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SÍNDROME DE ANGELMAN Universidade Federal da Bahia Bacharelado em Fonoaudiologia BIO165 - Genética Humana Aplicada à Fonoaudiologia Docente: Acácia Fernandes Lacerda de Carvalho Artigo: Linguagem, neurodesenvolvimento e comportamento na Síndrome de Angelman: relato de caso(CoDAS-2019) Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia- São Paulo REFERÊNCIAS •Ana Tereza Hernandes Teodoro •Daphyne Yachel Chaves •Patrícia Abreu pinheiro Crenitte •Simone Rocha de Vasconcellos Hage •Dionísia Aparecida Cusin Lamônica Autores A SÍNDROME DE ANGELMAN FOI IDENTIFICADA PELA PRIMEIRA VEZ EM 1965 POR UM MÉDICO BRITÂNICO CHAMADO DR. HARRY ANGELMAN DAÍ A ORIGEM DO NOME DA SÍNDROME. ALTERAÇÃO GENÉTICA 🧬 MEIOSE DELEÇÃO CROMÁTIDE GENE UBE3A Deficiência intelectual Deficiência motora Dificuldade de Fala e locomoção Epilepsia Hiperatividade CARACTERÍSTICAS Sorriso constante Estrabismo Pele clara e sensível Dentes afastados Língua protuberante Fascínio por água RELATO DE CASO TEODORO, A. T. H. et al.. Linguagem, neurodesenvolvimento e comportamento na Síndrome de Angelman: relato de caso. CoDAS, v. 31, n. 4, p. e20180177, 2019. O objetivo deste estudo é apresentar achados de linguagem, comportamento e neurodesenvolvimento de uma menina com diagnóstico da Síndrome de Angelman, avaliada aos três e aos oito anos. Criança do gênero feminino, atendida pela primeira vez aos três anos de idade e reavaliada aos oito anos; Dados da anamnese: Nascimento de parto cesariana, com 38 semanas gestacionais, pesando 2.450 gramas e com estatura de 43 centímetros; O Apgar no primeiro e no quinto minuto foi nove (significa que o bebê nasceu em ótimas condições). Após o nascimento, apresentou hipotonia e inatividade, alterações respiratórias, quadro de cianose, necessitando de oxigênio e permanência de dois dias em Unidade de Terapia Intensiva - UTI. O diagnóstico da SA* foi realizado quando a criança estava com um ano e nove meses, por meio de exame genético que indicou a deleção no cromossomo 15q11-q13. Processos terapêuticos iniciados após o diagnóstico: fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, apresentando evolução restrita; A avaliação multidisciplinar diagnosticou o quadro de deficiência intelectual; Aos três anos a equipe de reabilitação solicitou avaliação diagnóstica fonoaudiológica. *As características observadas na SA neste estudo de caso serão apresentadas no Quadro 1 Enfoques do processo terapêutico fonoaudiológico: habilidades de atenção, interação, jogo simbólico e funcionalidade da linguagem. Aos 3 anos, foram iniciados procedimentos de comunicação suplementar alternativa, mas com pouca evolução. A avaliação fonoaudiológica*, compreendeu a Observação do Comportamento/avaliação clínica, por meio da aplicação dos instrumentos: Early Language Milestone Scale (ELM) - Tabela I; Teste de Screening de Desenvolvimento DENVER-II (TSDD-II) - Tabela I. *realizadas aos 3 e aos 8 anos *apenas os comportamentos distintos dos ocorridos aos 3 anos "flapping" Observação do Comportamento: TEODORO, A. T. H. et al.. Linguagem, neurodesenvolvimento e comportamento na Síndrome de Angelman: relato de caso. CoDAS, v. 31, n. 4, p. e20180177, 2019. A avaliação realizada num intervalo de 5 anos demonstrou pouca evolução do caso: Melhora nos comportamentos de hiperatividade e autoagressão, distúrbio do sono e redução das crises epilépticas; Melhora quanto à marcha e à permanência em ambientes educacionais; Pouca evolução no uso de comunicação alternativa. Discussão Papel do fonoaudiólogo no referido caso: verificar intencionalidade e funcionalidade comunicativa e de compreensão verbal, mesmo quando a criança não apresenta oralidade; busca de intervenções que possibilitem a melhora do convívio e qualidade de vida dos indivíduos com a SA e suas famílias. A PRESENÇA DE UM QUADRO COMPLEXO COMO A SA DEMANDA NECESSIDADES CLÍNICAS DE ALTA COMPLEXIDADE, SITUAÇÃO AGRAVADA FRENTE À ESCASSEZ DE RECURSOS TERAPÊUTICOS QUE POSSAM MINIMIZAR OS IMPACTOS DELETÉRIOS DA SÍNDROME, CULMINANDO EM COMPROMETIMENTO DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO COM A SA, BEM COMO DE SUAS FAMÍLIAS. CONCLUSÃO DO ARTIGO A SÍNDROME DE ANGELMAN é uma doença RARA que acomete 1 a cada 15 mil nascidos vivos e não é uma doença progressiva. Geralmente a identificação é feita após os 12 meses de vida da criança que é quando os sintomas passam a ser perceptíveis. Por ser uma doença genética, não tem cura; são tratados os sintomas. CONSIDERAÇÕES FINAIS OBRIGADA!
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