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Instalações Industriais Webaula 2 Prof. Dr. Iury Sousa e Silva Tubulação de gases: Definição Sistema de coleta de gás: consiste em tubulações de campo que transportam gás seco ou úmido para uma central de tratamento, na qual ocorre a separação inicial de gás e líquidos; Linhas de transmissão principais (tubulação): os gasodutos de transporte levam gás de uma ou várias fontes de suprimento para um ou mais centros de distribuição, ou para um ou mais clientes de grande volume, ou ainda, interconectando fontes de suprimento. Os dutos de transmissão são tubos de diâmetro maior acomodados em distâncias maiores com estações intermediárias de compressor; Sistema de distribuição de gás: sistemas de tubulações dentro de uma comunidade para transportar gás para linhas de serviço individuais ou outras redes de gás. B31.8 - norma ASME para sistemas de tubulação de pressão, transmissão de gás e tubulação de distribuição Nota-se que os tubos são amarelos, pois é o padrão de cor demarcado pela norma ASME, que prevê tubos amarelos para indicar circulação de gases em qualquer tipo de unidade produtiva: Gases Não Liquefeitos Dimensionamento Dimensionamento de tubulações para transporte de gases é mais complexo do que o dimensionamento de tubulações de líquidos. Como os elementos gasosos são compressíveis, ao contrário da água, a queda de pressão acrescenta velocidade no decorrer da linha, resultando numa variação contínua do volume do gás à medida que ele corre no sistema de tubulação. Assim, a densidade do gás cai a cada trecho do tubo, alterando as condições termodinâmicas do problema a cada trecho da tubulação. Dimensionamento Concepção de sistemas industriais para transporte de gás é o fato dele ser muito leve Diferenças de cotas são pequenas, suscitando velocidades desprezíveis, dessa forma, em termos práticos Influencia direta da perda de carga total que, por sua vez, tem conexão direta com as diferenças de pressão. Dimensionamento Fórmula racional de fluxo de gás: Classificação das instalações ASME B31.8 quantifica as instalações industriais conforme o local de implementação da tubulação, indicando classes de localização e as agregando ao fator projeto: Classificação das instalações Classe de localização 1 Qualquer linha de tubulação de até 1,6 km com menos de 10 barracões ou prédios destinados à ocupação humana. Ela reflete áreas como terrenos baldios, desertos, montanhas, pastagens, terras agrícolas e áreas pouco povoadas; a classe 1 é subdividida em duas divisões básicas: •Divisão 1: um local de Classe 1 cuja tubulação foi testada hidrostaticamente para 1,25 vezes a pressão operacional máxima; •Divisão 2: um local de Classe 1 cuja tubulação foi testada hidrostaticamente para 1,1 vezes a pressão operacional máxima; Classificação das instalações Classe de localização 2 Qualquer linha de tubulação de até 1,6 km e com mais de 10 e menos de 46 barracões ou prédios destinados à ocupação humana. Ela destina-se a áreas em que o grau de população é intermediário entre as classes 1 e 3, como áreas periféricas de cidades e vilas, áreas industriais, ranchos ou propriedades rurais, entre outras; Classificação das instalações Classe de localização 3 Qualquer linha de tubulação de até 1,6 km e com mais 46 barracões ou prédios destinados à ocupação humana, visando áreas como empreendimentos habitacionais suburbanos, shopping centers, áreas residenciais, áreas industriais e outras áreas povoadas que não atendem à Classe de Localização 4; Classificação das instalações Classe de localização 4 Tubulações maiores que 1,6 km ou em áreas onde predominam prédios de vários andares, tráfego intenso ou denso, com inúmeras outras utilidades subterrâneas e instalações que envolvem mais andares acima do solo, incluindo o térreo. Pressão de projeto Pressão de projeto Tabela Fator de junta longitudinal do tubo Tabela Fator de projeto Pressão de projeto Tabela Fator de redução de temperatura PROBLEMAS EM SISTEMAS DE COLETA DE GÁS é a formação de condensado nos tubos: Os líquidos são criados nos gasodutos quando a temperatura do gás que flui através do gasoduto cai abaixo do ponto de orvalho do gás. fluxo bifásico, visto que a determinação precisa das pressões difícil: Os regimes de fluxo associados a ele são numerosos, complexos e difíceis de classificar, considerando as propriedades dos gases e líquidos, regimes de fluxo, queda de pressão e retenção de líquidos. Existência de variedade de padrões de fluxo produzidos num sistema gás-líquido PROBLEMAS EM SISTEMAS DE COLETA DE GÁS Formação de hidratos. Sob condições desfavoráveis, os hidrocarbonetos de baixo peso molecular, como metano, propano ou butano, formam depósitos de hidratos insolúveis em conjunto com moléculas de água. Os cristais de hidrato, que se assemelham a gelo ou neve molhada, obstruem e interrompem as linhas de transmissão de gás. Hidratos também ocorrem no equipamento como resultado do resfriamento ocasionado pela redução de pressão, o que é um problema para as válvulas de controle de pressão, e nos reguladores de pressão, que podem congelar. A formação de hidrato é revitalizada mantendo o gás a uma temperatura mais alta, desidratando o gás ou injetando glicol ou metanol. No caso de problemas de hidrato nas válvulas de controle de pressão ou em outro equipamento, o aquecimento localizado do equipamento fornece uma solução eficiente Nas instalações industriais, as tubulações são traçadas de modo a suportar golpes hidráulicos, oscilações de pressão, transientes de fluido previstos e demais situações que acontecem durante a operação normal do sistema. TUBULAÇÃO COMO ELEMENTO ESTRUTURAL A seleção adequada dos suportes é o objetivo de todas as fases do projeto e construção, e eles devem ser entendidos como alicerces da estrutura principal, que são os próprios tubos e acessórios da tubulação. Problemas de suporte de tubo são minimizados ou evitados se for dada atenção aos meios de suporte na fase do layout da tubulação. Um suporte de tubo começa com um projeto e layout da tubulação, que é traçada para usar a estrutura circundante para prover pontos lógicos e convenientes de suporte, ancoragem, orientação ou restrição, com espaço disponível nos pontos para o elemento apropriado. TENSÕES NAS PAREDES DOS TUBOS Quando uma tubulação é exposta a cargas de muitas naturezas, o estado de tensões na parede do tubo é definido por três tensões normais e mais três tensões tangenciais de cisalhamento TENSÕES NAS PAREDES DOS TUBOS Sl é a tensão normal longitudinal, enquanto que Sc são tensões circunferenciais e Sr é a tensão radial. TENSÕES NAS PAREDES DOS TUBOS Sl é uma tensão longitudinal que rompe o tubo ao longo de uma circunferência com base na: • Parcela relativa à pressão; • Parcela relativa às cargas axiais; • Parcela relativa às cargas localizadas por restrições ou soldadas TENSÕES NAS PAREDES DOS TUBOS Sc é uma tensão circunferencial que rompe na geratriz do tubo a partir da: • Parcela relativa à pressão; • Parcela relativa às cargas localizadas por restrições ou soldadas. Os códigos da norma para tubulação de pressão estão sob a direção do comitê ASME B31, que é organizado e opera sob procedimentos da Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos (ASME), credenciados pelo Instituto Nacional Americano de Padrões (ANSI). Os comitês são contínuos e mantêm todas as seções dos códigos atualizadas com novos desenvolvimentos em materiais, construção e práticas industriais. Gas Transmission and Distribution Piping Systems ASME B31.8 ASME has been defining piping safety since 1922. PRINCIPAIS TIPOS DE VÁLVULAS • Válvula de bloqueio ou de parada: bloqueia ou interrompe o fluxo de gás num tubo; • Válvula de retenção: admite o fluxo numa direção, fechando para impedir o fluxo na direção reversa; • Válvula de meio-fio: uma válvula de parada, abaixo do nível numa linha de serviço ou perto da linha de propriedades,acessível por uma caixa de meio-fio ou tubo vertical. A válvula é conhecida como fechamento de freio ou torneira de freio; • Válvula de excesso de fluxo: interrompe ou limita o fluxo numa linha de serviço de gás quando o fluxo excede o máximo previsto durante as operações normais; • Válvula de linha de serviço: uma válvula de parada operável e acessível com o objetivo de desligar o gás na linha de combustível do cliente. PRINCIPAIS TIPOS DE VÁLVULAS PRESSÃO DE PROJETO Os sistemas de tubulação são fechados por natureza para que o fluxo ou a pressão sejam mantidos. Quando a pressão é aplicada em casos de cruzamentos de tubos, a análise da tensão do aro é complicada por mudanças de direção PRESSÃO DE PROJETO O código de tubulação de pressão listado na ASME B31 tem várias seções, mas as principais são: • ASME B31.1 para tubulação de energia; • ASME B31.2 para tubulação de gás combustível; • ASME B31.3 para tubulação de processo; • ASME B31.4 para sistemas de transporte de líquidos, hidrocarbonetos, gás de petróleo liquefeito, amônia anidra e álcoois; • ASME B31.5 para tubulação de refrigeração; • ASME B31.8 para sistemas de tubulação de transmissão e distribuição de gás; • ASME B31.9 para tubulação de serviços de construção; • ANSI / ASME B31.11 para sistemas de tubulação de transporte de chorume. O isolamento térmico serve a muitos propósitos úteis em tubulação industrial e comercial. Em termos mais simples, ele reduz o fluxo de calor de uma superfície para outra. TEMPERATURA DE PROJETO Para proteção do pessoal, é preciso isolamento suficiente para manter a temperatura da superfície abaixo de um valor – cerca de 60 °C (140 °F). A fim de controlar a condensação, deve haver isolamento suficiente para manter a temperatura da superfície acima do ponto de orvalho. Um sistema de isolamento é qualquer combinação de materiais de isolamento em conjunto com mantas, adesivos, selantes, revestimentos, membranas, barreiras ou outros produtos acessórios para um conjunto eficiente para a redução do fluxo de calor. A engenharia de sistemas de isolamento determina ou direciona o desempenho final do processo. VÁLVULAS Válvulas esfera As válvulas são parte essencial de qualquer sistema de tubulação que transporta líquidos, gases, vapores, lamas e misturas de fases líquidas e gasosas de vários meios de fluxo. VÁLVULAS As válvulas, são o elemento de controle do fluxo do processo. Elas iniciam, param, regulam, verificam e são fornecidas numa variedade de materiais de construção e projetos. As mais usadas são dadas de acordo com as recomendações das normas ASME B31, que as dividem em: • Válvulas de gaveta; • Válvulas esféricas; • Válvulas de retenção; • Válvulas de globo; • Válvulas de plugue; • Válvulas borboleta; • Válvulas de pressão ou de diafragma; • Válvulas de alívio de pressão; • Válvulas de controle. VÁLVULAS VÁLVULAS Os padrões ASME são definidos pelas normas específicas: • B16.10: dimensões face a face e ponta a ponta das válvulas; • B16.20: gaxetas metálicas para flanges de tubos – junta de anel, ferida em espiral, revestida; • B16.21: juntas planas não metálicas para flanges de tubos; • B16.34: extremidade flangeada, rosqueada e de solda; • B16.38: válvulas metálicas grandes para distribuição de gás (operadas manualmente); • B16.40: válvulas termoplásticas de gás operadas em sistemas de distribuição de gás. PROBLEMAS: GOLPE DE ARIETE O golpe de aríete acontece se a válvula de retenção da tubulação que sai de uma bomba estiver instalada a mais de 9 m acima do nível da água, ou ainda, se a válvula que sai da bomba tiver fugas, enquanto outras válvulas acima do nível permanecem fechadas, causando um vácuo. Assim, no momento em que a bomba volta a operar, a água acaba entrando em alta velocidade, o que desenvolve o pico de pressão e o golpe OBRIGADO Prof. Dr. Iury Sousa e Silva E-mail: iury.silva@sereducacional.com Instagram: @prof.iurysousa Professor Executor EAD título ▪ Não mais que seis bullets por slide ▪ Não mais que uma mensagem por slide ▪ Use linguagem visual como apoio para o texto Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40
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