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-ATL
 
HISTOLOGIA I
PArTe I & II
 
 Histologia I 
 Docente: Fernanda Nunes
 Discente: Gicela Fontana
 
ATLAS-
HISTOLOGIA I
PArTe I & II 
Histologia I - 12/04/2023 
Docente: Fernanda Nunes 
Discente: Gicela Fontana 
- 
HISTOLOGIA I 
 
 
 
 
Sumário 
Parte I 
1. Tecido Epitelial............................................................................................................3 
1.1. Epitélio pavimentoso simples.............................................................................. 3 
1.2. Epitélio cúbico simples.........................................................................................3 
1.3. Epitélio cilíndrico simples....................................................................................4 
1.4. Epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado com células caliciformes............5 
1.5. Epitélio estratificado não queratinizado...............................................................6 
1.6. Epitélio estratificado queratinizado......................................................................6 
1.7. Epitélio de transição.............................................................................................7 
 
2. Tecido Conjuntivo.......................................................................................................7 
2.1. Tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado........................................7 
2.2. Tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado.................................8 
2.3. Tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado elástico...........................9 
2.4. Tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado reticular...................9 
2.5. Tecido adiposo unilocular..................................................................................10 
2.6. Tecido adiposo multilocular...............................................................................11 
 
3. Tecido Cartilaginoso..................................................................................................11 
3.1. Cartilagem hialina..............................................................................................11 
3.2. Cartilagem elástica.............................................................................................12 
3.3. Cartilagem fibrosa..............................................................................................13 
Parte II 
4. Tecido Ósseo.............................................................................................................14 
4.1. Osso compacto desgastado.................................................................................14 
 
5. Tecido Muscular........................................................................................................15 
5.1. Músculo estriado esquelético.............................................................................15 
5.2. Músculo estriado cardíaco..................................................................................15 
5.3. Músculo liso.......................................................................................................16 
 
6. Tecido Nervoso.........................................................................................................17 
6.1. Cérebro...............................................................................................................17 
6.2. Cerebelo..............................................................................................................18 
6.3. Medula espinal....................................................................................................18 
Bibliografia.....................................................................................................................20 
Fonte das imagens..........................................................................................................20 
3 
 
Parte I 
1. Tecido epitelial 
1.1. Epitélio pavimentoso simples: 
Composto por uma única camada de células poligonais, delgadas ou de baixo perfil e 
bem aderidas, possuindo um núcleo bem centralizado e com citoplasma discreto. 
Tecido de revestimento interno dos vasos sanguíneos e vasos linfáticos (endotélio), no 
corpúsculo renal o folheto externo da cápsula, no alvéolo pulmonar e nas membranas 
que separam os compartimentos anatômicos (mesotélios). 
 
Figura 1: Corte histológico evidenciando um vaso sanguíneo. Núcleo das células 
pavimentosas em protrusão para o lúmen (seta preta). Endotélio (seta vazada). 
 
 
1.2. Epitélio cúbico simples: 
 
Apresenta uma única camada de células com núcleo esférico, citoplasma em formato 
quadrado e com dobras laterais da membrana que fazem com que essas células se 
encaixem umas nas outras, tornando difícil visualizar os limites entre elas (Fig. 2). 
 
Formam os ductos de muitas glândulas do corpo, cobertura da superfície do ovário, 
compõe tecidos de alguns túbulos renais. 
 
Figura 2: Cortes de epitélio de revestimento cúbico simples evidenciando que em ambos 
os sentidos de corte, longitudinal (A) e 
 
 
1.3. Epitélio cilíndrico simples:
 
Apresenta uma única camada de células 
(elípticos) com a mesma polarização (situados no mesmo pólo ao longo
tecido), o citoplasma é mais abundante do que no pavimentoso e no cúbico o que indica 
seu maior metabolismo. 
Reveste a maior parte do trato digestivo, vesícula biliar, ductos de glândulas grandes e 
também o útero, tubas uterinas e ductos de br
Figura 3: Epitélio simples colunar (barra vertical) formado por uma camada de células 
colunares com núcleos elípticos (setas).
Figura 2: Cortes de epitélio de revestimento cúbico simples evidenciando que em ambos 
itudinal (A) e corte transversal (B), a morfologia é inalterável.
simples: 
uma única camada de células altas semelhantes a hexágonos, núcleos ovóides
com a mesma polarização (situados no mesmo pólo ao longo
, o citoplasma é mais abundante do que no pavimentoso e no cúbico o que indica 
Reveste a maior parte do trato digestivo, vesícula biliar, ductos de glândulas grandes e 
também o útero, tubas uterinas e ductos de bronquíolos maiores. 
Epitélio simples colunar (barra vertical) formado por uma camada de células 
colunares com núcleos elípticos (setas). 
4 
 
Figura 2: Cortes de epitélio de revestimento cúbico simples evidenciando que em ambos 
corte transversal (B), a morfologia é inalterável. 
altas semelhantes a hexágonos, núcleos ovóides 
com a mesma polarização (situados no mesmo pólo ao longo da faixa de 
, o citoplasma é mais abundante do que no pavimentoso e no cúbico o que indica 
Reveste a maior parte do trato digestivo, vesícula biliar, ductos de glândulas grandes e 
 
Epitélio simples colunar (barra vertical) formado por uma camada de células 
 
1.4. Epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado com células caliciformes:
 
Apresenta uma única camada d
ovais e redondos, em alturas variadas, evidenciando serem apolares. Sua denominação 
se dá pela falsa impressão de ter mais de uma camada, o que acontece pelos seus 
núcleos estarem em alturas diferente
entre as células de revestimento
caliciformes. 
 
Reveste a cavidade nasal, a traquéia, os brônquios e o epidídimo.
Figura 4: Imagem de uma lâmina de tecido
 
1.5. Epitélio estratificado não queratinizado:
 
Apresenta diversas camadas celulares, sendo a espessura de acordo com a localização 
anatômica. Independente ou não da presença de queratina as células que compõe esse 
epitélio denominam-se que
diferentes umas das outras 
 Camada germinativa (basal): 
antes de seguirem caminho realizam a renovação cel
 Camada espinhosa (média): sofre maior variação de quantidade de células e 
sendo mais espessa em regiões de maior atrito.
 Camada superficial: é a camada de 
de diferenciação, onde os núcleos sãomais
escasso. As células entram em apo
média. 
Ep.pseudoestratificado
Epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado com células caliciformes:
uma única camada de células verticalizadas em seu longo eixo, com núcleos 
ovais e redondos, em alturas variadas, evidenciando serem apolares. Sua denominação 
se dá pela falsa impressão de ter mais de uma camada, o que acontece pelos seus 
núcleos estarem em alturas diferentes. Esse epitélio exibe cílios na superfície apical e 
entre as células de revestimento há células secretoras de muco denominadas 
a cavidade nasal, a traquéia, os brônquios e o epidídimo. 
Figura 4: Imagem de uma lâmina de tecido da traquéia. 
Epitélio estratificado não queratinizado: 
diversas camadas celulares, sendo a espessura de acordo com a localização 
anatômica. Independente ou não da presença de queratina as células que compõe esse 
se queratinócitos. Morfologicamente ele se organiza em camadas 
 (amadurecimento), mas com células semelhantes:
Camada germinativa (basal): em contato com o tecido conjuntivo subjacente, 
antes de seguirem caminho realizam a renovação celular por mitose.
Camada espinhosa (média): sofre maior variação de quantidade de células e 
sendo mais espessa em regiões de maior atrito. 
Camada superficial: é a camada de descamação das células em estado terminal 
de diferenciação, onde os núcleos são mais pavimentosos e o citoplasma 
escasso. As células entram em apoptose dando lugar a outras vindas
Célula caliciforme 
Cílios 
Ep.pseudoestratificado 
5 
Epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado com células caliciformes: 
verticalizadas em seu longo eixo, com núcleos 
ovais e redondos, em alturas variadas, evidenciando serem apolares. Sua denominação 
se dá pela falsa impressão de ter mais de uma camada, o que acontece pelos seus 
s. Esse epitélio exibe cílios na superfície apical e 
há células secretoras de muco denominadas 
 
diversas camadas celulares, sendo a espessura de acordo com a localização 
anatômica. Independente ou não da presença de queratina as células que compõe esse 
ratinócitos. Morfologicamente ele se organiza em camadas 
, mas com células semelhantes: 
em contato com o tecido conjuntivo subjacente, 
ular por mitose. 
Camada espinhosa (média): sofre maior variação de quantidade de células e 
das células em estado terminal 
pavimentosos e o citoplasma 
ptose dando lugar a outras vindas da camada 
 
 
Esse tipo é encontrado, por exemplo, na mucosa vaginal, no esôfago e cavidade bucal.
Figura 5: As setas representam as cristas do tecido e n
melhor visualização das camadas do tecido.
 
1.6. Epitélio estratificado queratinizado:
 
Este epitélio é semelhante ao não queratinizado, exceto que a camada superficial do 
epitélio é constituída por camadas de células mort
foram preenchidos por filamentos de ceratinas.
 
Em regiões anatômicas de superfície espessa, como palma da mão, sola dos pés e 
cotovelos a camada de queratina é especialmente volumosa. 
Figura 6: Epitélio de revestime
 
Esse tipo é encontrado, por exemplo, na mucosa vaginal, no esôfago e cavidade bucal.
Figura 5: As setas representam as cristas do tecido e no quadro a direita o aumento para
melhor visualização das camadas do tecido. 
Epitélio estratificado queratinizado: 
Este epitélio é semelhante ao não queratinizado, exceto que a camada superficial do 
epitélio é constituída por camadas de células mortas, anucleadas e seus citoplasmas 
foram preenchidos por filamentos de ceratinas. 
Em regiões anatômicas de superfície espessa, como palma da mão, sola dos pés e 
cotovelos a camada de queratina é especialmente volumosa. 
Figura 6: Epitélio de revestimento pavimentoso queratinizado. Ex.: pele.
Camada queratinizada 
6 
Esse tipo é encontrado, por exemplo, na mucosa vaginal, no esôfago e cavidade bucal. 
 
quadro a direita o aumento para 
Este epitélio é semelhante ao não queratinizado, exceto que a camada superficial do 
as, anucleadas e seus citoplasmas 
Em regiões anatômicas de superfície espessa, como palma da mão, sola dos pés e 
 
nto pavimentoso queratinizado. Ex.: pele. 
 
 
1.7. Epitélio de transição: 
 
Caracteriza-se pela sua capacidade fisiológica de 
estratificado pavimentoso e estratificado cilíndrico
localizado no trato urinário, responsável pelo armazenamento da urina e sua morfologia 
se adéqua de acordo com o volume 
 
Quando a bexiga está vazia
conjuntivo exibem aspecto de células germinativas
núcleo redondo), na região intermediária são cilíndricas e cúbicas e com citoplasma 
mais volumoso e nas superficiais tem formato globoso (em forma de cúpula) e o núcleo 
invariavelmente redondo. 
. 
 Figura 7: Na lâmina (A) a bexiga está relaxada podendo se observar as células em 
formato globoso(círculo) e na (B) com a bexiga distendida observa
das células. 
 
 
 
 
2. Tecido conjuntivo 
 
2.1. Tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado
 No tecido conjuntivo denso modelado existem mais fibras, menos células
fibroblastos de núcleo fusiforme (indicando baixo metabolismo)
de colágeno e com os feixes orientados na mesma direção.
sanguíneos que provêm de 
 
se pela sua capacidade fisiológica de modificação, entre epitélio 
estratificado pavimentoso e estratificado cilíndrico. Sendo um epitélio distinto 
ário, responsável pelo armazenamento da urina e sua morfologia 
de acordo com o volume de líquido acumulado. 
Quando a bexiga está vazia as células apresentam aspectos variados, próximas ao tecido 
conjuntivo exibem aspecto de células germinativas (pequenas, de citoplasma escasso e 
núcleo redondo), na região intermediária são cilíndricas e cúbicas e com citoplasma 
mais volumoso e nas superficiais tem formato globoso (em forma de cúpula) e o núcleo 
A) a bexiga está relaxada podendo se observar as células em 
e na (B) com a bexiga distendida observa-se o achatamento 
Tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado: 
tivo denso modelado existem mais fibras, menos células
fibroblastos de núcleo fusiforme (indicando baixo metabolismo), uma grande densidade 
de colágeno e com os feixes orientados na mesma direção. Têm poucos vasos 
sanguíneos que provêm de septos do tecido conjuntivo frouxo que passam nele.
7 
, entre epitélio 
Sendo um epitélio distinto 
ário, responsável pelo armazenamento da urina e sua morfologia 
as células apresentam aspectos variados, próximas ao tecido 
(pequenas, de citoplasma escasso e 
núcleo redondo), na região intermediária são cilíndricas e cúbicas e com citoplasma 
mais volumoso e nas superficiais tem formato globoso (em forma de cúpula) e o núcleo 
A) a bexiga está relaxada podendo se observar as células em 
se o achatamento 
tivo denso modelado existem mais fibras, menos células e com 
, uma grande densidade 
Têm poucos vasos 
ecido conjuntivo frouxo que passam nele. 
 
 Sua morfologia está diretamente ligada com sua função de resistência para suportar 
tensão e assim estabilizar as articulações (tendões, ligamentos e fáscias).
Figura 8: No tracejado observa
tecido conjuntivo frouxo; e nas setas finas observam
 
 
2.2. Tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado
 No tecido conjuntivo denso não modelado 
entrelaçadas de diâmetro e densidade consideráveis que formam uma rede. Em virtude 
dessa maior densidade de colágeno possui poucas células e vasos sanguíneos. Os 
fibroblastos, células mais abundantes desse tecido, localizam
colágenas. 
 Constitui a derme da pele, submucosa do trato digestivo, revestimento ósseo, as bainhas 
externas dos nervos e as cápsulas do baço, ovário, rim e linfonodos
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9: Observa-se (esquerda) a grande quantidade de matriz extracelular
células; e as áreas que reaparecem em azul (direita) são as fibras colágenas.
Sua morfologia está diretamente ligada com sua função de resistência para suportar 
tensão e assim estabilizar as articulações (tendões, ligamentos e fáscias).
observa-se os feixes de colágeno; na seta larga
tecido conjuntivo frouxo; e nas setas finas observam-se os fibroblastos (tenócitos).Tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado: 
No tecido conjuntivo denso não modelado consiste numa trama de fibras colágen
entrelaçadas de diâmetro e densidade consideráveis que formam uma rede. Em virtude 
dessa maior densidade de colágeno possui poucas células e vasos sanguíneos. Os 
fibroblastos, células mais abundantes desse tecido, localizam-se entre os feixes de fibras 
Constitui a derme da pele, submucosa do trato digestivo, revestimento ósseo, as bainhas 
externas dos nervos e as cápsulas do baço, ovário, rim e linfonodos. 
se (esquerda) a grande quantidade de matriz extracelular
células; e as áreas que reaparecem em azul (direita) são as fibras colágenas.
8 
Sua morfologia está diretamente ligada com sua função de resistência para suportar 
tensão e assim estabilizar as articulações (tendões, ligamentos e fáscias). 
 
seta larga o septo do 
se os fibroblastos (tenócitos). 
consiste numa trama de fibras colágenas 
entrelaçadas de diâmetro e densidade consideráveis que formam uma rede. Em virtude 
dessa maior densidade de colágeno possui poucas células e vasos sanguíneos. Os 
se entre os feixes de fibras 
Constitui a derme da pele, submucosa do trato digestivo, revestimento ósseo, as bainhas 
se (esquerda) a grande quantidade de matriz extracelular e poucas 
células; e as áreas que reaparecem em azul (direita) são as fibras colágenas. 
9 
 
 
 
2.3. Tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado elástico: 
 No tecido conjuntivo denso modelado elástico têm o predomínio de fibras elásticas em 
relação às colágenas e reticulares. Apesar de esse tecido ser menos incidente onde ele se 
encontra demonstra a característica de distender e deformar tendo a capacidade de 
retorno à forma original. 
 Encontrado na pleura parietal dos pulmões, na mucosa da bexiga, na parede das 
artérias, nos ligamentos amarelos da coluna vertebral e no ligamento suspensor do 
pênis. 
 
Figura 10: Esse corte da parede da artéria aorta demonstra as fibras dispostas ainda em 
sua forma original. 
 
2.4. Tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado reticular: 
 Nesse tecido as fibras são constituídas principalmente por colágeno tipo III. Essas 
fibras formam uma rede entremeada com células semelhantes a fibroblastos (células 
reticulares) e macrófagos. São essas células reticulares que sintetizam o colágeno tipo 
III. 
 Encontrado no arcabouço estrutural da medula óssea, órgãos linfóides, como 
linfonodos e baço. 
 
2.5. Tecido adiposo unilocular
 No tecido adiposo unilocular é composto por células de gordura, cada uma dessas 
células contém uma única gotícula de gordura lipídica, que dá uma cor branca a esse 
tecido (ou amarela em pessoas com dieta rica em carotenóides)
periférico, pois fica pressionado contra a membrana 
imperceptível.. Esse tecido é fortemente irrigado por vasos sanguíneos, que formam 
redes capilares o que é muito funcional já que essas células participam do metabolismo 
(secretor de peptídeos e proteínas
resistência mecânica como 
e musculatura do glúteo. 
 Está presente na camada subcutânea do corpo, na cavidade abdominal, em torno do 
omento maior e mesentérios
Figura 12: Observa-se a célula bem definida (forma de an
bem definido no limite da membrana plasmática.
 
 
 
Figura 11: as fibras colorem em prata (local: linfonodos).
Gotícula lipídica 
unilocular: 
No tecido adiposo unilocular é composto por células de gordura, cada uma dessas 
única gotícula de gordura lipídica, que dá uma cor branca a esse 
tecido (ou amarela em pessoas com dieta rica em carotenóides), o núcleo basofílico é 
periférico, pois fica pressionado contra a membrana celular e o citoplasma praticamente 
sse tecido é fortemente irrigado por vasos sanguíneos, que formam 
redes capilares o que é muito funcional já que essas células participam do metabolismo 
(secretor de peptídeos e proteínas, reserva energética). Também conferem uma 
resistência mecânica como em coxins nas palmas das mãos, sola dos pés, mucosa jugal 
Está presente na camada subcutânea do corpo, na cavidade abdominal, em torno do 
omento maior e mesentérios. 
se a célula bem definida (forma de anel solitário), sendo o núcleo 
bem definido no limite da membrana plasmática. 
Figura 11: as fibras colorem em prata (local: linfonodos). 
Núcleo 
Membrana celular 
10 
 
No tecido adiposo unilocular é composto por células de gordura, cada uma dessas 
única gotícula de gordura lipídica, que dá uma cor branca a esse 
, o núcleo basofílico é 
celular e o citoplasma praticamente 
sse tecido é fortemente irrigado por vasos sanguíneos, que formam 
redes capilares o que é muito funcional já que essas células participam do metabolismo 
. Também conferem uma 
em coxins nas palmas das mãos, sola dos pés, mucosa jugal 
Está presente na camada subcutânea do corpo, na cavidade abdominal, em torno do 
 
el solitário), sendo o núcleo 
 
2.6. Tecido adiposo multilocular
 No tecido adiposo multilocular (gordura parda) apresenta 
de gordura em cada uma. A cor desse tecido varia de mar
devido à grande vascularização e dos citocromos nas mitocôndrias. Esse tecido está 
associado a produção de calor por causa das numerosas mitocôndrias
graxos 20vezes mais rápido que o unilocular), elas recebem o estím
impulsos nervosos enviados do cérebro e o calor é distribuído principalmente por essa 
vascularização abundante. 
 Encontrado especialmente em mamíferos que hibernam e na maioria dos filhotes. No 
recém nascido humano localiza
evidencia de esse tecido aparecer
Figura 13: O núcleo é representado pelas setas; membrana celular pelo círculo disforme; 
local das gotas lipídicas pelas estrelas.
 
 
3. Tecido Cartilaginoso 
 
3.1. Cartilagem hialina: 
 As cartilagens hialinas são avasculares, sem drenagem linfática e sem a presença de 
nervos. Apresenta pericôndrio (tecido conjuntivo denso não modelado), que tem função 
de fazer novas células da cartilagem, com a função de nutriçã
eliminação dos resíduos. 
anatômica onde se encontra
 Absorver forças (devido a organização da matriz extracelular); 
 Suporte, sustentação e inserção (possui rigidez
 Revestimento e deslizamento de superfícies, como por exemplo, superfícies 
subcondrais. 
Tecido adiposo multilocular: 
No tecido adiposo multilocular (gordura parda) apresenta células com várias gotículas 
de gordura em cada uma. A cor desse tecido varia de marrom a marrom
devido à grande vascularização e dos citocromos nas mitocôndrias. Esse tecido está 
associado a produção de calor por causa das numerosas mitocôndrias
graxos 20vezes mais rápido que o unilocular), elas recebem o estím
impulsos nervosos enviados do cérebro e o calor é distribuído principalmente por essa 
 
Encontrado especialmente em mamíferos que hibernam e na maioria dos filhotes. No 
recém nascido humano localiza-se na região do pescoço e na intra
de esse tecido aparecer em pessoas idosas. 
O núcleo é representado pelas setas; membrana celular pelo círculo disforme; 
local das gotas lipídicas pelas estrelas. 
são avasculares, sem drenagem linfática e sem a presença de 
Apresenta pericôndrio (tecido conjuntivo denso não modelado), que tem função 
de fazer novas células da cartilagem, com a função de nutrição, oxigenação e 
eliminação dos resíduos. A função da cartilagem hialina depende da localização 
anatômica onde se encontra: 
bsorver forças (devido a organização da matriz extracelular); 
uporte, sustentação e inserção (possui rigidez, mas é maleável)
Revestimento e deslizamento de superfícies, como por exemplo, superfícies 
11 
células com várias gotículas 
rom a marrom-avermelhado 
devido à grande vascularização e dos citocromos nas mitocôndrias. Esse tecido está 
associado a produção de calor por causa das numerosas mitocôndrias (oxidam ácidos 
graxos 20vezes mais rápido que o unilocular), elas recebem o estímulo através dos 
impulsos nervosos enviados do cérebro e o calor é distribuído principalmente por essa 
Encontrado especialmente em mamíferos que hibernam e na maioria dos filhotes.No 
pescoço e na intra-escapular. Há 
 
O núcleo é representado pelas setas; membrana celular pelo círculo disforme; 
são avasculares, sem drenagem linfática e sem a presença de 
Apresenta pericôndrio (tecido conjuntivo denso não modelado), que tem função 
o, oxigenação e 
A função da cartilagem hialina depende da localização 
 
); 
Revestimento e deslizamento de superfícies, como por exemplo, superfícies 
 
 Em sua matriz predomina colágeno tipo II, de cor branco
primeiro esqueleto do embrião
brônquios, na parte ventral da costela e recobre as superfícies articulares dos ossos 
longos. 
 
Figura 14: Lâmina da traquéia: c
desenvolvimento (setas vazadas), condrócitos (setas pretas)
branca), pericôndrio (barra dupla)
 
 
3.2. Cartilagem elástica: 
 A principal função da cartilagem elástica é estruturar, formando peças pequenas com 
formatos específicos, já que se localizam no pavilhão auditivo externo e na tuba 
auditiva, na epiglote e formando peças cartilaginosas na laringe.
 Há predomínio de fibras elásticas sobre as de colágeno tipo
bem (eosina) tornando difícil a visualização. Mas com coloração específica 
(histoquímico) é possível visual
fibras elásticas em maior quantidade e mais espessas ao redor dos condrócitos e mais 
afastadas da célula as fibras são mais finas.
Em sua matriz predomina colágeno tipo II, de cor branco-azulada e translúcida, forma o 
primeiro esqueleto do embrião, nas paredes das fossas nasais, na traquéia, nos 
ônquios, na parte ventral da costela e recobre as superfícies articulares dos ossos 
Lâmina da traquéia: cartilagem hialina (barra vertical), condroblastos em 
desenvolvimento (setas vazadas), condrócitos (setas pretas), matriz cartilaginosa (seta 
branca), pericôndrio (barra dupla). 
A principal função da cartilagem elástica é estruturar, formando peças pequenas com 
formatos específicos, já que se localizam no pavilhão auditivo externo e na tuba 
iva, na epiglote e formando peças cartilaginosas na laringe. 
Há predomínio de fibras elásticas sobre as de colágeno tipo II, essas fibras não coram 
(eosina) tornando difícil a visualização. Mas com coloração específica 
(histoquímico) é possível visualizar as fibras elásticas densas. Possível visualizar as 
fibras elásticas em maior quantidade e mais espessas ao redor dos condrócitos e mais 
afastadas da célula as fibras são mais finas. 
12 
azulada e translúcida, forma o 
, nas paredes das fossas nasais, na traquéia, nos 
ônquios, na parte ventral da costela e recobre as superfícies articulares dos ossos 
 
hialina (barra vertical), condroblastos em 
cartilaginosa (seta 
A principal função da cartilagem elástica é estruturar, formando peças pequenas com 
formatos específicos, já que se localizam no pavilhão auditivo externo e na tuba 
II, essas fibras não coram 
(eosina) tornando difícil a visualização. Mas com coloração específica 
s. Possível visualizar as 
fibras elásticas em maior quantidade e mais espessas ao redor dos condrócitos e mais 
 
Figura 15: Cartilagem elástica
cabeças das setas as fibras dispersas e os asteriscos os cond
 
3.3. Cartilagem fibrosa: 
 A cartilagem fibrosa (fibrocartilagem) é um tecido intermediário entre o tecido 
conjuntivo denso e a cartilagem hialina. Isto é, apresenta c
os tecidos e estão inseridas em meio a áreas conjuntivas, não podendo ser dissecada 
isoladamente. O colágeno tipo I é predominante em feixes que, em maioria, estão 
dispostos paralelamente à aplicação de força, não é envolvida
em meio a tecido conjuntivo e os condrócitos recebem os nutrientes da pouca 
vascularização extracelular.
 São encontradas nos discos intervertebrais, na sínfise pubiana, nas áreas de inserção do 
tendão no osso e nos discos artic
Figura 16: Lâmina de tendão. Cartilagem fibrosa (linhas) e os condrócitos (setas).
Figura 15: Cartilagem elástica; setas compridas evidenciam fibras elásticas densas, 
cabeças das setas as fibras dispersas e os asteriscos os condrócitos. 
A cartilagem fibrosa (fibrocartilagem) é um tecido intermediário entre o tecido 
conjuntivo denso e a cartilagem hialina. Isto é, apresenta características mistas de ambos 
os tecidos e estão inseridas em meio a áreas conjuntivas, não podendo ser dissecada 
isoladamente. O colágeno tipo I é predominante em feixes que, em maioria, estão 
alelamente à aplicação de força, não é envolvida por pericôndrio, pois está 
em meio a tecido conjuntivo e os condrócitos recebem os nutrientes da pouca 
vascularização extracelular. 
nos discos intervertebrais, na sínfise pubiana, nas áreas de inserção do 
tendão no osso e nos discos articulares da temporomandibular e esternoclavicular.
Figura 16: Lâmina de tendão. Cartilagem fibrosa (linhas) e os condrócitos (setas).
13 
 
elásticas densas, 
A cartilagem fibrosa (fibrocartilagem) é um tecido intermediário entre o tecido 
aracterísticas mistas de ambos 
os tecidos e estão inseridas em meio a áreas conjuntivas, não podendo ser dissecada 
isoladamente. O colágeno tipo I é predominante em feixes que, em maioria, estão 
por pericôndrio, pois está 
em meio a tecido conjuntivo e os condrócitos recebem os nutrientes da pouca 
nos discos intervertebrais, na sínfise pubiana, nas áreas de inserção do 
ulares da temporomandibular e esternoclavicular. 
 
Figura 16: Lâmina de tendão. Cartilagem fibrosa (linhas) e os condrócitos (setas). 
 
Parte II 
4. Tecido Ósseo 
 
4.1. Osso compacto desgastado
 O tecido ósseo se deriva do mesmo mesênquima dos demais
se diferencia tendo o material extracelular mineralizado
técnica de desgaste ou desmineralização para visualização histológica.
 Entre as funções do tecido ósseo podemos citar o suporte de tecidos
anatômica, ampliação de força, reserva iônica e contenção da medula óssea. Algumas 
das células que compõe esse tecido, de forma imp
fazem a síntese produzindo um material orgânico protéico (osteóide), os 
são osteoblastos que atingiram a diferenciação sendo responsáveis pela captação de 
nutrientes e manutenção iônica do tecido e os osteoclastos que realizam a reabsorção do 
tecido ósseo para que haja renovação dessas células e aproveitamento m
 A matriz extracelular é composta de uma parte orgânica colagenosa, concede 
resistência a fratura, compressão e tensão, e uma parte inorgânica (mineral) que é 
responsável pela dureza e resistência a deformação. Os ossos são envolvidos pelo 
periósteo onde se encontram as células progenitoras e passam os vasos sanguíneos que 
adentram a esse sistema pelos canais de Havers e os canais de Volkman. O endósteo é o 
revestimento interno que sustenta os vasos e nervos. Dentro deste sistema o
entra em contato com todo o tecido através de canalículos com os prolongamentos dos 
osteócitos que fazem o contato entre a rede sanguínea e a matriz extracelular.
Figura 17: Lâmina, por teste de desgaste, de um tecido maduro, não corado; Os canal 
de Havers (longitudinais ao eixo do osso) apontados por setas verdes
sitemas de havers representado pelo círculo, o canal de Volkman (perpendicular ao eixo 
do osso) que une um ou mais canais de Harvers e os vasos sanguíneos apontado por seta 
azul e os canalículos dos osteócitos pela seta vazada.
Osso compacto desgastado: 
ósseo se deriva do mesmo mesênquima dos demais tecidos conjuntivos, porém 
terial extracelular mineralizado. Por esse motivo é necessária a 
técnica de desgaste ou desmineralização para visualização histológica. 
Entre as funções do tecido ósseo podemos citar o suporte de tecidos 
anatômica, ampliação de força, reserva iônica e contenção da medula óssea. Algumas 
das células que compõe esse tecido, de forma imprescindível são os osteoblastos
fazem a síntese produzindo um material orgânico protéico (osteóide), os 
são osteoblastos que atingiram a diferenciação sendo responsáveis pela captação de 
nutrientes e manutenção iônica do tecido e os osteoclastos que realizam a reabsorção do 
tecido ósseo para que haja renovação dessas células e aproveitamento m
A matriz extracelular é composta de uma parte orgânicacolagenosa, concede 
resistência a fratura, compressão e tensão, e uma parte inorgânica (mineral) que é 
responsável pela dureza e resistência a deformação. Os ossos são envolvidos pelo 
ósteo onde se encontram as células progenitoras e passam os vasos sanguíneos que 
adentram a esse sistema pelos canais de Havers e os canais de Volkman. O endósteo é o 
revestimento interno que sustenta os vasos e nervos. Dentro deste sistema o
em contato com todo o tecido através de canalículos com os prolongamentos dos 
osteócitos que fazem o contato entre a rede sanguínea e a matriz extracelular.
Figura 17: Lâmina, por teste de desgaste, de um tecido maduro, não corado; Os canal 
vers (longitudinais ao eixo do osso) apontados por setas verdes, um dos diversos 
sitemas de havers representado pelo círculo, o canal de Volkman (perpendicular ao eixo 
do osso) que une um ou mais canais de Harvers e os vasos sanguíneos apontado por seta 
ul e os canalículos dos osteócitos pela seta vazada. 
14 
tecidos conjuntivos, porém 
. Por esse motivo é necessária a 
 moles, proteção 
anatômica, ampliação de força, reserva iônica e contenção da medula óssea. Algumas 
rescindível são os osteoblastos que 
fazem a síntese produzindo um material orgânico protéico (osteóide), os osteócitos que 
são osteoblastos que atingiram a diferenciação sendo responsáveis pela captação de 
nutrientes e manutenção iônica do tecido e os osteoclastos que realizam a reabsorção do 
tecido ósseo para que haja renovação dessas células e aproveitamento metabólico. 
A matriz extracelular é composta de uma parte orgânica colagenosa, concede 
resistência a fratura, compressão e tensão, e uma parte inorgânica (mineral) que é 
responsável pela dureza e resistência a deformação. Os ossos são envolvidos pelo 
ósteo onde se encontram as células progenitoras e passam os vasos sanguíneos que 
adentram a esse sistema pelos canais de Havers e os canais de Volkman. O endósteo é o 
revestimento interno que sustenta os vasos e nervos. Dentro deste sistema o sangue 
em contato com todo o tecido através de canalículos com os prolongamentos dos 
osteócitos que fazem o contato entre a rede sanguínea e a matriz extracelular. 
 
Figura 17: Lâmina, por teste de desgaste, de um tecido maduro, não corado; Os canal 
, um dos diversos 
sitemas de havers representado pelo círculo, o canal de Volkman (perpendicular ao eixo 
do osso) que une um ou mais canais de Harvers e os vasos sanguíneos apontado por seta 
15 
 
 
5. Tecido Muscular 
 
5.1. Músculo estriado esquelético: 
 O tecido muscular estriado esquelético é capaz de contração voluntária, descontínua e 
rápida se comparado ao músculo liso. Tem relação direta com os tendões, articulações e 
ligamentos formando o sistema musculoesquelético. É um tecido composto por fibras 
cilíndricas, paralelas entre si, com estrias transversais e com núcleos achatados, que são 
organizadas por três membranas de tecido conjuntivo propriamente dito sendo o 
epimísio (mais externo), o perimísio e o endomísio (mais interno) que penetram e 
envolvem o músculo permitindo inervação e nutrição, além da distribuição uniforme. 
 Nas laminas coradas de cortes deste tecido todas as fibras aparentam ter mesma 
morfologia, mas na verdade apresentam três tipos funcionais de células esqueléticas: 
fibras brancas (contração rápida e sofrem fadiga), fibras vermelhas (contração mais 
lenta e resistente a fadiga) e as fibras intermediárias (características mistas), essa 
diferenciação se dá pela presença de mioglobina na célula. 
 
Figura 18: No corte acima podemos visualizar fibras seccionadas longitudinalmente 
(linhas longas) que contém as estrias (linha vermelha) e na parte inferior fibras 
seccionadas transversalmente (seta verde) com os núcleos na periferia (cabeça de seta). 
 
5.2. Músculo estriado cardíaco: 
 O tecido muscular estriado cardíaco é único e tem contração rápida, intensa e 
involuntária, isso se deve a organização dos miofilamentos, da inervação autônoma e 
das fibras de Purkinje. 
Endomísio 
 
 É um tecido organizado externamente pela membrana conjuntiva (pericárdio), ao redor 
de cada fibra e preenchendo o espaço entre elas está o endomísio, que é rico em vasos 
sanguíneos e fibras reticulares. Pode apre
apresenta perimísio. 
Figura 19: Corte longitudinal do músculo cardíaco; fibras coradas de rosa escuro (setas), 
com discos intercalares (circulo)
frouxo rico em vasos sanguíneos (seta branca)
 
 
5.3. Músculo liso: 
 O tecido muscular liso realiza contração lenta e involuntária, esse movimento é ativado 
via estímulo hormonal do sistema nervoso autônomo ou por movimento mecânico. Esse 
músculo ainda é capar de 
crescimento. Essa fibra não apresenta estrias, são fusiformes e um núcleo. 
 São dispostas em camadas ou feixes isolados em paredes e órgãos ocos, vísceras e 
vasos. Envolvidas por quantidade diferente de t
localização, o que faz com que o aspecto possa ser diferente, mas mantém as 
características de músculo liso. É um tecido organizado por membranas conjuntivas
inervação e vascularização do tecido conjuntivo ou do tecido 
reticulares são responsáveis pela sustentação.
 
 
T. Frouxo e Vasos 
 
É um tecido organizado externamente pela membrana conjuntiva (pericárdio), ao redor 
de cada fibra e preenchendo o espaço entre elas está o endomísio, que é rico em vasos 
sanguíneos e fibras reticulares. Pode apresentar células adiposas uniloculares e não 
ongitudinal do músculo cardíaco; fibras coradas de rosa escuro (setas), 
com discos intercalares (circulo), os núcleos (cabeça da seta) e o volumoso tecido 
ico em vasos sanguíneos (seta branca). 
O tecido muscular liso realiza contração lenta e involuntária, esse movimento é ativado 
via estímulo hormonal do sistema nervoso autônomo ou por movimento mecânico. Esse 
músculo ainda é capar de regeneração, pois tem atividade mitótica ligada ao 
Essa fibra não apresenta estrias, são fusiformes e um núcleo. 
São dispostas em camadas ou feixes isolados em paredes e órgãos ocos, vísceras e 
. Envolvidas por quantidade diferente de tecido frouxo de acordo com a sua 
localização, o que faz com que o aspecto possa ser diferente, mas mantém as 
características de músculo liso. É um tecido organizado por membranas conjuntivas
inervação e vascularização do tecido conjuntivo ou do tecido circundante. As fibras 
reticulares são responsáveis pela sustentação. 
16 
É um tecido organizado externamente pela membrana conjuntiva (pericárdio), ao redor 
de cada fibra e preenchendo o espaço entre elas está o endomísio, que é rico em vasos 
sentar células adiposas uniloculares e não 
 
ongitudinal do músculo cardíaco; fibras coradas de rosa escuro (setas), 
e o volumoso tecido 
O tecido muscular liso realiza contração lenta e involuntária, esse movimento é ativado 
via estímulo hormonal do sistema nervoso autônomo ou por movimento mecânico. Esse 
regeneração, pois tem atividade mitótica ligada ao 
Essa fibra não apresenta estrias, são fusiformes e um núcleo. 
São dispostas em camadas ou feixes isolados em paredes e órgãos ocos, vísceras e 
ecido frouxo de acordo com a sua 
localização, o que faz com que o aspecto possa ser diferente, mas mantém as 
características de músculo liso. É um tecido organizado por membranas conjuntivas e a 
circundante. As fibras 
 
 
Figura 20: Na parte superior observamos as fibras de músculo liso em corte transversal 
(linha verde) e na parte inferior em corte longitudinal (linha vermelha)
ambos os cortes aparecem em posição proporcional ao corte (cabeça das setas)
6. Tecido Nervoso 
6.1. Cérebro: 
 O tecido cerebral é de extrema função fisiológica, pois faz a comunicação entre o meio 
externo e o corpo. Os neurônios são os responsáveis por 
responder aos estímulos e as células glia por sustentar e defender o 
celulares dos neurônios e seus 
na periferia do cérebro juntamente 
de mielina nos axônios que dá a cor acinzentada vista a olho nu, sendo essa área bem 
irrigada por vasos sanguíneos.
Figura 21: Lâminada periferia cortical do cérebro
astrócitos (setas brancas) da
Na parte superior observamos as fibras de músculo liso em corte transversal 
(linha verde) e na parte inferior em corte longitudinal (linha vermelha)
ambos os cortes aparecem em posição proporcional ao corte (cabeça das setas)
é de extrema função fisiológica, pois faz a comunicação entre o meio 
externo e o corpo. Os neurônios são os responsáveis por receber, decodificar e 
e as células glia por sustentar e defender o tecido. 
e seus dendritos e axônios se organizam em maior quantidade 
juntamente com células da glia, formando o córtex.
de mielina nos axônios que dá a cor acinzentada vista a olho nu, sendo essa área bem 
irrigada por vasos sanguíneos. 
Lâmina da periferia cortical do cérebro de um felino, em destaque os 
da neuróglia e os neurônios (setas verdes) corados em prata.
Astrócito 
Astrócito 
Neurônio 
Neurônio
17 
 
Na parte superior observamos as fibras de músculo liso em corte transversal 
(linha verde) e na parte inferior em corte longitudinal (linha vermelha), os núcleos em 
ambos os cortes aparecem em posição proporcional ao corte (cabeça das setas). 
é de extrema função fisiológica, pois faz a comunicação entre o meio 
receber, decodificar e 
tecido. Os corpos 
em maior quantidade 
córtex. A ausência 
de mielina nos axônios que dá a cor acinzentada vista a olho nu, sendo essa área bem 
 
, em destaque os 
neuróglia e os neurônios (setas verdes) corados em prata. 
Neurônio 
 
 
6.2. Cerebelo: 
 
 O tecido cerebelar está ligado 
motora, além de processos cognitivos e involuntários e inconscientes. 
hemisférios com dobras transversais (folhas) em seus entremeios as fissuras, o córtex 
cerebelar é de substância cinzenta envolve o corpo medu
 
Figura 22: Lâmina de tecid
branca), a camada granulo
cerebelares e as células de
branco no centro e a parte c
 
 
6.3. Medula espinal: 
 O tecido da medula espin
pelas meninges no interior do canal vertebral. Seu limite inferior 
lombar (L2) em forma de um cone medular
coordenador de movimento
 Na medula espinal a subst
no segmento torácico está presente o corno 
visceral, o posterior é ocupado pelos axônios dos neurônios sensoriais, 
células gliais e o anterior é 
 
 
está ligado à motricidade, equilíbrio, tônus muscular e coordenação 
, além de processos cognitivos e involuntários e inconscientes. Formado por dois 
com dobras transversais (folhas) em seus entremeios as fissuras, o córtex 
cerebelar é de substância cinzenta envolve o corpo medular, que é de substância branca
do cerebelar onde em rosa claro está a substân
osa onde se encontram os neurônios granula
e Golgi está em roxo (seta roxa), a parte m
cinzenta é a parte das dobras (seta rosa). 
nal é uma estrutura continua com o bulbo. 
no interior do canal vertebral. Seu limite inferior é a segunda vértebra 
lombar (L2) em forma de um cone medular cilíndrico ligeiramente
os conduzindo as informações entre corpo e cé
tância cinzenta fica no centro em formato de
está presente o corno lateral, relacionado ao SNA
posterior é ocupado pelos axônios dos neurônios sensoriais, 
 ocupado pelos neurônios motores e pelas células da glia.
18 
motricidade, equilíbrio, tônus muscular e coordenação 
Formado por dois 
com dobras transversais (folhas) em seus entremeios as fissuras, o córtex 
lar, que é de substância branca. 
 
ncia branca (seta 
ares, glomérulos 
medular está em 
 Ela fica envolta 
segunda vértebra 
e achatado. É o 
érebro. 
e “H”, sendo que 
A e à motricidade 
posterior é ocupado pelos axônios dos neurônios sensoriais, de associação e 
ocupado pelos neurônios motores e pelas células da glia. 
 
Figura 23: Lamina de medu
circula o líquem; Na subst
(círculos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ventral 
Dorsal 
Subs.Branca 
Subs.Cinzenta 
Ca
ula espinal; No canal central revestido por cél
tância cinzenta observa-se os corpos celulare
anal central 
19 
 
lulas epidimárias 
es dos neurônios 
20 
 
Bibliografia: 
 B.J.Aarestrup; Histologia Essencial; 2012. 
 https://atlashistoembrio.uneb.br/portfolio/epitelio-pseudoestratificado-cilindrico-
ciliado. 
 https://www.unioeste.br/portal/microscopio-virtual/tecido-epitelial/de-
revestimento. 
 Leslie P.Gartner,James L.Hiatt;Tratado de Histologia em Cores;3ºEd.2007. 
 Abrahamsohn.Paulo;Histologia;1ºEd.2016;(Biblioteca virtual). 
 
Fonte das imagens: 
 
 B.J.Aarestrup; Histologia Essencial; 2012. 
 mol.icb.usp.br; 
 https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/livros/atlas-de-histologia 
 Leslie P.Gartner,James L.Hiatt;Tratado de Histologia em Cores;3ºEd.2007.

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