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Caso Concreto 11 EP 1 (REFEITO)

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EXMO. SR. DR. JUÍZO DE DIREITO __ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE RIO BRANCO DO ESTADO DO ACRE-AC
MARLUCE, brasileira, união estável, merendeira, portador do documento de identidade nº:... ,expedido pelo:..., inscrito(a) no CPF sob o nº:..., residente e domiciliado na Rua:..., Bairro:..., Rio Branco,Acre, CEP:..., e- mail:..., vem, em causa própria, com espeque na Lei 8.078/90 e demais dispositivos, e perante a V. Exa. Formular a presente:
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
 em face de BRAZILITE GÁS LTDA, pessoa juridica de direito privado, inscrita no CNPJ nº:..., a ser citada na pessoa do seu representante legal, situada na Rua:.., Bairro:..., Cidade:Rio Branco, AC, CEP:.., e-mail:..., pelos fatos e fundamentos que se seguem:
I - DOS FATOS
Inicialmente informa a V.Exa que a parte autora é cliente da ré, sob medidor nº 458595 e código de cliente nº 969123, a 5 (cinco) anos, estando configurado a relação de consumo entre as partes, conforme documentação anexa.
Ocorre quenos meses de julho, agosto e setembro de 2020, a autora fora cobrada por serviços de seguro em suas faturas, frise-se, serviços que não contratara.
Em cada fatura viera cobrando o valor de R$ 20,00 (vinte) reais, perfazendo total de R$ 60,00, conforme documentação apresentada.
No dia 15/09/2020 a requerente realizou reclamação junto à prestadora de serviços de gás canalizado, sob protocolonº2020557766, sendo informada que houvera um erro sistêmico e que os valores seriam devolvidos, até a data de 15/10/2020, porém, não foi o que ocorrera.
Assim, a queixante realizou reclamação junto à agência reguladora de seu estado no dia 16/09/2020, sob protocolo nº 202012985983, na esperança de reaver tais valores, porém, sem sucesso.
É inegável que a parte ré cancelou em definitivo tais serviços cobrados indevidamente na conta da parte autora porém, até o presente momento não realizou a devolução dos valores cobrados indevidamente.
Destarte, até o presente momento a requerente não conseguiu resolver a lide de forma administrativa. 
II - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Hodiernamente, é inconteste a natureza da relação jurídico-material que se estabelece entre as partes, qual seja: relação juridica de consumo. Aplicabilidade, portanto, das disposições do código de defesa do consumidor para o caso concreto, é inevitável, senão vejamos: 
“Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:             (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
       			I - Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
É oportuno ainda, observarmos que ficou evidente que através de seus atos, a empresa demandada não prestou o serviço de forma adequada, sendo totalmente responsável pelos danos advendos da má prestação do serviço,nos rermos do artigo 14 do Código de Defesa Do Consumidor (Lei 8,078 de 11/09/1990), que diz:
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Diante da situação narrada e dos documentos que acompanham a inicial, não restam dúvidas acerca da falha na prestação de serviços, previsto no CDC, em seus art, 22 e 42, in verbis:
“Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.:
“Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.”
“Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável”.
Tendo em vista que a parte autora é consumido e sendo assim a parte vulneravel, solicita-se a inversão do ônus da prova.
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
Apesar da autora ter requerido que se realizasse o que havia sedo pactuado, a ré não o fez. Dessa forma, se faz imperioso a tutela do estado para que obrigue a parte ré a realizar devolução dos valores cobrados indevidamente a parte autora.
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo..
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”
Sendo de suma importância destacar que os o dano moral que a requerente sofreu advindo das partes ré deve ser reparado, como destaca os artigos 6º, VI CDC e artigo 5º, X, CRFB.
Constituição Federal de 1988
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
III – REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS
Cabe ressaltar que além do que foi exposto que toda essa situação causada pela empresa ré causou um dano nao somente material como psicológico.
E que todo o transtorno corrido causou a parte autora grande transtornos e aboorecimentos, diante da falha evidente na prestação de serviços da parte ré, e devido ao desacaso e desrespeito da ré para com a parte autora, pelo fado da parte autora ser prevaleceu-se de sua hipossuficiência.
Toda vez que um incidente altere o equilibrio emocional crie constrangimento ou atrapalhe a rotina do consumidor, incasu, a lei autoriza a se pleitear a indenização por danos morais.
Portanto é de suma importância destacar que os o dano moral que a requerente sofreu advindo das partes ré deve ser reparado, como destaca os artigos 6º, VI CDC e artigo 5º, X, CRFB.
Constituição Federal de 1988
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
IV CONCLUSÃO E PEDIDOS
Em face do exposto de forma cristalina, forma-se demonstrada a indiscutivel a conduta abusiva e irresponsável da parte ré. Nessascondições, e confiando na sensibilidade jurídica a experiência profissional que notabilizam V. Exa., espera a requer a parte autora, á luz da Lei e do melhor direito, o seguinte:
a) A citação da demandada no endereço preambulamente declinado para comparecer á audiência de conciliação, sob pena de revelia e confissão ficta da matéria de fato e julgamento antecipado da lide:
b) Que derernube a inversão do ônus da prova em favor da parte autora, condorme preconiza o artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa Do Consumidor
c) Seja julgado procedente o pedido para a parte ré RESTITUIR a parte autora o valor de R$ 60,00(sessenta reais), no formato do artigo 42, § unico do CDC, perfazendo total de R$ 120,00 (cento e vinte reais), corrigidos e atualizados monetariamente, em favor da parte autora.
d) Seja julgado procedente o pedido para INDENIZAR a parte autora o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) pelos danos morais que as rés causaram diante de todos os fatos aqui narrados.
V – DAS PROVAS
Pugna pela produção de todas as provas admitidas, em especial, o depoimento pessoal da parte ré, documental superveniente e testemunhal.
VI – DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se a causa, para efeito de alçada o valor de R$8.120,00 (oito mil cento e vinte reais).
Termos em que pede deferimento.
Loca, XX de XXXX de 20XX.
ADVOGADO
OAB/RJ nº XXXXXXX
QUESTÕES OBJETIVAS
1) B 2) B 3) C 4) B 5) D

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