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MANUAL LINUX

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Universidade Luterana do Brasil
Gulbra - Grupo de Usuários Linux da Ulbra
- Versão 1.0 -
ROLAND TEODOROWITSCH
Canoas, 25 de outubro de 1999
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 ACESSO AO SISTEMA
2.1 Trocando a Senha
2.2 Encerrando uma Sessão
3 COMANDOS DO LINUX
O Comando pwd
O Comando cd
O Comando ls
O Comando mkdir
O Comando rmdir
O Comando cp
O Comando rm
O Comando mv
O Comando cat
O Comando chmod
O Comando ps
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O Comando kill
O Comando echo
O comando who
O Comando logname
O Comando tty
O Comando finger
O Comando date
O Comando cal
4 COMPIANDO ARQUIVOS DO DISCO FLEXÍVEL
5 COMPACTANDO E DESCOMPACTANDO ARQUIVOS
6 COMANDOS DE REDE
6.1 Telnet: Terminal para Acesso Remoto
6.2 Transferência de Arquivos
6.2.1 Comandos de Transferência
6.2.2 Comandos Remotos
6.2.3 Comandos Locais
6.2.4 Exemplo
7 O AMBIENTE GRÁFICO
8 OBTENDO AJUDA
"With a PC, I always felt limited by the software available.
On Unix, I am limited only by my knowledge."
(Peter J. Schoenster)
1 INTRODUÇÃO
 O sistema operacional Linux é uma implementação independente do sistema operacional
Unix. O desenvolvimento do Linux iniciou a partir de um projeto pessoal de um estudante da
Universidade de Helsinque chamado Linus Torvalds. Ele pretendia criar um sistema operacional
mais sofisticado do que o Minix, um Unix relativamente simples cujo código fonte ele tinha
disponível.
 Linus Torvalds criou o núcleo do sistema operacional em seu 386 e disponibilizou este núcleo
na Internet. Imediatamene diversas pessoas testaram o sistema de Torvalds e forneceram
contribuições. O sistema evoluiu rapidamente com estas contribuições e hoje o Linux é um
verdadeiro fenômeno da Informática.
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 O Linux pode ser utilizado tanto como servidor, quanto como uma estação cliente. Pode ser
utilizado em modo texto ou pode utilizar uma das diversas interfaces gráficas disponíveis, tais
como KDE, GNOME, etc. Trata-se de um sistema versátil que pode ser configurado e adequado
aos mais diversos objetivos. E, apesar do Linux ter nascido como um clone do Unix, um sistema
operacional tipicamente destinado a programadores, hoje, ele já possui instaladores e
configuradores amigáveis que permitem que usuários com poucos conhecimentos de informática
instalem, configurem e o utilizem em suas máquinas.
 Os meios de comunicação citam o Linux como destaque no segmento de sistemas
operacionais, fazendo frente a sistemas operacionais proprietários, como é o caso dos sistemas da
Microsoft (Windows 98, Windows NT, Windows 2000, etc.). Entre as suas principais vantagens
estão a estabilidade e o custo. Um servidor Linux pode passar vários meses sem sofrer uma
reinicialização. E o seu custo é relativamente baixo se comparado às soluções proprietárias. O
código e o sistema em si são gratuitos, qualquer um pode copiá-los através da Internet. Em geral,
as empresas vendem a mídia de instalação e o suporte.
 Atualmente existem diversas distribuições do Linux. Estas distribuições utilizam o núcleo
desenvolvido e mantido por Linux Torvalds, e permitem instalar uma série de utilitários e
aplicativos diferentes. São exemplos de distribuições: SuSE, Slackware, Red Hat, Debian e
OpenLinux. Há também uma distribuição brasileira, atualmente conhecida com Conectiva Linux
4.0.
 Neste documento serão apresentados alguns comandos e dicas de utilização do sistema
operacional Linux disponível no Laboratório de Informática da Universidade Luterana do Brasil
(Ulbra).
"The time has come," the walrus said, "to talk of many things."
- Lewis Carroll, 'Through the Looking Glass'
2 ACESSO AO SISTEMA
 O Linux é um sistema operacional com acesso dependente de usuário, ou seja, para entrar no
sistema é preciso fornecer uma identificação e confirmar esta identificação através de uma senha
secreta. Isto significa que somente aqueles usuários previamente cadastrados poderão utilizar o
sistema. A identificação dos usuários que utilizam o sistema não serve apenas para barrar o acesso
de usuários não autorizados, mas serve também para garantir que um usuário não leia ou
sobrescreva os arquivos de outros usuários. Cada usuário tem um diretório próprio no sistema,
onde os seus arquivos são armazenados e que não pode, a princípio, ser acessado por qualquer
outro usuário. Na verdade, o Linux deixa que o usuário defina ele mesmo como cada arquivo
poderá ser acessado. Mais adiante veremos como o usuário pode controlar o acesso aos seus
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arquivos.
 De posse de um nome de identificação (username), que geralmente é formado a partir de uma
parte do nome do usuário ou de combinações de partes do seu nome, e de uma senha secreta, o
usuário deverá iniciar uma sessão de trabalho (login). Se a senha não estiver correta, uma
mensagem de erro será exibida e o usuário será impedido de iniciar uma sessão no sistema. Veja
um exemplo de conexão:
login: fulano
password:
*****************************
* Bem Vindo ao LINUX *
*****************************
$
 Observe que, se a senha digitada (que não aparece no vídeo por motivo de segurança) estiver
correta, aparecerá alguma mensagem de entrada seguida do sinal de pronto (prompt) do sistema.
O sinal de pronto indica que o sistema está apto a receber comandos do usuário.
 O programa que solicita o nome e a senha do usúario pode estar em modo gráfico ou em
modo texto. Em geral, se a conexão for feita a partir do modo gráfico, a sessão do usuário será
também iniciada em modo gráfico. Caso a conexão seja iniciada em modo texto, há duas
possibilidades:
a conta que está sendo utilizada já está configurada para inicializar automaticamente o modo
gráfico. Neste caso, não há com o que se preocupar. Aguarde alguns instantes enquanto o
ambiente gráfico é carregado. Em seguida, é possível iniciar aplicações e até mesmo
interpretadores de comandos simplesmente através do mouse;
a conta está configurada para ser inicializada em modo texto. Muitas vezes o usuário não
necessita do ambiente gráfico, podendo executar o trabalho a partir do próprio interpretador
de comandos. No entanto, existe a possibilidade do usuário iniciar o modo gráfico
manualmente, o que pode ser feito através do comando kde.
 Para aqueles usuários que desejarem trabalhar exclusivamente em modo texto, o Linux
disponibiliza seis terminais diferentes. Estes terminais, apesar de totalmente independentes,
compartilham o mesmo monitor. É possível fazer o chaveamento entre os seis terminais
pressionando a tecla [Alt] em conjunto com alguma das seguintes teclas: [F1], [F2], [F3],
[F4], [F5] e [F6].
2.1 Trocando a Senha
 A senha que o usuário utiliza para acessar o sistema pode ser trocada através do comando
passwd. No exemplo abaixo um usuário está conectado como joao. Para trocar a senha deste
usuário é necessário conhecer a senha atual. Se esta senha não for conhecida, não será possível
trocar a senha e uma mensagem de erro será exibida. Quando as senhas forem digitadas, elas não
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aparecerão no vídeo.
$ passwd
Changing password for joao
Old password:
New password:
Re-enter new password:
 Após informar a senha corrente, será necessário digitar a nova senha duas vezes, para garantir
que não houve nenhum erro de digitação.
 Apenas o administrador do sistema pode trocar a senha de algum outro usuário. Todos os
outros usuários podem trocar apenasas suas próprias senhas. Portanto, se o usuário perder ou
esquecer a senha, ele deverá procurar o administrador do sistema.
 Por questões de segurança, procure seguir as seguintes regras para escolha de uma senha:
cada senha deve ter de 6 a 8 caracteres;
senhas devem conter pelo menos 2 caracteres alfabéticos e um caracter numérico ou caracter
especial;
senhas devem diferir do código de acesso do usuário, em ordem direta, reversa ou qualquer
deslocamento circular;
novas senhas devem diferir das senhas antigas em pelo menos 3 caractes;
considere a possibilidade de trocar a sua senha periodicamente.
 Uma boa técnica para escolher senhas no Linux, é pensar em uma frase e utilizar apenas as
primeiras letras de cada palavra. Por exemplo, a frase "Hoje vou trocar a minha senha!" resultaria
na senha "Hvtams!". Observe que o Linux distingue letras maiúsculas de minúsculas. E isto vale
tanto para senhas, quanto para nomes de arquivos.
 Não tente utilizar datas, nomes ou seqüências facilmente identificáveis no teclado.
2.2 Encerrando uma Sessão
 Existem várias maneiras de encerrar uma sessão. Entre com um dos comandos logout ou
exit, e pressione [Enter]. Pode-se também abandonar o sistema pressionando as teclas
[Ctrl] e [d] simultaneamente.
 Ao encerrar uma sessão, o sistema retornará ao seu estado inicial, esperando pela conexão de
outro usuário.
login: joao
password:
...
$ logout
Logout: Mon Nov 12 18:05:43 CDT 1992
...
login:
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ATENÇÃO: A máquina não deve ser desligada enquanto o sistema está esperando por
conexões, pois corre-se o risco da perda de informações que ainda não foram definitivamente
salvas em disco. O único usuário que tem permissão para "descarregar" o sistema operacional é o
administrador do sistema. Caso seja necessário desligar a máquina, pressione [Ctrl], [Alt] e
[Del] simultaneamente, e aguarde a reinicialização do sistema. Quando cessarem as mensagens
do sistema operacional, a máquina poderá ser desligada.
"Os sistemas operacionais são uma mistura de guarda de trânsito,
secretária e garçom, dentro de um computador."
- Tsutomu Shimomura/John Markoff, 'Contra-ataque'
3 COMANDOS DO LINUX
 Uma das características mais marcantes dos sistemas operacionais da família Unix (e entre
eles o Linux) é o grande número de comandos que são disponibilizados. Estes comandos servem
aos mais diferentes propósitos, como: operação geral, desenvolvimento de aplicações,
administração do sistema, manutencão de arquivos, processamento de texto, correio eletrônico,
etc.
 O interpretador de comandos executa um comando quando o usuário digita o nome do
comando a partir do sinal de pronto do sistema e pressiona a tecla [Enter]. O comando é então
interpretado e executado.
 O formato dos comandos do Linux é simplesmente:
nome_do_comando argumentos
onde nome_do_comando pode ser o nome de qualquer comando válido do Linux. Os
argumentos do comando são especificados quando alguma informação adicional deve ser
fornecida para a execução do comando, ou para fornecer opções que definem como o comando
será executado. Um argumento é uma seqüência de caracteres separada por espaços, tabulações
ou caracteres de nova linha. Um ou mais argumentos podem ser especificados na mesma linha de
comando.
 Um argumento é composto geralmente de um hifem seguido de um caracter específico (por
exemplo, -c), também chamado de opção. Opções são utilizadas para executar variações de
comandos. Alguns comandos podem eventualmente não apresentar nenhuma opção, enquanto
outros podem possuir diversas opções. Várias opções podem ser especificadas após um hífem, por
exemplo, -ab ativa as opções a e b.
 A seguir serão apresentados alguns comandos básicos do Linux que poderão ser úteis para
usuários novos. Cada comando será descrito, incluindo o seu formato e um exemplo.
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O Comando pwd
 O comando pwd exibe o diretório corrente. Veja um exemplo:
$ pwd
/home/usuario
O Comando cd
 O comando cd permite alterar o diretório corrente para um diretório especificado como
parâmetro. A sua sintaxe é:
cd [diretório]
 Caso o nome do diretório não seja especificado, o diretório corrente é alterado para o diretório
base (home) do usuário. Veja alguns exemplos:
$ cd /etc/rc.d
$ pwd
/etc/rc.d
$ cd ..
$ pwd
/etc
$ cd
$ pwd
/home/usuario
$ cd Desktop
$ pwd
/home/usuario/Desktop
O Comando ls
 O comando ls é utilizado para exibir uma listagem com os arquivos presentes em
determinado diretório. A sua sintaxe é:
ls [opções] [diretório]
 Caso o nome do diretório não seja especificado, serão exibidos os arquivos presentes no
diretório corrente. Entre as opções mais utilizadas com o comando ls estão as opções: -a, que
exibe arquivos escondidos, e -l, que exibe informações mais completas sobre os arquivos. Para o
Linux, arquivos escondidos são arquivos que iniciam por um ".". Estes arquivos não são exibidos
numa listagem comum de arquivos. Para visualizá-los é necessário especificar explicitamente a
opção -a. Veja alguns exemplos:
$ ls
Desktop/ arquivo.txt
$ ls -a
./ .bash_history .kde/ Desktop
../ .bashrc .mailcap arquivo.txt
$ ls -a -l
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drwxr-x--- 6 usuario users 1024 Oct 21 04:49 ./
drwxr-xr-x 6 root root 1024 Oct 20 22:48 ../
-rw------- 1 usuario users 467 Oct 21 06:54
.bash_history
-rw-r--r-- 1 usuario users 434 Oct 20 22:48 .bashrc
drwxr-xr-x 1 usuario users 1024 Oct 21 01:59 .kde/
-rw-r--r-- 1 usuario users 185 Oct 20 20:48 .mailcap
drwx------ 5 usuario users 1024 Oct 21 02:34 Desktop
-rw-rw-r-- 1 usuario users 10340 Oct 20 10:01
arquivo.txt
 O diretório "." corresponde ao diretório corrente. E o diretório ".." corresponde ao diretório
"pai", ou seja, o diretório superior na árvore de diretórios.
 Observe que em vez de ls -a -l, também poderíamos utilizar ls -al ou ls -la. A
opção -l, exibe: o tipo do arquivo; as permições de acesso a este arquivo; o número de ligações
físicas (hard links); o nome do dono do arquivo; o grupo do dono do arquivo; o tamanho; a data e
hora da última modificação; e o nome do arquivo.
 O primeiro caracter mostrado pelo comando ls -a -l, para cada arquivo, corresponde a
um caracter que identifica o tipo do arquivo: "-" indica arquivo comum e "d" indica diretório. Os
nove caracteres seguintes indicam os direitos de acesso ao arquivo. São nove atributos que
definem direitos de leitura (r), escrita (w) e execução (x) para o dono do arquivo (três caracteres),
grupo do dono do arquivo (próximos três caracteres) e todos os outros usuários (três últimos
caracteres). Por exemplo, a seqüência "rwxr-x--x" indica que se trata de um arquivo que pode
ser lido, escrito e executado pelo dono, que pode ser lido e executado pelo grupo do dono, e que
pode ser apenas executado por todos os outros usuários. Com estes atributos, que podem ser
alterados através do comando chmod, o usuário poderá restringir ou liberar o acesso aos seus
arquivos.
O Comando mkdir
 O comando mkdir permite criar um novo diretório. Veja um exemplo:
$ mkdir meudiretorio
O Comando rmdir
 O comando rmdir exclui um diretório. Para que o diretório possa ser excluído com sucesso,
ele não deverá conter nenhum arquivo. Veja um exemplo:
$ rmdir meudiretorio
O Comando cp
 O comando cp é utilizado para copiar arquivos. A sua sintaxe é:
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cp [opções] fonte destino
cp [opções] fonte... diretório
 Este comando deverá apresentar no mínimo dois argumentos. Veja alguns exemplos:
$ cp /etc/lilo.conf .
$ cp arquivo.txt meudiretorio
$ cp cap1.txt cap2.txt cap3.txt diretoriolivro
$ cp cap*.txt diretoriolivro
 O diretório "." corresponde ao diretório corrente.
 Entre as opções mais comuns do comando cp estão: -i, que pede uma confirmação antes de
sobrescrever arquivos; e -R, que executa uma cópia recursiva, ou seja, incluindo também
subdiretórios.
O Comando rm
 O comando rm é responsável pela exclusão de arquivos. A sua sintaxe é:
rm [opções] arquivo...
 Veja alguns exemplos:
$ rm arquivo.txt
$ rm -i *.txt
$ rm -R diretoriolivro
 Entre as opções mais comuns do comando rm estão: -i, que pede uma confirmação antes de
remover os arquivos; e -R, que executa uma exclusão recursiva, ou seja, incluindo também
subdiretórios.
O Comando mv
 O comando mv é utilizado tanto para alterar nomes de arquivos ou diretórios, quanto para
mover arquivos ou diretórios para um outro local. A sua sintaxe é:
mv [opções] fonte destino
mv [opções] fonte... diretório
 Este comando deverá apresentar no mínimo dois argumentos. Veja alguns exemplos:
$ mv nomeantigo.txt nomenovo.txt
$ mv dirantigo dirnovo
$ mv cap1.txt cap2.txt cap3.txt diretoriolivro
$ mv cap*.txt diretorio
 A opção -i pode ser utilizada juntamente com o comando mv para que seja pedida uma
confirmação antes que arquivos sejam sobrescritos.
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O Comando cat
 O comando cat é utilizado para concatenar arquivos na saída padrão (terminal). Desta forma
ele pode ser utilizado para exibir um arquivo. A sua sintaxe é:
cat [arquivo...]
 Veja alguns exemplos:
$ cat arquivo.txt
$ cat cap1.txt cap2.txt cap3.txt
$ cat cap*.txt
 O redirecionamento de entrada saída é freqüentemente utilizado com o comando cat. Por
exemplo, para enviar a saída de comando para um arquivo, podemos acrescentar a seguinte
seqüência ao final do comando: "> nomearquivo.txt". Com isto, será criado um novo
arquivo chamado nomearquivo.txt, cujo conteúdo será formado pela saída do comando.
Poderíamos então escrever:
$ cat cap1.txt cap2.txt cap3.txt > livro.txt
 Para concatenar a saída de um comando a um arquivo, ou seja, acrescentar informações sem
destruir o conteúdo já existente do arquivo podemos acrescentar a seguinte seqüência ao final do
comando: ">> nomearquivo.txt". Por exemplo:
$ cat cap4.txt >> livro.txt
 O uso do comando cat também constitui a forma mais rápida de criar um novo arquivo no
Linux. Basta não especificar um nome de arquivo para o comando e redirecionar a sua saída para
um novo arquivo. O seguinte comando cria um arquivo chamado cap5.txt, cujo conteúdo será
lido do terminal (teclado) até que as teclas [Ctrl] e [d] sejam simultaneamente pressionadas.
O Comando chmod
 O comando chmod é utilizado para controlar os direitos de acesso a um arquivo. A sua
sintaxe é:
ps [opções...] atributos arquivo...
 A especificação de atributos pode ser feita de diversos modos. O mais simples tem o seguinte
formato:
<quem...><operação><direito...>
onde <quem...> pode representar:
a todos
u o próprio usuário
g o grupo do usuário
a todos os outros usuários
<operação> pode representar:
+ acrescentar o direito
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- remover o direito
e <direito...> pode representar:
r leitura
w escrita
x execução
 Veja alguns exemplos:
$ chmod a+x instalar
$ chmod go-rwx arquivo*
 O primeiro comando comando permite que todos os usuários executem o arquivo instalar,
enquanto o segundo comando remove os direitos de leitura, escrita e execução do grupo e de
todos os outros usuários para o todos os arquivos cujo nome inicie com "arquivo".
 A opção -R pode ser utilizada para alterar os direitos de acesso recursivamente, ou seja,
incluindo arquivos, diretórios e sub-diretórios.
O Comando ps
 O comando ps é utilizado para exibir informações sobre os processos que estão em execução
na máquina. Este comando pode ser útil para identificar processos que estejam, por exemplo,
bloqueando o uso do terminal. Neste caso, o usuário deverá se conectar à máquina com problemas
através do comando telnet (veja a seção 6.1), identificar os processos com problema através do
comando ps e elminar estes processos através do comando kill. A sua sintaxe é:
ps [opções...]
 Veja alguns exemplos:
$ ps
 PID TTY TIME CMD
 413 tty1 00:00:00 login
 421 tty1 00:00:00 bash
 550 tty1 00:00:00 ps
$ ps -aux
USER PID %CPU %MEM VSZ RSS TTY STAT START TIME
COMMAND
root 1 0.0 2.6 1144 380 ? S 06:56 0:02
init [3]
root 2 0.0 0.0 0 0 ? SW 06:56 0:00
[kflushd]
root 4 0.0 0.0 0 0 ? SW 06:56 0:00
[kswapd]
bin 241 0.0 2.7 1144 392 ? S 06:56 0:00
portmap
root 254 0.0 4.3 1344 632 ? S 06:56 0:00
syslogd
root 264 0.0 5.3 1456 768 ? S 06:56 0:00
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klogd
root 277 0.0 3.9 1304 576 ? S 06:56 0:00
inetd
root 358 0.0 7.9 1984 1148 ? S 06:57 0:00
sendmail: accepti
root 373 0.0 3.1 1176 452 ttyS0 S 06:57 0:00
gpm -t ms
usuario 469 0.0 8.1 2044 1172 tty2 S 07:13 0:00
-bash
usuario 554 0.0 6.0 2528 876 tty1 R 08:00 0:00 ps
aux
...
 A informação básica disponibilizada pelo comando ps é o número de identificação dos
processos (PID - Process Identification). Cada processo apresenta um número de identificação
único no sistema. Se utilizado sem opções, o comando ps apresenta apenas os processos
vinculados à sessão corrente. Para listar todos os processos em execução na máquina, pode-se
utilizar as opções -aux. Note que um usuário não pode matar processos de outros usuários.
O Comando kill
 O comando kill é basicamente utilizado para eliminar processos. A sua sintaxe é:
kill [opções...] pid...
 Veja alguns exemplos:
$ kill 469 470 471
$ kill -9 560
 O comando kill recebe como parâmetros o número dos processos que devem ser
encerrados. A opção -9 garante que os processos sejam realmente elminados.
O Comando echo
 O comando echo exibe os seus argumentos no vídeo. O formato do comando echo é o
seguinte:
echo [opções] mensagem
 Este comando é extremantente útil no desenvolvimento de escriptes para o interpretador de
comandos, indicando, por exemplo, o resultado da execução de programas ou o progresso do
escripte.
$ echo um dois tres
um dois tres
$ echo Entre com o seu nome e pressione [Enter].
Entre com o seu nome e pressione [Enter].
$ echo O programa esta' em execucao.
O programa esta' em execucao.
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O comando who
 Se o usuário desejar saber quem está conectado no sistema, poderá fazer isto através do
comando who. A saída deste comando é mostrada no exemplo a seguir:
$ who
root console Nov 12 14:02
joao tty19 Nov 12 12:32
paulo tty23 Nov 12 15:00
francis tty17 Nov 12 13:54
 O comando who mostra uma lista de usuários conectados no sistema no momento, com
algumas informações adicionais sobre cada usuário. A primeira coluna lista os códigos deacesso
dos usuários conectados, enquanto a coluna central mostra o terminal que o usuário está
utilizando na sua sessão, e a última coluna, a data e a hora em que o usuário entrou no sistema.
 Outras opções estão disponíveis com o comando who, incluindo a opção am i, que mostra
apenas as informações do próprio usuário. A seguir é mostrado um exemplo de uso da opção am
i.
$ who am i
joao tty19 Nov 12 12:32
O Comando logname
 O comando logname informa o código de acesso do usuário que está invocando o comando.
O formato do comando logname é:
logname
 Não existem opções para este comando.
$ logname
joao
O Comando tty
 O comando tty exibe o nome completo do arquivo especial que representa o terminal que
está em uso. A cada vez que um usuário entra no sistema, um arquivo especial é associado a este
terminal. Este arquivo especial não será o mesmo em diferentes sessões. O formato do comando
tty é:
tty [opções]
$ tty
/dev/tty45
O Comando finger
 O comando finger provê informações sobre um usuário ou sobre os usuários conectados ao
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sistema. O formato do comando finger é:
finger [opções] [nome...]
 O argumento nome pode ser tando o nome de conexão, o primeiro nome, ou o último nome
de um usuário sobre o qual se deseja saber alguma informação.
 O comando finger trabalha com dois arquivos: .plan e .project. Se algum destes
arquivos existir no diretório base do usuário, a informação contida nestes arquivos será exibida
juntamente com as demais informações exibidas pelo comando finger.
$ finger joao
Login name: joao In real life: Joao Moraes
Directory: /usr/joao Shell: /bin/csh
Last login Tue Oct 14 10:09 on tty10
No unread mail
No Plan.
 O comando finger sem argumentos exibe o nome de conexão, nome completo, diretório
base, interpretador de comandos inicial, nome do terminal, estado do correio eletrônico, tempo
em que o terminal ficou inativo, e data da última de entrada no sistema, para cada usuário
conectado.
O Comando date
 O comando date imprime a data e hora corrente de acordo com o relógio do sistema. Este
comando possui uma série de opções, a maioria das quais é utilizada para controlar o formato da
saída do comando. O formato do comando date é:
date [+formato]
 Veja o exemplo a seguir:
$ date
Fri Dec 20 16:03:43 CST 1991
$ date '+%m/%d/%y'
12/20/91
O Comando cal
 O comando cal exibe um calendário da data que o usuário tiver especificado. Se não for
fornecido nenhum argumento, o calendário do mês corrente será exibido. Se o mês é omitido, o
comando cal imprimirá o calendário para todo o ano. O formato do comando cal é:
cal [mês] [ano]
$ cal
 October 1992
S M Tu W Th F S
 1 2 3
 4 5 6 7 8 9 10
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18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
$ cal 12 1988
 December 1988
S M Tu W Th F S
 1 2 3
 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
"Boa sorte, Sr. Gorsky."
(Neil Armstrong - logo após ter
retornado de seu passeio pela Lua)
4 COMPIANDO ARQUIVOS DO DISCO
FLEXÍVEL
 O sistema operacional Linux utiliza um formato diferente do MS-DOS e do Windows para
armazenar as informações no disco. No entanto, ele pode ser configurado para acessar discos
formatados em várias dezenas de formatos utilizados por diferentes sistemas operacionais.
Portanto, não se preocupe, os seus discos formatados no MS-DOS ou no Window poderão ser
utilizados.
 Você não poderá, entretanto, editar estes arquivos no disco flexível. Você deverá copiá-los
para o disco rígido, editá-los e depois copiá-los novamente para o disco flexível. Os comandos
que auxiliarão você nesta tarefa são: mdir, mcopy, mdel, mformat, etc. Na verdade são os
mesmos comandos do MS-DOS, prefixados pela letra m.
 Para exibir os arquivos no disco flexível use:
mdir
 Para copiar os arquivos do disco flexível para a sua conta use:
mcopy a:arq*.*
 Para copiar os arquivos da sua conta para o disco flexível use:
mcopy arq*.* a:
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 Para excluir arquivos no disco flexível use:
mdel a:arq1.txt
 Para formatar um disco flexível, no formato MS-DOS, use:
mformat a:
"Tamanho não é documento."
(Ditado popular)
5 COMPACTANDO E DESCOMPACTANDO
ARQUIVOS
 O Linux possui diversos utilitários para compactação de arquivos. São eles: compress,
gzip e zip. Os dois primeiros são utizados para compressão de um único arquivo e o último
permite a compactação de um ou mais arquivos e diretórios, no mesmo formato dos arquivos
.ZIP utilizados por diversos aplicativos nos sistemas operacionais MS-DOS (PKZIP) e
Windows (WinZip).
 Para comprimir um arquivo com compress ou gzip, basta especificar o nome do arquivo e
o mesmo será substituído pela sua cópia compactada, acrescentada, respectivamente, das
extensões .Z e .gz. Assim, ao se utilizar o comando
compress meuarq o arquivo meuarq será substituído pelo arquivo compactado
meuarq.Z.
 Da mesma forma, ao se utilizar o comando:
gzip meuarq
o arquivo meuarq será substituído pelo arquivo compactado meuarq.gz.
 Para descompactar estes arquivos deve-se utilizar, respectivamente, os comandos
uncompress e gunzip. Neste caso, os arquivos compactados são substituídos pelos não-
compactados.
 O par de comandos zip e unzip fornece um meio muito mais flexível de compactar
arquivos. Para compactar arquivos basta usar o comando zip da seguinte forma:
zip meu arquivo*.*
 Este comando criará um arquivo chamado meu.zip formado por todos os arquivos
arquivo*.*.
 Para compactar, não só os arquivos do diretório corrente, mas também os arquivos de todos os
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subdiretórios, recursivamente, deve-se utilizar a opção -r. Por exemplo:
zip -r meu arquivo*.*
 Para descompactar estes arquivos, basta utilizar o comando unzip:
unzip meu
"Navegar é preciso,
viver não é preciso."
(Pompeu, 106 a.C.-48 d.C.)
6 COMANDOS DE REDE
 Os dois principais comandos para acesso remoto no Linux são telnet e ftp.
6.1 Telnet: Terminal para Acesso Remoto
 Se você deseja iniciar uma sessão em alguma máquina remota deve simplesmente utilizar o
comando telnet seguido do nome da máquina. Por exemplo:
$ telnet mozart.ulbra.tche.br
 Em seguida, se não houverem problemas de conexão você terá a seguinte resposta:
Trying 200.18.75.37 ...
Connected to nome_da_maquina.
Escape character is '^]'.
login:
 Deve-se agora digitar o nome de conexão do usuário no sistema e em seguida a senha de
acesso deste usuário. Se não houver problemas na senha, automaticamente será iniciada uma
sessão na maquina remota.
 Com o comando telnet será possível executar comandos na máquina remota. Todos os
comandos digitados serão enviados para a máquina remota e executados nesta máquina. Para
encerrar a execução do comando telnet, pode-se utilizar os comandos logout ou exit.
6.2 Transferência de Arquivos
 Através do comando ftp (File Transfer Program) é possível tranferir arquivos entre a
máquina local e qualquer outra máquina remota conectada à rede. A máquina local é chamada de
cliente e a máquina remota é chamada de servidora.
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 A sintaxe básica do comando ftp é:
ftp máquina_remotaO usuário deverá fornecer o seu nome e a sua senha e, uma vez que a conexão tenha sido
estabelecida, será apresentado ao usuário o sinal de pronto ftp>. A partir daí o usuário deverá
utilizar os comandos do programa ftp para transferir arquivos para ou da máquina remota.
 Os comandos de ftp podem ser divididos em três tipos básicos: comandos de transferência,
comandos remotos e comandos locais. Para obter uma lista de comandos use, a partir do sinal de
pronto (ftp>), o comando help ou ?, e para obter um resumo sobre um determinado comando
use help comando ou ? comando.
6.2.1 Comandos de Transferência
 Estes comandos são responsáveis tanto pela abertura e encerramento da conexão, quanto pela
transferência e controle das opções de transferência.
ascii
 Define o modo de transferênica dos dados da rede como ASCII. Este é o modo padrão.
binary
 Define o modo de transferência dos dados da rede para binário. Este modo de transferência
deve ser usado sempre que se queira transferir arquivos binários, tais como imagens ou arquivos
comprimidos.
quit
 Termina a sessão de ftp com a máquina servidora e abandona o ftp.
close
 Termina a sessão de ftp com a máquina servidora, retornando ao modo de comando.
get arquivo-remoto [arquivo-local]
 Transfere o arquivo remoto especificado para a máquina local. Se o arquivo local não é
especificado, ele é gravado com o mesmo nome do arquivo remoto, no diretório corrente da
máquina local.
mget arquivos-remotos
 Transfere os arquivos remotos, especificados através de caracteres de máscara, para a
máquina local. Para obter transferência automática, sem confirmação, o ftp deverá estar com
modo interativo desligado. Isto é obtido através do comando prompt.
mput arquivos-locais
 Transfere os arquivos locais, especificados através de caracteres de máscara, da máquina local
para a máquina remota. Para obter transferência automática, sem confirmação, ftp deverá estar
no modo interativo. Isto é obtido através do comando prompt.
open máquina
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 Estabelece uma conexão com a máquina especificada, permitindo ao usuário recuperar ou
salvar arquivos.
prompt
 Altera o modo de funcionamento interativo do ftp. Com modo interativo desligado, qualquer
comando como mget, mput ou mdelete será executado sobre os arquivos, sem confirmação.
put arquivo-local [arquivo-remoto]
 Transfere o arquivo local especificado para a máquina remota. Se o arquivo remoto não é
especificado, ele é gravado com o mesmo nome do arquivo local, no diretório corrente da
máquina remota.
user
 Identifica um usuário de ftp para a máquina remota. É útil no caso de ter havido algum erro
na digitação da senha.
6.2.2 Comandos Remotos
 Nesta classe de comandos estão reunidos todos os comandos que trabalham diretamente sobre
a máquina remota, permitindo gerenciar diretórios e arquivos na própria máquina remota.
cd [diretório-remoto]
 Troca o diretório de trabalho na máquina remota para o diretório especificado.
cdup
 Troca o diretório de trabalho na máquina remota para o diretório um nível superior.
delete arquivo-remoto
 Remove o arquivo especificado, na máquina remota.
dir [diretório-remoto] [arquivo-local]
 Imprime uma listagem completa de arquivos do diretório especificado ou do diretório
corrente, caso nenhum diretório tenha sido especificado. O conteúdo desta listagem pode,
opcionalmente, ser enviado para um arquivo local. Caso nenhum arquivo local seja especificado,
o resultado é exibido no vídeo.
mdelete [arquivos-remotos]
 Deleta os arquivos especificados na máquina remota, aceitando uma máscara (caracteres de
curinga, como * ou ?) como parâmetro.
mdir [arquivos-remotos] [arquivo-local]
 Lista o conteúdo de vários diretórios na máquina remota. A saída pode, como no comando
dir, ser enviada para um arquivo local.
mkdir nome-diretório
 Cria um diretório na máquina remota.
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pwd
 Imprime o nome do diretório corrente na máquina remota.
rename [inicial] [final]
 Renomeia um arquivo na máquina remota.
rmdir nome-diretório
 Remove o diretório especificado na máquina remota.
6.2.3 Comandos Locais
 Estes comandos atuam diretamente sobre a máquina local.
! [comando [argumentos]]
 Executa o comando especificado com os respectivos argumentos na máquina local, sem
abandonar o ftp.
lcd [diretório]
 Troca o diretório de trabalho na máquina local. Se nenhum diretório é especificado, o
diretório base do usuário é usado.
6.2.4 Exemplo
 Abaixo pode-se ver um exemplo de utilização do comando ftp:
$ ftp mozart
Connected to mozart.
220 mozart.ulbra.tche.br FTP server (Version 5.2 Fri Sep 7
14:09:58 CDT 1990) ready.
Name (mozart:calvin): calvin
331 Password required for calvin.
Password:
230 User calvin logged in.
ftp> bin
200 Type set to I.
ftp> prompt
Interactive mode off.
ftp> dir
200 PORT command successful.
150 Opening ASCII mode data connection for /usr/ucb/ls.
total 22
-rw-r--r-- 1 calvin G-03057 50 Nov 11 16:58 .cshrc
-rw-r--r-- 1 calvin G-03057 29 Nov 11 16:58 .login
-rw-r----- 1 calvin G-03057 13 Jan 7 22:29 .rhosts
drwxr-x--- 2 calvin G-03057 4096 Jan 7 22:45 bp
226 Transfer complete.
686 bytes received in 0.32 seconds (2.1 Kbytes/s)
ftp> cd bp
250 CWD command successful.
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ftp> dir
200 PORT command successful.
150 Opening ASCII mode data connection for /usr/ucb/ls.
total 13
-rw-r----- 1 calvin G-03057 12596 Jan 7 22:34 bp.c
226 Transfer complete.
252 bytes received in 0.15 seconds (1.6 Kbytes/s)
ftp> !pwd
/home/mozart/calvin/tmp
ftp> mget *
200 PORT command successful.
150 Opening BINARY mode data connection for bp.c (12596 bytes).
226 Transfer complete.
local: bp.c remote: bp.c
12596 bytes received in 0.076 seconds (1.6e+02 Kbytes/s)
ftp> quit
221 Goodbye.
"As feias que me desculpem,
mas beleza é fundamental."
(Vinícius de Moraes)
7 O AMBIENTE GRÁFICO
 O ambiente gráfico utilizado nas instalações Linux da Ulbra chama-se KDE. Este ambiente
gráfico apresenta relativa semelhança com outros ambientes gráficos consagrados como é o caso
da interface dos sistemas operacionais Windows 9x.
 A figura abaixo mostra uma tela típica do KDE. Na parte inferior estão os menus para acesso
aos aplicativos, o controle de quadrante e icones para acesso rápido para alguns aplicativos. Entre
os menus, no canto infeiror esquerdo da imagem, está um menu assinalado com "K"; este meu é
equivalente ao menu "iniciar" utilizado no ambiente Windows 9x. O ambiente gráfico do KDE
suporta uma tela quatro vezes maior do que a que está sendo visualizada, sendo possível manter
aplicações (janelas) abertas nessas outras partes. O controle de quadrante, localizado na área
central da barra inferior, permite controlar qual dos quatro quadrantes está sendo visualizado. Na
área de trabalho (fundo), há diversos atalhos para aplicações. Por sua vez, a parte superior mostra
uma barra com botões para cada uma das aplicações abertas. No centro da figura pode-se ver duas
janelas uma para um gerenciador de arquivos e outra para um editor de textos simples.
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KDE
"Não se pode ensinar tudo a alguém, pode-se apenas
ajudá-lo a encontrar por si mesmo."
(Galileu)
8 OBTENDO AJUDA
 O sistema operacional Linux, assim como o Unix, possui páginas de referência para todos os
seus comandos e chamadas de sistema, bem comopara a maioria dos aplicativos disponívies.
Estas informações podem ser consultadas a partir do comando man (de manual). As informações
disponibilizadas pelo comando man incluem: propósito, funcionamento, opções, arquivos
utilizados, exemplos e problemas, além de outras informações específicas.
 Para acessar as páginas de referência, basta digitar man seguido no nome do comando que se
deseja consultar. As informações sobre o comando serão exibidas no terminal. Por exemplo, para
obter informações sobre o comando who, o usuário deverá digitar: man who.
 O comando man exibirá um texto formatado, parando a exibição sempre que a tela for
preenchida. Para ver a próxima página, o usuário deverá teclar a barra de espaço. Para avançar
uma linha, o usuário pode utilizar [Enter]. Para retornar uma página, pode-se utilizar a tecla
[b] (back). Para encerrar a exibição, basta teclar [q] (quit).
 Veja o resultado da execução do comando man ls:
$ man ls
Formatando a página, por favor, aguarde...
LS(1) FSF LS(1)
NOME
 ls - lista os conteúdos do diretório corrente
SINTAXE
 ls [OPÇÃO]... [ARQUIVO]...
DESCRIÇÃO
 Lista as informações sobre ARQUIVOs...
 Além do comando man, o Linux disponibiliza uma série de arquivos, com informações sobre
os mais variados assuntos, a partir do diretório /usr/doc.
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 Há também uma infinidade de textos disponíveis na Internet, que cobrem, da mesma forma,
todos os tópicos imagináveis sobre o Linux e sobre os seus utilitários e aplicativos.
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