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Aula 01 – Cuidado Farmacêutico SUS CONCEPÇÕES EM SAÚDE Definição OMS, 1947 : “é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não a mera ausência de enfermidade ou doença” . Conceito em saúde História do Conceito de Saúde - MOACYR SCLIAR file:///C:\Users\PY5KAL\Downloads\História%20do%20Conceito%20de%20Saúde.pdf DSS – Determinantes Sociais em Saúde são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. Determinantes sociais: modelo de DAHLGREN e WHITEHEAD Leia o artigo “A saúde e seus determinantes sociais” disponível em “file:///C:\Users\PY5KAL\Downloads\História%20do%20Conceito%20de%20Saúde.pdf Faça um quadro comparativo entre os níveis de determinação da saúde e as medidas protetivas PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS A Constituição de 1988, no seu Art. 196, ratifica: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” SUS - estrutura O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. . SUS - estrutura A atenção integral à saúde, e não somente aos cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promoção da saúde Princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais. Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Princípios Organizativos Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região. Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade. Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde. Serviços oferecidos pelo SUS atenção primária ou básica: atua no contato direto e regular com a população, realizando consultas e visitas de atendimento domiciliar, campanhas de vacinação e campanhas de conscientização atenção secundária é oferecida a pacientes que têm uma doença diagnosticada ou sob suspeita e precisam de tratamento ou investigação de médicos especializados. Atenção terciária é aquela que dá suporte a pacientes mais graves que precisam de internação ou de tratamentos intensivos oferecidos em UTI (unidade de tratamento intensivo) em hospitais. Perfil sociodemográfico e epidemiológico Carga tripla de doença (doenças infecciosas, doenças crônicas e violência) Envelhecimento populacional. Demanda dos serviços de saúde O modelo de atenção à saúde vigente fundamentado nas ações curativas, centrado no cuidado médico e estruturado com ações e serviços de saúde dimensionados a partir da oferta, tem se mostrado insuficiente, para dar conta dos desafios os sanitários atuais e insustentável para os enfrentamentos futuros (BRASIL, 2010). Rede de Atenção à Saúde - RAS Fragmentação da assistência. Discrepâncias entre as necessidades da população e os serviços ofertados. Carência de profissionais Serviços municipais precários Poucas atividades de promoção e vigilância em saúde RAS “[…]arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado” Contudo, para que a Atenção Básica à Saúde (ABS) possa resultar em todos esses benefícios, deve ser reformulada, afim de cumprir três papéis essenciais nas Redes de Atenção à Saúde: - Resolução, ou seja, a capacidade para solucionar mais de 85% dos problemas de saúde de sua população; - Coordenação, isto é, a capacidade de orientar os fluxos e os contrafluxos de pessoas, de informações e de produtos entre os componentes das redes; - Responsabilização: quer dizer, a capacidade de acolher e responsabilizar-se, sanitária e economicamente, por sua população (MENDES, 2010) RAS APS: Porta de entrada e centro de comunicação Princípio da AB: universalidade, a acessibilidade, o vínculo, a continuidade do cuidado, a integralidade da atenção, a responsabilização, a humanização. a equidade e a participação social e esta deve ser desenvolvida com alto grau de descentralização, capilaridade e próxima da vida das pessoas RAS – Estrutura Operacional Atenção Básica à Saúde � centro de comunicação; Pontos de atenção secundária e terciária; Sistemas de apoio: apoio diagnóstico e terapêutico, assistência farmacêutica, sistemade informação em saúde); Sistemas logísticos (cartão dos usuários, prontuário, sistemas de acesso) Sistema de governança Assistência Farmacêutica na RAS Atividade técnico-gerenciais Apoio a Rede Cuidado farmacêutico Atenção Básica - Atributos Primeiro contato ou acesso Longitudinalidade Integralidade Coordenação do cuidado
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