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CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE
UNIFIA
FACULDADE DE PSICOLOGIA
SISTEMA ENDÓCRINO E SUA FISIOLOGIA.
Matheus Alexandre Ferraretto RA:4617401
Professor: Luis Henrique Romano
AMPARO – SP
2022
SUMÁRIO
O que é o sistema endócrino? 3
As estruturas que compõem o sistema endócrino 5
- Glândula pineal: 6
- Hipotálamo: 6
-Hipófise: 7
- Tireoide: 8
- Paratireoides: 8
- Suprarrenais: 9
- Ovários: . 10
- Testículos: 10
Bibliografia 11
O que é o sistema endócrino?
É um sistema formado pelas glândulas endócrinas do corpo humano. A função das
glândulas endócrinas é sintetizar substâncias (hormônios) que são então liberadas na corrente
sanguínea.
Os hormônios regulam várias funções corporais, incluindo crescimento, metabolismo,
determinação da quantidade de cálcio no sangue e separação do leite, entre outras.
As células endócrinas podem ser encontradas em vários órgãos que fazem parte do
corpo humano.
A situação com as células produtoras de hormônios presentes no estômago é uma boa
ilustração disso.
Existem dois tipos de glândulas no corpo: exócrina e endócrina. As glândulas
exócrinas secretam seus hormônios através de ductos que os conduzem às cavidades ou
superfícies do corpo (glândulas sudoríparas, sebáceas, mucosas). As glândulas endócrinas
não possuem ductos; em vez disso, eles secretam seus hormônios no espaço extracelular ao
redor das células secretoras, onde se espalham para os capilares sanguíneos e são
transportados pelo sangue para todas as partes do corpo (VALES,2012). Atualmente, sabe-se
que não só as glândulas endócrinas secretam hormônios, mas que uma variedade de células é
capaz de fazê-lo. Existem hormônios secretados por muitos órgãos ou células, e há um
incentivo para sua produção que varia de acordo com sua localização.
Os hormônios são moléculas sinalizadoras que atuam em determinadas áreas do corpo
humano, e circulam por todo o corpo através da corrente sanguínea e se ligam a certos
receptores. Mesmo que um hormônio circule por todo o corpo, ele só age quando atinge uma
célula com os receptores apropriados.
Os mecanismos pelos quais diferentes hormônios afetam os níveis de atividade de
suas células-alvo diferem de um para o outro. No entanto, destacam-se dois mecanismos
gerais de ação hormonal: ativação do sistema AMP clico nas células, que ativa determinadas
funções celulares, e ativação de genes nas células, o que causa a produção de proteína
intracelular , que inibe funções celulares específicas.
Os hormônios têm papel importante no funcionamento do corpo humano, atuando em
quase todas as atividades do organismo. Um bom exemplo é o metabolismo e o crescimento
que são duas das atividades reguladas pelos hormônios.
As estruturas que compõem o sistema endócrino
As estruturas são basicamente: hipotálamo, hipófise, glândula pineal, glândula
tireóide, glândulas paratireoides, glândulas suprarrenais, pâncreas, ovários e testículos
- Glândula pineal: Essa glândula sintetiza a melatonina, hormônio que regula os
ritmos biológicos, também conhecido como hormônio do sono, é produzido à medida que o
dia avança para que o corpo entenda que precisa desacelerar porque é hora de dormir .
- Hipotálamo: Encarrega-se de sintetizar hormônios inibitórios e liberadores. Vale
ressaltar que o hipotálamo produz uma variedade de hormônios que estimulam a hipófise a
sintetizar outros hormônios .Também produz ocitocina (produzida pelo hipotálamo e liberada
pela neuro-hipófise), que estimula a contração uterina e a ejeção do leite pelas glândulas
mamárias. A vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético (ADH), é um
hormônio produzido pelo hipotálamo e liberado pela neuro-hipófise, que auxilia na
reabsorção de água pelos rins.
-Hipófise: A hipófise produz o hormônio folículo-estimulante (FSH), que atua nas
gônadas femininas (promovendo o crescimento das células ovarianas) e nas gônadas
masculinas (regulando a maturação dos espermatozóides) (VALES, 2012).
Também é responsável pela secreção do hormônio luteinizante (LH), que atua tanto
nas gônadas femininas quanto nas masculinas (estimulando a ovulação e sintetizando a
testosterona). O hormônio estimulador da tireoide (TSH) é responsável por estimular a
glândula tireóide a secretar seus hormônios. O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é
responsável por estimular o córtex suprarrenal. A prolactina é um hormônio que promove a
secreção de leite. Por fim, há o hormônio do crescimento (GH), que auxilia no
desenvolvimento do corpo humano (DE SOUZA NEUMANN, 2018).
- Tireoide: Sintetiza os hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que são
responsáveis pelos processos metabólicos. Também secretam calcitonina, que reduz os níveis
de cálcio no sangue (STARLING,2011).
- Paratireoides: Age no paratormônio, que eleva os níveis de cálcio no sangue .
- Suprarrenais: Os hormônios epinefrina e norepinefrina são sintetizados na medula
suprarrenal e promovem o aumento dos níveis de glicose no sangue, bem como a
vasoconstrição. Os glicocorticóides são produzidos no córtex suprarrenal e desempenham um
papel importante no metabolismo da glicose. Mineralocorticóides também são produzidos no
córtex suprarrenal, eles trabalham na reabsorção de sódio e eliminação de potássio nos rins
(DE SOUZA NEUMANN, 2018).
- Pâncreas: Sintetiza insulina, cuja função é baixar os níveis de glicose no sangue
fazendo com que ela entre nas células. O glucagon também é secretado, o que aumenta os
níveis de glicose no sangue (STARLING, 2011) .
- Ovários: O estrogênio participa do ciclo menstrual e desenvolve as características
sexuais femininas. Sintetiza também progesterona, que tem um papel no crescimento
endometrial ao longo do ciclo menstrual (STARLING,2011).
- Testículos: Secretam testosterona, que auxilia no desenvolvimento do sistema
reprodutor masculino, bem como nas características sexuais secundárias (STARLING, 2011)
.
BIBLIOGRAFIA
VALES, Lisandro. Sistema endócrino. Manual de bases biológicas del comportamiento
humano, 2012.
DE SOUZA NEUMANN, Mônaco et al. Sistema Endócrino. In: XVIII Salão de Iniciação
Científica e Trabalhos Acadêmicos. 2018.
STARLING, E. H. SISTEMA ENDÓCRINO. Bases Anatomopatológicas De La
Enfermedad Quirúrgica, v. 1, p. 460, 2011.

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