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REVISÃO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

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REVISÃO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 
DEFEITOS DA MADEIRA. 
Os defeitos que a madeira apresenta podem ter origem no próprio 
processo de constituição e ou de beneficiamento. 
Os defeitos da madeira podem provocar diminuição de sua 
resistência ou resultados estéticos desagradáveis. 
NÓS: O nó é uma região do tronco onde havia um galho. As fibras 
sofrem mudança de direção, fazendo com que essa região seja 
enfraquecida para esforços de tração. Se no corte da árvore o galho 
está vivo, o nó será firme, caso contrário será de fácil remoção. 
FENDAS: As fendas são aberturas nas extremidades das peças 
produzidas por secagem mais rápida da superfície em relação ao 
material interno. Ocorrem sempre na região dos anéis de 
crescimento da madeira. 1.5. 
GRETAS: Separação dos anéis de crescimento em consequência de 
secagem inadequada ou pela própria ação de intempéries. 
ABAULAMENTO: Curvatura na direção transversal da peça 
provocada por secagem inadequada. 
DETERIORAÇÃO POR FUNGOS E INSETOS: Pode-se perceber a 
presença de ataque de fungos ou de insetos pela observação da cor 
e integridade da madeira. A existência de descoloração ou 
enegrecimento, de desintegração e de furos na madeira são indícios 
de ataques provocados por fungos ou insetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLÍMEROS: OS PLASTICOS 
Chamam-se plásticos os materiais artificiais formados pela 
combinação do carbono com o oxigênio, hidrogênio e outros 
elementos orgânicos ou inorgânicos que, embora sólidos no seu 
estado final, em alguma fase de sua fabricação, apresentam-se sob 
condição de líquidos, podendo, então, serem moldados na forma 
desejada. O termo “artificiais” diferencia de outros materiais como 
vidro, borracha e outros que também são moldados em alguma etapa 
da fabricação. 
CLORETO DE POLIVINILA (PVC): É o plástico que possui o maior 
número de utilizações na construção. O maior uso é nas tubulações 
de água, esgoto e eletricidade. Apresenta várias vantagens sobre 
tubos metálicos, como baixo preço, facilidade de manuseio, 
imunidade à ferrugem, economia de mão de obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DAS TINTAS. DE MODO 
GERAL, UMA TINTA DE BOA QUALIDADE DEVE APRESENTAR 
AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: 
• Pintabilidade: facilidade de aplicação – a tinta deve se espalhar 
com facilidade sem resistir ao deslizamento do pincel ou rolo. 
• Nivelamento: as marcas de pincel ou rolo devem desaparecer 
pouco tempo após a aplicação da tinta deixando uma película 
uniforme. 
• Secagem: a secagem de uma tinta não deve ser tão rápida, nem 
tão lenta, deve permitir o espalhamento e o repasse uniformes, não 
atrasando a aplicação das demãos posteriores. 
• Poder de cobertura: a tinta deve cobrir completamente a superfície 
pintada, com o menor número de demãos 
Rendimento: terá maior rendimento a tinta que cobrir a maior área 
por galão, com igual poder de cobertura. 14 Características 
fundamentais das tintas. 
• Estabilidade: deve apresentar estabilidade durante o 
armazenamento; ao abrir uma lata de tinta pela primeira vez, esta 
não deve apresentar excesso de sedimentação, coagulação, 
separação, formação de nata, que não possa homogeneizar com 
uma simples agitação manual. 
• Propriedades de resistência/durabilidade: é a capacidade da 
tinta em permanecer por longo tempo igual ao seu aspecto inicial de 
aplicação, resistindo a ação de chuva, raios solares, maresia etc. 
• Lavabilidade: capacidade de uma tinta resistir à limpeza com 
agentes químicos de uso doméstico, por exemplo, sabão, detergente, 
amoníaco etc. 
• Transferência: capacidade de uma tinta no momento da aplicação 
passar do rolo à parede sem esforço, além de não respingar. 
• Cheiro: característica de uma tinta para que seu odor não atrapalhe 
o aplicador e, após a aplicação, desapareça ao ambiente no menor 
tempo possível. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO 
A Análise do Ciclo de Vida (ACV) ou Life Cycle Assessment (LCA) é 
a melhor metodologia para avaliar quantitativamente o impacto 
ambiental de um produto ao longo do seu ciclo de vida. 
• O ciclo de vida de qualquer produto se inicia com a extração ou 
reciclagem de matérias-primas, passa por etapas de transporte, 
fabricação, construção ou montagem, uso – com as atividades de 
limpeza, manutenção incluindo até mesmo o fim da sua vida útil com 
destinação para aterro ou reciclagem. 
• Em consequência, a ACV requer não apenas um conhecimento 
detalhado do passado, dos fluxos associados a todas as etapas de 
produção – o que pode medido quantitativamente – mas exige 
“conhecer” também o futuro do produto, os fluxos associados ao seu 
uso e pós-uso. 
• Os fluxos futuros não podem ser medidos, mas apenas estimadas 
usando modelos e ou dados secundários oriundos da experiência 
prévia. Os valores dos fluxos estimados usando dados secundários 
(de outros processos considerados similares) ou a partir de modelos 
têm uma incerteza significativamente mais alta que os que foram 
medidos. 
A ACV tem aplicações importantes: (a) identificar os principais 
impactos ambientais na diferentes etapas do ciclo de vida, facilitando 
a mitigação e a inovação; (b) comunicar de forma padronizada aos 
clientes os impactos ambientais dos produtos ou serviços (c) 
identificar qual dos produtos alternativos e fornecedores disponíveis 
em uma situação prática tem menor impacto ambiental; (d) identificar 
qual dos fornecedores de um determinado produto apresenta menor 
impacto ambiental ou maior ecoeficiência. 
• Implícita no item (d) está a possibilidade de um fabricante comparar 
o impacto ambiental dos concorrentes e tomar medidas para tornar 
seu processo produtivo mais eficiente. 
O conceito fundamental da avaliação do ciclo de vida é que a 
quantificação de todos os fluxos de entrada e saída de matéria e 
energia associados a todo o ciclo de vida de um produto do berço ao 
“túmulo” – torna possível calcular quantitativamente os impactos, 
positivos e negativos, que este produto exerce sobre o ambiente. 
Propriedades do concreto fresco e endurecido. 
CONCRETO FRESCO: O concreto é considerado como fresco 
desde o momento da adição da água até antes do início de pega do 
cimento. Nesta fase, o concreto pode ser misturado, transportado, 
lançado e adensado de forma adequada. 
Segregação: A segregação ocorre porque os componentes do 
concreto apresentam massas específicas diferentes. Esse processo 
pode se dar de duas formas: a) com a separação dos agregados 
graúdos da argamassa; b) com a separação de parte da água do 
restante da mistura (exsudação). 
Segregação: A segregação pode ocorrer nas etapas de transporte, 
lançamento e adensamento. As principais causas são: traço mal 
formulado; excesso ou falta de adensamento; excesso ou falta de 
água; altura de queda do concreto durante o lançamento superior a 
2,5 m. 
Trabalhabilidade: Um concreto de boa qualidade deve ser capaz de 
manter sua homogeneidade (não segregar) durante o seu transporte, 
bombeamento, lançamento e adensamento. Ademais, a fluidez da 
mistura deve permitir que essas operações se deem de uma forma 
relativamente fácil e num tempo razoável. 
Trabalhabilidade: Quando um concreto consegue atender a todas 
essas características, dizemos que ele está trabalhável. Observa-se 
que tão importante quanto a resistência do concreto no estado 
endurecido, é a sua trabalhabilidade no estado fresco. A 
trabalhabilidade do concreto deve variar com: o tipo de construção, o 
método de lançamento, o grau de armadura da peça estrutural, entre 
outros aspectos. 
Ensaio de Abatimento (Slump Test): É o procedimento mais usual 
para avaliar a consistência do concreto convencional, e assim, 
estimar sua trabalhabilidade. 
Ensaio de Espalhamento (Slump Flow Test): O ensaio de 
espalhamento, também chamado em inglês de slump flow test, mede 
a habilidadede o concreto fluir livremente sem segregar. 
Ensaio de Anel-J (J-Ring): O resultado do ensaio de 
escorregamento não possibilita uma simulação da habilidade do 
concreto autoadensável ao passar pela armadura. 
 
 
 
CONCRETO ENDURECIDO. 
• Assim, foi desenvolvido o ensaio de AnelJ (J-Ring) uma variação do 
ensaio de escorregamento, com acréscimo de um anel de 30 cm de 
diâmetro e 10 cm de altura, constituído com barras de aço verticais. 
O resultado do ensaio é a diferença de altura entre o concreto 
imediatamente interior e imediatamente exterior ao anel. • Esse tipo 
de ensaio pode ainda ser empregado para avaliar, visualmente, se o 
concreto segrega ou não quando passa pelas barras de aço.

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