Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Coleta de águas pluviais Prof. Alexandre Alves 1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVO/ REQUISITOS • recolher e conduzir a Vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais; • ser estanques; • permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação; • absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas; • quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais resistentes a estes choques; • nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries; • nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar materiais compatíveis; • não provocar ruídos excessivos; • resistir às pressões a que podem estar sujeitas; • ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade. 3 O SISTEMA DE COLETA DE ÁGUAS PLUVIAIS DEVE FUNCIONAR DE FORMA INDEPENDENTE DO QUALQUER OUTROS SISTEMA DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS. MATERIAIS • CALHAS – aço galvanizado, folha-de-flandres, cobre, aço inoxidável, alumínio, fibrocimento, PVC rígido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria; • CONDUTORES VERTICAIS – tubos e conexões em aço galvanizado, folha-de-flandres, cobre, aço inoxidável, alumínio, fibrocimento, PVC rígido, fibra de vidro, concreto, alvenaria ou ferro fundido; • CONDUTORES HORIZONTAIS - tubos e conexões em aço galvanizado, folha-de-flandres, cobre, aço inoxidável, alumínio, fibrocimento, PVC rígido, fibra de vidro, concreto, alvenaria ou ferro fundido; • CAIXAS DE AREIA – concreto ou alvenaria; 4 CONDICIONANTES 5 Índice pluviométrico Tipo de cobertura, área e geometria Calha, formato e material Tubulação, diâmetro e material VAZÃO PREVISTA • O cálculo da vazão prevista em projeto, se dá pela equação abaixo: Onde: Q = Vazão de projeto, em L/min I = índice pluviométrico, em mm/h A = Área de contribuição de chuva, em m² 6 Q = I x A/60 ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO 7 8 9 10 1 2 25 ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO O período de retorno deve ser fixado segundo as características da área a ser drenada, obedecendo ao estabelecido a seguir: • T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados; • T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços; • T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa ser tolerado. 11 1m 1m P/ Vitória, por exemplo: Chuva de 102 mm/h – em 1 hora de chuva, minha caixa enche até 102 mm ou 10,2 cm. Chuva de 156 mm/h – em 1 hora de chuva, minha caixa enche até 156 mm ou 15,6 cm. Chuva de 210 mm/h – em 1 hora de chuva, minha caixa enche até 210 mm ou 21 cm. mm/h VAZÃO PREVISTA • O cálculo da vazão prevista em projeto, se dá pela equação abaixo: Onde: Q = Vazão de projeto, em L/min I = índice pluviométrico, em mm/h A = Área de contribuição de chuva, em m² 12 Q = I x A/60 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO 13 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO 14 VAZÃO PREVISTA • O cálculo da vazão prevista em projeto, se dá pela equação abaixo: Onde: Q = Vazão de projeto, em L/min I = índice pluviométrico, em mm/h A = Área de contribuição de chuva, em m² 15 Q = I x A/60 QUANTOS CONDUTORES SERÃO NECESSÁRIOS? 16 Material dos tubos condutores COBERTURAS PLANAS • As coberturas horizontais de laje devem ser projetadas para evitar empoçamento, exceto aquele tipo de acumulação temporária de água, durante tempestades, que pode ser permitido onde a cobertura for especialmente projetada para ser impermeável sob certas condições. • As superfícies horizontais de laje devem ter declividade mínima de 0,5%, de modo que garanta o escoamento das águas pluviais, até os pontos de drenagem previstos. • A drenagem deve ser feita por mais de uma saída, exceto nos casos em que não houver risco de obstrução. • Quando necessário, a cobertura deve ser subdividida em áreas menores com caimentos de orientações diferentes, para evitar grandes percursos de água. (Áreas menores que 100 m² é recomendado) • Os trechos da linha perimetral da cobertura e das eventuais aberturas na cobertura (escadas, claraboias etc.) que possam receber água, em virtude do caimento, devem ser dotados de platibanda ou calha. • Os ralos hemisféricos devem ser usados onde os ralos planos possam causar obstruções. 17 18 19 20 21 22 EXEMPLO 23 EXEMPLO 24 1 2 3 4 EXEMPLO 25 1 2 3 4 Para cobertura 1: Solução arquitetônica é de cobertura com telha (5 anos de retorno) Q = I x A/60 Q = 167 x 10,25 x 3,10 / 60 Q = 88,44 L/min Local: Rio de Janeiro (Jd. Botânico) Índice pluviométrico: T = 1 ano; 122 mm/h T = 5 anos; 167 mm/h T = 25 anos; 227 mm/h EXEMPLO 26 1 2 3 4 Para cobertura 1: Solução arquitetônica é de cobertura com telha (5 anos de retorno) Local: Rio de Janeiro (Jd. Botânico) Índice pluviométrico: T = 1 ano; 122 mm/h T = 5 anos; 167 mm/h T = 25 anos; 227 mm/h Q = I x A/60 Q = 167 x 10,25 x 3,10 / 60 Q = 88,44 L/min EXEMPLO 27 1 2 3 4 Para cobertura 1: Solução arquitetônica é de cobertura com telha (5 anos de retorno) Local: Rio de Janeiro (Jd. Botânico) Índice pluviométrico: T = 1 ano; 122 mm/h T = 5 anos; 167 mm/h T = 25 anos; 227 mm/h Q = I x A/60 Q = 167 x 10,25 x 3,10 / 60 Q = 88,44 L/min Q = I x A/60 Q = 227 x 10,25 x 3,10 / 60 Q = 120,21 L/min p/ 25 anos Opções: • 1 tubo DN = 75 e inclinação de 1% • 2 tubos DN = 75 e inclinação de 0,5% EXEMPLO 28 1 2 3 4 Para cobertura 1: Solução arquitetônica é de cobertura com telha (5 anos de retorno) Local: Rio de Janeiro (Jd. Botânico) Índice pluviométrico: T = 1 ano; 122 mm/h T = 5 anos; 167 mm/h T = 25 anos; 227 mm/h Q = I x A/60 Q = 167 x 10,25 x 3,10 / 60 Q = 88,44 L/min Q = I x A/60 Q = 227 x 10,25 x 3,10 / 60 Q = 120,21 L/min p/ 25 anos Dimensionamento da calha: Tabela considera a capacidade de vazão de metade da área do tubo! DI EXEMPLO 29 Calha 100 mm AP DN75 AP DN75 CA Aqui sairá a vazão total de todas as coberturas e áreas com coleta de chuvas Área 1, 2, 3 e 4 CAIXA DE AREIA 30 Caixa moldada in loco Caixa industrializada Hoje em dia, a caixa de areia não leva mais areia. Antigamente era uma caixa cheia de areia, que permitia a infiltração das águas pluvial no solo. Hoje, com sistema de drenagem urbana, a caixa sela até o sistema de drenagem. DESTINAÇÃO FINAL 31 DESTINAÇÃO FINAL 32 Infraestrutura verde – Rede de coleta sustentável Biovaletas, jardins drenantes, tendem a reduzir a contribuição imediata de chuva na rede de drenagem MAIS INFORMAÇÕES CARVALHO JÚNIOR, R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 11ª ed. São Paulo: Blucher, 2018. https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/158617/pdf/0?code=wooaGSJiXGGgKEn2yBU3ez/0Fx/GBZ +yMMovsmccWi85RQAkf8fm/5XmVkkMUkooqQVG17PFKbrHhOrrnWmA/g== CARVALHO JUNIOR, R. Instalações prediais hidráulico-sanitárias: Princípios básicos para elaboração de projetos. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2018. https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/158622/pdf/0?code=7TAy5QUspTp5NJFLpqGeyu8esUYP0 5Zgan7x4OrtoTACoCN2Wka61gHvoSfeKRaoklwRvihzmKN3u0vA+65oRg== • CREDER, Hélio (..). Instalações hidráulicas e sanitárias. 6 ed.. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 423 p. ISBN 85-216- 1489-0. 33 https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/158617/pdf/0?code=wooaGSJiXGGgKEn2yBU3ez/0Fx/GBZ+yMMovsmccWi85RQAkf8fm/5XmVkkMUkooqQVG17PFKbrHhOrrnWmA/g== https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/158622/pdf/0?code=7TAy5QUspTp5NJFLpqGeyu8esUYP05Zgan7x4OrtoTACoCN2Wka61gHvoSfeKRaoklwRvihzmKN3u0vA+65oRg==
Compartilhar