Processo do trabalho introdução

Prévia do material em texto

2/23/2023
1
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
AULA 2
Unidade 1: Introdução ao Direito Processual do Trabalho
Professor: Luís Alves de Freitas Lima
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Evolução Direito processual do Trabalho no Brasil
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
1923
Conselho 
Nacional do 
Trabalho
1930
Criação do 
Ministério 
do Trabalho
1932
Juntas de 
Conciliação 
e 
Julgamento
1934
CF institui a 
Justiça do 
Trabalho
1943
CLT
21 3 4 5
1
2
2/23/2023
2
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Evolução Direito processual do Trabalho no Brasil
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
1946
Justiça do 
Trabalho: 
órgão do 
judiciário
1970
Assistência 
judiciária 
gratuita
1988
Constituição 
Cidadã
1999
EC 24: 
extingue as 
Juntas
2000
Rito 
Sumaríssimo
76 8 9 10
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Evolução Direito processual do Trabalho no Brasil
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
2004
EC 45
2014
Alterações nos 
recursos
2015
Novo CPC
2017
Reforma 
Trabalhista
1211 13 14
3
4
2/23/2023
3
• Processo provém do latim procedere.
• Dá a ideia de seguir adiante. É marcha para frente.
• É um conjunto de princípios, regras e instituições destinados a regular a atividade
dos órgãos jurisdicionais na solução dos dissídios, individuais ou coletivos, sobre
relação de trabalho. (MARTINS, 2016).
• A maioria das regras processuais trabalhistas estão na CLT.
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Conceito de Direito processual do Trabalho 
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
• A CLT utiliza a palavra “dissídios”.
✓ Significa divergência
• As controvérsias a serem solucionadas são de trabalhadores e empregadores.
✓ Trabalhadores: sentido lato (inclui não só os empregados).
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Conceito de Direito processual do Trabalho 
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
5
6
2/23/2023
4
✓ Diz-se que uma ciência é autônoma quando:
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Autonomia do Direito processual do Trabalho 
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
a) Existe uma vasta matéria
b) Existem Princípios próprios
c) Existem institutos peculiares
✓ Conclui-se então que o Processo do Trabalho é autônomo porque:
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Autonomia do Direito processual do Trabalho 
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
a) Possui princípios próprios
b) Procedimentos diferentes do CPC
c) Instituição própria: Justiça do Trabalho
7
8
2/23/2023
5
• Ressalte-se que embora o Processo do Trabalho seja autônomo em relação ao
Processo Civil, está ligado ao Direito Processual, que é gênero.
• Por fim, lembrar que não está isolado do Direito, que é um só sistema.
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Autonomia do Direito processual do Trabalho 
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Devido Processo Legal
• Um dos mais importantes
princípios processuais foi
introduzido em nosso
ordenamento de forma
expressa pela Constituição
de 1988, em seu art. 5º,
LIV.
• “Ninguém será privado da
liberdade ou dos seus
bens sem o devido
processo legal”.
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípios Constitucionais
9
10
2/23/2023
6
Devido Processo 
Legal
• Esse princípio representa um
conjunto de garantias constitucionais
destinadas a assegurar às partes a
participação e o exercício de suas
faculdades e poderes processuais,
bem como a legitimidade do exercício
da jurisdição.
• É gênero do qual todos os demais
princípios constitucionais do processo
são espécies:
• o princípio do contraditório,
• o da ampla defesa e o
• da duração razoável do
processo.
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípios Constitucionais
Art. 5º, LV, CF
Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípios Constitucionais
11
12
2/23/2023
7
Art. 10, CPC
O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a
respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que
se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípios Constitucionais
Esse princípio impõe que, ao longo do procedimento, seja observado verdadeiro diálogo,
com participação das partes” (PINHO, 2010b, p. 75), que é a garantia não apenas de ter
ciência de todos os atos processuais, mas de ser ouvido, possibilitando a influência na
decisão.
“Desse modo, permite que as partes, assim como eventuais interessados, participem
ativamente da formação do convencimento do juiz, influindo, por conseguinte, no
resultado do processo” (PINHO, 2010b, p. 75).
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípios Constitucionais
13
14
2/23/2023
8
Princípio do Juiz Natural
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Artigo 5º, CF:
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal 
de exceção
LIII – ninguém será processado nem 
sentenciado senão pela autoridade 
competente
Princípio do Juiz Natural
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
• O princípio processual do juiz natural
há de ser analisado sob duas vertentes:
✓ em relação ao órgão jurisdicional
que julgará e
✓ à sua imparcialidade.
• Assim, quanto ao órgão julgador,
subsiste a garantia de julgamento pelo
juiz natural, isto é, pelo juiz
competente segundo a Constituição.
• Significa que a competência para o
julgamento deve ser predeterminada
pelo Direito. O termo “juiz legal”
poderia ter sido adotado, mas a
doutrina consagrou a alcunha “juiz
natural”.
15
16
2/23/2023
9
Princípio do Juiz Natural
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
• Tem o intuito de:
I. evitar os odiosos tribunais de
exceção que já se apresentaram
nas Ditaduras
II. garantir que não haverá nenhum
tipo de ingerência na escolha do
juiz que julgará a causa.
Princípio do Juiz Natural
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
• Ao desempenhar a função
jurisdicional, o juiz deverá agir com
imparcialidade, isto é, sem
tendências que possam macular o
devido processo legal e favorecer
uma parte em detrimento da outra
no que tange ao direito fundamental
de acesso à justiça.
17
18
2/23/2023
10
Princípio do Juiz Natural
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
• Os tribunais especializados não
constituem exceção ao princípio do
juiz natural, pois estão previstos na
própria Constituição, que prevê a
existência de Justiças especializadas,
com competência para julgar causas:
• Trabalhistas
• Militares
• eleitorais.
Princípio da 
Inafastabilidade 
do controle 
jurisdicional
Artigo 5º, XXXV, CF
A lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito.
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
19
20
2/23/2023
11
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Princípio da Inafastabilidade do controle jurisdicional
Não é uma mera garantia de acesso ao juízo (direito à ação), mas da 
própria tutela (proteção) jurisdicional (adequada, tempestiva e, 
principalmente, efetiva) a quem tiver razão. 
Não é uma mera garantia de acesso ao juízo (direito à ação), mas da 
própria tutela (proteção) jurisdicional (adequada, tempestiva e, 
principalmente, efetiva) a quem tiver razão. 
Impõe ao juiz o dever de prestar a jurisdição, isto é, garantir a tutela 
efetiva a quem detenha uma posição jurídica de vantagem.
Impõe ao juiz o dever de prestar a jurisdição, isto é, garantir a tutela 
efetiva a quem detenha uma posição jurídica de vantagem.
Impede que o legislador restrinja o acesso à ordemjurídica ou ao 
ordenamento justo
Impede que o legislador restrinja o acesso à ordem jurídica ou ao 
ordenamento justo
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípio da 
Inafastabilidade 
do controle 
jurisdicional
O sistema processual de acesso à Justiça do 
Trabalho, passou a ser constituída de três 
subsistemas: 
a) Acesso individual 
(dissídios individuais)
b) Acesso ao Poder Normativo 
(dissídios coletivos)
c) Acesso metaindividual 
(ação civil pública)
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
21
22
2/23/2023
12
Artigo 5º, inciso LX, CF 
A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais 
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
AULA 2: INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípio da 
Publicidade
• Constitui projeção do direito constitucional à
informação e suporte para a efetividade do
contraditório, garantindo o controle da sociedade
sobre a atividade jurisdicional desenvolvida.
• A administração da justiça faz parte da
Administração Pública, que tem como Princípio a
Publicidade (art. 37, da CRFB).
AULA 2
23
24
2/23/2023
13
Princípio da 
Publicidade
• Significa que, em regra, o processo deve ser público
e, apenas excepcionalmente, sigiloso – quando
houver expressa previsão legal, notadamente
quando a defesa da intimidade ou do interesse
público o exigirem.
AULA 2
• Evolução do Direito Processual no Brasil
Motivação das decisões judiciais - art. 93, IX, CF
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo
a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito
à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à
informação.
AULA 2
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
25
26
2/23/2023
14
• Evolução do Direito Processual no BrasilMotivação das decisões judiciais - art. 93, IX, CF
• A motivação permite às partes controlar se as razões e provas por elas
apresentadas foram devidamente consideradas na decisão.
• Seria inútil assegurar o direito de ação e o direito de defesa, se as
alegações e provas trazidas aos autos pelas partes não precisassem ser
obrigatoriamente examinadas pelo juiz no momento da decisão.
AULA 2
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Duração razoável 
do processo 
(art. 5º, LXXVIII, CF)
A todos, no âmbito judicial e
administrativo, são assegurados a
razoável duração do processo e os
meios que garantam a celeridade de
sua tramitação.
27
28
2/23/2023
15
Duração razoável 
do processo
• O Princípio da Tutela Tempestiva foi
introduzido no art. 5º de nossa
Constituição por meio do inciso LXXVIII,
pela Emenda Constitucional n. 45/2004,
com o objetivo de combater a
morosidade na entrega da prestação
jurisdicional e garantir o acesso à Justiça
que, por sua vez, pressupõe não apenas
a tutela adequada, mas também a
tempestiva
Duração razoável 
do processo
29
30
2/23/2023
16
Duração razoável 
do processo
• Como implementar esse princípio com:
✓ Férias de 60 dias para juízes e
procuradores
✓ Recesso duas vezes por ano
Princípio da 
Proteção
• Possível tanto no Direito do Trabalho
quanto no direito processual do trabalho.
• O Estado, seja pela lei, seja pela
jurisprudência, estabelece, frequentemente,
tratamento desigual entre os sujeitos do
processo, na intenção de diminuir o abismo
que os separa, e tenta promover,
substancialmente, a igualdade entre ambos.
• Isso não quer dizer que o juiz seja sempre
parcial em favor do empregado. O sistema visa
proteger o trabalhador.
AULA 2
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípios Norteadores do Processo do Trabalho
31
32
2/23/2023
17
Princípio da Proteção
Na legislação processual trabalhista, encontramos os
seguintes exemplos que consagram o protecionismo
processual:
a) art. 844 da CLT, que prevê hipótese de arquivamento da
reclamação trabalhista em caso de ausência do reclamante,
mas, se ausente o reclamado, haverá a revelia;
b) inversão do ônus da prova em favor do empregado e
também a existência de diversas presunções favoráveis ao
trabalhador;
c) existência do jus postulandi da parte (art. 791 da CLT);
d) gratuidade processual;
AULA 2
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípios Norteadores do Processo do Trabalho
Princípio da Proteção
e) depósito recursal (art. 899 da CLT): a exigência de
depósito recursal para o reclamado poder recorrer também
se trata de regra protetiva ao trabalhador, visando a
bloquear recursos e garantir futura execução por quantia;
f) maior poder do Juiz do Trabalho na direção do processo,
tanto na fase de conhecimento (art. 765 da CLT), como na
de execução (art. 878 da CLT);
g) competência territorial fixada em razão do local de
prestação de serviços (art. 651 da CLT).
AULA 2
PROCESSO DO TRABALHO – CONHECIMENTO 
Princípios Norteadores do Processo do Trabalho
33
34
2/23/2023
18
Princípio da 
Oralidade 
Importância ainda maior no processo
do trabalho é a prática dos atos
processuais por meio verbal
Princípio da 
Oralidade 
No direito processual do trabalho, o
princípio da oralidade encontra solo
fértil para a sua aplicação:
✓ Reclamação verbal (petição inicial
verbal)
✓ Possibilidade de defesa oral do
reclamado (CLT, art. 847, caput).
35
36
2/23/2023
19
Princípio da 
Concentração dos Atos 
Processuais 
(arts. 849 e 852-C, CLT)
O juiz deve tentar concentrar a maior
parte dos atos processuais em uma
única audiência, para que a sentença
seja prolatada o mais rápido possível.
Princípio da 
Concentração dos Atos 
Processuais 
(arts. 849 e 852-C, CLT)
O Juiz do Trabalho:
• toma contato com a petição inicial,
• formula a primeira proposta de
conciliação,
• o reclamado poderá apresentar sua
resposta,
• os incidentes processuais são
resolvidos,
• o processo é instruído e,
• posteriormente, julgado.
37
38
2/23/2023
20
Princípio da 
irrecorribilidade 
imediata das decisões 
interlocutórias 
(Art. 893, §1º da CLT)
É um princípio próprio do processo do
trabalho. Não significa que não caiba
recurso contra as decisões
interlocutórias, mas sim que não cabe
de imediato, só quando for recorrer da
sentença ou acórdão.
Princípio da 
Conciliação 
(Art. 764, CLT)
A Justiça do Trabalho,
tradicionalmente, é a Justiça da
Conciliação.
Historicamente, os primeiros órgãos de
composição dos conflitos trabalhistas
foram, eminentemente, de conciliação.
Os Juízes do Trabalho devem envidar
seus bons ofícios e persuasão para
tentar obter a conciliação.
39
40
2/23/2023
21
Princípio da 
Conciliação 
(Art. 764, CLT)
A CLT determina que a conciliação seja
tentada, obrigatoriamente, em dois
momentos:
• antes do recebimento da defesa,
conforme o art. 846 da CLT, e
• Após as razões finais (art. 850 da
CLT).
Parte significativa da jurisprudência
trabalhista tem sustentado a nulidade do
processo, caso o Juiz do Trabalho não
tente, ao menos, a última proposta de
conciliação em audiência.
Princípio do “jus 
postulandi” 
(Art. 791 e 839, 
CLT)
A própria parte pode postular em juízo, sem
a presença de advogado
AULA 2
41
42
2/23/2023
22
Princípio da 
normatização 
coletiva 
(Art. 114, §2º da CF/88)
Possibilidade de a justiça do trabalho
estabelecer o seu poder normativo, de
proferir a chamada sentença normativa de
cunho obrigatório para os sindicatos dos
trabalhadores e sindicatos patronais, caso
não haja o acordo entre eles.
AULA 2
Princípio da 
normatização 
coletiva 
(Art. 114, §2º da CF/88)
Não se trata apenas de aplicar o direito
preexistente, mas de criar, dentro de
determinados parâmetros, normas jurídicas.
A Justiça do Trabalho brasileira é a única que
pode exercer o chamado poder normativo, que
consiste no poder de criar normas e condições
gerais e abstratas (atividade típica do Poder
Legislativo).Profere sentença normativa com eficácia ultra
partes, cujos efeitos irradiarão para os contratos
individuais dos trabalhadores integrantes da
categoria profissional representada pelo
sindicato que ajuizou o dissídio coletivo.
AULA 2
43
44
2/23/2023
23
Princípio da 
extrapetição
(arts. 137, § 2-, 467 e 496, CLT 
Item II da Súmula 396 do TST)
O magistrado pode condenar o reclamado
em pedidos que não constaram no rol da
inicial.
AULA 2
Assuntos da próxima aula:
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
ATÉ A PRÓXIMA AULA
Unidade 2: SOLUÇÃO DOS
CONFLITOS TRABALHISTAS
45
46