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Slides de Aula II

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Prévia do material em texto

Profa. Dra. Eliza Azevedo
UNIDADE II
Fisioterapia Aplicada à
Dermatofuncional
 Aumento generalizado da gordura corporal.
 Balanço energético positivo com ingestão calórica > gasto
 Gordura subcutânea
 Acumula-se sob a pele, cobrindo músculos;
 Células menores que se multiplicam facilmente;
 Ligada a hormônios: estrogênio;
 Gordura visceral
 Em volta dos órgãos.
 Células maiores que se multiplicam pouco, mas 
afetam o metabolismo.
 Podem causar inflamação dos órgãos.
 Associada ao aumento de doenças cardiovasculares.
Obesidade e sobrepeso
 Exógena ou nutricional
 Alta ingestão de alimentos; 
 Pequeno gasto energético;
 95% dos casos.
 Endógena
 Relacionada a causas hormonais, 
genéticas (síndromes).
Obesidade: tipos
 Hipertrófica
 Hipertrofia do tecido adiposo, células 
aumentam de tamanho;
 Adultos.
 Hiperplásica
 Aumento no número de células adiposas;
 Associada à obesidade na 
infância e adolescência.
Fonte: https://4.bp.blogspot.com/-
dZs9M07Ff_Y/VYSDw5gHbpI/AAAAA
AAAJ54/ae6QrMHrcT4/s1600/v9.jpg
 Vários fatores: sexo, hormônios, genética.
 Obesidade central ou androide
 Deposição de gordura na área abdominal.
 Obesidade periférica ou ginoide
 Deposição em quadris e coxas.
Adiposidade localizada
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-QDRT4c-
wKws/UfR3LcF286I/AAAAAAAAAME/G9goRW_8W3
Q/s1600/OBESIDADE+GEN%C3%93IDE+E+ANDR
%C3%93IDE.jpg
 Tecido cutâneo e adiposo afetados em diversos graus.
 Alterações estruturais na derme, na microcirculação e nos adipócitos.
 Tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade: resultado do mal 
funcionamento do sistema circulatório e das transformações no tecido conjuntivo.
 Sintomas: parestesias, câimbras, sensação de peso, dor a palpação, diminuição de 
temperatura tecidual.
Fibroedemageloide
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-D5-
09X8T2jU/VVtxedwr4xI/AAAAAAAA
AFg/vZ_0FZ7gqS4/s1600/img.jpg
TECIDO SEM CELULITE TECIDO COM CELULITE
Pele ‘casca de laranja’
Adipócitos maiores
e em maior número
Circulação prejudicada
Fibras de colágeno
Esticadas = sem elasticidade
Adipócitos em
tamanho normal
Circulação normal
Fibras de colágeno
com elasticidade
Líquidos interticiais circulando livremente
Pele (epiderme) lisa
Líquidos estagnados, com Radicais-Livres (toxinas)
 Inspeção na posição ortostática: coloração, varizes, equimoses, estrias, tonicidade muscular.
 Palpação: dor?
 Teste da casca de laranja.
 Pinch test
 Nódulos: rolar os dedos.
 Característica de infiltrado tecidual quando nódulos duros.
 Localização.
FEG: avaliação
 Atividade física.
 Massagem
 Utilizadas em conjunto com outras técnicas;
 Drenagem linfática: quadro de estase sanguínea e linfática;
 Modeladora: não deve ser forte.
 Pressão forte causa rompimento das trabéculas conjuntivas já distendidas e frágeis, 
nesse espaço se acumula líquido intersticial, gerando equimoses e ruptura de vênulas e 
arteríolas na hipoderme.
FEG e gordura localizada: tratamento 
Endermologia
 Técnica baseada na aspiração (sucção) e na mobilização tecidual.
 Produz mobilização profunda da pele permitindo maior circulação sanguínea.
 Não melhora circulação linfática.
 Vácuo pressão negativa no tecido.
 Melhora maleabilidade do tecido.
 Manobras devem ser executadas no sentido das fibras musculares e linhas de tensão para 
evitar flacidez.
FEG e gordura localizada: tratamento 
Fonte: 
https://1.bp.blogspot.com/_gB1cobnzGLU/TNi
F5sUo6KI/AAAAAAAAAHc/hVY2Y9iqRP0/s40
0/Endermologia+corporal+1.jpg
Radiofrequência
 Onda eletromagnética que gera calor por conversão, compreendida entre 30 KHz e 300 
MHz, sendo a frequência mais utilizada entre 0,5 e 1,5 MHz.
 Ondas de rádio de alta frequência aplicadas no tecido.
 A partir do calor profundo no local, cria-se a retração, remodelação e produção de novo 
colágeno na pele.
 O procedimento não agressivo, não invasivo e sem efeitos colaterais.
FEG e gordura localizada: tratamento 
Fonte: 
https://www.elizianebachestetica.com.br/wp-
content/uploads/2021/08/Eliziane-Bach-
Estetica-Radiofrequencia-Corporal-2-1.webp
Carboxiterapia
 Melhora circulação sanguínea e promove regeneração tecidual.
 Infusão de CO2 medicinal.
 Equipamento regula a vazão do gás (até 80ml/min) para agulha de calibre mínimo, inserida 
entre a pele e a gordura.
 CO2 atua dilatando vasos sanguíneos e estimula a formação de novos vasos, promovendo 
melhor irrigação tecidual e maior oxigenação na área tratada.
 Também rompe fibroses no tecido subcutâneo, favorecendo a formação 
de colágeno e elastina.
FEG e gordura localizada: tratamento 
Fonte: https://blog.shopfisio.com.br/wp-
content/uploads/2020/12/o-que-e-
carboxiterapiA.jpg
Criolipólise
 Método não invasivo que reduz significativamente a adiposidade subcutânea, sem prejuízo 
para os tecidos adjacentes. 
 Baixas temperaturas para acabar com a gordura localizada.
 O aparelho é colocado na superfície da pele, fazendo as células de gordura serem 
congeladas a temperaturas negativas para serem destruídas. 
 O resfriamento controlado age danificando seletivamente as células adiposas, que são mais 
sensíveis ao frio, sem causar qualquer dano a nervos, músculos e outras estruturas 
próximas. 
 As células de gordura se rompem totalmente.
 Em consequência, o corpo entende que elas não fazem mais 
parte do organismo e as expele naturalmente.
FEG e gordura localizada: tratamento
 Criolipólise
FEG e gordura localizada: tratamento 
Fonte: https://blog.rentalmed.com.br/wp-content/uploads/2021/09/succao-certa-copiar.png 
Qual dos efeitos abaixo ocorre como resultado da aplicação da carboxiterapia?
a) Rompimento das células de gordura por resfriamento por CO2.
b) Melhora a irrigação do tecido, promovendo maior oxigenação da área tratada.
c) Cria-se retração e remodelação do colágeno.
d) Produção de nova elastina.
e) Danifica as células adiposas.
Interatividade
Qual dos efeitos abaixo ocorre como resultado da aplicação da carboxiterapia?
a) Rompimento das células de gordura por resfriamento por CO2.
b) Melhora a irrigação do tecido, promovendo maior oxigenação da área tratada.
c) Cria-se retração e remodelação do colágeno.
d) Produção de nova elastina.
e) Danifica as células adiposas.
Resposta: B, a utilização do CO2 medicinal dilata os vasos sanguíneos e estimula a formação 
de novos vasos, promovendo a melhor irrigação do tecido e maior oxigenação da área tratada.
Resposta
 Processo se dá fundamentalmente no tecido conjuntivo.
 A cicatriz consiste na substituição do tecido lesado por conjuntivo neoformado, indicado 
como cicatricial.
 3 fases do processo cicatricial
 Fase inflamatória.
 Fase proliferativa.
 Fase de maturação ou remodelação.
Fisiologia da cicatrização
Fonte: https://farmaceuticodigital.com/wp-
content/uploads/2021/02/Fases-Cicatrizacao.jpg.webp
INFLAMAÇÃO
PROLIFERAÇÃO
REMODELAÇÃO
Macrofágo Fibroblasio
Tempo (dias)
Endoteliócio Fibrócito
Miofibroblasto
Cicatrizes atróficas
 São mais comuns e independem de fatores genéticos.
 Aparecem por conta da perda de estruturas que dão apoio e firmeza à pele, como músculo e 
gordura, e deixam uma espécie de buraco (relevo) na pele.
 Costuma ser uma cicatriz mais frequente nos casos de acne, cirurgia e acidentes.
Distúrbios da cicatrização
Fonte: 
https://www.andreve
nturelli.com.br/uploa
ds/tinymce/uploads/
cicatriz/13.jpg
 Cicatrizes hipertróficas
 Esse tipo acontece quando nosso corpo produz colágeno em quantidades anormais e de 
um jeito desorganizado, o que faz com que a cicatriz fique com uma textura mais elevada 
em relação à pele que está ao redor. 
 É mais rara de acontecer, tem componentes hereditários. 
 Muita gente confunde com a queloide.
Distúrbios da cicatrização
Fonte: https://naferida.com.br/wp-
content/uploads/2021/04/Imagem1-10.png
 Queloides
 É a cicatriz que não para de crescer, ela inclusive vai além doslimites iniciais da própria 
lesão.
 Este crescimento desregulado deve-se ao fato de o corpo não parar de produzir colágeno 
novo e está muitas vezes relacionado a fatores de raça (é mais comum em orientais) e 
genéticos.
 Normotrófica
 Pele ganha o aspecto e consistência bem parecidas com o da pele antes do ferimento. 
 Após machucados bem simples, que não agridam tanto.
Distúrbios da cicatrização
Fonte: https://naferida.com.br/wp-
content/uploads/2021/04/Imagem2-3.png
 Laser de baixa potência
 Técnica pontual em toda cicatriz ou ferida, removendo as camadas mais afetadas e 
expondo novas camadas de pele = remodelação das fibras colágenas.
 US
 Aceleração do processo inflamatório aumentando a liberação de fatores de crescimento.
 Promove a reorientação das fibras de colágeno (remodelamento).
 Aceleração da cicatrização.
 0,5 e 1,5W/cm2: primeiras 24h US pulsado e depois contínuo
 Massagem
 Manual: manobra de fricção e Wetterwald.
 Endermologia: vacuoterapia.
 Microagulhamento.
 Peeling.
Recursos terapêuticos
 Destruição de fibras elásticas e colágenas na pele, normalmente causada por um 
estiramento da pele. 
 As linhas são formadas devido à diminuição da espessura da derme e epiderme, ocorrendo 
modificações nas fibras colágenas, na substância fundamental amorfa e nos fibroblastos.
 Atrofia tegumentar adquirida com aspecto linear. 
 Apresentam-se perpendiculares às linhas de fenda.
Estrias
Fonte: 
https://tiagosilveir
a.med.br/wp-
content/uploads/2
016/10/o-que-
sao-as-estrias.jpg
NORMAL ESTRIA
COLÁGENO
 Rubras ou recentes
 Estrias novas, recentes.
 De cor rósea ou púrpura.
 Albas ou antigas
 Estrias mais antigas.
 Esbranquiçadas.
Estrias
Fonte: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-
content/uploads/2019/07/tipos-de-estrias.png
 Desafio, principalmente nas estrias albas.
 Radiofrequência fracionada
 A energia e o calor conseguem penetrar na pele de forma profunda e homogênea, 
promovendo uma renovação da derme.
 Peeling de cristal
 Elimina a camada superficial da pele, de forma suave, gerando uma regeneração das 
células da região.
 Eletrolifting ou striat.
 Corrente galvânica contínua de baixa frequência, duração e 
intensidade que atua no nível celular para restaurar a 
camada colágena e estimular a produção de elastina.
 Método invasivo.
Recursos terapêuticos
Qual o tipo de cicatriz fica com uma textura mais elevada devido ao corpo produzir colágeno 
em quantidades anormais e de um jeito desorganizado?
a) Cicatriz atrófica.
b) Estrias.
c) Cicatriz normotrófica.
d) Queloide.
e) Cicatriz hipertrófica.
Interatividade
Qual o tipo de cicatriz fica com uma textura mais elevada devido ao corpo produzir colágeno 
em quantidades anormais e de um jeito desorganizado?
a) Cicatriz atrófica.
b) Estrias.
c) Cicatriz normotrófica.
d) Queloide.
e) Cicatriz hipertrófica.
Resposta: E, esse tipo de cicatriz fica em uma textura mais elevada da pele, devido à produção 
excessiva de colágeno.
Resposta
 Lesões dos tecidos orgânicos superficiais em decorrência de traumas de origem térmica, 
química, elétrica ou radioativa.
 Classificação quanto à profundidade
 1º grau
 Queimaduras superficiais, apresentando a vermelhidão da pele e a ardência. 
 Costumam ser curadas sem deixar cicatrizes ou lesões permanentes. 
 Atingem a epiderme e se curam espontaneamente em até 7 dias. 
Queimaduras
Fonte: 
https://storage.googleapis.com/imgs.medway.c
om.br/2021/09/fac21e14-queimadura1-1.jpg
 Classificação quanto à profundidade
 2º grau
 Mais profundas, atingem epiderme e parte da derme.
 Muito doloridas, formam bolhas.
 Cura espontânea entre 10 dias a 3 semanas.
Queimaduras
Fonte: 
http://intranet.cbm.al.gov.br/
app/webroot//uploads/imag
es/6c217c85359f01c2f6b46
3c29ac76d60.jpg
 Classificação quanto à profundidade
 3º grau
 Mais grave, atinge tecidos mais profundos, pele geralmente é destruída.
 Podem deixar sequelas permanentes tanto estéticas como funcionais ou até mesmo levar 
à morte da vítima.
 A pele apresenta-se escura (carbonizada) ou esbranquiçada.
 Pode levar a alteração hemodinâmica. 
 Necessita de tratamento com intervenção cirúrgica para 
aproximação das bordas das feridas ou de enxertia cutânea.
Fonte: 
https://img.r7.com/images/2015/08/1
7/56rbyb2uth_78vr1kmdon_file
 Classificação quanto à profundidade
 4º grau
 Além da derme e epiderme, atinge o fáscia, músculos, 
tendões, articulações, ossos, cavidades.
 São gravíssimas.
 Normalmente não sobrevivem.
Queimaduras
Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-
r54zEforuxY/XKZup6NxJbI/AAAAA
AAAEBA/_hPn-osix3gCArKD9U-
36-yZEMWtxBC-
gCLcBGAs/s640/a642339306639b2
5b9e05b2422bd8d3a.jpgPele normal Queimadura de 
primeiro grau
Queimadura de 
segundo grau
Queimadura de 
terceiro grau
QUEIMADURA
Classificação pela extensão da área queimada
 Importante para avaliar a gravidade da lesão.
 Calculada através da porcentagem da área corporal queimada (ATSQ), utilizando a regra 
dos nove, que divide o corpo em áreas correspondentes a 9% ou múltiplos de 9%.
Queimaduras
Fonte: 
https://1.bp.blog
spot.com/-
BUVUXIt0r70/T5
OgLvZ5pYI/AAA
AAAAAC7M/lyI3
qgyF6TU/s1600/
T.bmp
 Classificação pela extensão da área queimada
 Pequeno queimado: 
 Queimaduras de 1° e/ou 2° graus atingindo até 10% de segmento corporal queimado.
 Médio queimado
 Abrange indivíduos com queimaduras de 1 e/ou 2° graus em 10-26% de segmento 
corporal queimado.
 Queimaduras de 3° grau independente da extensão, queimaduras de extremidades, 
queimaduras de córneas.
 Grande queimado
 Queimaduras de 1° e/ou 2° graus em mais de 26% do corpo.
 Queimaduras de 3° grau em mais de 10% do corpo e 
queimaduras de períneo.
Queimaduras
 Complicações
 Dependem da extensão, da profundidade e do tipo da queimadura.
 Infecções: causa líder de mortalidade.
 Complicações pulmonares: infecções respiratórias, lesões de vias aéreas, inalação de 
monóxido de carbono.
 Complicações metabólicas: estado hipermetabólico
 Resposta hiperdinâmica: aumenta temperatura corporal em 1ºC a 2ºC, o consumo de 
glicose e oxigênio, a formação de CO2, glicogenólise, lipólise e proteólise, que resultam 
na rápida diminuição do peso corporal e diminuição nas reservas de energia, vitais para 
o processo de cicatrização.
 Alterações cardiovasculares: diminuição DC.
 Ossificação heterotópica.
 Neuropatia periférica.
 Cicatrizes patológicas.
Queimados
 Papel essencial na fase hospitalar e ambulatorial.
 Objetivos:
 Obter uma ferida limpa para favorecer a cicatrização das feridas e tecidos moles;
 Reduzir o risco de infecção e complicações;
 Obter/manter ADM máxima;
 Restaurar nível pré-lesão de resistência cardiovascular;
 Melhorar elasticidade músculo-tendínea e nutrição dos tecidos articulares e funcionais;
 Obter força muscular boa a normal;
 Promover independência nas posturas sentado, ortostatismo 
e deambulação e AVDs;
 Minimizar formação de cicatrizes;
 Aumentar capacidade aeróbia;
 Viabilizar o retorno do paciente ao funcionamento normal e à 
vida preexistente à lesão por queimadura.
Abordagem fisioterapêutica
 Intervenção hospitalar 
 Cuidado com estado hipermetabólico: manipular?
 Hidratação da pele.
 Posicionamento no leito, uso de órteses.
 Exercícios para manutenção de ADM.
 Deambulação assim que possível.
 Laser, TENS, US.
 Fisioterapia respiratória: condução da ventilação, manobras de higiene brônquica e 
reexpansão pulmonar.
 Exercícios passivos, ativos e resistidos (função): podendo 
associar ao TENS.
 Massagem: clássica, drenagem linfática e cicatricial.
 Enfaixamento e malhas de compressão.
Abordagem fisioterapêutica
 Intervenção ambulatorial
 Exercícios estimulando função com ADM completa.
 Uso de órteses, muitas vezes nessa fase, dinâmica.
 Cuidados com a pele e cicatriz: massagem, laser e US.
 Sabonete e hidratanteneutros.
 Independência funcional.
Abordagem fisioterapêutica
Paciente chega ao hospital com queimaduras de 2º grau na região anterior e superior do tronco 
e rosto. Qual a porcentagem corporal acometida? 
a) 18%
b) 24%
c) 9%
d) 36%
e) 27%
Interatividade
Paciente chega ao hospital com queimaduras de 2º grau na região anterior e superior do tronco 
e rosto. Qual a porcentagem corporal acometida? 
a) 18%
b) 24%
c) 9%
d) 36%
e) 27%
Resposta: A, tronco superior = 9%, rosto = 9%, Total= 18%, por serem de 2º grau é um 
médio queimado.
Resposta
 Área de ampla atuação.
 Equipe multidisciplinar = melhores resultados.
 Preocupação com os cuidados no pré e pós-operatório.
 Fisioterapia
 Pré-operatório
 Recuperação cirúrgica mais rápida, eficiente e funcional.
 Pós-operatório imediato
 Manter funções respiratórias;
 Evitar complicações, TVP.
 Pós-operatório tardio
 Recuperação mais rápida e evitar complicações.
Cirurgias plásticas
 Faciais
 Rinoplastia.
 Blefaroplastia.
 Retidoplastia ou lifting facial.
 Corporais
 Mamoplastia de aumento (próteses) ou redutora.
 Abdominoplastia.
 Lipoaspiração.
 Lipoenxertia.
Cirurgias plásticas
 Como toda intervenção pode gerar: lesão tecidual, hematomas, edema, alterações de 
sensibilidade e pigmentação.
 Complicações
 Alterações de relevo cutâneo (ondulações).
 Cicatrizes aderentes.
 Cicatrizes atróficas, hipertróficas ou queloideanas.
 Fibrose.
 Infecções.
 Lesões nervosas = parestesias.
 Necrose.
 Seroma.
Cirurgias plásticas
 Drenagem linfática: prevenir complexos edemas pós-operatórios, principalmente em 
pacientes obesos.
 Orientação quanto ao uso de cremes hidratantes ou nutritivos, para um adequado 
metabolismo cutâneo, bem como manutenção de suas propriedades elásticas.
 Cinesioterapia
 Correções posturais.
 Treinamento muscular.
 Fortalecimento e alongamento muscular.
 Exercícios respiratórios.
 Outras técnicas de massagem.
 Aumento da circulação sanguínea e linfática.
 Relaxamento físico aliviando tensões.
Fisioterapia pré-operatória
 Maior atuação neste período.
 Avaliação 
 Trofismo cutâneo e muscular.
 Análise do edema. 
 Cicatriz.
 Dor e sensibilidade.
 O planejamento da Fisioterapia no pós-operatório é amplamente variável e depende das 
características apresentadas na avaliação, do tipo de cirurgia realizada, e do tempo de 
pós-operatório.
Fisioterapia pós-operatória
 TENS
 Alívio da dor.
 Dor aguda: inclusive na incisão cirúrgica.
 Freq alta: 75 – 200Hz
 Dor crônica.
 Baixa freq ≤ 25Hz
 Efeito analgésico residual.
 Diminui administração de analgésicos e tempo de internação.
 Aumenta VC e Vmin.
Fisioterapia pós-operatória
 EENM
 Manter e restaurar trofismo;
 PO tardio.
 Crioterapia
 Diminui edema e dor;
 Fase inflamatória = RICE.
 Repouso: evitar tensão na lesão e formação de cicatriz hipertrófica, repouso relativo = 
atividade reduzida.
 Resfriamento: gelo por 20 a 30 min realizados até 48h após.
 Compressão: bandagens, curativos compressivos, cintas 
modeladoras para diminuir edema e cicatrizes hipertróficas.
 Elevação: cuidado para não promover tensão na lesão.
Fisioterapia pós-operatória
 Drenagem linfática
 Iniciar após 48 a 72h do PO.
 Cirurgias amplas: drenagem reversa pela interrupção dos vasos linfáticos superficiais.
 Cuidado com a tensão da incisão cirúrgica.
 Massagem clássica
 Manobras de fricção suave sobre incisão para evitar formação de aderências.
 Utilizada em MMII para evitar TVP.
 Massagem cicatricial
 Cicatrizes já instaladas ou aderentes.
Fisioterapia pós-operatória
 US
 Vinculado com processo de cicatrização.
 Maior circulação sanguínea e linfática.
 Fase inflamatória = US pulsado.
 Também utilizado no tratamento das aderências capsulares (silicone).
 Maior oxigenação do tecido com maior circulação sanguínea.
 Laser
 Nas cicatrizes para promover reparo tecidual.
 Vacuoterapia
 Aderências cicatriciais.
 Não utilizado inicialmente.
Fisioterapia pós-operatória
Sobre a drenagem linfática após cirurgia plástica está correto afirmar:
a) Pode ser iniciada no pós-operatório imediato.
b) Devemos dar atenção à cicatriz.
c) Auxilia no relaxamento muscular.
d) Inicialmente deve ser utilizada a técnica de drenagem reversa.
e) Realizar o deslizamento na incisão cirúrgica.
Interatividade
Sobre a drenagem linfática após cirurgia plástica está correto afirmar:
a) Pode ser iniciada no pós-operatório imediato.
b) Devemos dar atenção à cicatriz.
c) Auxilia no relaxamento muscular.
d) Inicialmente deve ser utilizada a técnica de drenagem reversa.
e) Realizar o deslizamento na incisão cirúrgica.
Resposta: D, devido à interrupção dos vasos linfáticos superficiais no local da cirurgia.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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