Buscar

Biogeografia - Fitogeografia História da Biogeografia, Formações Brasileiras, Biomas Terrestres, Classificações Biogeográficas e Savanas do Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Biogeografia - AP1 - História da Biogeografia, Formações Brasileiras, Biomas Terrestres, Classificações
Biogeográficas e Savanas do Brasil 1
Biogeografia - AP1 - História da Biogeografia, Formações Brasileiras, Biomas 
Terrestres, Classificações Biogeográficas e Savanas do Brasil
Biogeografia Histórica: 
Explique quais foram as contribuições de Linnaeus, Buffon, Humboldt, Darwin e Wallace para o desenvolvimento da Biogeografia.
Lineu:
A taxonomia de Lineu classifica as coisas vivas em uma hierarquia, começando com os Reinos. Lineu tambem criou a nomenclatura binomial. Lineu (1707- 1778), o grande naturalista sueco, também 
acreditava que todos os organismos teriam se originado pela criação divina e especulava sobre a existência de uma “Montanha Paradisíaca” localizada na região tropical, próxima ao Equador, com 
diferentes espécies adaptadas à diferentes altitudes - organismos de climas quentes na base da montanha e organismos de climas frios nas partes mais elevadas. Da mesma forma, sua explicação para a 
dispersão pós-dilúvio também incluía uma montanha, o Monte Ararat, na Turquia, sobre o qual teria encalhado a Arca.
Wallace: 
Wallace é lembrado até hoje pela demarcação das grandes regiões zoogeográficas da Terra, destacando em seus trabalhos a relevância dos processos geológicos para a distribuição dos organismos. 
Wallace foi o primeiro a analisar regiões de fauna com base nas distribuições de múltiplos grupos de animais terrestres. 
Buffon: 
De acordo com “Lei de Buffon", distintas regiões do globo, embora compartilhando as mesmas condições climáticas, são habitadas por diferentes espécies de animais e plantas. Estas espécies podem 
ser endêmicas desta região. 
Humboldt:
Humboldt é considerado o pai da Fitogeografia-ajudou a generalizar a lei de Buffon para as plantas, cria zonas de altitudes ou cinturões florísticos latitudinais. Humboldt acreditava que o mundo estava 
dividido em certo número de regiões naturais, cada uma com sua assembleia de plantas e animais distinta.
Darwin :
A diversificação e adaptação de biotas resultaram da seleção natural, enquanto a expansão e eventual isolamento e disjunções das biotas resultaram da dispersão a longa distância; Elaborou uma teoria 
que explicava a origem de todas as espécies por meio da seleção natural. Nesta teoria, Darwin demonstrou a importância fundamental de relações entre os seres vivos e as interações entre estes e o 
ambiente para o funcionamento dos ecossistemas.
🌱 A falta de conhecimento taxonômica, chamada de déficit Lineano, está igualmente relacionada aos fatores que atuam afetando a distribuição geográfica da fauna ao longo desse bioma tão 
heterogêneo, fato conhecido como déficit Wallaceano.
🌱 Buffon acreditava na degeneração de uma espécie de forma que quanto mais longe de um centro de criação (Que estaria no norte) esta espécie estaria mais atrofiada, inferior e fraca ela seria. 
💡 Linneaus acreditava que áreas diferentes do planeta, mas com o mesmo clima Possuem a mesma biota Mas isso tá errado de acordo com a lei de Buffon De acordo com Buffon, diferentes 
regiões do globo, embora compartilhem as mesmas condições climáticas, são habitadas por diferentes espécies de animais e plantas
Classificações Biogeográficas
a) Classificação baseada em critérios taxonômicos: 
Vantagens:
Foco nas relações evolutivas e históricas: Esse tipo de classificação permite identificar a relação entre as diferentes espécies e grupos taxonômicos com base em sua história evolutiva e ancestralidade 
comum. Isso pode fornecer insights sobre a história biogeográfica da região. 
Informações detalhadas sobre a biodiversidade: Ao analisar a distribuição de grupos taxonômicos específicos, podemos obter informações mais detalhadas sobre a diversidade biológica em uma 
determinada área. Isso é útil para a conservação e tomada de decisões em relação à proteção de habitats e espécies ameaçadas. 
Desvantagens:
Complexidade e subjetividade: A classificação baseada em critérios taxonômicos pode ser complexa devido à grande quantidade de grupos taxonômicos existentes. Além disso, a classificação de 
determinadas espécies ou grupos pode ser subjetiva e estar sujeita a revisões à medida que novas informações se tornam disponíveis. 
Limitações de dados: Nem sempre temos dados taxonômicos abrangentes para todas as espécies em uma determinada região, o que pode limitar a aplicação desse tipo de classificação. 
b) Classificação baseada em critérios fisionômico-climáticos: 
Vantagens:
Simplicidade e facilidade de aplicação: Os critérios fisionômico-climáticos são mais fáceis de serem avaliados em campo, pois envolvem características físicas e climáticas observáveis, como vegetação, 
altitude, temperatura e pluviosidade. Isso torna a classificação mais prática e aplicável em estudos de campo. 
Relação com fatores ambientais: Ao considerar os aspectos fisionômico-climáticos, podemos compreender melhor a influência do ambiente físico na distribuição das espécies. Isso pode ajudar a identificar 
os principais fatores ambientais que moldam os padrões de biodiversidade em diferentes áreas. 
Desvantagens:
Foco limitado na história evolutiva: A classificação fisionômico-climática pode não levar em conta as relações evolutivas e históricas entre as espécies. Isso pode resultar em uma compreensão limitada da 
formação de padrões biogeográficos e não fornecer insights sobre a história evolutiva das espécies em uma região. 
Generalizações e sobreposições: Os critérios fisionômico-climáticos podem levar a generalizações, pois as características físicas e climáticas podem ser compartilhadas por diferentes áreas. Além disso, 
em regiões complexas e heterogêneas, pode haver sobreposições de classificações fisionômico-climáticas, dificultando a definição clara de limites entre as áreas.
Identificar se o mapa foi feito baseado em métodos taxonômicos ou fisionômicos-climáticos: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia)
Biogeografia - AP1 - História da Biogeografia, Formações Brasileiras, Biomas Terrestres, Classificações
Biogeográficas e Savanas do Brasil 2
 Fisionômico 
 Fisionômico e Taxonômico (Misto) 
 Taxonômico 
 Fisionômicos 
Características dos Biomas: 
Biomas: Fisionomia Temperatura Pluviosidade Adaptações Formas de vida Folha Fenologia Foliar Solo
Atributo de
Forma
Funcionalidade
Fotoperíodo e
Estações
Localização
Tundra
Floresta
Sempre-verde
Abaixo de Zero
Abaixo de
1000mm
Ciclo de vida
rápido que
acompanha o
derretimento da
camada de gelo
Hemicriptofito e
Camefito
Folhas
reduzidos
Sempre verde Solo pobre
Estrato
herbaceo
Grandes
variações.
Invernos longos
e verões curtos.
Latitudes muito
altas (Próximo
as calotas
polares)
Taiga Floresta Boreal
Entre Zero e 5
graus
Abaixo de
2000mm e
próximo de
1000mm
Folha Aciculada
- Evitar perda
dagua e
herbivoria
Fanerofita Aciculada Sempre verde
Solo Pobre.
acúmulo de turfa
e acidos
humicos
fazendo com
que nutrientes
no solo se
tornem
indisponíveis
para as plantas
Arboreo
Grandes
Variações.
Invernos longos
e verões curtos.
Abaixo da
tundra - Entre
60 e 65
Floresta
temperada
Mista
Semidecidua,
Latifoliada
Decidua, Mista
Sempre-verde;
Latifoliada
Sempre-verde
CADUCIFOLIA
Por volta de 15
graus (Máxima
de 20 graus)
Acima de
2000mm
adaptacoes as 4
estacoes bem
definidas
(Folhas ficam
douradas no
outono e depois
caem no
inverno)
Fanerofita Folhas Largas
Semidecidua e
Decidua
Solo Rico Arboreo
Abscisão -
resposta ao
fotoperiodo mais
curto do Outono
constitui uma
adaptação ea
diminuição de
temperatura no
inverno que se
aproxima
Acima dos
tropicos de
capricorno e
cancer (Nao
esta na zona
intertropical)
Floresta Tropical
Decidua,
Semidecidua e
Sempre-verde
30
Acima de
3000mm
Estratificada
(Com arvores
Emergentes)
Fanerofita Latifoliada
Decidua,
Semidecua e
Sempre-verde
Solo Pobre Arboreo
Fotoperíodo que
nao varia muito
durante o ano
(Assim como a
temperatura).
Quente e
Chuvosa e outra
estacao Fria e
Seca
Entre tropicos
Campos
(Estepe)
Chaparral
Wooland e
Grassland
18-20
Abaixo de
1000mm
Raizes longas,
possui
adaptações ao
fogo
Hemicriptofito (?)
Folhas
pequenas e
estreitas
Semideciduo Solo Rico Arbustiva
períodos muito
quentes e Secos
e outros muito
frios e chuvosos
Abaixo da zona
temperada
Savanas
Savana estépica
(Caatinga) e
Savana
(Cerrado)
25
Abaixo de
1000mm
Raizes
profundas,
Tronco retorcido
e fruto seco.
Apresenta
Espinecência
Fanerofito e
Hemicriptofito
Folhas grossas
(Coreacea)
Semidecidua Solo pobre
Arbustiva-
arboreo
Regiao entre os
tropicos
Deserto - Superior a 25 Muito baixa Adaptações a - - decidua Solo arenoso - Fotoperíodo 30 graus norte e
Biogeografia - AP1 - História da Biogeografia, Formações Brasileiras, Biomas Terrestres, Classificações
Biogeográficas e Savanas do Brasil 3
(Grande
variação de
temperatura)
alta amplitude
térmica
muito grande sul
Biomas
Brasileiros:
Caatinga
Savana estépica
decídua
26-28
Inferior a
800mm
Sindrome de
Dispersao
Anemocorica e
Autocorica,
Perda de folhas,
Raizes
profundas.
Apresenta
Espinecencia.
Espessa
camada de
pelos nos caules
e nas folhas,
Caules
suculentos,
Período de
reprodução na
época das
chuvas
(Terofitos)
Terofitos
predominantemente
Pequenas e
Compostas
Decidua
Solo Rico
(Quimicamente)
e Pobre em
Materia
Organica; raso
(Granito)
Estrato
Herbaceo (erva)
Continuo. Pode
ter Lenhoso
Nordeste e
Norte de Minas
Cerrado
Savana
Arbustiva
Semidecidua
23
Entre 1200mm e
1600mm
Adaptacoes ao
fogo; Frutos
Carnosos
(CERRADÃO É
UM CERRADO
ARBOREO).
Apresenta
Espinecencia
Fanerofito e
Hemicriptofito
Grandes Semidecidua Solo Acido
Arbustivo e
Herbaceo
Centro-oeste
Chaco 23
Entre 1200mm e
1600mm
Apresenta
Espinecencia
Pequenas e
Compostas
Semidecidua
Arbustivo,
Arboreo e
Herbaceo
Argentina,
Oeste do Mato
Grosso do Sul
regioes da
fronteira com o
paraguai
Pantanal
Formacao
Complexa -
Floresta
Decidual e
Semidecidua
24 1100mm
Raizes
pneumatoforos
Fanerofito Latifoliada
Semidecidua e
Decidua
Alagado e rico Arboreo
Mato Grosso e
Mato grosso do
sul (Paraguai)
Pampa
Campo e
Pradaria
18
Acima de
2000mm
Estruturas
Caulinares
abaixo da
superficie
(rizoma/ bulbo/
tuberculo)
Geófitos
Estrato
Herbaceo
Liniforme
Sempre-verde Solo rico
Gramineo-
Herbaceo
Pradarias do Rio
grande do sul e
Uruguai
Mata Atlantica
Floresta Tropical
Úmida
25
Acima de
2000mm
Estratificada Fanerofita Latifoliada Sempre-verde Solo rico Arboreo Litoral Brasileiro
Floresta
Amazonica
Tropical Fluvial
Sempre-verde
26-28
Acima de
3000mm
Estratificada
(Com arvores
Emergentes)
Fanerofita
Latifoliada
Perene
Sempre-verde Solo pobre Arborea
Norte da
América do Sul
Biogeografia - AP1 - História da Biogeografia, Formações Brasileiras, Biomas Terrestres, Classificações
Biogeográficas e Savanas do Brasil 4
Definições dos termos: 
Exercícios sobre Biomas: 
Qual as principais Síndromes de Dispersão no Semiárido:
Autocoria, Anemocoria. Essas estratégias de dispersão anemocórica e autocórica são vantajosas para as plantas da Caatinga devido às condições áridas e à irregularidade das chuvas nesse bioma. A 
dispersão pelo vento e a liberação de sementes próximas à planta-mãe maximizam as chances de sobrevivência e estabelecimento das sementes em micro-habitats mais propícios ao seu crescimento, 
minimizando o risco de secagem ou competição intensa por recursos escassos.
🌱 Classificação a nível de BIOMA considera características a nível de fisionômicas e climáticas 
Qual zona apresenta maior diversidade biológica e por quais motivos? (Temperatura e umidade) 
A zona Intertropical. Tem a maior temperatura e pluviosidade da Terra. Sua grande luminosidade resulta em fauna e flora variadas, concentrando a maior biodiversidade do mundo.
Desertos: Por que estão presente em 30 graus Norte e Sul? Por que temos uma exceção no brasil? 
A maioria dos grandes desertos fica em regiões subtropicais. Isso porque, as áreas subtropicais apresentam pressão atmosférica consistentemente elevada, devido a correntes de ar descendentes, e são 
varridas por ventos quentes e secos. Os contra-alísios são ventos secos que sopram na direção do Equador para os trópicos. Esses ventos propiciam a formação de desertos em regiões intertropicais. A 
ação dos ventos, somada ao efeito da continentalidade, impede que massas de ar úmidos cheguem à região. A pouca presença de massas de ar úmidas fazem com que essa zona seja propicia para a 
formação de desertos. 
Os rios voadores não permitem que o brasil tenha um deserto. A massa de umidade que vem do Equador continua até mesmo na altura do Paralelo 30, pois existe um processo de umidificação constante 
da atmosfera, em seu trajeto, que vem desde a Amazônia, atravessando para a Bolívia, ricocheteando na Cordilheira dos Andes e retornando ainda com abundantes chuvas para o centro do continente. 
Eles fornecem água para o solo, vegetação e recursos hídricos, sustentando a vida e mantendo a agricultura em áreas normalmente áridas. A cordilheira dos Andes têm um papel importante na formação e 
no direcionamento dos rios voadores. Essa cadeia montanhosa estende-se ao longo da América do Sul e atua como uma barreira física para os ventos carregados de umidade provenientes da Amazônia 
para as regiões que deveriam ser secas no continente.
Os efeitos da desertificação são decorrentes da chamada “célula de Hadley”, fenômeno natural que consiste na circulação das correntes aéreas a partir do ar quente do Equador, que sobe com a umidade, 
circula até o Paralelo 30 e retorna para o solo com ar seco, provocando um processo de ressecamento e aridez. 
Ao estudar este processo, verifica-se que as chuvas, ao longo de seu traçado, são produzidas pelas florestas e áreas úmidas. Estas possuem o dom de lançar na atmosfera não só a umidade pela 
evapotranspiração, mas também os aerossóis, que têm a característica de agregar a umidade e proporcionar uma verdadeira máquina de fazer chuva, entendendo-se continente adentro por milhares de 
quilômetros.
Em que as florestas temperadas sazonais se diferenciam das florestas topicais sazonais?
As florestas temperadas sazonais são encontradas em regiões temperadas, como América do Norte, Europa e Ásia, e têm estações distintas, incluindo um inverno frio e um verão quente. Essas florestas 
têm árvores que perdem suas folhas no outono, adaptando-se à queda de temperatura e falta de luz solar. A vegetação típica dessas florestas inclui árvores como carvalhos, bordos e faias, além de 
arbustos e outras plantas.
Por outro lado, as florestas tropicais sazonais são encontradas em regiões tropicais, como África, América do Sul e Ásia, e têm uma estação seca e uma estação chuvosa. As árvores dessas florestas são 
perenes, ou seja, não perdem suas folhas, e as plantas adaptam-se a períodos de seca prolongados durante a estação seca. A flora típica inclui árvores como palmeiras, bambus e árvores frutíferas, e a 
fauna é composta por uma grande variedade de espécies, como primatas, felinos, aves e répteis.
 
Floresta temperada Decidual perde as folhas Quando? 
Em geral, as árvores começam a perder suas folhas no outono, que é tipicamente entre setembro e novembro no hemisfério norte e entre março e maio no hemisfério sul.
Biogeografia - AP1 - História da Biogeografia, Formações Brasileiras, Biomas Terrestres, Classificações
Biogeográficas e Savanas do Brasil 5
Pq o cerrado se diferencia das demais savanas? 
Folhas largas e frutos carnosos, porque tem períodos de chuva e precipitação maior do que as outras savanas que apresentam precipitação baixa 
Fitogeografia Cearense 
A fitogeografiado Ceará é caracterizada por uma diversidade de ecossistemas e formações vegetais, que variam de acordo com as condições climáticas e geográficas de cada região. A serra de Ibiapaba e 
o Araripe são importantes áreas de preservação ambiental do estado, onde é possível encontrar uma grande variedade de espécies vegetais e animais.
A serra de Ibiapaba está localizada no extremo oeste do Ceará, na divisa com os estados do Piauí e do Maranhão. É uma cadeia montanhosa com altitude média de 700 metros, que se estende por cerca 
de 500 km². A região apresenta um clima tropical semiárido, com chuvas concentradas no período de janeiro a abril.
A vegetação da serra de Ibiapaba é caracterizada pela presença de matas ciliares, cerrados e caatingas. Na base da serra, onde a umidade é maior, há uma maior presença de matas ciliares e florestas 
úmidas. Já nas áreas mais elevadas e secas, é comum encontrar vegetação de cerrado e caatinga. Entre as espécies mais comuns na região, destacam-se o pau-brasil, o cajueiro, a carnaúba, a jurema-
preta e o juazeiro.
Já a serra do Araripe está localizada no extremo sul do estado, na divisa com os estados de Pernambuco e Piauí. É uma região de relevo elevado, com altitude média de 800 metros, que se estende por 
cerca de 3.000 km². O clima na região é mais úmido do que na serra de Ibiapaba, com chuvas mais distribuídas ao longo do ano.
A vegetação da serra do Araripe é bastante diversificada, com a presença de matas ciliares, florestas úmidas, cerrados (Cerradão) e caatingas. Na região, é possível encontrar espécies de plantas raras e 
endêmicas, como a carnaúba-de-araripe e o pau-brasil-de-araripe. Além disso, a região é conhecida pela presença de um importante sítio paleontológico, que abriga fósseis de animais e plantas da Era 
Mesozoica.
Os relevos do nordeste semiárido são principalmente superfícies aplainadas (antiga depressão sertaneja) com relevos residuais, maciços cristalinos rebaixados e relevos em bacias sedimentares 
rebaixadas. Essas superfícies aplainadas representam os setores mas rebaixados da paisagem com altitudes não superiores a 400 metros e são formados no período terciário com predomínio de 
morfogênese física com ocorrência de processos físico-químicos. Os relevos residuais são do tipo inselbergs que são sustentados por granitos que comportam feições de dissoluções e de fratura.
Biogeografia Bíblica: 
A princípio, é explicado no artigo o conceito de "criacionismo" em que é admitido um único ponto a qual houve a origem e dispersão. Já segundo o “traducianismo” admite-se vários "pontos de criação", 
nesse caso não houve dispersão, pois cada indivíduo foi criado em sua própria região.
A primeira teoria geográfica proposta, de certa forma, foi o episódio bíblico do Dilúvio de Noé. Houve um único ponto de criação (O Eden) e a partir desse centro ocorreu a dispersão para todo o mundo 
após o dilúvio. Um questionamento importante é como espécies q não conseguem voar dispersaram-se para ilhas. O primeiro a tentar resolver essa questão foi Santo Agostinho. Para isso ele faz a 
sugestão de que os animais que possuíam alguma utilidade para os humanos eram transportados por eles e para os restantes dos animais, estes foram transportados pelos anjos, ou seja, agentes 
externos.
Posteriormente, os jesuítas admitiam que Noé levou vertebrados bissexuais de fecundação cruzada, consistindo em alguns mamíferos e algumas aves, e dessas espécies haviam surgido todas as outras 
pela hibridação e após isso elas se dispersaram para o restante do mundo.
BIOGEOGRAFIA
Comunidades e Ecossistemas - CAPÍTULO 5
Nenhum organismo vive em total isolamento de outros
1. Comunidades são consideradas como o agrupamento de diferentes espécies em um local que
interagem entre si, formado por um grupo complexo de elementos vegetais, animais e/ou
microbianos.
2. Ao longo do século XX, dois ecólogos, Clements e Gleason, discutiam se espécies vegetais
possuíam uma realidade objetiva com as entidades discretas
De acordo com Gleason, não havia duas espécies vegetais com as mesmas necessidades, raramente
podem coincidir tão precisamente. A comunidade vegetal é aberta e individualista, as comunidades
não são um único organismo, mas sim uma mera coincidência.
Para Clementes, a comunidade vegetal é um superorganismo e a comunidade vegetal é fechada.
Figura 5.1 Representação diagramática de dois modelos de vegetação.
A. O modelo de Clements, no qual os requisitos das espécies se coincidem, levando à separação
em comunidades distintas, ou seja, há a presença de ecótonos (setas). Os ecótonos são regiões
de rápida substituição de espécies ao longo de um gradiente.
B. O modelo de Gleason, no qual cada espécie possui uma distribuição independente e não existe
claramente a formação de “comunidades”.
No fim do século XIX, o botânico Schimper tentou, pela primeira vez, unificar as paisagens vegetais
mundiais de acordo com as estruturas fisionômicas. Este autor tem sido considerado, por esse motivo,
o fundador da moderna Fitogeografia.
A classificação fisionômica de Andreas Franz Wilhelm Schimper (1903), baseada no conceito clássico
de formações, dividiu o território intertropical da Terra do seguinte modo:
I. Formações florestais (Pluvial, das Monções, Espinhosa e Savana)
II. Formações campestres
III. Formações desérticas
BIOGEOGRAFIA
CONCEITOS IMPORTANTES:
A falta de conhecimento taxonômica, chamada de déficit Lineano, está igualmente relacionada aos
fatores que atuam afetando a distribuição geográfica da fauna ao longo desse bioma tão heterogêneo,
fato conhecido como déficit Wallaceano.
De acordo com “Lei de Buffon", distintas regiões do globo, embora compartilhando as mesmas
condições climáticas, são habitadas por diferentes espécies de animais e plantas. Estas espécies podem
ser endêmicas desta região.
Já Humboldt (1769-1859) – ajudou a generalizar a lei de Buffon para as plantas, cria zonas de
altitude e cinturões florísticos latitudinais.
As principais regiões zoogeográficas refletem as tentativas dos biogeógrafos de dividir as massas de
terra em uma classificação refletindo os critérios taxonômicos da fauna terrestre. As regiões mostradas
aqui são aquelas descritas por A.R. Wallace em 1876 e ainda hoje são amplamente aceitos:
BIOGEOGRAFIA
Hierarquia biogeográfica e hierarquia taxonômica:
Reino → Região → Província → Setor → Distrito
Ordem → Família → Gênero → Espécie → Comunidades raras
REINO BIOGEOGRÁFICO - delimitado por critérios em escala continental da origem das floras e
faunas em relação à formação e separação dos continentes, e das grandes mudanças climáticas e
geológicas. Ocorre endemismo de Ordem.
REGIÃO BIOGEOGRÁFICA - Território muito extenso, que abarca partes importantes de um
continente. Flora muito característica, com numerosas espécies, gêneros e algumas famílias
endêmicas. Possui grupos vegetacionais próprios. Ocorre endemismo de Família.
Província Biogeográfica - Território extenso que possui grande número de espécies e alguns
gêneros endêmicos. Possui formações vegetacionais próprias ou mesmo exclusivas. Ocorre
endemismo deGênero.
SETOR BIOGEOGRÁFICO - Ocorre endemismo de Espécie.
Em um distrito existem comunidades raras (encraves vegetais)
Divisão de Morrone:
MORRONE (2002, 2009) divide a terra em três reinos biogeográficos (holártico, holotropical e
austral) e introduz os domínios taxonômicos ou sub-regiões:
HOLÁRTICO – regiões 1-Neártica e 2-Paleártica.
HOLOTROPICAL – regiões 3-Neotropical, 4-Afrotropical, 5-Oriental, a 6-Australiana Tropical.
AUSTRAL – regiões 7-Andina, 8-Capense, 9-Novaguineana, 10-Australiana Temperada,
11-Neozelandesa
BIOGEOGRAFIA
Sub-regioẽs na região NEOTROPICAL:
Sub-regioẽs na região ANDINA:
Classificações Biogeográficas:
Rizzine (1963) dividiu o território brasileiro em três províncias fitogeográficas:
1. Amazônica
2. Atlântica
3. Central
BIOGEOGRAFIA
HIERARQUIA DE CLASSIFICAÇÃO FISIONÔMICO-CLIMÁTICAS DE ÁREAS
BIOGEOGRÁFICAS
Formação-tipo ou
bioma
Formação Comunidade-tipo Associações
Grupode formações
similares ocorrendo em
climas similares de
diferentes continentes
Comunidades de plantas
individualizadas pela
fisionomia, a qual é
classificada pelas formas de
crescimento dominantes ou
mais conspícuas
Quando há dominância
de espécies nos diferentes
estratos
As unidades biogeográficas
definidas pela combinação
fisionômica-florística em
escala local
Floresta tropical fluvial,
desertos e savanas,
tundra, floresta boreal
Regiões fitogeográficas podem ser divididas através da forma, estrutura e funcionalidade das
espécies vegetai:
Florestas Estacionária:
BIOGEOGRAFIA
Sempre-Verde Semidecídua Decídua Mista
As árvores sempre-verdes
mantêm suas folhas verdes
durante todo o ano,
independentemente da
estação.
As árvores semidecíduas são
aquelas que perdem parte de
suas folhas em um período
específico, mas também
retêm algumas folhas verdes
durante todo o ano.
As árvores decíduas são
aquelas que perdem
todas as suas folhas em
uma estação específica
do ano, geralmente
durante o outono ou
inverno.
As árvores que apresentam
características tanto de
árvores decíduas quanto de
árvores sempre-verdes.
Floresta Amazônica, Mata
Atlântica
Mata dos cocais Cerrado, Caatinga Mata de Araucária
OS BIOMAS - são constituídos por um conjunto de formações (fisionomias) similares que ocorrem
em diferentes partes da terra.
BIOGEOGRAFIA
A fisionomia da cobertura vegetal de uma determinada área se caracteriza, basicamente, em função
das formas de crescimento (estrutural) ou das formas de vida (significado ecológico de adaptação ao
clima).
Tundra - Campo Gelado
● Localizado próximo ao polo Norte, está entre as calotas polares e as florestas de Taiga
(boreal).
● Precipitação menor do que muitos desertos quentes, mas apresenta baixa taxa de
evapotranspiração devido às baixas temperaturas.
Taiga (Floresta Boreal)
● Localização: 50 a 60º- Norte da América do Norte e Eurásia (Finlândia, Noruega, Suécia)
● Precipitação: 400 a 1000 mm -Invernos longos e frios, porém são mais ameno que na Tundra
● Vegetação: árvores de coníferas sempre-verdes, geralmente composta por uma ou duas
espécies
● A taxa de decomposição é lenta e resulta na acumulação de turfa e ácidos húmicos.
● A forma cônica das árvores evita a cumulação de neve.
BIOGEOGRAFIA
FLORESTAS TEMPERADAS:
FLORESTAS
MISTAS
SEMIDECÍDUAS
FLORESTA
LATIFOLIADA
DECÍDUA
FLORESTAS
MISTAS SEMPRE
VERDE
FLORESTA
LATIFOLIADA
SEMPRE VERDE
São florestas que
apresentam uma
combinação de árvores
decíduas e
sempre-verde.
Composta
predominantemente por
árvores de folhas largas
que perdem todas as
folhas em uma estação
específica.
São florestas que
apresentam uma
combinação de árvores
sempre-verdes e árvores
decíduas
Floresta composta
predominantemente por
árvores de folhas largas
(latifoliadas) que
mantém folhas verdes o
ano todo.
Norte da Europa, leste
da Ásia e nordeste da
América do Norte
Mediterrâneo, Sul do
Chile e África do Sul
Europa, Norte da Ásia,
leste América do
Norte e Patagônia
Flórida, nordeste do
México e Japão
- Ocorre sobre solos
jovens formados a
partir de glaciações
mais recentes. O clima
com verões quentes e
úmidos e invernos
frios
- -
FLORESTA TROPICAL PLUVIAL:
BIOGEOGRAFIA
● Ocupa cerca de 6% da superfície da Terra; abriga 50% das espécies
● Chuvas abundantes →disponibilidade de água durante todo o ano. Alta diversidade de
espécies vegetais com porte arbóreo.
● Multiestratificada (emergentes, dossel de árvores fechadas e sub bosque)
CAMPOS, SAVANAS E WOODLANDS:
CAMPOS TEMPERADOS CAMPOS E SAVANAS TROPICAIS
(SAVANAS, GRASSLAND E
WOODLAND)
CHAPARRAL -
ARBUSTARIA DE FOLHAS
ESCLERÓFILAS SEMPRE
VERDES
a Precipitação intermediária
entre deserto e floresta
temperada, longa estação seca
Quente, com longa estação seca,
temperaturas altas. Fauna com grandes
mamíferos e solos pobres em nutrientes
Invernos úmidos e verões secos
(clima mediterraneop)
As savanas ocorrem em latitudes
intertropicais (entre 25°N e 25° S). A
estação seca e úmida definidas; inverno
seco por cinco meses ou mais. Solos
pobres, logo a taxa de decomposição é
baixa. Estrato herbáceo contínuo. Maior
diversidade de animais de casco em
todo o mundo.
BIOGEOGRAFIA
DESERTOS
Os desertos estão situados em dois cinturões centrados nas latitudes 30° N e 30°S. Os organismos são
adaptados a baixa umidade e a altas temperaturas. Os arbustos tendem a ser suculentos ou perdem as
folhas.
● Até 44% de toda a área cultivada está em regiões secas.
● Quase 31% das terras secas estão cobertas por pastagem
ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA CAATINGA:
A caatinga possui uma fisionomia aberta, com uma vasta área de pastagem com herbáceas
interrompidas ocasionalmente por formações arbustivas arbóreas mais fechadas. A estrutura da
Caatinga pode ser dividida em dois componentes:
1. Componente lenhoso: As plantas lenhosas da Caatinga são adaptadas à aridez do bioma e têm
características como folhas reduzidas, espinhos, casca grossa e sistemas radiculares profundos
para buscar água em camadas mais profundas do solo
BIOGEOGRAFIA
2. Componente herbáceo: geralmente possuem um ciclo anual (terófito), devido às estações de
seca. O ciclo de vida necessita ser rápido durante o período em que há chuvas.

Continue navegando

Outros materiais