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Elaboração e Análise de Projetos: Custos e Receitas

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Elaboração e Análise de Projetos
Custos e Receitas: Contábil, 
Econômico e Financeiro
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 diferenciar os conceitos de custos e receitas;
•	 identificar cada tipo de custo e saber calculá-los;
•	 identificar os pontos de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.
Caros(as) alunos(as)!
Nesta aula, teremos como foco os custos e receitas 
relacionados a um projeto, observaremos o conceito de ambos e 
traremos fórmulas que podem ser utilizadas dentro da elaboração 
do projeto. Após demonstrar os tipos de custos que devem ser 
analisados, entraremos em uma abordagem dos custos vistos 
por diferentes áreas, sendo eles, os custos contábeis, econômicos 
e financeiros, demonstrando como se dá o ponto de equilíbrio 
em cada um desses custos.
 Boa aula!
Bons estudos!
5º Aula
35
1 – Custos e receitas
2 – Classificação dos Custos
3 – Pontos de equilíbrio contábil, econômico e financeiro
1 - Custos e Receitas
De acordo com a lei da oferta, as empresas estarão 
dispostas a produzir e vender maiores quantidades de um 
determinado bem se o preço for alto, e essa reação nos 
conduz a uma curva de oferta com inclinação ascendente 
(MANKIW, 2001).
Essa é a lei da oferta conhecida em Princípios de 
Economia, no 1º semestre do curso e agora colocaremos 
em prática, aplicando os conhecimentos de oferta e 
demanda, quando pensamos em custos e receitas.
Os custos de uma empresa são um determinante-chave 
de suas decisões de produção e determinação de preços. 
Sendo assim, Buarque (1984) define que as receitas do 
projeto são o fluxo de recursos financeiros que o mesmo 
recebe em cada ano da sua vida útil, já o custo total é o 
montante que a empresa paga por seus insumos.
A definição em conjunto de receitas e custos serve 
para definir um objetivo principal de qualquer empresa e, 
consequentemente, o objetivo principal de qualquer projeto 
de viabilidade econômico, que é o lucro. O objetivo de 
qualquer empresa (desde que não seja sem fins lucrativos) 
é maximizar o lucro.
Lucro = Receita Total – Custo Total
Receita total:	é	 igual	à	quantidade	que	a	empresa	
produz	multiplicada	pelo	preço	pelo	qual	vende	sua	
produção.
RT = p.q
Quando falamos em Custos, o primeiro pensamento é 
de saída de capital da empresa, ou seja, pensando nos valores 
explícitos que tenha saído do caixa da empresa, porém não é 
o único tipo de custo existente.
Quando se medem os custos de qualquer empresa, é 
importante ter em mente também o conceito de custo na 
economia: o custo de alguma coisa é aquilo de que você 
desiste para obtê-la (Custo de Oportunidade). Formam o 
custo de oportunidade: os custos explícitos e os custos 
implícitos.
De acordo com Mankiw (2001): 
Seções de estudo Custos explícitos:	os	custos	dos	 insumos	que	exi-gem	desembolso	de	dinheiro	por	parte	da	empresa.
Custos implícitos:	os	custos	dos	insumos	que	não	
exigem	desembolso	de	dinheiro	por	parte	da	empre-
sa.
CUSTO TOTAL = CUSTOS EXPLÍCITOS + 
CUSTOS IMPLÍCITOS
O Custo na visão do economista, conhecido como 
Custo de Oportunidade, visa estudar como as empresas 
tomam decisões de produção e de determinação de preço. 
Como essa decisão se baseia nos dois custos, incluem-se os 
dois tipos ao calcularem o custo da empresa. Diferenciando-
se assim, do custo contábil, que é o custo mais conhecido.
Um custo implícito importante em quase todo negócio 
é o custo de oportunidade do capital financeiro que foi 
investido na atividade (MANKIW, 2001).
Fiquem atentos!
Veremos	um	exemplo	de	Custo	de	Oportunidade:
Suponhamos	que	João	 tenha	usado	R$	100	mil	de	
suas	economias	para	comprar	as	 terras	do	proprie-
tário	anterior.	Se	ele	tivesse	deixado	o	dinheiro	em	
uma	conta	poupança	a	juros	de	5%	a.a.,	ganharia	R$	
5	mil	por	ano.	Portanto,	para	ser	proprietário	de	suas	
terras,	João,	abriu	mão	de	R$	5	mil	em	renda	de	juros	
por	ano.	Esses	R$	5	mil	de	que	ele	abre	mão	é	um	
dos	custos	de	oportunidade	implícitos	do	negócio	de	
João.
Buarque (1984) define dois tipos básicos de custo: 
aqueles correspondentes à instalação da unidade de 
produção e aqueles custos correspondentes ao processo 
de produção.
Esse primeiro tipo de custo, é denominado também 
de custos de investimento. Nesses custos, quando tratamos 
de um projeto de viabilidade econômica para implantação 
de uma nova unidade da firma, devem ser analisados todos 
os valores que serão necessários para que o projeto saia do 
papel, determinando todos os investimentos necessários 
para o projeto.
Esses investimentos ou custos de capital, como 
queiram denominá-lo, leva-se em consideração o 
cálculo dos investimentos fixos, como: terrenos e obras, 
edifícios e construção, obras complementares, máquinas 
e equipamentos, além de outros gastos com a instalação, 
veículos, móveis e também estudos e gastos com o projeto.
Já os custos relacionados ao processo de produção, 
Buarque (1984) denomina como os custos operacionais, 
que serão aqueles utilizados no processo de fabricação, 
como matérias primas, materiais indiretos, mão de obra e 
serviços, não deixando de lado os gastos de administração, 
gastos de vendas, gastos financeiros e imprevistos.
36Elaboração e Análise de Projetos
Custos de Fabricação: correspondem aos gastos efetuados diretamente no processo produtivo, como custos diretos dos insumos ou custos 
indiretos de apoio ao processo produtivo;
Gastos de administração: correspondem àqueles resultantes da administração da empresa, independentemente dos aspectos diretamente 
produtivos;
Gastos de vendas: conclui os gastos resultantes diretamente da venda final do produto, como: salários e comissões a vendedores; gastos de 
distribuição; gastos de propaganda; imposto sobre as vendas; outros gastos de vendas;
Gastos Financeiros: são os gastos resultantes da contratação dos empréstimos ou créditos necessários para impulsionar o projeto;
Imprevistos: são os riscos imprevisíveis que devem ser contemplados numa parcela especial, ou seja, o elaborador do projeto deve considerar um 
percentual de imprevistos, justificando despesas extras.
 Dentro de um projeto, podemos verificar a apresentação desses custos, de acordo com Buarque (1984), no quadro 
abaixo:
QUADRO 1 - APRESENTAÇÃO DE CUSTOS.
Item Valor
CUSTO DE FABRICAÇÃO
Custos diretos: (Custo variável)
Custos indiretos: (Custo variável)
Mão de Obra indireta (Custo variável)
Energia elétrica (Custo variável)
Telefones e comunicações (Custo fixo ou variável)
Aluguéis (Custo Fixo)
Seguros (Custo Fixo)
Impostos (Custo Variável)
Depreciação (Custo Fixo)
Manutenção (Custo Fixo)
Provisões várias (Custo Fixo ou Variável)
Amortização dos gastos (Custo Fixo)
Outros gastos Indiretos (Custo Fixo ou Variável)
CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO (Custo Fixo)
Salários, encargos, escritório, aluguel etc.
CUSTO DE VENDAS
Salários, propaganda, seguros etc. (Custo Fixo)
Comissões a vendedores, gastos com viagens, impostos (Custo Variável)
CUSTO FINANCEIRO
Juros a longo prazo (Custo Fixo)
Juros a curto prazo (Custo Variável)
Provisões relativas a aspectos financeiros (Custo Fixo ou variável)
Descontos e comissões bancárias (Custo Variável)
Amortização de Juros (Custo Fixo)
TOTAL GLOBAL DOS CUSTOS
Fonte: Elaborado pela autora.
37
Em relação às receitas, Buarque (1984) também define 
que existem as receitas diretas, que são aquelas originadas 
principalmente das vendas dos seus produtos e subprodutos, 
as receitas indiretas que são obtidas pela venda da produção, 
dentro do projeto podem surgir outras pequenas receitas, 
que devem ser levadas em consideração; e, por fim, também 
devem ser consideradas as incertezas das receitas que são 
as imprecisões das estimativas de receitas para o período 
calculado do projeto, também definido como uma margem 
de erro.
Podemos deixar registrado também um quadro de 
receitas considerado dentro do projeto.
QUADRO 2 – QUADRO DE RECEITAS.
Anos
0 1 2 ... n
QUANTIDADE VENDIDA
Produto
A
B
C
PREÇO
Produto
A
B
C
RECEITA (QUANTIDADE x 
PREÇO)
ProdutoA
B
C
TOTAL
Fonte: elaborado pela autora. 
1.1 – Lucro Econômico e Lucro 
Contábil
Assim como os custos, o lucro também pode ser 
diferenciado entre Lucro Contábil e Econômico. E a diferença 
é justamente a citada nos custos, onde o lucro econômico leva 
em consideração os custos de oportunidade e o lucro contábil 
só leva em consideração o valor que realmente saiu do caixa.
De acordo com Mankiw (2001): 
Lucro econômico:	 receita	 total	menos	custo	 total,	
incluindo	tanto	os	custos	explícitos	quanto	os	custos	
implícitos.	
Lucro Total = Receita Total – (Custos Explícitos 
+ Custos Implícitos)
Lucro contábil:	Receita	total	menos	custo	explícito	
total.	
Lucro Total = Receita Total – Custos Explícitos
Uma empresa que obtém lucro econômico positivo 
permanece no mercado. Ela cobre todos os custos de 
oportunidade e tem alguma receita para recompensar os 
proprietários. Quando uma empresa tem perdas econômicas 
(lucro econômico negativo), os proprietários deixam de obter 
receita suficiente para cobrir todos os custos de produção.
Sendo assim, em uma elaboração de projeto de 
viabilidade econômica, costuma-se utilizar o conceito do lucro 
econômico, pois, para uma análise de investimentos, deve-se 
pensar em várias alternativas que podem gerar rendimentos 
financeiros.
2 - Classificação dos Custos
A partir dos dados do custo total de uma empresa, 
podemos derivar diversas outras medidas de custo, que serão 
úteis ao analisar as decisões de produção e de determinação 
de preço. Na tabela abaixo, podemos resumidamente definir 
os conceitos e os cálculos desses custos.
TABELA 1- DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS E DOS 
CÁLCULOS DE CADA CUSTO.
Termo Definição Descrição matemática
Custos Explícitos
Custos que exigem 
desembolso de dinheiro 
pela empresa
Custos Implícitos
Custos que não exigem 
desembolso de dinheiro 
pela empresa
Custos fixos
Custos que não variam 
com a quantidade 
produzida
CF
Custos variáveis Custos que variam com a quantidade produzida CV
Custo total
O valor de mercado de 
todos os insumos que a 
empresa usa na produção
CT = CF + CV
Custo fixo médio Custo fixo dividido pela quantidade produzida CFM = CF/Q
Custo variável médio
Custo variável dividido 
pela quantidade 
produzida
CVM = CV/Q
Custo total médio Custo total dividido pela quantidade produzida CTM = CT/Q
Custo marginal
O aumento do custo total 
decorrente da produção 
de uma unidade adicional
CMg = ΔCT/
ΔQ
Fonte: elaborado pela autora. 
Os custos que incidem sobre o produto podem receber 
diferentes tipos de classificação. De acordo com cada tipo de 
38Elaboração e Análise de Projetos
alocação o custo irá somar ao produto de forma diferente. 
A figura abaixo mostra as diferentes formas de classificar os 
custos. 
FIGURA 1 – FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS 
CUSTOS.
Fonte: elaborado pela autora.
2.1 Em relação aos produtos 
fabricados
Quando os custos são alocados aos produtos em relação 
ao seu processo de fabricação, eles serão divididos em custos 
diretos e indiretos. 
2.1.1 Custos diretos
São os custos que podem ser quantificados e identificados 
diretamente a cada um dos produtos ou serviços, ou seja, 
sabe-se exatamente quanto de cada material foi utilizado para 
produzir cada produto final. Dessa forma, não necessitam 
de critérios de rateios para serem alocados aos produtos 
fabricados ou serviços prestados, já que são facilmente 
identificados (VERGARA, 2014). Por exemplo:
a) materiais diretos: matérias-primas, materiais de 
embalagem, componentes e outros diretamente 
necessários à produção, ao acabamento e 
apresentação final do produto acabado;
b) mão de obra direta: trata-se dos custos com os 
trabalhadores, utilizados diretamente na confecção 
de determinado produto, de suas partes ou seus 
componentes, ou na prestação de serviços;
c) depreciação de equipamento: quando este é 
utilizado para produzir algum único tipo de produto;
d) energia elétrica das máquinas: quando é possível 
saber quanto de energia foi consumido na fabricação 
de cada produto.
2.1.2 Custos indiretos
São os custos que são aplicados indiretamente ao 
produto e dependem de cálculos, rateios ou estimativas para 
serem apropriados aos diferentes produtos, portanto, são 
custos apropriados indiretamente aos produtos. Ou ainda, são 
custos que não podem ser diretamente identificados para qual 
produto foi utilizado, tão pouco quanto de cada material foi 
utilizado (LIMA, 2014). 
O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado 
de base de rateio ou critério de rateio, que muitas vezes é 
arbitrário, por não possuir uma regra, ou seja, cada gestor 
pode escolher, de forma aleatória, entre um dos critérios de 
rateio que a ele melhor convir. Por esse motivo, os custos 
devem ser, em sua maioria e sempre que possível, destinados 
diretamente aos produtos, e evitar a utilização do rateio. Por 
exemplo:
a) depreciação de equipamentos que são utilizados na 
fabricação de mais de um produto;
b) salário dos chefes de supervisão de equipes de 
produção;
c) aluguel de fábrica;
d) gastos com limpeza da fábrica; 
e) energia elétrica que não pode ser associada ao 
produto.
A regra básica para essa classificação é: se for possível identificar a 
quantidade do elemento de custo aplicada no produto, o custo será 
direto. 
Se não for possível identificar essa quantidade, o custo será indireto 
(MANKIW, 2001).
 2.2 Em relação aos níveis ou volume 
de produção
Quando os custos são atribuídos em relação ao volume 
de produção, eles são classificados em fixos ou variáveis, 
dependendo se os custos variam ou não em função do 
aumento ou diminuição da quantidade produzida. 
2.2.1 Custos fixos
São aqueles custos que permanecem constantes, 
independentemente do volume de produção, ou seja, uma 
alteração no volume de produção para mais ou para menos 
não altera o valor total dos custos fixos (LIMA, 2014). Por 
exemplo:
•	 salários e encargos sociais das chefias dos 
departamentos e setores produtivos;
•	 salários e encargos sociais do pessoal de segurança;
•	 aluguel do prédio e/ou das máquinas produtivas;
•	 depreciação do prédio e/ou das máquinas. Os 
ativos de propriedade da empresa perdem valor ao 
longo do tempo. Essa perda de valor é chamada de 
depreciação, que é o registro contábil do desgaste 
das máquinas dos demais bens do ativo utilizado na 
produção.
De acordo com Vergara (2014), são características dos 
custos fixos:
a) o valor total permanece constante dentro de um 
determinado intervalo de produção;
b) o valor por unidade produzida varia à medida que 
ocorre variação no volume da produção, por se tratar 
de um valor fixo total diluído por uma quantidade 
maior ou menor de produção;
c) sua alocação para os departamentos ou centros de 
39
custos necessita, na maioria das vezes, de critérios 
de rateios;
d) é de se esperar que, quanto mais próximo do 
nível máximo de produção, menor o custo por 
unidade produzida, devido à economia de escala 
proporcionada.
FIGURA 2- COMPORTAMENTO DE UM CUSTO FIXO 
EM RELAÇÃO À QUANTIDADE PRODUZIDA.
Fonte: elaborado pela autora.
O gráfico acima ilustra a proporção dos custos fixos 
com a quantidade, demonstrando que eles permanecem 
inalterados, independente da quantidade produzida. 
2.2.2. Custos variáveis
São aqueles custos que mantêm uma relação direta com 
o volume de produção ou serviço. Assim, o total dos custos 
variáveis cresce proporcionalmente à medida que o volume 
das atividades da empresa aumenta (LIMA, 2014). Por 
exemplo: 
•	 matéria-prima e materiais indiretos consumidos;
•	 mão de obra direta e gastos com horas extras na 
produção; 
•	 energia elétrica;
•	 depreciação dos equipamentos, quando esta for feita 
em função das horas/máquina trabalhadas.
De acordo com Vergara (2014), são características dos 
custos variáveis:
a) em termos de custos totais, quanto maior for o 
volume de produção, maiores serão os custos totais;
b) em termos unitários, os custos permanecem 
constantes, independentemente da quantidade 
produzida;
c) a alocação aosprodutos ou centros de custos é 
normalmente feita de forma direta, sem necessidade 
de utilização de critérios de rateio.
FIGURA 3- COMPORTAMENTO DE UM CUSTO 
VARIÁVEL EM RELAÇÃO À QUANTIDADE PRODUZIDA.
Fonte: elaborado pela autora.
O gráfico acima ilustra que os custos, quando variáveis, 
aumentam proporcionalmente a quantidade produzida. 
2.3. Em relação ao grau de 
detalhamento
Este grupo de classificação também está relacionado 
com o volume de produção. 
2.3.1 Custo unitário
É o custo de produção de um único produto ou 
serviço, obtido através da metodologia do custo por ordem 
de produção. Este método parte da aglutinação dos custos 
unitários para os custos totais de produção (DELGADO, 
2019).
2.3.2 Custo médio unitário
É o custo de produção de um único produto ou serviço, 
obtido através do custo total de produção de “n” produtos 
divididos pela quantidade destes produtos em determinado 
período. O sentido da aglutinação, neste caso, parte do custo 
total para o unitário (DELGADO, 2019).
2.3.3 Custo total
É o custo de produzir “n” produtos ou serviços 
(DELGADO, 2019).
Na próxima seção, veremos uma análise mais detalhada 
de análise de custos, identificando questões como análise 
de custo x volume x lucro (CVL), trazendo as margens de 
contribuição e segurança e, principalmente, os pontos de 
equilíbrio contábil, econômico e financeiro.
3 - Análise de Custos
Iniciaremos nossa seção falando sobre a Análise de 
Custo x Volume x Lucro (CVL), que é uma junção contábil e 
econômica para ajudar o elaborador do projeto a formar um 
conjunto de informações que leva ao gestor determinar qual 
deverá ser o esforço de venda a ser executado, para que os 
40Elaboração e Análise de Projetos
resultados mínimos possam ser alcançados.
Paim (2016) define essa análise como uma ferramenta que 
presta auxílio no processo de planejamentos, gerenciamento e 
controles, que pode vir a impactar sensivelmente nas decisões 
empresariais em nível operacional e estratégico, ou seja, é uma 
análise que estuda o comportamento do custo e do lucro 
diante do volume de atividade da empresa.
3.1 – Margem de Contribuição 
Na elaboração de um projeto é importante analisar a 
margem de contribuição de um determinado produto para o 
custo calculado e também verificar uma margem de segurança 
para que não tenha grandes imprevistos.
Paim (2016) define a margem de contribuição como o 
quanto cada produto ou serviço contribui para o negócio da 
empresa, com a finalidade de cobrir os custos fixos e propiciar 
o lucro. Já a margem de segurança corresponde ao volume 
de vendas ou a receita que foi planejada acima do ponto de 
equilíbrio, onde irá dimensionar o nível de risco em que a 
empresa possa vir a operar. Quanto mais próximo o ponto 
de equilíbrio estiver do volume de vendas ou da receita, maior 
será a exposição ao risco operacional.
Quadro 3 – Explicações importantes sobre margem de 
contribuição.
IMPORTANTE!
Margem de contribuição ≠ Margem de Lucro
Margem de Contribuição = Receita (Total ou Unitária) – Custos 
Variáveis (Totais ou Unitários)
•	 Em valor absoluto:
Margem de Segurança = Volume de vendas – Quantidade no 
ponto de equilíbrio
Margem de Segurança = Receita Total – Receita no ponto de 
equilíbrio
•	 Em valor relativo (%):
MS = Volume de Vendas -Qtde do ponto de equilíbrio 
Volume de Vendas
MS = Receita Total -Receita no ponto de equilíbrio 
Receita Total
Fonte: elaborado pela autora.
EXEMPLO
Exemplo	envolvendo	os	conceitos	de	margem	
de	contribuição,	custos	fixos	e	custos	variáveis:
Produto	X
Preço	de	venda	=	R$	20,00	/	unidade
Custos	fixos	=	R$	130.000,00	por	ano
Custo	variável	=	R$	3,00	/	unidade
Fabricação	com	venda	integral	=	30.000	uni-
dades/ano,	com	capacidade	de	aumento	para	40.000	
unidades/ano,	sem	necessidade	de	aumento	dos	custos	
fixos.
 Fonte: elaborado pela autora.
Percebe-se que, com o aumento do nível de produção 
de 30.000 para 40.000 unidades, a margem de contribuição 
também aumentou no total, mas manteve-se fixo por unidade.
 Isto porque, mesmo com o aumento da produção, o 
custo variável por unidade permaneceu igual, e não houve 
alteração no preço de venda. Os custos totais variáveis 
aumentaram proporcionalmente com o volume das vendas 
(DELGADO, 2019).
O custo fixo total é constante para estes níveis de 
atividade, já os unitários variam conforme muda a quantidade 
vendida. Quanto maior for o volume vendido, menor será o 
custo fixo unitário, e quanto menor for, maior será o lucro 
líquido.
Para uma empresa ter lucro, a margem de contribuição 
deverá cobrir e exceder os custos fixos, caso contrário ela terá 
prejuízos (DELGADO, 2019)!
Nota: dizemos que os custos fixos são o GARGALO da empresa, por 
representar um valor a ser pago independentemente da quantidade 
produzida e com poucas chances de redução destes valores.
3.2 – Margem de segurança
 
É a parcela da produção e vendas que a empresa tem que 
está acima do Ponto de Equilíbrio. E, consequentemente, esta 
empresa poderá amortizar uma redução em sua produção e 
vendas, sem entrar na faixa de prejuízos.
Vejamos o exemplo a seguir que trata de uma empresa 
fabricante de Azulejos:
Custos e despesas variáveis: R$ 2,00 / m²
Custos e despesas fixas: R$ 6.000,00 / mês
Preço de venda: R$ 5,00 / m²
Total (R$) Unidade (R$) Total (R$) Unidade (R$)
Receita total 600.000,00R$ 20,00R$ 800.000,00R$ 20,00R$ 
Custo variável 90.000,00-R$ 3,00-R$ 120.000,00-R$ 3,00-R$ 
Margem de contribuição 510.000,00R$ 17,00R$ 680.000,00R$ 17,00R$ 
Custo fixo 130.000,00-R$ 4,33-R$ 130.000,00-R$ 3,25-R$ 
Lucro líquido (ROL) 380.000,00R$ 12,67R$ 550.000,00R$ 13,75R$ 
30.000 unidades 40.000 unidadesUnidades vendidas
41
O seu ponto de equilíbrio é de:
PE = R$ 6.000,00 = 2.000 m² / mês
R$ 5,00 - R$ 2,00
Comprovação:
DRE
(+) Receita (2.000 m² x R$ 5,00) 10.000,00R$ 
(-) CDVT (2.000 x R$ 2,00) 4.000,00-R$ 
(=) Margem de contribuição 6.000,00R$ 
(-) CDFT 6.000,00-R$ 
(=) Lucro Operacional -R$ 
Se esta empresa produzisse e vendesse 2.500 m² de 
azulejos por mês, qual seria o lucro?
DRE
(+) Receita (2.500 m² x R$ 5,00) 12.500,00R$ 
(-) CDVT (2.500 x R$ 2,00) 5.000,00-R$ 
(=) Margem de contribuição 7.500,00R$ 
(-) CDFT 6.000,00-R$ 
(=) Lucro Operacional 1.500,00R$ 
Veja:
500m² foram vendidos acima do ponto de equilíbrio. Isto 
corresponde a um lucro operacional de R$ 1.500,00.
Estes 500m² de azulejos a mais representam a margem 
de segurança desta empresa, pois, se houver alguma redução 
nas vendas e na produção, ela não entrará na faixa de prejuízo 
(DELGADO, 2019).
MS = 500m² x 100
2.500m²
MS = 20%
Em receita, o cálculo é o mesmo, o qual resulta nos 
mesmos 20%.
Aumentando-se agora para 3.000m² de azulejo, o novo 
lucro será o seguinte:
MS = 1.000m²
MS = 40% (1.000 / 2.500)
Lucro operacional: 1.000 x R$ 3,00 = R$ 3.000,00
3.3 – Ponto de Equilíbrio
 
 Agora que sabemos como funcionam os custos, 
receitas, margem de segurança e margem de contribuição, 
precisamos buscar um equilíbrio dentro do projeto para 
que tenhamos segurança para colocar em prática o objetivo 
definido. Para isso, veremos como se dá o ponto de 
equilíbrio.
O ponto de equilíbrio, ou “break even point”, equivale ao 
lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário 
do produto e os custos e despesas variáveis por unidade 
do produto. Isto significa que, em cada unidade vendida, a 
empresa terá um determinado valor de lucro. Multiplicado 
pelo total das vendas, teremos a contribuição marginal total 
do produto para o lucro da empresa (DELGADO, 2019). 
Em outras palavras, o ponto de equilíbrio significa o 
faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que 
não tenha prejuízo, mas que também não estará conquistando 
lucro neste ponto (DELGADO, 2019).
No ponto de equilíbrio o LUCRO = 0
RECEITAS TOTAIS = CUSTOS TOTAIS
FIGURA	4-	ILUSTRAÇÃO	DO	PONTODE	EQUILÍBRIO. 
Fonte: elaborado pela autora.
 Paim (2016) define ponto de equilíbrio como 
o resultado mínimo que não proporcione prejuízo para a 
organização (lucro zero), onde se tem o ponto de equilíbrio 
contábil (PEC), ponto de equilíbrio financeiro (PEF) e o 
ponto de equilíbrio econômico (PEE).
•	 Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC): o resultado 
mostra em quanto a empresa deve gerar de volume 
de vendas ou receitas para que não haja perda, nem 
ganho, ou seja, lucro zero!
O ponto de equilíbrio contábil (PEC) é obtido quando 
o volume (monetário ou físico) cobre todos os custos e 
despesas fixas (MC), ou seja, o ponto onde não há lucro 
ou prejuízo contábil. É o ponto onde a receita total é 
igual ao custo total.
Fórmulas para o cálculo do ponto de equilíbrio contábil:
PEC (un) = CF + DF = CF +DF
MCu PVu - CVu
PEC ($) = CF + DF = CF + DF
% MC 1 - CVu/PVu
Onde:
PEC = ponto de equilíbrio
CF + DF = Custos fixos + despesas fixas
MCu = Margem de contribuição unitária
PVu = Preço de venda unitário
CVu = Custo variável unitário
42Elaboração e Análise de Projetos
EXEMPLO
Dados	da	empresa	“Custos	LTDA”
CV	=	R$	5,00	/	unidade
CF	+	DF	=	R$	4.000,00	/	mês
PV	=	R$	10,00	/	unidade
PEC (un) = CF + DF = CF +DF
MCu PVu - CVu
PEC (un) = CF + DF = R$ 4.000,00 = 800 un/mês
MCu R$ 10,00 - R$ 5,00
Ou	seja,	R$	8.000,00	em	vendas	por	mês.
•	 Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF): refere-se 
à cobertura do gasto fixo da empresa, adicionado 
das despesas financeiras (juros de empréstimos e 
financiamentos) que possam vir a ocorrer. Despesas 
como depreciação é desconsiderada deste cálculo 
(PAIM, 2016). 
É representado pelo volume de vendas necessárias para 
que a empresa possa fazer frente a seus compromissos 
(desembolsos financeiros). Os resultados contábeis e 
econômicos não coincidem com os financeiros, pois 
nem todos os custos de fabricação exigem desembolsos. 
Como exemplo de despesas não desembolsáveis, temos 
as depreciações, que podem ser classificadas nos custos 
fixos e não exigem contrapartida, uma saída de caixa 
(DELGADO, 2019).
EXEMPLO
Seguindo o exemplo da empresa “Custos LTDA”, vamos supor que 20% 
dos CDFT sejam referentes à depreciação.
PEF1= CDFF - Despesas não desembolsáveis
 MCu
 
PEF1= R$4.000,00 - ( R$4.000,00 x 0,20) = 640 un/mês
R$05,00
Comprovação: Desse modo, mesmo operando na área de prejuízo, ou
seja, abaixo do Ponto de Equilíbrio contábil, a empresa pode apresentar 
condições de liquidar suas obrigações financeiras.
Vejamos isto no PEF2, onde será acrescentado aos custos e despesas 
fixas parcelas de amortização de empréstimos.
Acrescentando ao exemplo da empresa “Custos LTDA” um financiamento 
de longo prazo, com parcelas mensais de R$ 600,00.
PEF2 = CDFT - Despesas não desembolsáveis + Amortização
MCu 
PEF2= R$ 4.000,00 - (R$ 4.000,00 x 0,20) + R$ 600,00 = 760 un/mês
R$ 5,00
Comprovação:
Constatamos exatamente o que foi dito acima, mesmo com prejuízo 
contábil de R$ 200,00 a empresa teria condições de liquidar seu 
compromisso operando nesse nível de atividade, pois o resultado da 
empresa é exatamente a diferença entre a parcela de amortização e a 
depreciação. R$ 600,00 – R$ 800,00 = - R$ 200,00
•	 Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE): refere-
se à cobertura do gasto fixo da empresa, adicionado 
do lucro esperado pelo proprietário. Leva em 
consideração o Custo de Oportunidade do Capital 
Próprio (PL vezes o retorno exigido).
As empresas perseguem a obtenção de lucro e operar 
no PEC significa ter resultado nulo. O PEE acontece quando 
existe lucro na empresa e esta busca comparar e demonstrar 
o lucro da empresa em relação à taxa de atratividade que o 
mercado financeiro oferece ao capital investido (DELGADO, 
2019).
Tomamos como exemplo a empresa “Custos LTDA” e 
supondo que a empresa possua um patrimônio líquido (PL) 
de R$ 50.000,00, e que, se colocado para render a taxa de 
atratividade do mercado financeiro, seria de 2% ao mês. Assim, 
teríamos um rendimento mensal de R$ 1.000,00. O lucro da 
atividade da empresa será obtido quando, contabilmente, 
o resultado seja superior a esse retorno de 2% do mercado 
financeiro. Este retorno sobre o investimento é também 
denominado de custo de oportunidade ou a taxa mínima 
de atratividade (TMA). O custo de oportunidade representa 
a remuneração que a empresa obteria se aplicasse capital 
no mercado financeiro, ao invés de no seu próprio negócio 
(DELGADO, 2019).
Fórmulas para o cálculo do ponto de equilíbrio 
econômico:
PEE (un) = CF + DF + L = CF + DF + L
MCu PVu x %MCu
PEE ($) = PEE (un) x PVu
43
Onde:
PEE = Ponto de equilíbrio econômico
CF + DF = Custos fixos + despesas fixas
L = Lucro esperado
MCu = Margem de contribuição
PVu = Preço de venda unitário
CVu = Custo variável unitário
IMPORTANTE!
Abaixo	do	Ponto	de	Equilíbrio	→	Prejuízo	(Custos	
>	Receitas).
Acima	do	Ponto	de	Equilíbrio	→	Lucro	 (Receitas	
>	Custos).
3.3.1. Cálculo do Ponto de Equilíbrio (PE)
O cálculo do ponto de equilíbrio pode ser resolvido de 
três maneiras para sua determinação e apresentação:
•	 Método da equação
A determinação do ponto de equilíbrio sai da seguinte 
equação:
Peu = CDFT
PVu - CDVu
CDFT = Custo fixo + despesas fixas totais
PVu = Preço de venda unitário
MCu = Margem de contribuição unitário
EXEMPLO
PV = R$ 20,00 por unidade
CV = R$ 4,00 por unidade
CDFT = R$ 130.000,00 por mês
Cálculo do ponto de equilíbrio em quantidade e valor.
PEu = 8.125 unidades por mês ou 8125 x R$ 20,00 = R$ 162.500,00 por 
mês.
•	 Método da margem de contribuição
Este método é usado para determinar o ponto de 
equilíbrio, lucro ou prejuízos operacionais a cada nível de 
produção.
EXEMPLO
PV = R$ 20,00 por unidade
CV = R$ 4,00 por unidade
CDFT = R$ 130.000,00 por mês.
Níveis de produção para 7.500 un/mês, 8.125 un/mês e 8.850 un/mês.
PEu = R$ 130.000,00
R$ 20,00 - R$ 4,00
Peu = CDFT
PVu - CDVu
Descrição
Unidades 7500 8125 8850
Receita total 150.000,00R$ 162.500,00R$ 177.000,00R$ 
CDVT 30.000,00-R$ 32.500,00R$ 35.400,00R$ 
MCT 120.000,00R$ 130.000,00R$ 141.600,00R$ 
CDFT 130.000,00-R$ 130.000,00R$ 130.000,00R$ 
Lucro ou prejuízo 10.000,00-R$ -R$ 11.600,00R$ 
Níveis de Produção
•	 Método gráfico
Este demonstra o ponto de equilíbrio no gráfico, 
conforme visto na figura no tópico anterior, a relação entre 
custos, receitas, volumes de saídas e o lucro resultante. 
3.4 – Tomada de decisão 
relacionado aos gastos
 Encaminhando ao final da aula 5, vamos falar sobre 
o processo de tomada de decisões dado o conhecimento dos 
custos e receitas. A maioria das decisões a serem tomadas no 
ambiente organizacional necessariamente passa, em maior ou 
menor proporção, pela gestão dos custos. Na administração 
dos gastos é importante que saiba que os recursos que 
circulam na empresa nem sempre estão disponíveis a todo 
momento (PAIM, 2016).
O processo de administração dos gastos envolverá uma 
série de ponderações, uso de dados e informações que o 
gestor deve lançar mão para poder decidir. Em um processo 
de decisão, no que se refere aos gastos, deve-se considerar:
•	 a penas os dados relevantes devem ser analisados;
•	 a relevância de um gasto é definida por ser um 
diferencial em comparação a outros parâmetros e 
ser valorado monetariamente;
•	 em gestão de custos, ao fazer uma análise custo x 
benefício devemos elaborar um fluxo de caixa.
Esse fluxo de caixa e outras análises de viabilidade 
econômica veremos a partir da nossa próxima aula. Assim, 
encerramos nossa aula referente aos custos, receitas e os 
pontos de equilíbrio que devem ser analisados em um projeto 
de viabilidade econômica.
 
Chegamos, assim, ao final de nossa aula. Espera-se 
que agora tenha ficado mais claro o entendimento de 
vocês sobre Custos e Receitas: contábil, econômico e 
financeiro. Vamos, então, recordar?
Retomando a aula
1 – Custos e receitas
Os custos de uma empresa são um determinante-chave 
de suas decisões de produção e determinação de preços. As 
receitas do projetosão o fluxo de recursos financeiros que o 
44Elaboração e Análise de Projetos
mesmo recebe em cada ano da sua vida útil, já o custo total é 
o montante que a empresa paga por seus insumos.
O Custo, na visão do economista, conhecido como 
Custo de Oportunidade, visa estudar como as empresas 
tomam decisões de produção e de determinação de preço. 
Como essa decisão se baseia nos dois custos, incluem-se os 
dois tipos ao calcularem o custo da empresa. Diferenciando-
se assim, do custo contábil, que é o custo mais conhecido. 
Um custo implícito importante em quase todo negócio é o 
custo de oportunidade do capital financeiro que foi investido 
na atividade.
2 – Classificação dos Custos
Os custos que incidem sobre o produto podem receber 
diferentes tipos de classificação. De acordo com cada tipo de 
alocação o custo irá somar ao produto de forma diferente. 
Podendo ser Custos diretos ou Custos indiretos, Custos fixos 
ou Custos variáveis, Custo unitário ou Custo médio unitário 
ou Custo total. 
3 – Pontos de equilíbrio contábil, econômico e 
financeiro
Na elaboração de um projeto é importante analisar a 
margem de contribuição de um determinado produto para o 
custo calculado e também verificar uma margem de segurança 
para que não tenha grandes imprevistos
O ponto de equilíbrio, ou “break even point”, equivale ao 
lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário 
do produto e os custos e despesas variáveis por unidade 
do produto. O ponto de equilíbrio pode ser definido como 
o resultado mínimo que não proporcione prejuízo para a 
organização (lucro zero), onde se tem o ponto de equilíbrio 
contábil (PEC), ponto de equilíbrio financeiro (PEF) e o 
ponto de equilíbrio econômico (PEE).
BUARQUE, Cristovam. Avaliação Econômica de Projetos - 
1ªED. São Paulo – SP: Elsevier, 1984.
Vale a pena ler
Vale a pena
Gestão de Projetos. Disponível em: http://proedu.rnp.
br/bitstream/handle/123456789/672/3a_disciplina_-_
Gestao_de_Projetos.pdf ?sequence=1&isAllowed=y. 
Acesso em: 23 maio 2022.
Vale a pena acessar
Ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro. 
(Contabilidade). Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=dJEq_1EqIZA. Acesso em: 23 maio 2022.
Conceitos de custos: diretos e indiretos - fixos e variáveis - 
total e unitário (Contabilidade). Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=44SfHq-j8oo. Acesso em: 23 
maio 2022.
Vale a pena assistir
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