Prévia do material em texto
TEORIA DA MEDIDA Parte 3 Psicometria Natália Moraes natalia.moraes@docente.unip.br ESCALAS DE MEDIDA ■ Nem todas as medições são precisas/exatidão ■ Variáveis passiveis de quantificação: horas de privação do sono OU ■ Outras variáveis NÃO podem ser avaliadas diretamente: capacidade de aprendizagem observar apenas o que é explicito (conduta do individuo) e medir indiretamente esse traço ESCALAS DE MEDIDA ■ Stevens (1946): elaborou os níveis de medida, que são ordenadas conforme seu nível de refinamento ■ NOMINAL (identidade) ■ ORDINAL (identidade e ordem) ■ INTERVALAR (identidade, ordem e aditividade) ■ RAZÃO (identidade, ordem, aditividade e origem) ESCALA NOMINAL ■ Número é utilizado como um rótulo para uma classe qualitativa ■ Dá-se nomes para categorias ■ Membros de um mesmo grupo são considerados iguais ou equivalentes em algum aspecto ■ Apenas uma regra: todos os membros do grupo devem ter o mesmo código, e os membros do outro grupo, códigos diferentes ■ Igualdade é a base para agrupamento ESCALA ORDINAL ■ Número fornece o lugar em que cada objeto se encontra com referência a alguma característica ■ Gradações entre os fenômenos ■ As diferenças entre os números não revelam, necessariamente, as diferenças reais da unidade da propriedade possuída pelos objetos: exemplo corredor – não podemos dizer que a diferença de velocidade entre o 1º e o 2º lugar é igual que a diferença de velocidade entre o 2º e o 3º lugar [1º: 1’08” / 2º: 1’55” / 3º: 3’02”] ESCALA ORDINAL ■ Exemplo: Se, num teste de inteligência, um professor dividiu a sala em dois grupos, os de nota igual ou maior ao percentil 50 e os de nota menor a esse percentil de 50, essa classificação seria em termos de posição relativa a percentis. Posso, portanto, fazer afirmações classificatórias e comparações posicionais. Porém, não posso dizer que o estudante situado no percentil 50 é duas vezes mais inteligente do que um situado no percentil 25, porque o percentil só fornece a posição relativa dos indivíduos ESCALA INTERVALAR ■ Processo de atribuição de números que expressa o tamanho da diferença que existe entre as categorias de uma mesma característica ■ Teste com escore igual a 70 é duas vezes superior ao rendimento de outro sujeito que no mesmo teste obteve pontuação de 35 ■ Porém não se pode dizer que o sujeito tenha o dobro do atributo medido ■ Os intervalos entre cada número e o seguinte são iguais, MAS não se pode saber a que distância qualquer deles se encontra do zero ESCALA INTERVALAR – TESTE DE INTELIGÊNCIA RAFAEL, 8 LEO, 6 JOÃO, 5 DANIEL, 3 Posso dizer que a diferença entre RAFAEL e o LEO (8 e 6; diferença de 2 pontos) é igual à diferença entre a pontuação do JOÃO e DANIEL (5 e 3, diferença de 2 pontos), e que o rendimento do LEO (6) é duas vezes maior que o rendimento do DANIEL (3), já que foi estabelecido um intervalo constante. Entretanto, não posso dizer que a inteligência do LEO seja o dobro da inteligência do DANIEL, porque a inteligência é uma medida relativa. – Se estabelece relação entre os intervalos e não entre as quantidades do atribuído ESCALA DE RAZÃO ■ É possível comparar os valores escalares ■ Toda as dimensões físicas comuns podem ser medidas por essa escala ■ Não é usada em Psicologia [SÓ USAMOS QUANDO ESTAMOS MEDINDO VELOCIDADE – CRONOMETRO]: não existe um ponto zero absoluto nos fenômenos psicológicos, ou seja: não existe sujeitos desprovidos de inteligência (QI=0 – não existe) – Se uma pessoa pesa 60kgs, posso afirmar com toda certeza que ela é duas vezes mais pesada que outra pessoa que pesa 30kgs ESTATISTICA POSSÍVEL TIPOS DE ESCALAS ESTATISTICA POSSÍVEL ordinal Todas de tendência central nominal Moda e qui quadrado intervalar Média, desvio padrão, amplitudes, variância, teste z e t, correlação e regressão razão Todos do anterior