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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EAD JOÃO PAULO DE VASCONCELOS BESSA - RU 1773123 PORTFÓLIO CICLO I - MÓDULO C - FASE II – ANO 2017 FUNDAMENTOS ANTROPOLOGIA E FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA SOBRAL – CE 2017 JOÃO PAULO DE VASCONCELOS BESSA - RU 1773123 PORTFÓLIO CICLO I - MÓDULO C - FASE II – ANO 2017 FUNDAMENTOS ANTROPOLOGIA E FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA Relatório do Portfólio do Ciclo I Módulo C Fase II apresentado para fins de avaliação nas disciplinas Fundamentos Antropologia e Fundamentos de Sociologia do Curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário Internacional Uninter. Profª. Me. Mariana Patrício Richter. Profª. Me. Valdirene da Rocha Pires Tutora Central Curso Serviço Social EaD. SOBRAL – CE 2017 RESUMO Este artigo e voltado a disciplina de Fundamentos Antropologia e a disciplina de Fundamentos de Sociologia. Inicialmente, podemos entender a cultura como um conjunto de crenças, valores, formas de linguagem e interação pessoal entre determinados grupos que habitam um espaço, tendo suas próprias formas de compreendimento que só serão entendidas com eficiência se o indivíduo interessado estudar a fundo, pois a cultura não é estática, ela é dinâmica e se expande conforme o social ao nosso redor evolui. Deste modo, a cultura define nosso modo de se vestir, nossa forma de se comunicar com o próximo e interagir no que tange o sistema ao nosso redor, seja no trabalho, na escola ou em qualquer lugar que possua ou não indivíduos do mesmo grupo cultural. E sobre o papel do assistente social é de buscar compreender as problemáticas ao nosso redor, entendendo as divisões culturais e as noções de espaço entre os indivíduos, para buscar dar auxílio a este indivíduo nos problemas que o afetam dentro dos espaços que pertencem ao seu grupo cultural ou não. Palavras-chave: Cultura, comportamentos sociais, Serviço Social. INTRODUÇÃO O conceito de cultura é um dos principais nas ciências humanas, a ponto de a Antropologia se constituir como ciência quase somente em torno desse conceito. Na verdade, os antropólogos, desde o século XIX, procuram definir os limites de sua ciência por meio da definição de cultura. O resultado é que os conceitos de cultura são múltiplos e, às vezes, contraditórios. O significado mais simples desse termo afirma que cultura abrange todas as realizações materiais e os aspectos espirituais de um povo. Ou seja, em outras palavras, cultura é tudo aquilo produzido pela humanidade, seja no plano concreto ou no plano imaterial, desde artefatos e objetos até ideais e crenças. Cultura é todo complexo de conhecimentos e toda habilidade humana empregada socialmente. Além disso, é também todo comportamento aprendido, de modo independente da questão biológica. A tarefa da antropologia cultural é perseguir uma compreensibilidade do que é cultura, não só para efeitos argumentativos e demonstrativos também para esclarecer seu valor conceitual em relação á outros conceitos importantes que nos ajudam a entender o homem como ser coletivo. Segundo Mércio Pereira Gomes: Cultura é o modo próprio de ser do homem em coletividade, que se realiza em parte consciente, em parte inconscientemente, constituindo um sistema mais ou menos coerente depensar, agir, fazer, relacionar-se, posicionar- se perante o Absoluto, e, enfim, reproduzir-se. (Pg.36) Para os antropólogos não são sinônimas, mas se complementam numa certa hierarquia: cultura corresponderia à realidade vivenciada de um povo; civilização corresponderia a uma síntese ou desdobramento político de uma ou mais culturas que se relacionam num determinado território e num intervalo de tempo. DESENVOLVIMENTO Mais do que uma característica essencial de uma sociedade, a cultura pode ser considerada como o elemento principal que difere uma nação de outra. Os costumes, a música, a arte e, principalmente, o modo de pensar e agir, fazem parte da cultura de um povo e devem ser preservados para que nunca se perca a singularidade do coletivo em questão. A palavra cultura deriva do latim, colere, que tem como significado literal “cultivar”. Partindo desse princípio, percebemos que se trata de uma herança acumulada ao longo dos anos, e que deve ser preservada. Cada pessoa pertencente a uma determinada nação agrega valores culturais, os quais a levarão a fazer ou expressar-se de forma específica. Esse mecanismo de adaptação é um dos principais elementos da cultura, e torna-se ainda mais importante quando se alia ao fator cumulativo. As modificações que se desenvolveram e que foram trazidas por uma geração passam para a geração seguinte, e se implementam ao melhorar aspectos para futuras gerações. Durante muito tempo, o termo cultura foi estudado e acabou sendo dividido em algumas categorias:Cultura segundo a Filosofia: trata-se de um conjunto de manifestações humanas, de interpretação pessoal, e que condizem com a realidade. Cultura segundo a Antropologia: o termo deve ser compreendido como uma soma dos padrões aprendidos, e que foram desenvolvidos pelo ser humano. Cultura Popular: associa-se a algo criado por um determinado grupo de pessoas que possuem participação ativa nessa criação. Música, arte e literatura são exemplos que podem ser utilizados. Por ser um agente forte de identificação pessoal e social, a cultura de um povo se caracteriza como um modelo comportamental, integrando segmentos sociais e gerações à medida que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades. Entretanto, é necessário lembrar que essa percepção individual tem grande influência por parte do grupo. As escolhas selecionadas ou valorizadas pelo grupo tendem a ser selecionadas na percepção pessoal. Além disso, a cultura possui quatro processos que têm participação ativa na influência do indivíduo:O Agente Cultural: Seja qual for a forma de expressão artística que ele promove, trata-se de alguém que se sente valorizado pelo que é capaz de fazer e, mesmo na velhice, é muitas vezes procurado para transmitir seus conhecimentos aos mais jovens. O Propagador Cultural: É aquele que não cria, mas que valoriza e ajuda a difundir determinados tipos de arte. Muitas vezes, dedica sua vida a esse propósito. Dentro desse grupo, estão incluídos os indivíduos que compram e comercializam produtos culturais. O Espectador Cultural: Grupo formado por pessoas que não criam e nem difundem a arte, mas que são apreciadores do gênero e que se identificam com outros de pensamento semelhante. Um exemplo do gênero e que pode ser citado é a formação dos fã-clubes, que interagem entre si promovendo o ídolo de diversas maneiras. O Alienado Cultural: Trata-se de alguém ou determinado grupo que denuncia as formas de expressão cultural. Presente muitas vezes em regimes ditatoriais, evidencia a exclusão social e oprime movimentos artísticos menos poderosos mas, nem por isso, com menos influência na sociedade. A identidade cultural, em níveis diferentes, constrói a consciência do povo. Isso ocorre devido à necessidade de comunicação, e aquele que se comunica o faz por meio de certos meios e formas. Um dos objetivos de democratizar a cultura é aumentar o acesso aos bens culturais que já existem, possibilitando que as pessoas possam desenvolver o seu próprio modo de ser e participar da comunidade como um todo. CONSIDERAÇÕES FINAIS De todos os modos, o papel central que a cultura exerce na vida da sociedade contemporânea exige uma atuação efetiva dos poderes públicos através da implantação de órgãos específicos para a gestão cultural nas esferas municipal, estadual e federal, e da elaboração e execução de políticas públicas. Ao relacionarmos os conceitos de culturaem voga na contemporaneidade e a necessidade de políticas públicas que atendam às diferentes demandas da população, questionamos se é possível escolher qual das concepções listadas neste artigo é a mais correta ou a mais adequada para a atuação governamental no setor. A cultura que diferencia os povos e uma nação da outra, é o que faz com que sejamos autênticos, pois somos produtos do meio e produtos para o meio, assim pertencemos a um processo coletivo e não individual onde nossas experiências cristalizadas entram em confronto com as novas e fazem com que o ser mais “culto” não seja isento de mudanças e evoluções. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GOMES, Mércio Pereira. Antropologia: ciência do homem, filosofia da cultura. Editora Contexto. Capitulo 2 – Cultura e seus significados. Páginas 33 a 51. Disponível na Biblioteca Virtual. CORDEIRO, Gisele do Rocio; MOLINA, Nilcemara Leal; DIAS, Vanda Fattori (org). Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos. 2ª. Ed. Curitiba: Editora Intersaberes, 2014. PAIXÃO, Alessandro Ezequiel. Sociologia Geral. Cultura. IBPX. 2015. Capitulo 5- Individuo e Sociedade. Páginas 145 à 172.
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