelos consumidores
do sistema de logística reversa.
D)
todos os participantes dos sistemas de logística reversa, sem exceção, manterão
atualizadas e disponíveis, ao órgão municipal competente e a outras autoridades,
informações completas sobre a realização das ações sob sua responsabilidade.
E)
os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de pilhas e baterias
são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante
retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, no caso de não haver o serviço
público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 12:
De acordo com a Lei 12.305/2010, em seu art. 13, são legalmente
classificados como resíduos sólidos, quanto à origem, EXCETO:
A)
 resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em
residências urbanas.
B)
resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de
logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana. 
C)
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 resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”. 
D)
 resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa,
extração ou beneficiamento de minérios; 
E)
 resíduos dos serviços públicos notariais: os gerados nessas
atividades, excetuados os referidos na alínea “c”; 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 13:
De acordo com a Lei 12.305/2010, as empresas deverão cuidar dos resíduos sólidos que sua atividade
produz, adotando um sistema de gerenciamento e gestão. Para tanto, deverão observar, em ordem de
prioridade, as seguintes ações. Assinale a alternativa que indica a correta ordem de prioridade definida
pela lei em referência:
A)
não geração de resíduos, aumento dos resíduos gerados, reutilização dos resíduos gerados, recuperação,
tratamento dos resíduos, disposição final ambientalmente adequada.
B)
não geração de resíduos, redução dos resíduos gerados, reutilização dos resíduos gerados, reciclagem,
tratamento dos resíduos, disposição final ambientalmente adequada.
C)
geração de resíduos, redução dos resíduos gerados, reutilização dos resíduos gerados, reciclagem,
tratamento dos resíduos, disposição final ambientalmente adequada.
D)
não geração de resíduos, não redução dos resíduos gerados, proibição de utilização dos resíduos
gerados, reciclagem, tratamento dos resíduos, disposição final ambientalmente adequada.
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E)
geração de resíduos, disposição final ambientalmente adequada, redução dos resíduos gerados,
reutilização dos resíduos gerados, reciclagem, tratamento dos resíduos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 14:
Qual das alternativas abaixo contém princípio(s) não expressamente previsto(s) na Lei
Federal n.º 12.305/2010 como norteador(es) da Política Nacional de Resíduos Sólidos?
 
A)
Prevenção e precaução.
B)
 Desenvolvimento sustentável.
C)
 Inversão do ônus da prova.
D)
 Razoabilidade e proporcionalidade.
E)
NDA
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 15:
A Lei n° 12.305/2010 estabelece que os municípios com menos de 20.000
habitantes podem usar um plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos com conteúdo simplificado desde que:
 
A)
estejam localizados em Unidade de Conservação.
B)
não sejam integrantes de áreas de especial interesse turístico.
C)
estejam inseridos em área de influência demineradoras.
D)
o órgão responsável pelo licenciamento ambiental do município assim o aprove.
E)
não estejam inseridos no plano de saneamento básico.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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