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Resumo biosegurança e ergonomia
A biossegurança não é uma ciência por si só. É a aplicação de um conjunto de conhecimentos objetivando a proteção tanto do trabalhador da área da saúde quanto do seu objeto de trabalho, com relação aos riscos que são típicos da atividade profissional. O objeto de trabalho vai depender da característica do serviço que está sendo executado. Por exemplo, o objeto de trabalho de um médico pode ser o paciente. Sendo uma atividade voltada à proteção, em alguns momentos, a biossegurança também esbarra em questões relacionadas à bioética. Por mais que ocorram planejamentos e análises de perigos, é impossível cobrir todas as hipóteses. Além disso, sempre será necessário lidar com fatores como negligência, imperícia e imprudência dos operadores. Por isso, a regra de ouro na prevenção de acidentes é atenção e bom senso. Costumase fazer diferenciação entre perigo e risco. Perigo é qualquer agente que cause dano à saúde ou à integridade física do objeto de trabalho; risco é a combinação entre a probabilidade de ocorrência de um fato e a sua severidade. Em nosso estudo, classificamos os perigos em físicos, químicos, biológicos e ergonômicos. Estudamos a respeito da rotulagem e da simbologia de risco. Aprendemos que produtos químicos vendidos a granel, ou em grandes volumes, precisam ser fracionados em frascos menores e que todos esses frascos devem conter um rótulo com as informações que permitam sua rápida e segura identificação. 96 Unidade I Os rótulos originais de produtos químicos possuem símbolos internacionalmente reconhecidos, que indicam seus riscos. Outra maneira de representar o risco de uma substância química comumente aplicada é o Diamante de Hommel, que não indica algum risco em particular, mas todos os graus de riscos envolvidos na manipulação da substância química. Para perigos biológicos, nenhum material contaminado pode ser coletado junto do lixo comum. Esse material deve ser recolhido em sacos plásticos brancos com o símbolo de risco biológico. Também falamos das infecções hospitalares, que são aquelas que ocorrem durante o período de internação no hospital, ou posteriormente, se a causa da infecção estiver relacionada com os procedimentos hospitalares feitos durante a internação. Historicamente, a prática do controle de infecções hospitalares é focada em causas exógenas, isto é, no combate a microrganismos que vêm do exterior do paciente, mas o corpo humano também é o repositório de muitos microrganismos e, muitas vezes, são esses microrganismos que causam as infecções hospitalares. Estudamos sobre as boas práticas, que são práticas recomendadas para as rotinas de trabalho, visando uma operação isenta de riscos. É de importância fundamental que os procedimentos sejam padronizados de modo que o processo operacional seja mantido sob um rigoroso controle. Também estudamos sobre níveis de biossegurança. A primeira ação para a avaliação de um perigo biológico é a identificação do agente causador do perigo e dos danos que este agente pode causar. As classes de risco são definidas por classes – 1, 2, 3, 4 e risco especial. Vimos 
que, muitas vezes, o trabalho implica manipular os microrganismos, não sendo possível eliminar o risco biológico. Nesses momentos, é necessário promover a contenção do risco. Nesse sentido, estudamos as contenções primária e secundária. Além disso, conhecemos os diferentes tipos de laboratório, equipados de acordo com os níveis de biossegurança necessários – laboratórios NB1, NB2, NB3 e NB4.
Quanto ao tamanho da simbologia, devese descrever da seguinte forma: • Círculo pequeno – risco leve. • Círculo médio – risco médio. • Círculo grande – risco elevado.
Marrom = risco biológico Vermelho = risco químico Amarelo = risco ergonômico Azul = risco mecânico Verde = risco físico
O termo “contenção” é usado para descrever os métodos de segurança utilizados na manipulação de materiais infecciosos em um laboratório. O objetivo da contenção é o de reduzir ou eliminar a exposição da equipe de um laboratório, de outras pessoas e do meio ambiente em geral aos agentes potencialmente perigosos. A contenção primária, proteção da equipe do laboratório e do meio de trabalho contra a exposição aos agentes infecciosos, é proporcionada pela adoção de procedimentos de boas práticas de operação e pelo uso de um equipamento de segurança adequado. A contenção secundária, proteção do meio ambiente externo ao laboratório contra a exposição aos materiais infecciosos, é oferecida pela combinação de um projeto das instalações e das práticas operacionais. Dessa forma, os três elementos de contenção incluem as boas práticas, o equipamento de segurança e o projeto da instalação
Os conceitos de perigo físico, químico, biológico e ergonômico são os fundamentos básicos para a compreensão da biossegurança.
Os exemplos dessas radiações são: • Radiação alfa (α) = que possui poder de penetração no papel. • Radiação beta (β) = que possui poder de penetração no papel e no corpo humano. • Radiação gama (γ) = que possui poder de penetração no papel, no corpo humano e no aço. • Raios X = que possui poder de penetração no papel, no corpo humano, no aço e no chumbo.

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