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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS DE CRATEÚS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
PROFESSORA: DRª LUANA VIANA COSTA E SILVA
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL:
PROJETO AGRÍCOLA FRUTICULTURA
ITAUEIRA AGROPECUÁRIA S/A
CRATEÚS - CEARÁ
2022
GRUPO:
ISADORA BRANDÃO PARENTE - 500839
LUCAS ALBUQUERQUE RODRIGUES - 501050
MARIA LUANA RODRIGUES NASCIMENTO - 499167
MARIANA APARECIDA FROTA MACHADO - 497442
MARIA ORLANILDA SOUSA DE ARAÚJO - 494821
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL: PROJETO AGRÍCOLA FRUTICULTURA
ITAUEIRA AGROPECUÁRIA S/A
Trabalho a ser apresentado como requisito
parcial de avaliação da disciplina de
Legislação Ambiental.
Professora: Drª Luana Viana Costa e Silva
CRATEÚS - CEARÁ
2022
2
SUMÁRIO
1. SOBRE O PROJETO 5
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 5
1.2 OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO 5
1.3 JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO 5
1.4 INFRAESTRUTURA BÁSICA EXISTENTE 6
1.5 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS 6
1.6 ALTERNATIVAS LOCACIONAIS 6
1.7 FRUTICULTURA 7
2. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL 7
3. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 8
3.1 MEIO FÍSICO 8
3.1.1 CLIMA 8
3.1.2 PRECIPITAÇÃO 8
3.1.3 UMIDADE RELATIVA DO AR 8
3.1.4 INSOLAÇÃO E EVAPORAÇÃO 8
3.1.5 TEMPERATURA 9
3.1.6 VENTO 9
3.1.7 RECURSOS HÍDRICOS 9
3.1.8 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PRIORITÁRIAS 9
3.2 MEIO BIOLÓGICO 10
3.2.1 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA 10
3.2.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA 10
3.2.3. FAUNA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA E DIRETA 10
4. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PERTINENTE 11
4.1. PRINCIPAIS ASPECTOS LEGAIS E NORMATIVOS 11
4.1.1. DOCUMENTAÇÃO DO TERRENO 11
4.1.2. ANUÊNCIA DA PREFEITURA 12
4.1.3. LICENCIAMENTO AMBIENTAL 12
4.1.4. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) 12
4.1.5. RESERVA LEGAL 13
4.1.6. PROTEÇÃO À FAUNA E À FLORA 13
4.1.7. RECURSOS HÍDRICOS 13
4.1.8. GESTÃO AMBIENTAL PARA AS OBRAS 13
4.1.9. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 14
4.1.10. PATRIMÔNIO CULTURAL - ARQUEOLOGIA 15
4.2. LEGISLAÇÃO ESTADUAL 15
4.2.1. CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ DE 1989 - CAPÍTULO II,
CAPÍTULO VIII DO MEIO AMBIENTE 15
5. ANÁLISE DE IMPACTO AMBIENTAL 17
6. FASE DE IMPLANTAÇÃO 17
6.1. CONTRATAÇÃO DE CONSTRUÇÃO/PESSOAL 17
3
6.2. INSTALAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS 17
6.3. TERRAPLANAGEM 17
6.4. CONTROLE DE EROSÃO 18
7. FASE DE OPERAÇÃO 18
7.1. CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS 18
7.2. FUNCIONÁRIOS 18
8. PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS 19
8.1. PROPOSIÇÃO DAS MEDIDAS MITIGADORAS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 19
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 20
10. REFERÊNCIAS 21
4
1. SOBRE O PROJETO
A Área Total do terreno onde será o empreendimento é de 808,61 hectares,
localizado na Fazenda Paquera, distrito de São José, município de Palhano, estado
do Ceará, estando distante 140,0 km de Fortaleza, capital do Estado do Ceará.
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O objeto de desse estudo de impacto ambiental é um instrumento técnico-legal
perante o órgão ambiental do estado do Ceará, a Superintendência Estadual do
Meio Ambiente (SEMACE), ressaltando que a concepção do projeto foi norteada
pela legislação pertinente, e visa cumprir o que determina a Política Nacional do
Meio Ambiente e demais dispositivos legais pertinentes, e se constitui em um
elemento técnico-legal e complementar à documentação necessária à concessão do
licenciamento ambiental para implantação do projeto. Este Estudo compreende uma
análise ambiental multidisciplinar que visa avaliar os impactos ambientais (benéficos
adversos) resultantes do processo de execução do projeto buscando complementar
tal análise com uma série de medidas mitigadoras e compensatórias passíveis de
implantação, caso haja necessidade, devido aos potenciais impactos adversos
gerados pela obra.
1.2 OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO
O projeto de fruticultura da empresa ITAUEIRA AGROPECUÁRIA S/A. tem
como objetivo a produção e comercialização de melão, melancia e abacaxi,
compreendendo o plantio e a comercialização, no sentido de contribuir com a oferta
do produto para o mercado interno e externo. A área utilizada para a produção das
frutas será de 300,0 hectares. Como se trata de um projeto muito grande se observa
que a maior parte da produção será destinada à exportação.
1.3 JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO
Foi determinada em função das necessidades básicas exigidas que serão
desenvolvidas, como localização, disponibilidade de água, solo de boa qualidade,
disponibilidade de mão-de-obra, etc. No entanto, visto o tamanho do projeto
percebe-se grandes riscos quanto a salinização do solo além dos impactos na
biodiversidade.
5
1.4 INFRAESTRUTURA BÁSICA EXISTENTE
A área de influência direta do empreendimento está inserida em um ambiente
de tabuleiro pré- litorâneo e a área de influência indireta tem como abrangência o
município de Palhano.
1.5 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
O princípio do desenvolvimento sustentável é satisfazer as necessidades da
geração presente sem comprometer a futura. Um dos principais problemas no
desenvolvimento da agricultura é a qualidade do solo devido à queda da
produtividade causada pela diminuição da fertilidade do solo e infestação de ervas
daninhas. A criação da produção integrada de frutas (PIF) surgiu da necessidade de
reduzir o uso de pesticidas com foco na preservação.De maneira mais clara pode
ser definido como um sistema de produção de frutas de alta qualidade, priorizando
princípios baseados na sustentabilidade, aplicação de recursos naturais e regulação
de mecanismos para substituição de insumos poluentes, utilizando instrumentos
adequados de monitoramento dos procedimentos e a rastreabilidade de todo o
processo, tornando economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente
justo.
1.6 ALTERNATIVAS LOCACIONAIS
As alternativas geradas foi resultado de análise técnicas e econômicas onde
se considerou o corpos d’água comportamento hidráulico e capacidade dos corpos
d'água próximos ao empreendimento, as condicionantes geotécnicas, a identificação
e escolha de áreas favoráveis para efeito de minimização das obras especiais a fim
de diminuir o custo da obra e perda de água por evaporação. As diretrizes
ambientais foram intensamente discutidas entre as equipes do projeto no sentido de
estabelecer um ponto de equilíbrio entre as variáveis técnicas, ambientais, sociais e
econômicas com o objetivo de maximizar o aproveitamento das oportunidades de
desenvolvimento.
1.7 FRUTICULTURA
A fruticultura é uma atividade agrícola com características bastante
peculiares e regionais, porque vai depender do tipo de solo, temperatura, ou seja,
vários fatores vão influenciar na qualidade, sabor, e tamanho do fruto.
6
● Cultivo do melão
O solo tem que ser plano, profundo e drenado, rico em matéria orgânica com
boa exposição ao sol. O principal fator climático que vai influenciar, vai ser a
temperatura. As principais pragas: mosca branca, mosca da fruta e pulgão.
● Cultivo da melancia
Adaptação climática é mais favorável em região de clima quente e seco e
debaixo de umidade no qual vai apresentar melhor sabor aroma e
consistência. principais pragas: fogão mosca branca lagarta rosca
● Cultivo do abacaxi
Pode ser instalado em qualquer tipo de solo, desde que não seja sujeito a
enfartamento. Principais pragas: broca do fruto, cochonilha.
O controle da Praga pode ser feito de forma química, física e biológica.
Química, através de agrotóxico, físico, através de barreira natural e biológica através
de agente natural no controle da praga. Dessa forma, visto que o projeto usará
agrotóxicos para o controle já fica claro que o projeto em si, se tivesse sido feito de
2019 com, a Lei 16.820/19 insere o artigo 28-B na Lei Estadual nº 12.228/ 93, que
trata do uso de agrotóxicos no Ceará veda a pulverização aérea do veneno na
agricultura, dessa forma esse Estudo de Impacto ambiental (EIA) já teria sido
considerado errado, no entanto comoo projeto é de 2013 segue segundo a
legislação, porém no presente Estudo de Impacto Ambiental não é citado qual
agrotóxicos seria usado, assim fica claro que houve erro no presente estudo.
2. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
Área que vai sofrer direto ou indiretamente em seus ecossistemas naturais e
possíveis efeitos decorrentes das atividades de implantação nas três fases
consideradas: planejamento, implantação e operação.
● Área de influência direta (AID):
Onde se dê diretamente os impactos das ações das três fases do
empreendimento sobre os elementos do meio físico, socioeconômico e biótico.
● Área de influência indireta ( AII):
Maior abrangência territorial no qual se insere o empreendimento onde as
ações incidem de forma secundária e terciária,essa área tem como abrangência o
município de Palhano.
7
3. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
3.1 MEIO FÍSICO
3.1.1 CLIMA
As variações climáticas da região nordeste do Brasil sucedem a dois sistemas
sinóticos de precipitações, sendo eles o Centro de Vórtice Ciclônico e principalmente
a Zona Convergência Intertropical (ZCIT). Esta zona de convergência é
caracterizada por intensa nebulosidade e baixa pressão atmosférica.
Na região estudada a ZCIT representa o principal sistema sinótico responsável pelo
estabelecimento da estação chuvosa.
A Estação Meteorológica do Campus do Pici, de Fortaleza, operada pela Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), representa a fonte de
dados mais completa disponível para caracterização climatológica do município de
Palhano, sendo a mais próxima da área estudada.
Alguns dados foram coletados em alguns pontos do terreno e esses dados foram
retirados dos registros meteorológicos da FUNCEME, eles consistem de uma série
entre os anos de 1966 e 2007, cujas médias mensais foram utilizadas como base
para apontar os comportamentos climáticos dos parâmetros: precipitação, umidade
relativa do ar, pressão atmosférica, temperatura, evaporação, insolação e velocidade
dos ventos
3.1.2. PRECIPITAÇÃO
Como informado anteriormente as variações climatológicas estão
relacionados ao movimento e tempo de permanência da ZCIT na região,
ocasionando em períodos de alta pluviosidade e períodos de baixa pluviosidade,
com situações de estiagens prolongadas.
No município de Palhano o índice de chuva apresenta uma média anual de 707,03
mm, segundo dados da FUNCEME (1979-2009).
3.1.3 UMIDADE RELATIVA DO AR
A média da umidade relativa do ar no município foi de 73,3% por ano, com
mínimo de 67% em outubro e máximo de 83% em março e abril.
8
3.1.4 INSOLAÇÃO E EVAPORAÇÃO
De acordo com dados obtidos pela FUNCEME, a média anual de insolação
apresentou cerca de 2.800 horas, com mínimo no mês junho e máximo no mês de
fevereiro, mesmo com nebulosidade próxima do seu máximo.
Levando em conta a alta taxa de insolação no ano, a evaporação das águas ocorre
de forma elevada, chegando a marca de um pouco mais de 2.000 mm,
apresentando um déficit de mais de 100% em relação a precipitação.
No município de Palhano, as taxas de evaporação também mostram-se bastante
elevadas com média de 1.470,0 mm por ano e 122,8 mm mensal.
3.1.5 TEMPERATURA
A região estudada é caracterizada por temperaturas elevadas e baixas
amplitudes térmicas. A temperatura compensada apresenta uma pequena variação
de 2,0 °C para os meses de julho (26,0 °C) e dezembro (28,0 °C)
3.1.6 VENTO
No primeiro semestre, devido aos dias nublados a maior concentração
pluviométrica e baixas temperaturas, os ventos apresentam uma velocidade de 3,2
m/s, já no segundo semestre do ano, com o aumento das temperaturas vinculado
com diminuição da concentração pluviométrica, os ventos chegam a marca de 4,5
m/s. como mínimo de 2,6 m/s no mês de Abril (data de maior pluviosidade) e
máximo de 5,0 m/s no mês de Setembro.
3.1.7 RECURSOS HÍDRICOS
O município de Palhano, localizado nas proximidades de Beberibe contribui
para a bacia hidrográfica do Baixo Jaguaribe,
O terreno se limita a Norte com o riacho das Umburanas, além de apresentar
pequenos córregos em seu interior e contar com barragens de acúmulo de água.
3.1.8 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PRIORITÁRIAS
Para que haja a instalação de um empreendimento em uma certa área, é
necessário pesquisar a relação geográfica dessa área com áreas de interesse
ambiental protegidas pelo poder público.
9
Essas áreas, denominadas de Áreas prioritárias, possuem importâncias como
conservação, recuperação, proteção entre outros. Além disso, fazem parte do SNUC
(Sistema Nacional de Unidades de Conservação) ou fazem parte da FUNAI
(Fundação Nacional do Índio).
3.2 MEIO BIOLÓGICO
3.2.1 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA
A área de influência indireta corresponde à área real ou potencialmente
sujeita aos impactos indiretos da operação e ampliação do empreendimento. No
caso a flora da sub-bacia do Rio Pirangi pertencente às regiões do litoral, que
compreende as seguinte Unidades Fitoecológicas: Complexo Vegetacional da Zona
Litorânea, a Floresta Perenifólia Paludosa Marítima (desembocadura do Pirangi) e a
Floresta Mista Dicótilo-Palmácea
3.2.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA
A área de influência direta corresponde à área que sofrerá os impactos
diretos da operação e ampliação do empreendimento Levando-se em conta a
localização da propriedade além dos parâmetros hipsométricos e pedogenéticos
conclui-se que a área em estudo apresenta as seguintes espécies: Aroeira, Cajueiro,
Flor de Seda, Pereiro Preto, Pau Banco, Croatá, Mandacaru, Facheiro, Feijão Bravo,
Mofumbo, Maniçoba, Cansanção, Marmeleiro, Pinhão Bravo, Mata Pasto, Jucá,
Catingueira, Cumarú, Bamburral, Catanduva, Jurema Preta, Sabiá Carnaúba, Capim
braquiária e Juazeiro.
3.2.3. FAUNA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA E DIRETA
A presença da fauna como integrante do meio ambiente é vital para os
processos interativos de um ecossistema. Esta presença tem participação vital na
polinização, frutificação, floração, decomposição de detritos e consumo de vegetais,
assim como na circulação mineral. Os animais transportam sementes e influenciam
sobre a rapidez e magnitude das modificações na vegetação.
Dessa forma, é imprescindível que haja a análise crítica dos impactos
ambientais negativos desse empreendimento nas espécies que habitam o local.
10
Na área de influência indireta, as espécies mais abundantes são: Columbina
talpacoti (rolinha); Crotophaga ani (anum-preto); Eupetomena macroura (beija
flor-tesoura); Volatinia jacarina (Tiziu), Pitangus sulphuratus (bem-te-vi); Tyrannus
melancholicus (suiriri); Rupornis magnirostris (gavião carijó).
Já na área de influência direta, foram encontrados 130 répteis pertencentes a
15 espécies e 8 famílias na AID, sendo a espécie dominante Tropidurus hispidus,
seguido de Cnemidophorus ocellifer e Hemidactylus agrius e 319 aves pertencentes
a 36 espécies e 24 famílias na AID, sendo a espécie dominante Columbina talpacoti,
seguida de Columbina squamata e Guira guira.
É importante frisar que foram encontradas duas espécies do município de
Palhano ameaçadas de extinção (gato-do-mato (Felis tigrina) e jacus (Penelope
superciliaris)).
Para fazer o estudo das espécies ameaçadas de extinção, tomou-se como
referência a Lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza
e dos Recursos Naturais (IUCN) versão 3.1, a qual obedece a critérios precisos para
avaliar os riscos de extinção de milhares das espécies e subespécies, pertinentes a
todas as espécies e em todas as regiões do mundo, com o objetivo de informar
sobre a urgência das medidas de conservação para o público e legisladores, assim
como ajuda a comunidade internacional na tentativa de reduzir as extinções.
4. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PERTINENTE
As principais normas regulamentadoras referentes à implantação e operação
do empreendimento, sob o olhar da legislação ambiental, são apresentadas segundo
a esfera federal, estadual e municipal. Foram dispostos alguns capítulos importantes
da Constituição Federal de 1988, leisfederais e resoluções que entram dentro do
direito ambiental.
4.1. PRINCIPAIS ASPECTOS LEGAIS E NORMATIVOS
4.1.1. DOCUMENTAÇÃO DO TERRENO
A documentação legal do terreno onde será realizada a implantação do
empreendimento deve conter: a Matrícula/Certidão do Imóvel e o Instrumento
11
Particular de Arrendamento de Imóvel e Outras Avenças. A certificação da
propriedade é importante para provar quem é o legítimo dono, já o Instrumento de
Arrendamento, transfere a posse direta do imóvel para o arrendatário, assim é
possível que ele utilize o imóvel para fins de atividades rurais. No art. 186 da
Constituição Federal de 1988, é descrito sobre a Função Social da Propriedade
Rural, assim, para estar dentro das formalidades da legislação ambiental, o
proprietário do imóvel deve seguir esta função social, que cita pontos como, o
aproveitamento racional do imóvel e a preservação do meio ambiente.
4.1.2. ANUÊNCIA DA PREFEITURA
É o documento que serve para afirmar que para fins de licenciamento
ambiental, o empreendimento está em conformidade com a Legislação Municipal.
4.1.3. LICENCIAMENTO AMBIENTAL
É uma ação típica e indelegável do poder executivo, o que o caracteriza como
um procedimento administrativo. O seu objetivo é licenciar atividades ou
empreendimentos que utilizam recursos ambientais e que de alguma forma podem
poluir ou degradar o meio ambiente.
Na esfera federal, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA),
estabelece as normas, critérios e diretrizes para a realização deste processo. Uma
resolução importante a ser mencionada é a de n°237/97 que regulamenta os
aspectos de licenciamento e atualiza as atividades ou empreendimentos que se
sujeitam ao licenciamento. Como o empreendimento em questão, é do ramo
agrícola, ele submete-se ao licenciamento ambiental conforme a resolução citada
anteriormente, motivo pelo qual o EIA/RIMA foi elaborado conforme determinação da
Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE).
4.1.4. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)
Segundo estudos e observando o Código Florestal e a Resolução CONAMA
n°303/2002, foi verificado em uma parte da região do empreendimento algumas
áreas de preservação permanente. Essas áreas visam atender o direito fundamental
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, como disposto no art. 225 da
Constituição Federal de 1988
.
12
4.1.5. RESERVA LEGAL
A reserva legal é um instrumento de proteção de áreas naturais. O Código
Florestal permite a exploração de florestas nativas e de outras vegetações, porém,
cada proprietário deve manter um percentual mínimo a título de Reserva Legal,
excluindo a vegetação pertencente à Áreas de Preservação Permanente.
A área de reserva legal, deverá estar lavrada na matrícula do imóvel junto ao
registro de imóveis competente.
4.1.6. PROTEÇÃO À FAUNA E À FLORA
A fauna e a flora são bens ambientais, que são definidos como aqueles de
interesse difuso e indispensáveis à manutenção da qualidade ambiental.
Segundo a Lei Federal n°5197/67, a fauna é propriedade do Estado e é
proibida sua utilização, perseguição, destruição, caça, apanha ou comércio. E
qualquer conduta ou atividade lesiva a esses bens citados, está sujeita à Lei de
Crimes Ambientais.
4.1.7. RECURSOS HÍDRICOS
A água é um bem natural, e todo bem natural é considerado um bem
ambiental. A Lei Federal n°9433/97, referente ao Programa Nacional de Recursos
Hídricos (PNRH), assegura o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o
exercício dos direitos de acesso à água.
Lançamento de efluentes e monitoramento da qualidade da água devem
seguir as condições dispostas pela Resolução CONAMA n°357/05.
4.1.8. GESTÃO AMBIENTAL PARA AS OBRAS
Entende-se a gestão ambiental como uma junção de medidas administrativas
que tem por fito o aproveitamento ao máximo de medidas que visam reduzir ao
máximo os impactos ambientais causados, bem como desperdícios e gastos
financeiros.
Ademais, a gestão ambiental se faz presente na legislação com o intuito de
ser colocada em execução. Dessa maneira, a resolução CONAMA (Conselho
Nacional de Meio Ambiente) de n° 307/02 estabelece critérios, diretrizes e processos
para a otimização de resíduos sólidos, onde estabelece que os empreendedores
devem ser responsáveis por quaisquer resíduos das atividades de construção, tal
13
como também resultantes de quaisquer degradações ambientais, como por
exemplo, escavação do solo, remoção de vegetação, entre outros. Além disso, a lei
federal que reforça a Política Nacional de Resíduos Sólidos dentre as diretrizes
estabelece a logística reversa, onde os empreendimentos devem seguir os ciclos de
vida e dar o devido destino a estes (reciclagem).
Portanto, seja qualquer o empreendimento sujeito ao licenciamento ambiental
deve ser apresentado um projeto de gerenciamento de resíduos com a finalidade de
minimizar essas degradações.
4.1.9. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
É um mecanismo que tem por objetivo balancear as degradações ambientais
que ocorrem ou que são previstas no licenciamento ambiental. Dessa maneira, a
mesma é um instrumento que objetiva os empreendedores a prevenirem as
degradações e reduzirem as que não podem ser evitadas com base no fundamento
do poluidor-pagador, onde garante que os usuários dos recursos ambientais devem
pagar pela utilização, mesmo sem ocorrência de poluição.
Nessa perspectiva, o licenciamento ambiental não isenta o
poluidor/degradador da obrigação de indenizar. Assim, a compensação ambiental é
um importante instrumento que unifica o SNUC - Sistema Nacional de Unidade de
Conservação, onde em seu art. 36 (lei federal n° 9.985) garante que em casos onde
há a ocorrência de impactos ambientais significativos com fundamento no EIA/RIMA
o empreendedor deve obrigatoriamente importante,apoiar e manter a Unidade de
Conservação do Grupo de Proteção Integral.
Ademais, no decreto 4.340 de 22 de agosto de 2002 onde é regulamentado
os artigos SNUC no seu artigo 33 é determinado que a aplicação dos recursos de
compensação ambiental (tratados no art. 36 da lei 9.985/00) deve estabelecer as
seguintes ordens:
- Regulação fundiária e demarcação de terras;
- Elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo;
- Adquirir bens e serviços precisos para a implantação, gestão de monitoramento
de proteção da unidade compreendendo a área de amortecimento;
- Desenvolvimento de pesquisas imprescindíveis para o manejo da unidade
de conservação e área de amortecimento.
14
4.1.10. PATRIMÔNIO CULTURAL - ARQUEOLOGIA
É definido um patrimônio arqueológico onde há vestígios, bens, ou quaisquer
indícios da evolução da vida, planeta e/ou dos seres humanos. Dessa forma, a
legislação na sua Constituição Federal de 1988 no seu art. 216 é declarado que os
sítios arqueológicos são Patrimônio Cultural Brasileiro, ademais, a lei 3.924/61
declara ainda que monumentos arqueológicos e pré-históricos devem ficar sob tutela
do Poder Público.
Dessa maneira, sendo descoberto qualquer vestígios de sítio arqueológico
durante a implantação do empreendimento, tal atividade deve ser paralisada e
comunicada imediatamente ao IPHAN (Instituto de Patrimônio Artístico Nacional)
que é o órgão responsável pela preservação desses bens, conforme garantido na lei
federal n° 3.924/61 e as portarias do IPHAN n° 007/88 e 230/2002.
4.2. LEGISLAÇÃO ESTADUAL
4.2.1. CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ DE 1989 - CAPÍTULO II,
CAPÍTULO VIII DO MEIO AMBIENTE
● 260 - Garante que o planejamento do meio ambiente deve ocorrer de maneira
articulada entre o estado, municípios e as entidades afins, em nível federal e
regional.
● 261 - Garante que seja quaisquer que for os resíduos e seja qual for o estado
da matéria que se encontre, que seja advinda de qualquer atividade exercidas
pelo estado do Ceará, só pode ser despejado em águas interiores, costeiras,
subterrâneas no estado, ou lançadas na atmosfera se não causarem
poluição.
● 264 - Garante que para a aprovação de qualquer atividade, com potencial
poluidor significativo devehaver obrigatoriamente a realização de estudo
prévio sem impacto ambiental, com a publicação do respectivo relatório
conclusivo do estudo diário oficial do estado.
5. ANÁLISE DE IMPACTO AMBIENTAL
Impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
15
resultante das atividades humanas que direta, ou indiretamente, afetam a saúde, a
segurança eo bem estar da população; as atividades sociais econômicas; a biota; as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;e,a qualidade dos recursos
ambientais. Resolução CONAMA N°001 23/01/1986 alterada pelas resoluções N°
11/86 e 05/87.
A identificação e a avaliação dos impactos ambientais que vão ser gerados e
previsíveis na área de influência do empreendimento serão feitos utilizando o
método de check list. No check list serão listadas todas as ações do
empreendimentos segundo as fases de estudo de implantação e operação onde é
possível identificar os impactos gerados e previsíveis. Foram relatados 86 impactos
ambientais dos quais 59,30% foram considerados benéficos e 40,70% adversos.
Mesmo com uma boa quantidade de impacto positivo, os impactos negativos não
podem ser desconsiderados levando em conta uma breve discussão a respeito dos
impactos gerados.
Por exemplo, na fase de estudo todos os impactos foram positivos, no entanto
na fase de implantação foram considerados 29 impactos adversos, tais como a
alteração paisagística que vai ser causada, a emissão de gás,poeira e ruído,
principalmente se tratando do processo de terraplanagem, que vai alterar não só a
paisagem como também alteração geotécnicas e morfológica do terreno, além das
emissões de gás, poeira e ruído, além de risco de contaminação do lençol freático
causado pelo uso de agrotóxicos.Já nas fases de operação foram citados 25
impactos, dos quais 6 serão adversos, sendo o maior problema em relação ao
funcionamento no que diz respeito ao controle de pragas e doenças, também em
relação a erosão e salinização do solo, causando impacto também na biodiversidade
e ocasionando também a produção de resíduos sólidos.
A adoção de medidas mitigadoras e de controle e monitoramento dos impactos
adversos, contribuirão para minimizar os efeitos negativos e maximizar os
benefícios, podendo o empreendimento conviver em plena harmonia com o sistema
ambiental. No entanto, apesar dos impactos adversos, foi concluído também que
dos impactos considerados adversos a maioria é de magnitude pequena e de
caráter temporário, lembrando também que os resultados previstos na avaliação dos
impactos ambientais do projeto, não foram incluídas as medidas mitigadoras,
entretanto, foram consideradas que durante as ações de implantação e operação do
projeto serão adotadas as diversas normas estabelecidas para execução da obra e
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funcionamento do empreendimento considerando assim o empreendimento viável
podendo o empreendimento conviver em plena harmonia com o sistema ambiental.
6. FASE DE IMPLANTAÇÃO
6.1. CONTRATAÇÃO DE CONSTRUÇÃO/PESSOAL
Seja qualquer o empreendimento, quando instalado em um meio sempre há
efeito positivo com relação à população, visto que, há a geração de forma benéfica
para relação amizade e negócios entre população e empreendedor.
Ademais, a contratação temporária será em pagamento numerário, o que resulta no
aumento do poder aquisitivo daquela população envolvida, bem como, melhores
condições econômicas e efeito dinâmico com a maior circulação de dinheiro.
6.2. INSTALAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS
A instalação se dará por meio da contribuição notória para a alteração
paisagística da área, ocasionando assim, impactos visuais, devido a instabilidade
ambiental do constante manejo de materiais e equipamentos. Dessa forma, há a
ocorrência de poeiras, gases e ruídos previsíveis.
Ademais, a construção produz rejeitos, entulhos e aumento da produção de
resíduos sólidos, o que ocasiona diversidades à área de influência direta ou indireta
devido o descarte de materiais gerados.
É importante mencionar a utilização de veículos de área, trabalhadores e o
consumo de produtos que também influenciará diretamente na economia daquela
região.
6.3. TERRAPLANAGEM
Esses serviços gerarão impactos que ocasionam um grande desconforto
ambiental. Esses trabalhos devido ao movimento de terra alteram definitivamente a
topografia original do relevo.
Os ruídos das máquinas irão gerar alteração no meio sonoro da área afetada
e o manejo dos materiais e utilização de equipamentos resultarão em emissão de
poeiras, gases, ruídos, bem como, a exposição dos funcionários a acidentes no
trabalho.
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6.4. CONTROLE DE EROSÃO
Política que proporciona maior conservação do solo, evitando perda de
nutrientes e do solo. Haverá ações de combate a erosão implementadas no
empreendimento o que terá reflexos positivos na qualidade da água subterrânea e
esse plano de controle da água terá forma positiva no combate de erosão e
assoreamento
7. FASE DE OPERAÇÃO
Tem previsão de 25 impactos, sendo esses 19 positivos, cerca de 76%, e 6
negativos, cerca de 24%.
7.1. CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
Com a contratação temos a ocorrência de expectativas positivas na
população de interesse, na questão de empregos definitivos e garantia de direitos
trabalhistas. Dessa forma, haverá interesse na qualificação da mão de obra e com
isso maior estabilidade no consumo, visto que, haverá fonte de renda-fixa. Dessa
maneira, há maior arrecadação de taxas, impostos e o que refletirá positivamente e
favorece o Poder Público.
Ademais, a implementação para uma política educacional voltada para a utilização
de EPIs, reduzirá empirismo e hábitos antigos no comportamento do ambiente de
trabalho rural.
7.2. FUNCIONÁRIOS
A contaminação do solo que pode ser gerada devido a implementação do
empreendimento deverá ser atenuada com medida no controle de monitoramento
que são por meio:
- Manejo de solo
- Preparação da Área
- Adubação
- Colheita
- Plantio
- Gerenciamento dos resíduos sólidos
É importante mencionar que também haverá impactos benéficos como o
aumento da produção, a comercialização e as expectativas para o setor econômico.
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8. PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS
As medidas mitigadoras são baseadas na previsão e/ou verificação de
eventos adversos ao meio ambiente, e visam otimizar as condições de instalação e
operação do empreendimento.
A viabilidade ambiental da implantação do empreendimento depende da
adoção dessas medidas, pois as intervenções antropogênicas são compensadas
através da procura de materiais e métodos alternativos que geram impactos mais
leves ou até mesmo não gerando.
8.1. PROPOSIÇÃO DAS MEDIDAS MITIGADORAS DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS
Durante a fase de implantação, são recomendadas algumas medidas nos
processos de contratação de construtora/pessoal, instalação do canteiro de obras,
terraplanagem, sistemas de abastecimento de água, sistema de coleta e disposição
final de resíduos sólidos e na limpeza geral das obras/desmobilização. Sendo essas
medidas classificadas em corretivas e preventivas, no qual respectivamente, visa
mitigar os efeitos dos impactos negativos e minimizar ou eliminar eventos adversos
que apresentam potencial para causar prejuízos ambientais.
- Contratação da construtora/pessoal: são propostas medidas mitigadoras
corretivas, como, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e os
contratados devem ser informados sobre o controle de impacto ambiental.
- Instalação do canteiro de obras: são propostas medidas de caráter
preventivo, como por exemplo, água para o consumo humano, sistemas de coleta de
lixo e o local de obra deverá conter instalações sanitárias adequadas para os
trabalhadores.
- Terraplanagem: são propostas medidas mitigadoras preventivas, como, o
controle do trabalho técnico para que ocorra o equilíbrio do manejo dos materiais
arenosos e terrosos.
- Sistemas de abastecimento de água: também são propostas medidas decaráter preventivo, como, evitar a presença de animais de criação e domésticos
perto de fontes de água.
- Sistemas de coleta e disposição final de resíduos sólidos: as medidas
nesse caso visam reduzir, controlar e eliminar os resíduos sólidos, algumas medidas
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propostas são: desinfetar os depósitos de lixo e evitar a exposição do lixo do
empreendimento nas áreas externas.
- Limpeza geral das obras/desmobilização: as medidas são de caráter
preventivo e corretivo, como, recolher do local do empreendimento as embalagens
de produtos utilizados durante a ação.
Já durante a fase de operação, é quando estará em atividade toda a
infraestrutura básica, como as práticas de compostagem, a fim de reduzir a
contaminação e a diminuição do uso de fertilizantes em períodos próximos à
colheita. Essa fase é acompanhada pelo Plano de Controle e Monitoramento
Ambiental, que visa mitigar os impactos adversos, no caso deste estudo, algumas
medidas propostas no plano são: a recuperação de áreas degradadas, Programa de
Educação Ambiental e o monitoramento da fauna.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Qualquer atividade de produção, que faça uso de recursos ambientais sempre
causará algum impacto ambiental adverso, e cabe ao empreendimento mapear os
riscos ambientais e avaliar os possíveis impactos negativos.
No caso deste empreendimento, foram identificados 86 impactos, sendo que
59,30% são positivos e 40,70% são adversos, isso sem incluir as medidas
mitigadoras, que contribuem para minimizar os efeitos negativos e maximizar os
benefícios. Por fim, conclui-se que o empreendimento em questão é viável.
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10.REFERÊNCIAS
CEARÁ (Estado). Ambiental Consultoria e Projetos. Estudo de Impacto Ambiental
- Itaueira Agropecuária S/A. Palhano, 2013.
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