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HORTELÃ INTER 2022 FINALIZADO

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EXTENSÃO & INTERDISCIPLINARIDADE 2022.2 BACHARELADO EM FARMÁCIA
AÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS NA VALORIZAÇÃO DA CULTUTA POPULAR AGREGANDO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Equipe executora: Cecília Vital de Souza Moura, Lucas Targino, Maria Lucineia de Lucena Silva, Mônica da Silva Barbosa, Vanderleia de Medeiros Lucena.
Professora: Dra. Renata Carvalho Norteadora da Turma 3AM
Disciplina(s) envolvida(s) pelo eixo do projeto: Bioquímica Básica,
Farmacobotânica, Microbiologia Básica, Nutrição Aplicada a Farmácia, Química Analítica I e Química Orgânica II.
e-mail do responsável:monicasb2012@gmail.com
Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA)
Curso: Bacharelado em Farmácia – Extensão & Interdisciplinaridade 2022.2
Recife, PE.
Palavras Chaves: Benefícios. Uso Racional. Importância
Caracterização do Problema
Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde.
As plantas medicinais estão entre as fontes mais antigas buscadas pelo homem para tratar enfermidades, sendo ainda predominante o seu uso a partir da sabedoria popular (ALVIM et al., 2006). A fitoterapia advinda do uso de ervas medicinais é altamente praticada apesar de ter ação terapêutica limitadamente comprovada devido à falta de conhecimentos das propriedades químicas, toxicológicas que atestem a eficácia e assegurem a segurança de seu uso (SOUZA-MOREIRA; SALGADO; PIETRO, 2010). 
A Mentha piperita é originária da Europa, erva aromática anual, quase rasteira, folhas e ramos de cor verde escura a roxa purpúrea. Somente em climas chuvosos e frios apresenta flores uma vez ao ano. Tem crescimento rápido se expostas ao sol em canteiros de terra com bastante húmus. Seu óleo essencial além de ser rico em mentol possui mentona e mentofurano que possuem propriedades antiespasmódicas, anti-inflamatórias, anti-úlcerativas e antivirais. O óleo pode ser encontrado em maior quantidade nas folhas, podendo ser extraído por hidro destilação para dar sabor e odor a remédios e como medicinal em forma de chá abafado para má digestão, náuseas e gases, chá gelado como antivomitivo e morno como gargarejo e bochechos nas inflamações da boca e gengivas (LORENZI; MATOS, 2008).
Apesar do uso da Mentha x piperita ser citado nas farmacopeias islandesas do século XIII, só se integrou à medicina da Europa Ocidental em meados do século XVIII. Em 79 d.C., em seu livro Naturalis História, Plínio, o Velho, descreve que gregos e romanos coroavam-se em suas festas com hortelã-pimenta, decoravam suas mesas com folhas aromáticas, e que em seus cozinhados, usavam sua essência para aromatizar molhos e vinhos (ANDREA; BREDEMEYER, 1982; DAIS, 2009). 
O termo “Mentha” está relacionado à mitologia grega sobre a história da ninfa Menta, e do deus Plutão, que, por se amarem, acabaram despertando ciúmes e ódio de Perséfone (ANDREA; BREDEMEYER, 1982). Ao se sentir traída, Perséfone transformou a ninfa Menta em uma planta designada a florescer em entradas de cavernas que iam direto para o inferno (ALVES, 2007).
A M. piperita é um híbrido de M. aquatica L. com M viridis L. (= M spicata L.). Como esta última é, por sua vez, também um híbrido de M. rotundifolia L. com M. longifolia (= M. sylvestris L.), conclui-se que M. piperita é o resultado de um tríplice hibridação natural (LORENZI; MATOS, 2008).
Bustamente, (1993). define Mentha x piperita L. como uma espécie herbácea,
perene, com talos eretos de até 80 cm, quadrangulares e muito ramificados. As folhas são opostas, pecioladas, lanceoladas e agudas, com bordos serreados, de cor verde escura na face superior e verde clara na inferior. As flores se encontram agrupadas e de cor púrpura. Os estolões, de secção quadrangular, crescem abaixo e acima da superfície do solo em todas as direções. Como todo híbrido, raras vezes dá sementes e quando existem, têm um baixo poder germinativo e dão lugar a plantas de características diferentes.
 É um híbrido, originário do cruzamento entre diversas espécies, provavelmente Mentha spicata L., Mentha aquatica L., Mentha longifolia Huds. e Mentha rotundifolia Huds. É uma planta herbácea estolonífera, aromática, anual, de 30 a 60 cm de altura. As folhas são oval-lanceoladas e serradas, de cor verde-escura a roxa-purpúrea, ligeiramente aveludadas, haste quadrangular. A inflorescência se dá em espiga terminal de flores violáceas, numerosas, curtamente pedunculadas, reunidas em verticílios separados. (https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital).
 Existem cerca de 25 espécies do gênero Mentha, dada a facilidade de hibridação não se recomenda o cultivo de diversas espécies de hortelã na mesma área. Sua propagação é por rizomas, com cerca de 10 cm, plantando-se no final das chuvas, no espaçamento de 0,6 x 0,3m. A partir do quarto mês de plantio, faz-se a colheita das folhas. A secagem é à sombra ou em secador a 40º C no máximo. Como é uma planta produtora de óleos essenciais, recomenda-se colher bem cedo ou à noite, para não haver perda de óleo existente na planta. (https://ainfo.cnptia.emprapa.br/digital).
Os principais constituintes químicos encontrados na Mentha x piperita L. são o mentol, mentona, fenóis como ácidos rosmarínico, flavonoides e taninos, triterpenóides, alcalóides (FÉLIX et al., 2012). 
 Mentoa
Fonte: https://www.bing.com/images/
Fonte: https://www.bing.com/images/
O óleo essencial é a classe de bioativos mais importante e utilizado pelas indústrias alimentícias, de cosméticos e farmacêutica (SOUZA et al., 2006). O metabolismo vegetal pode levar a produção de metabólitos primários e secundários. Entre os primários citam-se as proteínas, lipídeos, carboidratos e nucleotídeos, as quais possuem funções vitais à estrutura biológica. Já os secundários são originados a partir do metabolismo primário e possuem ações biológicas que garantem benefícios relacionados a adaptação vegetal, além de estarem limitados a determinados grupos vegetais (TAIZ; ZEIGER, 2004; CHAMPE; HARVEY; FERRIER, 2009 apud PEREIRA; CARDOSO, 2001). As substâncias mais relevantes extraídas das plantas são os metabólitos secundários (SANTOS, 2014). É um vasto conjunto de influências externas que atuam nas alterações celulares vegetais ocorrendo a formação e aglomeração de diferentes compostos secundários que auxiliam os seres vivos a superar os elementos de estresse (FEJÉR, 2018). São obtidos principalmente a partir de 3 vias metabólicas: via do acetato, via do chiquimato e via mista. A via do acetato gera compostos como terpenóides. A via do chiquimato leva a obtenção de moléculas aromáticas, destacando-se compostos fenólicos e polifenólicos como os taninos hidrolisáveis e protoalcalóides. Já a via mista gera moléculas como os taninos condensados. A figura 6 demonstra de forma as principais classes de metabólito secundário e suas vias (TAIZ; ZEIGER, 2004).
Embora a Mentha x piperita disponha de inúmeros compostos, seus principais usos ocorrem devido aos seus metabólitos secundários. Entre estes, os principais são os óleos essenciais (OE) que conforme a International Standard Organization (ISO) são constituídos por uma complexa variedade de substâncias lipossolúveis, voláteis, extraídas de partes de plantas, entre os quais o mentol (30 a 55 %), é apontado como um dos aditivos aromatizantes mais significativos nas indústrias (HUGHES, 2018), ésteres dos ácidos acético e isovalérico e mentona (14 a 32%) (CUNHA; ROQUE; GASPAR, 2013 apud CARVALHO, 2015). 
A hortelã possui ação carminativa, eupéptica, estimulante, colagoga, estomáquica, antisséptica, antiemética, antiespasmódica e analgésica. Diminui o tônus da cárdia e facilita a eliminação de gases. A nível do tubo digestivo a hortelã exerce uma ação estimulante da secreção estomacal e da contratilidade intestinal. O óleo essencial é responsável pela atividade carminativa e eupéptica, agindo sobre as terminações nervosas da parede gástrica. O ácido rosmarínico é um antioxidante, favorecendo a biotransformação normal dos alimentos ingeridos. As propriedades colagoga e colerética são atribuídasaos flavonóides. Estimula o fluxo biliar e a produção de bílis pelo fígado. A ligeira atividade antisséptica, ao nível do trato digestivo, é explicada pelo fato de que o mentol é excretado pela bile. Apresenta também uma ligeira atividade antisséptica e expectorante útil em casos de inflamação das mucosas brônquicas. Externamente, o mentol presente no óleo essencial excita os nervos sensoriais, diminuindo a sensação de dor, desenvolvendo ação anestésica. Seu uso é indicado em casos de fadiga, atonia digestiva, gastralgias, cólicas, flatulências, vômitos durante a gravidez, intoxicações de origem gastrintestinal, afecções hepáticas, palpitações, enxaqueca, tremores, asma, bronquite crônica, sinusite, dores dentárias e nevralgias faciais provocadas pelo frio. (https://florien.com.br). 
Barbalho et al. (2011) verificaram a atividade de suco de Mentha x piperita L. (10%) no perfil antropométrico e na pressão sanguínea de 25 estudantes que possuíam entre 18 e 45 anos. Os sujeitos ingeriram diariamente 200 ml do suco uma vez por dia pela manhã (utilizando-se como padrão um homem adulto de 70 Kg). Os autores verificaram redução da glicemia em 41,5% da população estudada, 66,9% nos níveis de colesterol total, da pressão arterial em 52,5%, redução no peso em 43,8% e redução de 48,7% no IMC. Desta forma, Mentha x piperita L. apresenta potencial para uso em tratamento ou fins preventivos relacionados ao perfil bioquímico sanguíneo, pressão arterial e IMC em humanos. Alexa et al. (2018) verificaram a composição fitoquímica de extratos aromáticos de Mentha piperita (MP) em termos de ácidos hidrocinâmicos (caféico, cumárico, ferúlico e rosmarínico) bem como a ação inibitória destes fitoativos e de extratos desta planta frente a Staphylococcus aureus e duas linhagens de células cancerígenas (melanoma humano e carcinoma de mama). Os autores apontaram atividade antimicrobiana potente dos extratos da planta bem como dos ácidos fenólicos estudados (com exceção do ácido p-cumárico na menor concentração testada). Em relação às linhagens de células tumorais, os autores apontaram que as células do carcinoma de mama foram mais sensíveis que as do melanoma humano e que o extrato de MP (150 µ g· mL-1) inibiu em 46.53%±3.04% as células do melanoma humano. Embora as atividades biológicas não tenham apresentado muito êxito, os resíduos obtidos de processos de extração de óleo essencial de Mentha x piperita L. (como os extratos aromáticos utilizados pelos autores) podem representar uma valiosa fonte de antioxidantes representada pelos ácidos fenólicos estudados. Reddy et al. (2017) analisaram a atividade antimicrobiana de óleo essencial de Mentha x piperita L. pelo método do disco difusão em ágar frente a bactérias Gram-positivas patogênicas e obtiveram as atividades mais significativas frente a Staphylococcus aureus (42.44 ± 0.10 mm), Micrococcus flavus (40.01 ± 0.10 mm), Bacillus subtilis (38.18 ± 0.11 mm), e Staphylococcus epidermidis (35.14 ± 0.08 mm) e a Gram-negativa Salmonella enteritidis respectivamente. Também obtiveram atividade antifúngica frente à Alternaria alternata (38.16 ± 0.10 mm), Fusarium tabacinum (35.24 ± 0.03 mm), Penicillum spp. (34.10 ± 0.02 mm), Fusarium oxysporum (33.44 ± 0.06 mm), e Aspergillus fumigatus (30.08 ± 0.08 27 mm). Os autores atribuem a atividade obtida devido a composição do óleo obtido por meio de Clevenger em mentol e mentona como componentes majoritários. Shalayel et al. (2013) verificaram a atividade antimicrobiana de extratos etanólicos, metanólico, clorofórmico e de acetato de etila de Mentha x piperita L. frente a bactérias multirresistentes S. pyogenes, E. faecalis, Staphylococcus aureus methicillin-resistant, Staphylococcus epidermidis, E. coli carbapenem-resistant, e Klebsiella pneumoniae isolados, e apontaram que os extratos obtidos com acetato de etila foram os que levaram aos efeitos inibitórios mais destacados, seguidos do extrato clorofórmico, etanólico e metanólico, o que aponta que as moléculas apolares desta planta podem estar mais relacionadas aos efeitos antimicrobianos do que as polares. Os autores apontam que produtos obtidos a partir desta planta tem potencial aplicação para o tratamento de infecções de pele.
 Ilboldo et al. (2016) apontam que muitos estudos comprovam a atividade antimicrobiana de OE de Mentha x piperita L., porém, em sua pesquisa, os autores destacam ação antifúngica de extrato butanólico (com grande concentração de flavonoides) desta planta frente a Phoma sorghina e Fusarium moniliforme, dois fungos relacionados a perdas de cereais no cultivo em campo e no armazenamento em regiões tropicais.
As plantas de hortelã-pimenta podem crescer em todos os solos bem drenados. Suas plantas de hortelã-pimenta provavelmente produzirão um rendimento mínimo, mesmo se você não tomar qualquer medida no sentido de análise do solo, melhoria e preparo do solo. No entanto, os melhores rendimentos para o cultivo comercial são frequentemente alcançados em solos férteis profundos com pH próximo de 7 e drenagem muito boa. Drenagem insuficiente (especialmente durante o inverno, com chuvas frequentes e pesadas) pode matar as plantas. ( Condições de Cultivo da Hortelã-Pimenta - Wikifarmer)
O Brasil, seguido pelo Paraguai, foi um dos principais produtores mundiais de Mentha sp. após a Segunda Guerra Mundial, perdendo a posição para a República Popular da China, no início da década de 80. Entretanto, na década de 90, a Índia tomou a posição da China, sendo até o momento o maior produtor mundial de óleo de Mentha (MARTINS et al., 1998).
A Mentha x piperita citrata, ou Mentha citrata conhecida popularmente como alevante (Bahia) ou vergamota (Recife), é uma planta aromática que desfruta de prestígio em regiões onde prevalece a terapia de banhos aromáticos de origem africana, como em Salvador na Bahia. Não apenas pelo aroma cítrico que exala, mas ainda pelo efeito visual da planta de tonalidade arroxeada, a espécie é imprescindível a quem se empenhe em construir um jardim aromático (LORENZI, 2002). Odor de limão (PAGE & STEARN, 1985).
O Brasil já foi o maior exportador mundial de óleo essencial de menta (M. piperita), entretanto passou à grande importador, devido ao baixo nível tecnológico de produção empregado na região Sul do país onde era cultivada em larga escala (LORENZI; MATOS, 2008).
Objetivo Geral
Este trabalho tem por objetivo apresentar um breve histórico sobre o uso racional, a importância e quais os benefícios que a hortelã – Mentha piperita, pode trazer para a saúde humana, com base em revisão bibliográfica e nos tratamentos já existente, através de seus produtos.
Objetivos Específicos
· Apresentar os principais benefícios da hortelã;
· Descrever a importância da hortelã para a saúde;
· Indicar o uso racional da hortelã para os tratamentos fitoterápicos da saúde.
Metas Específicas
Este trabalho tem por meta demostrar importância da planta medicinal que é a hortelã – Mentha piperita e seus benefícios fitoterápicos para a saúde, com a finalidade de instruir mais a população sobre o uso medicinal da hortelã.
O intuito deste trabalho é deixar a população mais informada sobre o uso natural da planta medicinal (hortelã) e também fazer que com os mesmos faça mais uso de medicamentos e produtos naturais do que que os industrializados.
É necessário que essa informação ocorra de forma segura e que possa ser passada para a população diariamente, por todos os tipos de meios de comunicação, para obter um resultado satisfatório.
Materiais e Métodos
Para alcançar os objetivos neste trabalho, foi realizada uma busca por artigos científicos, teses, dissertações, revistas e sites referentes ao tema abordado nas bases de dados da SCIELO (Scientific Eletronic Libray Online), Google Acadêmico, site do Embrapa. A coleta de dados bibliográficos ocorreu nos meses de agosto e setembro de 2022. 
Foi realizado também uma ação externa, onde a mesma ocorreu no parque 13 de maio, no Centro da cidade do Recife-Pernambuco. Esta ação ocorreu no dia 07 de outubro de 2022, no período damanhã entre 08:30h e 11:00h.
O material utilizado para expor esse trabalho foi um banner e panfletos, sendo assim, com esta ação foi possível levar a informação sobre a importância, benefícios e uso racional da hortelã para a população, descrevendo como o uso desta planta medicinal pode ser importante para a saúde e de forma satisfatória. Foi possível também levar para a população alguns dos produtos originários a hortelã, como por exemplo: Óleo essencial, sabonete natural, a própria planta da hortelã e balas comestíveis.
Resultados e Discussão
A Mentha x piperita L. é uma planta medicinal utilizada há milhares de anos devido às suas diversas propriedades aromáticas e medicinais, que a fizeram uma das plantas odoríferas mais procuradas do planeta (ALVES, 2007). Popularmente conhecida como 12 hortelã-pimenta, é altamente utilizada na culinária, na produção de essências e cosméticos, dispondo ainda de variadas aplicações como na medicina popular, aromaterapia e fitoterapia. As espécies Mentha sp. são empregadas na alimentação, em indústrias alimentícias e cosmética, sendo muito utilizada na forma de infusões e decocções (MOURÃO, 2012).
Entre as inúmeras aplicações, destacam-se as relacionadas às suas atividades biológicas como a ação antisséptica, calmante suave, analgésica do sistema digestório, antitussígena, carminativa, expectorante e descongestionante das vias respiratórias, por meio dos óleos essenciais (MCKAY; BLUMBERG, 2006; ANON, 2016).
A ideia desse projeto é passar a informação sobre a importância e quais os benefícios que a hortelã traz para o organismo humano, para que isso acontecesse foram utilizadas algumas metodologias que já foram descritas, como panfletos, banner e com isso atingir um número grande de pessoas com acesso a está informação.
Os resultados esperados foram muito satisfatórios, pois atingiu um público de diversas idades, onde será possível vê nas imagens a seguir.
Fotos da ação
Fonte: Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde. Foto realizada no parque 13 de maio no Recife, Cecília Vital
	
Fonte: Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde. Foto realizada no parque 13 de maio no Recife, Cecília Vital
Fonte: Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde. Foto realizada no parque 13 de maio no Recife, Cecília Vital
Fonte: Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde. Foto realizada no parque 13 de maio no Recife, Cecília Vital
Fonte: Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde. Foto realizada no parque 13 de maio no Recife, Cecília Vital
Fonte: Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde. Foto realizada no parque 13 de maio no Recife, Cecília Vital
Fonte: Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde. Foto realizada no parque 13 de maio no Recife, Cecília Vital
Fotos dos materiais elaborados
Fonte:remediocaseiro.com/panfleto
Fonte:www.oncocentrocuritiba.com.br/ Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde. Vanderleia de Medeiros - Folder
 
Fonte: Hortelã - Mentha piperita L- O uso racional e sua importância em benefício a saúde. /Lucas Targino.
Conclusão
Mentha x piperita L. apresenta em sua composição diversos metabólitos secundários que permitem a sua aplicação na área de saúde para o tratamento de diversas enfermidades por meio de bioprodutos derivados desta planta. Há também um potencial para aplicação na área médica, visto que estudos vêm demonstrando sua ação relacionada aos efeitos antidepressivos, podendo ser utilizado no futuro na farmacoterapia para depressão.
Referências
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Propriedades dos óleos Essenciais de Cipreste, Lavanda e Hortelã Pimenta-Univale - Universiade do Vale do Itajái, disponivel em
http://siaibib01.univali.br/pdf/Amanda%20Neuwirth%20e%20
Ana%20Chaves.pdf
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