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Montagem de quadro de distribuição de circuitos monofásico 1

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Montagem de quadro de distribuição de circuitos monofásico
· Certifique-se que todos a rede elétrica está desligada e que está usando os corretos EPI’s
Para realizar a montagem de um QDC (quadro de distribuição de circuitos) deve-se ter certeza que as fases estão desligadas e que o eletricista está usando os corretos equipamentos de proteção individual como luvas, óculos, botas e etc.
· Tenha em mãos o projeto elétrico
A montagem do QDC é um passo muito importante para a ligação dos circuitos da casa, as divisões dos circuitos, as bitolas dos fios e os dispositivos de segurança devem estar informados no projeto. Por isso é imprescindível ter em mão, e seguir, o projeto elétrico.
· Dispor de um disjuntor monofásico geral
Primeiro deve-se ter um disjuntor geral monofásico, o disjuntor que será o responsável pela entrada das fases que saem do padrão de energia da concessionária.
· Dispor de 2 dispositivos DPS (um para a fase e outro para o neutro)
É obrigatório a instalação do dispositivo de segurança DPS (dispositivo de proteção contra surtos), em um sistema monofásico deve haver 2 desses dispositivos, um para a fase e um para o neutro.
· Dispor de um DR ou iDR bipolar
Por ser um sistema monofásico o dispositivo DR (disjuntor residual) deve ser do tipo bipolar, já que irá receber 1 fases e um neutro.
· Dispor da quantidade de disjuntores monofásico para cada circuito conforme projeto
Cada circuito deve ter seu próprio disjuntor monofásico distribuídos conforme projeto elétrico.
· Dispor de barramento de neutro e barramento de terra
Dentro do QDC deve haver um espaço destinado as ramificações do neutro e terra, cada qual com seu respectivo barramento.
· Conferir o espaço livre para futuras expansões deixadas
O QDC deve ter um espaço livre que seja guardado para possíveis ampliações futuras nas instalações elétricas da residência. Esse espaço varia de acordo com a quantidade de circuitos que o QDC possui.
Até 6 circuitos – espaço para mais 2 circuitos.
De 7 a 12 circuitos – espaço para mais 3 circuitos
De 13 a 30 circuitos – espaço para 4 circuitos
Acima de 30 circuitos – multiplica-se o número de circuitos existentes por 0,15 e obtém-se o número de espaços para circuitos futuros.
Exemplo: Um QDC que tenha 50 circuitos deve ter espaço para 8 circuitos futuros, pois 50 X 0,15 = 7,5 que é arredondado para 8.
· Alimentar disjuntor geral do QDC com uma fase
O disjuntor monofásico geral deve ser alimentado com a fase que saem do padrão da concessionaria, a ligação pode ser feita por cima ou por baixo, uma vez que disjuntores de corrente alternada não possuem polarização. Lembre-se as fases devem ter cor vermelha ou preta.
· Alimentar o disjuntor pela parte de cima por questão de segurança
Ainda que os disjuntores não tenham polarização e podendo operar sendo alimentados por ambos os lados os próprios fabricantes pedem que os mesmos sejam alimentados por cima por questão de segurança. Quando alimentado por baixo a maior parte do mecanismo do disjuntor é energizada, mesmo desligado, ligar por cima evita essa situação.
· Utilizar conectores e terminais específicos para conectar aos disjuntores e demais dispositivos
Para melhor conexão é recomendável que se utilize conectores especiais nos condutores (terminal tubular, terminal geral, etc.). Para acoplar os mesmos nos condutores deve-se desencapar os condutores e posicionar os terminais ou conectores na extremidade do fio e com auxílio de um alicate prensa travar o conector no fio.
· Conectar a fase que sai do disjuntor geral até um dos DPS’s
A fase que sai do disjuntor geral deve ser conectada a um dos DPS’s, lembre-se que assim como o disjuntor geral o DPS não tem polaridade então a entrada pode ser feita tanto por cima como por baixo.
· Fazer uma derivação da entrada dos DPS para a entrada de fase do DR
Na entrada de fase do DPS deve ser feita uma derivação de ligação com a entrada do DPS que contém a fase, o DR assim como o DPS e o disjuntor geral não possui polaridade podendo ser ligado a entrada tanto por cima como por baixo. Conferir também para não ligar as fases no borne de neutro do DR.
· Ligar neutro do padrão de energia ao DPS restante
O cabo de neutro que sai do padrão de energia deve ser ligado ao DPS que foi reservado para ele, não importando se será ligado por cima ou por baixo. Lembre-se que o cabo de neutro deve ser da cor azul.
· Derivar o cabo de neutro do DPS para o borne especifico de neutro do DR
Do DPS destinado ao neutro deve sair uma derivação até a entrada do borne de neutro do DR.
· Adotar um padrão de saída e entrada para cada dispositivo
Para facilitar a organização dos circuitos é recomendado que cada dispositivo tenha um padrão de entrada e saída, mesmo que em dispositivos de corrente alternada não importe a ordem de entrada e saída a sua padronização facilita a leitura dos circuitos e contribui para a estética do QDC.
Exemplo:
Todas as saídas do DR por baixo, as entradas dos DPS’s por cima e etc.
· Ligar as saídas dos dois DPS’s ao barramento de aterramento
As saídas dos dois DPS’s devem ser conectadas na barra de aterramento. Lembre-se que os cabos de aterramento devem ter cor verde ou verde-amarelo.
· Ligar o cabo que sai da malha de aterramento ao barramento de terra.
O cabo que está conectado a malha de aterramento, haste de cobre ou armadura de fundação, deve ser ligado ao barramento de terra. Por ser o cabo principal de aterramento este deve ser ligado no parafuso maior do barramento de neutro. Lembre-se que esse cabo deve ter 2,5 mm² se protegido de danos mecânicos ou 4 mm² se não for protegido, esse cabo também deve ter a mesma cor dos demais cabos ligados ao barramento de aterramento.
· Ligar uma fase até o primeiro disjunto monofásico do quadro
O primeiro disjuntor monofásico deve ser ligado diretamente por cabo até a saída de fase do DPS.
· Fazer “jumpers” nos disjuntores monofásicos com um barramento pente monofásico
Os demais disjuntores devem ser ligados com um barramento pente monofásico, esse barramento fica conectado junto a fase do primeiro disjuntor e realiza a alimentação dos demais disjuntores monofásicos.
· Levar o cabo de fase (alimentação) da saída de seus respectivos disjuntores até os circuitos.
Para alimentar os circuitos deve-se levar um fio fase (alimentação) da saída dos disjuntores até o ponto de alimentação do circuito como uma tomada por exemplo.
· Alimentar o barramento de neutro com a saída de neutro do DR
No borne de saída de neutro no DR deve ser conectado ao barramento de neutro do QDC. Esse cabo como é o neutro principal deve ser parafusado no encaixe maior do barramento.
· Ligar um neutro no barramento de neutro para cada circuito
Cada circuito deve ter seu próprio neutro. Cada neutro deve sair do barramento de neutro do quadro. Nunca ligar apenas um neutro para todos os circuitos.
· Ligar um cabo terra no barramento de aterramento para cada circuito
Assim como o neutro cada circuito deve ter seu próprio cabo de aterramento, cada cabo deve ser derivado do barramento de aterramento.
· Colar na porta do quadro a placa de advertência que consta na NBR 5410 item 6.5.4.10
Segundo o item 6.5.4.10 da NBR 5410 os quadros de distribuição de residências ou análogos devem ter estampados na porta uma advertência sobre o funcionamento dos circuitos e cuidados gerais.
· Identificar cada circuitos 
Cada disjuntor deve ter identificado qual circuito ele alimenta, de maneira a simplificar a detecção e resolução de futuros problemas.
· Prender cabos com fita Hellerman (enforca gato) para melhor separar os circuitos.
Utilize uma fita Hellerman, enforca gato, para prender os cabos e ter melhor resultado estético no QDC.
· Com um multímetro conferir as tensões dos circuitos
Com um aparelho multímetro deve-se conferir as tensões que estão passando por cada circuito.
· Testar funcionalidade do DR depois que ligar a primeira vez os circuitos
O dispositivo DR tem um botão, geralmente da cor azul, que pode ser apertado para testar o funcionamentodo mesmo. Recomenda-se testa-lo de tempos em tempos e principalmente na primeira vez que p QDC é ligado. Quando apertado o botão o DR deve desarmar o circuito, caso não o faça o mesmo tem algum problema interno ou a sua instalação não foi bem-sucedida
Ferramentas
EPI’s
Chave de fenda
Chave phillips
Multímetro
Alicate Prensa
Alicate desencapador
Alicate universal
Materiais
Condutores diversos
Disjuntores monofásicos
DPS
DR (iDR) bipolar
Quadro de distribuição de circuitos
Barramento de neutro
Barramento de aterramento
Conectores tubulares 
Barramento pente
Fonte
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
Canal Mundo da Elétrica - https://www.youtube.com/watch?v=4avlmLXbtac
Canal O Pulo do Gato - https://www.youtube.com/watch?v=XHqPVrvcNU8
Instalações elétricas – SENAI

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