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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL LÚCIO RAFAEL LINHARES DE CASTRO A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL NATAL - RN 2021 LÚCIO RAFAEL LINHARES DE CASTRO A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Dr. Marcos Lacerda NATAL - RN 2021 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede Castro, Lúcio Rafael Linhares de. A importância da ergonomia na construção civil / Lúcio Rafael Linhares de Castro. - 2021. 30f.: il. Artigo científico (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil, Natal, 2021. Orientador: Dr. Marcos Lacerda. 1. Construção civil - Artigo científico. 2. Segurança do trabalho - Artigo científico. 3. Ergonomia - Artigo científico. I. Lacerda, Marcos. II. Título. RN/UF/BCZM CDU 624 Elaborado por RAIMUNDO MUNIZ DE OLIVEIRA - CRB-15/429 LÚCIO RAFAEL LINHARES DE CASTRO A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Trabalho de conclusão de curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Aprovado em 23 de Abril de 2021: ___________________________________________________ Prof. Dr. Marcos Lacerda - Orientador ___________________________________________________ Prof. Dr. Fernando Sánchez Rodríguez – Examinador interno ___________________________________________________ Prof. Sônia Maria Machado Prado – Examinador externo NATAL - RN 2021 A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL RESUMO O estudo em questão tem como objetivo abordar a importância da ergonomia na área da construção civil, considerando o impacto do setor no número de acidentes de trabalho por todo o país. O método de pesquisa usado foi o qualitativo, sob a forma de uma revisão bibliográfica, constituindo-se como um método de investigação científica que leva em conta o caráter subjetivo da temática, tendo como base livros, artigos, textos e sites explicativos oriundos de órgãos governamentais, enfatizando a questão da importância da ergonomia no âmbito da construção civil. Ressalta-se, então, que cada vez mais as empresas do ramo da construção civil estão priorizando a ergonomia em seus respectivos postos de trabalho, especialmente pelo número elevado de acidentes, tendo em vista que grande parte dos mesmos resultam em vítimas fatais, tomando-se como base a literatura científica que versa sobre o tema em destaque, com um esforço na criação de ferramentas fundamentais para proporcionar mais conforto, qualidade e principalmente, segurança no canteiro de obras em um dos principais setores econômicos e sociais do Brasil. Outrossim, considerando o que é apresentado no presente estudo, os cuidados preconizados no âmbito da ergonomia visam assegurar a saúde física e mental dos colaboradores, atenuando-se o número elevado de acidentes de trabalho, especialmente pela alta letalidade envolvida no contexto da construção civil no Brasil. Palavras-chave: Acidentes de Trabalho. Construção Civil. Estudo. Ergonomia. Segurança do Trabalho. Trabalhador. ABSTRACT This study aimed to address the importance of ergonomics in the area of civil construction, considering the impact of the sector on the number of accidents at work across the country. The research method used was qualitative, in the form of a bibliographic review, constituting itself as a method of scientific investigation that takes into account the subjective character of the theme, based on books, articles, texts and explanatory websites of government agencies, emphasizing the question of the importance of ergonomics in the scope of civil construction. It is noteworthy, then, that more and more as companies in the construction industry are prioritizing ergonomics in their respective jobs, especially due to the high number of accidents, considering that a large part of them result in fatal kills, becoming based on the scientific literature that deals with the highlighted topic, with an effort to create fundamental tools to provide more comfort, quality and, mainly, safety at the construction site in one of the main social and social sectors of Brazil. Furthermore, considering what was presented in the present study, the care recommended in the scope of ergonomics aims to guarantee the physical and mental health of employees, mitigating the high number of accidents at work, especially due to the high lethality involved in the context of civil construction in the Brazil. Keywords: Accidents at Work. Construction. Ergonomics. Study. Workplace Safety. Worker. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – Tabela de Classificação dos Riscos Ambientais.................................. 14 FIGURA 2 – Passo um ................................................................................................ 21 FIGURA 3 – Passo dois .............................................................................................. 22 FIGURA 4 – Passo três ............................................................................................... 23 FIGURA 5 – Passo quatro ........................................................................................... 23 FIGURA 6 – Passo cinco............................................................................................. 24 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9 1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................... 10 1.1.1 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 10 1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................... 10 2. REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 11 2.1. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO ........................................... 11 2.2. SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................................. 11 2.3 NORMAS REGULAMENTADORAS ...................................................................... 11 2.3.1 Programa de Controle Médico e Ocupacional – NR07 .............................. 12 2.3.2 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – NR09 ........................... 13 2.3.3 Ergonomia – NR17 ...................................................................................... 14 2.3.3.1 Análise Ergonômica do Trabalho – AET ........................................... 15 2.3.4 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil – NR18 ... 16 2.4 Acidentes de Trabalho ......................................................................................... 16 2.4.1 Doenças Ocupacionais– Lei 8.213/91 ...................................................... 17 3. NORMA REGULAMENTADORA Nº06 (NR 6): EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI ........................................................................................................ 18 4. MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................... 20 4.1 Como aplicar a ergonomia na Construção Civil ................................................ 20 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 25 6. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 27 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 28 9 1. INTRODUÇÃO O trabalho na construção civil é bem exaustivo, uma vez que não é possível automatização, necessitando de mão de obra (VIEIRA, 2010). Sabe-se que para se ter uma construção é preciso ter a preparação do local, máquinas, carga e descarga dos materiais de construção, mistura e colocação de concreto, utilizar ferramentas elétricas, fixações, serragem de madeira, montagem de estruturas, confecção de telhado, mistura de argamassa, reboco e demolição (MEDEIROS, 2013). Destaca-se que a construção civil cumpre uma importante função social para o Brasil, uma vez que concentra um percentual substancial de mão de obra, no entanto, prenomina-se o número de colaboradores com baixa qualificação e instrução, que se sujeitam a situações de trabalho precárias, manuais e por vezes, que são executadas ao ar livre, fazendo-se uso de grande força física. Nem sempre são utilizados equipamentos de proteção e dessa forma, os trabalhadores estão sujeitos ao desenvolvimento de doenças por esforço repetitivo (LER) e doenças osteoarticulares relacionados ao trabalho (DORT), entre outras complicações (TEIXEIRA, CARVALHO, 2005). Embora os riscos ergonômicos não estejam previstos obrigatoriamente em documentos pertinentes à saúde e segurança do trabalho como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) presente na Norma Regulamentadora de n°9, eles são tão frequentes quanto os riscos determinados na NR-9 e seus danos são perceptíveis em praticamente todas as atividades laborais, principalmente na área da construção civil. Sob esse viés, os empregados da construção civil estão expostos à maior produtividade e riscos ergonômicos, como problemas relacionados à coluna vertebral, pele, audição e lesões, por consequência do trabalho exposto ao sol, ruído, vibrações, produtos químicos, eletricidade, dentre outros fatores, chegando até a ocorrência de acidentes (BORBA & SOARES, 2013). Por sua vez, o termo ergonomia do grego significa "ergon” trabalho e "nomos" regras, portanto, a ergonomia é uma ciência que realiza o estudo do homem e do seu 10 trabalho proporcionando segurança e conforto, através de ferramentas, máquinas, entre outros (BORBA & SOARES, 2013). Dessa forma, a ergonomia possui um amplo leque de aplicação podendo ser desenvolvida em inúmeras áreas. No entanto há alguns setores que merecem maior enfoque. Um deles é a construção civil, tema este que será abordado e estudado no decorrer deste projeto. A utilização da ergonomia como ferramenta de melhoria na construção civil é caracterizada como um grande desafio, uma vez que se encontram diversidades de tarefas, improvisação nos postos de trabalho, altos riscos de acidentes e em alguns casos resistência dos trabalhadores, sem falar no investimento que deve ser feito, para que as medidas necessárias sejam adotadas, no decorrer das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores (GONÇALVES, 2001). Logo, o objetivo desse trabalho é abordar a importância da ergonomia na área da construção civil, relacionando com o impacto do setor no número de acidentes de trabalho por todo o país. Conforme evidenciado, sabendo-se que a ergonomia irá promover melhorias nas condições de trabalho, visando diminuir as ocorrências de lesões ocupacionais e acidentes, contribuindo diretamente na redução dos riscos laborais, justifica-se o presente estudo, evidenciando a importância da preocupação com a saúde do trabalhador em um dos setores mais propícios ao desenvolvimento de acidentes que podem culminar no óbito do colaborador. 1.1 OBJETIVOS 1.1.1 OBJETIVOS GERAIS Abordar a importância da ergonomia na área da construção civil, considerando o impacto do setor no número de acidentes de trabalho por todo o país. 1.1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS Aprimorar o conhecimento do que é a ergonomia e mostrando sua importância no ambiente de trabalho; Descrever a importância da ergonomia na construção civil; Mostrar os benefícios da ergonomia para as empresas e colaboradores. 11 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO A OIT, criada em 1919, é responsável pela formulação de normas internacionais relacionadas ao trabalho, especialmente convenções e recomendações. A instituição é composta por uma Conferência Internacional do Trabalho que funciona tal qual uma assembleia, definindo a legislação internacional do trabalho e com o intuito de tornar essas normas universais. Nessa conferência estão apresentados os países membros por representantes governamentais, dos empregadores e dos trabalhadores, definindo o caráter tripartite da agência. (ARAUJO, 2009). É uma das principais agências das Nações Unidas e têm representantes de 187 Estados-membros em sua composição, que participam de forma igualitária das diversas atribuições da Organização, com o objetivo de promover a justiça social pelo mundo. Desde a sua criação foram adotados 189 Convenções Internacionais de Trabalho e 205 Recomendações sobre diversos temas como emprego, proteção social, recursos humanos, saúde e segurança no trabalho, entre outros. 2.2. SEGURANÇA DO TRABALHO Segurança no trabalho é uma ciência que estuda fatores que causam acidente no trabalho e seu principal objetivo é prevenir. Esse objetivo só é alcançado quando colaborador e empregador conseguem construir um ambiente seguro e saudável. (FILHO, 2014). Em resumo, pode ser definida por um conjunto de medidas (ferramentais, legislativas ou ações) que são adotadas visando prevenir e evitar acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador e seu ambiente de trabalho. 2.3 NORMAS REGULAMENTADORAS Criadas em 1978, as normas regulamentadoras são instrumentos de competência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e tratam da saúde e 12 segurança do trabalho em todas as instituições públicas ou privadas que possuem empregados registrados pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A segurança e a proteção à saúde do trabalhador são hoje, direitos fundamentais previstos na Constituição Brasileira. Para garantir esse direito, o Estado impõe ao empregador a obrigação de reduzir os “riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança” (Constituição Federal Brasileira, artigo 7º, inciso XXII). Atualmente o Brasil possui 37 normas regulamentadoras que tem poder de lei e em caso de não cumprimento das mesmas, as sanções podem ir desde multas até fechamentos de estabelecimentos. 2.3.1 Programa de Controle Médico e Ocupacional – NR07 O Ministério do Trabalho (2018), estabelece a obrigatoriedade da criação e implementação, por parte de todos os empregadores e empresas que admitam trabalhadores como funcionários, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o intuito de promover e preservar a saúde de todos os seus colaboradores. A Norma ainda estabelece parâmetros mínimos e diretrizes padrões que devem ser observados na criaçãode um PCMSO (MTE, 2018). O PCMSO faz parte de um conjunto de ações do empregador que deve visar a prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos à saúde relacionados ao trabalho, estando sempre relacionado aos outros programas que as Normas Regulamentadores preveem. Um dos objetivos principais do PCMSO é a detecção precoce de doenças laborais, assim podendo antecipar essas ocorrências (ÁREA SST, 2017). Realizar os exames ocupacionais que existem no programa traz uma série de benefícios para o empregador, como a redução do absenteísmo, redução de acidentes graves e garantia de ótimos funcionários para as funções da empresa. Do mesmo modo que traz pontos positivos para os empregados, como condições de saúde para o desempenho de sua atividade laboral, minimizando as chances de adquirir uma doença ocupacional no ambiente de trabalho (ÁREA SST, 2017). 13 Como mencionado anteriormente, o PCMSO deve ser criado e implementado pelo empregador, contudo é recomendado que esse programa seja sempre orientado por um Médico do Trabalho, já que muitos atos do programa dependem de conhecimento de saúde ocupacional. Caso a empresa não contenha um Médico do Trabalho no seu SESMT, o empregador deve indicar um Médico, funcionário ou não da empresa, para a coordenação do Programa (PROLIFE, 2018). 2.3.2 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – NR09 O Programa de Prevenção de Riscos ambientais, regulamentado pela NR 9, faz parte de um conjunto de medidas que têm o objetivo de preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. O objetivo principal do PPRA é auxiliar na eliminação, redução e controle dos riscos ambientais na função, dito isso, o mesmo contribui efetivamente para a diminuição de acidentes que poderiam vir a acontecer (PROMETAL EPIS, 2018). Os riscos ocupacionais são compreendidos como uma ruptura de um elo entre o trabalhador e os processos de trabalho, assim como de produção, envolvendo situações que podem gerar prejuízos à saúde do trabalhador em seu ambiente de trabalho e também à comunidade, comprometendo a produtividade e qualidade da assistência prestada (TAKEDA, 2002; SOERENSEN et al., 2008). Eles podem ser classificados em riscos físicos, riscos químicos, riscos biológicos, riscos ergonômicos e riscos de acidentes ou mecânicos. A NR 9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do PPRA, por parte de todos os empregadores (MTE, 2017). Conforme dito anteriormente, o PPRA se encarrega de antecipar riscos ambientais, como (SISTEMA ESO, 2019): - Agentes Químicos, sendo substâncias, que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeira, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão; - Agentes Biológicos, como bactérias, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros; 14 - Agentes Físicos, que são formas de energia na qual os trabalhadores podem estar expostos, como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes. Para ser considerado um risco ambiental, deve-se levar em consideração a natureza do risco, assim como a intensidade e o tempo de exposição no qual o trabalhador fica exposto (SISTEMA ESO, 2019). Figura 1 - Tabela de Classificação dos Riscos Ambientais. Fonte: https://www.prometalepis.com.br/blog/93-o-que-e-mapa-de-riscos/, 2018. 2.3.3 Ergonomia – NR17 Compreende-se como a ergonomia, conforme Itiro Iida (2005), com ênfase na Associação Brasileira de Ergonomia, enquanto o estudo das interações entre as 15 pessoas e a tecnologia, a organização e o ambiente, visando projetos e intervenções em prol da melhoria, de forma integrada e não-dissociada, do conforto, da segurança, do bem-estar e ainda da eficiência das atividades desempenhadas por seres humanos. Sob esse viés, a ergonomia compreende um conjunto de ciências e tecnologias que prezam pela adaptação entre os colaboradores e o seu ambiente de trabalho, tendo como a premissa básica a adequação das condições laborais às características do indivíduo enquanto ser humano, isto é, projetar locais de trabalho, trabalhos, ferramentas e máquinas adaptadas aos empregados (PIRES, SOLANO, ARAÚJO, 2013). A ergonomia é considerada um dos principais fatores determinantes no bom andamento da produção, conforme ressalta Jannerpaula Souza da Silva e colaboradores (2010), tendo em vista que as organizações estão cada vez mais preocupadas com o desenvolvimento de recursos facilitadores em termos de produtividade e economia, isto é, meios que favoreçam o alcance de metas e a otimização do tempo. 2.3.3.1 Análise Ergonômica do Trabalho – AET Segundo o texto base para a Norma Regulamentadora nº17, que trata sobre Ergonomia, é necessário estabelecer alguns parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, com o objetivo de promover um máximo de segurança, conforto e eficiência no ambiente de trabalho. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. Então para verificarmos as condições de trabalho e constatar se estão de acordo com a norma, é necessário realizar uma Análise Ergonômica do Trabalho. Para que a AET atenda o que está descrito na norma, ela precisa contemplar alguns requisitos mínimos como a descrição das características dos postos de trabalho no que se referem ao mobiliário, utensílios, ferramentas, espaço físico para a execução do trabalho e condições de posicionamento e movimentação de segmentos corporais. 16 2.3.4 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil – NR18 A Norma Regulamentadora NR-18 (2015), como parte do Ministério do Trabalho e Emprego é responsável pelo Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), utilizando-se diretrizes administrativas, de organização e de planejamento, visando a implantação de medidas de controle e prevenção de acidentes, dispondo de saúde, higiene e segurança aos empregados. Ainda conforme a NR-18, todos os canteiros de obras devem necessariamente contar com a existência de áreas de vivência em perfeitas condições de limpeza e higiene, disponibilizando aos colaboradores equipamentos com instalações sanitárias, alojamentos, refeitórios, lavanderias, vestiários, refeitórios, áreas de lazer e ambulatórios nos casos do local de trabalho apresentarem cinquenta ou mais colaboradores. Ressalta-se que a NR-18 é obrigatória antes mesmo do início das atividades no canteiro de obras, conforme preconiza a Superintendência Regional do Trabalho: endereço da obra, qualificação do CNPJ ou CPF do contratante, do empregador ou condomínio, previsão de início e de término, tipo de obra e o número máximo esperado de colaboradores. Com isso, para Santana e Oliveira (2004), em termos de saúde pública, especialmente no âmbito da saúde do trabalhador, a área da construção civil carece do acesso aos equipamentos de proteção e de informações acerca das medidas de proteção e regulamentação dos contratos de trabalho, apontando-se a relevância das normas regulamentadoras para a área em destaque. Conforme evidencia-se na literatura, espera-se que as normas regulamentadoras sejam de fato cumpridas, de maneira que possam ser efetivas, com o objetivo de atenuar ou mesmo evitar que danos sejam causados no âmbito de trabalho, seja por imperícia, imprudência ou negligência. 2.4 Acidentes de Trabalho De acordo com o artigo 19 da Lei 8.213/91 (BRASIL, 2017), acidente de trabalho pode ser definido como aquele que decorre do exercício profissional e que causa lesão17 corporal ou perturbação funcional que provoca a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Eles podem ser classificados como acidentes típicos ou de trajeto. O acidente é considerado típico quando acontece no decorrer das atividades laborais do trabalhador. Já o acidente de trajeto, é aquele que ocorre fora do local de trabalho e horário de trabalho, durante o deslocamento de casa para o trabalho ou do trabalho para casa, porém, no trajeto feito habitualmente pelo trabalhador. 2.4.1 Doenças Ocupacionais – Lei 8.213/91 Segundo Costa (2009), doenças ocupacionais são as moléstias de evolução lenta e progressiva, originárias de causa igualmente gradativa e durável, vinculadas às condições de trabalho. Diferentemente do acidente de trabalho, nas doenças ocupacionais, muitas das vezes não é possível saber exatamente as causas das enfermidades. Segundo o Ministério do Trabalho e da Previdência Social (2019), a doença ocupacional pode ser definida como aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade. Os relatos de doenças ocupacionais vêm crescendo rapidamente na mesma proporção do crescimento das indústrias (DA SILVA SOUSA & DE ARAÚJO, 2015), e considerando a extensão desse tipo de enfermidade, cabe destacar três tipos de doenças que aparecem com maior incidência e por isso são tidas como doenças relacionadas ao trabalho mais comuns de acordo com as estatísticas, sendo estas: a perda auditiva induzida por ruído ocupacional (PAIRO); a lesão por esforço repetitivo (DORT/LER) e as doenças da coluna (GALAFASSI, 1998). 18 3. NORMA REGULAMENTADORA Nº06 (NR 6): EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI A construção civil é um dos setores que mais emprega no país e embora tenha ocorrido uma diminuição nos últimos anos, continua sendo um setor muito forte no Brasil. Investimentos dos governos federais, estaduais, municipais e principalmente da iniciativa privada continuam presentes e contribuem para a movimentação da nossa economia. Devido dinamismo do setor, a rotatividade entre seus trabalhadores é muito grande, aumentando assim a atenção e a responsabilidade principalmente com relação a segurança do trabalho. Nesse contexto econômico e social, a segurança do trabalho é fundamental para evitar acidentes e principalmente óbitos. Com isso muitas empresas estão investindo em capacitações profissionais no seu quadro de colaboradores, como também em procedimentos internos relacionados à segurança e saúde de seus trabalhadores. Toda empresa, conforme a Norma Regulamentadora 6 (NR 6) conta com a obrigação acerca do fornecimento aos empregados, de maneira gratuita, dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados ao risco empregado, em perfeito estado de conservação e funcionamento. Além de disponibilizar os EPI, as empresas devem ainda orientar acerca do uso consciente, desde o uso adequado até a conservação dos equipamentos, processo que deve ser realizado de forma periódica. Aponta-se que o uso do EPI não previne necessariamente a ocorrência de acidentes de trabalho, servindo apenas para atenuar a gravidade em decorrência de lesões, devendo-se então priorizar a proteção coletiva, neutralizando-se assim o risco ambiental diante de sua fonte geradora (RODRIGUES, 2009). Estudos mostram que os maiores índices de doenças relacionadas ao trabalho, registrados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), são as doenças mentais (depressão e estresse) provocadas pela rotina de trabalho, pelas condições do clima organizacional e pela postura da chefia imediata podendo citar: os maus tratos na 19 execução do trabalho, a exposição ao ridículo além da imposição da incompetência pela força (FILHO, 2012). 20 4. MATERIAIS E MÉTODOS O tópico subsequente aborda a aplicação da ergonomia no âmbito da construção civil, com base em conceitos que abordam o aumento da produtividade, melhorias na qualidade do trabalho, redução de custos e aumento da lucratividade, bem como o cumprimento de determinados passos, como o cumprimento de Normas Regulamentadoras e a promoção da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho ou SIPAT, por exemplo, entre outros. O método de pesquisa usado foi o qualitativo, sob a forma de uma revisão bibliográfica, constituindo-se como um método de investigação científica que leva em conta o caráter subjetivo da temática, tendo como base livros, artigos, textos e sites explicativos oriundos de órgãos governamentais, enfatizando a questão da importância da ergonomia no âmbito da construção civil. 4.1 Como aplicar a ergonomia na Construção Civil A indústria da construção civil é um mercado que exige muita atenção, disciplina com os processos e, sobretudo esforço físico de todos os profissionais envolvidos, principalmente os responsáveis por colocar a “mão na massa”. Aplicar a Ergonomia em um ambiente com essas características pode parecer algo difícil e até mesmo dependendo do tipo da empresa algo utópico para ser aplicado. No entanto são procedimentos e tarefas simples de serem aplicados e seguidos por qualquer empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, conforme explanações encontradas no portal Seconi ([s.d.]). Além dos ganhos para quem executa as atividades a ergonomia traz benefícios para quem aplica, principalmente quando o assunto é produtividade e redução de custos. É uma forma simples de demonstrar que pensa no bem-estar dos trabalhadores, além de ter o reflexo direto em outros fatores como: Aumento da produtividade: Se o colaborador trabalha numa situação adequada, que preserva sua saúde, ele não falta ao trabalho. Logo, continua produzindo, o que mantém os níveis de produtividade. 21 Melhoria da qualidade do trabalho: Quando as condições de trabalho são boas, as pessoas tendem a produzir mais e melhor. Isso gera benefícios diretos para a empresa, com redução de retrabalhos e desperdícios; Redução de custos: Aplicar a ergonomia reduz despesas médicas, processos judiciais e de afastamento de colaboradores, por conta da redução de acidentes e doenças de trabalho; Aumento na lucratividade: Se a produtividade e a qualidade atingem níveis elevados e os custos são reduzidos, há tendência de lucro. Acerca de sua aplicação, devem ser seguidos determinados passos, dispostos a seguir, tendo como base a eficácia: Passo um: Cumprimento das Normas Regulamentadoras - O objetivo primordial das NR's consiste na oferta de orientações trabalhistas que visam garantir a integridade física e a saúde dos colaboradores no meio de trabalho. Em cada uma, são preconizados determinados parâmetros de regulamentação específicos, visando a prevenção de acidentes e doenças que podem ser provocadas pelo trabalho; Figura 2 – Passo um. Fonte: http://www.supplyterceirizacao.com.br/voce-ja-ouviu-falar-nas-normas-regulamentadoras/, 2019. 22 Passo dois: Análise ergonômica - Geralmente, denominada de Análise Ergonômica do Trabalho ou simplesmente pela sigla AET. Tal procedimento visa melhorar as condições de trabalho e o próprio desenvolvimento pessoal dos trabalhadores, prezando-se pelo aumento da produtividade e da qualidade do trabalho. Pela AET, é possível localizar as lacunas do sistema produtivo, bem como podem ser propostas correções em torno da melhoria, além da fiscalização das atividades ergonômicas que já estão em andamento; Figura 3 – Passo dois. Fonte: https://gsoam.com.br/laudo-ergonomico-importancia-do-laudo-ergonomico/, 2018. Passo três: Ginástica laboral aos colaboradores - A ginástica laboral pode evitar inúmeras lesões, especialmente quando realizada antes do experiente, proporcionandoum alívio do cansaço mediante a jornada de trabalho, com cerca de 15 a 20 minutos do período que antecede o expediente, devendo ser aplicada por um colaborador capacitado para tal; 23 Figura 4 – Passo três. Fonte: http://almeidaclaudya.blogspot.com/2013/09/blog-post.html, 2013. Passo quatro: Divulgação da importância da ergonomia - A ergonomia não deve se limitar à aplicação no canteiro de obras, mas também deve ser enfatizada aos trabalhadores sob a forma de treinamentos de atividades que deverão ser aplicadas na rotina de trabalho visando a atenuação de acidentes. Meios de divulgação também devem ser utilizados, como painéis e folders; Figura 5 – Passo quatro. Fonte: http://www.sstonline.com.br/o-que-e-dds-e-como-aplicar-na-sua-empresa/, 2019. 24 Passo cinco: Promoção do SIPAT - O objetivo central é conscientizar e promover aos trabalhadores a importância da prevenção de acidentes, da saúde e da segurança do trabalho. Figura 6 – Passo cinco. Fonte: https://focusocupacional.com.br/noticias/sipat-semana-interna-de-prevencao-de-acidentes- do-trabalho/, 2016. 25 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Dado o contexto da ergonomia no setor da construção civil apresentado neste estudo, é possível concluir que os trabalhadores do setor contam com um baixo nível de escolaridade, além do pequeno índice de treinamento, destacando-se os riscos posturais envolvidos nas atividades prestadas. Muitos estudos relacionados ao tema foram realizados e podemos destacar alguns como o projeto de extensão universitária: saúde na construção civil de Helena Somer Maccarini (2020). No projeto, foi evidenciado que diversos operários são expostos aos riscos ergonômicos no âmbito da construção civil, resultando principalmente em distúrbios osteomusculares oriundos de atividades laborais, por vezes negligenciados pelos próprios portadores, embora seja um processo acompanhado de dor em diferentes níveis de intensidade, especialmente em decorrência da baixa escolaridade dos mesmos, apontando-se então que a ergonomia ainda carece de maior ênfase no referido setor. Outro estudo com dados assustadores com relação à saúde e segurança do trabalho dos colaboradores é o de Gabrielle Couceiro Costa (2015), que abordou uma análise quantitativa de acidentes de trabalho no Brasil, especificamente sobre a construção de edifícios. É possível destacar que entre os anos de 2010 a 2012, ocorreram 20.336, 22.328 e 22.330 acidentes de trabalho, respectivamente, principalmente na região Sudeste, com o maior número de casos (9.823) e em menor número, no Norte do país, com 1.561 casos apenas em 2012. Embora sejam dados negativos, principalmente quando falamos de ergonomia e segurança, infelizmente é uma tendência crescente em virtude da baixa mão de obra qualificada no mercado e da alta demanda de profissionais que o setor exige. Aqui no estado do Rio Grande do Norte, em um estudo publicado por Cleonice Andréa Alves Cavalcante e colaboradores (2015), acerca dos acidentes de trabalho grave no RN, nota-se que os trabalhadores da construção civil estão entre os mais vitimados, com 25,1% dos acidentes de trabalho na região. A autora destaca que o número é justificado em decorrência da elevada absorção de mão de obra no país por parte da construção civil, dada a sua importância econômica. 26 Diante do expressivo número de óbitos relacionados com acidentes de trabalho no âmbito da construção civil, é urgente a necessidade de soluções que minimizem tais impactos e a segurança do trabalho, mais precisamente a ergonomia, tem papel fundamental nesse processo. Edson Ferreira da Silva e colaboradores (2014) apontam em seu estudo a importância da ergonomia na minimização dos riscos laborais, assegurando-se essencialmente a integridade física dos colaboradores, uma vez que os investimentos em segurança retornam em qualidade de serviço ao empregador e qualidade de vida ao funcionário. Ante ao que a literatura versa sobre a construção civil, indubitavelmente, em razão de sua importância para o desenvolvimento social e econômico brasileiro, a frequência elevada de acidentes de trabalho no canteiro de obras e outros serviços de engenharia destaca a necessidade de desenvolvimento de ferramentas e técnicas que possam contribuir com a melhoria de condições de trabalho para o setor. Ressalta-se, então, que cada vez mais as empresas do ramo da construção civil estão priorizando a ergonomia em seus respectivos postos de trabalho, especialmente pelo número elevado de acidentes, tendo em vista que grande parte dos mesmos resultam em vítimas fatais, tomando-se como base a literatura científica que versa sobre o tema em destaque, com um esforço na criação de ferramentas fundamentais para proporcionar mais conforto, qualidade e principalmente, segurança no canteiro de obras em um dos principais setores econômicos e sociais do Brasil. 27 6. CONCLUSÃO Conforme evidenciado, o número de vítimas fatais em acidentes de trabalho é expressamente elevado no âmbito da construção civil, indicando que o setor carece de maior atenção por parte das empresas envolvidas, visando garantir as condições de saúde necessárias aos funcionários por intermédio da ergonomia, considerando os riscos químicos, biológicos, físicos, ergonômicos e de acidentes. Por conseguinte, as construtoras investem cada vez mais na ergonomia, considerando o aumento da produtividade, melhorias em prol da qualidade do trabalho, atenuação de custos e aumento na lucratividade. Dado o contexto, embora seja possível notar um avanço por parte das construtoras acerca dos investimentos em ergonomia, o ramo da construção civil ainda carece de inúmeros investimentos na prevenção ou mesmo a atenuação do número de óbitos ocorridos em decorrência de acidentes de trabalho. Outrossim, considerando o que foi apresentado no presente estudo, os cuidados preconizados no âmbito da ergonomia visam assegurar a saúde física e mental dos colaboradores, atenuando-se o número elevado de acidentes de trabalho, especialmente pela alta letalidade envolvida no contexto da construção civil no Brasil. 28 REFERÊNCIAS ARAUJO, Elizabeth Alice Barbosa Silva de. O Direito do Trabalho nas Convenções Internacionais de Direitos Humanos. 2009. Disponível em: <https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-68/o-direito-do-trabalho-nas- convencoesinternacionais-de-direitos-humanos/>. Acesso em: 21 de mar. 2021. ÁREA SST - SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO. PCMSO (NR 7) - Programa de Controle de Saúde Ocupacional. Disponível em: <https://areasst.com/pcmso-nr-7/>. Acesso em: 21 de mar. 2021. BORBA, J. V. F.; SOARES, B. A. Avaliação dos riscos ergonômicos do operário na construção civil durante a reforma de uma universidade em Campina Grande. 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