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TEORIA-GERAL-DA-RADIOLOGIA

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1 
TEORIA GERAL DA RADIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIA GERAL DA RADIOLOGIA 
 
 
 
 
2 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 
2. TEORIA GERAL DA RADIOLOGIA ..................................................................................... 8 
2.1 RADIOLOGIA ..........................................................................................................................12 
2.2 TÉCNICO DE RADIOLOGIA ..................................................................................................15 
REFERÊNCIA ................................................................................................................................22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Constituição Federal de 1988 contém indicações fundamentais para a 
formulação de políticas de recursos humanos para a saúde, a começar pelo 
reconhecimento da saúde como direito de todos, cuja garantia é responsabilidade do 
Estado, mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de 
doenças e agravos, bem como ao acesso universal e igualitário às ações e serviços 
de promoção, proteção e recuperação da saúde. Define a saúde como bem a ser 
provido para todos os cidadãos brasileiros, o que implica o princípio da igualdade 
frente às ações e serviços requeridos para a manutenção e a recuperação da saúde 
(BRASIL, 1988). 
Tomando-a como referência, três importantes dimensões do ideário do SUS 
emergem como balizadores essenciais à formulação de políticas de recursos 
humanos para a saúde, em termos de direcionamento, conteúdo e abrangência: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim, a efetivação do Sistema impõe a organização e a operacionalização de 
múltiplos e distintos espaços e processos de trabalho visando à atenção à saúde 
derivada dos princípios políticos, filosóficos e operacionais que sustentam o SUS. Isso 
requer formação e inserção qualificada e compromissada de trabalhadores, em 
especial, pela necessidade de transcender a fragmentação e a compartimentação 
organizacional. Nessa linha, na ordenação da formação de recursos humanos para a 
Conceitual – essa dimensão expressa-se, principalmente, no art. 
196 [da CF] O reconhecimento da determinação social no risco de 
adoecer e de sofrer agravos à saúde ética – a saúde como direito 
social: as diretrizes de universalidade, integralidade, equidade; 
um direito a ser garantido a todos os cidadãos do país; 
organizacional – um sistema pluralista, regionalizado, 
hierarquizado, descentralizado, com direção única em cada esfera 
de governo. (SEIXAS, 2002, p. 102). 
 
 
 
5 
saúde, esse paradigma político-assistencial do SUS torna-se um eixo balizador dos 
projetos de formação profissional técnica de nível médio. 
Para tanto, os processos de formação devem estar articulados aos diversos 
espaços de atuação dos trabalhadores da saúde. Ademais, devem tomar a 
integralidade da atenção como princípio que congrega dimensões biológicas, 
psicológicas e sociais do processo saúde-doença na condição de elementos 
indissociáveis e que, por isso, se conforma como paradigma para a educação 
profissional. Nesse sentido, a política da SGTES/MS para a educação profissional 
articula as estratégias e prioridades do SUS com as concepções e referências das 
políticas nacionais de educação. 
O propósito é buscar alternativas para a construção de programas de ensino 
que apresentem sintonia com os modelos de organização da atenção à saúde ao 
mesmo tempo em que privilegia o desenvolvimento da capacidade de intervenção 
crítica e criativa da Escola na Rede de Serviços do SUS e desta no processo ensino-
aprendizagem. Essas alternativas deverão levar em conta, fundamentalmente, a 
necessidade de ratificar a importância de a organização do processo de trabalho em 
saúde romper a fragmentação da atenção e do cuidado concomitante à superação do 
disciplinamento de conteúdos nos processos de formação para área da saúde. 
Nessa perspectiva, a formação técnica, como proposta, fundamenta-se em 
pressupostos referentes: Aos princípios éticos e de trabalho em equipe implícitos no 
arcabouço jurídico-legal que rege o sistema de saúde no Brasil, com destaque para o 
que regulamenta a organização do SUS; 
• Às diretrizes e normativas que regulam a educação no país, inclusive aquelas 
específicas à formação técnica profissional de nível médio; 
• Aos aspectos relacionados à prática dos trabalhadores com formação 
profissional técnica de nível médio, considerando a especificidade da sua atuação nas 
diferentes unidades de prestação de serviços de saúde; 
 • Aos princípios que regem, regulam e conformam o trabalho e a atuação dos 
trabalhadores na Rede de Serviços da Saúde. 
As atividades desenvolvidas pelo conjunto de trabalhadores de nível técnico 
constituem importante e significativa parcela da ação cotidiana no interior dos serviços 
que compõem a complexa rede assistencial do SUS. No contexto atual de mudanças 
na organização dos serviços e no processo de trabalho em saúde, aceleradas com a 
introdução de inovações tecnológicas, as ações educativas voltadas para os 
 
 
6 
trabalhadores técnicos configuram-se como importante estratégia para mudar as 
práticas e qualificar o trabalho em saúde. 
 A crescente preocupação mundial com a saúde e com a assunção geral de 
que a melhoria da qualidade de vida das pessoas passa obrigatoriamente pela 
promoção da saúde tem conduzido à valorização dos cuidados prestados nesta área. 
No campo da radiologia, as tecnologias têm assumido um papel cada vez mais 
importante, implicando desenvolvimento contínuo dessa especialidade. 
Geograficamente, há procura por técnicos em radiologia por todo o território nacional, 
na medida em que os equipamentos de radiologia estão presentes na maioria dos 
serviços públicos e privados de saúde do país. 
Os avanços tecnológicos na área de radiodiagnóstico e modalidades 
radioterapêuticas têm viabilizado um crescimento acentuado dos centros de radiologia 
e radioterapia no Brasil. No entanto, a distribuição territorial desses serviços ocorre 
predominantemente nas capitais e municípios de grande e médio porte, fator que 
direciona e concentra, igualmente, a incorporação de tecnologias e a oferta de 
emprego na área de serviços de radiologia. 
Por um lado, à expansão desses serviços corresponderam a incorporação e a 
ampliação de procedimentos e métodos de intervenção radiodiagnósticoe 
modalidades radioterapêuticas. Por outro lado, não houve o correspondente aumento 
na oferta de técnicos em radiologia devido, entre outros fatores, à baixa oferta de 
cursos de formação deste técnico por escolas públicas. Somados, esses fatores 
potencializam a carência do técnico em radiologia na rede de serviços do SUS 
configurando a oferta de cursos – de formação de técnicos em radiologia em nível 
médio e de especialização pós-técnica – como prioridade. 
As diretrizes do Profaps, coerentes com tais pressupostos, vêm ao encontro da 
necessidade de ordenação da formação de recursos humanos para o SUS e sinalizam 
para a importância de formar profissionais com capacidade de atuar em diferentes 
contextos e serviços, contribuindo para a melhoria dos indicadores de saúde. 
Concomitantemente, ratificam o princípio de que a formação profissional deva ser 
“voltada para a compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber 
tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores 
necessários à tomada de decisões” (BRASIL, 2009b), conforme define a legislação 
educacional brasileira. 
 
 
7 
 Na operacionalização do Profaps, é imprescindível considerar o contexto de 
mudança nos processos de trabalho em saúde, em que se destacam a constante 
incorporação de inovações tecnológicas e de novas formas de organização do 
trabalho, que tornam imperativas a articulação entre os diversos setores e a 
integração das ações dos diferentes agentes que atuam na área da saúde e a busca 
da recomposição dos trabalhos parcelados. 
 Assim, elege áreas técnicas estratégicas e prioritárias para a educação 
profissional técnica de nível médio para a saúde, entre elas, a formação do técnico 
em radiologia. O documento ora apresentado é resultado do trabalho desenvolvido 
em oficinas de trabalho que contaram com a participação de profissionais diretamente 
envolvidos com o trabalho da área da radiologia: técnicos e tecnólogos, docentes de 
cursos técnicos, médicos radiologistas, físicos-médicos, odontólogos, enfermeiros e 
representantes das ETSUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
2. TEORIA GERAL DA RADIOLOGIA 
 
Entre as mudanças advindas com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional nº 9.394/1996 (LDB) está a reorientação das práticas pedagógicas 
organizadas até então, em todos os níveis de ensino, com base em disciplinas. A partir 
dessas orientações e considerando a atribuição do SUS de ordenar a formação de 
recursos humanos para a saúde, o MS, especialmente, a SGTES/DEGES, tem 
fundamentado suas propostas de formação e qualificação de trabalhadores da saúde 
nos referenciais legais relativos à educação profissional contextualizando-os às 
necessidades e às demandas da atenção à saúde. 
A referência conceitual de competência na educação profissional, privilegiada 
como linha de base dos programas de formação e qualificação de trabalhadores da 
saúde, está explicitada nas normativas do MEC que regulamentam e dispõem sobre 
a educação técnica de nível médio. 
Desse modo, e diante da polissemia que marca a compreensão da 
competência como princípio organizador dos processos educativos, os programas de 
formação profissional técnica de nível médio que vêm sendo desenvolvidos sob a 
égide dos marcos de orientação da SGTES/DEGES contemplam o paradigma da 
competência para além da sua dimensão técnico-instrumental ou simples adaptação 
do trabalhador às necessidades do processo de prestação de serviços de saúde. 
 Nessa linha, a base conceitual de competência que se coloca como princípio 
orientador do plano de formação técnica-profissional na saúde contempla as 
multidimensões que emergem da sua contextualização nos espaços e tempos 
socioculturais, econômicos, políticos, técnicos e científicos. Assim, o processo de 
formação com base no princípio das competências, como apresenta a 
SGTES/DEGES, deve resultar de negociações e pactos firmados, executados, 
monitorados e avaliados pelos diversos atores sociais que respondem pela formação 
e pela rede de serviços de saúde. 
A adoção do modelo de competência como marco orientador da formação dos 
trabalhadores na saúde, está, portanto, referida tanto à vinculação da educação e do 
trabalho em saúde quanto à formação e desenvolvimento institucional, à 
aprendizagem e à resolutividade dos Serviços. 
A ideia mestra é tomar a competência como a ação que resulta da mobilização 
de conhecimentos, habilidades e atitudes que, articuladamente, permite ao 
 
 
9 
trabalhador – individualmente e em equipe – construir capacidades e desenvolver 
responsabilidades para com o cuidado à saúde de pessoas e coletividades (BRASIL, 
2000). Para o Profaps, a formação dos trabalhadores incorpora a lógica do modelo de 
atenção definido pelo MS, marcada pela concepção ampliada de saúde, com foco na 
qualidade de vida. 
Essa concepção exige profissionais com capacidade de atuar em diferentes 
unidades de prestação de serviços de forma a promover a melhoria dos indicadores 
de saúde. Nesse sentido, o Profaps investe na qualificação profissional tendo como 
perspectiva formar profissionais capazes de trabalhar em equipe com foco na 
integralidade e na qualidade da atenção à saúde. 
O técnico em radiologia, como membro da equipe de saúde, deve desenvolver 
capacidades para intervir no sentido de melhorar a qualidade dos processos, produtos 
e serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tendo como base essas considerações, premissas, pressupostos e conceitos, 
a análise do processo de trabalho na área permitiu a identificação das competências 
que devem estruturar e organizar o processo de formação do técnico em radiologia. 
A partir dessa análise e considerando as especificidades do trabalho do técnico em 
radiologia, foi construído o mapa de competências no qual está enfatizada a 
necessidade de se considerar os eixos estruturantes do processo de trabalho da área 
da radiologia. 
Ao propor estas competências, estabelece-se que os programas de formação 
do técnico em radiologia devem considerar as dimensões ética, política, 
comunicacional, técnica e de inter-relações que conformam sua atuação, na 
perspectiva de ampliar qualitativamente a participação desse técnico no trabalho em 
saúde. 
Pode-se dizer, portanto, que alguém tem competência 
profissional quando constitui, articula e mobiliza valores, 
conhecimentos e habilidades para a resolução de 
problemas não só rotineiros, mas também inusitados em 
seu campo de atuação [...]. (BRASIL, 1999a). 
 
 
10 
Assim, cada competência explicita as capacidades a que se recorre para a 
realização de determinadas atividades em determinado contexto técnico-profissional 
e sociocultural e incorpora três dimensões de saberes: saber fazer (habilidades), 
saber (conhecimentos) e saber ser ético-profissional (atitudes e valores). 
 As competências a serem consideradas para a formação do técnico em 
radiologia estão apresentadas a seguir. 
 Eixo Estruturante I – Processo de prestação de serviços em saúde na área da 
radiologia. Competência 1 – Participar do processo de prestação de serviços de apoio 
diagnóstico em saúde, considerando as ações específicas da área da radiologia e os 
princípios do SUS. 
Saber fazer (habilidades) 
• Participar na organização do serviço de saúde em radiologia. 
• Atuar, em equipe, no planejamento e na execução das atividades em 
radiologia. 
• Utilizar recursos de informática. Saber (conhecimentos) 
• Processo saúde-doença e seus determinantes. 
• Epidemiologia dos riscos e agravos à saúde. 
• Políticas públicas de saúde no Brasil e suas interfaces com outras políticas 
sociais (Política Nacional de Saúde, Política Nacional de Educação Permanente em 
Saúde, Humaniza SUS, Pacto pela Saúde, Mais Saúde). 
• Princípios e diretrizes do SUS. 
• Bioética: conceitos e princípios. 
• Processo de trabalho em saúde. 
• Caracterizaçãoda força de trabalho em saúde e em radiologia: composição, 
distribuição por gênero, faixa etária, geográfica. 
Histórico da profissão do técnico em radiologia no Brasil. 
 • Legislação, órgãos fiscalizadores e entidades de classe na radiologia. 
 • Processo de trabalho em radiologia (interfaces, divisão do trabalho, ações 
dos diferentes profissionais que atuam na área). 
• Trabalho em equipe. 
• Comunicação: conceito, tipos (oral e escrita), finalidades, estratégias e meios. 
• Relações de trabalho. 
• Negociação de conflitos no trabalho em equipe na área de saúde. 
 
 
11 
 Língua inglesa (leitura e compreensão de textos e termos técnicos em 
radiologia baseados em manuais de equipamentos). 
 Introdução à informática (reconhecimento dos principais periféricos do 
computador: placa-mãe, processador, memória, disco rígido e leitores 
de CD/DVD). 
 Utilização de sistemas operacionais e suas possíveis alterações 
(criação, mobilidade, destruição e renomeação de pastas e arquivos; 
compactar e descompactar arquivos; criação de cópias de arquivos; 
criação de documentos e planilhas eletrônicas). 
 Instalação e desinstalação de programas. 
 Mudanças nas configurações de sistemas operacionais. 
 Princípios básicos de rede de computadores (criação de conta de e-
mail, envio e recebimento de arquivos por e-mail, utilização de 
aplicativos de comunicação, pesquisa de conteúdo na rede de 
computadores). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
2.1 RADIOLOGIA 
 
 
A história da Radiologia começou em 1895 com a descoberta experimental dos 
raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen. À época as aplicações médicas 
desta descoberta revolucionaram a medicina, pois havia se tornado possível a visão 
do interior dos pacientes. Com o passar dos anos, este método evoluiu e assumiu 
uma abrangência universal na pesquisa diagnóstica do ser humano. A primeira 
radiografia foi realizada em 22 de dezembro de 1895. 
Neste dia, Roentgen pôs a mão esquerda de sua esposa Anna Bertha 
Roentgen no chassi, com filme fotográfico, fazendo incidir a radiação oriunda do tubo 
por cerca de 15 minutos. Revelado o filme, lá estavam, para confirmação de suas 
observações, a figura da mão de sua esposa e seus ossos dentro das partes moles 
menos densas. 
No Brasil, a primeira radiografia realizada foi em 1896. A primazia é disputada 
por vários pesquisadores: SILVA RAMOS, em São Paulo; FRANCISCO PEREIRA 
NEVES, no Rio de Janeiro; ALFREDO BRITO, na Bahia; e físicos do Pará. Como a 
história não relata dia e mês, conclui-se que as diferenças cronológicas sejam muito 
pequenas. 
O dia 4 de janeiro, dia do nascimento de Manoel Dias de Abreu, foi instituído 
como o dia nacional da Abreugrafia em homenagem ao renomado médico 
radiologista, nascido no ano de 1892 em São Paulo. O criador do exame (daí o termo) 
se tornou mundialmente conhecido após o desenvolvimento deste método diagnóstico 
e por sua constante luta contra a tuberculose. 
 
 
13 
Manoel de Abreu formou-se aos 21 anos pela Faculdade de Medicina do Rio 
de Janeiro em 1913. Em 1915 mudou-se para Paris, onde frequentou os hospitais 
Nouvel Hôpital de la Pitié, o Laboratório Central de Radiologia do Hôtel-Dieu e o 
Hospital Laennec. Publicou diversos livros, entre eles o “Radiodiagnostic dans la 
tuberculose pleuro-pulmonaire” e diversos artigos sobre a abreugrafia em periódicos 
nacionais e internacionais, como “Collective Fluorography” no Radiology e “Processus 
and Apparatus for Roentgenphotography” no The American Journal of Roentgenology 
and Radium Therapy (AJR), ambos em 1939. 
Em reconhecimento ao seu trabalho, o ilustre radiologista recebeu diversas 
homenagens das principais entidades médicas, entre as quais a medalha de ouro 
médico do ano do American College of Chest Physicians (1950), o diploma de honra 
da Academy of Tuberculosis Physicians (1950) e a medalha de ouro do Colégio 
Interamericano de Radiologia (1958). 
Além disso, recebeu o título de membro honorário da Sociedade Alemã de 
Radiologia (1940) e do American College of Radiology (1945). Morreu vítima de 
câncer de pulmão em 1962, aos 70 anos. O alto índice de mortalidade por tuberculose 
nas décadas de 30 e 40, principalmente no Rio de Janeiro, e a ineficácia dos 
instrumentos utilizados pelas autoridades sanitárias para combater a doença 
propiciaram o aparecimento da Abreugrafia. 
O primeiro aparelho destinado a realizar exames em massa da população foi 
construído pela Casa Lohner e instalado na cidade do Rio de Janeiro em 1937. O 
método era muito sensível, com especificidade razoável, de baixo custo operacional, 
e permitia a realização de um grande número de exames em um curto espaço de 
tempo. 
O exame tinha por princípio a fotografia do écran ou tela fluorescente. A 
documentação era feita através de filme comum de 35mm ou 70mm. Seu criador 
sempre recomendou o filme de 35mm, o qual embora de menor custo, exigia o uso de 
lentes de aumento especiais para a interpretação do exame. 
Roentgenfotografia foi o nome escolhido por Manoel de Abreu na apresentação 
da nova técnica à Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro em julho de 
1936. Poucos anos mais tarde, em 1939, no I Congresso Nacional de Tuberculose, 
no Rio de Janeiro, a designação Abreugrafia foi aceita por unanimidade. 
 
 
 
14 
O exame foi usado no rastreamento da tuberculose e doenças ocupacionais 
pulmonares, difundindo-se rapidamente pelo mundo graças ao baixo custo 
operacional e alta eficiência técnica. Unidades móveis foram desenvolvidas e 
utilizadas em todo mundo. 
Fora da América do Sul, a denominação do exame era variável: Mass 
radiography, miniature chest radiograph (Inglaterra e Estados Unidos), 
Roentgenfluorografia (Alemanha), Radiofotografia (França), Schermografia (Itália), 
fotorradioscopia (Espanha) e fotofluorografia (Suécia). Tal era a aprovação e o 
entusiasmo pelo método na época que, somente na Alemanha, até o ano de 1938, o 
número de exames realizados pelo professor Holfelder já ultrapassava 500 mil. 
A importância da obra de Manoel de Abreu também levou à criação da 
Sociedade Brasileira de Abreugrafia em 1957 e à publicação da Revista Brasileira de 
Abreugrafia. 
Nas últimas décadas, a manutenção precária dos equipamentos brasileiros (o 
que facilitava o excesso de exposição à radiação ionizante) e as diretrizes de proteção 
radiológica cada vez mais rigorosas acabaram limitando a utilização do método nos 
diversos países. A radiologia brasileira, no entanto, já havia dado uma importante 
contribuição para a medicina mundial. 
O Projeto de Lei 6070/2009, de autoria do então Deputado Federal Dr. Eleuses Paiva, 
finalmente se tornou Lei em maio de 2015, sob o número 13118/2015. Assinada pela 
presidente Dilma Rousseff e o ministro da saúde Arthur Chioro, ela institui a data de 8 
de novembro como o Dia do Médico Radiologista em todo o território nacional. 
Em sua justificativa, Dr. Eleuses explicava que a radiologia teve início com o físico 
alemão Wilhelm Conrad Roentgen, que descobriu os raios X em 8 de novembro de 
1895, recebendo um prêmio Nobel por isso. A descoberta revolucionou a Medicina, 
que passou a dispor de um instrumento mais preciso para realização de diagnósticos, 
e atualmente dispõe de equipamentos avançados nas captações de imagens para 
diagnósticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 TÉCNICO DE RADIOLOGIA 
 
A profissão de Técnico de Radiologia é uma das 18 profissões de Tecnologias 
da Saúde reconhecidas pelo Estado Português. A definição das competências dos 
profissionais de radiologia está vertida em Lei de forma genérica conjuntamente com 
o estatuto legal da carreira de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica o que não é 
representativo da realidade do seu exercício profissional. 
Para os profissionais de radiologia, a ausência de uma definição concreta de 
competênciase de uma entidade autónoma, reguladora da sua atividade, acarreta a 
“O radiologista prioriza o bem-estar da sociedade e dos pacientes, e tem 
uma participação ativa na atenção básica à saúde, participando de 
reuniões multidisciplinares com as demais especialidades médicas. 
Ademais, o profissional da radiologia é fundamental na realização de 
estudos e divulgações de novos métodos de diagnóstico, permitindo a 
outros especialistas o conhecimento e a indicação do melhor exame para 
cada situação. Portanto, homenagear o Médico Radiologista é um ato de 
reconhecimento da relevância dos serviços prestados por esses 
profissionais para a saúde e medicina”, defendia o texto do Dr. Eleuses. 
 
 
16 
existência de um vazio, permitindo a realização de uma gestão de recursos humanos 
especializados (os Técnicos de Radiologia) no quadro de critérios daqueles que os 
coordenam, nem sempre consonantes com as necessidades e realidades da vida 
destes profissionais. 
 Para além deste fator a formação profissional pós-graduada é atualmente uma 
realidade, mas no quadro do acima citado vazio de competências concretas, não é 
aproveitada adequadamente no sentido de orientar determinado Técnico de 
Radiologia para desenvolvimento de competências que lhe serão necessárias para 
um melhor desempenho profissional no quadro das técnicas e tecnologias que utiliza 
na sua vida profissional. 
Assim são em grande parte as características pessoais que levam a que 
determinados Técnicos de Radiologia se destaquem em certas áreas da profissão. O 
desenvolvimento tecnológico na área da Radiologia leva a que a “ciência que produz 
imagens para fins de diagnóstico” utilize outros meios tecnológicos, alterando da sua 
denominação para Imagiologia. 
Além da radiação X, utilizam-se atualmente campos magnéticos, e ondas 
sonoras de elevada frequência, designadas por ultra-sons, para a realização de 
exames, com o apoio das tecnologias de comunicação e informação. A formação dos 
Técnicos de Radiologia (TR) nas Escolas Superiores de Tecnologias da Saúde tem 
ainda uma natureza essencialmente generalista, levando a que seja nos primeiros 
anos de exercício profissional, que os jovens licenciados em Radiologia no quadro do 
apetrechamento tecnológico que o hospital ou instituição onde iniciam a sua vida 
profissional detém, determinem a área técnica/profissional que pretendem abraçar e 
desenvolver-se profissionalmente. 
Com o presente projeto de investigação teve-se em vista contribuir para 
colmatar as deficiências sentidas, em termos de competências, pelos profissionais de 
radiologia, através do conhecimento das suas áreas de intervenção e do tipo de 
competências que lhes estão associadas. 
O estudo foi conduzido em três áreas de diagnóstico em que é utilizada a 
imagem, designadamente: (1) Radiologia Geral (RG), (2) Tomografia Computorizada 
(TC) e (3) Mamografia (MM). Através da identificação das competências concretas 
dos Técnicos de Radiologia foi possível construir um perfil específico de competências 
para cada uma das áreas em estudo e, desta forma, dar contributo relevante para a 
 
 
17 
melhoria e eficácia da gestão de recursos humanos do Serviço de Imagiologia de uma 
unidade hospitalar. 
Com o presente projeto de investigação teve-se em vista contribuir para 
colmatar as deficiências sentidas por todos os profissionais de radiologia (de 
imagiologia) com a definição das competências concretas destes profissionais de 
forma a melhorar a gestão de recursos humanos num Serviço de Imagiologia 
hospitalar, que dispõe de três áreas de diagnóstico, Radiologia Geral (RG), 
Tomografia Computorizada (TC) e Mamografia (MM). O enquadramento teórico tem 
como base um documento da International Society of Radiographe’s and Radiological 
Technologists (ISRRT), em que se definem as sete áreas chave de actuação dos 
Técnicos de Radiologia no exercício profissional e as dimensões de competência que 
lhes estão associadas. 
Trata-se de um estudo de características exploratórias, em que se utilizou uma 
amostra de conveniência de Técnicos de Radiologia no exercício, aos quais foi 
aplicado um questionário para recolha de dados que foram lançados em plataforma 
informática e submetidos a análise fatorial exploratória. Os fatores/competências 
extraídos revelam que as competências dos Técnicos de Radiologia nas três áreas do 
estudo. O presente relatório de investigação está organizado em oito capítulos 
(incluindo a presente introdução) que relatam o trabalho desenvolvido e as conclusões 
retiradas. 
 Radiologia é uma especialidade que utiliza a construção de imagens médicas 
para fins variados, seja durante o diagnóstico, ao indicar um tratamento ou mesmo no 
controle de doenças que afetam determinadas regiões do organismo humano. 
No entanto, a interpretação dos exames de radiologia pode representar um 
verdadeiro desafio, especialmente para os profissionais da área da saúde que estão 
sob pressão em seu plantão ou para os médicos que estão iniciando a carreira. 
No post de hoje, você, médico, saberá a importância de analisar corretamente as 
imagens médicas provenientes da radiologia, além de conferir 7 dicas para obter uma 
interpretação assertiva na busca pelo diagnóstico correto. 
A Importância de uma Interpretação Assertiva 
Com a tecnologia disponível atualmente, surgiram muitos exames de imagem 
utilizando métodos radiológicos, aumentando a versatilidade e a amplitude de 
possibilidades que esse tipo de procedimento fornece no âmbito médico. 
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Essas características garantem não só mais segurança, como maior precisão 
no momento de verificar de forma minuciosa a situação do paciente a ser cuidado. 
Muitas doenças e problemas que antes eram difíceis de serem identificados e 
tratados hoje podem ser averiguados e controlados de formas diversas quando os 
exames são propriamente interpretados. 
As imagens médicas da radiologia podem provir de diferentes técnicas e 
exames, como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e 
ultrassonografia. Cada exame tem suas particularidades e usos para fins específicos. 
Não obstante, os exames podem ser usados em conjunto na busca de um diagnóstico 
mais preciso. 
Para tanto, o médico deve sempre ter máximo conhecimento teórico e prático 
a respeito do assunto, analisando os pontos importantes a serem observados e 
realizando uma interpretação correta para que o paciente seja atendido da melhor 
forma e tenha qualidade de vida antes, durante e após o processo. 
7 dicas que ajudam a interpretar imagens médicas da radiologia 
Para que um exame de imagens médicas seja interpretado corretamente, 
alguns detalhes devem ser levados em conta. Afinal, erros acontecem mesmo com 
médicos experientes e a atenção deve ser redobrada nessa ocasião. 
Abaixo, listamos as 7 dicas mais importantes no momento de efetuar um exame 
de radiologia, facilitando a análise e, posteriormente, favorece do uma interpretação 
assertiva. Confira: 
Verifique se a imagem foi tirada na inspiração completa 
Dependendo do tipo de exame, a inspiração efetuada pelo paciente pode 
influenciar na produção de uma imagem com qualidade apropriada para análise. 
Em raios-X de tórax, por exemplo, a imagem proveniente de um esforço mínimo 
de inspiração pelo paciente torna-se desfocada e “embaçada”, ao contrário do que é 
averiguado em uma imagem produzida com inspiração completa seguida de apneia 
voluntária até que o processo termine. 
Para avaliar o grau de inspiração, o médico deverá contar o número de costelas 
acima do diafragma.Dessa forma, é preciso haver no mínimo seis espaços 
intercostais. Além disso, o centro do hemidiafragma direito deve localizar-se entre a 
quinta e sétima costela, enquanto que o final da parte anterior da sexta costela deve 
encontrar-se acima do diafragma. 
http://viverdemedicina.com.br/fidelizacao-de-pacientes-como-garantir-o-retorno/
http://viverdemedicina.com.br/erro-medico-saiba-qual-deve-ser-a-conduta-profissional/
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Certifique-se de que o tempo de exposição é o ideal 
Exames de radiologia exigem tempos de exposição distintos e específicos para 
que a imagem obtida apresente a nitidez necessária. Filmes mais expostos que o 
necessário fica escuros, enquanto que pouco expostos, ficam mais claros. 
Radiografia da região lombar ou do tórax, por exemplo, requerem tempos de 
exposição mais breves combinados ao uso de elevada taxa de mil amperagem 
(miliampere por segundo), de forma a minimizar qualquer chance de movimento e 
perda inconveniente de detalhes do exame efetuado. 
Procure por rotação de imagem 
A qualidade técnica do procedimento é um fator de alta importância para ser 
avaliado, dado que qualquer alteração pode interferir em uma interpretação acertada 
do exame. 
Dessa maneira, procure por qualquer rotação de imagem indicando que o 
paciente não esteve completamente alinhado com o chassi, levando a uma 
representação do mediastino muito distinta do esperado. 
Uma forma rápida de confirmar se houve rotação é pela verificação do 
alinhamento das clavículas e pela localização mediana da espinha torácica no centro 
do esterno. Situações diferentes dessas representam anormalidades no 
procedimento. 
Verifique as vias aéreas 
As vias áreas caracterizam uma das regiões prioritárias para análise 
radiológica, visto que tal exame pode ser determinante para o diagnóstico de doenças 
graves. 
Para tanto, o primeiro passo é ter certeza de que a via aérea está patente e 
mediana, levando em consideração, também, a localização da carina. Além disso, 
deve-se procurar por “consolidações”, que são áreas afetadas e causa comum de 
regiões hipotransparentes. 
Analise sinais de silhueta 
Uma dica que não poderia faltar neste post é a análise correta de sinais de 
silhueta nas imagens médicas. Esses sinais se caracterizam pelas perdas de 
bordamento e contornos da densidade radiológica, inferindo em certos problemas que 
devem ser interpretados pelo médico. 
 
 
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Como exemplo, pode-se destacar o sinal de silhueta que ocorre em uma lesão 
intratorácica, resultado do contato com os contornos mediastinos ou dos 
hemidiafragmas e que podem indicar uma possível patologia local. 
Posicione a radiografia nas incidências adequadas 
Um raio-X que apresente uma imagem médica eficaz deverá ser representado 
pelas incidências adequadas para cada região, que serão lidas simultaneamente. As 
imagens precisam ser alinhadas para melhor interpretação. Na radiografia de tórax, 
por exemplo, as incidências são a póstero-anterior e lateral. Dessa maneira, dê a 
devida atenção para os termos indicados e seus significados. Póstero-anterior, por 
exemplo, significa que a emissão do raio-X foi efetuada atravessando o paciente da 
parte de trás para a parte da frente. Enquanto que o termo anteroposterior indica 
exatamente o oposto. 
Por fim, o raio-X lateral deve ser realizado com o lado esquerdo do peito do paciente 
encostado sobre o chassi. A visão oblíqua precisa ser rotacionada entre a lateral e a 
frontal padrão. 
Analise o diafragma 
O diafragma é um órgão que pode ser amplamente visualizado e estudado por 
meio da radiologia. Dessa forma, sua análise é imprescindível para verificar a situação 
do paciente. 
Assim, o médico deverá procurar por um diafragma reto ou elevado, indicações 
de anormalidades ou de consolidações. Além disso, o profissional responsável precisa 
observar o ângulo costofrênico, já que anormalidades em sua regularidade podem 
representar efusões. Verifique, no entanto, se o lado direito do diafragma é mais alto 
que o esquerdo por conta da presença do fígado. 
As imagens médicas na radiologia representam um grande avanço da área, 
dada a sua dinamicidade na verificação de situações diversas apresentadas pelos 
pacientes no dia a dia. No entanto, para que tudo ocorra da melhor maneira, o 
profissional encarregado deve estar devidamente preparado, realizando um 
diagnóstico correto e seguro. 
 
 
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REFERÊNCIA 
 
BRASIL. Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985. Regula o exercício da Profissão de 
Técnico em Radiologia e dá outras providências. Diário Oficial [da] República 
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 dez. 1985. Seção 1, p. 15801. 
Disponível em: Acesso em: 4 jun. 2010. 
 
 ______. Decreto nº 92.790, de 17 de junho de 1986. Regulamenta a Lei nº 7.394, de 
29 de outubro de 1985, que regula o exercício da profissão de Técnico em Radiologia 
e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 
DF, 18 jun. 1986. Disponível em: Acesso em: 15 set. 2010. 
 
______. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. 
Disponível em: Acesso em: 20 maio 2010. 
 
 ______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 
23 dez. 1996. Disponível em: Acesso em: set. 2010. 
 
 ______. Portaria SVS nº 453, de 1º de junho de 1998. Aprova o Regulamento Técnico 
que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico 
médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território 
nacional e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 
Poder Executivo, Brasília, DF, 2 jun. 1998. Seção 1, p. 7. Disponível em: < 
http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/453_98. htm>. Acesso em: 15 set. 2010. 
 
______. Parecer CNE/CEB nº 16, de 5 de outubro de 1999. Dispõe sobre as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Diário Oficial 
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 nov. 1999a. Disponível em: 
Acesso em: set. 2010. 
 
 ______. Resolução CNE/CEB nº 4, de 8 de dezembro de 1999. Institui as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Diário Oficial 
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 dez. 1999b. Disponível em: 
Acesso em: set. 2010. 
 
______. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. 
Referências conceituais para a organização dos sistemas de certificação de 
competências. Brasília: Ministério da Saúde, 2000. 
 
______. Resolução Conter nº 10, de 25 de abril de 2001. Institui e normatiza as 
atribuições do Técnico e Tecnólogo em Radiologia na especialidade de Radioterapia 
e dá outras providências. Disponível em: Acesso em: 4 jun. 2010. 
 
______. 1º Fórum Nacional do Profae: construindo uma política de formação em 
saúde, 9 a 11 de dezembro de 2002: relatório geral. Janete Lima de Castro (Coord.), 
Maria Inês Martins, Rosana Lúcia de Alves de Vilar. Brasília: Ministério da Saúde, 
2003. (Série D. Reuniões e Conferências). 
 
 
 
23 
______. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o §2º do art. 36 e os 
arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes 
e bases da educação nacional, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República 
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 jul. 2004. Disponível em: Acesso em: 15 set. 
2010. 
 
______. Norma CNEN-NN-3.01. Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica. Diário 
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 1º jan. 2005a. Disponível em: 
Acesso em: 4 jun. 2010.

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