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Você poderia separar essa viga contínua em três barras, como mostrado a seguir. Então, poderemos calcular a rigidez de cada barra. Para isso, consideremos EI=6. Para a barra da esquerda (engastada-apoiada): 𝐾´ = 3𝐸𝐼 𝑙 = 3𝑥6 6 = 3 𝐾´ = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥6 6 = 4 𝐾´ = 3𝐸𝐼 𝑙 = 3𝑥6 6 = 3 Portanto, a resposta é 3-4-3. Os momentos de engastamento perfeito são dados pela soma do momento de engastamento perfeito da carga distribuída com a carga concentrada de 10kN. Então, temos: 𝑀 = 𝑞𝑙 12 + 𝑃𝑙 8 = 10𝑥6 12 + 10𝑥6 8 = 30 + 8,5 = 38,5 𝑘𝑁𝑚 Os momentos de engastamento perfeito são dados pela soma do momento de engastamento perfeito da carga distribuída com a carga concentrada de 10kN. As fórmulas podem ser extraídas da tabela de momentos de engastamentos perfeitos. Assim: 𝑀 = 𝑞𝑙 12 + 𝑃𝑎𝑏 8 (𝑙 = 6 𝑚, 𝑎 = 2 𝑚 𝑏 = 4 𝑚) 𝑀 = 𝑞𝑙 12 + 𝑃𝑎𝑏 8 = 5𝑥6 12 + 10𝑋2𝑋4 8 = 55 𝑘𝑁𝑚 𝑀 = 𝑞𝑙 12 𝑀 = − 𝑞𝑙 12 𝑀 (𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 𝑞𝑙 12 = 1𝑥(6) 12 = 36 12 = 3 𝑘𝑁𝑚 𝑀 (𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = − 𝑞𝑙 12 = − 1𝑥(6) 12 = − 36 12 = −3 𝑘𝑁𝑚 𝑀 (𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 𝑞𝑙 12 = 2𝑥(6) 12 = 72 12 = 6 𝑘𝑁𝑚 𝑀 (𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = − 𝑞𝑙 12 = − 2𝑥(6) 12 = − 72 12 = −6 𝑘𝑁𝑚 𝜌 = = 2𝑘𝑁𝑚 Para a barra vertical: 𝐾 = => 𝐾1 =4; Para a barra horizontal: 𝐾 = => 𝐾2 =4; Caso (0): Carregamento externo isolado no Sistema hipergeométrico: 1 Para a barra horizontal e apoio da direita, através dos momentos de engastamento perfeito, teremos: 𝑀 = − 𝑞𝑙 12 = − 12𝑥 5 12 = −25 𝑘𝑁. 𝑚 Desta forma: 𝛽 = −25 𝑘𝑁. 𝑚 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Teremos que o momento 𝐾 , formado pela soma das rigidezes das duas barras. Neste caso: 𝐾 = 𝐾1 + 𝐾2 = 4 + 4 = 8 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑, Montando as equações de compatibilidade dos deslocamentos, temos: {𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} Para este problema, temos apenas 𝛽 e 𝐾 : 8. 𝐷 = 25, o que nos dá 𝐷 = 3,125 Calculemos os efeitos finais, o que pode ser obtido pela expressão: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 𝐷 𝑀 = −25 + 4.3,125 = −12,5 𝑘𝑁. 𝑚 O que pode ser verificado no diagrama abaixo. Para a barra vertical: 𝐾 = => 𝐾1 = 4; Para a barra horizontal: 𝐾 = => 𝑘2 = 4; Caso (0): Carregamento externo isolado no Sistema hipergeométrico Para a barra horizontal e apoio da direita, através dos momentos de engastamento perfeito, teremos: 𝑀 = − 𝑃𝑙 8 = − 60𝑥 5 8 = −37,5 𝑘𝑁. 𝑚 Desta forma: 𝛽 = −37,5 𝑘𝑁. 𝑚 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Teremos que o momento 𝐾 , formado pela soma das rigidezes das duas barras. 1 Neste caso: 𝐾 = 𝐾1 + 𝐾2 = 4 + 4 = 8 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑, Montando as equações de compatibilidade dos deslocamentos, temos: {𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} Para este problema, temos apenas 𝛽 e 𝐾 : 8. 𝐷 = 37,5, o que nos dá 𝐷 = 4,6875 Calculemos os efeitos finais no ponto solicitado pela questão, o que pode ser obtido pela expressão: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 𝐷 𝑀 = 37,5 + 4.4,6875 = +46,9 𝑘𝑁. 𝑚 Façamos o sistema hipergeométrico adiante, restringindo a rotação apenas dos dois apoios intermediários para então calcular as rigidezes das três barras. Para a barra 1: 𝐾 = 3𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾1 = 6; Para a barra 2: 𝐾 = 4𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾2 = 12; Para a barra 3: 𝐾 = 3𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾3 = 9; Caso (0): Carregamento externo no SH Cálculo do momento de engastamento perfeito nas três barras, assim: 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) = − 𝑞𝑙 8 = − 8𝑥 12 8 = −144 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 𝑞𝑙 12 = 12𝑥 8 12 = 64 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = − 𝑞𝑙 12 = − 12𝑥 8 12 = −64 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3) = 𝑞𝑙 8 = 12𝑥 8 8 = 96𝑘𝑁. 𝑚 Desta forma: 𝛽 = −144 + 64 = −80 𝑘𝑁. 𝑚 𝛽 = −64 + 96 = 32 𝑘𝑁. 𝑚 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH O deslocamento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 1 com a barra 2, de acordo com que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 6 + 12 = 18 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O deslocamento 𝐾 , formado pela influência da rigidez da barra 2 sobre a placa 2, aplicando o coeficiente de transmissão 𝑡 = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 12 𝑥 0,5 = 6 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. Caso (2): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH O deslocamento 𝐾 , formado pela influência da rigidez da barra 2 sobre a placa 2, aplicando o coeficiente de transmissão 𝑡 = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso:𝐾 = 12 𝑥 0,5 = 6 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O deslocamento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 2 com a barra 3, de acordo com que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 9 + 12 = 21 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. Montando as equações de compatibilidade estática, temos: {𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} → {𝛽 } = −[𝐾] {𝐷 } 𝛽 𝛽 + 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐷 𝐷 = 0 0 → {𝐷} = − 18 6 6 21 −80 32 Resolvendo essa equação, temos que o vetor de deformações se torna: {𝐷} = 5,47 −3,08 Calculemos os efeitos finais, o que pode ser obtido pela expressão: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 𝑑 𝑀𝑎 = −144 + 5,47.6 − 3,08.0 = −111,18 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀𝑏 = −64 + 5,47.6 − 3,08.12 = −68,14 𝑘𝑁. 𝑚 Sendo, 𝑀𝑎 o momento no primeiro apoio interno calculado pelo lado esquerdo, e 𝑀𝑏 o momento no segundo apoio interno calculado pelo lado esquerdo. Então, temos o DMF adiante, em que podemos ver que o momento pedido é -111kNm. Viga contínua Façamos o sistema hipergeométrico adiante, restringindo a rotação apenas dos dois apoios intermediários para então calcular as rigidezes das três barras. Para a barra 1: 𝐾 = 3𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾1 = 6; Para a barra 2: 𝐾 = 4𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾2 = 12; Para a barra 3: 𝐾 = 3𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾3 = 9; Caso (0): Carregamento externo no SH Com o cálculo do momento de engastamento perfeito nas três barras, assim: 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) = − 3𝑃𝑙 16 = − 3𝑥48𝑥12 16 = −108 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2 𝑛𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎) = 𝑃𝑙 8 = 32𝑥 8 8 = 32 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2 𝑛𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = − 𝑃𝑙 8 = − 32𝑥 8 8 = −32 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3) = 3𝑃𝑙 16 = 3𝑥32𝑥8 16 = 48 𝑘𝑁. 𝑚 Desta forma: 𝛽 = −108 + 32 = −76 𝑘𝑁. 𝑚 𝛽 = −32 + 48 = 16 𝑘𝑁. 𝑚 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH O deslocamento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 1 com a barra 2, de acordo com que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 6 + 12 = 18 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O deslocamento 𝐾 , formado pela influência da rigidez da barra 2 sobre a placa 2, aplicando o coeficiente de transmissão 𝑡 = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 12 𝑥 0,5 = 6 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. Caso (2): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH O deslocamento 𝐾 , formado pela influência da rigidez da barra 2 sobre a placa 2, aplicando o coeficiente de transmissão 𝑡 = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso:𝐾 = 12 𝑥 0,5 = 6 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O deslocamento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 2 com a barra 3, de acordo com que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 9 + 12 = 21 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. Montando as equações de equilíbrio, temos: {𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} → {𝛽 } = −[𝐾] {𝐷 } 𝛽 𝛽 + 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐷 𝐷 = 0 0 → {𝐷} = − 18 6 6 21 −76 16 Resolvendo essa equação, temos que o vetor de deformações se torna: {𝐷} = 4,94 −2,17 Calculemos os efeitos finais, o que pode ser obtido pela expressão: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 𝑑 𝑀𝑎 = −108 + 4,94.6 − 2,17.0 = −78,36 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀𝑏 = −32 + 4,94.6 − 2,17.12 = −28,4 𝑘𝑁. 𝑚Sendo, 𝑀𝑎 o momento no primeiro apoio interno calculado pelo lado esquerdo, e 𝑀𝑏 o momento no segundo apoio interno calculado pelo lado esquerdo. Então, temos o DMF a seguir, em que podemos ver que o momento pedido é -78,3kNm. Inicialmente, façamos o seguinte sistema hipergeométrico, reescrevendo o balanço de 2,0𝑚 como momento no apoio externo e, em seguida, calculando as rigidezes das duas barras: Para a barra 1: 𝐾 = 4𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾1 = 4; Para a barra 2: 𝐾 = 3𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾2 = 3; Caso (0): Carregamento externo no SH Com o cálculo do momento de engastamento perfeito nas três barras, assim: 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1, à 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 𝑞𝑙 12 = 4𝑥 6 12 = 12𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1, à 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = − 𝑞𝑙 12 = − 4𝑥 6 12 = −12𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2, à 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 𝑞𝑙 8 = 4𝑥 6 8 = 18 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2, à 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = −8, 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑚𝑖𝑡𝑖𝑟á − 8 𝑥 0,5 = −4 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 1 Desta forma: 𝛽 = −12 + 18 − ( 8 2 ) = 2 𝑘𝑁. 𝑚 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1 , isolada no SH Fazendo agora o sistema principal com 𝐷 = 1, temos que o momento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 1 com a barra 2, de acordo com o que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 4 + 3 = 7 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 Resolvendo a equação de equilíbrio, {𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} Temos: 𝐷 = −2/7 𝑟𝑎𝑑. Calculemos os efeitos finais, o que pode ser obtido pela expressão: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 𝑑 𝑀𝑎 = +12 − 2 7 . 2 = +11,43 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀𝑏 = −12 − 2 7 . 4 = −13,14 𝑘𝑁. 𝑚 Sendo, 𝑀𝑎 o momento no engaste, e 𝑀𝑏 o momento no apoio interno calculado pelo lado esquerdo. Traçando o diagrama de momentos fletores, teremos: O maior momento fletor é de 13,1kNm. Inicialmente, façamos o seguinte sistema hipergeométrico, impedindo a rotação dos dois nós da estrutura conforme ilustra a Figura seguinte: Caso (0): Carregamento externo no SH Com o cálculo do momento de engastamento perfeito nas duas barras, assim: 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2, à 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 𝑃𝑙 8 = 6𝑥8 8 = 6𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2, à 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = − 𝑃𝑙 8 = − 6𝑥8 8 = −6 𝑘𝑁. 𝑚 1 2 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 4) = 𝑞𝑙 8 = 4𝑥 6 8 = 18𝑘𝑁. 𝑚 Desta forma: 𝛽 = 6 𝑘𝑁. 𝑚 𝛽 = −6 + 18 = 12 𝑘𝑁. 𝑚 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Calculando as rigidezes: Para a barra 1: 𝐾 = => 𝐾1 = 4; Para a barra 2: 𝐾 = => 𝐾2 = 3; Assim, temos: O momento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 1 com a barra 2, de acordo com que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 4 + 3 = 7 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O momento 𝐾 , formado pela influência da rigidez da barra 2 sobre a placa 2, aplicando o coeficiente de transmissão 𝑡 = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 3𝑥0,5 = 1,5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. 1 2 Caso (2): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Larissa C. Araújo Calculando as rigidezes: Para a barra 2: 𝐾 = 4𝐸𝐼/𝑙 = 𝑘2 = 3; Para a barra 3: 𝐾 = 4𝐸𝐼/𝑙 = 𝑘3 = 4; Para a barra 4: 𝐾 = 3𝐸𝐼/𝑙 = 𝑘4 = 3; Assim, temos: O momento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 2 com as barras 3 e 4, de acordo com que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 3 + 4 + 3 = 10 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O momento 𝐾 , formado pela influência da rigidez da barra 2 sobre a placa 1, aplicando o coeficiente de transmissão t = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 3𝑥0,5 = 1,5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. Montando as equações de equilíbrio, temos: {𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} → {𝛽 } = −[𝐾] {𝐷 } 𝛽 𝛽 + 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐷 𝐷 = 0 0 → {𝐷} = − 7 1,5 1,5 10 6 12 Resolvendo essa equação, temos que o vetor de deformações se torna: {𝐷} = −0,62 −1,12 1 2 Calculemos os efeitos finais, o que pode ser obtido pela expressão: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 𝑑 𝑀 = +18 − 0,62.1,5 − 1,12.3 = +13,71 𝑘𝑁 Façamos o seguinte sistema hipergeométrico, calculando as rigidezes das quatro barras: Viga contínua Calculando as rigidezes das barras, temos: Para a barra 1: 𝐾 = 4𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾1 = 2; Para a barra 2: 𝐾 = 4𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾2 = 3; Para a barra 3: 𝐾 = 4𝐸𝐼/𝑙 = 𝐾3 = 3; Para a barra 4, como se trata de balanço, 𝐾4 = 0. Caso (0): Carregamento externo no SH Com o cálculo do momento de engastamento perfeito nas quatro barras, assim: 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1, à 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 𝑞𝑙 12 + 𝑃𝑙 8 = 96 + 48 = 144 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1, à 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = − 𝑞𝑙 12 − 𝑃𝑙 8 = −96 − 48 = −144 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2, à 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 𝑞𝑙 12 + 𝑃𝑙 8 = 64 + 32 = 96 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2, à 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = − 𝑞𝑙 12 − 𝑃𝑙 8 = −64 − 32 = −96 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3, à 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) = 𝑞𝑙 12 + 𝑃𝑙 8 = 64 + 32 = 96 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3, à 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) = − 𝑞𝑙 12 − 𝑃𝑙 8 = −64 − 32 = −96 𝑘𝑁. 𝑚 Desta forma: 𝛽 = −144 + 96 = −48 𝑘𝑁. 𝑚 𝛽 = −96 + 96 = 0 𝑘𝑁. 𝑚 𝛽 = −96 + 12𝑥4𝑥2 = 0 𝑘𝑁. 𝑚 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Viga contínua – Caso M0 O momento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 1 com a barra 2, de acordo com que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 3 + 2 = 5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O momento 𝐾 , formado pela influência da rigidez da barra 2 sobre a placa 2, aplicando o coeficiente de transmissão 𝑡 = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 3𝑥0,5 = 1,5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O momento 𝐾 , como percebemos, é igual a 0. Caso (2): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Viga contínua – Caso M1 O momento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 2 com a barra 3, de acordo com que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 + 3 + 3 = 6 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O momento 𝐾 , formado pela influência da rigidez da barra 2 sobre a placa 1, aplicando o coeficiente de transmissão t = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 3𝑥0,5 = 1,5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O momento 𝐾 ,, formado pela influência da rigidez da barra 3 sobre a placa 3, aplicando o coeficiente de transmissão 𝑡 = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 3𝑥0,5 = 1,5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. Caso (3): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Viga contínua – Caso M2 O momento 𝐾 , formado pela soma da rigidez da barra 2 com a barra 3, de acordo com que calculamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 3 + 0 = 3 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. O momento 𝐾 como percebemos, é igual a 0. O momento 𝐾 , formado pela influência da rigidez da barra 3 sobre a placa 2, aplicando o coeficiente de transmissão 𝑡 = 0,5, como estudamos anteriormente. Neste caso: 𝐾 = 3𝑥0,5 = 1,5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑. Montando as equações de equilíbrio, temos:{𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} → {𝛽 } = −[𝐾] {𝐷 } 𝛽 𝛽 𝛽 + 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐷 𝐷 𝐷 = 0 0 0 Cuja resolução dá: {𝐷} = − 5 1,5 0 1,5 6 1,5 0 1,5 3 −48 0 0 Resolvendo-se essa equação, temos que o vetor de deformações se torna: {𝐷} = 10,5 −3 1,5 Calculemos os efeitos finais, o que pode ser obtido pela expressão: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 𝑑 𝑀𝑎 = 144 + 10,5𝑥1 = 154,5 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀𝑏 = −144 + 10,5𝑥2 = −123 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀𝑐 = −96 + 10,5𝑥1,5 − 3𝑥3 = −89,25 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀𝑑 = −12𝑥4𝑥2 = −96 𝑘𝑁. 𝑚 Sendo, 𝑀𝑎 o momento no engaste, 𝑀𝑏 o momento no primeiro apoio interno, após o engaste, calculado pelo lado esquerdo, 𝑀𝑐 o momento no segundo apoio interno e 𝑀𝑑 o momento no apoio externo da direita. Viga contínua – DMF E em seguida, o DEC: Viga contínua – DEC A matriz de rigidez sempre é uma matriz simétrica, quadrada, cuja ordem é sempre igual ao número de deslocamentos, como vimos no método dos deslocamentos. A partir do apoio e do carregamento sobre uma viga, os momentos de engastes perfeitosapresentarão expressões distintas, conforme a tabela de momentos de engastamentos perfeitos, do módulo anterior. Considerando uma viga de comprimento l, engastada em uma extremidade e apoiada em outra, com carregamento distribuído q, o momento de engastamento perfeito será determinado pela expressão . Podemos resolver este problema aproveitando o fato de haver um eixo de simetria nesta figura. Então, façamos como na figura a seguir para criar uma estrutura com metade da original. Caso (0): Carregamento externo isolado no SH Calculando os momentos de engastamento perfeito, temos então: 𝑀 = − 𝑞𝑙 8 = − 20𝑥 4 8 = −40𝑘𝑁𝑚(𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) 𝑀, à 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎 = 𝑞𝑙 12 = 20 𝑥 3 12 = 15𝑘𝑁𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) 𝑀, à 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 = − = − = −15𝑘𝑁𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) Assim, temos: 𝛽 = −40 + 15 = −25 𝑘𝑁. 𝑚 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Para calcularmos 𝐾 , temos que calcular as rigidezes das duas barras. Desta forma, temos: 𝐾 = 3𝐸𝐼 𝑙 = 3𝑥6 4 = 4,5 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥6 3 = 8 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) 1 Então, temos: 𝐾 = 4,5 + 8 = 12,5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 Aplicando a equação de equilíbrio, temos: 𝛽 + 𝐾 . 𝐷 = 0 𝐷 = 2 𝑟𝑎𝑑 Calculando o momento: 𝑀𝑎 = −40 + 2𝑥4,5 = −31 𝑘𝑁. 𝑚 𝑀𝑏 = −15 + 2𝑥4 = −7 𝑘𝑁. 𝑚 Sendo, 𝑀𝑎 o momento do apoio interno, calculado pelo lado esquerdo e 𝑀𝑏 o momento no engaste da direita. Ambos da estrutura simplificada. O DMF a seguir mostra que o momento máximo é de 31𝑘𝑁𝑚. Vamos considerar a simetria da estrutura e o seguinte sistema hipergeométrico: (a) SH com o Carregamento Externo (b) SH com deslocabilidades Larissa C. Araújo Caso (0): Carregamento esterno isolado no SH Calculando os momentos de engastamento perfeito na barra horizontal, teremos: 𝑀 = 𝑞𝑙 12 = 20𝑥 3 8 = 15 𝑘𝑁𝑚 𝑀 = − 𝑞𝑙 12 = − 20𝑥3 8 = −15 𝑘𝑁𝑚 𝑉 = 𝑉 = 𝑞𝑙 2 = 20𝑥 3 2 = 30 𝑘𝑁 𝑉 = 𝑉 = 0 Assim, os termos de carga serão: 𝛽 = 0 𝑘𝑁 (força horizontal no ponto B) 𝛽 = 30 𝑘𝑁 (força vertical no ponto B) 𝛽 = 15 𝑘𝑁. 𝑚 (momento fletor no ponto B) Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Estrutura Deformada devido a aplicação de 𝐷 Larissa C. Araújo Logo, os coeficientes de rigidez serão dados por: Representação dos coeficientes de rigidez devido a aplicação de 𝐷 Adaptado de Martha, 2010, pág. 216 𝐾 = 𝐸𝐴 𝐿 + 12𝐸𝐼 𝐿 = 𝐸𝐴 3 + 12𝐸𝐼 4 𝐾 = 0 𝐾 = 6𝐸𝐼 𝐿 = 6𝐸𝐼 4 Caso (2): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Estrutura Deformada devido a aplicação de 𝐷 Larissa C. Araújo Logo, os coeficientes de rigidez serão dados por: Representação dos coeficientes de rigidez devido a aplicação de 𝐷 Adaptado de Martha, 2010, pág. 216 𝐾 = 0 𝐾 = 𝐸𝐴 𝐿 + 12𝐸𝐼 𝐿³ = 𝐸𝐴 4 + 12𝐸𝐼 3³ 𝐾 = 6𝐸𝐼 𝐿² = 6𝐸𝐼 3² Caso (3): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Estrutura Deformada devido a aplicação de 𝐷 Larissa C. Araújo Logo, os coeficientes de rigidez serão dados por: Representação dos coeficientes de rigidez devido a aplicação de 𝐷 Adaptado de Martha, 2010, pág. 216 𝐾 = 6𝐸𝐼 𝐿² = 6𝐸𝐼 4² 𝐾 = 6𝐸𝐼 𝐿² = 6𝐸𝐼 3² 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝐿 + 4𝐸𝐼 𝐿 = 4𝐸𝐼 4 + 4𝐸𝐼 3 Montando as equações de equilíbrio: {𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} → {𝑘 } = −[𝑘] {𝑑 } 𝛽 𝛽 𝛽 + ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎡ 25 48 0 3 8 0 25 36 6 9 3 8 6 9 7 3 ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎤ 𝐷 𝐷 𝐷 = 0 0 0 Cuja resolução dá: {𝐷} = − ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎡ 25 48 0 3 8 0 25 36 6 9 3 8 6 9 7 3 ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎤ 0 30 15 = −6,983 −52,51 9,698 Logo, o Momento no ponto C à esquerda do engaste será: 𝑀𝑐 = −15 + 6 3 × −52,51 + 2 3 × 9,698 = −43,53 𝑘𝑁. 𝑚 (𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒) Como o sinal negativo no método dos deslocamentos significa o giro no sentido horário, este momento estará tracionando a parte de baixo da estrutura. Neste problema, haverá duas deslocabilidades. Assim, o sistema hipergeométrico será definido como segue. Calculando os momentos de engastamento perfeito, temos a seguinte figura com seu DMF e suas reações de apoio: 𝑀 = 𝑞𝑙 8 = 2𝑥 6 8 = 9𝑘𝑁𝑚 Assim, temos: 𝛽 = 9 𝑘𝑁. 𝑚 e 𝛽 = 0 (pois não há reação horizontal no apoio 2, como podemos perceber na figura anterior). Para calcularmos 𝐾 e 𝐾 , temos que calcular as rigidezes das duas barras. Desta forma, temos: 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥6 6 = 4 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1 ) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 3𝑥6 6 = 3 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) 2 1 Temos:𝐾 = 7 Para 𝐾 , é necessário descobrir as reações de apoio no pórtico, o que nos dará que esta reação horizontal é igual a 1𝑘𝑁, como vemos na estrutura, em seu DMF e nas reações de apoio acima. Então: 𝐾 = 1. Para calcularmos 𝐾 e 𝐾 , temos que calcular os momentos a partir de seus deslocamentos unitários. Desta forma, temos: 𝑀 = 6𝐸𝐼 6 = 6𝑥6 6𝑥6 = 1 𝑘𝑁𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1 ) 𝑀 = 0 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 é 𝑏𝑖 − 𝑟𝑜𝑡𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ) 12 Assim, temos: 𝐾 = 1. Para 𝐾 é necessário descobrir as reações de apoio no pórtico, o que nos dará que esta reação horizontal é igual a 1/3𝑘𝑁. Então: 𝐾 = 1/3. Montando as equações de compatibilidade estática, temos: 𝛽 𝛽 + 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐷 𝐷 = 0 0 → {𝐷} = − 7 1 1 1/3 9 0 Resolvendo essa equação, temos que o vetor de deformações se torna: {𝐷} = −2,25 6,75 Calculando-se o DMF, temos a seguinte figura, que nos aponta que o momento fletor que buscamos é de 2,25 𝑘𝑁𝑚. 0.33 kN 2 1 Podemos resolver este problema aproveitando o fato de haver dois eixos de simetria nesta figura. Então, façamos como na figura a seguir para criar uma estrutura com um quarto da original. Desta forma, o sistema hipergeométrico fica como mostrado adiante, todo ele submetido à carga de 30,0𝑘𝑁/𝑚: Caso (0): Carregamento externo isolado no SH Calculando os momentos de engastamento perfeito, temos então: 𝑀 = − 𝑞𝑙 12 = + 30 𝑥 6 12 = 90 𝑘𝑁𝑚(𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙, 𝑒𝑚 𝑐𝑖𝑚𝑎) 𝑀 = 𝑞𝑙 12 = −30 𝑥 6 12 = −90 𝑘𝑁𝑚(𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙, 𝑒𝑚 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) 𝑀 = 𝑞𝑙 12 = −30 𝑥 8 12 = −160 𝑘𝑁𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙, à 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) 𝑀 = − 𝑞𝑙 12 = + 30 𝑥 8 12 = +160 𝑘𝑁𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙, à 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎) Assim, temos: 𝛽 = −160 + 90 = −70 𝑘𝑁. 𝑚 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Para calcularmos 𝐾 , temos que calcular as rigidezes das duas barras. Como o carregamento é simétrico, então temos que usar a fórmula de 𝐾𝑠: 𝐾 = 1𝐸𝐼 2𝑙 = 1𝑥24 2.8 = 1,5 𝑘𝑁. 𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙) 𝐾 = 1𝐸𝐼 2𝑙 = 24 2.6 = 2𝑘𝑁. 𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙) Então, temos: 𝐾 = 1,5 + 2 = 3,5 𝑘𝑁. 𝑚 Calculando 𝐷 , temos: 𝛽 + 𝐾 . 𝐷 = 0 → 𝐷 = 20 𝑟𝑎𝑑 Calculando-se agora os momentos finais, temos que: 𝑀 = 𝑀0 + 20. 𝑀1 , o que nos leva que, ao redor da chapa 1, o momento fletor será de: −160 + 20. 1,5 = −130 𝑘𝑁𝑚. Desta forma, este momento se repetirá quatro vezes ao redor da estrutura. Podemos resolver este problema aproveitando o fato de haver dois eixos de simetria nesta figura. Então, façamos como na figura a seguir para criar uma estrutura com um quarto da original. Desta forma, o sistema hipergeométrico fica como representado a seguir, todo ele submetido à carga de 1,0𝑘𝑁/𝑚: Caso (0): Carregamento externo isolado no SH Calculando os momentos de engastamento perfeito, temos então: 𝑀 = 𝑞𝑙 12 = 1 𝑥 6 12 = 3𝑘𝑁𝑚(𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙) 𝑀 = − 𝑞𝑙 12 = − 1 𝑥 4 12 = −1,33𝑘𝑁𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙) Assim, temos: 𝛽 = 3 − 1,3 = 1,67 𝑘𝑁. 𝑚 Caso(1): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Para calcularmos 𝐾 , temos que calcular as rigidezes das duas barras. Como o carregamento é simétrico, então temos que usar a fórmula de 𝐾𝑠: 𝐾 = 2𝐸𝐼 𝑙 = 2𝑥6 6 = 2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙) 𝐾 = 2𝐸𝐼 𝑙 = 2𝑥6 4 = 3 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙) Temos: 𝐾 = 2 + 3 = 5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 Calculando 𝐷 , temos: 𝛽 + 𝐾 . 𝐷 = 0 → 𝐷 = −0,33 𝑟𝑎𝑑 Calculando-se agora os momentos finais, temos que: 𝑀 = 𝑀0 – 0,33 𝑀1, o que nos leva que, ao redor da chapa 1, o momento fletor será de − 2,33𝑘𝑁𝑚. Desta forma, este momento se repetirá quatro vezes ao redor da estrutura. Levando em conta a simetria do carregamento, podemos trabalhar com apenas a metade da estrutura. Assim, vamos usar apenas o seguinte sistema principal. Caso (0): Carregamento esterno isolado no SH Calculando os momentos de engastamento perfeito, temos: 𝑀 = 𝑞𝑙 12 = 1 𝑥 12 12 = 12𝑘𝑁𝑚(𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟) 𝑀 = − 𝑞𝑙 12 = − 1 𝑥 6 12 = 6𝑘𝑁𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟) Assim, temos: 𝛽 = 6 𝑘𝑁. 𝑚 𝛽 = 12 𝑘𝑁. 𝑚 Para calcularmos 𝐾 e 𝐾 , temos que calcular as rigidezes das três barras ao redor da placa 1. Desta forma: 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥6 6 = 4 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥6 6 = 4 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥6 6 = 4 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3) Então, temos: 𝐾 (soma das rigidezes das barras 1, 2 e 3): 4 + 4 + 4 = 12 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 𝐾 (transmissão da rigidez da barra 3 sobre a placa 2): = 4 𝑥 = 2𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 Caso (2): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Para calcularmos 𝐾 e 𝐾 , temos que calcular as rigidezes das duas barras. Como o carregamento é simétrico, então temos que usar a fórmula de 𝐾𝑠 (com 𝐸𝐼 = 3): 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥6 6 = 4 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 4) 𝐾 = 2𝐸𝐼 𝑙 = 2𝑥6 6 = 1 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 5) Assim: 𝐾 (soma das rigidezes das barras 4 e 5): 4 + 1 = 5 kN.m/rad 𝐾 (transmissão da rigidez da barra 3 sobre a placa 1): 4 𝑥 = 2𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 Montando as equações de equilíbrio, temos: {𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} → {𝛽 } = −[𝐾] {𝐷 } 𝛽 𝛽 + 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐷 𝐷 = 0 0 → {𝐷} = − 12 2 2 5 6 12 Resolvendo essa equação, temos que o vetor de deformações se torna: {𝐷} = −0,107 −2,36 Para calcular a reação de apoio, devemos observar que ele depende diretamente da parcela transmitida de momento ao engaste, o que se observa principalmente quando se calcula 𝐷 . Percebemos que ele será 2 × 𝐷 , então seu valor será 2 𝑥 − 0,107 = −0,214 𝑘𝑁. 𝑚. Como presente, deixamos o DMF pronto para vocês corrigirem seus cálculos. Podemos resolver este problema aproveitando o fato de haver um eixo de simetria nesta figura. Então, façamos como na figura a seguir, para criar uma estrutura com metade da original. Teoria na prática – pórtico Caso (0): Carregamento externo isolado no SH Calculando os momentos de engastamento perfeito, temos: 𝑀 = 𝑞𝑙 12 = 10 𝑥 6 12 = 30𝑘𝑁𝑚(𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) 𝑀 = − 𝑞𝑙 12 = − 20 𝑥 6 12 = 60𝑘𝑁𝑚 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 2 𝑒 3) Momentos de engastamento perfeito Assim, podemos calcular: 𝛽 = 60 − 30 = 30 𝑘𝑁. 𝑚 𝛽 = 60 − 60 = 0 Caso (1): Deslocabilidade 𝐷 = 1 isolada no SH Para calcularmos 𝐾 e 𝐾 , temos que calcular as rigidezes das três barras ao redor da placa 1. Desta forma, com EI = 3: 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥3 6 = 2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥3 6 = 2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥3 6 = 2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3) Então: 𝐾 (soma das rigidezes das barras 1, 2 e 3): 2 + 2 + 2 = 6 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 𝐾 (transmissão da rigidez da barra 3 sobre a placa 2): = 2 𝑥 = 1𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 Teoria na prática – caso M1 Caso (2): Deslocabilidade 𝐷 = 1, isolada no SH Para calcularmos 𝐾 e 𝐾 , temos que calcular as rigidezes das duas barras. Como o carregamento é simétrico, então temos que usar a fórmula de 𝐾𝑠 (com EI = 3): 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥3 6 = 2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥3 6 = 2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 4) 𝐾 = 2𝐸𝐼 𝑙 = 2𝑥3 6 = 1 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 5) Então: 𝐾 (soma das rigidezes das barras 3, 4 e 5): 2 + 2 + 1 = 5 𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 𝐾 (transmissão da rigidez da barra 3 sobre a placa 1): 2 𝑥 = 1𝑘𝑁. 𝑚/𝑟𝑎𝑑 Teoria na prática – caso M2 Montando as equações de compatibilidade estática, temos: {𝛽 } + [𝐾]{𝐷} = {0} → {𝛽 } = −[𝐾] {𝐷 } 𝛽 𝛽 + 𝐾 𝐾 𝐾 𝐾 𝐷 D = 0 0 → {𝐷} = − 6 1 1 5 0 120 Resolvendo essa equação, temos que o vetor de deformações se torna: {𝐷} = −5,17 1,03 Calculemos os efeitos finais, o que pode ser obtido pela expressão: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 𝑑 Chegamos ao DMF final: Teoria na prática – DMF Se a estrutura é simétrica, um dos principais benefícios que podemos utilizar no método dos deslocamentos é simplificá-la, considerando o eixo de simetria que ela possui. Assim, a consequência será a diminuição do número de deslocabilidades a serem resolvidas. A rigidez relativa de uma barra engastada e simétrica é dada por: 𝐾 = 𝐼 2𝑙 = 5. 10 1000 = 500 Para calcularmos k11, temos que calcular as rigidezes das duas barras. Desta forma, temos: 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥10 6 = 6,67𝑥10 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥10 10 = 4𝑥10 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎) Assim, temos: k11 = 10,67𝑥10 Cálculo de k10: Para isto, precisamos calcular os momentos fletores que surgem na estrutura. Apliquemos a fórmula: 𝑀 = −𝑀 = 𝐸𝐼 𝛼 ∆𝑡 ℎ = 10 𝑥10 (50 − 10) 0,5 𝑀 = −𝑀 = −80𝑘𝑁𝑚 E assim teremos o seguinte carregamento: Já a deformação linear de cada barra é dependente diretamente da temperatura do centro de gravidade da peça, que no exercício é de 30º C. Para este caso, teremos: Δl1 = α tg l1 = 10-5 x 30 x 6 = 180 x 10-5m Δl2 = α tg l2 = 10-5 x 30 x 10 = 300 x 10-5m Colocando essas deformações sobre o Williot, vamos encontrar o deslocamento ortogonal ρ que surge no vértice da estrutura, como mostramos a seguir. Assim, temos que 𝜌 = 240 𝑥 10 𝑚. Desta forma, podemos calcular o momento que surge devido a este deslocamento: 𝑀 = 6𝐸𝐼 𝜌 𝑙 = 6𝑥10 𝑥 240 x 10 6 = 40𝑘𝑁𝑚 ρ = 240 x 10-5m Δl 2 = 18 0 x 10 -5 m Assim: 𝛽 = −40 𝑘𝑁. 𝑚 Calculando ϕ1, temos: 𝛽 + 𝐾11 𝜙1 = 0 , de onde se tira que 𝜙1 = 3,75 𝑥 10 𝑟𝑎𝑑 Agora temos todos os dados necessários para calcular o momento no encontro entre as duas barras: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 ϕ1 𝑀 = 40 + 6,67 x 10 𝑥3,75 𝑥 10 𝑀 = 65𝑘𝑁𝑚 Para calcularmos k11, temos que calcular as rigidezes das duas barras. Desta forma, temos com EI = 2,5: 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥2,5 10 = 1(𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥2,5 5 = 2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎) Assim, temos: k11 = 3. Colocando o recalque sobre o Williot, vamos encontrar os deslocamentos ortogonais ρ que surgem no vértice da estrutura, como mostramos a seguir. 𝜌 = 0,5√2𝑐𝑚 (𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑟𝑒𝑐í𝑝𝑟𝑜𝑐𝑜 𝑒𝑚 𝐵) Cálculo de k1r: Com o resultado acima, vamos calcular os momentos gerados pelo recalque em B definido no exercício: 𝑀1 = 6𝐸𝐼 𝜌 𝑙 = 6𝑥10 𝑥 0,005 10 = 30𝑘𝑁𝑚 𝑀2 = 6𝐸𝐼 𝜌 𝑙 = 6𝑥10 𝑥 0,00707 10 = 169,7𝑘𝑁𝑚 E, assim, teremos o seguinte carregamento: Então, temos: k1r = -139,7 Calculando ϕ1: k1r + k11 ϕ1= 0 , de onde se tira que ϕ1 = 46,57. Agora, temos todos os dados necessários para calcular o momento no encontro entre as duas barras: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 ϕ1 𝑀 = 30 + 46,57𝑥1 𝑀 = 76,6𝑘𝑁𝑚 Para calcularmos k11, temos que calcular as rigidezes das duas barras. Desta forma, temos: 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥4,5𝑥10 4 = 4,5𝑥10 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥4,5𝑥10 5 = 3,6𝑥10 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) Assim: k11 = 3,6𝑥10 + 4,5𝑥10 = 8,1𝑥10 = 810𝑥10 Já a deformação linear de cada barra é dependente diretamenteda temperatura do centro de gravidade da peça, que no exercício é de 20º C. Para este caso, teremos: Δl1 = α tg l1 = 10-5 x 20 x 4 = 80𝑥10 m Δl2 = α tg l2 = 10-5 x 20 x 5 = 100𝑥10 m Desenhando as deformações sobre o Williot, vamos encontrar os deslocamentos ortogonais ρ que surgem no vértice da estrutura, como mostramos a seguir. Com o resultado acima, vamos calcular os momentos gerados pelo deslocamento ortogonal da barra 1: 𝑀1 = 6𝐸𝐼 𝜌 𝑙 = 6𝑥4,5𝑥10 𝑥 60𝑥10 10 = 101,25𝑘𝑁𝑚 Cálculo de k1r: Assim, temos que k1r=101,25𝑘𝑁𝑚 Calculando ϕ1: k1r + k11 ϕ1= 0 , de onde se tira que ϕ1 = - 12,5𝑥10 rad. Agora, temos todos os dados necessários para calcular o momento no encontro entre as duas barras: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 ϕ1 𝑀 = 101,25 + (4,5𝑥10 )𝑥(−12,5𝑥10 ) 𝑀 = −45𝑘𝑁𝑚 Para calcularmos K11, temos que calcular as rigidezes das duas barras. Desta forma, temos: 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥4,5𝑥10 4 = 4,5𝑥10 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥4,5𝑥10 5 = 3,6𝑥10 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) Assim, temos: K11 = 3,6𝑥10 + 4,5𝑥10 = 8,1𝑥10 = 810𝑥10 Colocando o recalque sobre o Williot, vamos encontrar os deslocamentos ortogonais ρ que surgem no vértice da estrutura, como mostramos a seguir. Cálculo de k1r: Com o resultado acima, vamos calcular os momentos gerados pelo recalque em B definido no exercício: 𝑀1 = 6𝐸𝐼 𝜌 𝑙 = 6𝑥 (4,5 𝑥 10 )𝑥 (−0,01) 4 = −1687,5𝑘𝑁𝑚 Assim, temos que k1r=1687,5kNm Calculando ϕ1, temos: k1r + K11 ϕ1= 0 , de onde se tira que ϕ1 = - 208,3 𝑥 10 rad. Agora temos todos os dados necessários para calcular o momento no encontro entre as duas barras: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 ϕ1 𝑀 = 1687,5 + (4,5𝑥10 )𝑥(−208,3 𝑥 10 ) 𝑀 = −750 𝑘𝑁𝑚 Devido à simetria existente, podemos simplificar a estrutura da forma como mostramos a seguir, fazendo-a como nosso sistema principal: Para calcularmos k11, temos que calcular as rigidezes relativas das duas barras. Desta forma, temos com EI = 1,25: 𝐾 = 𝐼 𝑙 = 5 4 = 1,25 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) 𝐾 = 4𝐼 𝑙 = 20 10 = 2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) Assim, temos que K11=3,25. Colocando o recalque sobre o Williot, vamos encontrar os deslocamentos ortogonais ρ que surgem no vértice da estrutura, como mostramos a seguir. Cálculo de k1r: Com o resultado acima, vamos calcular os momentos gerados pelo recalque em B definido no exercício: 𝑀1 = 6𝐸𝐼 𝜌 𝑙 = 6𝑥 (2 𝑥 10 )𝑥(5 𝑥 10 )𝑥 (−0,075) 4 = −28,1𝑘𝑁𝑚 𝑀2 = 6𝐸𝐼 𝜌 𝑙 = 6𝑥(2 𝑥 10 )𝑥(20 𝑥 10 ) 𝑥 0,125 10 = 30𝑘𝑁𝑚 Assim, temos que k1r=1,90. Calculando ϕ1, temos: k1r + k11 ϕ1= 0 , de onde se tira que ϕ1 = -0,585. Agora, temos todos os dados necessários para calcular o momento no encontro entre as duas barras: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 ϕ1 𝑀 = −28,1 + (−0,585)𝑥1,25 𝑀 = −28,83𝑘𝑁𝑚 Devido à simetria existente, podemos simplificar a estrutura como demonstrado a seguir, fazendo-a como nosso sistema principal: Para calcularmos k11, temos que calcular as rigidezes relativas das duas barras. Desta forma, temos com EI = 1,25: 𝐾 = 𝐼 𝑙 = 5 4 = 1,25 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) 𝐾 = 4𝐼 𝑙 = 20 10 = 2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) Barra 2 1 Barra 1 4I 4I l l Assim, temos que K11=3,25. Já a deformação linear de cada barra é dependente diretamente da temperatura do centro de gravidade da peça, que no exercício é de 30º C. Para este caso, teremos: Δl1 = α tg l1 = 10-5 x 30 x 4 = 1,2mm Δl2 = α tg l2 = 10-5 x 30 x 10 = 3mm Δl(BE) = α tg l2 = 10-5 x 30 x 10 = 3mm (dilatação de baixo para cima da barra BE) Colocando o recalque sobre o Williot, vamos encontrar os deslocamentos ortogonais ρ que surgem no vértice da estrutura, como mostramos a seguir. Veja a figura e preste atenção no segmento 1-2. Trata-se de um cateto do triângulo retângulo separado em cinza. Se um cateto tem 1,2mm, e a hipotenusa, 3mm, então o outro cateto terá 2,4mm. Cálculo de k1r: Com o resultado acima, vamos calcular os momentos gerados pelo recalque em B definido no exercício: 𝑀1 = 6𝐸𝐼 𝜌 𝑙 = 6𝑥 (2 𝑥 10 )𝑥(5 𝑥 10 ) 𝑥 (−0,0024) 4 = −9𝑘𝑁𝑚 Assim, temos que k1r= -9,0. Calculando ϕ1, temos: k1r + k11 ϕ1= 0 , de onde se tira que ϕ1 = 2,76. Agora temos todos os dados necessários para calcular o momento no encontro entre as duas barras: 𝑀 = 𝑀 + 𝑀 ϕ1 𝑀 = −9,0 + (1,25)𝑥2,76 𝑀 = −5,52 𝑘𝑁𝑚 Para calcularmos k11, temos que calcular as rigidezes das duas barras. Desta forma, temos: 𝐾 = 4𝐸𝐼 𝑙 = 4𝑥6𝑥10 4 = 6𝑥10 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙) 𝐾 = 3𝐸𝐼 𝑙 = 3𝑥6𝑥10 5 = 3,6𝑥10 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙) A partir daí, temos: k11 = 9,6𝑥10 . Cálculo de k10: Para isto, precisamos calcular os momentos fletores que surgem na estrutura. Desta forma, apliquemos a fórmula: 𝑀 = −𝑀 = 𝐸𝐼 𝛼 ∆𝑡 = 6𝑥 10 𝑥 10 (−18,75) 𝑀 = −𝑀 = −112,5𝑘𝑁𝑚 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑏𝑖𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎) 𝑀 = 3𝐸𝐼 𝛼 ∆𝑡 2 = 3𝑥 6𝑥 10 𝑥 10 (−12,5) 2 𝑀 = −𝑀 = −112,5𝑘𝑁𝑚 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑏𝑖𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎) O que nos leva a k10 = 112,5 – 112,5 = 0 Com k10 igual a 0, é fácil descobrir que d1 também será 0. Olhando o esquema acima, percebemos que o momento que surgirá no engaste será de -112,5kNm. O processo ou método de Williot é uma solução gráfica em que é possível a determinação de deslocamentos (ortogonais recíprocos e variações de temperatura) de uma estrutura hiperestática carregada que sofre deformações e recalques. Nesta metodologia, utiliza-se um único vértice para os pontos fixos da estrutura. A partir dos tipos de apoios utilizados na extremidade de uma viga de comprimento l, módulo de elasticidade do material E, comprimento l e deslocamento ortogonal recíproco ρ é o deslocamento ortogonal recíproco, várias são as expressões para a determinação do momento de engastamento perfeito. No caso de vigas engastadas-rotuladas, a expressão matemática é dada por .
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