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Trabalho Psicologia da Educação

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Câmpus de Marilia
Kelly Cristina Rodrigues Vicente, 1°A
Vitória Cristina Barbosa da Silva, 1°A
Análise do vídeo “O Problema da Cestinha” com o texto de John Dewey
Marília
2023
 Kelly Cristina Rodrigues Vicente
Vitória Cristina Barbosa da Silva 
Análise do vídeo “O Problema da Cestinha” com o texto de John Dewey
Marília
		
2023
A teoria sociológica do funcionalismo propõe a necessidade de harmonia entre a ciência e a sociedade. O filósofo John Dewey, com seu interesse pela pedagogia, a aplica na educação infantil, pois acreditava que a memorização simples era inútil, por isso defendia que a aprendizagem precisava de uma interação com o ambiente, ou seja, aulas práticas que estimulam o pensamento do aluno e capacidade para resolução de problemas por si própria. Sua ideia consistia na procura pelo equilíbrio entre a escola conteudista e a escola humanizada, porque ambas têm aspectos a serem considerados. Para Dewey o processo pedagógico é composto por dois componentes: a criança e a experiência adulta, procurando a adequação e interação entre eles, mesmo sendo mais simples focar em apenas um.
No mundo infantil a criança vive pelos sentidos e com o contato pessoal onde o que importa para elas é seu bem-estar e o bem familiar e tudo é afeição e simpatia sem que haja um grande interesse pelo conhecimento externo. Quando inserida na vida escolar, é tirada de todo o conforto e comodidade que tinha em seu universo e entra em choque com o programa educacional da escola, este que por sua via acaba sendo mais científico, teórico e classificado de maneira lógica. 
A escola que dá enfoque ao conteúdo acaba ignorando a experiência e a forma prática de aprendizado da criança, havendo a necessidade de harmonia entre os dois. Como, por exemplo, no vídeo “o problema da cestinha”, onde foi aplicada uma atividade em que os alunos eram desafiados a solucionar qual seria a distância necessária para a bolinha pegar velocidade suficiente e cair na cesta. O exercício em questão relaciona a forma prática e teórica do aprendizado, onde o aluno consegue assimilar a atividade com um conhecimento prévio. Os desenvolvedores do projeto transformaram um conteúdo teórico e científico em algo inteligível para as crianças.
A escola conteudista cria um conflito entre disciplina e interesse, pois os estudos acabam separando o mundo, contudo a introdução da atividade traz autonomia ao aluno, quebrando a relação de imaturidade do aluno e da maturidade do adulto e trabalhando ainda mais na criança a força e o desejo de aprender a partir de suas vivências de vida.
Relacionando ainda o vídeo com a teoria de Dewey, em determinado momento, após o incentivo de que procurassem uma solução para o problema proposto, as professoras das turmas selecionadas para a atividade formaram uma roda de conversa perguntando o que deveria ser feito para que a bolinha caísse na cesta. Nesse momento, a fim de instigar o raciocínio lógico e o pensamento autônomo da criança, elas relataram os caminhos necessários para a conclusão, até perceberem que a solução em questão estava na combinação da velocidade e a distância que dependendo da altura que a bolinha fosse solta comparada a distância do cesto, a velocidade poderia ser maior ou menor, sendo assim, tendo força suficiente para alcançar a cestinha sem que ultrapassasse ou caísse antes. Em seguida, após ouvir as descrições, pediram para que relacionassem o experimento com situações do cotidiano, foi nesse momento que as crianças puderam relacionar o conhecimento teórico, que no caso foi um assunto de física, com o conhecimento do dia a dia, alunos também fizeram desenhos que remetesse a essa relação.
É importante lembrar a ideia de desenvolvimento do Dewey onde ele ressalta que o espírito da criança não pode criar um universo, diz também que a velha educação tende a ignorar o desenvolvimento de experiência infantil, enquanto a nova educação tende a esperar que a criança desenvolva suas ideias por si própria.
Diante de todos os aspectos mencionados, tanto sobre o texto “Vida e Educação” do John Dewey e o vídeo “O Problema da Cestinha”, destaca-se que o aprendizado teórico caminha lado a lado com a prática, e nas crianças, é importante dar atenção às suas experiências e vivências, pois a ciência dos adultos atua como conhecimento prévio para o futuro dos pequenos e os educadores são uma ferramenta importante para auxiliar o aluno em pensamento lógico sem ignorar a capacidade de assimilação. 
 REFERÊNCIAS
[As Referências (e não Referências bibliográficas) deverão ser elaboradas conforme a ABNT NBR 6023:2018, sendo alinhadas à margem esquerda do texto, em espaçamento simples e separadas entre si por um espaço simples (ou 12 pt.).]
ROSA, J. G. Manuelzão e Miguilim: (Corpo de baile). 5. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1972. (Coleção Sagarana, v. 12).
WERNER, R. La definicion lexicografica. In: HAENSCH, G. et al. La Lexicografía: de la lingüística teórica a la lexicografía práctica. Madrid: Editorial Gredos, 1982. p. 259-328.
WHITAKER, F. Temos muito caminho para andar. In: CALDERÓN, A.; CHAIA, V. (org.). Gestão municipal: descentralização e participação popular. São Paulo: Cortez, 2002. p. 35-43.
WILSON, M. C. Evolution or Entropy? Reference & user services quarterly, Chicago, v. 39, n. 4, p. 387-392, summer

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