Relatório de química 2

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: QUÍMICA 
NOME DO ALUNO:
DATA: 27 / 09 / 2022
Química 
INTRODUÇÃO 
O fundamento desse relatórioé apresentar qual a importância da química na área farmacêutica e conhecer as vidrarias utilizadas em laboratório, registra as experimentações realizadas e suas reações, aplicadas pelo professor Guilherme e professora Aurea.
“A química esta presente em nossa vida e em nosso cotidiano mais do que podemos imaginar. Desde processos respiratórios e metabólicos a coisas que nunca paramos para pensar”(CRISTINA;2014)
“Entende-se por Química Farmacêutica o estudo da síntese, estrutura, relação entre estrutura e atividade terapêutica, ação provável, propriedades e usos dos medicamentos” (ARNAIZ[1976] apud KOROLKOVAS.A;BURCKHALTER.J,1982)
A química geral está ligada diretamente ao curso da área farmacêutica pois através de estudos e experimentos químicos é possível chegar em composições medicamentosas para cura ou tratamento de doenças, deste modo é necessário conhecer os processos realizados dentro de um laboratório os instrumentos de vidrarias utilizados manipulação correta dos equipamentos e reação dos reagentescontudo isso saber manipular soluções. (KOROLKOVAS;1982)
Para realizar qualquer experimento num laboratório de química geralmente envolve o uso de alguns equipamentos de fácil manuseio mas com finalidades diferentes matérias usados em laboratório em sua maiorias são feitos de vidro, sendo assim eles apresenta as seguintes características(vidro transparente, boa resistência química, resistência térmica razoável) além desses também é utilizados chapa aquecedora, balança analítica, bico de Bunsen, capela de exaustão de gases, algumas das vidrarias mais utilizadas para nossos experimentos, alguns deles são: (BESSLER KARLE.; FINAGEIV[S. l.])
· Tubos de ensaios de diversos tamanhos
· Pipeta volumétrica
· Balão volumétrico 
· Bastão 
· Tubos de ensaio
· Béquer
· Erlenmeyer
· Balão de fundo chato
Alguns experimentos realizados no laboratório reações químicas são formadas por ácidos e bases e também com pH e as inúmeras maneiras de reconhecermos essas substâncias as equações químicas (como NaCI) indicam quais substâncias que estão participando de uma reação e assim também mostra o estado físico se ele se mistura ou até mesmo se tem alguma alteração de cor. (SADRINO;2021)
AULA 1 PARTE 1: USO DE VIDRARIAS, MICROPIPETAS, PESAGEM E PREPARO DE SOLUÇÕES.
Essa aula tem como objetivos a apresentação de uso de vidrarias e o prepara de soro fisiológico.
Pipetas de vidro (Volumétrica): Só permite transferir uma quantidade exata de fluido de acordo com sua capacidade, ela é utilizada com o pipetador para sucção do produto para seu inteiro. 
Pipetas de vidro (Graduada): Ela é utilizada para transferir pequenas e variáveis quantidades de líquido ou soluções pois possui graduações marcando o volume ao longo do seu tubo.
Buretas: Com ela é possível controlar o escoamento do material, rápido ou por gotejamento, pois a torneira permite fazer esse controle.
Para aprender manusear algumas dessas vidrarias utilizado água destilada no béquer para verificar a precisão de cada pipetas.
No procedimento dessa aula realizamos o preparo de solução fisiológica.
· Ajuste da balança tarar.
· Colocamos papel manteiga para a pesagem exata de 0,9NaCI.
· Transferir a NaCI para o béquer 50ml
· Foi transferido 10 ml de solução para uma proveta de 50ml com uma pipeta volumétrica de 10ml
· Após foi transferido 5 ml de solução para o béquer de 50 ml com o auxilio do bastão de vidro para dissolver os cristais.
· Após isso foi transferido para o balão volumétrico de 100ml 
· Lavar o béquer por 3 vezes com água destilada para retirar todos os cristais e depositar essa água no balão volumétrico até atingir 100ml
Foi observado que para a realização exata do preparo dessa solução fisiológica, a utilização da pipeta volumétrica auxilia melhor na medição e a transferência da solução para o béquer.
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 AULA 2 PARTE 1: IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS – TESTE DE CHAMA.
Neste teste de chama é um procedimento para detectar a presença de alguns íons metálicos e as diferentes zonas de aquecimento de um bico Bunsen.
Os sais utilizados para realização do teste foram os seguintes:
· NaCI
· KCI
· BaCI2
· SrCI2
· CuSO4
· CaCI2
Após organizar os sais iremos aquecer a argola do fio no cone de bunsen, caso haja alguma alteração de cor é necessário fazer a limpeza do mesmo mergulhando na solução HCI.
Agora iremos pegar uma pequena amostra de cada um desses sais na argola de amostra e levar essa argola para o fogo, e observar as alterações de cores conformes os sais.
Sendo assim as cores de cada um desses sais após ser aquecidas na chama obtivemos as seguintes reações:
	MATERIAIS – SAIS 
	COR OBSERVADA 
	Cloreto de sódio (NaCI)
	AMARELO
	Cloreto de potássio (KCI)
	VIOLETA
	Cloreto de bário (BaCI2)
	VERDE
	Cloreto de Estrôncio (SrCI2)
	VERMELHO
	Sulfato de Cobre (CuSO4)
	VERDE
	Cloreto de cálcio (CaCI2)
	LARANJA
Sendo assim a cor observada em cada chama é característica do elemento presente na substância aquecida.
Fonte: Próprio autor, 2022.
AULA 2 PARTE 2: MISCIBILIDADE DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS - EXTRAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.
Neste experimento utilizamos 6 tubos de ensaios numerados de 1-6 com isso podemos verificar a Miscibilidade de cada um deles:
· Tubo 1: 2ml de água/1ml de etanol= Miscibilidade
· Tubo 2: 2ml de água/1ml de hexano= Não houve miscibilidade
· Tubo 3:2ml de água/1ml ácido oleico = Não houve miscibilidade
· Tubo 4: 2ml de hexano/1ml etanol= Miscibilidade
· Tubo 5: 2ml de hexano/1ml butanol= Miscibilidade
· Tubo 6: 2ml de hexano/1 ml de ácido oleico= Miscibilidade
Nessa experiência podemos verificar o porquê algumas substâncias não se mistura, por exemplo a água é polar e o óleo apolar por apresentar diferente polaridades, eles não se misturam.
PARTE 2: EXTRAÇÃO DE IODO PRESENTE EM UMA SOLUÇÃO DE TINTURA DE IODO.
Para a realização desse experimento utilizamos: 
· 15ml de iodo 
· 15ml hexano
Separamos duas provetas uma com 15ml de iodo e outra com 15 ml de hexano, após isso transferimos para um funil de separação.
Feche a válvula do funil de separação e agite por três vezes lembrando de abrir para tirar a pressão, volte com o funil para a argola posicionando um erlenmeyer abaixo do funil abra a bureta para a retirada mais densa. 
Fonte: Próprio autor, 2022
AULA 3 PARTE 1: REAÇÕES DE DIFERENCIAÇÃO DE ÁCIDOS E BASES.
Para a realização desse experimento utilizamos:
· 12 tubos de ensaio numerado de 1-12
· 6 tubos de ensaio com 3ml de ácido X
· 6 tubos de ensaio com 3ml de base Y
	 TUBOS
	 ÁCIDO X
	 BASE Y
	1/7 CaCO3
	REAGIU
	NÃO REAGIU
	2/8 Magnésio 
	REAGIU
	NÃO REAGIU
	3/9 Papel tornassol 
	VERMELHO
	AZUL
	4/10 Fenolftaleína
	INCOLOR 
	MAGENTA
	5/11 Alaranjado de metila
	VERMELHO
	AMARELO
	6/12 azul de bromotimol
	AMARELO
	AZUL
Neste teste podemos identificar as reações químicas que acontece envolvendo óxidos, ácidos e óxidos básicos a alteração na coloração ou até mesmo sem nenhuma alteração.
AULA 3 PARTE 2: DETERMINAÇÃO DO PH: FITA INDICADORA, USO E CALIBRAÇÃO DE PHMETRO.
Para a realização desse experimento utilizamos: 
Colocar 10 ml de cada solução em um béquer:
· I-Ácido acético 0,1M
· II-Hidróxido de sódio 0,1M
· III-Cloreto de sódio 0,1M
· IV-Acetato de sódio 0,1 M
· V-Hidróxido de sódio 0,01M
· VI-Ácido acético 0,01M 
Pegar 6 béqueres e colocar 2ml das substâncias com o auxílio da pipeta de plástico e com o a fita indicadora iremos verificar o pH que cada um tem:
Ácido acéticopH 3-4
Hidróxido de sódiopH 13
Cloreto de sódiopH 6-7
Acetato de sódiopH 7-8
Hidróxido de sódio pH 11-12
Ácido acético pH 4-6
Podemos verificar a variação de pH de acordo com cada substância química e assim nos indicar se uma solução é ácida, neutra ou básica.
AULA 4 PARTE 1: IDENTIFICAÇÃO DE FUNÇÕES ORGÂNICAS: DIFERENCIAÇÃO DE ALDEÍDOS E CETONAS (REATIVO DE TOLLENS) - IDENTIFICAÇÃO DE LIGAÇÕES PEPTÍDICAS.
Para a realização desseexperimento utilizamos: 
· 30ml de AgNO3
· Amônia gota a gota
· 15ml de sal KOH 10%
· 3ml de Glicose 
Adicionamos 30 ml de AgNO3 em um béquer de 250ml, após isso adicionar 15 ml de sal KOH 10% e adicionar amônia gota a gota até sumir os precipitados marrons, adicionamos 3 ml de solução de glicose em um balão, após isso adicionamos o conteúdo do béquer no balão e agitamos por aproximadamente 5 minutos até formar o espelho de prata.
AULA 4 PARTE 2: REAGENTE DE BIURETO 2 ETAPA
Esse procedimento foi dividido em 2 etapas.
Etapa 1:
Para a realização desse experimento utilizamos: 
· 0,15g de sulfato de cobre
· 0,6g de tartarato de sódio e potássio
· 30ml de NaOH 10%
· 0,1g de iodeto de potássio 
· 50ml de agua destilada 
Pesou-se 0,15g de sulfato de cobre e 0,6g de tartarato de sódio e potássio, após isso colocamos em um béquer de 100ml e acrescentamos 50ml de água destilada e misturamos com o auxilio do bastão de vidro, pesou-se 0,1g de iodeto de potássio e colocamos no béquer e completamos com 100ml de água destilada.
Etapa 2:
Adicional 2ml de cada uma das seguintes substânciasnumeradasnos tubos 1-4
Adicionamos gota a gota do biuretonas substâncias sob agitação e observamos a cor formada.
		1
	Ovoalbumina 2%
	Lilás 
	2
	Glicina 0,1%
	Não houve alteração de cor
	3
	Cistina 1%
	Não houve alteração de cor
	4
	Água destilada 
	Não houve alteração de cor
	
	
O teste do biureto em geral é para observamos as ligações existentes na molécula de biureto são semelhantes as ligações peptídicas na formação de proteínas. 
	
	
	
Fonte: Próprio autor, 2022
REFERÊNCIAS:
CRISTINA KELLY,S.P.Química Geral. 1ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,2014. 11 p. Disponível em:https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/22101 . Acesso em: 28 set. 2022.
SADRINO BIANCA. Reações de química Orgânica. 1ed. Curitiba: Inter Sebares,2021. p. 13-41. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/187005 . Acesso em: 27 set. 2022.
BESSLER KARLE.; FINAGEIV, A.N.Química em tubos de ensaio: uma abordagem para inicantes. 3ed. [S. l.]: Edgard Blücher LTDA,2018. p.4-8 Disponível em:https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/177920 . Acesso em: 28 set. 2022
KOROLKOVAS.A.; BURCKHALTER. J.A.; Química Farmacêutica. Tradução: Andrejus korolkovas.1ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois S.A,1982.p.3-15