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Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Conservação dos Alimentos Alterações: • Biológicas (ação de microrganismos); • Químicas (ação de enzimas); • Físicas (perda de água); Alterações Biológicas: • Mofos / Leveduras => Vegetais • Bactérias => carnes, ovos, peixe, etc... • Microrganismos / Bactérias: • Termófilos (acima de 45 oC) • Mesófilos (acima de 10 oC); • Psicrófilos / Criófilos (acima de -7 oC); • Microrganismos não se multiplicam a baixas temperaturas, porém podem não morrer, voltando a se multiplicar com a elevação de temperatura. Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Conservação dos Alimentos - Alterações Químicas: Fase I: enrijecimento sob ação do ácido lático (>> glicogênio); Fase II: maturação Fase III: decomposição: enzimas atacam proteínas (autólise), gerando compostos nitrogenados (mau odor) e O2 oxida as gorduras (ranço) • A acidez aumenta pela ação de ácido lático, formado a partir do glicogênio muscular. • pH abaixo de 6,0 revela carne boa para processamento e consumo; • pH entre 6,0 e 6,2 revela carne para consumo imediato; • pH acima de 6,4 pode indicar início de decomposição da carne pH do músculo “vivo” (próximo da neutralidade ) pH < 6,0 6,0 < pH < 6,2 pH > 6,4 Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Conservação dos Alimentos Opção 1: Resfriar até temperaturas na faixa de +2 a -2 oC (24 a 38 horas), Esperar para maturar / “maturação sanitária”; Congelamento rápido até a temperatura final -40 oC (18 horas) Opção 2: Resfriar de 0 a -1 oC / “maturação sanitária”; Congelamento rápido (VLIN >1,25 cm/h VAR = 5 m/s); Descongelar até temperaturas na faixa de +4 a +8 oC; Término da maturação 25 oC => 3 a 4 h 15 oC = 3 dias 6 oC => 8 dias 2 oC = 14 dias As carnes maturadas embaladas apresentam coloração escura, porém, após retiras das embalagens retornam à coloração vermelha, em razão de novamente terem contato com o oxigênio. Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Conservação dos Alimentos - Alterações Físicas: Perda de água => peso / compostos aromáticos / “sumo” Umidade da Câmara • UR perda de peso & multiplicação de bactérias • UR perda de peso & multiplicação de bactérias Logo: TCAM UR pode Movimentação do Ar • Resfriamento (ar a 2 m/s) => 0,030 a 0,035% de perda de peso por hora • Resfriamento (ar a 4 m/s) => 0,037 a 0,039% de perda de peso por hora • Carne Congelada (armazenamento): • 0,013% de perda de peso por dia (circulação forçada) • 0,008% de perda de peso por dia (circulação natural) Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Conservação dos Alimentos - Alterações Físicas: Máxima Formação de Cristais de Gelo • Normalmente ocorre na faixa de -2 º a -12 ºC Congelamento Lento Congelamento Rápido Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Câmaras Frigoríficas Parâmetro Classificação Características Volume < 40 m3 • A renovação de ar a cada vez que se abre a porta tem grande influência na carga térmica. • Agentes externos não são controláveis. • (Balcões frigoríficos, pequenas câmaras de frutas, etc) > 40 m3 • Requer cálculo meticuloso da carga térmica. • As renovações de ar podem ser controladas, não influindo muito na carga térmica. • Existência de gradientes de temperatura importantes no seu interior. Aplicação Câmaras de resfriamento T > 0 C Câmaras de congelamento T < 0 C Normalmente construídas em forma de túnel (congelamento rápido e contínuo) Produto se desloca em contra-corrente com uma intensa corrente de ar frio (V = 3 a 5 m/s e T = - 50 a - 30 C). Câmaras de estocagem Atmosfera controlada Para amadurecimento acelerado ou conservação de frutas e outros vegetais. Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Câmaras Frigoríficas Com Atmosfera Controlada Amadurecimento acelerado: • Comercialização dos primeiros frutos da safra ou amadurecimento complementar de final de safra (ou até durante a mesma) • Enriquecimento da atmosfera em O2 => de 21 até 50% • Eliminação do CO2 • Presença de etileno (1 a 2 partes por 1000) Conservação a longo prazo: • Empobrecimento da atmosfera em O2 => de 21 até 3% (limite de sufocação) • Extração de CO2 e do etileno Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Transporte Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Veiling Holambra Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI • Um terço da produção bovina consumida pelos brasileiros é oriunda de abate clandestino (dados de 2013) • O preço mais baixo da carne clandestina e a falta de conscientização coletiva são os principais fatores que fomentam este mercado Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Vai encarar???? Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Condições Externas de Projeto (NBR 16401) Condições Internas de Projeto • Depende dos requisitos de temperatura e umidade relativa dos Produtos (ver tabelas de armazenagem de produtos) Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Carga Térmica • Carga Térmica Devido à Transmissão de Calor Pelas Estruturas • Carga Térmica Devido aos Produtos • Carga Térmica Devido à Infiltração de Ar Externo • Carga Térmica Devido aos Motores dos Ventiladores do Evaporadores • Cargas Diversas (Iluminação, motores, pessoas, equipamentos, etc) Câmara p/ armazenamento de produtos resfriados ou congelados Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Carga Térmica Devido à Transmissão de Calor T Q T A R a i T ext a i cam L L1 1 R k k ext Coeficiente de convecção externo cam Coeficiente de convecção interno ka Condutividade térmica da alvenaria ki Condutividade térmica do isolante La Espessura da alvenaria Li Espessura do isolante Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI É função da espessura do Isolamento T Q T A R a i T ext a i cam L L1 1 R k k Fixar Q A Isolamento excelente: 8,0 kcal/h.m2 Isolamento bom: 10,0 kcal/h.m2 Isolamento aceitável: 12,0 kcal/h.m2 Carga Térmica Devido à Transmissão de Calor trn Q Q .A.24 A [kcal/dia] Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Carga Térmica Devido aos Produtos • Calor sensível antes do congelamento • Desde a temperatura de entrada do produto na câmara até a temperatura de congelamento ou, se for somente resfriamento, a temperatura final • Calor latente de congelamento • Mudança de fase parcial ou total • Calor sensível após o congelamento • Desde a temperatura de congelamento (ou próximo desta) até a temperatura de final • Calor de respiração (ou vital) • Metabolismo dos vegetais => consomem O2 e liberam CO2 e H2O Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI GM Movimentação diária de produto na câmara, em kg/dia cp,1 Calor espec. do produto antes do congelamento, em kcal/kg. C Tent Temperatura de entrada do produto na câmara, em C T1 Temperatura final do produto (ou temp. de congelamento ), em C hcg Calor latente de congelamento do produto, em kcal/kg cp, 2 Calor espec. do produto após o congelamento, em kcal/kg. C T2 Temperatura final do produto congelado, em C GT Quantidade total de produtos na câmara, em kg Qresp Quantidade calor liberado pela respiração do produto, em kcal/kg.dia prod M p,1 ent 1 cg p,2 1 2 T respQ G c T T h c T T G Q [kcal/dia] Carga Térmica Devido aos Produtos Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Carga TérmicaDevido à Infiltração de Ar Externo inf camQ V FTA H [kcal/dia] Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Carga Térmica Devido à Infiltração de Ar Externo Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Carga Térmica Devido à Infiltração de Ar Externo 3/2 cam ext inf inf 1/3 camcam ext 2 V C A H 1 cam ext inf infm V 2 [m3/s] Cinf = 0,692 Desconsiderando-se a existência de vento!!! Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Cargas Diversas • Cargas devido a Iluminação • Cargas devido as pessoas [kcal/dia] Tcam temperatura da câmara, em C tempo de permanência das pessoas na câmara, em hh/dia n número de pessoas na câmara 86,0nT6272Q campes 86,0A1086,0WQ ilumilum [kcal/dia] Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI • Cargas devido aos motores Wmotor potência total do motor, em cv tempo de funcionamento do motor, em h/dia motor rendimento dos ventiladores 632 W Q motor motor motor Cargas Diversas Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Carga Térmica Devido aos Motores dos Ventiladores Wvent potência total dos ventiladores, em cv v tempo de funcionamento dos ventiladores em h/dia vent rendimento dos ventiladores vent vent vent W Q 632 [kcal/dia] Obs.: assumir que a potência do ventilador é da ordem de 0,25 a 0,50 cv/TR Este valor deve ser verificado posteriormente no catálogo do fabricante!!! ? Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Capacidade Frigorífica do Compressor [kcal/h] trn prod inf mot ilum pes vent o op Q Q Q Q Q Q Q Q é a capacidade frigorífica do compressor, em kcal/h op é o tempo de operação dos compressores, em h/dia oQ Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Carga Térmica Devido aos Motores dos Ventiladores - EXEMPLO Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI A princípio, são necessários 3 evaporadores (121.000 / 39000) 3 * 3290 W = 9870 W 13,0 cv foi admitido 18 cv (desvio: 27%) Prof. Osvaldo J. Venturini - IEM/UNIFEI Sugestões de Fabricantes: • Heatcraft do Brasil: https://b2brazil.com.br/hotsite/heatcraftdobras • Mipal: http://www.mipal.com.br/ • Refrio: https://www.refrio.com/ • etc. Associação Bras. de Refrig., Ar Cond., Ventilação e Aquecim. - ABRAVA • Guia de Compras: https://abrava.com.br/guiadecompras/
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