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Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS APOSTILA DO consurso ISE AC/2021 APOSTILAS PRÉ -Z TODO O MATERIAL POR 25 REAIS PIX SUA APROVACÃO É DO TAMANHO DO SEU SONHO Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUTO SOCIOEDUCATIVO 36 ANEXO IV – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ATENÇÃO: TODA A LEGISLAÇÃO CITADA NOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS SERÁ UTILIZADA PARA ELABORAÇÃO DE QUESTÕES LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO AS ATUALIZAÇÕES VIGENTES ATÉ A DATA DE PUBLICAÇÃO DO EDITAL. NÍVEL MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA 01 - Leitura e Interpretação de texto literário e não literário, (compreensão geral do texto; ponto de vista ou ideia central defendida pelo autor; argumentação; elementos de coesão; inferências; estrutura e organização do texto e dos parágrafos). 02 - Tipologia e gêneros textuais. - Figuras de linguagem. Coerência e coesão textual. Relações semânticas estabelecidas entre orações, períodos ou parágrafos (oposição/contraste, conclusão, concessão, causalidade, adição, alternância etc.). O sentido das palavras – adequação vocabular, denotação, conotação, polissemia e ambiguidade. Homonímia, sinonímia, antonímia e paronímia. Valor semântico e emprego dos conectivos. Sintaxe da oração (período simples; termos fundamentais e acessórios da oração; tipos de predicado) e do período (período composto por coordenação e por subordinação). 03 - Acentuação gráfica. - Ortografia. Emprego dos sinais de pontuação e suas funções no texto. 04 - Concordâncias verbal e nominal. 05 - Regências verbal e nominal. 06 - Emprego de tempos e modos verbais. Locuções verbais (perífrases verbais). 07 - Paralelismo sintático e paralelismo semântico. 08 - Emprego das classes gramaticais. Estrutura e formação de palavras. RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO 01 - Entendimento da estrutura lógica de relações arbitrárias entre as pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas relações em função de relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais; raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos e discriminação de elementos; problemas utilizando as operações fundamentais. HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO ACRE 1.HISTÓRIA, HISTORIOGRAFIA E REALIDADE ÉTNICA E SOCIAL DO ACRE: A anexação do Acre ao Brasil. O processo de ocupação das terras acreanas, a ocupação indígena, a imigração nordestina e a produção da borracha e a insurreição. Organização social do Acre e expressão literária. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 02 - A chegada dos “paulistas” nas terras acreanas a partir dos anos 1970 do século passado: êxodo rural, conflitos pela terra e invasões do espaço urbano. Comemorações cívicas. 2. POLÍTICA E ECONOMIA DO ACRE: INDICADORES SOCIOECONÔMICOS: Economia, Produto Interno Bruto, Evolução das Ocupações e do Emprego, População. Trabalhos e produção nas diferentes nações indígenas, uso e posse da terra dos indígenas da Amazônia no auge do ciclo da borracha, ocupação e utilização da terra, ocupação e disputa pela terra entre povos indígenas e grupos de interesse socioeconômico e atividades econômicas mais relevantes no estudo da história da Amazônia e do Acre. 3. GEOGRAFIA DO ACRE: Amazônia e características gerais: O espaço acreano. Aspectos geográficos e ecológicos da Amazônia e do Acre. Formação econômica do Acre. Processo de anexação do Acre ao Brasil: tratados e limites. O território do Acre, municípios e populações do Acre: população e localização. Nova configuração do mapa. Microrregiões. Atuais municípios. Relevo, vegetação e suas características, clima, solo, hidrografia, fluxo migratório, extrativismo e Zoneamento Ecológico do Acre. Hidrografia: Bacia Amazônica e principais rios do Acre. Modos de vida no campo e na cidade. ATUALIDADES Questões relacionadas a acontecimentos políticos, econômicos, sociais e culturais, nacionais e internacionais. Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, especialmente sobre o Brasil e o Estado do Acre (tópicos e questões ocorridos até a data de publicação do Edital de abertura). CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS AGENTE SOCIOEDUCATIVO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA: Parte Geral - Título I: Das Disposições Preliminares. Título II: Dos Direitos Fundamentais - Capítulo I: Do Direito à Vida e à Saúde, Capítulo II: Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade, Capítulo III: Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária (Seção I: Disposições Gerais e Seção II: Da Família Natural), Capítulo IV: Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, Capítulo V: Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho. Título III: Da Prevenção - Capítulo I: Disposições Gerais. Parte Especial - Título I: Da Política de Atendimento - Capítulo II: Das Entidades de Atendimento. Título II: Das Medidas de Proteção. Título III: Da Prática de Ato Infracional. Título IV: Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável. Título V: Do Conselho Tutelar. Título VI: Do Acesso à Justiça - Capítulo I: Disposições Gerais. Título VII: Dos Crimes e das Infrações Administrativas. SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO – SINASE E LEGISLAÇÃO PERTINENTE: Resolução CONANDA nº 119/2006 e Lei federal nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012. NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS: Declaração Universal dos Direitos Humanos; Declaração dos Direitos da Criança; Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude – Regra de Beijing; Princípios Orientadores de Riad - Princípios Orientadores das Nações Unidas para a Prevenção da Delinquência Juvenil; Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Menores Privados de Liberdade. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS ÉTICA E LEGISLAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Constituição Federal de 1988, artigos 1º ao 16 e artigos 37 ao 41. Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429/92). Lei de acesso à informação (Lei Federal nº 12.527/11). Artigos 312 ao 326, do Código Penal, que tratam dos crimes cometidos por funcionário público contra a Administração Pública. LEI ESTADUAL Nº 3.777, DE 23 DE AGOSTO DE 2021, que dispõe sobre a criação de Observatório da Proteção Integral à Infância e Adolescência. Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). Relacionamento interpessoal e ética no trabalho. Noções de Primeiros Socorros. Classes de incêndios e tipos de extintores de incêndio. NOÇÕES BÁSICAS DE DIREITO: Noções de Direito Administrativo: Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Organização administrativa da União: administração direta e indireta. Princípios da Administração Pública. Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; direitos e vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. Serviços públicos: conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos; delegação: concessão, permissão, autorização. Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado.Noções de Direito Penal: Infração penal: elementos, espécies. Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. Tipicidade, ilicitude, culpabilidade, punibilidade. Erro de tipo e erro de proibição. Imputabilidade penal. Concurso de pessoas. Crimes contra a pessoa. Crimes contra o patrimônio. Crimes contra a administração pública. Lei de tortura (Lei nº 9.455/97). Noções de Direito Processual Penal: Do inquérito policial. Da prova. Dos peritos e intérpretes. EDUCAÇÃO: Lei nº 9.394, de 20/12/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Leitura A leitura é prática de interação social de linguagem. A leitura, como prática social, exige um leitor crítico que seja capaz de mobilizar seus conhecimentos prévios, quer linguísticos e textuais, quer de mundo, para preencher os vazios do texto, construindo novos significados. Esse leitor parte do já sabido/conhecido, mas, superando esse limite, incorpora, de forma reflexiva, novos significados a seu universo de conhecimento para melhor entender a realidade em que vive. Compreensão A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente escrito nele, das frases e ideias ali presentes. A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto. Para ler e entender um texto é necessário obter dois níveis de leitura: informativa e de reconhecimento. Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela ideia central, argumentação/desenvolvimento e a conclusão do texto. Quando se diz que uma pessoa tem a compreensão de algo, significa que é dotada do perfeito domínio intelectual sobre o assunto. Para que haja a compreensão de algo, como um texto, por exemplo, é necessária a sua interpretação. Para isso, o indivíduo deve ser capaz de desvendar o significado das construções textuais, com o intuito de compreender o sentido do contexto de uma frase. Assim, quando não há uma correta interpretação da mensagem, consequentemente não há a correta compreensão da mesma. Interpretação Interpretar é a ação ou efeito que estabelece uma relação de percepção da mensagem que se quer transmitir, seja ela simultânea ou consecutiva, entre duas pessoas ou entidades. A importância dada às questões de interpretação de textos deve-se ao caráter interdisciplinar, o que equivale dizer que a competência de ler texto interfere decididamente no aprendizado em geral, já que boa parte do conhecimento mais importante nos chega por meio da linguagem escrita. A maior herança que a escola pode legar aos seus alunos é a competência de ler com autonomia, isto é, de extrair de um texto os seus significados. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Num texto, cada uma das partes está combinada com as outras, criando um todo que não é mero resultado da soma das partes, mas da sua articulação. Assim, a apreensão do significado global resulta de várias leituras acompanhadas de várias hipóteses interpretativas, levantadas a partir da compreensão de dados e informações inscritos no texto lido e do nosso conhecimento do mundo. A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, depois de estabelecer conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo, e são relacionadas com a dedução do leitor. A interpretação de texto é o elemento-chave para o resultado acadêmico, eficiência na solução de exercícios e mesmo na compreensão de situações do dia-a-dia. Além de uma leitura mais atenta e conhecimento prévio sobre o assunto, o elemento de fundamental importância para interpretar e compreender corretamente um texto é ter o domínio da língua. E mesmo dominando a língua é muito importante ter um dicionário por perto. Isso porque ninguém conhece o significado de todas as palavras e é muito difícil interpretar um texto desconhecendo certos termos. Dicas para uma boa interpretação de texto: - Leia todo o texto pausadamente - Releia o texto e marque todas as palavras que não sabe o significado - Veja o significado de cada uma delas no dicionário e anote - Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo o seu resumo - Elabore uma pergunta para cada parágrafo e responda - Questione a forma usada para escrever - Faça um novo texto com as suas palavras, mas siga as ideias do autor. Lembre-se que para saber compreender e interpretar muito bem qualquer tipo de texto, é essencial que se leia muito. Quanto mais se lê, mais facilidade de interpretar se tem. E isso é fundamental em qualquer coisa que se faça, desde um concurso, vestibular, até a leitura de um anúncio na rua. Resumindo: Compreensão Interpretação O que é É a análise do que está escrito no texto, a compreensão das frases e ideias pre sentes. É o que podemos con cluir sobre o que está escrito no texto. É o modo como interpret amos o conteúdo. Informação A informação está A informação está fora Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS presente no texto. do texto, mas tem conexão com ele. Análise Trabalha com a objetividadem, com as frases e palavras que estão escritas no texto. Trabalha com a sub jetividade, com o que você entendeu sobre o texto. QUESTÕES 01. SP Parcerias - Analista Técnic - 2018 – FCC Uma compreensão da História Eu entendo a História num sentido sincrônico, isto é, em que tudo acontece simultaneamente. Por conseguinte, o que procura o romancista - ao menos é o que eu tento fazer - é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo. Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, mas procuro encontrar um fio comum entre eles. Não se trata de escapar do presente. Para mim, tudo o que aconteceu está a acontecer. E isto não é novo, já o afirmava o pensador italiano Benedetto Croce, ao escrever: “Toda a História é História contemporânea”. Se tivesse que escolher um sinal que marcasse meu norte de vida, seria essa frase de Croce. (SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 256) José Saramago entende que sua função como romancista é A) estudar e imaginar a História em seus movimentos sincrônicos predominantes. B) ignorar a distinção entre os tempos históricos para mantê-los vivos em seu passado. C) buscar traçar uma linha contínua de sentido entre fatos dispersos em tempos distintos. D) fazer predominar o sentido do tempo em que se vive sobre o tempo em que se viveu. E) expressar as diferenças entre os tempos históricos de modo a valorizá-las em si mesmas. 02. Pref. de Chapecó – SC – Engenheiro de Trânsito – 2016 - IOBV Por Jonas Valente*, especial para este blog. A Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Crimes Cibernéticos da Câmara dos Deputados divulgou seu relatório final. Nele, apresenta proposta de diversos projetos de lei com a justificativa de combater delitos na rede. Mas o conteúdo dessas proposições é explosivo e pode mudar a Internet como a conhecemos hoje no Brasil, criando um ambiente de censura na web, ampliando a repressão ao acesso a filmes, séries e outros conteúdos não Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS oficiais, retirando direitos dos internautas e transformando redes sociais e outros aplicativos em máquinasde vigilância. Não é de hoje que o discurso da segurança na Internet é usado para tentar atacar o caráter livre, plural e diverso da Internet. Como há dificuldades de se apurar crimes na rede, as solu- ções buscam criminalizar o máximo possível e transformar a navegação em algo controlado, violando o princípio da presunção da inocência previsto na Constituição Federal. No caso dos crimes contra a honra, a solução adotada pode ter um impacto trá- gico para o debate democrático nas redes sociais – atualmente tão importante quanto aquele realizado nas ruas e outros locais da vida off line. Além disso, as propostas mutilam o Marco Civil da Internet, lei aprovada depois de amplo debate na sociedade e que é referência internacional. (*BLOG DO SAKAMOTO, L. 04/04/2016) Após a leitura atenta do texto, analise as afirmações feitas: I. O jornalista Jonas Valente está fazendo um elogio à visão equilibrada e vanguardista da Comissão Parlamentar que legisla sobre crimes cibernéticos na Câmara dos Deputados. II. O Marco Civil da Internet é considerado um avanço em todos os sentidos, e a referida Comissão Parlamentar está querendo cercear o direito à plena execução deste marco. III. Há o temor que o acesso a filmes, séries, informações em geral e o livre modo de se expressar venham a sofrer censura com a nova lei que pode ser aprovada na Câmara dos Deputados. IV. A navegação na internet, como algo controlado, na visão do jornalista, está longe de se concretizar através das leis a serem votadas no Congresso Nacional. V. Combater os crimes da internet com a censura, para o jornalista, está longe de ser uma estratégia correta, sendo mesmo perversa e manipuladora. Assinale a opção que contém todas as alternativas corretas. A) I, II, III. B) II, III, IV. C) II, III, V. D) II, IV, V. 03. Pref. de São Gonçalo – RJ – Analista de Contabilidade – 2017 - BIO-RIO Édipo-rei Diante do palácio de Édipo. Um grupo de crianças está ajoelhado nos degraus da Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS entrada. Cada um tem na mão um ramo de oliveira. De pé, no meio delas, está o sacerdote de Zeus. (Edipo-Rei, Sófocles, RS: L&PM, 2013) O texto é a parte introdutória de uma das maiores peças trágicas do teatro grego e exemplifica o modo descritivo de organização discursiva. O elemento abaixo que NÃO está presente nessa descrição é: A)a localização da cena descrita. B) a identificação dos personagens presentes. C) a distribuição espacial dos personagens. D) o processo descritivo das partes para o todo. E) a descrição de base visual. 04. MPE-RJ – Analista do Ministério Público - Processual – 2016 - FGV Problemas Sociais Urbanos Brasil escola Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes. Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência. A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da popula- ção que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue. PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com. br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbaniza- ção.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. A estruturação do texto é feita do seguinte modo: A) uma introdução definidora dos problemas sociais urbanos e um desenvolvimento com destaque de alguns problemas; B) uma abordagem direta dos problemas com seleção e explicação de um deles, visto como o mais importante; C) uma apresentação de caráter histórico seguida da explicitação de alguns problemas ligados às grandes cidades; D) uma referência imediata a um dos problemas sociais urbanos, sua explicitação, seguida da citação de um segundo problema; E) um destaque de um dos problemas urbanos, seguido de sua explicação histórica, motivo de crítica às atuais autoridades. 05. MPE-RJ – Técnico do Ministério Público - Administrativa – 2016 - FGV O futuro da medicina O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e “geek” Eric Topol, autor de “The Patient Will See You Now” (o paciente vai vê- -lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes. Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais. Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados. Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS pessoas administrem mais sua própria saú- de, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina. Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, “The Patient...” é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina. Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. Segundo o autor citado no texto, o futuro da medicina: A) encontra-se ameaçado pela alta tecnologia; B) deverá contar com o apoio positivo da tecnologia; C) levará à extinção da profissão de médico; D) independerá completamente dos médicos; E) estará limitado aos meios eletrônicos. RESPOSTAS 01 C 02 C 03 D 04 B 05 B TIPOLOGIA TEXTUAL. Gêneros Textuais Gêneros Textuais São textos encontradosno nosso dia-a-dia e apresentam características sócio comunicativas (carta pessoal ou comercial, diários, agendas, e-mail, facebook, lista de compras, cardápio entre outros). É impossível se comunicar verbalmente a não ser por um texto e obriga-nos a compreender tanto as características estruturais (como ele é feito) como as condições sociais (como ele Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS funciona na sociedade). Os gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados pelas mais diversas esferas da atividade humana. Por essa relatividade a que se refere o autor, pode-se entender que o gênero permite certa flexibilidade quanto à sua composi- ção, favorecendo uma categorização no próprio gênero, isto é, a criação de um subgênero. Os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social, portanto, são entidades sócio discursivas e formas de ação social em qualquer situação comunicativa. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis e dinâmicos. Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. Os textos, tanto orais quanto escritos, que têm o objetivo de estabelecer algum tipo de comunicação, possuem algumas características básicas que fazem com que possamos saber em qual gênero textual o texto se encaixa. Algumas dessas características são: o tipo de assunto abordado, quem está falando, para quem está falando, qual a finalidade do texto, qual o tipo do texto (narrativo, argumentativo, instrucional, etc.). É essencial saber distinguir o que é gênero textual, gênero literário e tipo textual. Cada uma dessas classificações é referente aos textos, porém é preciso ter atenção, cada uma possui um significado totalmente diferente da outra. Gêneros textuais – cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutura. Desta forma fica mais fácil compreender as diferenças entre cada um deles e poder classifica-los de acordo com suas características. Gênero Literário –os textos abordados são apenas os literários, diferente do gênero textual, que abrange todo tipo de texto. O gênero literário é classificado de acordo com a sua forma, podendo ser do gênero líricos, dramático, épico, narrativo e etc. Tipo textual –forma como o texto se apresenta, podendo ser classificado como narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo. Cada uma dessas classifica- ções varia de acordo como o texto se apresenta e com a finalidade para o qual foi escrito. Quando pensamos nos diversos tipos e gêneros textuais, devemos pensar também na linguagem adequada a ser adotada em cada um deles. Por isso existem a linguagem literária e a linguagem não literária. Diferentemente do que acontece com os textos literários, nos quais há uma preocupação com o objeto linguístico e também com o estilo, os textos não literários apresentam características bem delimitadas para que possam cumprir sua principal missão, que é, na maioria das vezes, a de informar. Quando pensamos em informação, alguns elementos devem ser elencados, como a objetividade, a transparência e o compromisso com uma linguagem não literária, afastando Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS assim possíveis equívocos na interpretação de um texto. Os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social, portanto, são entidades sócio discursivas e formas de ação social em qualquer situação comunicativa. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis e dinâmicos. Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. Tipos de Gêneros Textuais Existem inúmeros gêneros textuais dentro das categorias tipológicas de texto, e cada texto possuiu uma linguagem e estrutura. Em outras palavras, gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo argumentativo, expositivo e injuntivo. Texto Narrativo: apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Exemplos de gêneros textuais narrativos: Romance Novela Crônica Contos de Fada Fábula Lendas Texto Descritivo: se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. São textos cheios de adjetivos, que descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do locutor (emissor). Exemplos de gêneros textuais descritivos: Diário Relatos (viagens, históricos, etc.) Biografia e autobiografia Notícia Currículo Lista de compras Cardápio Anúncios de classificados Texto Dissertativo-Argumentativo: encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: Editorial Jornalístico Carta de opinião Resenha Artigo Ensaio Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado Texto Expositivo: possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e comparação. Exemplos de gêneros textuais expositivos: Seminários Palestras Conferências Entrevistas Trabalhos acadêmicos Enciclopédia Verbetes de dicionários Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Texto Injuntivo: também chamado de texto instrucional, indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo. Exemplos de gêneros textuais injuntivos: Propaganda Receita culinária Bula de remédio Manual de instruções Regulamento Textos prescritivos QUESTÕES 01. SEDUC-CE - Professor - Língua Portuguesa – 2018 - UECE-CEV Considerando que os gêneros estão agrupados em cinco modalidades retóricas correspondentes aos tipos textuais, assinale a opção em que a correspondência dos exemplos e as respectivas modalidades está correta. A) ARGUMENTAR: novela fantástica, texto de opinião, debate regrado. B) EXPOR: seminário, conferência, entrevista de especialista. C) NARRAR: fábula, curriculum vitae, lenda. D) DESCREVER: regulamento, regras de jogo, carta do leito 02. SEDUC-CE - Professor - Língua Portuguesa – 2018 - UECE-CEV Receita do amor Ingredientes: • 4 xícaras de carinho • 2 xícaras de atenção • 2 colheres de suspiros • 8 pedaços de saudades • 3 colheres de respeito • Amor, sorrisos bobos, pimenta e ciúmes a gosto Modo de preparo: – Misture 8 pedaços de saudade com 2 xícaras de atenção em uma panela até virar uma mistura onde qualquer momento seja especial. Acrescente sorrisos bobos até ficar homogêneo; – Junte todo o carinho na forma e caramelize com suspiros de paixão, ao sentir o cheiro de sonhos se espalhando no ambiente retire do fogo e acrescente uma pitada de pimenta para sentirmos a intensidade dentro de nós sempre que provarmos; – Misture bem todos os ingredientes anteriores; – Para não virar rotina, acrescente muito amor e uma colher de ciúmes. Para dar um pequeno sabor de dedicação, adicione 3 colheres de respeito. (Caso erre na medida de ciúmes coloque respeito a gosto). (...) Rendimento: Duas porções Dica de acompanhamento: Aprecie com abraços e músicas. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Diêgo Cabó Fonte:https://www.pensador.com/frase/MTgyMjExMg/. Acesso em 08/09/2018. Ocritério que impera na determinação interpretativa do gênero apresentado é A) o suporte. B) o contexto. C) a forma. D) a função. 03. CREMESP - Oficial Administrativo - Área Administrativa – 2016 – FCC Outro dia, em busca de determinada informação, caiu-me às mãos um calendário de 1866. Por força do hábito, examinei-o pelo avesso e descobri um panorama encantador. Como todos antes dele, foi um ano cheio de domingos. Nasceu e morreu gente. Declararam-se guerras e fizeram-se as pazes, não necessariamente nessa ordem. O barco a vapor, o telégrafo e a fotografia eram as grandes novidades, e já havia no ar um xodó pela tecnologia. Mas não adiantava: aquele mundo de 150 anos atrás continuava predominantemente literário. Eram tempos em que, flanando pelas grandes cidades, os mortais podiam cruzar com os escritores nas ruas — poetas, romancistas, pensadores —, segui-los até seus cafés, sentar-se à mesa do lado, ouvir o que eles diziam e, quem sabe, puxá-los pela manga e oferecer-lhes fogo. Talvez em nenhuma outra época tantos gênios morassem nas mesmas cidades, quem sabe até em bairros vizinhos. E todos em idade madura, no auge de suas vidas ativas e criativas. Na Paris de 1866, por exemplo, roçavam cotovelos Alexandre Dumas, Victor Hugo, Baudelaire. Em Lisboa, Antero de Quental, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz. E, no Rio, bastava um pulinho à rua do Ouvidor para se estar diante de Machado de Assis e José de Alencar. Que viagem, a 1866. (Adaptado de: CASTRO, Ruy. Viagem a 1866. Disponível em: www.folha.uol.com.br) Uma característica do gênero crônica que pode ser observada no texto é a presença de uma linguagem http://www.folha.uol.com.br/ Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS A) imparcial, que se evidencia em: Talvez em nenhuma outra época tantos gênios morassem nas mesmas cidades... B) formal, que se evidencia em: ... já havia no ar um xodó pela tecnologia. C) arcaica, que se evidencia em: Que viagem, a 1866. D) coloquial, que se evidencia em: ... foi um ano cheio de domingos E) argumentativa, que se evidencia em: Nasceu e morreu gente. 04. CREMESP - Oficial Administrativo - Área Administrativa- 2016 – FCC O Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, foi a data escolhida pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para o lançamento de uma campanha pela humanização da Medicina. Com o mote “O calor humano também cura”, a ação pretende enaltecer a vocação humanitária do médico e fortalecer a relação entre esses profissionais e seus pacientes, um dos pilares da Medicina. As peças da campanha ressaltam, por meio de filmes, anúncios e banners, que o médico é especialista em pessoas e que o toque, o olhar e a conversa são tão essenciais para a Medicina quanto a evolução tecnológica. (No Dia do Médico, Cremesp lança campanha pela humanização da Medicina. Disponível em: www.cremesp.org.br) Levando em conta a linguagem, o formato e a finalidade do texto, conclui-se que se trata de A) uma notícia. B) um artigo de opinião. C) uma carta comercial. D) uma reportagem. E) um editorial. 05. Pref. de Maceió - AL - Técnico Administrativo – 2017 – COPEVE-UFAL Nada de exageros http://www.cremesp.org.br/ Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Consumir dentro do limite das próprias economias é um bom exemplo para as crianças. “Endividar-se para consumir não está certo”, afirma a advogada Noemi Friske Momberger, autora do livro A publicidade dirigida a crianças e adolescentes, regulamentos e restrições. Isso vale tanto para as crianças como para os pais. É preciso dar exemplo. Não adianta inventar regras apenas para quem tem menos de 1 metro e meio. É preciso ajudar as crianças a entender o que cabe no orçamento familiar. “Explico para meus filhos que não podemos ter algumas coisas, mesmo que muitos na escola tenham três vezes mais”, diz a professora de Inglês Lucia Razeira, de 30 anos, mãe de Vitor, de 7, e Clara, de 10. A) é seguramente uma reportagem em que se observam argumentos do autor. B) se enquadra no tipo narrativo, uma vez que há predomínio de sequências descritivas. C) foi totalmente explicitado no recorte apresentado, já que diz respeito a um artigo de opinião. D) é uma notícia, já que narra um fato verídico, com informações sobre a necessidade de se ensinar os limites do consumo. E) é delimitado pela esfera do campo opinativo, uma ve que defende o ponto de vista de que é preciso haver limites para o consumo, por meio de três argumentos básicos. RESPOSTAS 01 B 02 D 03 D 04 A 05 E ORTOGRAFIA OFICIAL. ORTOGRAFIA A Ortografia estuda a forma correta de escrita das palavras Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS de uma língua. Do grego “ortho”, que quer dizer correto e “grafo”, por sua vez, que significa escrita. É influenciada pela etimologia e fonologia das palavras. Além disso, são feitas convenções entre os falantes de uma mesma língua que visam unificar a sua ortografia oficial. Trata-se dos acordos ortográficos. Alfabeto O alfabeto é formado por 26 letras Vogais: a, e, i, o, u, y, w. Consoantes: b,c,d,f,g,h,j,k,l,m,n,p,q,r,s,t,v,w,x,z. Alfabeto: a,b,c,d,e,f,g,h,i,j,k,l,m,n,o,p,q,r,s,t,u,v,w,x,y,z. Regras Ortográficas Uso do x/ch O x é utilizado: - Em geral, depois dos ditongos: caixa, feixe. - Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano. - Palavras com origem indígena ou africana: xavante, xingar. - Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada. - Exceção: O verbo encher (e palavras derivadas) escreve-se com ch. Escreve-se com x Escreve-se com ch bexiga bochecha bruxa boliche caxumba broche elixir cachaça faxina chuchu graxa colcha lagartixa fachada Uso do h O h é utilizado: - No final de interjeições: Ah!, Oh! - Por etimologia: hoje, homem. - Nos dígrafos ch, lh, nh: tocha, carvalho, manhã. - Palavras compostas: sobre-humano, super-homem. - Exceção: Bahia quando se refere ao estado. O acidente geográfico baía é escrito sem h. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Uso do s/z O s é utilizado: - Adjetivos terminados pelos sufixos -oso/-osa que indicam grande quantidade, estado ou circunstância: maudoso, feiosa. - Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: marquês, portuguesa, poetisa. - Depois de ditongos: coisa, pousa. - Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quiseram. O z é utilizado: - Nos sufixos -ez/-eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro - magreza, belo - beleza, grande - grandeza. - No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar. Escreve-se com s Escreve-se com z Alisar amizade atrás azar através azia gás giz groselha prazer invés rodízio Uso do g/j O g é utilizado: - Palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: pedágio, relógio, refúgio. - Substantivos que terminem em -gem: lavagem, viagem. O j é utilizado: - Palavras com origem indígena: pajé, canjica. - Palavras com origem africana: jiló, jagunço. Escreve-se com g Escreve-se com j estrangeiro berinjela gengibre cafajeste geringonça gorjeta gíriajiboia ligeiro jiló tangerina sarjeta Parônimos e Homônimos Há diferentes formas de escrita que existem, mas cujo significado é diferente. Palavras parônimas são parecidas na grafia ou na pronúncia, mas têm significados diferentes. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Exemplos: cavaleiro (de cavalos) cavalheiro (educado) descrição (descrever) discrição (de discreto) emigrar (deixar o país) imigrar (entrar no país) Palavras homônimas têm a mesma pronúncia, mas significados diferentes. Exemplos: cela (cômodo pequeno) sela (de cavalos) ruço (pardo claro) russo (da Rússia) tachar (censurar) taxar (fixar taxa) Uso do hífen Desde a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, a escrita de palavras com hífen e sem hífen tem sido motivo de dúvidas para diversos falantes. Palavras com hífen: segunda-feira (e não segunda feira); bem-vindo (e não benvindo); mal-humorado (e não mal humorado); micro-ondas (e não microondas); bem-te-vi (e não bem te vi). Palavras sem hífen: dia a dia (e não dia-a-dia); fim de semana (e não fim-de-semana); à toa (e não à-toa); autoestima (e não auto-estima); antirrugas (e não anti-rugas). ACENTUAÇÃO GRÁFICA. A acentuação gráfica é feita através de sinais diacríticos que, sobrepostos às vogais, indicam a pronúncia correta das palavra no que respeita à sílaba tônica e no que respeita à modulação aberta ou fechada das vogais. Esses são elementos essenciais para estabelecer organizadamente, por meio de regras, a intensidade das palavras das sílabas portuguesas. Acentuação tônica Refere-se à intensidade em que são pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que é pronunciada de forma mais acentuada é a sílaba tônica. As demais, pronunciadas com menos intensidade, são denominadas de átonas. De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos com mais de uma sílaba classificam-se em Oxítonos: quando a sílaba tônica é a última: café, rapaz, escritor, maracujá. Paroxítonos: quando a sílaba tônica é a penúltima: mesa, Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS lápis, montanha, imensidade. Proparoxítonos: quando a sílaba tônica é a antepenúltima: árvore, quilômetro, México. Acentuação gráfica - Proparoxítonas: todas acentuadas (místico, jurídico, bélico). - Palavras oxítonas: oxítonas terminadas em “a”, “e”, “o”, “em”, seguidas ou não do plural (s): (Paraná – fé – jiló (s)). - Também acentuamos nos casos abaixo: - Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não de “s”: (pá – pé – dó) - Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos seguidas de lo, la, los, las: (recebê-lo – compô-lo) - Paroxítonas:Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: i, is (táxi – júri), us, um, uns (vírus, fórum), l, n, r, x, ps (cadáver – tórax – fórceps), ã, ãs, ão, ãos (ímã – órgãos). - Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”: (mágoa – jóquei) Regras especiais: - Ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi”, perderam o acento com o Novo Acordo. Antes agora Assembléia Assembleia Idéia Ideia Geléia Geleia Jibóia Jiboia Apóia (verbo) Apoia Paranóico Paranoico “i” e “u” tônicos formarem hiato com a vogal anterior, acompanhados ou não de “s”, desde que não sejam seguidos por “-nh”, haverá acento: (saída – baú – país). - Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo: Antes agora Bocaiúva Bocaiuva Feiúra Feiura Sauípe Sauipe - Vogais “i” e “u” dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica, não tem mais acento: (xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba). - Haverá o acento em palavra proparoxítona, pois a regra de acentuação das proparoxítonas prevalece sobre a dos hiatos: (se-ri-ís-si-mo) Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - Não há mais acento nas formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i”. Antes agora averigúe (averiguar) averigue argúi (arguir) argui - 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir e dos seus compostos (conter, reter, advir, convir etc.) tem acento. Singular plural ele tem eles têm ele vem eles vêm ele obtém eles obtêm → Palavras homógrafas para diferenciá-las de outras semelhantes não se usa mais acento. Apenas em algumas exceções, como: A forma verbal pôde (3ª pessoa do singular - pretérito perfeito do indicativo) ainda é acentuada para diferenciar-se de pode (3ª pessoa do singular - presente do indicativo). Também o verbo pôr para diferenciá-lo da preposição por. Alguns homógrafos: pera (substantivo) - pera (preposição antiga) para (verbo) - para (preposição) pelo(s) (substantivo) - pelo (do verbo pelar) Atenção, pois palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas Exemplos: Facilmente - de fácil Habilmente - de hábil Ingenuamente – de ingênuo Somente - de só Unicamente - de único Dinamicamente - de dinâmico Espontaneamente - de espontâneo Uso da Crase - É usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as). - A crase é usada também na contração da preposição “a” com os pronomes demonstrativos: àquele(s) àquela(s) àquilo àqueloutro(s) Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS àqueloutra (s) Uso do Trema - Só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios. Müller – de mülleriano EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS. ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Ao estudar a estrutura das palavras, estamos penetrando seu íntimo e conhecendo as várias partes que formam um todo acabado e repleto de significado. Uma palavra é formada por unidades mínimas que possuem significado, que são chamadas elementos mórficos ou morfemas. A palavra “maquininhas”, por exemplo, possui quatro morfemas: Maquin inh a s Base do Indica grau Indica gênero Indica Significado diminutivo feminino plural Raiz Origem das palavras. É onde se concentra a significação das palavras. Exemplo: Raiz (carr- raiz nominal de carro). Os morfemas que constituem as palavras são: radical, desinência, vogal temática, afixos, vogais e consoantes de ligação. Radical É a forma mínima que indica o sentido básico da palavra. Com o radical formamos famílias de palavras. Exemplos: Moço – moça – moçada – mocinha – moçoila - remoçar Desinência Elementos colocados no final das palavras para indicar aspectos gramaticais. As desinências são de dois tipos: - nominal: indica o gênero (masculino/feminino) e o número (singular/plural) dos substantivos, adjetivos pronomes e numerais. Exemplo: menino, menina, meninos,meninas. - verbal: indica a pessoa (1ª, 2ª e 3ª), o número (singular/ plural), o tempo e o modo (indicativo, presente...). Exemplo: amássemos am- (radical) -á- (vogal temática) Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - sse- (desinência modo subjuntivo e de tempo perfeito) -mos (desinência de primeira pessoa e de número plural) Vogal temática É o que torna possível a ligação entre o radical e a desinência. Observe o verbo dançar: Danç: radical A: vogal temática R: desinência de infinitivo. A junção do radical danç- com a desinência –r no português é impossível, é a vogal temática “a” que torna possível essa ligação. Afixos São morfemas que se colocam antes ou depois do radical alterando sua significação básica. São divididos em: - Prefixos: antepostos ao radical. Exemplo: impossível, desleal. - Sufixos: pospostos ao radical. Exemplo: lealdade, felizmente. Vogais ou consoantes de ligação As vogais ou consoantes de ligação podem ocorrer entre um morfema e outro por motivos eufônicos, facilitando ou até possibilitando a leitura de uma palavra. Exemplos: paulada, cafeteira, gasômetro. Formação das Palavras Há dois processos pelos quais se formam as palavras: Derivação e Composição. A diferença é que na derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto na composição sempre haverá mais de um radical. Derivação: processo pelo qual se obtém uma palavra nova (derivada), a partir de outra já existente, (primitiva). Exemplo: Terra (enterrar, terráqueo, aterrar). Observamos que “terra” não se forma de nenhuma outra palavra, mas, possibilitam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Sendo assim, terra e palavra primitiva, e as demais, derivadas. Tipos de Derivação - Prefixal ou Prefixação: acréscimo de prefixo à palavra primitiva, e tem o significado alterado: rever; infeliz, desamor. CLASSE GRAMATICAIS ARTIGO Artigo é a palavra que colocamos antes dos substantivos, com a finalidade de determina-los e especificarmos seu gênero e número. Os artigos podem ser: Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - definidos: o, a, os, as (Determinam os substantivos de forma particular). - indefinidos: um, uma, uns, umas (Determinam os substantivo de forma inespecífica). Exemplos: Comprei o carro. (Um carro específico) Comprei um carro. (Um carro qualquer) Artigo Definido Indica um substantivo específico, determinado. Dependendo da flexão de gênero e de número, assume as formas o, a, os, as. Observe as possíveis variações de gênero e número: O professor me repreendia. A professora me repreendia. Os professores me repreendiam. Artigo Indefinido Indica m ser qualquer dentre outros da mesma espécie. Dependendo da flexão de gênero e de número, assume as formas um, uma, uns, umas. Observe as possíveis variações de gênero e número, usando o mesmo exemplo anterior: Um professor me repreendia. Uma professora me repreendia. Uns professores me repreendiam. Além das formas simples, os artigos apresentam formas combinadas com preposições. O artigo definido combina-se com as preposições a, de, em, por, originando, por exemplo, as formas ao, do, nas, pelos, etc. Quando o artigo definido feminino (a, as) aparece combinado com a preposição a, temos um caso que merece destaque especial: a essa fusão de duas vogais idênticas, graficamente representada por um a com acento grave (à, às), dá-se o nome de crase. Exemplo: Eles lançaram um alerta à nação. (à = preposição a + artigo definido a) \O artigo indefinido combina-se com as preposições em e de, originando, por exemplo, as formas num, numas, duns, etc. SUBSTANTIVO Os substantivos nomeiam seres, coisas, ideias. Como palavra variável, apresenta flexões de gênero, número e grau. Classificação Substantivo Comum: Designa os seres de uma espécie de forma genérica: casa, felicidade, mesa, criança, etc. Substantivo Próprio: Designa um ser específico, determinado, como: Recife, Mariana, Brasil, etc. Substantivo Concreto: Designa seres propriamente ditos (pessoas, objetos, lugares), independentemente de sua existência Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS real. Assim sendo, são exemplos: fada, saci, mesa, cinema, etc. Substantivo Abstrato: Designa ações qualidades, ou estados, tomados como seres. Indica coisas que não existem por si, que são resultado de uma abstração. É o caso de felicidade, pobreza, caridade, etc.. Formação dos substantivos Substantivo Primitivo: erve de base para a formação de outros substantivos. Exemplo: rosa, pedra, gelo, etc. Substantivo Derivado: É formado a partir de um substantivo primitivo, como: roseiral, pedregulho, geleira, etc. Substantivo Simples: É formado por um só radical, como: janela, livro, trem, etc. Substantivo Composto: É formado por mais de um radical, como em: arco-íris, arranha-céu, etc. Substantivo Coletivo: É coletivo o substantivo no singular que designa um conjunto de seres da mesma espécie. - buquê – de flores - alcateia – de lobos - elenco – de artistas - legião – de soldados Gênero De acordo com o gênero (feminino e masculino) das palavras substantiva, são classificadas em: Substantivos Biformes: apresentam duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplo: médico e médica; namorado e namorada. Substantivos Uniformes: somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo classificados em: - Epicenos: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: baleia (macho ou fêmea). - Sobrecomum: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo: criança (masculino e feminino). - Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado por meio do artigo que o acompanha, por exemplo: “o dentista” e “a dentista”. Número São classificados em: Singular: palavra que designa uma única coisa, pessoa ou um grupo, por exemplo: cama, homem. Plural: palavra que designa várias coisas, pessoas ou grupos, por exemplo: camas, homens. Grau Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS São classificados em aumentativo e diminutivo: Aumentativo: Indica o aumento do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em: - Analítico: substantivo acompanhado de adjetivo que indica grandeza, por exemplo: menino grande. - Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de aumento, por exemplo: meninão. Diminutivo: Indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em: - Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez, por exemplo: menino pequeno. - Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de diminuição, por exemplo: menininho. ADJETIVO Adjetivo é a palavra que modifica o substantivo, atribuindo-lhe um estado, qualidade ou característica. Classificação Simples - formado por um só radical. Exemplo: bonita. Composto - formado por mais de um radical. Exemplo: latino-americano. Primitivo - não deriva de outra palavra. Exemplo: claro, grande. Derivado - tem origem em outra palavra. Exemplo: tolerante (vem de tolerar). Pátrio - é o que se refere a países, estados, cidades, etc. Exemplo: brasileiro, mineiro, carioca, etc. Locução Adjetiva É toda reunião de duas ou mais palavras com valor de uma só. Geralmente, as locuções adjetivas são formadas por uma preposição e um substantivo, ou uma preposição e um advérbio. Exemplos: - dente de cão (= canino) - água de chuva (= pluvial) - pneus de trás (= traseiro) Flexão Gêneros - Adjetivos Uniformes: uma forma para os dois gêneros (feminino e masculino). Exemplo: alegre. - Adjetivos Biformes:varia conforme o gênero (masculino e feminino). Exemplo: dengoso, dengosa. Número Os adjetivos podem vir no singular ou plural, concordando com o número do substantivo referido. Assim, a sua formação é parecida à dos substantivos. Grau São classificados em: Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - Grau Comparativo: utilizado para comparar qualidades. Comparativo de Igualdade – Chocolate é tão bom quanto pizza. Comparativo de Superioridade – Rui é mais esforçado que Marcos. Comparativo de Inferioridade – Mariana é menos feliz que Paula. - Grau Superlativo - utilizado para intensificar qualidades. Superlativo Absoluto: Analítico - A casa é extremamente luxuosa. Sintético - Larissa é organizadíssima. Superlativo Relativo de: Superioridade - A cidade é a mais bonita da região. Inferioridade - Este computador é o menos moderno do escritório. Somente seis adjetivos têm o grau comparativo de superioridade sintético. Veja-os: bom – melhor mau – pior grande – maior pequeno – menor alto – superior baixo – inferior NUMERAL O numeral é a palavra que indica, em termos numéricos, um número exato ou a posição que tal coisa ocupa numa série. ]Classificação Cardinais: Forma básica dos números, indicam contagem, medida. Exemplo, um, dois, três… Ordinais: Indica ordem de uma sequência. Exemplo, primeiro, segundo, terceiro… Fracionários: Indicam a diminuição das proporções numéricas, ou seja, representam uma parte de um todo. Exemplo, meio, terço, quarto, quinto… Multiplicativos: Determina o aumento da quantidade por meio de múltiplos. Exemplo, dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo… Coletivos: Número exato que faz referência a um conjunto de seres. Exemplo: dúzia (conjunto de 12), dezena (conjunto de 10), centena (conjunto de 100), semestre (conjunto de 6), bimestre (conjunto de 2). Cardinal Ordinal Cardinal Ordinal Um Primeiro Vinte Vigésimo Dois Segundo Trinta Trigésimo Três Terceiro Cinquenta Quinquagésimo Quatro Quarto Sessenta Sexagésimo Cinco Quinto Oitenta Octogésimo Seis Sexto Cem Centésimo Sete Sétimo Quinhentos Quingentésimo Oito Oitavo Setecentos Setingentésimo Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Nove Nono Novecentos Noningentésimo Dez Décimo Mil Milésimo PRONOME Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. Pronomes Pessoais Retos – têm função de sujeito da oração: eu, tu, ele, nós, vós, eles. Oblíquostêm função de complemento do verbo (objeto direto / objeto indireto) ou as, lhes. - Ele viajará conosco. (elepronome reto / vaiverbo / conosco complemento nominal). - tônicos com preposição: mim, comigo, ti, contigo,si, consigo, conosco, convosco; - átonos sem preposição: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os,pronome oblíquo) Pronomes de Tratamento Dependendo da pessoa a quem nos dirigimos, do seu cargo, idade, título, o tratamento será familiar ou cerimonioso: Vossa Alteza (V.A.) - príncipes, duques; Vossa Eminência (V.Ema) - cardeais; Vossa Excelência (V.Ex.a) - altas autoridades, presidente, oficiais; Vossa Magnificência (V.Mag.a) - reitores de universidades; Vossa Majestade (V.M.) – reis, imperadores; Vossa Santidade (V.S.) - Papa; Vossa Senhori (V.Sa) - tratamento cerimonioso. - Além desses, são pronomes de tratamento: senhor, senhora, senhorita, dona, você. - A forma Vossa (Senhoria, Excelência) é empregada quando se fala com a própria pessoa: Vossa Senhoria não compareceu à reunião dos semterra? (falando com a pessoa) - A forma Sua (Senhoria, Excelência ) é empregada quando se fala sobre a pessoa: Sua Eminência, o cardeal, viajou paraum Congresso. (falando a respeito do cardeal) Pronomes Possessivo Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse, por exemplo: Esse carro é seu? Quadro Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Pronomes Demonstrativos Os pronomes demostrativos são utilizados para indicar algo. Reúnem palavras variáveis (esse, este, aquele, essa, esta, aquela) e invariáveis (isso, isto, aquilo). Relação ao tempo Este (s), esta (s), isto: indicam o tempo presente em relação ao momento em que se fala. Exemplo: Esta semana é a última antes da prova. Esse (s), essa (s), isso: indicam tempo no passado ou no futuro. Exemplos: Onde você foi esse feriado? / Serei reconhecido pelo meu esforço. Quando esse dia chegar, estarei satisfeito. Aquele (s), aquela (s), aquilo: indicam um tempo distante em relação ao momento em que se fala. Exemplo: Lembro-me bem aquele tempo em que viajávamos de trem. Relação ao espaço Este (s), esta (s), isto: o ser ou objeto que está próximo da pessoa que fala. Exemplo: Este é o meu filho. Esse (s), essa (s), isso: a pessoa ou a coisa próxima daquela com quem falamos ou para quem escrevemos. Exemplo: Por favor, poderia passar esse copo? Aquele (s), aquela (s), aquilo: o ser ou objeto que está longe de quem fala e da pessoa de quem se fala (3ª pessoa). Exemplo: Com licença, poderia dizer o preço daquele casaco? Pronomes Indefinidos Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já mostra que os pronomes indefinidos substituem ou acompanham o substantivo de maneira vaga ou imprecisa. Quadro Pronomes Relativos Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Os pronomes relativos se referem a um substantivo já dito anteriormente na oração. Podem ser palavras variáveis e invariáveis. Essa palavra da oração anterior chamase antecedente: Viajei para uma cidade que é muito pequena. ercebese que o pronome relativo que, substitui na 2ª oração, a cidade, por isso a palavra que é um pronome relativo. São divididos em: Variáveis: o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja, cujas, quanto, quantos; Invariáveis: que, quem, quando, como, onde. Pronomes Interrogativos São palavras variáveis e invariáveis empregadas para formular perguntas diretas e indiretas. Quadro VERBO Exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e possui inúmeras flexões, de modo que a sua conjugação é feita em relação as variações de pessoa, número, tempo, modo, voz e aspeto. Os verbos estão agrupados em três conjugações: 1ª conjugação – ar: amar, caçar, começar 2ª conjugação – er: comer, derreter, beber. 3ª conjugação – ir: curtir, assumir, abrir. O verbo pôr e seus derivados (repor, depor, dispor, compor, impor) pertencem a 2ª conjugação devido à sua origem latina poer. Pessoas: 1ª, 2ª e 3ª pessoa, em 2 situações: singular e plural. 1ª pessoa do singular – eu; ex.: eu viajo 2ª pessoado singular – tu; ex.: tu viajas 3ª pessoa do singular – ele; ex.: ele viaja 1ª pessoa do plural – nós; ex.: nós viajamos 2ª pessoa do plural – vós; ex.: vós viajais 3ª pessoa do plural – eles; ex.: eles viajam Tempos do Verbo Presente: Ocorre no momento da fala. Ex.: trabalha Pretérito: Ocorrido antes. Ex.: trabalhou Futuro: Ocorrido depois. Ex.: trabalhará Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS O pretérito subdivide-se em: - Perfeito: Ação acabada. Ex.: Eu limpei a sala. - Imperfeito: Ação inacabada no momento a que se refere à narração. Ex.: Ele ficou no hospital por dias. - Mais-que-perfeito: Ação acabada, ocorrida antes de outro fato passado. Ex.: Para ser mais justo, ele partira o bolo em fatias pequenas. O futuro subdivide-se em: - Futuro do Presente: Refere-se a um fato imediato e certo. Ex.: Participarei do grupo. - Futuro do Pretérito: Pode indicar condição, referindo-se a uma ação futura, ligada a um momento já passado. Ex.: Iria ao show se tivesse dinheiro. (Indica condição); Ele gostaria de assumir esse compromisso. Modos Verbais Indicativo: Mostra o fato de maneira real, certa, positiva. Ex.: Eu falo alemão. Subjuntivo: Pode exprimir um desejo e apresenta o fato como possível ou duvidoso, hipotético. Ex.: Se eu tivesse dinheiro, compraria um carro. Imperativo: Exprime ordem, conselho ou súplica. Ex.: Descanse bastante nestas férias. Formas nominais Temos três formas nominais: Infinitivo, gerúndio e particípio, e são assim chamadas por desempenhar um papel parecido aos dos substantivos, adjetivos ou advérbios e, sozinhas, não serem capazes de expressar os modos e tempos verbais. Infinitivo Pessoal: Refere às pessoas do discurso. Não é flexionado nas 1ª e 3ª pessoas do singular e flexionadas nas demais: Estudar (eu) – não flexionado Estudares (tu) – flexionado Estudar(ele) – não flexionado Estudardes (voz) – flexionado Estudarem (eles) – flexionado Impessoal: É o infinitivo impessoal quando não se refere às pessoas do discurso. Exemplos: caminhar é bom. (a caminhada é boa); É proibido fumar. (é proibido o fumo) Gerúndio Caracteriza-se pela terminação -ndo. O verbo não se flexiona e pode exercer o papel de advérbio e de adjetivo. Exemplo: Ela estava trabalhando quando telefonaram. Particípio Pode ser regular e irregular. Particípio regular: se caracteriza pela terminação -ado, ido. Exemplo: Eles tinham partido em uma aventura sem fim. Particípio irregular: pode exercer o papel de adjetivo. Exemplo: Purê se faz com batata cozida. Por apresentar mais que uma forma, o particípio é classificado como verbo abundante. É importante lembrar que nem todos os verbos apresentam duas formas de particípio: (aberto, coberto, escrever). Tempos Simples e Tempos Compostos Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Tempos simples: formados apenas pelo verbo principal. Indicativo: Presente - canto, vendo, parto, etc. Pretérito perfeito - cantei, vendi, parti, etc. Pretérito imperfeito - cantava, vendia, partia, etc. Pretérito mais-que-perfeito - cantara, vendera, partira, etc. Futuro do presente - cantarei, venderei, partirei, etc. Futuro do pretérito - cantaria, venderia, partiria, etc. Subjuntivo: apresenta o fato, a ação, mas de maneira incerta, imprecisa, duvidosa ou eventual. Presente - cante, venda, parta, etc. Pretérito imperfeito - cantasse, vendesse, partisse, etc. Futuro - cantar, vender, partir. Imperativo: Ao indicar ordem, conselho, pedido, o fato verbal pode expressar negação ou afirmação. São, portanto, duas as formas do imperativo: - Imperativo Negativo (Formado pelo presente do subjuntivo): Não abram a porta. - Imperativo Afirmativo (Formado do presente do subjuntivo, com exceção da 2ª pessoas do singular e do plural, que são retiradas do presente do indicativo sem o “s”. Ex: Anda – Ande – Andemos – Andai – Andem: Abram a porta. Obs.: O imperativo não possui a 1ª pessoa do singular, pois não se prevê a ordem, conselho ou pedido a si mesmo. Tempos compostos: Formados pelos auxiliares ter ou haver. Infinitivo: Pretérito impessoal composto - ter falado, ter vendido, etc. Pretérito pessoal composto - ter (teres) falado, ter (teres) vendido. Gerúndio pretérito composto – tendo falado, tendo vendido. Indicativo: Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendido, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - tinha cantado, tinha vendido, etc. Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido, etc. Futuro do pretérito composto - teria cantado, teria vendido, etc. Subjuntivo: Pretérito perfeito composto - tenha cantado, tenha vendido, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - tivesse cantado, tivesse vendido, etc. Futuro composto - tiver cantado, tiver vendido, etc. ADVÉRBIO São palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. Classificação dos Advérbios Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente. Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis). Lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, a distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta. Obs.: O imperativo não possui a 1ª pessoa do singular, pois não se prevê a ordem, conselho ou pedido a si mesmo. Tempos compostos: Formados pelos auxiliares ter ou haver. Infinitivo: Pretérito impessoal composto - ter falado, ter vendido, etc. Pretérito pessoal composto - ter (teres) falado, ter (teres) vendido. Gerúndio pretérito composto – tendo falado, tendo vendido. Indicativo: Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendido, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - tinha cantado, tinha vendido, etc. Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido, etc. Futuro do pretérito composto - teria cantado, teria vendido, etc. Subjuntivo: Pretérito perfeito composto - tenha cantado, tenha vendido, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - tivesse cantado, tivesse vendido, etc. Futuro composto - tiver cantado, tiver vendido, etc. ADVÉRBIO São palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. Classificação dos Advérbios Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente. Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis). Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá,detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, a distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta. PREPOSIÇÃO Palavra invariável que liga dois termos da oração, numa relação de subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro. As preposições estabelecem a coesão textual e possuem valores semânticos indispensáveis para a compreensão do texto. Tipos de Preposição Lugar: O voo veio de São Francisco. Modo: Os alunos eram colocados em carteiras. Tempo: Ele viajou por três anos. Distância: A vinte quilômetros daqui há um pedágio. Causa: Parou de andar, pois estava com sede. Instrumento: Ela cortou o bolo com uma faca pequena. Finalidade: A igreja foi enfeitada para o casamento. Classificação As preposições podem ser divididas em dois grupos: - Preposições Essenciais –palavras que só funcionam como preposição, a saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. - Preposições Acidentais –palavras de outras classes gramaticais que, podem funcionar como preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc. Locuções prepositivas: são formadas por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo: Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por trás de. A preposição é invariável. Porém, pode unir-se a outras palavras e estabelecer concordância em gênero ou em número. Ex.: por + o = pelo; por + a = pela. Essa concordância não é característica da preposição e sim das palavras a que se ela se une. Esse processo de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a partir de dois processos: - Combinação: A preposição não sofre alteração. preposição a + artigos definidos o, os a + o = ao preposição a + advérbio onde a + onde = aonde - Contração: Quando a preposição sofre alteração. Preposição + Artigos De + o(s) = do(s) De + a(s) = da(s) Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS De + um = dum De + uns = duns De + uma = duma De + umas = dumas Em + o(s) = no(s) Em + a(s) = na(s) Em + um = num Em + uma = numa Em + uns = nuns Em + umas = numas A + à(s) = à(s) Por + o = pelo(s) Por + a = pela(s) - Preposição + Pronomes De + ele(s) = dele(s) De + ela(s) = dela(s) De + este(s) = deste(s) De + esta(s) = desta(s) De + esse(s) = desse(s) De + essa(s) = dessa(s) De + aquele(s) = daquele(s) De + aquela(s) = daquela(s) De + isto = disto De + isso = disso De + aquilo = daquilo De + aqui = daqui De + aí = daí De + ali = dali De + outro = doutro(s) De + outra = doutra(s) Em + este(s) = neste(s) Em + esta(s) = nesta(s) Em + esse(s) = nesse(s) Em + aquele(s) = naquele(s) Em + aquela(s) = naquela(s) Em + isto = nisto Em + isso = nisso Em + aquilo = naquilo A + aquele(s) = àquele(s) A + aquela(s) = àquela(s) A + aquilo = àquilo IN INTERJEIÇÃO É uma palavra invariável, que representa um recurso da linguagem afetiva, expressando sentimentos, sensações, estados de espírito, sempre acompanhadas de um ponto de exclamação Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS (!). As interjeições são consideradas “palavras-frases” na medida em que representam frases-resumidas, formadas por sons vocálicos (Ah! Oh! Ai!), por palavras (Droga! Psiu! Puxa!) ou por um grupo de palavras, nesse caso, chamadas de locuções interjetivas (Meu Deus! Ora bolas!). Tipos de Interjeições Mesmo não havendo uma classificação rigorosa, já que a mesma interjeição pode expressar sentimentos ou sensações diferentes, as interjeições ou locuções interjetivas são classificadas em: Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Calma!, Devagar!, Sentido!, Vê bem!, Volta aqui! Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, Rua!, Cai fora!, Vaza! Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!, Valeu! Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Eita!, Uhu!, Que bom! Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem! Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Vamos!, Firme!, Bora! Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh! Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa! Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu! Concordância: Claro!, Sem dúvida!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã! Contrariedade: Droga!, Credo! Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Foi mal! Desejo: Oxalá!, Tomara!, Queira Deus!, Quem me dera! Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã! Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim! Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué! Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Crê em Deus pai! Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Vamos!, Firme!, Força! Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Socorro!, Que medo!, Jesus! Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom! Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve! Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Calado!, Quieto!, Bico fechado! CONJUNÇÃO É um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação (de coordenação ou subordinação) entre eles. Classificação Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Conjunções Coordenativas: Ligam duas orações independentes. -Conjunções Aditivas: Exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas também, não só...como também. Exemplo: João não lê nem escreve. -Conjunções Adversativas: Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia. Exemplo: Não viajamos, porém, poupamos dinheiro. -Conjunções Alternativas: Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja. Exemplo: Ou você casa, ou compra uma bicicleta. Conjunções Conclusivas: Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. Exemplo: Estudou bastante, portanto será aprovado. -Conjunções Explicativas: Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, por conseguinte. Exemplo: Não pode ligar, pois estava sem bateria. Conjunções Subordinativas: Ligam orações dependentes uma da outra. -Conjunções Integrantes: Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se. Exemplo: Quero que sejas muito feliz. -Conjunções Causais: Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, uma vez que. Exemplo: Como tive muito trabalho, não pude ir à festa. -Conjunções Comparativas: Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como. Exemplo: Meu cachorro é mais inteligente do que o seu. -Conjunções Concessivas: Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que. Exemplo: Vou ao mercado, embora esteja sem muito dinheiro. -Conjunções Condicionais: Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que. Exemplo: Se não chover, irei à festa. -Conjunções Conformativas: Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: segundo, como, conforme. Exemplo: Cada um oferece conformeganha. -Conjunções Consecutivas: Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se declara na oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que. Exemplo: Estava tão linda, de modo que todos pararam para olhar. -Conjunções Temporais: Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que, quando, assim que, sempre que. Exemplo: Quando as visitas chegarem, comporte-se. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS -Conjunções Finais: Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que. Exemplo: Estudou a fim de conseguir algo melhor. -Conjunções Proporcionais: Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à medida que, à proporção que, ao passo que, qualnto mais, quanto menos, quanto menor, quanto melhor. Exemplo: Ao passo que cresce, sua educação diminui. QUESTÕES 01. IF-AP – Auxiliar em Administração – 2016 - FUNIVERSA No No segundo quadrinho, correspondem, respectivamente, a substantivo, pronome, artigo e advérbio: a) “guerra”, “o”, “a” e “por que”. b) “mundo”, “a”, “o” e “lá”. c) “quando”, “por que”, “e” e “lá”. d) “por que”, “não”, “a” e “quando”. e) “guerra”, “quando”, “a” e “não”. 02. MPE/SP - Oficial de Promotoria I – 2017 – VUNESP Japão irá auxiliar Minas Gerais com a experiência no enfrentamento de tragédias Acostumados a lidar com tragédias naturais, os japoneses costumam se reerguer em tempo recorde depois de catástrofes. Minas irá buscar experiência e tecnologias para superar a tragédia em Mariana A partir de janeiro, Minas Gerais irá se espelhar na experiência de enfrentamento de catástrofes e tragédias do Japão, para tentar superar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais. Bombeiros mineiros deverão receber treinamento por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), a exemplo da troca de experiências que já acontece no Estado com a polícia comunitária, espelhada no modelo japonês Koban. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS O terremoto seguido de um tsunami que devastou a costa nordeste do Japão em 2011 deixando milhares de mortos e desaparecidos, e prejuízos que quase chegaram a US$ 200 bilhões, foi uma das muitas tragédias naturais que o país enfrentou nos últimos anos. enos de um ano depois da catástrofe, no entanto, o Japão já voltava à rotina. É esse tipo de experiência que o Brasil vai buscar para lidar com a tragédia ocorrida em Mariana. (Juliana Baeta, http://www.otempo.com.br, 10.12.2015. Adaptado) No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... – (1o parágrafo), a expressão em destaque é formada por substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação também se verifica na expressão destacada em: Parte superior do formulário a) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos. b) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável. c) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião? d) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado. e) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos. 03. CISMEPAR/PR - Técnico Administrativo – 2016 - FAUEL “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego”. De acordo com a gramática da língua portuguesa, adjetivo é a palavra que qualifica um substantivo. Aponte a afirmativa que contenha somente adjetivos retirados do texto. a) livres, iguais, equitativas, satisfatórias. b) todos, dever, fraternidade, liberdade. c) trabalho, ter, direito, desemprego. d) espírito, seres, nascer, livre. 04. Prefeitura de Barra de Guabiraba/PE - Nível Fundamental Completo – 2016 - IDHTEC Assinale a alternativa em que o numeral está escrito por extenso corretamente, de acordo com a sua aplicação na frase: a) Os moradores do bairro Matão, em Sumaré (SP), tem em que suas casas desabem após uma cratera se abrir na Avenida Papa Pio X. (DÉCIMA) b) O acidente ocorreu nessa terça-feira, na BR-401 (QUATROCENTAS E UMA) c) A 22ª edição do Guia impresso traz uma matéria e teve a sua página Classitêxtil reformulada. (VIGÉSIMA SEGUNDA) d) Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil. (CENTÉSIMO SETÉSIMO PRIMEIRO) e) A Semana de Arte Moderna aconteceu no início do século XX. (SÉCULO DUCENTÉSIMO) 05. ELETROBRAS-ELETROSUL - Técnico de Segurança do Trabalho – 2016 – FCC Abu Dhabi constrói cidade do futuro, com tudo movido a energia solar Bem no meio do deserto, há um lugar onde o calor é extremo. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Sessenta e três graus ou até mais no verão. E foi exatamente por causa da temperatura que foi construída em Abu Dhabi uma das maiores usinas de energia solar do mundo. Os Emirados Árabes estão investindo em fontes energéticas renováveis. Não vão substituir o petróleo, que eles têm de sobra por mais 100 anos pelo menos. O que pretendem é diversificar poluir menos. Uma aposta no futuro. A preocupação com o planeta levou Abu Dhabi a tirar do papel a cidade sustentável de Masdar. Dez por cento do planejado está pronto. Um traçado urbanístico ousado, que deixa os carros de fora. Lá só se anda a pé ou de bicicleta. As ruas são bem estreitas para que um prédio faça sombra no outro. É perfeito para o deserto. Os revestimentos das paredes isolam o calor. E a direção dos ventos foi estudada para criar corredores de brisa. (Adaptado de: “Abu Dhabi constrói cidade do futuro, com tudo movido a energia solar”. Disponível em:http://g1.globo. com/globoreporter/noticia/2016/04/abu-dhabi-constroi-cidade- do-futuro-com-tudo-movido-energia-solar.html) Considere as seguintes passagens do texto: I. E foi exatamente por causa da temperatura que foi construída em Abu Dhabi uma das maiores usinas de energia solar do mundo. (1º parágrafo) II. Não vão substituir o petróleo, que eles têm de sobra por mais 100 anos pelo menos. (2º parágrafo) III. Um traçado urbanístico ousado, que deixa os carros de fora. (3º parágrafo) IV. As ruas são bem estreitas para que um prédio faça sombra no outro. (3º parágrafo) O termo “que” é pronome e pode ser substituído por “o qual” APENAS em Parte superior do formulário a) I e II. b) II e III. c) I, II e IV. d) I e IV. e) III e IV. 06. Pref. de Itaquitinga/PE - Assistente Administrativo – 2017 - IDHTEC Morto em 2015, o pai afirma que Jules Bianchi não __________culpa pelo acidente. Em entrevista, Philippe Bianchi afirma que a verdade nunca vai aparecer, pois os pilotos __________ medo de falar. “Um piloto não vai dizer nada se existir uma câmera, mas quando não existem câmeras, todos __________ até mim e me dizem. Jules Bianchi bateu com seu carro em um trator durante um GP, aquaplanou e não conseguiu __________para evitar o choque. (http://espn.uol.com.br/noticia/603278_pai-diz-que-pilotos- da-f-1-temmedo-de-falar-a-verdade-sobre-o-acidente-fatal- -de-bianchi) Complete com a sequência de verbos que está no tempo, modo e pessoa corretos: a) Tem – tem – vem - freiar b) Tem – tiveram – vieram - frear c) Teve – tinham – vinham – frenar d) Teve – tem – veem – freiar e) Teve – têm – vêm – frear Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 07. (UNIFESP - Técnico em Segurança do Trabalho – VUNESP/ 2016) É permitido sonhar Os bastidores do vestibular são cheiosde histórias – curiosas, estranhas, comoventes. O jovem que chega atrasado por alguns segundos, por exemplo, é uma figura clássica, e patética. Mas existem outras figuras capazes de chamar a atenção. Takeshi Nojima é um caso. Ele fez vestibular para a Faculdade de Medicina da Universidade do Paraná. Veio do Japão aos 11 anos, trabalhou em várias coisas, e agora quer começar uma carreira médica. Nada surpreendente, não fosse a idade do Takeshi: ele tem 80 anos. Isto mesmo, 80. Numa fase em que outros já passaram até da aposentadoria compulsória, ele se prepara para iniciar nova vida. E o faz tranquilo: “Cuidei de meus pais, cuidei dos meus filhos. Agora posso realizar um sonho que trago da infância”. Não faltará quem critique Takeshi Nojima: ele está tirando o lugar de jovens, dirá algum darwinista social. Eu ponderaria que nem tudo na vida se regula pelo critério cronológico. Há pais que passam muito pouco tempo com os filhos e nem por isso são maus pais; o que interessa é a qualidade do tempo, não a quantidade. Talvez a expectativa de vida não permita ao vestibulando Nojima uma longa carreira na profissão médica. Mas os anos, ou meses, ou mesmo os dias que dedicar a seus pacientes terão em si a carga afetiva de uma existência inteira. Não sei se Takeshi Nojima passou no vestibular; a notícia que li não esclarecia a respeito. Mas ele mesmo disse que isto não teria importância: se fosse reprovado, começaria tudo de novo. E aí de novo ele dá um exemplo. Os resultados do difícil exame trazem desilusão para muitos jovens, e não são poucos os que pensam em desistir por causa de um fracasso. A estes eu digo: antes de abandonar a luta, pensem em Takeshi Nojima, pensem na força de seu sonho. Sonhar não é proibido. É um dever. (Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996. Adaptado) Observe as passagens: – … e agora quer começar uma carreira médica. (2° parágrafo); – … ele tem 80 anos. Isto mesmo, 80. (3° parágrafo); – Talvez a expectativa de vida não permita… (4° parágrafo). As expressões destacadas expressam, respectivamente, sentido de a) lugar, modo e causa. b) tempo, afirmação e dúvida. c) afirmação, afirmação e dúvida. d) tempo, modo e afirmação. e) modo, dúvida e intensidade. 08. Ceron/RO - Direito – 2016 – EXATUS A lição do fogo 1º Um membro de determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso, deixou de participar de suas atividades. 2º Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante ______ lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor. 3º Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas da lenha, que ardiam. Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram. Cuidadosamente, selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a ______ lado. Voltou, então, a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos, a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo se apagou de vez. 4º Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto _____ uma espessa camada de fuligem acinzentada. Nenhuma palavra tinha sido dita antes desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta ao meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele. Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse: 5º – Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. RANGEL, Alexandre (org.). As mais belas parábolas de todos os tempos –Vol. II.Belo Horizonte: Leitura, 2004. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto: a) a – ao – por. b) da – para o – de. c) à – no – a. d) a – de – em. 09. IF-PE - Técnico em Enfermagem – 2017 - IF-PE Crônica da cidade do Rio de Janeiro No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os netos dos escravos encontram amparo. Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e apontando seu fulgor, diz, muito tristemente: - Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar Ele daí. - Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se preocupe: Ele volta. A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta. (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.) Na construção “A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia”, a conjunção em destaque estabelece, entre as orações, Parte superior do formulário a) uma relação de adição. b) uma relação de oposição. c) uma relação de conclusão. d) uma relação de explicação. e) uma relação de consequência. Parte inferior do formulário Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 10. (IF-PE - Auxiliar em Administração – IF-PE/2016) A fome/2 Um sistema de desvinculo: Boi sozinho se lambe melhor... próximo, o outro, não é seu irmão, nem seu amante. O outro é competidor, um inimigo, um obstáculo a ser vencido ou uma coisa a ser usada. O sistema, que não dá de comer, tampouco dá de amar: condena muitos à fome de pão e muitos mais à fome de abraços. (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009, p. 81.) No trecho “O sistema, que não dá de comer, tampouco dá de amar”, a conjunção destacada estabelece, entre as orações, a relação de a) conclusão. b) adversidade. c) adição. d) explicação. e) alternância. RESPOSTAS 01 E 02 E 03 A 04 C 05 B 06 E 07 B 08 B 09 B 10 C EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE. CRASE Há um caso de contração que merece destaque: A crase, que é a fusão da preposição a com o artigo definido feminino a(s), ou da preposição a com o a inicial dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo, ou ainda da preposição a com um pronome demonstrativo a(s), ou então da preposição a com o a inicial do pronome relativo a qual (as quais). Essa fusão de duas vogais idênticas, graficamente representada por um a com acento grave (à), dá-se o nome de crase. Veremos, a seguir, as principais regras. Usa-se a Crase: - Locuções prepositivas, locuções adverbiais ou locuções conjuntivas com o núcleo um substantivo feminino: à queima-roupa, à Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS noite, à força de, às vezes, às escuras, à medida que, às pressas, à custa de, às mil maravilhas, à tarde, às onze horas, etc. Não confunda a locução adverbial às vezes com a expressão fazer as vezes de, em que não há crase porque o “as” é artigo definido puro. Locuções que exprimem hora determinada: Ele chegou às dez horas e vinte minutos. - A expressão “à moda de” (ou “à maneira de”) estiver subentendida: Mesmo que a palavra subsequente for masculina há crase: Ele é um galã à Don Juan. - As expressões “rua”, “loja”, “estação de rádio”, etc. estiverem subentendidas: Virou sentido à Higienópolis (= Virou sentido à Rua Higienópolis); Fomos à Pernambucanas (fomos à loja Pernambucanas). - É implícita uma palavra feminina: Esta frutaé semelhante à uva (= à fruta). - Pronome substantivo possessivo feminino no singular ou plural: Aquela casa é semelhante à nossa. O acento indicativo de crase é obrigatório porque, no masculino, ficaria assim: Aquele carro é semelhante ao nosso (preposição + artigo definido). - Não confundir devido com dado (a, os, as): a expressão pede preposição “a”, tendo crase antes de palavra feminina determinada pelo artigo definido. Devido à chuva de ontem, os trabalhos foram cancelados (= devido ao temporal de ontem, os trabalhos...); Já a outra expressão não aceita preposição “a” (o “a” que aparece é artigo definido, não se usa, crase): Dada a resposta sobre o acidente (= dado o esclarecimento sobre...). Fora os casos anteriores, deve-se substituir a palavra feminina por outra masculina da mesma função sintática. Caso use “ao” no masculino, haverá crase no “a” do feminino. Se ocorrer “a” ou “o” no masculino, não haverá crase no “a” do feminino. Não se usa Crase: - Antes de palavra masculina: Chegou a tempo; Vende-se a prazo. - Antes de verbo: Ficamos a admirá-los; Ele começou a ter alucinações. - Antes de artigo indefinido: Nos dirigimos a um caixa. - Antes de expressão de tratamento introduzida pelos pronomes possessivos Vossa ou Sua ou a expressão Você: Enviaram convites a Vossa Senhoria; Encontraremos a Sua Majestade; Ele queria perguntar a você. - Antes dos pronomes demonstrativos esta e essa: Me refiro a esta menina; A família não deu ouvidos a essa fofoca. - Antes dos pronomes pessoais: Não diga a ela. - Antes dos pronomes indefinidos com exceção de outra: Falarei isso a qualquer pessoa. Com o pronome indefinido outra (s), pode haver crase pois, às vezes, aceita o artigo definido a(s): Estavam de frente umas às outras (no masculino, ficaria “Estavam de frente uns aos outros”). - Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte estiver no plural: Contei a pessoas que perguntaram. - Quando, antes do “a”, houver preposição: Os livros estavam sob a mesa. Exceção para até por motivo de clareza: A água do rio subiu até à Prefeitura da cidade. (= a água chegou perto da Prefeitura); se não houvesse o sinal da crase, o sentido ficaria ambíguo: a água chegou até a Prefeitura (= inundou inclusive a Prefeitura). - Com expressões repetitivas: Secamos a casa gota a gota. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - Com expressões tomadas de maneira indeterminada: Prefiro jiló a injeção (no masc. = prefiro jiló a remédio). - Antes de pronome interrogativo, não ocorre crase: A qual autoridade irá se dirigir? - Na expressão valer a pena (no sentido de valer o sacrifício, o esforço), não ocorre crase, pois o “a” é artigo definido: Não sei se este trabalho vale a pena. Crase Facultativa: - Antes de nomes próprios femininos: Dei os parabéns à Cida; Dei os parabéns a Cida. Antes de um nome de pessoa, pode-se ou não usar o artigo “a” (“A Camila é uma boa amiga”. Ou “Camila é uma boa amiga”). Sendo assim, mesmo que a preposição esteja presente, a crase é facultativa. - Antes de pronome adjetivo possessivo feminino singular: Pediu permissão à minha esposa; Pediu permissão a minha esposa. Mesma explicação é idêntica à do item anterior. Portanto, mesmo com a presença da preposição, a crase é facultativa. - Nomes de localidades: há as que admitem artigo antes e as que não o admitem. Para se saber se o nome de uma localidade aceita artigo, substitua o verbo da frase pelos verbos estar ou vir. Se ocorrer a combinação “na” com o verbo estar ou “da” com o verbo vir, haverá crase com o “a” da frase original. Se ocorrer “em” ou “de”, não haverá crase: Quero conhecer à Europa (estou na Europa; vim da Europa); O avião dirigia-se a São Paulo (estou em São Paulo; vim de São Paulo). QUESTÕES 01. PC-MG - Escrivão de Polícia Civil – 2018 - FUMARC Ocorre crase quando há a fusão da preposição “a” com o artigo definido feminino “a” ou entre a preposição “a” e o pronome demonstrativo “aquele” (e variações). INDIQUE a alternativa que apresenta uso FACULTATIVO da crase. A) Solicitamos a devolução dos documentos enviados à empresa. B) O promotor se dirigiu às pessoas presentes no tribunal. C) O pai entregou àquele advogado a prova exigida pelo juiz. D) Irei à minha sala para buscar o projeto de consultoria. 02. Pref. de Itaquitinga/PE – Assistente Administrativo – 2016 – IDHTEC Em qual dos trechos abaixo o emprego do acento grave foi omitido quando houve ocorrência de crase? A) “O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco decidiu suspender a paralisação que faria a partir das 16h desta quarta-feira.” B) “Pela manhã, em nota, a categoria informou que cruzaria os braços só retornando às atividades normais as 5h desta quinta-feira.” Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS C) “Nesta quarta-feira, às 21h, acontece o “clássico das multidões” entre Sport e Santa Cruz, no Estádio do Arruda.” D) “Após a ameaça de greve, o sindicato foi procurado pela CBTU e pela PM que prometeram um reforço no esquema de segurança.” E) “A categoria se queixa de casos de agressões, vandalismo e depredações e da falta de segurança nas estações.” 03.MPE/SC – Promotor de Justiça – 2016 - MPE/SC Em relação ao emprego do sinal de crase, estão corretas as frases: a) Solicito a Vossa Excelência o exame do presente documento. b) A redação do contrato compete à Diretoria de Orçamento e Finanças. ( ) Certo () Errado 04. TRF-3ª Região – Técnico Judiciário – Informática – 2016 - FCC O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em: A) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de contentamento. B) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma árvore gigante. C) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me propusera para o dia. D) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje vivem em São Paulo. E) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se abraçar árvore. 05. Pref. De Criciúma/SC – Engenheiro Civil – 2016 - FEPESE Analise as frases quanto ao uso correto da crase. 1. O seu talento só era comparável à sua bondade. 2. Não pôde comparecer à cerimônia de posse na Prefeitura. 3. Quem se vir em apuros, deve recorrer à coordenação local de provas. 4. Dia a dia, vou vencendo às batalhas que a vida me apresenta. 5. Daqui à meia hora, chegarei a estação; peça para me aguardarem. A) São corretas apenas as frases 1 e 4. B) São corretas apenas as frases 3 e 4. C) São corretas apenas as frases 1, 2 e 3. D) São corretas apenas as frases 2, 3 e 4. E) São corretas apenas as frases 2, 4 e 5. RESPOSTAS 01 D 02 B 03 Certo 04 B 05 C Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL. Regência é a relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras. Regência Nominal Há nomes de sentido incompletos. Substantivos, adjetivos, e, certos advérbios, podem, como no caso dos verbos, precisar de um complemento (complemento nominal) para completar seu sentido: Sou devoto (nome de sentido incompleto) ao Santo Expedito (compl. Nominal). O substantivo devoto rege um complemento nominal precedido da preposição (ao). Sendo assim, a relação particular entre o nome e complemento, está sempre marcada por uma preposição. Contudo, cabe observar, que certos substantivos e adjetivos admitem mais de uma regência (mais de uma preposição). Vejamos alguns nomes com as preposições que as regem: Acessível [a, para] - acostumado [a, com] - adequado [a] - admiração [a, por] - alheio [a, de] -aliado [a, com] - amante [de] – amigo [de] - amor [a, de, para com, por] –ansioso [de, para, por] - apto [a, para] - assíduo [a, em] - atenção [a] - atento [a, em] - atencioso [com, para com] - benéfico [a] - benefício [a] – bom [para] - capacidade [de, para] - capaz [de, para] – cego [a] - certeza [de] - comum [de] - conforme [a, com] - consulta [a] - contente [com, de, em, por] - cuidadoso [com] – curioso [de, por] descontente [com] - desfavorável [a] –desrespeito [a] - diferente [de] - dificuldade [com, de, em, para] – digno [de] - dúvida [acerca de, em, sobre] – entendido [em] – essencial [para] – fácil [a, de, para] - facilidade [de, em, para] - fiel [a] - feliz [de, com, em, por] - grato [a] -horror [a, de, por] – idêntico [a] - impaciência [com] – incapaz [de, para] – influência [sobre] - insensível [a] - intolerante [com] - junto [a, de] - leal [a] - lento [em] – liberal [com] - maior [de] – manifestação [contra] – medo [de, a] – menor [de] – morador [em] - natural [de] – necessário [a] - obediente [a] - ódio [a, contra] - orgulhoso [de, com] – paixão [de, por] – parecido [a, com] - referência [a, por] –propício [a] - próximo [a, de] - pronto [para, em] - propensão [para] – relação relação [a, com, de, por, para com] - relacionado [com] - rente [a, de, com] - responsável [por] - rico [de, em] –satisfeito [com, de, em, por] - semelhante [a] - suspeito [a, de] - tentativa [contra, de, para, para com] –único [em] - vazio [de]– visível [a] - vizinho [a, de, com] – zelo [a, de, por]. Regência de Advérbios: são importantes os advérbios: longe [de], perto [de] e proximamente [a, de]. Todos os advérbios terminados em -mente, tendem a apresentar a mesma preposição dos adjetivos: Compatível [com]; compativelmente [com]. Relativo [a]; relativamente [a] Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Regência Verbal É a parte da língua que se ocupa da relação entre os verbos e os termos que se seguem a ele e completam o seu sentido. Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos regidos. Os verbos podem ser: - Verbos Transitivos: Exigem complemento (objetos) para que tenham sentido completo. Podem ser: Transitivos Diretos; Transitivos Indiretos; Transitivos Diretos e Indiretos. - Verbos Intransitivos: Existem verbos intransitivos que precisam vir acompanhados de adjuntos adverbiais apenas para darem um sentido completo para a frase. Exemplos de regência verbal não preposicionada Leu o jornal. Comeu o chocolate. Bebeu o vinho. Ouviu a música. Estudou a matéria. Fez o jantar Exemplos de regência verbal preposicionada Procedeu à leitura do livro. Pagou ao fornecedor. Desobedeceu aos mandamentos. Apoiou-se na mesa. Apaixonou-se por sua melhor amiga. Meditou sobre a possibilidade. Quando a regência verbal é feita através de uma preposição, as mais utilizadas são: a, de, com, em, para, por, sobre. agradar a; obedecer a; assistir a; visar a; lembrar-se de; simpatizar com; comparecer em; convocar para; trocar por; alertar sobre. QUESTÕES 01. MPE-GO - Secretário Auxiliar – Goiás – 2018 – MPE-GO Embora de ocorrência frequente no cotidiano, a gramática normativa não aceita o uso do mesmo complemento para verbos com regências diferentes. Assinale a opção em que esse tipo de transgressão não ocorre. A) “Pode-se concordar ou discordar, até radicalmente, de toda a política externa brasileira.” (Clóvis Rossi) Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS B) “Educador é todo aquele que confere e convive com esses conhecimentos.” (J. Carlos de Sousa) C) Vi e gostei muito do filme O jardineiro fiel cujo diretor é um brasileiro. D) A sociedade brasileira quer a paz, anseia por ela e a ela aspira. E) Interessei-me e desinteressei-me pelo assunto quase que simultaneamente. 02. CODEBA – Analista Portuário – Administrador – 2016 - FGV Relatórios Relatórios de circulação restrita são dirigidos a leitores de perfil bem específico. Os relatórios de inquérito, por exemplo, são lidos pelas pessoas diretamente envolvidas na investigação de que tratam. Um relatório de inquérito criminal terá como leitores preferenciais delegados, advogados, juízes e promotores. Autores de relatórios que têm leitores definidos podem pressupor que compartilham com seus leitores um conhecimento geral sobre a questão abordada. Nesse sentido, podem fazer um texto que focalize aspectos específicos sem terem a necessidade de apresentar informações prévias. Isso não acontece com relatórios de circulação mais ampla. Nesse caso, os autores do relatório devem levar em consideração o fato de terem como interlocutores pessoas que se interessam pelo assunto abordado, mas não têm qualquer conhecimento sobre ele. No momento de elaborar o relatório, será preciso levar esse fato em consideração e introduzir, no texto, todas as informações necessárias para garantir que os leitores possam acompanhar os dados apresentados, a análise feita e a conclusão decorrente dessa análise. “Relatórios de circulação restrita são dirigidos a leitores de perfil bem específico”. No caso desse segmento do texto, a preposição a é de uso gramatical, pois é exigida pela regência do verbo dirigir. Assinale a opção que indica a frase em que a preposição “a” introduz um adjunto e não um complemento. A) O Brasil dá Deus a quem não tem nozes, dentes etc. B) É preciso passar o Brasil a limpo. C) Um memorando serve não para informar a quem o lê, mas para proteger quem o escreve. D) Quem é burro pede a Deus que o mate e ao diabo que o carregue. E) O desenvolvimento é uma receita dos economistas para promover os miseráveis a pobres – e, às vezes, vice-versa. 03. Pref. de Florianópolis/SC – Auxiliar de Sala – 2016 - FEPESE A linguagem poética Em relação à prosa comum, o poema se define de certas restrições e de certas liberdades. Frequentemente se confunde a poesia com o verso. Na sua origem, o verso tem uma função mneumotécnica (= técnica de memorizar); os textos narrativos, líricos e mesmo históricos e didáticos eram comunicados oralmente, e os versos – repetição de um mesmo número de sílabas ou de um número fixo de acentos tônicos e Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS eventualmente repetição de uma mesma sonoridade (rima) – facilitavam a memorização. Mais tarde o verso se tornou um meio de enfeitar o discurso, meio que se desvalorizou pouco a pouco: a poesia contemporânea é rimada, mas raramente versificada. Na verdade o valor poético do verso decorre de suas relações com o ritmo, com a sintaxe, com as sonoridades, com o sentido das palavras. O poema é um todo. (…) Os poetas enfraquecem a sintaxe, fazendo-a ajustar-se às exigências do verso e da expressão poética. Sem se permitir verdadeiras incorreções gramaticais, eles se permitem “licenças poéticas”. Além disso, eles trabalham o sentido das palavras em direções contrárias: seja dando a certos termos uma extensão ou uma indeterminação inusitadas; seja utilizando sentidos raros, em desuso ou novos; seja criando novas palavras. Tais liberdades aparecem mais particularmente na utilização de imagens. Assim, Jean Cohen, ao estudar o processo de fabricação das comparações poéticas, observa que a linguagem corrente faz espontaneamente apelo a comparações “razoáveis” (pertinentes) do tipo “a terra é redonda como uma laranja” (a redondeza é efetivamente uma qualidade comum à terra e a uma laranja), ao passo que a linguagem poética fabrica comparações inusitadas tais como: “Belo como a coisa nova/Na prateleira até então vazia” (João Cabral de Melo Neto). Ou, então estranhas como: “A terra é azul como uma laranja” (Paul Éluard). Francis Vanoye Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.A) Chamaram Jean de poeta. B) “Não obedeço a rima das estrofes”, disse o poeta. C) Todos os escritores preferem o elogio do que a crítica D) Passou no cinema o filme sobre aquele poeta que gosto muito. E) Eu me lembrei os dias da leitura de poesia na escola. 04. TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário - 2016 - VUNESP Assinale a alternativa em que o período, adaptado da revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à regência nominal e à pontuação. A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em outros. B) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em outros. C) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um exemplo!, do que em outros. D) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um exemplo, do que em outros. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS E) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapidamente seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável em alguns países – o Brasil é um exemplo – do que em outros. 05. MPE-PE - Analista Ministerial - Área Auditoria – 2018 – FCC Para onde vão as palavras Como se sabe, a palavra durante algum tempo foi obrigada a recuar diante da imagem, e o mundo escrito e impresso diante do falado na tela. Tiras de quadrinhos e livros ilustrados com um mínimo de texto hoje não se destinam mais somente a iniciantes que estão aprendendo a soletrar. De muito mais peso, no entanto, é o recuo da notícia impressa em face da notícia falada e ilustrada. A imprensa, principal veículo da esfera pública no século X I X assim como em boa parte do século XX, dificilmente será capaz de manter sua posição no século X X I. Mas nada disso pode deter a ascensão quantitativa da literatura. A rigor, eu quase diría que - apesar dos prognósticos pessimistas - o mais importante veículo tradicional da literatura, o livro impresso, sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários, dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet. (Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 29-30.) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase: A) Entre as várias atrações que (conter) um livro, uma é a de tornar-se um obieto do afeto de quem o possui. B) Se há imagens pelas quais se (deixar) prender um espectador, há palavras que encantam um leitor. C) Quando há num livro imagens excessivas, que (contaminar) um texto, as palavras saem desvalorizadas. D) A despeito de (haver) nele figuras demais, esse livro infantil atrai também um leitor adulto. E) Aos frequentadores da internet (atrair) sobretudo o volume de informações que nela circulam. RESPOSTAS 01 D 02 B 03 A 04 E 05 B Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO NOÇÕES DE LÓGICA Proposição Denomina-se proposição a toda sentença, expressa em palavras ou símbolos, que exprima um juízo ao qual se possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de dois valores lógicos possíveis: verdadeiro ou falso. Somente às sentenças declarativas pode-se atribuir valores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a sentença é, respectivamente, confirmada ou negada. De fato, não se pode atribuir um valor de verdadeiro ou falso às demais formas de sentenças como as interrogativas, as exclamativas e outras, embora elas também expressem juízos. São exemplos de proposições as seguintes sentenças declarativas: O número 6 é par. O número 15 não é primo. Todos os homens são mortais. Nenhum porco espinho sabe ler. Alguns canários não sabem cantar. Se você estudar bastante, então aprenderá tudo. Eu falo inglês e espanhol. Míriam quer um sapatinho novo ou uma boneca. Não são proposições: Qual é o seu nome? Preste atenção ao sinal. Caramba! Proposição Simples Uma proposição é dita proposição simples ou proposição atômica quando não contém qualquer outra proposição como sua componente. Isso significa que não é possível encontrar como parte de uma proposição simples alguma outra proposição diferente dela. Não se pode subdividi-la em partes menores tais que alguma delas seja uma nova proposição. Exemplo: A sentença “Cíntia é irmã de Maurício” é uma proposição simples, pois não é possível identificar como parte dela qualquer outra proposição Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS diferente. Se tentarmos separá-la em duas ou mais partes menores nenhuma delas será uma proposição nova. Proposição Composta Uma proposição que contenha qualquer outra como sua parte componente é dita proposição composta ou proposição molecular. Isso quer dizer que uma proposição é composta quando se pode extrair como parte dela, uma nova proposição. Conectivos Lógicos Existem alguns termos e expressões que estão freqüentemente presentes nas proposições compostas, tais como não, e, ou, se ... então e se e somente se aos quais denominamos conectivos lógicos. Os conectivos lógicos agem sobre as proposições a que estão ligados de modo a criar novas proposições. Exemplo: A sentença “Se x não é maior que y, então x é igual a y ou x é menor que y” é uma proposição composta na qual se pode observar alguns conectivos lógicos (“não”, “se ... então” e “ou”) que estão agindo sobre as proposições simples “x é maior que y”, “x é igual a y” e “x é menor que y”. Uma propriedade fundamental das proposições compostas que usam conectivos lógicos é que o seu valor lógico (verdadeiro ou falso) fica completamente determinado pelo valor lógico de cada proposição componente e pela forma como estas sejam ligadas pelos conectivos lógicos utilizados, conforme es tudaremos mais adiante. As proposições compostas podem receber denominações especiais, conforme o conectivo lógico usado para ligar as proposições componentes. Conjunção: A e B Denominamos conjunção a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “e”. A conjunção A e B pode ser representada simbolicamente como: A ∧ B Exemplo: Dadas as proposições simples: A: Alberto fala espanhol. B: Alberto é universitário. Se as proposições A e B forem representadas como conjuntos através de um diagrama, a conjunção ”A ∧ ∧ ∧ ∧ B” corresponderá à interseção do conjunto A com o conjunto B. A ∩ ∩ ∩ ∩ B A B Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Uma conjunção é verdadeira somente quando as duas proposições que a compõem forem verdadeiras, Ou seja, a conjunção ”A ∧ ∧ ∧ ∧ B” é verdadeira somente quando A é verdadeira e B é verdadeira também. Por isso dizemos que a conjunção exige a simultaneidade de condições. Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da conjunção “A e B” para cada um dos valores que A e B podem assumir. A B A B V V V V F F F V F F F F Disjunção:A ou B Denominamos disjunção a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “ou”. A disjunção A ou B pode ser representada simbolicamente como: A ∨ B Exemplo: A B A ∩ ∩ ∩ ∩ Dadas as proposições simples: A: Alberto fala espanhol. B: Alberto é universitário. A disjunção “A ou B” pode ser escrita como: A ∨ ∨∨ ∨ B: Alberto fala espanhol ou é universitário. Se as proposições A e B forem representadas como conjuntos através de um diagrama, a disjunção “A ∨ ∨ ∨ ∨ B” corresponderá à união do conjunto A com o conjunto B Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Dadas as proposições simples: A: Alberto fala espanhol. B: Alberto é universitário. A disjunção “A ou B” pode ser escrita como: A ∨ ∨∨ ∨ B: Alberto fala espanhol ou é universitário. Se as proposições A e B forem representadas como conjuntos através de um diagrama, a disjunção “A ∨ ∨∨ ∨ B” corresponderá à união do conjunto A com o conjunto B. Uma disjunção é falsa somente quando as duas proposições que a compõem forem falsas. Ou seja, a disjunção “A ou B” é falsa somente quando A é falsa e B é falsa também. Mas se A for verdadeira ou se B for verdadeira ou mesmo se ambas, A e B, forem verdadeiras, então a disjunção será verdadeira. Por isso dizemos que, ao contrário da conjunção, a disjunção não necessita da simultaneidade de condições para ser verdadeira, bastando que pelo menos uma de suas proposiçoes componentes seja verdadeira. Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da disjunção “A ou B” para cada um dos valores que A e B podem assumir. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Condicional: Se A então B Denominamos condicional a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “Se ... então” ou por uma de suas formas equivalentes. A proposição condicional “Se A, então B” pode ser representada simbolicamente como: A ! B Exemplo: Dadas as proposições simples: A: José é alagoano. B: José é brasileiro. A condicional “Se A, então B” pode ser escrita como: A ! B: Se José é alagoano, então José é brasileiro Na proposição condicional “Se A, então B” a proposição A, que é anunciada pelo uso da conjunção “se”, é denominada condição ou anteced ente enquanto a proposição B, apontada pelo advérbio “então” é denominada conclusão ou conseqüente. As seguintes expressões podem ser empregadas como equivalentes de “Se A, então B”: Se A, B. B, se A. Todo A é B. A implica B. A somente se B. A é suficiente para B. B é necessário para A Se as proposições A e B forem representadas como conjuntos através de um diagrama, a disjunção “A ∨ ∨ ∨ ∨ B” corresponderá à união do conjunto A com o conjunto B. Uma condicional “Se A então B” é falsa somente quando a condição A é verdadeira e a conclusão B é falsa, sendo verdadeira em todos os outros casos. Isto significa que numa proposição condicional, a única situação que não pode ocorrer é uma condição verdadeira implicar uma conclusão falsa. Na tabela-verdade apresentada a seguir podemos observar os resultados da proposição condicional “Se A então B” para cada um dos valores que A e B podem assumir. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Bicondicional: A se e somente se B Denominamos bicondicional a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “se e somente se”. A proposição bicondicional “A se e somente se B” pode ser representada simbolicamente como: A "! B Exemplo: Dadas as proposições simples: A: Adalberto é meu tio. B A A ⊂ B 1. FCC TRT/PE 2018) Na prateleira de uma estante estão dispostos 10 livros de direito, 12 livros de economia e 15 livros de administração. O menor número de livros que se devem retirar ao acaso dessa prateleira para que se tenha certeza de que dentre os livros retirados haja um de direito, um de economia e um de administração é igual a (A) 26. (B) 23. (C) 27. (D) 28 (E) 29. RESOLUÇÃO: e os 12 livros seguintes serem de economia. Ou seja, é possível pegar 27 livros e, mesmo assim, não ter um de cada tipo. Porém, mesmo neste pior cenário, o vigésimo oitavo livro que pegar será de direito e, com isso, terei um de cada tipo. Portanto, pegando 28 livros , temos certeza de que há pelo menos um de cada tipo. Resposta: D 11.FCC TRT/PE 2018) Cinco diretores (Recursos Humanos-RH, Financeiro-F, Administrativo-D, Contábil-C e Marketing-M) estão sentados em uma mesa circular com oito assentos igualmente espaçados ao redor da mesa. D está sentado no assento em frente ao assento de C e no terceiro Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS assento à direita de M. RH está sentado a quatro assentos de F. Em tais condições é correto afirmar que, necessariamente, (A) M está sentado em frente a um assento vazio (B) M está sentado ao lado de um assento vazio. (C) há dois assentos vazios que estão juntos. (D) D está sentado ao lado de um assento vazio à sua direita e de um à sua esquerda. (E) C está sentado imediatamente à direita de RH. RESOLUÇÃO: Podemos desenhar uma mesa com 8 lugares e posicionar a pessoa D. Veja que C deve estar à sua frente, ou seja, na posição oposta. E M deve estar 3 posições à esquerda de D (para que D esteja 3 posições à direita de M. Ficamos com: Veja que eu já numerei as posições restantes, para facilitar a explicação. Veja que as pessoas RH e F devem estar frente a frente, pois estão a 4 posições uma da outra. Logo, elas podem ocupar as posições 2 e 4, ou então 3 e 5. Em qualquer caso, a posição 1 permanece desocupada. Isto indica que M não tem ninguém à sua frente, o que permite marcar a letra A. Resposta: A Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Anexação do Acre ao Brasil Em 17 de novembro de 1903 foi assinado o Tratado de Petrópolis entre o Brasil e a Bolívia pelo qual o território do Acre, então pertencente à Bolívia, foi incorporado ao território brasileiro, uma área de aproximadamente 189 mil km2. Como compensação, a Bolívia recebeu 2 milhões de libras esterlinas. O tratado foi redigido pelo Barão do Rio Branco (José da Silva Paranhos Jr.), ministro do Exterior do Brasil do então presidente Rodrigues Alves. A Bolívia recebeu também a garantia perpétua de liberdade de navegação fluvial do rio Madeira até o Atlântico. O Brasil se comprometeu a construiu uma ferrovia para que os bolivianos pudessem fazer o escoamento de sua produção pelo rio Amazonas. Após quase sete anos de construção, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré ficou pronta em 1912 a um custo mais elevado do que a compra do Acre. Os cerca de 60 mil homens que trabalharam na obra, conviveram com doenças como a malária, a febre amarela e a disenteria, o que motivou mais de 10 mil mortes e 30 mil internações. Percival Farquhar, empreendedor estadunidense responsável pela construção da ferrovia, contratou o sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz, que visitou o canteiro de obras e saneou a região. O Tratado de Petrópolis pôs fim à Guerra do Acre (1899-1903) onde brasileiros invasores disputaram com os bolivianos a extração do látex. Estabelecia, também, as fronteiras entre Brasil e Bolívia compensando a anexação Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS do Acre por meio da cessão de pequenos territórios do atual Mato Grosso. O Brasil se obrigava, também, a demarcar a nova fronteira com o Peru. Abertura Inauguração de trecho da ferrovia Madeira-Mamoré, 1912. A ferrovia tinha, ao todo, 366 km na Amazônia, ligando Porto Velho (RO) a Guajará- Mirim (RO), na fronteira com a Bolívia. Ela operou de 1912 a 1972. A ferrovia foi a segunda grande obra de engenhariacivil estadunidense fora dos EUA, depois do Canal do Panamá. OCUPAÇAO POPULACIONAL DO ACRE A formação de povoamento nas terras acreanas, data das eras do gelo quando a Amazônia na tinha a forma como é constituído hoje, se forma a partir de povos caçadores que vieram de outros continentes, em busca de alimentos, os chamado povos indígenas hoje, podemos fazer ainda uma melhor divisão do povoamento das terras acreanas. Primeiro a chegado dos índios a cerca de 15.000 anos atrás, depois na virada do século, veio o seringueiro, “homem civilizado”, que praticamente matou todos os povos da floresta. E que a maioria dos centros de povoamento do nosso estado, inclusive aldeamentos indígenas, se desenvolveram a margens de cursos de água. Em terceiro lugar temos o período que vai da crise da borracha em 1945 ate 1970, fase de tímido povoamento da Amazônia, em que o governo federal tenta incentivar a colonização por meio da integração. Em quarto lugar há chegada do sulista nesta região, através de incentivos do governo local, sobretudo pelo valor simbólico da terra, que era muito barata. Nesta fase ocorre à situação parecida com a que ocorreu com os índios no inicio do povoamento, só que vitima desta vez são extrativistas, que perdem espaço para os pecuaristas, são caçados, assassinados. Os índios A longa história do povoamento humano do Acre provavelmente começa entre 20.000 e 12.000 anos atrás, quando os primeiros grupos humanos provenientes da Ásia chegaram de sua longa migração até a América do Sul. Esses grupos humanos perseguiam as grandes manadas de animais gregários que durante a idade do gelo se espalhavam pelas vastas savanas do mundo. A Amazônia era então uma ampla extensão dessas savanas, com apenas algumas manchas de floresta ao longo dos rios que cortavam as terras baixas. Cerca de 6 milhões de índios habitavam à Amazônia antes da chegada dos Portugueses em 1616. No Acre, na segunda metade do século XIX, viviam cerca de 150 mil índios, distribuídos em 50 povos. Em 1989, o número de índios no Acre era em de 5 mil. Em 1996, o número passou para 8.511. No ano de 2001, a FUNAI notificou a existência de 10.478 índios em todo Estado do Acre, distribuídos em 12 povos. Esse tímido aumento pode ser explicado pela atuação de organizações indigenistas. Existem no Acre hoje, 34 terras indígenas ocupadas por mais de 12.000 índios, que representam 2% da população total do Estado. Esse contingente populacional pertence a 14 diferentes etnias, de línguas Pano, Aruak e Arawá: (Yaminawa, Manchineri, Kaxinawá, Ashaninka, Shanenawa, Katukina, Arara,Nukini, Poyanawa, Nawa, Jaminawa-Arara e Isolados). As etnias isoladas, sem contato com a sociedade, têm o seu território tradicional ao longo da fronteira internacional Brasil-Peru. A colonização Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Nordestina e a borracha A formação da população acreana se da no contexto da expansão da empresa extrativista, na segunda metade do XIX. Por esta época, a borracha se torna matéria prima indispensável à nascente da indústria de bens de consumo duráveis na Europa e nos Estados Unidos, sob forma principalmente de pneumáticos. O interesse internacional volta-se rapidamente para Amazônia Brasileira, Boliviana e Peruana, daí resultando uma serie questões referentes à fronteira. Segundo Celso Furtado, o numero de 500.000 pessoas era uma idéia aproximada do volume de migração de nordestinos para Amazônia. Parcelas consideráveis deste fluxo de migrantes atingiram o Acre, que de acordo com Craveiro Costa, teria na passagem do século, uma população estimada de 100.000 habitantes. O Acre representava assim, uma das áreas principais do extrativismo da borracha e sua produção, já em 1905, coloca-se em primeiro lugar entre a regiões produtoras do Brasil. A partir de 1880 grandes levas de imigrantes nordestinos penetraram livremente nas terras acreanas. Os rios Purus e Juruá, como afluentes do rio Amazonas, davam acesso direto aos Navios provenientes de Belém e Manaus, trazendo milhares de brasileiros e levando toneladas de borracha. Já os bolivianos possuíam contra eles a direção de seus rios mais explorados que levavam para o rio Madeira e não para as terras acreanas, caminhos que passavam por grupos indígenas, Panos muito aguerridos na defesa de seu território e uma sociedade andina que apresentava grandes dificuldades de povoamento na planície amazônica. Ao surgirem às primeiras proclamações bolivianas de posse do Acre, em 1895, os brasileiros já estavam ali situados há pelo menos 15 anos. Com grandes e produtivos seringais que comerciavam sua borracha com as casas aviadoras de Manaus e Belém e através destas, com os centros consumidores mundiais na Inglaterra, França, Alemanha, Holanda e Estados Unidos. O povoamento brasileiro dos altos rios Purus e Juruá era já um fato consumado. Ao final do século XIX houve no Acre, provocado pelo início da demanda das indústrias norte-americanas e européias pela borracha, o primeiro movimento de imigração vindo do nordeste do Brasil, o chamado primeiro surto da borracha, o que alavancou o processo de colonização e povoamento destas regiões. Os novos Seringalistas se apropriaram de áreas enormes de Floresta para extrair a matéria prima para a borracha - o Látex das Seringas. Os índios nas áreas de Juruá e Purus tentaram defender as terras deles, mas, tendo só arco e flecha não conseguiram. Os novos imigrantes fizeram as chamadas Correrias, eles se juntavam em grupos de homens armados com espingardas e assaltavam as aldeias indígenas. Eles matavam só os homens e raptavam as mulheres indígenas para conviver com eles. Assim foram extintos a maioria dos índios. Muitos também morreram das doenças como tuberculose e sarampo, os quais não existiam antes entre os índios e foram trazidos pelos novos imigrantes. A mão de obra dos índios submetidos foi explorada para recolher o Látex e construir estradas. Este surto da borracha que fez enriquecer as cidades de Manaus e Belém foi terminado pela produção Inglesa de borracha na Malásia. No ano 1913 a produção Inglesa - Malásica superou pela primeira vez a do Brasil. Em seguida muitos Seringais foram abandonados e muitos seringueiros voltaram ao nordeste. Houve um segundo surto da borracha durante a segunda guerra mundial, quando os Japoneses, que eram aliados com os Alemães ocuparam as plantações de Seringas na Malásia. Os países aliados contra a Alemanha tinham que achar outra fonte para adquirir a borracha, que era indispensável para fazer guerra. Assim aconteceu Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS a segunda vaga de imigração do nordeste. Desta vez eram os chamados soldados da borracha, sujeitos ao serviço militar que tinham que escolher entre lutar na guerra ou trabalhar como seringueiro. Estes novos seringueiros já tinham dívidas antes mesmo de começar a trabalhar. Eles tinham que entregar borracha em troca do equipamento e dos alimentos que precisavam. Este "Sistema de Aviamento" ditado pelos seringalistas fez com que eles nunca chegassem a obter dinheiro e eles não poderiam voltar a terra deles nem pagar as dividas depois da guerra. A borracha foi um dos principais elementos que incentivaram o povoamento dessa região. O ponto principal a ser estabelecido e que vai refletir-se sobre a futura historia de vida da população, que é toda esta mobilização de população ocorreu sob o controle predominante do capital mercantil, enquanto integrante da cadeia de interesses do próprio capital. Durante toda a etapa histórica que vai da derrocada da borracha na década de 1910 ate fina da década de 60, o crescimento e reprodução da população e da força-de-trabalhoacreana ocorreu fundamentalmente nos marcos de uma organização econômica voltada internamente para atividades mercantis e de subsistência. Não se registraram, salvo no período da II Guerra Mundial, deslocamento populacionais significativos de fora do para o Acre, os movimentos internos foram reduzidos, implicando num crescimento populacional muito leve nesse período. Chegado dos Sulistas no Acre Na virada da década de 70, estão maduras as condições de integração do Acre ao novo ciclo de expansão nacional do modo de produção capitalista. As diversas fronteiras nacionais já vinham sendo atingidas por variadas frentes demográficas e econômicas e a Amazônia já estava plenamente identificada como um valioso espaço a ser ocupado. Desde a transferência da capital federal para Brasília que esta tendência delineava-se irreversivelmente e a retificação política econômica de meados da década de 60, fornecera elementos institucionais e financeiros para um novo ciclo de expansão capitalista, no qual figurava a necessidade de penetração intensiva de relações capitalistas no campo. O processo da chegada do grande e do médio capital do Acre difere em linhas gerais de processo semelhantes em outras áreas amazônicas. Predominantemente, a formação de grandes projetos agropecuários, madeireiros ou de extração mineral, avançou sobre áreas de vazio demográfico e econômico ou sobre áreas em que as populações migrantes (frente camponesa) vinham se instalando ao longo dos anos recentes. No Acre, a chegada do capital, sob a forma de projetos de agropecuários, sobrepõe-se especialmente a uma organização econômica e demográfica pré-existente há pelo menos meio século e esta não é uma questão de simples modernização ou algo semelhante, em que as formas de organização da economia extrativa atrasada, são substituídas por formas superiores de organização econômica e progresso material. A chegada de grandes grupos capitalistas ao Acre e o difundido modelo de constituição de empresas agropecuárias, representou a trágica desarticulação de relações econômicas e sociais, em que, bem ou mal, a população acreana havia criado laços de identificação, a partir do afrouxamento das condições de subordinação da força-de-trabalho nos antigos seringais. E essa desarticulação na foi, em nenhum momento, reconstituída pelos novos donos de terra, pelo contrario, paralisaram a produção extrativa e expulsaram violenta ou pacificamente e com ou sem indenização os trabalhadores, seringueiros, colonos ou posseiros que residiam nas áreas ocupadas. Com a expropriação deste surgira um novo movimento migratório. A expulsão das terras, na década de 70, provocou o surgimento de um grande êxodo Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS populacional no Acre, mas de caráter profundamente diferente daquele ocorrido no inicio do século, na época com crise muita gente voltou para terras, agora os dos que ficaram vão para cidade, expulsos pelos grandes fazendeiros. Rio Branco, capital do Estado desde 1920, tinha na década de 50 aproximadamente 10.000 habitantes em seu perímetro urbano, com perspectivas com integração com centro-sul foram feitas algumas adequações administrativas na cidade. Em 1970, a parte urbana do município já registrava um total de 35.000 habitantes, com uma taxa de crescimento anual na década 60/70 de 6.8%, a mais alta do Estado, que em media crescia nesse período a uma taxa de 3%. E a partir desse período que Rio Branco vai começar a crescer populacionalmente, em 1979 estimava-se que a população residente na área urbana atingiria 90.000 habitantes. Essa grande expansão do crescimento populacional de chegada de Paulistas nas terras acreanas começa com incentivos produzidos pelo Governo Militar com a criação de vários órgãos com a SUDAM, o BASA, o INCRA, a SUFRAMA, o PROJETO RADAM e a FUNAI, alem do programas POLOAMAZONIA, o PROTERRA, o PIN e outros. Outro fator importante para que a frente de expansão agropecuária se instalasse no Acre foi a política adotada pelo governador acreano Francisco Wanderlei Dantas, no de 1971 a 1974, Dantas abriu as portas aos empresários do centro sul do Brasil que compraram terras baratas vendidas pelos seringalistas falidos. Alem disso, Dantas oferecia aos empresários os seus incentivos estaduais utilizando-se do dinheiro do BANACRE para financiar a criação de gado, colocando a disposição de fazendeiros serviços de setores do governo e etc. Evolução demográfica Evolução demográfica do estado do Acre. Principais centros urbanos • Rio Branco, capital e principal cidade do Acre, é um porto do rio Acre, afluente do Purus. Seu nome é uma homenagem ao barão do Rio Branco, que resolveu a questão com a Bolívia e obteve o Acre para o Brasil. • Cruzeiro do Sul é a segunda cidade acreana e é um porto do rio Juruá. Outros municípios mais populosos são (IBGE 2006): Feijó, com 39.365 habitantes; Sena Madureira, com 33.614 habitantes; Tarauacá, com 30.711 habitantes; Senador Guiomard com 21.000 habitantes e Brasiléia, com 18.056 habitantes. Etnias Cor/Raça (IBGE 2006) [3] Porcentagem Pardos 66,5% Brancos 26,0% Negros 6,8% Amarelos ou indígenas 0,7% Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração). No longo dessa historio e bem evidente um processo migratório muito grande para esta região desde milhares de anos atrás, até décadas mais recentes, e, sobretudo de povos diversos que para cá vierem, primeiros índios, depois nordestinos em especial os cearenses, em seguida uma corrente migratória do centro-sul, que chega por ultima com um poder capital muito forte, desapropriando muitos que aqui ficaram dos períodos áureos da borracha. Na formação da população acreana entraram além dos índios, os nordestinos - principalmente cearenses - que aí chegaram maciçamente durante o período de ouro da borracha (1880-1913), também vieram paulistas, gaúchos, mato-grossenses e etc. O que fica bem claro no processo de povoamento doa Acre são a três fases de chegada de povos, primeiro os índios, logo depois os nordestinos e por ultimo uma frente povoadora vinda do centro-sul. E desta forma que se consolida a ocupação e formação da população acreana. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Índios no Acre As "veias abertas" do Acre foram muitas O total de leite de seringa defumado e do caucho retirado, na região acreana, corresponde à mesma quantidade de sangue derramado dos corpos dos índios assassinados durante os primeiros tempos dos seringais. (Prof° Dr. Carlos Alberto) - O termo "índio" foi uma invenção do europeu. Caracteriza os povos que habitavam a América, ocultando toda a diversidade cultural existentes entre eles. - A hipótese mais aceita sobre a origem humana no continente americano é a de que houve uma migração da Ásia na idade do gelo, entre os anos 40.000 e 12.000 a.C., pelo estreito de Bering - Os primeiros habitantes da Amazônia chegaram por volta de 1.500 a.C. (alguns pesquisadores defendem a hipótese de que a presença indígena na Amazônia remonta os anos de 31.500 a.C.). - Cerca de 6 milhões de índios habitavam à Amazônia antes da chegada dos Portugueses em 1616. - No Acre, na segunda metade do século XIX, viviam cerca de 150 mil índios, distribuídos em 50 povos. - Em 1989, o número de índios no Acre era em de 5 mil. Em 1996, o número passou para 8.511. No ano de 2001, a FUNAI notificou a existência de 10.478 índios em todo Estado do Acre, distribuídos em 12 povos. Esse tímido aumento pode ser explicado pela atuação de organizações indigenistas. - Os índios nunca abriram mão de suas terras sem colocarem em prática várias formas de resistências, dentre as quais o confronto com o homem branco. - Causas da diminuição demográfica indígena: a) assassinatos cometidos pelos coletores de "drogas do sertão"; b) assassinatoscometidos pelos seringalistas brasileiros através das "correrias"; c) doenças transmitidas pelos brancos; d) Assassinatos cometidos por caucheiros peruanos e soldados bolivianos; e) Assassinatos cometidos por capangas de fazendeiros a partir dos anos 70. - Os caucheiros eram nômades, por isso constituíram num dos principais inimigos dos indígenas, já que eram impelidos a desbravação contínua de novos territórios. - As correrias eram organizadas pelos seringalistas que reuniam até 50 homens armados para atacarem as aldeias, matavam os líderes, escravizavam vários índios e cooptavam as índias para servirem de mulheres no seringal. TRONCOS LINGÜÍSTICOS - No Acre, os indígenas estão divididos em dois grandes troncos indígenas: a) Aruaque ou Aruak, que dominavam a bacia do Rio Purus; b) Panos, que dominavam a região do rio Juruá. - Os Panos eram divididos em Kaxinawás, Yawanawás, Poyanawás, Jaminawas, Nukinis, Araras, Katukinas, Shaneanawa, Nawas, e Kaxararis. - Os Aruaques eram divididos em Kulinas, Ashaninkas (Kampas) e Manchibery. OBS: alguns estudiosos já dividem-no em três grupos: pano, aruak e arawá. SOCIEDADE - A maior parte dos indígenas habitava nas margens dos rios amazônicos (várzeas) - devido à facilidade para encontrar seu alimento e à fertilidade das praias onde praticavam a agricultura. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - Habitavam em menor quantidade às terras firmes, onde tinham que derrubar a floresta e fazer suas queimadas para o cultivo de roçados. - Os índios não pensam a terra como mercadoria, mas o lugar onde se vive comunitariamente a cultura, as crenças e as tradições. - A organização social das tribos baseava-se em famílias extensas, que habitavam povoações isoladas sob a liderança de um ancião. - Índios arredios ou "brabos" são aqueles que não assimilaram a cultura do branco, ou que nem ao menos tiveram convivência com o homem branco. - Vinda dos índios para as cidades acreanas: a) Vender produtos florestais; b) Procurar órgãos de proteção ao índio; c) Procurar tratamento de saúde; d) A mendicância (principalmente os jaminawas). - As malocas são feitas de paxiúba; - Alguns grupos desenvolveram com perfeição a cerâmica e o artesanato. - A cura de várias doenças era obtida com remédios naturais; - A educação é transmitida pelos mais velhos, responsáveis por todo o legado cultural da tribo. - Os pajés, líderes espirituais das tribos, têm uma função especial na realização de festividades, na contação de histórias e na preservação do legado cultural da tribo. - As Terras Indígenas somam uma área aproximada de 14% da extensão territorial do Estado, perfazendo um total de 2.167.146 hectares, sendo que das 580 terras indígenas do Brasil, 31 localizam-se no Acre. - O Estado do Acre é a unidade da federação com maior diversidade biológica e étnica, 3,0% de toda a população indígena vive em território acreano, correspondendo a 14 povos indígenas. ECONOMIA - Os índios dedicavam-se à pesca, à caça e a guerra. As índias contribuíam no trabalho agrícola e na fabricação de cerâmicas. - Os povos indígenas da Amazônia eram todos agricultores. A terra pertencia a todos. - O trabalho de toda a tribo poderia ser concluído em 3 ou 4 horas. - Toda a produção era para sustentar toda a aldeia. - O arco e a flecha foram a principal arma utilizada pelos nativos da região. - Durante o 1° Ciclo da Borracha, os índios participaram como "mateiros" e guias em busca de novos locais de exploração da borracha. - Com a primeira grande crise da empresa extrativa a partir de 1912, a mão-de-obra indígena substitui, em grande parte, a de seringueiros nordestinos. - Aos poucos, foram integrados à economia extrativa, tornando-se dependentes dos bens aviados pelo barracão, embora nunca tenham deixado à pesca e à caça. - Nos séculos XVI e XVII, era costume o comércio do excedente de produção entre as Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS tribos indígenas. Para o indígena, a seringueira não era uma árvore dotada de valor especial. - Os índios foram os primeiros a manipular o látex da seringueira. Muitas tribos davam- lhe um sentido cultural, transformando-na em objetos. ÓRGÃOS INDIGENISTAS "A ação ineficiente e omissa da FUNAI na Amazônia Ocidental é compreensível no quadro da política desenvolvimentista do Governo Federal que, ao invés de defender os direitos dos povos indígenas, estimulou a penetração capitalista na Amazônia". (Prof° Dr. Valdir Calixto) - A FUNAI foi criada em 1967. No Acre ela foi instalada em 1976, com o objetivo de prestar assistência às comunidades indígenas, vítimas das empresas agropecuárias. - Durante muitos anos a FUNAI limitou-se a delimitar terras indígenas, ao invés de demarcá-las. Além de oferecer uma precária assistência médica aos índios. - A FUNAI também tinha como preocupação o desenvolvimento de projetos econômicos de base comunitária, principalmente envolvendo atividades agrícolas. - Atualmente a política da Funai é de que não sejam feitos contatos com os índios isolados, apenas os localizando e delimitando a área na qual vivem para impedir a entrada de brancos. - Outros órgãos foram criados para subsidiar a luta indígena - Comissão Pró-Índio (CPI/AC), Conselho de Missão entre Índios (COMIN) e o Centro de Trabalho Indigenista (CTI). - Em 1982, foi idealizada a criação da UNI - União das Nações Indígenas do Acre - que passou a cobrar da FUNAI e de outros órgãos a demarcação urgente das terras indígenas. - Em 2000, é criada a Organização dos Professores Indígenas do Acre (OPIAC) com o objetivo de promover a educação escolar indígena de forma diferenciada. - Nas eleições municipais de 1996, foram eleitos 5 vereadores dos 14 candidatos indígenas e 1 prefeito. Nas eleições de 2002, foram eleitos 27 vereadores. Conclusão - Até 2004, cerca de 65% das terras indígenas ainda não foram demarcadas. A demarcação das terras é o procedimento legal pelo qual a União determina oficialmente os limites de uma área indígena. - Desde 1996, a Comissão Pró-Índio desenvolve também um projeto para formação de agentes agroflorestais indígenas. Os índios aprendem a zelar mais pelos recursos naturais existentes em suas terras, servindo como verdadeiros fiscais em seu território. - Em 2000, a Comissão Pró-Índio catalogou a existência de 85 escolas e 137 professores indígenas. - No governo Jorge Viana, foi criada a secretária dos Povos Indígenas do Acre, nomeando o primeiro indígena à secretário de Estado - Francisco da Silva Pinhatã, (da etnia Ashaninka). Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS A IMIGRAÇÃO NORDESTINA A região Amazônia/Acre, terra que já abundou a seringueira, matéria prima para a fabricação da borracha, foi atrativo para milhares de pessoas que vieram principalmente do Nordeste brasileiro em plena expansão extrativa da borracha. Nestes movimentos estão os do final do sec. XIX e meados do sec. XX, período da Segunda Guerra Mundial. Nas propagandas do governo federal esta região era retratada como “terra da fartura e da vitória”, um atrativo para o recrutamento de milhares de homens como soldados, os chamados “soldados da borracha”. O objetivo deste trabalho é refletir, através de relatos contados por nordestinos residentes no Estado do Acre e/ou esposas e filhos, que também são frutos deste processo uma vez que vivenciaram diariamente as dificuldades dentro de seringais, os motivos que levaram eles a migrarem; de que forma era feito a convocatória; quais as promessas feitas pelo governo; como eram transportados desde o Ceara até a chegada aos seringais amazônicos; quais os perigos e adversidades enfrentados pelo novo soldado dentro dos seringais e se o resultado de toda a experiência foi satisfatóriano projeto “vida nova”. Trazer a discussão desses migrantes destaca os 140 anos da migração nordestina para a Amazônia, ocorrida a partir de 1877, enriquecendo teoricamente o discurso do fenômeno. Para compreender as vivências e experiências destes migrantes utilizamos a abordagem fenomenológica, por ser um método que contempla as percepções, as subjetividades, as emoções e suas afetividades e que permitiu durante a entrevista uma troca de sentimentos empáticos, de forma a poder colocar-se no lugar do outro, na capacidade de poder sentir a dor do outro e compreendê-lo como se fossem um só. Foi na aposta destas sensações, em valorar estas sensibilidades, ouvindo cada particularidade, que se optou pela fenomenologia. A principal técnica adotada neste estudo foi a da fonte oral, que tem se mostrado, através dos séculos, a maior fonte humana de conservação e difusão do saber. As narrativas desses sujeitos revelam que a nova região não tinha nenhuma conexão com a realidade transmitida pelas propagandas, pelo contrário suas falas desconstroem toda falácia implantada pelos cartazes da época. A região era bem diferente e os dias foram mais que difíceis. Ninguém ficou rico, ninguém teve a vida transformada pela riqueza da borracha. Tudo era utopia. O sonho de riqueza e de volta com vida melhorada era fumaça, era ilusão. Contudo, eles absorveram o novo espaço como seu. Tornaram-se tão íntimos que mesmo revelando todo tipo de limitação que passaram, ainda hoje, optam pelo lugar “da mata”, dos seringais, da saudade. Em verdade, estes movimentos migratórios foram pontos chaves para a formação social, econômica e cultural daquilo que se tornaria o “Acre”. Essenciais para fazer emergir um novo lugar, formando nova identidade, mostrado pelo trabalho, modo de vida, das vivencias, experiências, dos sofrimentos e esperanças desses migrantes que aqui aportaram em busca de trabalho e “dinheiro fácil”. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO ACRE TERRITÓRIO: HISTÓRIA E EXPRESSÃO LITERÁRIA O histórico do projeto Amazônia: os vários olhares é apresentado. O material oferece uma perspectiva da formação e desenvolvimento da sociedade e cultura acreana a partir das crônicas de Xapuri, cartas e editorias de Rio Branco, coletados dos jornais existentes das duas décadas iniciais do século XX. São documentos preciosos de uma época e se configuram como instrumentos de reflexão e compreensão de um período que se refletiu posteriormente delineando modos de vida das gerações que o seguiram. As relações de poder entre os diversos grupos populacionais são apresentadas ao longo do texto, evidenciando a organização social do Acre a partir do grupo dos colonizadores, classe mais abastada; dos trabalhadores intelectuais; e dos trabalhadores braçais ou dos serviços manuais, classe mais pobre. ORGANIZAÇÃO E PERCURSO DO TRABALHO INTELECTUAL E SUAS RELAÇÕES. Como a pesquisa começou por Xapuri, por escolha dos próprios alunos, e por ter sido esse município alcunhado com o nome de “princesinha do acre”, talvez pela afluência maior de sírios, libaneses e portugueses, bem como por ter um comércio muito forte nos tempos áureos da borracha, resolvi também iniciar pelas crônicas de Xapuri que captam flagrantes Organização Social do Acre Território: história e expressão literária Olinda Batista da vida cotidiana da cidade e podem ser classificadas como crônicas históricas, políticas, filosóficas, humorísticas e satíricas, estas dirigidas aos coronéis da borracha e aos políticos. A crônica como fragmento da vida social interpreta a vida política e intelectual de uma época por meio de fatos do cotidiano e aspectos da cultura como hábitos, costumes e festividades. Mas é necessário um prévio conhecimento sobre as origens sociais de seus autores, sua formação, seus posicionamentos políticos e suas relações com as forças dominantes. A partir dessas informações pode-se verificar como o cronista representa os fatos, sobretudo aqueles que evocam fatos do período revolucionário do Acre e do anseio pela sua emancipação política. Dentre os tipos de crônicas, as humorísticas e satíricas, parecem oferecer material mais precioso para o assunto proposto, pois ocorrem mais intensamente em 1913, momento das reformas políticas, administrativas e judiciárias do Território do Acre, as quais não atendem às reivindicações locais porque os representantes políticos continuam sendo nomeados pelo governo federal. Há uma notória insatisfação popular por causa dessa situação e por conviverem com outras cenas desagradáveis, como a chacota que fazem a alguns seringalistas sem instrução que cometem gafes, mas que se acham superior aos outros só porque tem dinheiro e o poder do “ouro negro”. As questões municipais, as intendências do Acre, os impostos, a administração pública e as relações entre seringueiros e seus representantes, também são tratados com ironia e humor pelos cronistas.. Nas crônicas supõe-se que os pseudônimos deixavam os cronistas mais livres para expor suas idéias opinando ou criticando. Sub-repticiamente havia o receio da descoberta e retaliação pelo poder político e controlador e as críticas do público conservador. Estas refletem as relações sociais entre os mandatários e seus subordinados Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS em várias instâncias, sobretudo na politica, por isso a sua produção era cuidadosa no sentido de não desagradar os donos dos jornais e não lhes causar obstáculos algum. A presença efetiva de movimentos sociais ocorreu apenas no final da década de 1970, inicio da década de 1980, no final da ditadura militar quando eclodiram muitos movimentos populares, organizados na busca pelos seus direitos e melhores condições de vida, apoiados pela organização das comunidades eclesiais de base, associações e sindicatos. Na imprensa local esses movimentos são marcados por estratégias de manipulação e de resistência. A imprensa oficial apresentava os movimentos como subversivos, construindo uma imagem negativa e preconceituosa aos trabalhadores, já a imprensa alternativa investia na construção positiva dos movimentos e servia como veículo de suas reinvindicações. Era uma estrutura de poder coercitivo muito forte, mas os grupos tentavam caminhar na contramão do discurso oficial. Essa articulação dos trabalhadores em movimento foi um Organização Social do Acre Território: história e expressão literária aprendizado para todos na vivencia prática de se unir, organizar, participar, negociar, lutar e na aquisição de uma consciência de defesa de seus interesses e apreensão crítica de seu mundo, suas práticas e representações sociais. No tocante ao estudo da ficção, contos e romances escolhi desenvolver algo mais amiúde a partir do romance, pois os contos coletados à época eram mais traduções e adaptações de autores conhecidos, mas os de temática regional relatam a invasão do homem branco no habitat indígena acreano causando sua destruição. Outros textos ficcionais e mesmo poéticos abordam mais a temática da saudade, do isolamento, do dregredo em que viviam os migrantes, os quais apelavam à “pátria adotiva” que os restituísse à família.. Portanto, no romance O silêncio, a prática organizacional representa o senso comum da sociedade brasileira de modo geral, que se cala e se omite diante dos fatos e, de modo particular, aquela menor, interiorana, mais próxima de nós cujos fatos ocorrem à vista de todos o que resulta numa sociedade omissa que não se expõe com medo normalmente de punições. A autoridade máxima local, o governador impõe as práticas organizacionais aos que estão hierarquicamente abaixo dele, assessores, prefeitos e seus comandados. São relações autoritárias sem qualquer questionamento.Há um silenciamento total. Essa forma autoritária implantou-se no Acre desde a presença de militares no governo e em outros cargos da administração pública municipal e territorial. E mais recentemente com a atual administração que controla os meios de comunicação e monitora a atitude de muitos. O personagem que representa a autoridade maior é o Barão Alexandre de Almeida Argolo, “sujeito autoritário e manipulador” que busca obter o que quer de qualquer jeito.. Tanto que os acontecimentos mais importantes como descobertas que os pesquisadores fazem não recebem, de modo geral, qualquer menção da imprensa local. Sobre a cultura, o silêncio é total, a não ser que seja de algum político da situação. A mordaça não se extinguiu com a ditadura, ela permanece e parece eternizar-se no meio político. Atualmente no interior não se tem mais as casas aviadoras ou o barracão, mas as mercearias que suprem as necessidades urgentes e básicas da população carente que compra fiado para pagar quando receber ou daquele segmento que usa cartão de crédito para se endividar e ir pagando juros e mais juros até ter seu nome no Serasa. Essa cultura transplantada dos seringais cada vez se fortalece com o aumento da pobreza e da violência dos grupos organizados que, como os cangaceiros do nordeste de antigamente, saqueiam, roubam, matam para manter o padrão de vida e o poder em suas mãos. E a população subjugada, humilhada, silenciada, com medo de morrer. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Assim, as manifestações literárias dos primeiros anos do século XX, portanto no nascimento do Acre, subscrevem o processo de colonização no Brasil e na Amazônia, com a implantação da cultura estrangeira como forma de dominação, pelo poder econômico, intelectual, político e religioso. Com esses valores, a sociedade foi-se organizando em dois Organização Social do Acre Território: história e expressão literária grupos: os colonizadores, classe mais abastada dos trabalhadores intelectuais e classe mais pobre dos trabalhadores braçais ou dos serviços manuais e gerais. Esse é o embrião de organização que permanece ainda hoje A Chegada dos Paulistas nas Terras Acreanas A chegada dos “paulistas” nas terras acreanas A partir da década de 1970, o Acre integrou os programas desenvolvimentistas e integracionistas planejados pelo governo federal com o apoio das autoridades do Estado. Como em outras regiões amazônicas, a “segunda conquista” aumentou a pressão territorial e teve consequências dramáticas para as populações indígenas. As políticas oficiais foram facilitadas pela construção da rodovia BR 364, Brasília - Cuiabá – Porto Velho, prolongada, em 1968, para Rio Branco e atingiram o Acre e suas populações através da frente de expansão da economia agropecuária. Aproveitando-se de vantagens fiscais e da crise da borracha, importantes grupos industriais e financeiros do sul do país compraram a preços módicos as terras dos seringais em falência para transformá -las em pastos destinados à criação de gado, recuperando também parte da mão de obra seringueira e indígena, que trabalhava na economia extrativista decadente. Na década de 1970, os “paulistas”, termo pelo qual esses novos colonos originários do sul do Brasil e seus representantes passaram a ser definidos pelos regionais, apresentam-se como os novos “civilizadores” do Acre, vindos para desenvolver e integrar a região ao resto do país, trazendo o progresso e a prosperidade a essas terras ainda consideradas “selvagens”. Para eles, o caráter étnico da mão de obra é secundário. O essencial é dispor de uma força de trabalho nas tarefas de desmatamento e nas fazendas emergentes, ou seja, transformar os Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS seringueiros e os índios em peões (Valle de Aquino 1977). Após a economia extrativista da borracha, essa segunda frente de expansão da sociedade nacional em território acreano caracterizou-se por enormes desmatamentos, conflitos acirrados e violências extremas na luta pela terra. Os “paulistas” compraram muitos seringais com títulos falsificados e o processo de concentração fundiária no Estado cresceu. Para “limpar” as áreas de seus ocupantes indígenas ou seringueiros, os novos colonos recorreram freqüentemente à métodos radicais: ameaças, queima de casas, contratação de jagunços, assassinatos, etc. Sob a pressão dos “paulistas”, muitos seringueiros foram expulsos para seringais bolivianos, para as periferias das cidades ou simplesmente incorporaram o trabalho de desmatamento e as atividades agrícolas nas fazendas dos novos patrões. O Vale do Purus foi a região acreana mais atingida pela implantação da pecuária extensiva O programa dessa aliança política entre índios e seringueiros, à qual se juntaram outras “populações tradicionais” da Amazônia (como, por exemplo, os chamados “ribeirinhos”), foi definido no “Io Encontro dos Povos da Floresta”, também “IIo Encontro Nacional dos Seringueiros”, ocorrido em Rio Branco de 25 a 31 de març o de 1989. Nesse evento, índios, seringueiros e ribeirinhos se aliaram, criaram uma identidade comum e definiram conjuntamente os objetivos a serem alcançados nas negociações com o Estado brasileiro e os organismos financiadores internacionais (Banco Mundial, ONGs ambientalistas, etc.).. Seu principal inspirador, o líder seringueiro Chico Mendes, conquistou notoriedade internacional com o apoio dos movimentos ambientalistas. As reivindicações eram ao mesmo tempo baseadas na expressão de uma situação de exploração comum aos índios e aos seringueiros e alimentadas pela retórica da ideologia ambientalista internacional, adaptada e modelada às circunstâncias locais (Pimenta 2001). A “Aliança dos Povos da Floresta” é um exemplo desses novos movimentos sociais que Almeida (1994) chamou de “unidade de mobilização”. A criação dessa identidade comum visava satisfazer reivindicações específicas (demarcação de Terras Indígenas, criação de Reservas Extrativistas, etc.), mas também influenciar a política amazônica do governo brasileiro e orientá-la com a nova ideologia do “desenvolvimento sustentável”. Para um observador externo, a “Aliança dos Povos da Floresta” pode parecer em larga medida surpreendente, sobretudo, se consideramos que as relações entre índios e seringueiros foram historicamente conflituosas no Acre. Todas as sociedades indígenas da região sofreram, direta ou indiretamente, os impactos da chegada dos seringueiros no auge da borracha. Os conflitos pela ocupação do território foram extremamente violentos e deixaram profundas cicatrizes na memória dos diferentes povos indígenas. Hoje, para os índios, apesar das afinidades estabelecidas no tempo da “Aliança”, os seringueiros não deixam de ser representantes do mundo dos brancos. Do mesmo modo, os seringueiros, geralmente, continuam vendo os índios como “caboclos em via de civilização”. Todavia, quando as circunstâncias históricas e os interesses envolvidos na situação interétnica exigem, os estereótipos e os conflitos podem se dissimular sob uma identidade comum. Sem dissolver as diferenças e as peculariedades de cada componente, a “Aliança dos Povos da Floresta” encontrou vários pontos de similitude na situação de exploração vivida pelos índios e os seringueiros e soube criar um consenso ideológico para se transformar num instrumento político eficaz na luta dessas populações. A característica desses últimos anos reside na proliferação de associações indígenas locais que se multiplicaram após a Constituição de 1988, que em termos legais representou um avanço significativo para os povos nativos do Brasil. A multiplicação dessas associações locais é um fenômeno comum no movimento indígena brasileiro, principalmente, na Amazônia (Albert 1997; Ramos 1998). AgenteSocio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS POLÍTICA E ECONOMIA DO ACRE O Acre é um dos 27 estados brasileiros, tendo sido elevado a essa condição no ano de 1962. Antes de ser anexado ao Brasil, ele pertencia à Bolívia e ao Peru. Localiza-se na Região Norte, no bioma Amazônia, e o clima predominante é o equatorial úmido. O Estado é um grande exportador de castanha-do-pará e madeira, além de ser o principal produtor de borracha do país. Dados gerais do Acre • Região: Norte. • Capital: Rio Branco. • Governo: Gladson de Lima Cameli (2018-2022). • Área territorial: 164.123,964 km². • População: 894.470 habitantes. • Densidade demográfica: 4,47 hab/km². • Fuso: GMT -5 (2 horas adiantado em relação ao horário de Brasília). • Clima: equatorial úmido. História do Acre O Acre era, até a segunda metade do século XIX, habitado pelas populações indígenas e ainda fazia parte dos territórios boliviano e peruano. A partir de 1877, motivados pela exploração do látex, os primeiros migrantes da Região Nordeste do país chegaram ao território acriano. Entre 1899 e 1909, disputas pelo domínio da área foram travadas entre os bolivianos, peruanos e os brasileiros que ali estavam. Os conflitos com os bolivianos culminaram no Tratado de Petrópolis, em 1903, quando o Brasil adquiriu o território do Acre. O conflito com os peruanos, por sua vez, chegou ao fim seis anos mais tarde. Em 15 de junho de 1962, o Acre foi elevado à categoria de estado. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/estados-brasil.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/estados-brasil.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/regiao-norte.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/regiao-norte.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/brasil.htm Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Exportações e Importações do Acre: Exportações: 21,9 milhões de reais. Madeira compensada e perfilada: 49%. Madeira serrada ou em folha: 27%. Frutas: 21%. Outros: 3%. Importações: 1,1 milhão de reais. Aviões: 35%. Peças para motor: 23%. Manivelas: 14%. Máquinas e equipamentos: 9%. Papel: 4%. Bronze: 4%. Indústria: 14,7%. Agricultura: 17,2%. Historicamente, a economia acriana baseia-se no extrativismo vegetal, sobretudo na exploração da borracha, que foi responsável pelo povoamento da região. Atualmente, a madeira é o principal produto de exportação do estado, que também é grande produtor de castanha-do-pará, fruto do açaí e óleo da copaíba. Os cultivos de mandioca, milho, arroz, feijão, frutas e cana-de-açúcar são a base da agricultura. A indústria, por sua vez, atua nos seguintes segmentos: alimentício, madeireiro, cerâmica, mobiliário e têxtil. O Acre apresenta dois grandes polos econômicos: o vale do rio Juruá, que tem a cidade de Cruzeiro do Sul como principal núcleo urbano; e o vale do rio Acre, que é mais industrializado, possui maior grau de mecanização e modernização no campo, apresenta maior potencial nas atividades agrícolas, grande produtor de borracha e alimentos (mandioca, arroz, milho, frutas, etc.), além de abrigar a capital estadual, Rio Branco. Exportações e Importações do Acre: Exportações: 21,9 milhões de reais. Madeira compensada e perfilada: 49%. Madeira serrada ou em folha: 27%. Frutas: 21%. Outros: 3%. Importações: 1,1 milhão de reais. Aviões: 35%. Peças para motor: 23%. Manivelas: 14%. Máquinas e equipamentos: 9%. Papel: 4%. Bronze: 4%. Outros: 11%. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Outros: 11%. Geografia do Acre O Acre está localizado na Região Norte do Brasil e inserido no bioma Amazônia. Possui área territorial de 164.123 km², sendo o 16º estado brasileiro em extensão. O território acriano faz divisa com os estados do Amazonas e com uma pequena faixa de Rondônia, a leste. Faz fronteira ainda com dois países: o Peru, em toda a porção oeste, e a Bolívia, a sudeste. O ponto mais ocidental do território brasileiro está localizado no Acre. Trata-se da Serra da Contamana, que abriga a nascente do Rio Moa. O clima predominante no estado é o equatorial úmido, marcado pelas elevadas temperaturas na maior parte do ano e baixa amplitude térmica. As máximas são de 32 ºC, e, no inverno, as mínimas giram em torno de 18 ºC. Os altos índices pluviométricos são outra característica importante do clima acriano, variando entre 1.800 mm e 2.500 mm anuais. O Acre encontra-se na área de ocorrência da Floresta Amazônica, com cobertura vegetal formada por florestas abertas, caracterizadas por espécies de palmeiras, bambus e cipós, e floresta densa. Outra formação encontrada no estado é a Campinarana, composta por árvores de médio e pequeno porte. O terreno onde se localiza o Acre está inserido na Depressão da Amazônia Ocidental, sendo o seu relevo marcado pela presença de depressões e uma pequena área de planícies ao norte. A maior elevação do estado é a Serra do Divisor, na fronteira oeste, com 600 metros de altitude. A rede hidrográfica do Acre desempenha importante papel nos transportes, estando dividida entre as bacias do Purus e do Juruá. Entre os principais rios do estado estão: Purus, Juruá, Acre, Macauã, Iaco, Tarauacá, Envira, Gregório e Muru. O PIB do Brasil em 2020, por exemplo, foi de R$ 7,4 trilhões. No último trimestre divulgado (2º trimestre de 2021), o valor foi de R$ 2 143,4 bilhões. Veja abaixo uma tabela com o PIB das Unidades da Federação brasileiras. Unidades da Federação PIB em 2018 (1.000.000 R$) Acre 15.331 Alagoas 54.413 Amapá 16.795 Amazonas 100.109 Bahia 286.240 https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/brasil.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/amazonas.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/rondonia.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/peru.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/bolivia.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/clima-equatorial.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/inverno.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/floresta-amazonica-1.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/depressoes.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/planicie.htm Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Demografia do Acre O Acre possui uma população de 894.470 habitantes (IBGE, 2020). A densidade demográfica do estado é de 4,4 hab/km² e, por isso, é considerado o estado menos povoado do Brasil. Entre 2019 e 2020, a taxa de crescimento populacional do estado foi de 1,4%, superando a nacional. A taxa de urbanização do estado é de 72,56% de acordo com o Censo de 2010 do IBGE. Pouco mais de 46% da população do Acre está na capital, o município de Rio Branco. A cidade de Santa Rosa do Purus, por sua vez, possui a menor população do estado, com 6.717 habitantes. A maior parcela dos habitantes do Acre encontra-se entre as faixas etárias de 20 a 59 anos. A expectativa de vida no estado é de 74,8 anos (IBGE, 2019), a maior da Região Norte. Com relação à composição populacional, o Acre possui muitos migrantes de outras regiões do Brasil (Nordeste e Sul) e de países vizinhos, como Bolívia e Peru, e também Venezuela e Haiti. Destaca-se, ainda, que o Acre possui uma população indígena de 19.962 pessoas. Divisão geográfica do Acre O território do Acre é composto por 22 municípios, os quais estão reunidos em cinco microrregiões e duas mesorregiões, determinadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/densidade-demografica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/populacao.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/expectativa-vida.htmhttps://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/regiao-nordeste.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/sul-menor-regiao-brasileira.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-venezuela.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/haiti.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/ibge.htm Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS • Mesorregião do Vale do Juruá: abrange toda a porção norte e noroeste do estado, sendo composta pelas microrregiões do Cruzeiro do Sul e do Tarauacá. • Mesorregião do Vale do Acre: por sua vez, corresponde ao sul e sudeste do estado, sendo dividida entre as microrregiões de Sena Madureira, Rio Branco, onde se localiza a capital do estado, e Brasileia. Economia do Acre O Produto Interno Bruto do Acre é o segundo mais baixo do Brasil, somando R$ 15,33 bilhões em 2018, de acordo com o IBGE. O PIB per capita para o mesmo ano foi de R$ 17.636,88. Considerando a participação setorial das atividades econômicas, os serviços contribuem com a maior parcela para a formação do PIB acriano, seguidos da agricultura e da indústria. A indústria do Acre concentra-se no setor da construção civil, que tem maior participação na composição do PIB industrial. Na sequência estão os serviços urbanos, a indústria de transformação voltada para a produção de alimentos, os minerais não metálicos e a indústria madeireira. O estado destaca-se no setor agroextrativista, principalmente na extração do látex e produção da borracha. A madeira é também outro produto primário de extrema importância para a economia do Acre, uma vez que é o carro-chefe das exportações. Ainda no agroextrativismo, o estado é produtor de castanha-do-pará, açaí e carvão vegetal. Na agricultura, destacam-se as lavouras de mandioca, cana-de-açúcar, milho, melancia e banana. A pecuária e a pesca são outras atividades econômicas do setor primário desenvolvidas no Acre. Infraestrutura do Acre O estado do Acre é atravessado por cinco rodovias estaduais e cinco federais, dentre elas a BR-364, que corta o estado transversalmente de noroeste a sudeste. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), apenas 25,8% das rodovias federais do estado apresentavam boas condições de rodagem em 2018. Os rios constituem importante meio de transporte tanto para pessoas quanto mercadorias. Em localidades isoladas, o translado hidroviário é a única forma de acesso. Os rios com trechos navegáveis do Acre são: Juruá, Tarauacá, Envira, Purus, Iaco e Acre. O acesso ao saneamento básico tem sido um dos principais problemas infraestruturais e sociais enfrentados pelo estado. Em 2019, menos de metade da população (48 %) acriana tinha acesso à rede de fornecimento de água, enquanto 10% apenas tinha acesso à coleta de esgoto. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/pibproduto-interno-bruto.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/industrias.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/agricultura.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/pecuaria.htm Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS ATUALIDADES Para aquecer seus estudos sobre atualidades, o professor Piton listou 5 atualidades do Brasil e do mundo que podem cair no Enem 2021. Confira! Olimpíadas Uma das apostas de atualidades do professor Piton que podem aparecer no Enem são os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, adiados para 2021 por conta da pandemia, e toda a geopolítica envolvida no evento mundial. Nesta temática, o professor destaca: • Recorde de participação feminina: pela primeira vez na história, as mulheres representam quase 50% dos atletas olímpicos do Tóquio 2020; • Kosovo nas Olimpíadas: Tendo declarado sua independência da Sérvia em 2008, Kosovo ainda busca seu reconhecimento internacional como um país independente. • Argelino se recusa a lutar com atleta judeu: O ocorrido traz a tona a questão da criação do estado de Israel, já que a Argélia, assim como outros países islâmicos, não reconhece Israel como um país. Guerras atuais As guerras, tanto antigas como atuais, sempre estão presentes na prova do Enem. “Israel e Palestina, por exemplo, é um tema que tem produzido temas para atualidades há mais de meio século”, exemplifica Piton. Além das novas páginas do conflito Israel e Palestina, o professor também ressalta a questão da retirada de tropas estadunidenses do Afeganistão e a aproximação dos Estado Unidos com o exército do Iraque. Movimentos populares na América Latina Outro tema que deve aparecer no Enem, de acordo com o professor Piton, são os movimentos populares na América Latina, sobretudo no Chile, Colômbia, Equador e Cuba. Questão climáticas Para o professor Piton, é muito provável que o Enem cobre conhecimentos relacionados às questões climáticas, como as secas intensas, em alguns locais, e as chuvas recordes, em outros, as queimadas e as conferências climáticas internacionais. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS “Muito se estuda sobre clima, solo, biomas, e o vestibular tem interesse em saber se o candidato sabe como esse estudo pode ser útil ao analisar cientificamente a realidade”, Pandemia O assunto mais falado do momento não poderia ficar de fora da lista. A pandemia e toda a reorganização mundial que ela impõe podem ser tema de questões do Enem. Alguns destaques do professor são as mudanças nas condições de trabalho e nos sistemas de transporte e comunicação, a importância da vacinação, o retorno das atividades presenciais, entre outros temas que podem gerar inúmeros desdobramentos. Coronavírus - Qual é a relação entre o meio ambiente e pandemias de vírus A pandemia do novo coronavírus, causador da doença Covid-19, alcançou centenas de países e obrigou a população a se isolar em suas casas. Segundo cientistas, a maior probabilidade é que o vírus Sars-Cov-2 tenha origem natural e não tenha sido feito em laboratório. Autoridades chinesas disseram que ele apareceu inicialmente na região de um mercado onde são vendidos animais (vivos e mortos) para o consumo humano, como morcegos, cobras e civetas. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a fonte primária do surto do coronavírus tem origem animal. Não se sabe qual bicho teria passado o vírus a humanos, mas estudos apontam que o vírus provavelmente infectou os morcegos, depois outra... Adversidades de diferentes mercados Adversidades são componentes corriqueiros na vida das pessoas e para superá- las é necessário muita resiliência e adaptabilidade para encontrar a melhor forma de contrariar a situação indesejada. Assim como no dia a dia das pessoas, as organizações passam por diversas dificuldades e é em meio a crises econômicas, políticas, sociais e sanitárias que o mercado encontra as maiores instabilidades, cabendo aos gestores analisar seus respectivos mercados e definir suas estratégias para superar estas adversidades da melhor maneira possível. Neste sentido, podemos estabelecer uma forte adversidade para todos os tipos de mercados. A atual Pandemia do Coronavírus que repentinamente pegou todos de surpresa, forçando o isolamento social, transformando hábitos, conceitos e atitudes não só das organizações como também das pessoas. Quando analisado o impacto da Covid- 19 na economia foi estrondoso, dados do Banco Central apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional teve uma queda de 4,1% no ano de 2020. O cenário foi de incertezas devido ao fechamento dos comércios, causando a falência de diversas empresas e obrigando o desenvolvimento e inovação daquelas que se mantiveram. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Perante a isso, somam-se às consequências da pandemiatodas as adversidades particulares de cada mercado e resultam em um compilado de dificuldades que exigem boa administração e táticas para superá-las. Setor automotivo Dentre os mercados mais prejudicados em 2020 pela Covid-19, pode-se destacar o setor automotivo que caiu cerca de 26,1% segundo dados divulgados pela Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave), registrando o maior tombo anual desde 2015. Durante o ano passado, 8 montadoras diferentes tiveram de suspender suas atividades, por conta de diversos empecilhos, sendo o risco à saúde dos funcionários uma das demais preocupações. Como sabemos os impactos econômicos da pandemia foram muito profundos também, assim causando um desabastecimento de peças na indústria automotiva, reduzindo drasticamente a demanda pelos automóveis e impactando diretamente a confiança dos novos consumidores para fazer investimento em bens de alto valor. Setor alimentício O setor alimentício foi outro que sofreu grande impacto com as medidas restritivas da Pandemia, visto que em vários períodos da quarentena os bares e restaurantes tiveram que fechar as portas. De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), fecharam cerca de 12 mil bares e restaurantes na cidade de São Paulo e 3 mil na cidade do Rio de Janeiro. A única alternativa para os estabelecimentos restantes foi o método de entrega em domicílio, conhecido como delivery. Popularizado com a entrega de pizzas, o setor de delivery vem crescendo e se modernizando cada vez mais. Esse método de consumo funcionava inicialmente com pedidos feitos por ligação no próprio estabelecimento. Hoje em dia é possível resolver tudo por aplicativos que dão a possibilidade de escolher diversidade entre comida, preço e localização, além de poder acompanhar todo o trajeto do motorista até a sua casa. Nesse mercado, uma das empresas que mais fatura é o Ifood, criado em 2011 tem como seus principais concorrentes a Uber Eats e a Rappi criados respectivamente em 2014 e 2015. Dados comprovam que o Ifood no ano de 2020 aumentou 63,3%, chegando a 60 milhões de reais faturados. Isso devido ao isolamento social, período em que os pedidos quase triplicaram na plataforma. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.... Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Título I Das Disposições Preliminares Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art18 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art18 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. Título II Dos Direitos Fundamentais Capítulo I Do Direito à Vida e à Saúde Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Art. 8º É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal. Art. 8 o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 1 o O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2 o Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 3º Incumbe ao poder público propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem. § 3 o Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 4 o Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 5 o A assistência referida no § 4 o deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem comoa gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 6 o A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 7 o A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 8 o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 9 o A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente ao público adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade. § 1 o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de forma contínua. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2 o Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato; V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já existente. (Incluído pela Lei nº 13.436, de 2017) (Vigência) Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado. § 1 o A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. § 2 o Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 3 o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014) Parágrafo único. As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13436.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13436.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art22 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 1 o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2 o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. § 1 o É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2 o O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 3 o A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 4 o A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 5 º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento psíquico. (Incluído pela Lei nº 13.438, de 2017) (Vigência) Capítulo II Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art23 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art23 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art24 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art24 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art24 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art24 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13438.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13438.htm#art2 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI - participar da vida política, na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; (Incluído pela Lei nº 13.010,de 2014) V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Capítulo III Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária Seção I Disposições Gerais Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 1 o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2 o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3 o A manutenção ou reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em programas de orientação e auxílio, nos termos do parágrafo único do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1 o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 4 o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12962.htm#art1 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 5 o Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6 o A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1 o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2 o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3 o A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 4 o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 5 o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1 o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6 o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6º Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 7 o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 8 o Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 9 o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 10. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 10. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1 o O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2 o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2º Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3 o Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu desenvolvimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 4 o O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 5 o Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade civil. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6 o Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária competente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Art. 21. O pátrio poder poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança estabelecidos nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio poder poder familiar . (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1 o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente. (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018) Art. 24. A perda e a suspensão do pátrio poder poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Seção II Da Família Natural Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação. Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se deixar descendentes. Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo de Justiça. Da Família Substituta http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art26 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art27 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art27 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Subseção I Disposições Gerais Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei. § 1º Sempre que possível, a criança ou adolescente deverá ser previamente ouvido e a sua opinião devidamente considerada. § 1 o Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2º Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as conseqüências decorrentes da medida. § 2 o Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4 o Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5 o A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6 o Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatório: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus costumes e tradições, bem como suas instituições, desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela Constituição Federal; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal responsável pela política indigenista, no caso de crianças e adolescentes indígenas, e de antropólogos, perante a equipe interprofissional ou multidisciplinar que irá acompanhar o caso. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 29. Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 30. A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não-governamentais, sem autorização judicial. Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção. Art. 32. Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsável prestará compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termo nos autos. Subseção II Da Guarda Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados. § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. § 4 o Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 34. O poder público estimulará, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado. Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do convívio familiar. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1 o A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) § 2 o Na hipótese do § 1 o deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa de acolhimento familiar poderá receber a criança ou adolescente mediante guarda, observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o A União apoiará a implementação de serviços de acolhimento em família acolhedora como política pública, os quais deverão dispor de equipe que organize o acolhimento temporário de crianças e de adolescentes em residências de famílias selecionadas, capacitadas e acompanhadas que não estejam no cadastrode adoção. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art28 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 4 o Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais, distritais e municipais para a manutenção dos serviços de acolhimento em família acolhedora, facultando-se o repasse de recursos para a própria família acolhedora. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público. Subseção III Da Tutela Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão do pátrio poder poder familiar e implica necessariamente o dever de guarda. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico, conforme previsto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil , deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após a abertura da sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato, observando o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. Na apreciação do pedido, serão observados os requisitos previstos nos arts. 28 e 29 desta Lei, somente sendo deferida a tutela à pessoa indicada na disposição de última vontade, se restar comprovado que a medida é vantajosa ao tutelando e que não existe outra pessoa em melhores condições de assumi-la. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 38. Aplica-se à destituição da tutela o disposto no art. 24. Subseção IV Da Adoção Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei. Parágrafo único. É vedada a adoção por procuração. § 1 o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o É vedada a adoção por procuração. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art1729 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art1729 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais. § 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes. § 2º É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação hereditária. Art. 42. Podem adotar os maiores de vinte e um anos, independentemente de estado civil. Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. § 2 o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. § 4 o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5 o Nos casos do § 4 o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil . (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6 o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos. Art. 44. Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o tutor ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado. Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando. § 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do pátrio poder poder familiar . (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art1584 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art1584 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou § 1 o O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o -A. O prazo máximo estabelecido no caput deste artigo pode ser prorrogado por até igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3 o Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência, cumprido no território nacional, será de, no mínimo, 30 (trinta) dias (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3 o -A. Ao final do prazo previsto no § 3 o deste artigo, deverá ser apresentado laudo fundamentado pela equipe mencionada no § 4 o deste artigo, que recomendará ou não o deferimento da adoção à autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 4 o O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito à convivência familiar, que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do deferimento da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5 o O estágio de convivência será cumprido no território nacional, preferencialmente na comarca de residência da criança ou adolescente, ou, a critério do juiz, em cidade limítrofe, respeitada, em qualquer hipótese, a competência do juízo da comarca de residência da criança. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão. § 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes. § 2º O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do adotado. § 3 o A pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no Cartório do Registro Civil do Município de sua residência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4 o Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 5 o A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6 o Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 7 o A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6 o do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 8 o O processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados serão mantidos em arquivo, admitindo-se seu armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a sua conservação para consulta a qualquer tempo. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica. (Incluído pela Lei nº 12.955, de 2014) § 10. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 48. A adoção é irrevogável. Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o pátrio poder poder familiar dos pais naturais. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas interessadasna adoção. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1º O deferimento da inscrição dar-se-á após prévia consulta aos órgãos técnicos do juizado, ouvido o Ministério Público. § 2º Não será deferida a inscrição se o interessado não satisfizer os requisitos legais, ou verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 29. § 3 o A inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4 o Sempre que possível e recomendável, a preparação referida no § 3 o deste artigo incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhimento familiar ou institucional em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12955.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12955.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS condições de serem adotados, a ser realizado sob a orientação, supervisão e avaliação da equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhimento e pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5 o Serão criados e implementados cadastros estaduais e nacional de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à adoção. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6 o Haverá cadastros distintos para pessoas ou casais residentes fora do País, que somente serão consultados na inexistência de postulantes nacionais habilitados nos cadastros mencionados no § 5 o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 7 o As autoridades estaduais e federais em matéria de adoção terão acesso integral aos cadastros, incumbindo-lhes a troca de informações e a cooperação mútua, para melhoria do sistema. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 8 o A autoridade judiciária providenciará, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a inscrição das crianças e adolescentes em condições de serem adotados que não tiveram colocação familiar na comarca de origem, e das pessoas ou casais que tiveram deferida sua habilitação à adoção nos cadastros estadual e nacional referidos no § 5 o deste artigo, sob pena de responsabilidade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 9 o Compete à Autoridade Central Estadual zelar pela manutenção e correta alimentação dos cadastros, com posterior comunicação à Autoridade Central Federal § 10. Consultados os cadastros e verificada a ausência de pretendentes habilitados residentes no País com perfil compatível e interesse manifesto pela adoção de criança ou adolescente inscrito nos cadastros existentes, será realizado o encaminhamento da criança ou adolescente à adoção internacional. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 11. Enquanto não localizada pessoa ou casal interessado em sua adoção, a criança ou o adolescente, sempre que possível e recomendável, será colocado sob guarda de família cadastrada em programa de acolhimento familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 12. A alimentação do cadastro e a convocação criteriosa dos postulantes à adoção serão fiscalizadas pelo Ministério Público. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 13. Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não cadastrado previamente nos termos desta Lei quando: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - se tratar de pedido de adoção unilateral; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade e afetividade; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 14. Nas hipóteses previstas no § 13 deste artigo, o candidato deverá comprovar, no curso do procedimento, que preenche os requisitos necessários à adoção, conforme previsto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 15. Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 51. Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente possui residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, promulgada pelo Decreto n o 3.087, de 21 junho de 1999 , e deseja adotar criança em outro país-parte da Convenção. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1 o A adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro ou domiciliado no Brasil somente terá lugar quando restar comprovado: (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao caso concreto; (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) II - que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou adolescente em família adotiva brasileira, com a comprovação, certificada nos autos, da inexistência de adotantes habilitados residentes no Brasil com perfil compatível com a criança ou adolescente, após consulta aos cadastros mencionados nesta Lei; (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) III - que, em se tratando de adoção de adolescente, este foi consultado, por meios adequados ao seu estágio de desenvolvimento, e que se encontra preparado para a medida, mediante parecer elaborado por equipe interprofissional, observado o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 desta Lei. (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2º A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá determinar a apresentação do texto pertinente à legislação estrangeira, acompanhado de prova da respectiva vigência. § 2 o Os brasileiros residentes no exterior terão preferência aos estrangeiros, nos casos de adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o A adoção internacional pressupõe a intervenção das Autoridades Centrais Estaduais e Federal em matéria de adoção internacional. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4º Antes de consumada a adoção não será permitida a saída do adotando do território nacional. (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3087.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 52. A adoção internacional observará o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei, com as seguintes adaptações: (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - a pessoa ou casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro, deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de adoção internacional no país de acolhida, assim entendido aquele onde está situada sua residência habitual; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - se a Autoridade Central do país de acolhida considerar que os solicitantes estão habilitados e aptos para adotar, emitirá um relatório que contenha informações sobre a identidade, a capacidade jurídica e adequação dos solicitantes para adotar, sua situação pessoal, familiar e médica, seu meio social, os motivos que os animam e sua aptidão para assumir uma adoção internacional; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - a Autoridade Central do país de acolhida enviará o relatório à Autoridade Central Estadual, com cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IV - o relatório será instruído com toda a documentação necessária, incluindo estudo psicossocial elaborado por equipe interprofissional habilitada e cópia autenticada da legislação pertinente, acompanhada da respectiva prova de vigência; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência V - os documentos em língua estrangeira serão devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público juramentado; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VI - a Autoridade Central Estadual poderá fazer exigências e solicitar complementação sobre o estudo psicossocial do postulante estrangeiro à adoção, já realizado no país de acolhida; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VII - verificada, após estudo realizado pela Autoridade Central Estadual, a compatibilidade da legislação estrangeira com a nacional, além do preenchimento por parte dos postulantes à medida dos requisitos objetivos e subjetivos necessários ao seu deferimento, tanto à luz do que dispõe esta Lei como da legislação do país de acolhida, será expedido laudo de habilitação à adoção internacional, que terá validade por, no máximo, 1 (um) ano; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VIII - de posse do laudo de habilitação, o interessado será autorizado a formalizar pedido de adoção perante o Juízo da Infância e da Juventude do local em que se encontra a criança ou adolescente, conforme indicação efetuada pela Autoridade Central Estadual. (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1 o Se a legislação do país de acolhida assim o autorizar, admite-se que os pedidos de habilitação à adoção internacional sejam intermediados por organismos credenciados. (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o Incumbe à Autoridade Central Federal Brasileira o credenciamento de organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilitação à adoção internacional, com posterior comunicação às Autoridades Centrais Estaduais e publicação nos órgãos oficiais de imprensa e em sítio próprio da internet. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o Somente será admissível o credenciamento de organismos que: (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigênciahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS I - sejam oriundos de países que ratificaram a Convenção de Haia e estejam devidamente credenciados pela Autoridade Central do país onde estiverem sediados e no país de acolhida do adotando para atuar em adoção internacional no Brasil; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - satisfizerem as condições de integridade moral, competência profissional, experiência e responsabilidade exigidas pelos países respectivos e pela Autoridade Central Federal Brasileira; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - forem qualificados por seus padrões éticos e sua formação e experiência para atuar na área de adoção internacional; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IV - cumprirem os requisitos exigidos pelo ordenamento jurídico brasileiro e pelas normas estabelecidas pela Autoridade Central Federal Brasileira. (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4 o Os organismos credenciados deverão ainda: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - perseguir unicamente fins não lucrativos, nas condições e dentro dos limites fixados pelas autoridades competentes do país onde estiverem sediados, do país de acolhida e pela Autoridade Central Federal Brasileira; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - ser dirigidos e administrados por pessoas qualificadas e de reconhecida idoneidade moral, com comprovada formação ou experiência para atuar na área de adoção internacional, cadastradas pelo Departamento de Polícia Federal e aprovadas pela Autoridade Central Federal Brasileira, mediante publicação de portaria do órgão federal competente; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - estar submetidos à supervisão das autoridades competentes do país onde estiverem sediados e no país de acolhida, inclusive quanto à sua composição, funcionamento e situação financeira; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IV - apresentar à Autoridade Central Federal Brasileira, a cada ano, relatório geral das atividades desenvolvidas, bem como relatório de acompanhamento das adoções internacionais efetuadas no período, cuja cópia será encaminhada ao Departamento de Polícia Federal; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência V - enviar relatório pós-adotivo semestral para a Autoridade Central Estadual, com cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira, pelo período mínimo de 2 (dois) anos. O envio do relatório será mantido até a juntada de cópia autenticada do registro civil, estabelecendo a cidadania do país de acolhida para o adotado; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VI - tomar as medidas necessárias para garantir que os adotantes encaminhem à Autoridade Central Federal Brasileira cópia da certidão de registro de nascimento estrangeira e do certificado de nacionalidade tão logo lhes sejam concedidos. (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5 o A não apresentação dos relatórios referidos no § 4 o deste artigo pelo organismo credenciado poderá acarretar a suspensão de seu credenciamento. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6 o O credenciamento de organismo nacional ou estrangeiro encarregado de intermediar pedidos de adoção internacional terá validade de 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 7 o A renovação do credenciamento poderá ser concedida mediante requerimento protocolado na Autoridade Central Federal Brasileira nos 60 (sessenta) dias anteriores ao término do respectivo prazo de validade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 8 o Antes de transitada em julgado a decisão que concedeu a adoção internacional, não será permitida a saída do adotando do território nacional. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 9 o Transitada em julgado a decisão, a autoridade judiciária determinará a expedição de alvará com autorização de viagem, bem como para obtenção de passaporte, constando, obrigatoriamente, as características da criança ou adolescente adotado, como idade, cor, sexo, eventuais sinais ou traços peculiares, assim como foto recente e a aposição da impressão digital do seu polegar direito, instruindo o documento com cópia autenticada da decisão e certidão de trânsito em julgado. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 10. A Autoridade Central Federal Brasileira poderá, a qualquer momento, solicitar informações sobre a situação das crianças e adolescentes adotados (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 11. A cobrança de valores por parte dos organismos credenciados, que sejam considerados abusivos pela Autoridade Central Federal Brasileira e que não estejam devidamente comprovados, é causa de seu descredenciamento. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 12. Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma entidade credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 13. A habilitação de postulante estrangeiro ou domiciliado fora do Brasil terá validade máxima de 1 (um) ano, podendo ser renovada. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 14. É vedado o contato direto de representantes de organismos de adoção, nacionais ou estrangeiros, com dirigentes de programas de acolhimento institucional ou familiar, assim como com crianças e adolescentes em condições de serem adotados, sem a devida autorização judicial. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 15. A Autoridade Central Federal Brasileira poderá limitar ou suspender a concessão de novos credenciamentos sempre que julgar necessário, mediante ato administrativo fundamentado. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 52-A. É vedado, sob pena de responsabilidade e descredenciamento, o repasse de recursos provenientes de organismos estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de adoção internacional a organismos nacionais ou a pessoas físicas. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. Eventuais repasses somente poderão ser efetuados via Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e estarão sujeitos às deliberações do respectivo Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 52-B. A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente no país de residência e atendido o disposto na Alínea “c” do Artigo 17 da referida Convenção, será automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 1 o Caso não tenha sido atendido o disposto na Alínea “c” do Artigo 17 da Convenção de Haia, deverá a sentença ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o O pretendente brasileiro residente no exterior em país não ratificante da Convenção de Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá requerer a homologação da sentença estrangeira pelo Superior Tribunal de Justiça. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 52-C. Nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida, a decisão da autoridade competente do país de origem da criança ou do adolescente será conhecida pela Autoridade Central Estadual que tiver processado o pedido de habilitação dos pais adotivos, que comunicará o fato à Autoridade Central Federal e determinará as providências necessárias à expedição do Certificado de Naturalização Provisório. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1 o A Autoridade Central Estadual, ouvido o Ministério Público, somente deixará de reconhecer os efeitos daquela decisão se restar demonstrado que a adoção é manifestamente contrária à ordem pública ou não atende ao interesse superior da criança ou do adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o Na hipótese de não reconhecimento da adoção, prevista no § 1 o deste artigo, o Ministério Público deverá imediatamente requerer o que for de direito para resguardar os interesses da criança ou do adolescente, comunicando-se as providências à Autoridade Central Estadual, que fará a comunicação à Autoridade Central Federal Brasileira e à Autoridade Central do país de origem. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 52-D. Nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida e a adoção não tenha sido deferida no país de origem porque a sua legislação a delega ao país de acolhida, ou, ainda, na hipótese de, mesmo comdecisão, a criança ou o adolescente ser oriundo de país que não tenha aderido à Convenção referida, o processo de adoção seguirá as regras da adoção nacional. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Capítulo IV Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica. (Redação dada pela Lei nº 13.845, de 2019) Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13845.htm#art2 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016) V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador; VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. § 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer- lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola. Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de repetência. Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório. Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art16 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13306.htm#art1 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. Capítulo V Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal) Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei. Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor. Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios: I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular; II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; III - horário especial para o exercício das atividades. Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem. Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários. Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido. Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho: I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte; II - perigoso, insalubre ou penoso; III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola. Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade regular remunerada. § 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art7xxxiii Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo. Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros: I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho. Título III Da Prevenção CapítuloI Disposições Gerais Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) I - a promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) II - a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com as entidades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) III - a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) IV - o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) V - a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) VI - a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação de profissionais de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Parágrafo único. As famílias com crianças e adolescentes com deficiência terão prioridade de atendimento nas ações e políticas públicas de prevenção e proteção. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Art. 70-B. As entidades, públicas e privadas, que atuem nas áreas a que se refere o art. 71, dentre outras, devem contar, em seus quadros, com pessoas capacitadas a reconhecer e comunicar ao Conselho Tutelar suspeitas ou casos de maus-tratos praticados contra crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014) Parágrafo único. São igualmente responsáveis pela comunicação de que trata este artigo, as pessoas encarregadas, por razão de cargo, função, ofício, ministério, profissão ou ocupação, do cuidado, assistência ou guarda de crianças e adolescentes, punível, na forma deste Estatuto, o injustificado retardamento ou omissão, culposos ou dolosos. (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014) Art. 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Art. 72. As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção especial outras decorrentes dos princípios por ela adotados. Art. 73. A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade da pessoa física ou jurídica, nos termos desta Lei. Capítulo II Da Prevenção Especial Seção I Da informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos Art. 74. O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada. Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação. Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária. Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável. Art. 76. As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13046.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13046.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13046.htm Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Parágrafo único. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão, apresentação ou exibição. Art. 77. Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou aluguel de fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente. Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam. Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo. Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca. Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família. Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público. Seção II Dos Produtos e Serviços Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: I - armas, munições e explosivos; II - bebidasalcoólicas; III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida; IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida; V - revistas e publicações a que alude o art. 78; VI - bilhetes lotéricos e equivalentes. Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável. Seção III Da Autorização para Viajar Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019) § 1º A autorização não será exigida quando: a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019) b) a criança estiver acompanhada: b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019) 1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco; 2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos. Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente: I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida. Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior. Parte Especial Título I Da Política de Atendimento Capítulo I Disposições Gerais Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento: I - políticas sociais básicas; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS II - políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que deles necessitem II - serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção social e de prevenção e redução de violações de direitos, seus agravamentos ou reincidências; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão; IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos; V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente. VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 88. São diretrizes da política de atendimento: I - municipalização do atendimento; II - criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais; III - criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa; IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente; V - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional; VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social, para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VII - mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art29 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS VIII - especialização e formação continuada dos profissionais que trabalham nas diferentes áreas da atenção à primeira infância, incluindo os conhecimentos sobre direitos da criança e sobre desenvolvimento infantil; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) IX - formação profissional com abrangência dos diversos direitos da criança e do adolescente que favoreça a intersetorialidade no atendimento da criança e do adolescente e seu desenvolvimento integral; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) X - realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da violência. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 89. A função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente é considerada de interesse público relevante e não será remunerada. Capítulo II Das Entidades de Atendimento Seção I Disposições Gerais Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção esócio- educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de: (Vide) I - orientação e apoio sócio-familiar; II - apoio sócio-educativo em meio aberto; III - colocação familiar; IV - acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência V - prestação de serviços à comunidade; (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) VI - liberdade assistida; (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) VII - internação. VII - semiliberdade; e (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) VIII - internação. (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art30 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art30 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art30 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art90 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art90 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art90 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art90 derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 1 o As entidades governamentais e não governamentais deverão proceder à inscrição de seus programas, especificando os regimes de atendimento, na forma definida neste artigo, no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações, do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o Os recursos destinados à implementação e manutenção dos programas relacionados neste artigo serão previstos nas dotações orçamentárias dos órgãos públicos encarregados das áreas de Educação, Saúde e Assistência Social, dentre outros, observando- se o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente preconizado pelo caput do art. 227 da Constituição Federal e pelo caput e parágrafo único do art. 4 o desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o Os programas em execução serão reavaliados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, no máximo, a cada 2 (dois) anos, constituindo-se critérios para renovação da autorização de funcionamento: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - o efetivo respeito às regras e princípios desta Lei, bem como às resoluções relativas à modalidade de atendimento prestado expedidas pelos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, em todos os níveis; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - a qualidade e eficiência do trabalho desenvolvido, atestadas pelo Conselho Tutelar, pelo Ministério Público e pela Justiça da Infância e da Juventude; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - em se tratando de programas de acolhimento institucional ou familiar, serão considerados os índices de sucesso na reintegração familiar ou de adaptação à família substituta, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 91. As entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da respectiva localidade. § 1 o Será negado o registro à entidade que: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência a) não ofereça instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança; b) não apresente plano de trabalho compatível com os princípios desta Lei; c) esteja irregularmente constituída; d) tenha em seus quadros pessoas inidôneas. e) não se adequar ou deixar de cumprir as resoluções e deliberações relativas à modalidade de atendimento prestado expedidas pelos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, em todos os níveis. (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o O registro terá validade máxima de 4 (quatro) anos, cabendo ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, periodicamente, reavaliar o cabimento de sua renovação, observado o disposto no § 1 o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art227 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art227 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - preservação dos vínculos familiares; I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - atendimento personalizado e em pequenos grupos; IV - desenvolvimento de atividades em regime de co-educação; V - não desmembramento de grupos de irmãos; VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados; VII - participação na vida da comunidade local; VIII - preparação gradativa para o desligamento; IX - participação de pessoas da comunidade no processo educativo. § 1 o O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o Os dirigentes de entidadesque desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no máximo a cada 6 (seis) meses, relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação prevista no § 1 o do art. 19 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o Os entes federados, por intermédio dos Poderes Executivo e Judiciário, promoverão conjuntamente a permanente qualificação dos profissionais que atuam direta ou indiretamente em programas de acolhimento institucional e destinados à colocação familiar de crianças e adolescentes, incluindo membros do Poder Judiciário, Ministério Público e Conselho Tutelar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4 o Salvo determinação em contrário da autoridade judiciária competente, as entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional, se necessário com o auxílio do Conselho Tutelar e dos órgãos de assistência social, estimularão o contato da criança ou adolescente com seus pais e parentes, em cumprimento ao disposto nos incisos I e VIII do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5 o As entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional somente poderão receber recursos públicos se comprovado o atendimento dos princípios, exigências e finalidades desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 6 o O descumprimento das disposições desta Lei pelo dirigente de entidade que desenvolva programas de acolhimento familiar ou institucional é causa de sua destituição, sem prejuízo da apuração de sua responsabilidade administrativa, civil e criminal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 7 o Quando se tratar de criança de 0 (zero) a 3 (três) anos em acolhimento institucional, dar-se-á especial atenção à atuação de educadores de referência estáveis e qualitativamente significativos, às rotinas específicas e ao atendimento das necessidades básicas, incluindo as de afeto como prioritárias. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. Recebida a comunicação, a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público e se necessário com o apoio do Conselho Tutelar local, tomará as medidas necessárias para promover a imediata reintegração familiar da criança ou do adolescente ou, se por qualquer razão não for isso possível ou recomendável, para seu encaminhamento a programa de acolhimento familiar, institucional ou a família substituta, observado o disposto no § 2 o do art. 101 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 94. As entidades que desenvolvem programas de internação têm as seguintes obrigações, entre outras: I - observar os direitos e garantias de que são titulares os adolescentes; II - não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação; III - oferecer atendimento personalizado, em pequenas unidades e grupos reduzidos; IV - preservar a identidade e oferecer ambiente de respeito e dignidade ao adolescente; V - diligenciar no sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos familiares; VI - comunicar à autoridade judiciária, periodicamente, os casos em que se mostre inviável ou impossível o reatamento dos vínculos familiares; VII - oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança e os objetos necessários à higiene pessoal; VIII - oferecer vestuário e alimentação suficientes e adequados à faixa etária dos adolescentes atendidos; IX - oferecer cuidados médicos, psicológicos, odontológicos e farmacêuticos; X - propiciar escolarização e profissionalização; XI - propiciar atividades culturais, esportivas e de lazer; XII - propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art31 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS XIII - proceder a estudo social e pessoal de cada caso; XIV - reavaliar periodicamente cada caso, com intervalo máximo de seis meses, dando ciência dos resultados à autoridade competente; XV - informar, periodicamente, o adolescente internado sobre sua situação processual; XVI - comunicar às autoridades competentes todos os casos de adolescentes portadores de moléstias infecto-contagiosas; XVII - fornecer comprovante de depósito dos pertences dos adolescentes; XVIII - manter programas destinados ao apoio e acompanhamento de egressos; XIX - providenciar os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os tiverem; XX - manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do atendimento, nome do adolescente, seus pais ou responsável, parentes, endereços, sexo, idade, acompanhamento da sua formação, relação de seus pertences e demais dados que possibilitem sua identificação e a individualização do atendimento. § 1º Aplicam-se, no que couber, as obrigações constantes deste artigo às entidades que mantêm programa de abrigo. § 1 o Aplicam-se, no que couber, as obrigações constantes deste artigo às entidades que mantêm programas de acolhimento institucional e familiar. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2º No cumprimento das obrigações a que alude este artigo as entidades utilizarão preferencialmente os recursosda comunidade. Art. 94-A. As entidades, públicas ou privadas, que abriguem ou recepcionem crianças e adolescentes, ainda que em caráter temporário, devem ter, em seus quadros, profissionais capacitados a reconhecer e reportar ao Conselho Tutelar suspeitas ou ocorrências de maus- tratos. (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014) Seção II Da Fiscalização das Entidades Art. 95. As entidades governamentais e não-governamentais referidas no art. 90 serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares. Art. 96. Os planos de aplicação e as prestações de contas serão apresentados ao estado ou ao município, conforme a origem das dotações orçamentárias. Art. 97. São medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos: I - às entidades governamentais: a) advertência; b) afastamento provisório de seus dirigentes; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13046.htm derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS c) afastamento definitivo de seus dirigentes; d) fechamento de unidade ou interdição de programa. II - às entidades não-governamentais: a) advertência; b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas; c) interdição de unidades ou suspensão de programa; d) cassação do registro. § 1 o Em caso de reiteradas infrações cometidas por entidades de atendimento, que coloquem em risco os direitos assegurados nesta Lei, deverá ser o fato comunicado ao Ministério Público ou representado perante autoridade judiciária competente para as providências cabíveis, inclusive suspensão das atividades ou dissolução da entidade. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o As pessoas jurídicas de direito público e as organizações não governamentais responderão pelos danos que seus agentes causarem às crianças e aos adolescentes, caracterizado o descumprimento dos princípios norteadores das atividades de proteção específica. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Título II Das Medidas de Proteção Capítulo I Disposições Gerais Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; III - em razão de sua conduta. Capítulo II Das Medidas Específicas de Proteção Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos direitos previstos nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e qualquer norma contida nesta Lei deve ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - responsabilidade primária e solidária do poder público: a plena efetivação dos direitos assegurados a crianças e a adolescentes por esta Lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos por esta expressamente ressalvados, é de responsabilidade primária e solidária das 3 (três) esferas de governo, sem prejuízo da municipalização do atendimento e da possibilidade da execução de programas por entidades não governamentais; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IV - interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência V - privacidade: a promoção dos direitos e proteção da criança e do adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito à imagem e reserva da sua vida privada; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VI - intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VII - intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível, que promovam a sua integração em família substituta; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isso não for possível, que promovam a sua integração em família adotiva; (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) XI - obrigatoriedade da informação: a criança e o adolescente, respeitado seu estágio de desenvolvimento e capacidade de compreensão, seus pais ou responsável devem ser informados dos seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se processa; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS XII - oitiva obrigatória e participação: a criança e o adolescente, em separado ou na companhia dos pais, de responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a participar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião devidamente considerada pela autoridade judiciária competente, observado o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; VII - acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IX - colocação em família substituta. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1 o O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2 o Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3 o Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art32 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4 o Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento, visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta, observadas as regras e princípios desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5 o O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6 o Constarão do plano individual, dentre outros: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - os resultados da avaliação interdisciplinar; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista na reintegração familiar ou, caso seja esta vedada por expressa e fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas para sua colocação em família substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 7 o O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 8 o Verificadaa possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 9 o Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração da criança ou do adolescente à família de origem, após seu encaminhamento a programas oficiais ou comunitários de orientação, apoio e promoção social, será enviado relatório fundamentado ao Ministério Público, no qual conste a descrição pormenorizada das providências tomadas e a expressa recomendação, subscrita pelos técnicos da entidade ou responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar, para a destituição do poder familiar, ou destituição de tutela ou guarda. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 10. Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de 15 (quinze) dias para o ingresso com a ação de destituição do poder familiar, salvo se entender necessária a realização de estudos complementares ou de outras providências indispensáveis ao ajuizamento da demanda. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 11. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um cadastro contendo informações atualizadas sobre as crianças e adolescentes em regime de acolhimento familiar e institucional sob sua responsabilidade, com informações pormenorizadas sobre a situação jurídica de cada um, bem como as providências tomadas para sua reintegração familiar ou colocação em família substituta, em qualquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 12. Terão acesso ao cadastro o Ministério Público, o Conselho Tutelar, o órgão gestor da Assistência Social e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social, aos quais incumbe deliberar sobre a implementação de políticas públicas que permitam reduzir o número de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e abreviar o período de permanência em programa de acolhimento. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 102. As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão acompanhadas da regularização do registro civil. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1º Verificada a inexistência de registro anterior, o assento de nascimento da criança ou adolescente será feito à vista dos elementos disponíveis, mediante requisição da autoridade judiciária. § 2º Os registros e certidões necessários à regularização de que trata este artigo são isentos de multas, custas e emolumentos, gozando de absoluta prioridade. § 3 o Caso ainda não definida a paternidade, será deflagrado procedimento específico destinado à sua averiguação, conforme previsto pela Lei n o 8.560, de 29 de dezembro de 1992. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4 o Nas hipóteses previstas no § 3 o deste artigo, é dispensável o ajuizamento de ação de investigação de paternidade pelo Ministério Público se, após o não comparecimento ou a recusa do suposto pai em assumir a paternidade a ele atribuída, a criança for encaminhada para adoção. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5 o Os registros e certidões necessários à inclusão, a qualquer tempo, do nome do pai no assento de nascimento são isentos de multas, custas e emolumentos, gozando de absoluta prioridade. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 6 o São gratuitas, a qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade no assento de nascimento e a certidão correspondente. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016) Título III Da Prática de Ato Infracional Capítulo I Disposições Gerais http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art33 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art33 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art33 derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei. Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato. Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101. Capítulo II Dos Direitos Individuais Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de atoinfracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente. Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos. Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão incontinenti comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada. Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de liberação imediata. Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias. Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida. Art. 109. O adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada. Capítulo III Das Garantias Processuais Art. 110. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal. Art. 111. São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias: I - pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, mediante citação ou meio equivalente; II - igualdade na relação processual, podendo confrontar-se com vítimas e testemunhas e produzir todas as provas necessárias à sua defesa; III - defesa técnica por advogado; derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS IV - assistência judiciária gratuita e integral aos necessitados, na forma da lei; V - direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade competente; VI - direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do procedimento. Capítulo IV Das Medidas Sócio-Educativas Seção I Disposições Gerais Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I - advertência; II - obrigação de reparar o dano; III - prestação de serviços à comunidade; IV - liberdade assistida; V - inserção em regime de semi-liberdade; VI - internação em estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração. § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado. § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições. Art. 113. Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100. Art. 114. A imposição das medidas previstas nos incisos II a VI do art. 112 pressupõe a existência de provas suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão, nos termos do art. 127. Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria. Seção II Da Advertência derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 115. A advertência consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e assinada. Seção III Da Obrigação de Reparar o Dano Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima. Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada. Seção IV Da Prestação de Serviços à Comunidade Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais. Parágrafo único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a freqüência à escola ou à jornada normal de trabalho. Seção V Da Liberdade Assistida Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. § 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá ser recomendada por entidade ou programa de atendimento. § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor. Art. 119. Incumbe ao orientador, com o apoio e a supervisão da autoridade competente, a realização dos seguintes encargos, entre outros: I - promover socialmente o adolescente e sua família, fornecendo-lhes orientação e inserindo-os, se necessário, em programa oficial ou comunitário de auxílio e assistência social; II - supervisionar a freqüência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo, inclusive, sua matrícula; III - diligenciar no sentido da profissionalização do adolescente e de sua inserção no mercado de trabalho; IV - apresentar relatório do caso. derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Seção VI Do Regime de Semi-liberdade Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial. § 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade. § 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação. Seção VII Da Internação Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. § 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário. § 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses. § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos. § 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida. § 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade. § 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público. § 7 o A determinação judicial mencionada no § 1 o poderá ser revista a qualquer tempo pela autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando: I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa; II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves; III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta. § 1º O prazo de internação na hipótese do inciso III deste artigo não poderá sersuperior a três meses. § 1 o O prazo de internação na hipótese do inciso III deste artigo não poderá ser superior a 3 (três) meses, devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal. (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art90 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm#art90 derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 2º. Em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada. Art. 123. A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração. Parágrafo único. Durante o período de internação, inclusive provisória, serão obrigatórias atividades pedagógicas. Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes: I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público; II - peticionar diretamente a qualquer autoridade; III - avistar-se reservadamente com seu defensor; IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada; V - ser tratado com respeito e dignidade; VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável; VII - receber visitas, ao menos, semanalmente; VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos; IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal; X - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade; XI - receber escolarização e profissionalização; XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer: XIII - ter acesso aos meios de comunicação social; XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje; XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade; XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em sociedade. § 1º Em nenhum caso haverá incomunicabilidade. § 2º A autoridade judiciária poderá suspender temporariamente a visita, inclusive de pais ou responsável, se existirem motivos sérios e fundados de sua prejudicialidade aos interesses do adolescente. Art. 125. É dever do Estado zelar pela integridade física e mental dos internos, cabendo- lhe adotar as medidas adequadas de contenção e segurança. derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Capítulo V Da Remissão Art. 126. Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Ministério Público poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias e conseqüências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracional. Parágrafo único. Iniciado o procedimento, a concessão da remissão pela autoridade judiciária importará na suspensão ou extinção do processo. Art. 127. A remissão não implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação da responsabilidade, nem prevalece para efeito de antecedentes, podendo incluir eventualmente a aplicação de qualquer das medidas previstas em lei, exceto a colocação em regime de semi- liberdade e a internação. Art. 128. A medida aplicada por força da remissão poderá ser revista judicialmente, a qualquer tempo, mediante pedido expresso do adolescente ou de seu representante legal, ou do Ministério Público. Título IV Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável: I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família; (Redação dada dada pela Lei nº 13.257, de 2016) II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar; VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado; VII - advertência; VIII - perda da guarda; IX - destituição da tutela; X - suspensão ou destituição do pátrio poder poder familiar . (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art34 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum. Parágrafo único. Da medida cautelar constará, ainda, a fixação provisória dos alimentos de que necessitem a criança ou o adolescente dependentes do agressor. (Incluído pela Lei nº 12.415, de 2011) Título V Do Conselho Tutelar Capítulo I Disposições Gerais Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida recondução por novos processos de escolha. (Redação dada pela Lei nº 13.824, de 2019) Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos: I - reconhecida idoneidade moral; II - idade superior a vinte e um anos; III - residir no município. Art. 134. Lei municipal ou distrital disporá sobre o local, dia e horário de funcionamento do Conselho Tutelar, inclusive quanto à remuneração dos respectivos membros, aos quais é assegurado o direito a: (Redação dada pela Lei nº 12.696, de 2012) I - cobertura previdenciária; (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) II - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remuneração mensal; (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) III - licença-maternidade; (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) IV - licença-paternidade; (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) V - gratificação natalina. (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12415.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12415.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13824.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13824.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Parágrafo único. Constará da lei orçamentária municipal e da do Distrito Federal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares. (Redação dada pela Lei nº 12.696, de 2012) Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral. (Redação dada pela Lei nº 12.696, de 2012) Capítulo II Das Atribuições do Conselho Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII; II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal ; XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder. XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art220%C2%A73ii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014) Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 137. As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse. Capítulo III Da Competência Art. 138. Aplica-se ao Conselho Tutelar a regra de competência constante do art. 147. Capítulo IV Da Escolha dos Conselheiros Art. 139. O processo eleitoral para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabelecido em Lei Municipal e realizado sob a presidência de Juiz eleitoral e a fiscalização do Ministério Público. Art. 139. O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a fiscalização do Ministério Público. (Redação dada pela Lei nº 8.242, de 12.10.1991) § 1 o O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data unificada em todo o território nacional a cada 4 (quatro) anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial. (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) § 2 o A posse dos conselheiros tutelares ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) § 3 o No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, é vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor. (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) Capítulo V Dos Impedimentos Art. 140. São impedidos de servir no mesmo Conselho marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. Parágrafo único. Estende-se o impedimento do conselheiro, na forma deste artigo, em relação à autoridade judiciária e ao representante do Ministério Público com atuação na Justiça da Infância e da Juventude, em exercício na comarca, foro regional ou distrital. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13046.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8242.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8242.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Título VI Do Acesso à Justiça Capítulo I Disposições Gerais Art. 141. É garantido o acesso de toda criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos. § 1º. A assistência judiciária gratuita será prestada aos que dela necessitarem, através de defensor público ou advogado nomeado. § 2º As ações judiciais da competência da Justiça da Infância e da Juventude são isentas de custas e emolumentos, ressalvada a hipótese de litigância de má-fé. Art. 142. Os menores de dezesseis anos serão representados e os maiores de dezesseis e menores de vinte e um anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual. Parágrafo único. A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsável, ou quando carecer de representação ou assistência legal ainda que eventual. Art. 143. E vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional. Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco e residência. Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar acriança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome. (Redação dada pela Lei nº 10.764, de 12.11.2003) Art. 144. A expedição de cópia ou certidão de atos a que se refere o artigo anterior somente será deferida pela autoridade judiciária competente, se demonstrado o interesse e justificada a finalidade. Capítulo II Da Justiça da Infância e da Juventude Seção I Disposições Gerais Art. 145. Os estados e o Distrito Federal poderão criar varas especializadas e exclusivas da infância e da juventude, cabendo ao Poder Judiciário estabelecer sua proporcionalidade por número de habitantes, dotá-las de infra-estrutura e dispor sobre o atendimento, inclusive em plantões. Seção II http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.764.htm#art1 derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Do Juiz Art. 146. A autoridade a que se refere esta Lei é o Juiz da Infância e da Juventude, ou o juiz que exerce essa função, na forma da lei de organização judiciária local. Art. 147. A competência será determinada: I - pelo domicílio dos pais ou responsável; II - pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente, à falta dos pais ou responsável. § 1º. Nos casos de ato infracional, será competente a autoridade do lugar da ação ou omissão, observadas as regras de conexão, continência e prevenção. § 2º A execução das medidas poderá ser delegada à autoridade competente da residência dos pais ou responsável, ou do local onde sediar-se a entidade que abrigar a criança ou adolescente. § 3º Em caso de infração cometida através de transmissão simultânea de rádio ou televisão, que atinja mais de uma comarca, será competente, para aplicação da penalidade, a autoridade judiciária do local da sede estadual da emissora ou rede, tendo a sentença eficácia para todas as transmissoras ou retransmissoras do respectivo estado. Art. 148. A Justiça da Infância e da Juventude é competente para: I - conhecer de representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de ato infracional atribuído a adolescente, aplicando as medidas cabíveis; II - conceder a remissão, como forma de suspensão ou extinção do processo; III - conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes; IV - conhecer de ações civis fundadas em interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente, observado o disposto no art. 209; V - conhecer de ações decorrentes de irregularidades em entidades de atendimento, aplicando as medidas cabíveis; VI - aplicar penalidades administrativas nos casos de infrações contra norma de proteção à criança ou adolescente; VII - conhecer de casos encaminhados pelo Conselho Tutelar, aplicando as medidas cabíveis. Parágrafo único. Quando se tratar de criança ou adolescente nas hipóteses do art. 98, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para o fim de: a) conhecer de pedidos de guarda e tutela; b) conhecer de ações de destituição do pátrio poder poder familiar , perda ou modificação da tutela ou guarda; (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência c) suprir a capacidade ou o consentimento para o casamento; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS d) conhecer de pedidos baseados em discordância paterna ou materna, em relação ao exercício do pátrio poder poder familiar ; (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência e) conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais; f) designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação, ou de outros procedimentos judiciais ou extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente; g) conhecer de ações de alimentos; h) determinar o cancelamento, a retificação e o suprimento dos registros de nascimento e óbito. Art. 149. Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante alvará: I - a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em: a) estádio, ginásio e campo desportivo; b) bailes ou promoções dançantes; c) boate ou congêneres; d) casa que explore comercialmente diversões eletrônicas; e) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão. II - a participação de criança e adolescente em: a) espetáculos públicos e seus ensaios; b) certames de beleza. § 1º Para os fins do disposto neste artigo, a autoridade judiciária levará em conta, dentre outros fatores: a) os princípios desta Lei; b) as peculiaridades locais; c) a existência de instalações adequadas; d) o tipo de freqüência habitual ao local; e) a adequação do ambiente a eventual participação ou freqüência de crianças e adolescentes; f) a natureza do espetáculo. § 2º As medidas adotadas na conformidade deste artigo deverão ser fundamentadas, caso a caso, vedadas as determinações de caráter geral. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Seção III Dos Serviços Auxiliares Art. 150. Cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude. Art. 151. Compete à equipe interprofissional dentre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito, mediante laudos, ou verbalmente, na audiência, e bem assim desenvolver trabalhos de aconselhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e outros, tudo sob a imediata subordinação à autoridade judiciária, assegurada a livre manifestação do ponto de vista técnico. Parágrafo único. Na ausência ou insuficiência de servidores públicos integrantes do Poder Judiciário responsáveis pela realização dos estudos psicossociais ou de quaisquer outras espécies de avaliações técnicas exigidas por esta Lei ou por determinação judicial, a autoridade judiciária poderá proceder à nomeação de perito, nos termos do art. 156 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil) . (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Capítulo III Dos Procedimentos Seção I Disposições Gerais Art. 152. Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as normas gerais previstas na legislação processual pertinente. § 1º É assegurada, sob pena de responsabilidade, prioridade absoluta na tramitação dos processos e procedimentos previstos nesta Lei, assim como na execução dos atos e diligências judiciais a eles referentes. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 153. Se a medida judicial a ser adotada não corresponder a procedimento previsto nesta ou em outra lei, a autoridade judiciária poderá investigar os fatos e ordenar de ofício as providências necessárias, ouvido o Ministério Público. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica para o fim de afastamento da criança ou do adolescente de sua família de origem e em outros procedimentos necessariamentecontenciosos. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 154. Aplica-se às multas o disposto no art. 214. Seção II http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art156 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art156 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Da Perda e da Suspensão do Pátrio Poder Poder Familiar (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 155. O procedimento para a perda ou a suspensão do pátrio poder poder familiar terá início por provocação do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 156. A petição inicial indicará: I - a autoridade judiciária a que for dirigida; II - o nome, o estado civil, a profissão e a residência do requerente e do requerido, dispensada a qualificação em se tratando de pedido formulado por representante do Ministério Público; III - a exposição sumária do fato e o pedido; IV - as provas que serão produzidas, oferecendo, desde logo, o rol de testemunhas e documentos. Art. 157. Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar a suspensão do pátrio poder poder familiar , liminar ou incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa, ficando a criança ou adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1 o Recebida a petição inicial, a autoridade judiciária determinará, concomitantemente ao despacho de citação e independentemente de requerimento do interessado, a realização de estudo social ou perícia por equipe interprofissional ou multidisciplinar para comprovar a presença de uma das causas de suspensão ou destituição do poder familiar, ressalvado o disposto no § 10 do art. 101 desta Lei, e observada a Lei n o 13.431, de 4 de abril de 2017 . (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2 o Em sendo os pais oriundos de comunidades indígenas, é ainda obrigatória a intervenção, junto à equipe interprofissional ou multidisciplinar referida no § 1 o deste artigo, de representantes do órgão federal responsável pela política indigenista, observado o disposto no § 6 o do art. 28 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 158. O requerido será citado para, no prazo de dez dias, oferecer resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde logo o rol de testemunhas e documentos. § 1 o A citação será pessoal, salvo se esgotados todos os meios para sua realização. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) § 2 o O requerido privado de liberdade deverá ser citado pessoalmente. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) § 3 o Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, informar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho do dia útil em que voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar, nos termos do art. 252 e seguintes da Lei n o 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil) . (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13431.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13431.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12962.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12962.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art252 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art252 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 4 o Na hipótese de os genitores encontrarem-se em local incerto ou não sabido, serão citados por edital no prazo de 10 (dez) dias, em publicação única, dispensado o envio de ofícios para a localização. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 159. Se o requerido não tiver possibilidade de constituir advogado, sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, poderá requerer, em cartório, que lhe seja nomeado dativo, ao qual incumbirá a apresentação de resposta, contando-se o prazo a partir da intimação do despacho de nomeação. Parágrafo único. Na hipótese de requerido privado de liberdade, o oficial de justiça deverá perguntar, no momento da citação pessoal, se deseja que lhe seja nomeado defensor. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) Art. 160. Sendo necessário, a autoridade judiciária requisitará de qualquer repartição ou órgão público a apresentação de documento que interesse à causa, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público. Art. 161. Se não for contestado o pedido e tiver sido concluído o estudo social ou a perícia realizada por equipe interprofissional ou multidisciplinar, a autoridade judiciária dará vista dos autos ao Ministério Público, por 5 (cinco) dias, salvo quando este for o requerente, e decidirá em igual prazo. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1º A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público, determinará a oitiva de testemunhas que comprovem a presença de uma das causas de suspensão ou destituição do poder familiar previstas nos arts. 1.637 e 1.638 da Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) , ou no art. 24 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2 o (Revogado) . (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3 o Se o pedido importar em modificação de guarda, será obrigatória, desde que possível e razoável, a oitiva da criança ou adolescente, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4º É obrigatória a oitiva dos pais sempre que eles forem identificados e estiverem em local conhecido, ressalvados os casos de não comparecimento perante a Justiça quando devidamente citados. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 5 o Se o pai ou a mãe estiverem privados de liberdade, a autoridade judicial requisitará sua apresentação para a oitiva. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) Art. 162. Apresentada a resposta, a autoridade judiciária dará vista dos autos ao Ministério Público, por cinco dias, salvo quando este for o requerente, designando, desde logo, audiência de instrução e julgamento. § 1º A requerimento de qualquer das partes, do Ministério Público, ou de ofício, a autoridade judiciária poderádeterminar a realização de estudo social ou, se possível, de perícia por equipe interprofissional. § 1º (Revogado) . (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2 o Na audiência, presentes as partes e o Ministério Público, serão ouvidas as testemunhas, colhendo-se oralmente o parecer técnico, salvo quando apresentado por escrito, manifestando-se sucessivamente o requerente, o requerido e o Ministério Público, pelo tempo de 20 (vinte) minutos cada um, prorrogável por mais 10 (dez) minutos. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12962.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art1637 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art1637 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12962.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS § 3 o A decisão será proferida na audiência, podendo a autoridade judiciária, excepcionalmente, designar data para sua leitura no prazo máximo de 5 (cinco) dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 4 o Quando o procedimento de destituição de poder familiar for iniciado pelo Ministério Público, não haverá necessidade de nomeação de curador especial em favor da criança ou adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 163. A sentença que decretar a perda ou a suspensão do pátrio poder poder familiar será averbada à margem do registro de nascimento da criança ou adolescente. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 163. O prazo máximo para conclusão do procedimento será de 120 (cento e vinte) dias. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 163. O prazo máximo para conclusão do procedimento será de 120 (cento e vinte) dias, e caberá ao juiz, no caso de notória inviabilidade de manutenção do poder familiar, dirigir esforços para preparar a criança ou o adolescente com vistas à colocação em família substituta. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) Parágrafo único. A sentença que decretar a perda ou a suspensão do poder familiar será averbada à margem do registro de nascimento da criança ou do adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Seção III Da Destituição da Tutela Art. 164. Na destituição da tutela, observar-se-á o procedimento para a remoção de tutor previsto na lei processual civil e, no que couber, o disposto na seção anterior. Seção IV Da Colocação em Família Substituta Art. 165. São requisitos para a concessão de pedidos de colocação em família substituta: I - qualificação completa do requerente e de seu eventual cônjuge, ou companheiro, com expressa anuência deste; II - indicação de eventual parentesco do requerente e de seu cônjuge, ou companheiro, com a criança ou adolescente, especificando se tem ou não parente vivo; III - qualificação completa da criança ou adolescente e de seus pais, se conhecidos; IV - indicação do cartório onde foi inscrito nascimento, anexando, se possível, uma cópia da respectiva certidão; V - declaração sobre a existência de bens, direitos ou rendimentos relativos à criança ou ao adolescente. Parágrafo único. Em se tratando de adoção, observar-se-ão também os requisitos específicos. Art. 166. Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1 o Na hipótese de concordância dos pais, o juiz: (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) I - na presença do Ministério Público, ouvirá as partes, devidamente assistidas por advogado ou por defensor público, para verificar sua concordância com a adoção, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contado da data do protocolo da petição ou da entrega da criança em juízo, tomando por termo as declarações; e (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) II - declarará a extinção do poder familiar. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2 o O consentimento dos titulares do poder familiar será precedido de orientações e esclarecimentos prestados pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, em especial, no caso de adoção, sobre a irrevogabilidade da medida. § 4 o O consentimento prestado por escrito não terá validade se não for ratificado na audiência a que se refere o § 1 o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 5 o O consentimento é retratável até a data da publicação da sentença constitutiva da adoção. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5 o O consentimento é retratável até a data da realização da audiência especificada no § 1 o deste artigo, e os pais podem exercer o arrependimento no prazo de 10 (dez) dias, contado da data de prolação da sentença de extinção do poder familiar. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6 o O consentimento somente terá valor se for dado após o nascimento da criança. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 7 o A família natural e a família substituta receberão a devida orientação por intermédio de equipe técnica interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 167. A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público, determinará a realização de estudo social ou, se possível, perícia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de guarda provisória, bem como, no caso de adoção, sobre o estágio de convivência. Parágrafo único. Deferida a concessão da guarda provisória ou do estágio de convivência, a criança ou o adolescente será entregue ao interessado, mediante termo deresponsabilidade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 168. Apresentado o relatório social ou o laudo pericial, e ouvida, sempre que possível, a criança ou o adolescente, dar-se-á vista dos autos ao Ministério Público, pelo prazo de cinco dias, decidindo a autoridade judiciária em igual prazo. Art. 169. Nas hipóteses em que a destituição da tutela, a perda ou a suspensão do pátrio poder poder familiar constituir pressuposto lógico da medida principal de colocação em família substituta, será observado o procedimento contraditório previsto nas Seções II e III deste Capítulo. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. A perda ou a modificação da guarda poderá ser decretada nos mesmos autos do procedimento, observado o disposto no art. 35. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 170. Concedida a guarda ou a tutela, observar-se-á o disposto no art. 32, e, quanto à adoção, o contido no art. 47. Parágrafo único. A colocação de criança ou adolescente sob a guarda de pessoa inscrita em programa de acolhimento familiar será comunicada pela autoridade judiciária à entidade por este responsável no prazo máximo de 5 (cinco) dias. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Seção V Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente Art. 171. O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo, encaminhado à autoridade judiciária. Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial competente. Parágrafo único. Havendo repartição policial especializada para atendimento de adolescente e em se tratando de ato infracional praticado em co-autoria com maior, prevalecerá a atribuição da repartição especializada, que, após as providências necessárias e conforme o caso, encaminhará o adulto à repartição policial própria. Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá: I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente; II - apreender o produto e os instrumentos da infração; III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração. Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada. Art. 174. Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério Público, no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social, deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública. Art. 175. Em caso de não liberação, a autoridade policial encaminhará, desde logo, o adolescente ao representante do Ministério Público, juntamente com cópia do auto de apreensão ou boletim de ocorrência. § 1º Sendo impossível a apresentação imediata, a autoridade policial encaminhará o adolescente à entidade de atendimento, que fará a apresentação ao representante do Ministério Público no prazo de vinte e quatro horas. § 2º Nas localidades onde não houver entidade de atendimento, a apresentação far-se-á pela autoridade policial. À falta de repartição policial especializada, o adolescente aguardará a apresentação em dependência separada da destinada a maiores, não podendo, em qualquer hipótese, exceder o prazo referido no parágrafo anterior. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar derec Destacar Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Art. 176. Sendo o adolescente liberado, a autoridade policial encaminhará imediatamente ao representante do Ministério Público cópia do auto de apreensão ou boletim de ocorrência. Art. 177. Se, afastada a hipótese de flagrante, houver indícios de participação de adolescente na prática de ato infracional, a autoridade policial encaminhará ao representante do Ministério Público relatório das investigações e demais documentos. Art. 178. O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade. Art. 179. Apresentado o adolescente, o representante do Ministério Público, no mesmo dia e à vista do auto de apreensão, boletim de ocorrência ou relatório policial, devidamente autuados pelo cartório judicial e com informação sobre os antecedentes do adolescente, procederá imediata e informalmente à sua oitiva e, em sendo possível, de seus pais ou responsável, vítima e testemunhas. Parágrafo único. Em caso de não apresentação, o representante do Ministério Público notificará os pais ou responsável para apresentação do adolescente, podendo requisitar o concurso das polícias civil e militar. Art. 180. Adotadas as providências a que alude o artigo anterior, o representante do Ministério Público poderá: I - promover o arquivamento dos autos; II - conceder a remissão; III - representar à autoridade judiciária para aplicação de medida sócio-educativa. Art. 181. Promovido o arquivamento dos autos ou concedida a remissão pelo representante do Ministério Público, mediante termo fundamentado, que conterá o resumo dos fatos, os autos serão conclusos à autoridade judiciária para homologação. § 1º Homologado o arquivamento ou a remissão, a autoridade judiciária determinará, conforme o caso, o cumprimento da medida. § 2º Discordando, a autoridade judiciária fará remessa dos autos ao Procurador-Geral de Justiça, mediante despacho fundamentado, e este oferecerá representação, designará outro membro do Ministério Público para apresentá-la, ou ratificará o arquivamento ou a remissão, que só então estará a autoridade judiciária obrigada a homologar. Art. 182. Se, por qualquer razão, o representante do Ministério Público não