ARA0439 Arte e Educação Aulas 4 e 5 Introdução à arte contemporânea

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AULAS 4 e 5: Introdução à arte contemporânea.
Prof.a. Bianca Della Nina.
ARTE E EDUCAÇÃO. FUNDAMENTOS, METODOLOGIAS E PRÁTICA.
ARTE E EDUCAÇÃO. FUNDAMENTOS, METODOLOGIAS E PRÁTICA.
Conteúdo desta aula.
A arte contemporânea.
Possibilitar uma produção 
artística de cada aluno. 
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Objetivos da disciplina.
Debater o conceito de Arte Contemporânea, com base nos diálogos produzidos em sala para criar diferentes perspectivas e visões sobre Arte para 
possibilitar uma produção artística de cada aluno. 
Debater sobres os movimentos artísticos pós segunda guerra, com base nos pressupostos da arte contemporânea , para compreender a concepção de 
modernidade e seus impactos nas artes.
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Artes integradas, explora as relações e articulações entre as diferentes linguagens e suas práticas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação.
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ARTE E EDUCAÇÃO. FUNDAMENTOS, METODOLOGIAS E PRÁTICA.
As Quatro Estações - Primavera - Vivaldi - Orquestra Pianíssimo - HD - clássica – 045 (3’53”)
https://www.youtube.com/watch?v=queDpoUeMIQ
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Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) foi um compositor e músico do estilo barroco tardio oriundo da República de Veneza, atual Itália. Tinha a alcunha de il Prete Rosso por ser um sacerdote católico de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas.
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AZUL = A cor azul está relacionada com a nobreza e costuma ser usada para transmitir harmonia, tranquilidade e serenidade. Por ser uma cor fria, às vezes é associada à monotonia e depressão. Acredita-se que os tons azulados contribuem para a diminuição da pressão arterial e da circulação do sangue. Simboliza o céu e o mar, sendo uma das cores preferidas do povo ocidental.
VERDE =Esta é a cor mais associada à natureza e ao sentimento de esperança, mas também tem relação com conceitos como saúde, dinheiro, vitalidade e juventude. Muitas vezes é utilizada em ambientes para transmitir um efeito calmante. Faz parte das cores frias e, por isso, também passa maior seriedade, podendo ser usada em tons claros nos hospitais.
AMARELO =A cor amarela passa a sensação de luz e calor, além de estimular o raciocínio e a criatividade. Também pode ser usada para representar alegria, otimismo, jovialidade e riqueza. Por outro lado, se usada de forma exagerada esta cor quente pode gerar ansiedade e desespero. Esta era a cor preferida do pintor holandês Vincent van Gogh, que produziu muitas telas usando o amarelo-ouro.
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ROXO = O significado da cor roxa está muitas vezes associado à espiritualidade, ao mistério e ao misticismo. Esta cor, obtida por meio da mistura do azul e vermelho, costuma transmitir melancolia se usada em excesso. É uma cor fria que se relaciona à transmutação de campos energéticos, usada tanto na religião católica em missas de sétimo dia e na quaresma, quanto em ambientes de meditação.
ROSA =É a cor do romantismo e da delicadeza. Costuma ser mais associada ao mundo feminino. Os diferentes tons podem ter significados distintos, mas normalmente esta cor é usada para se referir ao amor e à inocência, assim como à fantasia. Sendo uma cor quente, em tonalidades mais escuras, como o pink, pode simbolizar sensualidade e sedução.
VERMELHO = Esta cor transmite muita energia e simboliza a paixão e o amor. Por ser uma cor quente e sanguínea também é associada ao poder e à violência. É conhecida por estimular a circulação e melhorar a autoestima. Além disso, para os cristãos tem ligação com o "pecado" e a tentação. Já no contexto ideológico, é símbolo do espírito revolucionário e de lutas contra a injustiça. 
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LARANJA = Mistura de vermelho e amarelo, o laranja é uma cor quente que mescla as simbologias dessa duas cores, transmitindo alegria, vitalidade e entusiasmo. Também pode significar sucesso e prosperidade, além de contribuir para abrir o apetite. Quando usada em excesso, pode causar ansiedade e desgosto.
MARROM =Considerada a cor da terra, o marrom expressa segurança, maturidade, conforto e simplicidade. Além disso, está relacionada a produtos naturais e ao estilo de vida saudável. São muitos os tons de marrom que existem e geralmente são quentes ou neutros. Quem os usa no vestuário pode transmitir uma atitude ecológica, valorização da ancestralidade e dos recursos naturais.
CINZA = Esta cor neutra corresponde à estabilidade, solidez e ausência de emoções. Muita vezes é usada para representar elementos sofisticados. Apesar disso, algumas pessoas associam o cinza à solidão, depressão e tristeza.
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PRETO = A cor preta é obtida por meio da ausência de luz. Esta cor está relacionada à morte, à solidão e ao isolamento. Mas também é considerada símbolo de sofisticação e elegância. Na cultura ocidental, pode ser usada como representação de que uma pessoa está vivendo um luto. 
BRANCO = União de todas as cores do espectro luminoso, o branco representa a paz, a purificação, a inocência e a clareza. Também é reconhecida como uma cor que transmite calma e ajuda a atingir o equilíbrio. Na cultura ocidental representa alegria; enquanto na oriental, está relacionada com o luto.
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As cores quentes são dinâmicas e estimulantes, as quais estão associados à vitalidade, excitação, alegria e movimento. As cores quentes são o amarelo, o laranja e o vermelho. Elas correspondem às cores que transmitem sensação de calor, uma vez que estão associadas ao sol, ao fogo e ao sangue. Do ponto de vista psicológico, tons quentes estimulam a alegria, entusiasmo e vivacidade, trazendo energia e disposição. Entretanto, dependendo de como são empregados, podem sugerir a agressividade e a impulsividade.
Por outro lado, as chamadas “cores frias”, associadas à unidade e ao frio, correspondem as atitudes de introspecção e seriedade, ao mesmo tempo que originam sensações de relaxamento e de tranquilidade nos seres. As cores frias são aquelas cores que estão associadas ao gelo, à água, à lua, as quais transmitem a sensação de frio. As três cores frias básicas são o azul, violeta (roxo ou púrpura) e verde.
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PRIMAVERA = Sandro Boticelli, Pierre Auguste Cot, John W. Godwart.
VERÃO = Van Gogh, Pieter Bruegel, Vasilly Kandinsky, Paul Klee.
OUTONO = Paul Klee, Hans Brendedkilde.
INVERNO = Ivan Aivazovsky Aivazovsky 
Landscape with snow - Van Gogh (1888)
Caçadores na neve – Pieter Bruegel (1565)
Winter landscape from Thüringen – Edvard Munch (1906)
Patinadores em Longchamp (1868), Pierre-Auguste Renoir
A Pega - Claude Monet (1968-69)
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Giuseppe Arcimboldo (1526 – 1593) foi um pintor italiano mais conhecido por criar cabeças de retratos imaginativas feitas inteiramente de objetos como frutas, legumes, flores, peixes e livros. 
“As estações”, trata-se de quatro figuras humanas representadas pelos mais variados elementos que simbolizam cada uma das estações do ano.
Giovanni Battista Fonteo (1546 – 1580), às vezes referido por seu nome latino Joannes Baptista Fonteius Primio , é um poeta e humanista milanês. É conhecido principalmentepelo poema que compôs para acompanhar a série de pinturas As Estações, de Giuseppe Arcimboldo .
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Inverno.
Primavera.
Verão.
Outono.
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AS QUATRO ESTAÇÕES - JOSÉ JORGE ALVES LETRIA.
Aprendi os cheiros
Do alecrim e da hera
E ao azul do céu
Chamei Primavera.
Encontrei um fruto
Na concha da mão
E à sede da água
Dei um nome: Verão.
Descobri o sol com olhos de sono,
À tristeza das folhas dei o nome de Outono
Aprendi os modos do bico mais terno:
Um cão de peluche
Com o frio do Inverno.
Juntei as estações
Com pés de magia
E à soma das quatro
Chamei poesia.
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Henriqueta Lisboa (1901 – 1985) foi uma poetisa brasileira. Em 1963, foi a primeira mulher eleita membro da Academia Mineira de Letras. Em 1984, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. Poeta sensível, dedicou sua vida à poesia.
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Como são belas e misteriosas tuas palavras, Amor!
Eu não as tinha pressentido,
eu era como a terra sonolenta e exausta
sob a inclemência do céu carregado de nuvens,
quando, igual a uma chuva torrencial de verão,
tuas palavras caíram da altura em cheio
e se infiltraram nos meus tecidos.
O' a minha pletora de alegria!...
As árvores bracejaram recebendo as bátegas entre as ramas,
as corolas bailaram numa ostentação de taças repletas,
os frutos amadurecidos rolaram bêbedos no solo.
E eu vivi a minha hora máxima de lucidez e loucura
sob a chuva torrencial de verão!
Como são belas e misteriosas tuas palavras, Amor!...
Minha alma era um rochedo solitário no meio das ondas,
perdido de todas as cousas do mundo,
quando, ao passar dentro da noite na tua caravela fuga,
tu me enviaste a mensagem suprema da vida.
A tua saudação foi como um bando de alvoroçadas gaivotas
subindo pelas escarpas do rochedo, contornando-lhe as arestas,
aureolando-lhe os cumes.
E a minha alma esmoreceu ao luar dessa noite,
ilha branca da paz, num sonho acordado...
Amor, como são belas e misteriosas as tuas palavras!...
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Outras Obras:
Mário Quintana (1906-1994 ) -Família Desencontrada.
Pablo Neruda (1904 – 1973) – Quero Apenas Cinco Coisas.
William Shakespeare (1564 – 1616) – Soneto XVIII.
Cecília Meireles – (1901 – 1964) Canção de Outono. (reflexão sobre o mundo e a desigualdade social).
Fernando Pessoa (1888- 1935) – Quando Lídia, Vier o Nosso Outono.
Família Desencontrada” - Mário Quintana (1’23”)
https://www.youtube.com/watch?v=ArShfpPAxtU
Quero apenas cinco coisas...(1’01”)
https://www.youtube.com/watch?v=dYX8WGV4c5c
Soneto XVIII (1’11”)
https://www.youtube.com/watch?v=VaqPlvgn8CA
Canção de Outono.(1’35”)
https://www.youtube.com/watch?v=-7gdCvKauQQ
Quando, Lídia, Vier O Nosso Outono | Poema de Fernando Pessoa com narração de Mundo Dos Poemas (0’48”)
https://www.youtube.com/watch?v=2aTp8qHrNWo
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Poemas sobre a 4 estações.
https://www.fabricadeebooks.com.br/poemas_sobre_as_quatro_estacoes.pdf
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Gian Lorenzo Bernini (1598- 1680) ou simplesmente Bernini foi um eminente artista do barroco italiano, trabalhando principalmente na cidade de Roma. Distinguiu-se como escultor e arquiteto, ainda que tivesse sido pintor, desenhista, cenógrafo e criador de espetáculos de pirotecnia. 
O rapto de Proserpina.
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A partir da obra “As quatro estações”, de Vivaldi:
Pesquise autor e obra.
Pesquise como e por que acontecem as estações. 
Pesquise as características de cada estação.
Relacione cada estação com cores de acordo com seu simbolismo.
Relacione cada estação com cores quentes e frias.
Escolha quadro que retratem as estações. Explique cada um para os alunos.
Peça aos alunos para escolherem uma estação e pintarem um quadro (pode ser abstrato) sobre ela.
Escolha poemas que versem sobre as estações.
Peça aos alunos para escrevem seu próprio poema.
Peça aos alunos para recitarem seus poemas e de um dos autores escolhidos.
Relacione com a obra “Rapto de Proserpina”, de Bernini.
Elabore uma coreografia.
Elabore uma peça de teatro.
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A educação artística tem como função:
 I - ajudar a tornar o aprendizado dando-lhes um meio para conectar novos conhecimentos a experiências pessoais.
II - expandir e enriquecem o aprendizado estabelecendo conexões com outras disciplinas.
III - promover níveis mais elevados de pensamento que são transportados para a aprendizagem de outras disciplinas acadêmicas
ATENÇÃO.
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O arte/educador deve:
  I - trabalhar Afrobrasilidade como tema transversal.
II - contribuir para o valor da cultura afro-brasileira expressos nas artes visuais.
III - contribuir para o reconhecimento de símbolos representativos da identidade.
O ensino em torno das afrobrasilidades deve:
 I - contribuir para reforçar elementos culturais africanos na cultura brasileira, expressos nas artes visuais.
ATENÇÃO.
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Sobre a importância de projetos de trabalho que relacionem a cultura e a escola seria papel do educador: 
desenvolver projetos em zonas menos abastadas da cidade.
estimular fluxos culturais e artísticos entre centro e periferia realizar projetos culturais direcionados aos jovens que vivem em vulnerabilidade social
fazer da arte um instrumento para a transformação da vida de criançaem situação de risco
ATENÇÃO.
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ARTE CONTEMPORÂNEA.
Busca ressignificar ideias. Uma de suas expressões é a chamada "arte conceitual", que valoriza sobretudo o conceito por trás da obra de arte, e não necessariamente sua forma.
A arte contemporânea busca ressignificar ideias. Uma de suas expressões é a chamada "arte conceitual", que valoriza sobretudo o conceito por trás da obra de arte, e não necessariamente sua forma.
Os principais temas são a superação da modernidade; a questão das narrativas; o tempo e suas relações com a memória; o corpo, a identidade e o erotismo; as noções de espaço e lugar; as políticas e micropolíticas.
Sua principal caracteristica é a fusão entre as obras de arte e a vida cotidiana; forte aproximação com a cultura pop; questionamentos sobre os conceitos da própria arte; criação de obras interativas, nas quais o espectador participa ativamente. 
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“Só o experimental me interessa; não me interessa nada que já tenha sido feito.”
Hélio Oiticica.
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ARTE CONTEMPORÂNEA.
OPTICAL ART (1950-1960)
HAPPENING (1950)
Arte efêmera (1950)
NEOCONCRETISMO (1950)
Arte cinética ou cientismo (1950)
NEOABSTRACIONISMO (1960)
ARTE POVERA (ANOS 1960)
MINIMALISMO (ANOS 1960-1970)
ARTE CONCEITUAL (ANOS 1960-1970)
INSTALAÇÃO (1960) 
ARTE PERFORMÁTICA (1960)
Arte do corpo (body art) (1960)
URBANA/PAISAGEM (1970)
NEOFIGURAÇÃO (1970-1980)
POP ART (1950-1960)
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Arte Contemporânea - Toda Matéria (10’49”)
https://www.youtube.com/watch?v=EH0x6Yw410g&t=30s
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OPTICAL ART (1950-1960).
A “Op Art” ou “Optical Art” (Arte Ótica) foi um movimento artístico que atingiu seu auge na década de 60 nos Estados Unidos.
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões de óptica. A expressão "op-art" vem do inglês e significa “arte óptica”. Defendia a arte "menos expressão e mais visualização".
A OP ART explora a falibilidade do olho humano. O artista joga com o espectador, criando imagens que parecem vibrar e palpitar. Embora a obra de arte em si seja estática, as formas e cores utilizadas provocam uma ilusão óptica de movimento
A op-art é produzida por meio da combinação de figuras geométricas especialmente em preto e branco, essas combinações dão ao espectador a impressão de que a imagem na tela está em movimento.
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OPTICAL ART (1950-1960).
Victor Vasarely (1908 - 1997) foi um pintor e escultor húngaro radicado na França, considerado o "pai da OP ART“.
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OPTICAL ART (1950-1960).
Luiz Sacilotto (1924 - 2003) foi um dos precursores da Op Art no Brasil e era pintor, escultor e desenhista.
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HAPPENING (1950).
Este nome para essa expressão artística foi usado a primeira vez no final da década de 1950 pelo artista norte-americano Allan Kaprow para se referir a combinação entre as artes visuais e o teatro, sem texto e representação.
O happening ocorre em tempo real, como o teatro e a ópera, mas recusa as convenções artísticas. Não há enredo, apenas palavras sem sentido literal, assim como não há separação entre o público e o espetáculo. Do mesmo modo, os "atores" não são profissionais, mas pessoas comuns.
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HAPPENING (1950).
Allan Kaprow (1927 – 2006).
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Arte efêmera (1950).
Arte efêmera é um conceito curatorial utilizado para denominar instalações, happenings e performances que não têm pretensão de ser perenes e se opõem às formas mais tradicionais da arte, como a pintura ou a escultura.
Os materiais utilizados também são diferenciados dos usuais. Isso porque, em muitos momentos, essa arte contempla elementos como detritos, folhas e terra. Nesse contexto, além de priorizar a participação do público, a arte efêmera, muitas vezes, utiliza o próprio corpo do artista como meio de expressão.
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Entre as principais características da arte efêmera, estão:
a brevidade;
a curta duração;
a obra instantânea;
a transitoriedade;
a participação do público;
o caráter provocativo;
a proposta conceitual;
o registro feito por fotografias e vídeos.
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Apresenta os mais variados exemplos, entre eles a arte de rua e o grafite. Isso porque esse tipo de manifestação, além de apresentar um caráter breve pode, facilmente, ser destruído ou alterado.
No Brasil, esse estilo pode ser representado pelo grafite de Eduardo Kobra. 
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 Outro exemplo de arte efêmera é a land art ou “arte da terra”. Isso porque, na década de 1960, ao promover a antiarte e serem contrários ao caráter comercial das obras presentes em galerias, muitos artistas começaram a evitar esses espaços. Logo, se voltaram para natureza, em lugares como montanhas, praias e desertos.
Sendo assim, seguindo formulações minimalistas, esses artistas utilizavam como material a terra e, de forma progressiva, disseminaram esse conceito. Essa manifestação se enquadra na proposta desse estilo pois também é consumida pelo tempo. Logo, apresenta um forte caráter de instantaneidade.
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NEOCONCRETISMO (1950).
Procurava desenvolver estruturas tridimensionais e obras de efeito visual e tátil. Os artistas neoconcretistas consideravam o público parte integrante da obra de arte, de modo que ele deveria tocá-la, senti-la e até mesmo experimentá-la. Como exemplo, temos os Parangolés criados por Hélio Oiticica (1882 – 1957), que eram estandartes e capas de tecido para serem vestidos.
Parangolés.
“O objetivo é dar ao público a chance de deixar de ser público espectador, de fora, para participante na atividade criadora”. O Parangolé é “antiarte por excelência”, não se pode ir numa exposição de Parangolés, o espectador veste a obra e a obra ganha vida por meio dele, é capacidade de autocriação, de expansão das sensações e rompimento.
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Arte cinética ou cientismo (1950)
Corrente artística surgiu em Paris na década de 1950.
É uma corrente ou escola artística do século XX que tem a característica principal a utilização de recursos visuais e técnicas destinadas a dar movimento à obra, ou, pelo menos, passar a impressão de movimento.
Foi o artista francês Marcel Duchamp (1887-1968) o primeiro a chamar de "móbiles" os objetos criados por Alexandre Calder. Duchamp também idealizou uma das obras considerada precursora da ideia de arte cinética, a Roda de Bicicleta (1913), uma roda acoplada em um banquinho de madeira.
O cinetismo rompe assim com a condição estática da pintura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento.
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Marcel Duchamp (Blainville-Crevon, 28 de julho de 1887 – Neuilly-sur-Seine, 2 de outubro de 1968) foi um pintor, escultor e poeta francês, cidadão dos Estados Unidos a partir de 1955, e inventor dos ready made.
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O ready-made nomeia a principal estratégia de fazer artístico de Marcel Duchamp e é uma forma ainda mais radical da arte encontrada (ou objet trouvé, no original francês). O ready-made é manifestação radical da intenção de Marcel Duchamp de romper com a artesania da operação artística, uma vez que se trata de apropriar-se de algo que já está feito: escolhe produtos industriais, realizados com finalidade prática e não artística (urinol de louça, pá, roda de bicicleta), e os eleva à categoria de obra de arte. 
Duchamp travestido de Rrose Sélavy.  (1921).
(cujo nome se assemelha à palavra francesa heuireusee, "feliz", e o sobrenome à expressão francesa c'est la vie, "é a vida", resultando na frase "feliz é a vida"), uma artista dotada de uma ironia profunda, bem como de uma paixão por trocadilhos.
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Duchamp* inscreveu com um pseudônimo a obra, um simples mictório de louça, na exposição de 1917 da Associação de Artistas Independentes de Nova York. O próprio artista fazia parte do conselho curador da mostra. Ainda que bastasse pagar a taxa de inscrição para ter o trabalho exposto pela Associação, o conselho hesitou muito em exibir a Fonte e, por fim, destinou a ela um lugar de pouco destaque.
O artista francês foi um dos principais expoentes do dadaísmo. A vanguarda artística questionava e contestava, por meio da sua produção, o status da arte e do artista. Duchamp foi o criador do conceito de ready-made (uso de materiais prontos, industriais,sem interferência do artista). A Fonte é considerada um marco do estilo no século 20.
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Alexander Calder (1898-1976), também conhecido por Sandy Calder, foi um escultor e pintor estadunidense famoso por seus móbiles. Foi famoso por esculturas de grande porte, ele produziu numerosas figuras de arame, nomeadamente para circos em miniatura.
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Arte cinética ou cientismo (1950)
A arte cinética no Brasil despontou como uma expressão artística na década de 1960 e contou com artistas emblemáticas do circuito nacional, como Ivan Serpa, Luiz Sacilotto, Sérvulo Esmeraldo e Lygia Clark. No entanto, Abraham Palatnik (1928 – 2020)  foi o seu grande precursor.
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Arte cinética ou cientismo (1950)
Lygia Clark (1920 – 1988) , pseudônimo de Lygia Pimentel Lins, foi uma pintora e escultora brasileira contemporânea que se autointitulava "não artista". 
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NEOABSTRACIONISMO (ANOS 1960).
Surgiu nos anos 60 e estudava os novos ritmos e equilíbrios nas artes plásticas por meio do abstracionismo geométrico. Um artista famoso foi Sérgio de Camargo (1930- 1960).
Parque da Catacumba, Rio.
Escultura na praça da Sé, São Paulo.
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ARTE POVERA (ANOS 1960).
Povera, feminino de povero, é uma palavra italiana que significa "pobre". Assim foi conhecido esse movimento surgido na década de 1960 na Itália: Arte povera. Pobre porque propunha a utilização de materiais inúteis, simples, o que hoje comumente chamamos de sucata: metal, pedra, areia, madeira, trapos, etc.
A arte povera buscou exprimir criatividade, efemeridade, materialidade e espontaneidade. Também foi marcada pela crítica à comercialização de objetos artísticos, bem como a critica aos elementos da modernidade e a ao consumismo, capitalismo e processos industriais.
A arte povera se apropria de materiais simples para ser desenvolvida, já a Land art usa aspectos da própria natureza. A arte povera acaba criando uma coisa extremamente contra o ambiente, enquanto a Land art usa o próprio ambiente e natureza para ser desenvolvida.
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ARTE POVERA (ANOS 1960).
Germano Celant (1940-2020)  é considerado um dos mais renomados profissionais de sua área e foi quem criou o termo "Arte Povera", nos anos 1960, quando se referia a um grupo de artistas que usava sucata como pedaços de madeira, pedra, metal, entre outros, em suas obras a instalações.
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ARTE POVERA (ANOS 1960).
Iole de Freitas(1945) é uma artista plástica brasileira que atua no campo de arte contemporânea. Iole iniciou sua carreira na década de 1970, participando de um grupo de artistas em Milão, Itália, ligado a Body art. Utilizava então a fotografia. 
O võo de Pégaso.
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ARTE POVERA (ANOS 1960).
Joseph Cornell (1903-1972).
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MINIMALISMO (ANOS 1960-1970).
A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos que percorreram diversos momentos do século XX e preocuparam-se em fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão. 
O minimalismo surge como uma forma de construção artística. Nesse momento, ele é caracterizado pela utilização de poucos recursos para produzir obras que apresentavam ambiguidade de traços da pintura e escultura. Essas peças eram construídas com uso mínimo de cores e formas geométricas simples.
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Frank Stella (1936).
Donald Judd. (1928-1994)
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Carlos Fajardo (1941) – sem título.
Ana Maria Tavares (1958) _ Guarda-corpo.
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ARTE CONCEITUAL (ANOS 1960-1970).
Iniciou na década de 1960 e adentrou nos anos setenta. Este movimento artístico abriu mão do formalismo e dos objetos para se concentrar em ideias e conceitos.
O conceitualismo defende que uma obra de arte deve, antes de tudo, causar reflexões, provocações e questionamentos no espectador.
Surgiu na década de 60 no Brasil, com Waltércio Caldas. Outros nomes famosos são Cildo Meireles e Frans Krajcberg (1921-2017)
(Frans Krajcberg – Amazônia) 
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ARTE CONCEITUAL (ANOS 1960-1970).
Adriana Varejão (1964-) é uma artista brasileira. Ela trabalha com pintura, desenho, escultura, instalação e fotografia. 
Azulejaria em carne viva.
Celacanto provoca maremoto.
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INSTALAÇÃO (1960) .
Uma instalação é uma manifestação artística contemporânea composta por elementos organizados em um ambiente. Ela pode ter um caráter efêmero ou pode ser desmontada e recriada em outro local.
Trabalhos em grandes formatos; Utilização necessariamente do espaço como parte da obra; Interação do público; Obras “não-colecionáveis.
A arte da Instalação surgiu na década de 1960 e apresenta como objetivo utilizar o espaço com elementos significativos, provocando a percepção das pessoas.
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StudioKCA | Skyscraper (the Bruges Whale).
O objetivo da instalação é o de denunciar a poluição das águas.
A obra foi criada a partir de 5 toneladas de lixo retiradas dos oceanos Pacífico e Atlântico.
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Site specific, ou sítio específico, é um termo usado para designar projetos artísticos criados especialmente para lugares pré-determinados. Escadaria Selarón (2013), de Jorge Selarón é um exemplo de instalação site specific. Normalmente essas obras são fruto de algum convite para que o artista desenvolva um trabalho que dialoga com o ambiente ao redor.
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Rosana Paulino.
A artista visual paulistana Rosana Paulino, nascida em 1967, é também arte-educadora e pesquisadora. Na instalação As tecelãs, de 2003, a artista lida de maneira poética com o ciclo da vida. São 100 peças em terracota, algodão e linhas dispostas nas paredes e no chão da galeria.
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ARTE PERFORMÁTICA (1960).
A performance ocorre quando o artista apresenta uma cena em que normalmente utiliza seu corpo como suporte enquanto os espectadores observam; já no happening o público costuma participar também da ação.
Linguagem híbrida: mistura elementos do teatro, artes visuais, instalação, música, entre outros.
Não tem lugar "apropriado" para acontecer: pode ocorrer tanto em museus, galerias e instituições, quanto em ambiente urbano e/ou público.
Registros da ação podem ocorrer por meio de fotografias e vídeos, mas o caráter da obra é efêmero, passageiro.
Corpo como instrumento de ação artística.
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Na década de 60, surge na Alemanha o movimento Fluxus, que inicia proposições performáticas inovadoras. Muitosartistas importantes de diversas partes do mundo fizeram parte do movimento, alguns deles são:
Joseph Beuys (1921-1986) - alemão
Wolf Vostell (1932-1998) - alemão
Nam June Paik (1932-2006) - sul-coreano
Outros artistas que se destacam na arte da performance são:
Marina Abramović (1946) - sérvia
Chris Burden (1946-2015) - americano
Ana Mendieta (1948-1985) - cubana
Valie Export (1940) - austríaca
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https://arteref.com/blog/2020/02/28/o-que-e-performance-saiba-tudo-aqui/
Marina Abramović. 
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Representado por artistas plásticos, escritores e músicos de todo o mundo, esse grupo contou com um forte caráter libertário. Assim, disseminou o conceito de antiarte. 
Um dos exemplos mais emblemáticos desse estilo de arte  pode ser descrito pela performance provocativa de Joseph Beuys (1921- 1986), que, certa vez, cobriu o seu rosto de mel e carregou em seus braços uma lebre morta. Assim, ficou transitando com ela ao longo da galeria, mostrando e explanando sobre as obras expostas no local
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Eu gosto da América e a América gosta de mim.
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Performance artística no Brasil
No Brasil, já na década de 50 a arte da performance dava sinais. Isso por conta de Flávio de Carvalho (1899-1973), precursor do movimento e integrante do modernismo brasileiro.
Em 1956, uma época em que Flávio de Carvalho escreve para o jornal o Diário de São Paulo, seu editor pede a ele que desenvolva um modelo de roupa masculina. Assim, acontece a Experiência nº 3, outra performance  polêmica, na qual o artista aparece desfilando pela rua com uma camisa bufante, saia e sandálias, um evento que escandaliza a sociedade. 
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29/09/2017
Movimentos de direita falam em pedofilia. Juiz e desembargador veem “histeria”.
Masp
A apresentação do artista Wagner Schwartz ocorreu somente na terça-feira (26), na estreia do 35º Panorama de arte Brasileira.
A performance chamada “La Bête” foi inspirada em um trabalho de Lygia Clark. “Bichos” é considerada a obra viva da artista, pois sua intenção era de que a arte ultrapassasse os limites da superfície de um quadro. A série de esculturas com dobradiças permite que o espectador se torne figura atuante na obra, e foram construídas com formas geométricas para que não se parecessem animais, mas que permitissem uma visão livre do que a peça representava.
Performance La Bete de Wagner Schwartz (1’01”)
https://www.youtube.com/watch?v=VnO7ER0CL0A
https://www.numeridanse.tv/en/dance-videotheque/la-bete
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Em “La Bête”, o premiado artista Schwartz, que trabalha há quase 20 anos com coreografia, manipula uma réplica de plástico de uma das esculturas da série e se coloca nu, vulnerável e entregue à performance artística, convidando o público a fazer o mesmo com ele.
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Berna Reale (1965) é uma artista visual brasileira e perita criminal do Centro de Perícias Científicas do Estado do Pará. Por meio do uso de seu corpo em performances e instalações, propõe reflexão sobre o momento sociopolítico contemporâneo com especial ênfase na temática da violência.  
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A simbiose entre a arte e a perícia criminal.
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Performance: ANSIEDADE (3’25”)
https://www.youtube.com/watch?v=jQrWwyjnbk4
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Multimedia Performance-interacción con pantalla-Teatro Gran Rex (3’12”)
https://www.youtube.com/watch?v=gQqQ5IaoOVU
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Arte do corpo (body art) (1960).
A Body Art (arte do corpo) é uma tendência artística contemporânea que surgiu na década de 60, nos Estados Unidos e na Europa.
Sua principal caraterística é o uso do corpo como suporte e intervenção para a realização do trabalho artístico.
Dessa maneira, o corpo humano (seja do artista ou de um modelo) passa a ser a “tela” (daí aproximação com a “body paint”, ou pintura corporal), bem como o comunicador de ideias, ou seja, o mais importante veículo em que o artista vai explorar sua "obra viva".
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Arte do corpo (body art) (1960).
Principais Características da Body Art.
Corpo Humano como suporte e experimentação artística;
Materialidade e resistência do corpo;
Relações entre arte e a vida cotidiana;
Arte como forma de protesto;
Choque do espectador;
Uso de performances, videoartes e instalações;
Temática livre de preconceito (cultura do corpo, sexualidade, nudez, etc.);
Tatuagens, maquiagens, deformações, travestimento, mutilações, escarificações, queimaduras, implantes e ferimentos.
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Arte do corpo (body art) (1960).
 Entre o fim dos anos 50 e o início dos anos 60, diversos artistas embarcam em uma   espécie de jogo de apropriação do corpo. O italiano Piero Manzoni assinava pessoas para garantir aos seus portadores um status de obra de arte ambulantes.
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Arte do corpo (body art) (1960).
  Outro artista de destaque foi o francês Yves Klein, que se referia as suas modelos como pincéis vivos.
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Arte do corpo (body art) (1960).
  Celeida Tostes na performance “Passagem”, de 1979.
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Arte do corpo (body art) (1960).
O brasileiro Antonio Manuel já experimentou a body arte com o seu trabalho “O Corpo é a Obra”. Isso ocorreu em 1970 e a proposta era realizar uma exposição com o artista nu.
A ideia veio logo após Ato Institucional Número Cinco (AI-5), imposto durante a Ditadura Militar como forma de reprimir a liberdade de expressão.
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URBANA/PAISAGEM (1970).
Surgiu nos Estados Unidos, na década de 70, e possui um caráter dinâmico e efêmero. Portanto, normalmente é associada à fotografia, que permite seu registro duradouro. No entanto, estudiosos afirmam que essa arte remonta a períodos da antiguidade.
Arte urbana é toda manifestação artística realizada nas ruas como pinturas, grafites, esculturas, estátuas vivas e demais apresentações, se diferenciando de ações de vandalismo. Essas manifestações acontecem em ambientes públicos (edifícios, casas, túneis, viadutos…) e interagem diretamente com o público passante.
Pinturas, grafites, esculturas, apresentações de caráter teatral, musical ou circense, cartazes, estátuas vivas, entre outras são todas consideradas um tipo de arte urbana.
A central proposição da arte urbana é justamente sair dos lugares ditos “consagrados”, ou seja, destinados à exposição e apresentações artísticas (equipamentos culturais: teatro, cinemas, bibliotecas, museus), para dar visibilidade a artecotidiana, espalhada pelas ruas.
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NEOFIGURAÇÃO (1970- 1980)
Novas formas de arte e pintura figurativa se desenvolvem no contexto contemporâneo, principalmente nos anos 70 e 80. Um exemplo destacado é o do artista alemão Anselm Kiefer (1945-), que combina paisagens, palavras e materiais diversos em suas pinturas, repletas de referências à história do povo alemão. 
Operation Sea Lion, 1975, de Anselm Kiefer, Coleção de Irma e Norman Braman.
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POP ART (1950-1960).
Pop art ou Arte pop é um movimento artístico surgido na década de 1950 no Reino Unido, mas que alcançou sua maturidade na década de 1960 nos Estados Unidos.
Pop Art é um movimento artístico que se caracteriza pela reprodução de temas relacionados ao consumo, publicidade e estilo de vida americano (american way of life). 
Visa a  "abraçar" e desconstruir imagens pertencentes às culturas de massa, a chamada "cultura pop", elaborada para as grandes multidões.
Este tipo de arte se propagava com destaque em anúncios e revistas, sendo que seus temas se relacionavam com a reprodução do estilo de vida americano, do consumo e da publicidade.
A cultura popular e a cultura de massa são totalmente distintas. A cultura popular é fruto do povo, da identidade cultural de uma sociedade. A cultura de massa é produto da Indústria e não tem a intenção de carregar ou transmitir valores simbólicos.
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Andy Warhol (1928 – 1987) , nascido Andrew Warhola, foi um pintor e cineasta norte-americano, bem como uma figura maior do movimento de pop art.  
As 11 obras de Andy Warhol que você precisa conhecer!
https://www.culturagenial.com/obras-andy-warhol/ 
“No futuro, todos serão famosos por 15 minutos”.
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Warhol era tímido, um homem de poucas palavras e de certa forma marginalizado socialmente, pelo que todos partiram do pressuposto errado de que ele não tinha nada para dizer. Todavia, estavam errados e o que Warhol nos tenta dizer é algo profundamente chocante, de que somos todos iguais e vazios.
Em uma entrevista em 1966, Warhol diz o seguinte sobre si mesmo: “Se você quer saber tudo sobre Andy Warhol, apenas olhe para a superfície… e lá estou eu. Não há nada por trás disso” . Certamente há algo a ser dito sobre como essa superfície reflete para nós o conhecimento sobre nós mesmos. Em outras palavras, a abnegação da profundidade, proferida por Warhol, também pode ser interpretada como uma catarse de desejo.
 As 11 obras de Andy Warhol que você precisa conhecer!
https://www.culturagenial.com/obras-andy-warhol/
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POP ART (1950-1960).
O pop art chegou ao território brasileiro durante a Ditadura Militar no Brasil, nos anos 60, sendo muito utilizado como um instrumento crítico ao regime de opressão e insatisfação à censura
Seu pioneiro foi Wesley Duke Lee (1931-2010), que abordou temas nacionais com características da Tropicália. 
Miami Art Basel expõe trabalhos de diversas fases da carreira de Wesley Duke Lee.
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POP ART #VIVIEUVI
https://www.youtube.com/watch?v=qL-G3_c9Evk
ANDY WARHOL - 50 FATOS #VIVIEUVI
https://www.youtube.com/watch?v=CV4c-nNXoeU
PERFORMANCE & HAPPENING
ALLAN KAPROW - 2 MINUTOS DE ARTE
https://www.youtube.com/watch?v=pwmYRUkyEyY
CEGOS - PERFORMANCE NA VIRADA CULTURAL 2015
https://www.youtube.com/watch?v=ZVfnS4UWeRE&t=2s
EXPERIMENTAL ART VIDEO-TIME, MEMORY, OBLIVION
https://www.youtube.com/watch?v=6KzbI3WUmsU
PERFORMANCE ARTÍSTICO
https://www.youtube.com/watch?v=grofFpBnLo4
O QUE É PERFORMANCE ARTÍSTICA?
https://www.youtube.com/watch?v=R5ly7Jel6DI
ARTE PERFORMÁTICA
https://www.youtube.com/watch?v=NmHT9um8p0w
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OP ART - HISTÓRIA DA ARTE | 28
https://www.youtube.com/watch?v=jmFZNDjGYus
POP ART - HISTÓRIA DA ARTE | 29
https://www.youtube.com/watch?v=a0jrWaLxbNY
"SPACE GEOMETRY" | INTERACTIVE DANCE PERFORMANCE FOR BMW
https://www.youtube.com/watch?v=43T4MQPIXgs
LED SCREEN MAPPING DANCE BY HONFEE
https://www.youtube.com/watch?v=iy2EsFI-1oE
ASCENSO PERFORMANCE INSTALACIÓN - PAOLA OÑA
https://www.youtube.com/watch?v=_-ViWHvms6A
PERFORMANCE ARTE: O QUE É?
https://www.youtube.com/watch?v=1SWC2MHrClY
Confira a gravação de um happening - Cut Piece (1965), de Yoko Ono. Essa é uma obra bastante conhecida no meio artístico. Nela, a performer permanece sentada na frente da plateia e ao seu lado há uma tesoura, que o público utiliza para cortar as vestes de Yoko até deixá-la nua.(8’08”)
https://www.youtube.com/watch?time_continue=79&v=zbQBD06N0Hs&embeds_euri=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br%2F&feature=emb_logo
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES.
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 Autorretrato Pop.
Pesquise as imagens criadas em serigrafia pelo artista Andy Warhol, e crie um autorretrato ao estilo da pop-art. 
Imprima uma de suas fotos e retrabalhe-a com recortes com cores saturadas ou colorido bem forte.
Caixa de Memórias.
Crie um objeto que misture várias linguagens artísticas, como colagem, pintura, desenho etc. 
Como ponto de partida, use uma caixa de sapato, com a qual você poderá representar sua personalidade ou suas memórias... 
Pinte a caixa por dentro e por fora, faça colagens, inclua objetos que tenham significado para você. 
Como referência, pode pesquisar as caixas-objeto criadas pelo artista americano Joseph Cornell.
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Livro de Artista.
Não precisa ser exatamente um livro ou ter um formato de caderno, mas o livro de artista perpassa várias tendências da arte contemporânea.
Ele parte do formato “livro”, porém pode tomar configurações inusitadas e usar materiais os mais variados, de acordo com a multiplicidade das propostas contemporâneas. 
Você pode criar um livro de artista, individualmente ou em grupo. 
Como sugestão de tema, pode abordar o próprio desenvolvimento da arte, em sua linha do tempo desde a pré-história até os dias atuais. 
Pesquise informações adicionais sobre livros de artista e crie o seu.
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Decompor e reorganizar as formas.
Em seus trabalhos, Sergio Camargo utiliza um método de composição que parte da combinação de formas geométricas seccionadas e remontadas em novos arranjos. 
Proponha para a turma um exercício de desconstrução e reconstrução das formas geométricas. 
Cada aluno deve iniciar recortando uma forma em uma folha de papel, como um quadrado, um retângulo, um triângulo ou um círculo, que pode ser sorteada pelo professor. 
Usando uma régua, cada um deve traçar uma linha reta sobre o papel e recortá-lo, dividindo a forma inicial em duas partes. 
Que novas formas foram geradas por esse corte? 
A seguir, os alunos devem organizar esses recortes sobre a mesa, criando uma composição. 
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Decompor e reorganizar as formas. 
Convide a turma a observar os trabalhos dos colegas. Quantas montagens diferentes surgiram a partir de uma mesma forma? 
Dando continuidade ao exercício, os alunos devem realizarnovos cortes em cada uma de suas figuras e depois reorganizar as formas geradas, procedendo desse modo sucessivamente. 
Os resultados obtidos em cada etapa podem ser anotados como uma fórmula, como por exemplo: quadrado = triângulo + triângulo, triângulo = triângulo + trapézio. 
Ao fim da atividade, analisem quantas formas puderam ser geradas a partir da divisão da figura inicial. 
O que aconteceu com as composições na medida em que o número de peças aumentou?
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Ordem e desordem. 
Peça aos alunos que, em grupos, reúnam coleções de pequenos objetos para serem usados em um exercício de composição, como pedrinhas, sementes, folhas secas, moedas ou restos de giz. 
Decida com a turma critérios para as coleções, como a cor, o material ou o uso desses objetos. 
Em seguida, a tarefa é, sobre um suporte de grandes dimensões, experimentar diferentes tipos de ordem para os itens coletados. 
Analisem e fotografem cada uma das montagens produzidas, para que depois os alunos possam compará-las. 
Comecem experimentando espalhar os objetos aleatoriamente sobre essa superfície. Depois, proponha uma nova montagem, dessa vez organizando os objetos lado a lado, formando linhas e colunas. 
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AULAS 4 E 5: ARTE CONTEMPORÂNEA.
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Ordem e desordem. 
Por último, peça que os alunos preencham o suporte a partir de um desenho realizado previamente, como uma forma simples ou um padrão geométrico. 
Ao fim do exercício, observem as fotografias e conversem sobre as diferentes formas em que os objetos foram organizados. 
Qual os alunos consideram mais interessante? 
Qual deu mais destaque aos objetos individualmente, qual valorizou mais o conjunto? 
Qual preencheu melhor a superfície?
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AULAS 4 E 5: ARTE CONTEMPORÂNEA.
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Projeto e execução Proponha para a turma um exercício em que a criação e a execução de um trabalho serão etapas realizadas por pessoas diferentes. Com um material moldável como argila ou massinha, peça que cada aluno crie uma forma tridimensional de pequeno formato. Depois, os alunos deverão entregar sua peça a um colega, que irá reproduzi-la em tamanho maior a partir da junção de materiais como embalagens vazias, isopor e fita crepe. Ao final do exercício, converse com a turma sobre a experiência. Quais foram as dificuldades em recriar a peça do colega? Como sua forma original mudou ao ser ampliada e transposta para outro material? Que aspectos permaneceram os mesmos? 
ARTE E EDUCAÇÃO. FUNDAMENTOS, METODOLOGIAS E PRÁTICA.
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CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA
ARTE CONTEMPORÂNEA.
 
ARTE E EDUCAÇÃO. FUNDAMENTOS, METODOLOGIAS E PRÁTICA.
AULAS 4 E 5: ARTE CONTEMPORÂNEA.
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