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ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DE UM AQUEDUTO ROMANO

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Prévia do material em texto

Museu de Topografia prof. Laureano Ibrahim Chaffe 
Departamento de Geodésia - UFRGS 
 
ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DE UM 
AQUEDUTO ROMANO
 
Texto original: Nicole Schmoll 
 Setembro/2015 
 
Tradução, ampliação e ilustrações: Iran Carlos Stalliviere Corrêa-
IG/UFRGS 
 
 
Aquedutos romanos 
 
Os aquedutos romanos estavam muito bem construídos, 
estruturas arquitetônicas duráveis e altamente avançadas, criadas pelo 
Império Romano. Os aquedutos eram sistemas antigos destinados ao 
transporte de água fresca aos centros de cidades ou populações em 
todo o Império. Alguns aquedutos ainda hoje podem ser vistos na 
Espanha, Portugal, Itália, Turquia e Israel. 
As cidades antigas eram geralmente construídas perto de locais 
que havia muita água, como foi o caso de Roma. No início, o rio Tibre 
fornecia toda água de que a cidade precisava. Mas, a partir do século 
IV a.C. em diante, Roma cresceu rapidamente, assim como a 
necessidade por água 
Visto que poucas pessoas tinham água encanada em casa, os 
romanos construíram centenas de banhos, ou termas, privados e 
públicos. O primeiro banho público de Roma recebia água do Aqua 
Virgo, aqueduto inaugurado no ano 19 a.C. Seu construtor foi Marco 
Agripa, amigo de César Augusto, o qual investiu muito de sua vasta 
fortuna na modernização e expansão do sistema de abastecimento de 
água romano 
Os banhos se tornaram lugares onde as pessoas se encontravam 
socialmente. Os maiores deles tinham até mesmo jardins e bibliotecas. 
Os aquedutos forneciam um constante suprimento de água corrente. 
Essa água, depois de utilizada, fluía para o esgoto, levando embora 
toda a sujeira, inclusive os dejetos das latrinas instaladas nos banhos. 
 
 
Vista superior dos canais do aqueduto 
 
Localização do sitio 
 
O primeiro passo na construção de um aqueduto no antigo 
Império romano era localizar uma fonte de água adequada. As fontes 
de água incluíam mananciais perenes ou rios que constantemente 
apresentavam um grande volume de água durante o ano todo. 
Estas fontes de água eram avaliadas quanto à qualidade da água 
para consumo, sua limpidez, seu sabor e sua vazão. Também era 
levando em conta a saúde dos moradores da região que bebiam dessa 
água. Se o local fosse aprovado, calculava-se o percurso, o declive, a 
largura e o comprimento dos condutores de água 
Os topógrafos com antecedentes militares buscavam zonas com 
pendentes naturais de pelo menos 1% e que possibilitasse o 
escoamento da água enquanto fosse necessária a construção de pontes 
e túneis com a menor frequência possível. A terra era comprada do 
proprietário, quando era necessário, e as ferramentas como as gromas, 
usadas para medir ângulos retos, os chorobates, utilizados para o 
nivelamento de superfícies e as dioptrias, que serviam para medir 
ângulos verticais, eram empregadas para tomar medidas topográficas 
do terreno. 
Quando se ouve a palavra “aqueduto romano”, pensa-se em 
arcos imponentes enfileirados até onde a vista alcança. Na verdade, os 
arcos constituíam menos de 20% desse antigo sistema de transporte de 
água. O aqueduto Aqua Marcia, que ficou pronto em 140 a.C., tinha 
92 km de extensão, e apenas 11 km de arcos. A maior parte dos 
aquedutos era subterrânea, o que os tornava mais econômicos. Isso 
também os protegia contra danos provocados por fatores climáticos e 
causava menos transtornos a quem vivia no campo e nas áreas 
urbanas. 
Estas construções eram realizadas com a utilização de mão de 
obra escrava. 
 
Construção de canal 
 
Levando-se em consideração que a gravidade era a força que 
movia a água através da maioria dos aquedutos romanos ao longo de 
uma inclinação contínua para baixo, canais e tubulações, às vezes, 
eram os elementos principais na construção dos aquedutos. Os canais 
eram escavados seguindo o declive natural do terreno, para assegurar 
uma pendente continua para baixo. Os túneis eram escavados quando 
era necessário ultrapassar uma elevação ou montanha, já que tentar 
circundar o obstáculo não manteria a pendente do terreno. Um buraco 
era escavado, era construído um canal e finalmente este era coberto. 
Quando era necessário construía-se uma ponte com arcos para mover 
a água através dos vales. 
 
 
Esquema de um aqueduto e seus componentes 
 
Canais cobertos 
 
Os canais podiam ser cobertos com três tipos de materiais: 
alvenaria, tubulação de chumbo ou tubulação de terracota. O material 
mais comum utilizado era a alvenaria. Os telhados pontiagudos e os 
condutos, destinados a cobrir os canais, eram construídos em pedra e 
concreto triturado. Os canais mesmos eram cobertos de gesso 
impermeável chamado opus signinum. 
 
 
Aqueduto coberto 
 
http://assets.jw.org/assets/m/g14/201411/g14_201411_T.art/102014404_T_cnt_2_xl.jpg
Operação 
 
Uma vez construídos, os aquedutos romanos tinham que ter 
manutenção constante e serem defendidos contra inimigos. Quando um 
aqueduto era projetado, sua manutenção também era levada em conta 
As fugas de água eram reparadas continuamente e os detritos 
acumulados dentro dos canais eram removidos. A manutenção dos 
caminhos e estradas era efetuada continuamente. Câmaras de 
inspeção eram construídas ao lado dos aquedutos e em túneis 
subterrâneos depois de terem sido completados. Equipes de 
trabalhadores organizadas se ocupavam continuamente de mantê-los 
em bom estado de funcionamento. 
 
Aquedutos da cidade de Roma 
 
No início do século III da era cristã, havia 11 aquedutos principais 
que atendiam Roma. O mais antigo deles, o Aqua Appia, construído no 
ano 312, tinha apenas 16 km de extensão e era quase totalmente 
subterrâneo. Parte de outro aqueduto, o Aqua Claudia, ainda existe, 
apresentava 69 km de extensão e uns 10 km de arcos, alguns deles 
com 27 m de altura. 
Quanta água os aquedutos de Roma transportavam? Muita! O 
Aqua Marcia levava diariamente cerca de 190 milhões de litros de 
água para Roma. Com a ajuda da força da gravidade, a água chegava 
às áreas urbanas. Essa água fluía para tanques de distribuição e daí 
para tubulações, que a canalizavam para outros tanques de distribuição 
ou para fontes, banhos públicos e assim por diante. Alguns calculam 
que esse sistema de distribuição tenha crescido tanto que, diariamente, 
conseguia fornecer mais de mil litros de água a cada habitante de 
Roma. 
À medida que o Império Romano se expandia, “os aquedutos 
iam para onde Roma fosse”, disse o livro Roman Aqueducts and Water 
Supply (Os Aquedutos Romanos e o Abastecimento de Água). 
Atualmente, quem viajar pela Ásia Menor, França, Espanha e 
Norte da África ainda poderá apreciar essas maravilhas da engenharia 
antiga. 
 
 
Principais vias romanas 
Aqua Ápia 
 
 
Aqueduto Aqua Ápia 
 
Aqueduto construído pelos censores Ápio Cláudio Cego e Caio 
Pláucio Venox no ano 312 a.C., captava água das nascentes ao longo 
da via Prenestina. Praticamente subterrâneo na totalidade, com entrada 
em Roma perto da Porta Maior (Porta Maggiore), na localidade 
designada como ad spem veterem (Velha Esperança), dirigia-se ao 
Célio e Aventino e terminava perto da Porta Trigemina, no Fórum 
Boário. Foi restaurado em paralelo com a construção de outros 
aquedutos nos anos de 144, 33 e entre 11 e 4 a.C. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81pio_Cl%C3%A1udio_Cego
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Caio_Pl%C3%A1ucio_Venox&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Caio_Pl%C3%A1ucio_Venox&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Prenestina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Maior
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aventino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Trigemina
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rum_Bo%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rum_Bo%C3%A1rio
Ânio Velho 
 
 
Aqueduto Ânio Velho 
 
Aqueduto construído entre 272-270 a.C. pelo censor Mânio CúrioDentato e Flávio Flaco, com o botim da vitória contra Pirro. Recolhia as 
águas do Aniene sobre oTívoli. O encanamento era em sua maior parte 
subterrâneo, exceto em alguns pontos. Terminava perto da Porta 
Esquilina. 
 
Aqua Márcia 
 
 
Fonte Aqua Marcia na via Nomentana Ruínas da Água Márcia, em Tívoli 
 
Este aqueduto foi construído em 144 a.C. pelo pretor Quinto 
Marcio Re. Captava as águas do alto da bacia do rio Aniene. Além de 
numerosos restauros menores, foi em grande parte reconstruído na 
sequência de um incremento da portada entre 11 e 4 a.C., sob o 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Censor_romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A2nio_C%C3%BArio_Dentato
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A2nio_C%C3%BArio_Dentato
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marco_F%C3%BAlvio_Flaco&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pirro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aniene
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%ADvoli
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Esquilina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Esquilina
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_M%C3%A1rcia
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%ADvoli
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pretor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Aniene
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tivoli_Acquedotto_Arci_0511-03.JPG
reinado de Augusto. O percurso era ora subterrâneo ora sobre arcadas 
(em torno de 9 km flanqueava a via Latina). Chegava a Roma na 
localidade ad spem veterem, como outros aquedutos, e cruzava a via 
Tiburtina sobre um arco, que mais tarde fora transformado na Porta 
Tiburtina da Muralha Aureliana, terminando próximo da Porta 
Viminal. A distribuição de suas águas atingia o Capitólio, enquanto um 
ramo secundário (rivus Herculaneus) se dirigia para os montes Célio e 
Aventino. Sob o reinado de Caracala (213) foi realizada uma 
ramificação da Água Antoniniana para as novas Termas, que 
atravessava a Via Ápia sobre um arco (Arco de Druso). Um outro ramo 
secundário foi utilizado para alimentar as Termas de Diocleciano. 
 
Aqua Tépula 
 
Aqueduto construído pelos cônsules Caio Servílio Cepião e Lúcio 
Cássio Longino em 125 a.C.. Recolhia água das nascentes na décima 
milha da via Latina. Em 33 a.C., foi transformado para confluir no novo 
canal de Água Júlia, do qual se separava novamente próximo de Roma. 
Corria, portanto, num canal distinto sobre os arcos de Água Márcia, 
juntamente com Água Júlia. Entrava na cidade ad spem veterem, 
seguindo mais adiante o mesmo percurso de Água Márcia em direção à 
Porta Viminal. 
 
Aqua Júlia 
 
Aqueduto Aqua Júlia 
 
Aqueduto construído por Agripa em 33 a.C., unindo-se num único 
canal com Água Tépula; foi restaurado por Augusto entre 11 e 4 a.C.. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Latina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Tiburtina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Tiburtina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Tiburtina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Tiburtina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Muralha_Aureliana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Viminal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Viminal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Capitolino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aventino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caracala
https://pt.wikipedia.org/wiki/Termas_de_Caracala
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_%C3%81pia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arco_de_Druso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Termas_de_Diocleciano
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B4nsul
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%BAcio_C%C3%A1ssio_Longino_(c%C3%B4nsul_em_127_a.C.)
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%BAcio_C%C3%A1ssio_Longino_(c%C3%B4nsul_em_127_a.C.)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Latina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marco_Vips%C3%A2nio_Agripa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto
Recolhia água das nascentes na décima segunda milha da Via Latina, 
perto de Grottaferrata. Chegava a Roma como os aquedutos 
precedentes na localidade ad spem veterem, perto da Porta Maior, 
prosseguindo pelo mesmo percurso do Água Márcia em direção à Porta 
Viminal. Provavelmente uma ramificação deste aqueduto, do qual são 
ainda visíveis algumas arcadas, alimentava a fonte monumental da 
Praça Vitor Emanuel (Piazza Vittorio Emanuele) construída por 
Alexandre Severo. 
 
Aqua Virgem 
 
Entrada do canal de inspeção ao aqueduto Aqua Virgem (Acqua Vergine) 
na Via do Nazareno (via del Nazzareno). 
 
Aqueduto construído por Agripa e inaugurado em 19 a.C., para 
servir as instalações termais do Campo de Marte. As nascentes 
situavam-se no oitavo miliário da via Colatina. O nome (Acqua 
Vergine) deriva, segundo uma lenda, de uma moça que haveria 
indicado aos soldados o local da nascente (embora provavelmente se 
referisse à pureza da água). O percurso prosseguia pela via Colatina, 
em parte sobre arcadas e culminava nas habitações do Pincio. A partir 
daí, as arcadas da época Claudiana, parcialmente conservadas na Via 
do Nazareno, atravessava o Campo de Marte, cruzando a atual via del 
Corso (via Lata) pelo Arco de Cláudio, uma arcada do aqueduto 
monumentalizada para celebrar a Conquista romana da Britânia. O 
aqueduto fora constantemente restaurado e ainda alimenta a Fontana 
di Trevi, a Fontana della Barcaccia, na Praça de Espanha (dando o 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Latina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grottaferrata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Viminal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_Viminal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_fontes_de_Roma
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pra%C3%A7a_Vitor_Emanuel&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_Severo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acqua_Vergine
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Termas_de_Agripa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_de_Marte_(Roma)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mili%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Via_Colatina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pincio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_del_Corso
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https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arco_de_Cl%C3%A1udio&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conquista_romana_da_Brit%C3%A2nia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fontana_di_Trevi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fontana_di_Trevi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fontana_della_Barcaccia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_de_Espanha_(Roma)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Colonna_-_ingresso_acquedotto_Acqua_Vergine_a_via_del_Nazzareno_1611.JPG
nome à Via dei Condotti) e a Fontana dei Quattro Fiumi, na Piazza 
Navona. 
 
Aqua Alsietina 
 
Sucessor do fracassado aqueduto Água Augusta, foi um aqueduto 
construído sob o reinado de Augusto em 2 a.C., para servir os 
quarteirões além do rio Tibre (Trastevere e do local para os espetáculos 
de combates navais). Um novo canal seria realizado por Trajano em 
109 d.C..Este recebia as águas do lago de Martignano 
 
Ânio Novo e Água Cláudia 
 
 
Arcos de Nero, o ramo secundário da Água Cláudia 
 entre os montes Célio e Palatino 
 
Aqueduto iniciado por Calígula em 38 d.C. e terminado por 
Cláudio em 52. O primeiro recolhia as águas do Aniene perto dos 
montes Simbruínos, enquanto o segundo captava águas do cimo do 
vale do Aniene. Terminavam ad spem veterem, perto da Porta Maior: 
esta última era a monumentalização dos arcos das ruas Prenestina e 
Labicana, mais tarde inseridas na Muralha Aureliana. Na sétima milha 
da via Latina a água era transportada por arcadas, algumas das quais 
subsistiram ao tempo e encontram-se no "Parque dos Aquedutos". Na 
localidade de Tor Fiscale interceptava duas vezes o Água Márcia, 
formando um recinto trapezoidal (Campo Barbarico) que seria utilizado 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_dei_Condottihttps://pt.wikipedia.org/wiki/Fontana_dei_Quattro_Fiumi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Piazza_Navona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Piazza_Navona
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_Augusta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tibre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trajano
https://pt.wikipedia.org/wiki/109
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_de_Martignano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcos_de_Nero
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_Cl%C3%A1udia
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palatino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%ADgula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udio
https://pt.wikipedia.org/wiki/52
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Aniene
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Prenestina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Labicana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Muralha_Aureliana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Latina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trap%C3%A9zio_(geometria)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:RomaAcquedottoTraCelioePalatino.JPG
como fortificação pelos Godos de Vitige em luta com Belisário, no ano 
de 539. 
Um ramo secundário, construído por ordem de Nero, (Arcus 
Neroniani) destacava-se por dirigir-se para o Célio, na parte ocupada 
pela Casa Dourada; este ramo foi sucessivamente prolongado por 
Domiciano a serviço dos palácios imperiais no Palatino, cruzando os 
vales entre este e o Célio por altíssimas arcadas. 
 
Aqua Trajana 
 
 
Aquaduto Aqua Trajano, parte subterrânea 
 
Aqueduto construído sob o reinado de Trajano no ano 109, 
recolhia águas de nascentes nos montes Sabatinos, perto do lago 
Bracciano. Chegava a Roma pela colina Janículo, ao longo da margem 
esquerda do rio Tibre. Destruído durante o assédio de Roma pelos 
Ostrogodos de Vitige no ano 537, foi restaurado por Belisário e teve 
intervenções durante o papado de Honório I durante o século VII. Pelos 
danos sofridos pelos Lombardos e pelos Sarracenos, sofreu novos 
restauros entre os séculos VIII e IX e foi finalmente reconstruído como 
Água Paula no século XVII. Chegava à cidade por um percurso quase 
totalmente subterrâneo ao longo da via Clódia e da via Triunfal e, 
mais adiante, por arcadas ao longo da via Aurélia. 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Godos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitige
https://pt.wikipedia.org/wiki/Belis%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcus_Neroniani
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcus_Neroniani
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Dourada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Domiciano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palatino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trajano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Bracciano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Bracciano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jan%C3%ADculo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tibre
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Saque_de_Roma_(537-538)&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ostrogodos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitige
https://pt.wikipedia.org/wiki/Belis%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Hon%C3%B3rio_I
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lombardos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sarracenos
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_Paula
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Via_Triunfal&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Aur%C3%A9lia
Aqua Alexandrina 
 
 
Aqueduto Aqua Alexandrina 
 
Aqueduto construído sob o reinado de Alexandre Severo, no 
século III, recolhia água do Pântano Borghese na via Prenestina e com 
um percurso quase em sua totalidade subterrâneo, com viadutos para 
atravessar vales, entrava na cidade pela Porta Maior dirigindo-se ao 
Campo de Marte, onde estariam as "Termas de Nero", restauradas 
por Alexandre Severo no ano 226 e rebatizadas como Termas 
Alexandrinas. 
 
 Aquedutos da Roma papal e moderna 
 
 
Fonte da Água Feliz na Praça de São Bernardo 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_Severo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Prenestina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viaduto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vale
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_de_Marte_(Roma)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Termas_de_Nero
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Termas_Alexandrinas&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Termas_Alexandrinas&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonte_da_%C3%81gua_Feliz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:RomaFontanaAcquaFelicePiazzaSanBernardo.JPG
Sob o papado de Nicolau V, em 1453, Leon Battista Alberti foi 
encarregado de restaurar o aqueduto Água Virgem, altura em que é 
incrementada a portada com nove nascentes. Este terminava na 
Fontana di Trevi. Uma ampliação que teve lugar em 1840 e, em 
1936, criou um novo aqueduto, cuja mostra se materializou na 
Fontana del Nicchione, no Píncio. 
 
Água Feliz: um novo aqueduto seria construído a pedido do papa 
Sisto V em 1586, por Domenico Fontana, reutilizando as nascentes da 
Água Alexandrina. Chegava a Roma pela Porta Tiburtina (atual 
"porta San Lorenzo") e terminava com a Fonte de Moisés, hoje visível 
na Praça de São Bernardo. 
 
Água Paula: reconstrução da Água Trajana, em 1605, por 
ordem do papa Paulo V e obra de Giovanni Fontana e Carlo Maderno; 
termina com a Fonte da Água Feliz no Janículo (1611). Foi 
alimentada por este aqueduto também a Fontanone di Ponte Sisto, 
também referida como Fontanone dei centro preti. 
 
Aqueduto Pio: corresponde ao restauro da antiga Água Márcia, 
cuja reconstrução foi encomendada pelo papa Pio IX a Luigi Canina. A 
mostra terminal apresenta-se na Fontana delle Naiadi, na Piazza 
Esedra. 
 
Aqueduto de Peschiera: iniciado em 1937 e completado apenas 
em 1949, recolhe água das nascentes de Cittaducale (Província de 
Rieti). A sua mostral terminal apresenta-se na fonte da Praceta dos 
Heróis (Piazzale degli Eroi). 
 
Aqueduto Ápio-Alexandrino: potenciamento do Aqueduto Feliz, 
realizado entre 1963 e 1968, capta água de outras antigas captações, 
propositadamente ampliadas, como Água Ápia e Água Alexandrina e 
novas reservas, perto da Borgata Finocchio e de Torre Angela. Assegura 
também o fornecimento hídrico dos quarteirões a sudeste de Roma 
(Borghesiana, Torre Gaia, Tuscolano,Prenestino, E.U.R-Laurentino, 
Acilia e Ostia Lido). 
 
 
 
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https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Torre_Gaia&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tuscolano&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Prenestino&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=E.U.R-Laurentino&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Acilia&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ostia_Lido&action=edit&redlink=1
Declínio dos Aquedutos 
 
 Com a queda do Império Romano, alguns aqueodutos foram 
deliberadamente interrompidos pelos inimigos, mas a maioria caíu em 
desuso devido a falta de uma manutenção organizada. 
 A falta de manutenção dos aquedutos teve como principal impacto 
a redução da população de Roma de mais de 1 milhão nos tempos do 
impérios para menos da metade na era medieval. 
 
Nome Ano da 
construção 
Comprimento 
(km) 
Altura 
fonte (m) 
Altura 
Roma (m) 
Vazão 
m3/dia 
Aqua Appia 312 aC 16,561 30 20 73.000 
Anio Vetus 262-269 aC 63,64 280 48 175.920 
Aqua Marcia 144-140 aC 91,424 318 59 187.600 
Aqua Tepula 125 aC 17.745 151 61 17.800 
Aqua Julia 33 aC 21,677 350 64 48.240 
Aqua Virgo 19 aC 20,697 24 20 100.160 
Aqua Alsietina 2 aC 32,815 209 17 15.680 
Aqua Claudia 38-52 68,681 320 67 184.280 
Anio Novus 38-52 86,876 400 70 189.520 
Aqua Trajana 109 32,500 - - - 
Arcus 
Alexandriana 
226 22 - - - 
Aquedutos em Roma

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