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Jéssica Ramos da Silva Dantas
Estrutura e Funcionamento da Educação Básica: com base na LDB
Rio de Janeiro, 09 de maio de 2017.
Conforme o Título IV, artigo 10 da LDB, destacada na lei a incumbência dos Estados neste Título e artigo, o Estado do Rio de Janeiro coloca em prática por meio de uma Secretaria Estadual de Educação, a SEEDUC, secretaria que rege a educação no Estado do Rio de Janeiro. Por uma ferramenta importante auxilia no planejamento escolar assegurando uma escola pública de qualidade e democrática, onde é garantida a educação que dê acesso, permanência e sucesso dos alunos em sala de aula. A secretaria trabalha dentro desta perspectiva de qualidade e democracia onde tem como principal ferramenta as inspeções as escolas do Estado, onde a responsável por essa inspeção é a Subsecretaria de infraestrutura e tecnologia (SUBIT) que se organiza via coordenadorias. A SEEDUC trabalha dividindo várias atribuições, sendo elas a inspeção escolar, segurança alimentar, projetos e programas, estatísticas educacionais, censos escolares, entre outras ferramentas que colaboram para efetividade da educação no Estado do Rio de Janeiro.
De acordo ainda com a lei acima, a SEEDUC através da Deliberação CEE 236/99, estabeleceu uma relação de parceria com as Redes Municipais, por atribuições obrigatórias e facultativas que dão as Redes Municipais garantia e apoio a educação do ensino fundamental. Garantindo ainda aos alunos do município sua colocação no ensino médio das Redes Estaduais. A secretaria de Estado é que autoriza, credencia, supervisiona e avalia os cursos das instituições de nível superior e todos os estabelecimentos do seu sistema de ensino, mediante Deliberações e Pareceres que normatizam essas funções e organizações do Estado. Por fim, consoante a legislação, a SEEDUC assume além de diversas outras despesas também o transporte escolar para alunos de todas as áreas, rurais ou urbanas e para alunos com dificuldades de locomoção. Esse transporte é oferecido gratuitamente por meio de um cartão eletrônico, onde o estudante tem acesso aos transportes públicos e devidamente registrados ao sistema de bilhetagem eletrônica.
No título II, artigo 2º da LDB, o Estado do Rio de Janeiro tem por meta a educação democrática e de qualidade, a qual trabalha com programas e planejamentos como: escola integral, escola conectada e além das disciplinas da base nacional comum. Também oferecem outros meios para uma formação complementar, a qual esse alunado pode se preparar ainda mais para o mercado de trabalho. Outro programa muito importante que traz à comunidade escolar para uma conexão entre escola e família é o Escola Aberta, que visa repensar a escola como um espaço alternativo. Este viabiliza o desenvolvimento de atividades de formação, cultura, esporte e lazer para os alunos da educação básica nas escolas públicas e suas comunidades nos finais de semana, este programa abrange 76 unidades escolares nas Coordenadorias Metropolitanas. Outro programa é o Ensino Médio Inovador, proposto pelo Ministério da Educação, que a SEEDU aderiu e está desenvolvendo em 16 unidades escolares da rede pública, voltado para o desenvolvimento de inovações curriculares, a qual possibilita o aluno do ensino médio escolher seu percurso formativo. Todos esses programas e projetos se enquadram quando na lei diz que é dever da família e do Estado a educação como processo formativo. Isso, porque a escola está integrando a família à educação e a colocando como ponte primordial na formação do aluno enquanto cidadão. Em sequência dando também a esse aluno uma formação que o capacite para o mercado de trabalho e com esse novo programa o aluno abre um leque, ampliando sua escolha de formação.
A prática do Governo do Estado do Rio de Janeiro quando se refere a lei de bases e diretrizes no Título III, artigo 4º, diz que “o dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:” Inc. III que trata da educação inclusiva, onde a educação oferecida pelo Estado tem que ser especializada e gratuita. A secretaria de Estado de Educação se inclui e claro trata desta questão através da CEPDE — Conselho Estadual para Política de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, via competências que incluam este alunado de acordo com suas limitações, com planejamentos, programas e projetos voltados as pessoas com deficiência. Ainda, viabilizando a inclusão deste no mercado de trabalho através da Educação, articulação com instituições governamentais e não governamentais, tendo apoio dos órgãos federais, estaduais, municipais e demais concelhos. O Estado com a CEPDE trabalha para o combate a discriminação, denunciando qualquer tipo de negligência ou maus tratos, além de promover conselhos e debates para conscientização da sociedade sobre a inclusão e para que isso tenha uma efetividade. Também assisti junto ao Executivo e Estadual as questões financeiras anuais que dão recursos a saúde, educação, trabalho, lazer, justiça e assistência social. É de responsabilidade do estado a inclusão de todos os alunos, sendo eles deficientes ou não, sendo assim o Estado do Rio de Janeiro se encaixa diante da LDB em todos os casos, de específicos e simples, quando se referem a inclusão dos alunos a rede pública de ensino.
Diante de um processo formativo segundo a LDB no Título I, artigo 1º, a SEEDUC tem em seus programas e projetos a inserção de atividades relacionadas as questões culturais. A qual insere esse alunado também na sociedade e traz o cotidiano destes para o meio escolar, relacionando-se com a comunidade interativa nos fins de semana. Além de promover em sala de aula programações como Cinema para Todos, onde há a interação da secretaria de educação com a secretaria de Estado de Cultura, com o Rio Audiovisual. Outro programa importante que insere as relações familiares é a Renda Melhor Jovem, que é uma poupança-escolar anual, destinada aos jovens integrantes de famílias beneficiarias pelo Programa Bolsa Família, Renda Melhor e o Cartão Família Carioca. Para manter-se neste programa, o aluno, além de ser aprovado nos anos letivos, o estudante deve realizar uma prova anual do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerj), entre outras regras mencionadas no site da SEEDUC. Ainda dentro deste contexto a SEEDUC promove com as Redes de ensino pesquisas, educação promovida em laboratórios, entre outras atividades inseridas no âmbito social, onde traz a convivência e interação com outras organizações voltadas para o social, cultural e profissional.
Por fim, os Incs. II e III do Título IV, artigo 10, a SEEDUC na Deliberação CEE n.º 236/99, trata desta questão com clareza, em linhas gerais consta a obrigatoriedade de colaboração entre os sistemas de ensino. Os mesmos devem definir as formas de colaboração, podendo assim, organizar o calendário escolar, unificar os critérios para priorizar a matrícula, garantir transferências de alunos da Rede Municipal para Estadual, entre outras questões abordadas na Deliberação, onde normatiza, sistematiza e facilita as informações e também a inserção do aluno à escola. Os limites desta colaboração entre as Redes de ensino são estabelecidos segundo a escolha de ambos e no artigo 9º da Deliberação trata sobre essa escolha onde se “o município optar por compor com o Estado um sistema único de Educação Básica, o ato que formalizar a criação do sistema único deverá definir a quem caberá a gestão do sistema.” Ou seja, esse limite deverá ser devidamente comunicado e definido quem será o gestor e inspeção para que essas regras sejam respeitadas.

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