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na manipulação magistral de fitoterápicos
Prof. MSc. Lincoln Cardoso
http://www.farmacosophia.com.br/
Lincoln Cardoso
• Farmacêutico – Habilitação em Indústria
• Mestre em Ciências Farmacêuticas
• Especialista em Manipulação Magistral Alopática
• 26 anos de experiência profissional em Farmácia
• 15 anos de experiência docente em Farmácia
• Professor de Farmacotécnica, Farmacognosia e 
Farmacologia
• Professor de pós-graduação em Farmácia Clínica
• Diretor do canal e da e-Escola Farmacosophia
• Entusiasta da farmácia magistral e dos serviços clínicos 
farmacêuticos
Este curso não indica preferência por nenhuma 
classe terapêutica, fármaco, medicamento ou 
conduta clínica. Seu único e essencial objetivo é 
a exposição de informações e conhecimentos 
técnicos e científicos, sem detrimento a 
nenhuma linha de interesses, princípios 
profissionais, empresa, marca ou produto.
Os casos práticos apresentados e comentados 
neste curso são todos hipotéticos e todos os 
personagens apresentados são fictícios, de 
modo que qualquer semelhança com pessoas ou 
casos da vida real é mera coincidência.
O PROBLEMA1
FATOR DE CORREÇÃO2
MARCADORES FITOQUÍMICOS3
CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO4
5 CASOS PRÁTICOS REAIS
na manipulação magistral de fitoterápicos
Prof. MSc. Lincoln Cardoso
- 1 -
O PROBLEMA
http://www.farmacosophia.com.br/
Priscila
Farmacêutica magistral
Muito interessada pelos 
fitoterápicos magistrais
Comprometida com a qualidade
Dra. Clarisse Lispector
MÉDICA NEUROLOGISTA
CRM-BA 00.000
Rua da Lagoa Pequena, 02
Bairro Riacho Fundo, Feira de Santana – BA
Tel.: (75) 0110-9009
Bacopa monnieri -------- 120 mg
Excipiente qsp --------- 1 cápsula
Mande 60 cápsulas
Tome 1 cap 2 vezes ao dia, até o retorno em 30 dias.
Para o Sr. Ariano Vilar Suassuna
Feira de Santana,
12/11/2020
Devo, ou não, aplicar Fator de Correção
na manipulação desse extrato?
Extrato seco das partes aéreas de Bacopa
monnieri (L.) Wettstein – Plantaginaceae,
padronizado em 30% de bacosídeos
IFAV DISPONÍVEL NA FARMÁCIA
As doses terapêuticas são estabelecidas
em função do extrato seco padronizado
em 30% de bacosídeos.
150 mg a 300 mg do extrato por dia
se aplica Fc na manipulação desse
extrato, em relação à dose prescrita.
120 mg
2x dia
Dr. Joaquim Maria Machado de Assis
MÉDICO ENDOCRINOLOGISTA
CRM-RJ 00.000
Rua do Ouvidor, 116 | Centro, Rio de Janeiro– RJ
Tel.: (21) 1331-7667
Isoflavonas (de Glycine max) --- 50 mg
Excipiente qsp -------------- 1 cápsula
Mande 90 cápsulas
Tome 1 cap 1 x ao dia, durante 3 meses.
Para a Sra. Ignez Magdalena A. de Lima
Rio de Janeiro,
08/04/2021
Devo, ou não, aplicar Fator de Correção
na manipulação desse extrato?
Extrato seco das sementes de Glycine
max (L.) Merr. – Fabaceae – padronizado
em, no mínimo, 40% de isoflavonas totais.
IFAV DISPONÍVEL NA FARMÁCIA
A prescrição requer 50 mg de isoflavonas
totais (da soja) por cada cápsula, e não do
respectivo extrato seco (IFAV).
Deve ser aplicado Fc na manipulação
desse IFAV, para perfazer a dose correta
do marcador fitoquímico ativo por cada
dose unitária (cápsula).
Dra. Raquel de Queiroz
CLÍNICA GERAL
CRM-SP 00.000
Passagem do Assentamento, 13 – Vila de S. Leopoldo
Ribeirão Preto – SP | Tel.: (16) 0550-9999
Castanha-da-índia, ext. seco padronizado em 
20% de escina ------------------------ 200 mg
Excipiente qsp --------------------- 1 cápsula
Mande 90 cápsulas.
Tome 1 cap 3 x ao dia, durante 30 dias.
Para o Sr. Graciliano Ramos de Oliveira
Ribeirão Preto,
12/06/2020
Devo, ou não, aplicar Fator de Correção
na manipulação desse extrato?
Extrato seco das sementes de Aesculus hippocastanum L. 
– Sapindaceae – padronizado em 7,5% de glicosídeos 
triterpênicos, calculados como escina anidra.
IFAV DISPONÍVEL NA FARMÁCIA
O extrato de referência (prescrito) deve
estar padronizado em 20%. E o extrato
disponível está padronizado em 7,5%.
De acordo com a prescrição, cada dose unitária deve 
conter, no mínimo, 40 mg de glicosídeos triterpênicos, 
calculados como escina anidra.
Deve ser aplicado Fc para intercambiar o
extrato seco requerido na prescrição, pelo
extrato seco disponível na farmácia e, assim,
estabelecer a equivalência terapêutica entre
ambos.
Na aplicação 
de Fc
Erro no aviamento 
e nos cálculos do 
orçamento.
Erro de preço: 
prejuízo ou inflação
Erro 
farmacotécnico: 
pesagem
Erro no controle 
de qualidade
Não conformidade:
infração sanitária
Redução ou
perda do efeito 
terapêutico
Risco à saúde 
do paciente
Extrato seco de Bacopa monnieri (L.) Wettstein
padronizado em 30% de bacosídeos 3,33
3,33 vezes mais IFAV
3,33 vezes mais caro
3,33 vezes mais PA 3,33 vezes mais efeito
3,33 vezes mais tóxico?
50 mg do extrato seco de Glycine
max padronizado em, no mínimo,
40% de isoflavonas totais
20 mg de isoflavonas totais por dose
Risco à saúde do paciente
Descrédito junto ao médico
Desconfiança na Fitoterapia
Ineficácia terapêutica
Castanha-da-índia
Aesculus hippocastanum L.
250 mg a 312 mg do extrato seco padronizado
em, no mínimo, 20% de glicosídeos triterpênicos,
calculados como escina, 2 vezes ao dia.
Cerca de 100 mg a 125 mg de glicosídeos
triterpênicos, calculados como escina, por dia.
200 mg do extrato seco 
padronizado a 7,5%
200 mg do extrato seco a 20% = 40 mg de
glicosídeos triterpênicos, calculados como escina
= 120 mg por dia (com 3 doses diárias).
• 15 mg de glicosídeos triterpênicos, 
calculados como escina, por dose 
unitária.
• 45 mg por dia (com 3 doses ao 
dia).
EXTRATO 
NATIVO ou
GENUÍNO
EXTRATO 
PADRONIZADO
OUTROS 
EXTRATOS
EXTRATO 
QUANTIFICADO
EXTRATO
SECO
na manipulação magistral de fitoterápicos
Prof. MSc. Lincoln Cardoso
- 2 -
FATOR DE CORREÇÃO
http://www.farmacosophia.com.br/
Reginaldo
Farmacêutico magistral, responsável 
pelas conferências das OM
Muito aplicado e atencioso aos cálculos 
farmacêuticos usados na manipulação
Dedica atenção especial na aplicação de 
Fatores de Correção nos fitoterápicos
Número que compõe, ou é 
usado em uma multiplicação, para 
a obtenção de um resultado 
(produto): a ordem dos fatores não 
altera o produto.
Fc
Correção da massa a ser pesada de um IFAV, para que
cada dose unitária do medicamento manipulado contenha a
quantidade exata, ou faixa estabelecida, do marcador
fitoquímico, baseada no teor ou na RDE.
Efeito 
terapêutico
Valor aplicado para corrigir a massa de um IFAV a ser 
pesado na manipulação magistral, nos casos de: dose 
expressa em marcador f itoquímico ativo; diluição 
farmacotécnica; intercambialidade entre extratos 
equivalentes com diferentes teores do mesmo marcador; e 
compensação do teor de água. Essas correções são feitas 
com base nos dados descritos nos certif icados de análise 
de cada lote de IFAV, e nas diluições feitas na própria 
farmácia.
FATOR DE CORREÇÃO DE IFAV
DETERMINAÇÃO DO FATOR DE CORREÇÃO EM FUNÇÃO DE UMA 
CONCENTRAÇÃO OU TEOR DE 100%
100%
Fc =
T%
Fc = X
Onde:
Fc: fator de correção
T%: teor do IFAV disponível
DETERMINAÇÃO DO FATOR DE CORREÇÃO EM FUNÇÃO DE UMA 
CONCENTRAÇÃO OU TEOR MENOR QUE 100%
R%
Fc =
T%
Fc = Y
Onde:
Fc: fator de correção
R%: teor do IFAV de referência
T%: teor do IFAV disponível
m
t
Fcm
r
Massa teóricaMassa real Fator de correção
Dra. Clarisse Lispector
MÉDICA NEUROLOGISTA
CRM-BA 00.000
Rua da Lagoa Pequena, 02
Bairro Riacho Fundo, Feira de Santana – BA
Tel.: (75) 0110-9009
Rutina ------------------------- 60 mg
Excipiente qsp --------------- 1 cápsula
Mande 120 cápsulas
Tome 1 cap 2 vezes ao dia, durante 2 meses.
Para o Sr. Eurípedes Waldick Soriano
Feira de Santana,
22/09/2020
Reginaldo
IFAV
disponível
Extrato seco dos frutos de Dimorphandra mollis
Benth. padronizado em, no mínimo, 70% de rutina
CERTIFICADO DE ANÁLISE:
Teor de rutina = 86%
Deve ser aplicado Fc
Fc =
100%
86%
Fc =
100%
T%
Fc = 1,16
m
r
= m
t
· Fc
m
r
= 7,2 g · 1,16
m
r
= 8,352 g
na manipulação magistral de fitoterápicos
Prof. MSc. Lincoln Cardoso
- 3 -
MARCADORESFITOQUÍMICOS
http://www.farmacosophia.com.br/
Matricaria chamomilla L.
A droga vegetal consiste de capítulos
florais secos de Matricaria chamomilla L.,
contendo, no mínimo, 0,4% de óleo
volátil, e, no mínimo, 0,25% de apigenina-
7-O-glucosídeo.
Flavonoides Ác. fenólicos
Matricaria chamomilla L.
COMPOSTOS FENÓLICOS 
NÃO VOLÁTEIS
ÓLEO ESSENCIAL
OOH
OH O
OH
OH
O-RUTINOSE
rutina
O
OOH
OH
OH
OH
canferol O
OOH
OH
OH
OH
OH
OH
miricetina
O
OH
OH
OH
OH
O
OH
quercetina
OH
OO
OH O
CH3CH3
ácido siríngico
OH
OH
OH
OH
O
ácido gálico
H
OHO
H
OH
OH
ácido 
cafeico
Terpenoides
CH3
CH3
CH3
CH3 OH
CH3
CH3
H
CH3
camazuleno
-bisabolol
• Mais de 120 compostos identificados:
▪ 28 terpenoides
▪ 36 flavonoides
▪ 52 outros compostos 
apigenina-7-O-
glicosídeo
O
OOH
O
OH
O
OH
OH
OH
OH
MARCADOR FITOQUÍMICO
Constituinte – ou grupo de constituintes –
quimicamente def inido, presente em plantas 
medicinais, drogas vegetais, derivados 
vegetais e f itoterápicos, que são utilizados 
para f ins de controle de qualidade, podendo 
ou não apresentar atividade terapêutica.
IFAV
FITOCOMPLEXO
EFEITO 
TERAPÊUTICO
MARCADOR 
FITOQUÍMICO
PLANTA MEDICINAL IFAV FITOTERÁPICO
FITOCOMPLEXO
Dose expressa em função da 
massa do derivado vegetal
Cápsulas contendo 320 mg de extrato 
seco de Sambucus nigra, padronizado 
em 2% de antocianidinas totais
Dose expressa em relação ao 
marcador fitoquímico ativo
Cápsulas contendo 6,4 mg de 
antocianidinas totais de Sambucus nigra
marcador 
fitoquímico
Extrato seco 
vegetal
Vânia Melissa, droga 
vegetal em pó
Folhas secas de Melissa officinalis L., contendo, no mínimo,
4,0% de derivados hidroxicinâmicos totais e, no mínimo, 2,0%
de ácido rosmarínico e, no mínimo, 0,6% de óleo volátil.
Ginco, extrato 
seco (EGb-761)
Extrato seco quantificado das folhas de Ginkgo biloga L. contendo
de 22 a 27% de flavonoides glicosídicos e de 5 a 7% de
terpenolactonas (2,8 a 3,4% de ginkolídeos A, B e C, e 2,6 a 3,2%
de bilobalídeo).
Evodia, extrato 
seco
Extrato seco padronizado dos frutos de Evodia rutaecarpa
Benth. contendo, no mínimo, 30% de evodiamina.
Maracujá, extrato 
seco
Extrato seco padronizado das folhas de Passiflora incarnata L.
contendo, no mínimo, 2,0% de flavonoides totais, expressos
em vitexina.
As prescrições nem sempre indicam 
as informações completas e 
corretas sobre os IFAV, de modo a 
permitir a sua correta identificação, 
sem dúvidas, no ato do aviamento.
PADRONIZAÇÃO BASEADA EM 
CRITÉRIOS PARA IFAV E 
FITOTERÁPICOS MAGISTRAIS
Padronizou todos os IFAV usados na 
manipulação de fitoterápicos
Definiu todos os padrões de marcadores 
fitoquímicos dos IFAV
Orientou os prescritores quanto ao modo 
correto de prescrição
Capsici®
Extrato seco patenteado da espécie Capsicum annuum L.
padronizado em, no mínimo, 40% de capsinoides totais,
expressos como capsiate.
15 mg
do extrato seco
6 mg de capsiate?
O O
O
OH
CH
3
CH
3
CH
3
6 mg de capsinoides totais, 
expressos como capsiate
Viela do Porto, 22 – Bairro da Penha
Rio de Janeiro-RJ| Tel.: (21) 1234-5678
Dr. Euclides R. P. da Cunha
CLÍNICO GERAL
CRM-RJ 00.000
Para a Sra. Clara Francisca Gonçalves Pinheiro 
Capsiate -------------- 6 mg
Excipiente qsp ---- 1 cápsula
Mande 90 cápsulas
Tome 1 cápsula às 11 h, diariamente, 
por 90 dias.
Rio de Janeiro,
12/10/2020
Viela do Porto, 22 – Bairro da Penha
Rio de Janeiro-RJ| Tel.: (21) 1234-5678
Dr. Euclides R. P. da Cunha
CLÍNICO GERAL
CRM-RJ 00.000
Para a Sra. Clara Francisca Gonçalves Pinheiro 
Capsinoides totais, expressos em capsiate (de 
Capsicum annuum) -------------- 6 mg
Excipiente qsp ------------------ 1 cápsula
Mande 90 cápsulas
Tome 1 cápsula às 11 h, diariamente, por 90 dias.
Rio de Janeiro,
12/10/2020
HPLC chromatograms of aqueous extracts of
Passiflora edulis fo. edulis (A) and Passiflora edulis
fo. flavicarpa (B) leaves 7.5 mg/ml. UV = 345 nm. 
(A) 1, 4, 5 and 7 = luteolin derivatives, 2 = vitexin-2-
O-rhamnoside, 3 = luteolina-7-O-glucoside, 6 = 
apigenin derivative. (B) 1 and 6 = luteolin
derivatives, 2 = vicenin-2, 3 = apigenin deriva-tive, 
4 = isoorientin, 5 = 6,8-di-C-glycosylchrysin, 7 = 
isovitexin. 
Rev. Bras. Farmacogn. 25(5):499-505, set. 2015.
DOI: 10.1016/j.bjp.2015.06.007
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjp.2015.06.007
Passiflora incarnata L.
Extrato seco padronizado em, no
mínimo, 2,0% de flavonoides totais,
expressos como vitexina.
O
OH
O
OH
OH
O
OH
OH
OH
OH
Em Passiflora incarnata L. 
• Determina-se o teor de flavonoides totais expressos em vitexina, pelos tempos de 
retenção relativos e fatores de conversão entre cada flavonoide identificado e a 
vitexina.
• Esse fator deve ser considerado para a conversão do fator resposta (área) para 
cada um dos picos no valor correspondente à vitexina, na mesma concentração.
• Os valores transformados deverão ser utilizados, então, para a determinação da 
concentração dos flavonoides totais expressos em vitexina.
• Devem ser calculadas, separadamente, as concentrações de cada flavonoide na 
amostra.
• Calcula-se o conteúdo de flavonoides totais, expressos em vitexina, como a soma 
da porcentagem de cada flavonoide relevante na amostra.
A droga vegetal consiste de folíolos secos de
Senna alexandrina Mill. (syn. Cassia acutifolia
Delile, Cassia angustifolia Vahl, Cassia senna L.)
contendo, no mínimo, 2,5% de derivados
hidroxiantracênicos expressos em senosídeo B, e
0,6% de senosídeo B (C42H38O20; 862,74) e 0,5% de
senosídeo A (C42H38O20; 862,74).
CASTANHA-DA-ÍNDIA
Aesculus hippocastanum L.
Droga vegetal em pó 
contendo, no mínimo, 3,0% 
de glicosídeos triterpênicos, 
calculados como escina
anidra.
Extrato seco padronizado 
em, no mínimo, 7,5% de 
glicosídeos triterpênicos, 
calculados como escina
anidra.
Extrato seco padronizado 
em, no mínimo, 20% de 
glicosídeos triterpênicos, 
calculados como escina
anidra.
SAPONINAS 
TRITERPÊNICAS
ESCINA
(aescina)
-escina
-escina
criptoescina
Mistura de mais de 30 glicosídeos 
diferentes derivados da aglicona
triterpênica protoaescigenina, e 
de barringtogenol C
FLAVONOIDES
QUERCETINA
CANFEROL
DERIVADOS 
GLICOSÍDICOS
OH
H
CH3
H
CH3
H
CH3
CH3
H
CH3
CH2OH
H
OH
OH
H
CH3CH3
R
H
R = H: barringtogenol C
R = OH: protoaescigenina
CASTANHA-DA-ÍNDIA
Aesculus hippocastanum L.
“Os marcadores fitoquímicos 
constituem o critério técnico 
fundamental para a decisão quanto à 
aplicação de Fatores de Correção na 
manipulação de medicamentos 
fitoterápicos”.
na manipulação magistral de fitoterápicos
Prof. MSc. Lincoln Cardoso
- 4 -
CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO
http://www.farmacosophia.com.br/
Sempre devemos aplicar fator 
de correção em extratos secos 
vegetais?
NÃO!!
André
Normatizar e padronizar a aplicação 
de Fc na manipulação de fitoterápicos
Cumprir à legislação sanitária e às 
Boas Práticas de Manipulação
Garantir a reprodutibilidade da 
qualidade dos fitoterápicos magistrais
?
Literatura 
técnica
Fabricante ou 
fornecedor
Legislação Farmacopeia
Grupo de 
WhatsApp
APLICAÇÃO DE FATORES 
DE CORREÇÃO BASEADA 
EM CRITÉRIOS
“Os extratos secos vegetais 
são IFAV cujas doses 
terapêuticas devem ser 
estabelecidas em função do 
próprio extrato, e não em 
relação ao marcador 
fitoquímico”.
Extrato seco de Gymnema
sylvestre padronizado em 70% a 
75% de ácido gimnêmico
Extrato seco de Cyanotis vaga 
padronizado em 70% de -
ecdisterona
Extrato seco de Garcinia cambogia
padronizado em 50% de ácido 
hidroxicítrico
Extrato seco de Cinnamomum
verum padronizado em 40% de 
polifenóis totais
Extrato seco de Camellia sinensis
padronizado em 95% de 
polifenois totais
Extrato seco de Boswellia serrata
padronizado em 45% de ácidos 
boswélicos totais
Extrato seco de Bacopa monnieri
padronizado em 30% de 
bacosídeos totais
Extrato seco de Astragalus
membranaceus padronizado em 
70% de polissacarídeos totais
Extrato seco de Asparagus
racemosus padronizado em 20% 
de saponinas totaisExtrato seco aquoso de Withania
somnifera padronizado em 5% de 
witanolídeos totais (Ashwagandha
KSM-66)
Extrato seco de Andrographis
paniculata padronizado em 10% 
de andrografolídeos totais
Extrato seco de Rhodiola rosea
padronizado em 3% de 
salidrosídeos
*Esses IFAV devem ser prescritos em doses relativas à massa do próprio extrato seco vegetal.
EXTRATOS 
PADRONIZADOS
Substância marcadora é 
responsável pelo efeito 
farmacológico.
A quantidade do marcador ativo pode 
ser ajustada: mistura de lotes diferentes 
ou diluição com excipientes.
EXTRATOS 
QUANTIFICADOS
Substância marcadora está 
relacionada com o efeito 
farmacológico.
Mistura de diferentes lotes, mas sem 
diluição com excipientes. Apresentam uma 
faixa de teor do marcador fitoquímico ativo.
OUTROS 
EXTRATOS
Não se conhece exatamente a 
substância (ou grupo) responsável 
pelo efeito farmacológico.
É escolhido um marcador 
fitoquímico analítico. O extrato não 
pode ser modificado ou ajustado.
Derivados vegetais ajustados a um conteúdo
def inido de um ou mais constituintes
responsáveis pela atividade terapêutica. O
ajuste do conteúdo é obtido pela adição de
excipientes inertes ou pela mistura de
outros lotes de extrato.
ExtratoS padronizadoS
Correspondem àqueles ajustados para uma faixa
de conteúdo de um ou mais marcadores ativos,
onde o ajuste da faixa de conteúdo é obtido pela
mistura de lotes de extrato.
Extratos QUANTIFICADOS
Correspondem àqueles extratos não ajustados a um conteúdo
específ ico de constituintes. São def inidos essencialmente pelos
parâmetros de seu processo de fabricação, como por exemplo a
qualidade da droga vegetal, seleção do líquido extrator e condições
de extração; bem como suas especif icações. Os marcadores não
necessariamente apresentam atividade terapêutica estabelecida,
sendo considerados marcadores analíticos. O teor dos marcadores
não deverá ser inferior ao valor mínimo indicado na monograf ia.
OUTROS EXTRATOS
EXTRATOS VEGETAIS
CR IT É R IOS PAR A A AP L ICAÇÃO DE FATOR E S DE COR R E ÇÃO 
DOSES EXPRESSAS 
EM MARCADOR 
FITOQUÍMICO 
ATIVO
PERMUTAÇÃO DE 
UM EXTRATO POR 
OUTRO 
EQUIVALENTE
DILUIÇÕES 
FARMACOTÉCNICAS
DO FORNECEDOR 
OU DA FARMÁCIA
COMPENSAÇÃO 
DO TEOR DE ÁGUA 
(PERDA POR DESSECAÇÃO)
DOSES EXPRESSAS EM 
MARCADOR FITOQUÍMICO ATIVO
As doses prescritas devem ser expressas, preferencialmente, em relação ao extrato seco 
vegetal, e não em relação ao marcador fitoquímico ativo.
Caso sejam expressas em relação ao marcador fitoquímico ativo, as doses devem ser 
verificadas, no sentido de constatar se estão dentro das faixas terapêuticas.
Deve ser verificado se a massa do extrato seco a ser pesada é viável para a preparação 
da forma farmacêutica, de acordo com a quantidade e sistema posológico prescritos.
Deve ser determinado o fator de correção que será aplicado no cálculo de ajuste da 
massa de extrato seco que realmente será pesada na manipulação.
Capsiate (de Capsicum annuum) --- 6 mg
Excipiente qsp ------------------ 1 cápsula
Prepare 60 cápsulas
f.s.a.
Tome 1 cápsula ao dia, durante dois meses.
A dose unitária, aqui prescrita por cada
cápsula, não se refere ao extrato seco
padronizado de Capsicum annuum L.
Capsiate (de Capsicum annuum) --- 6 mg
Excipiente qsp ------------------ 1 cápsula
Prepare 60 cápsulas
f.s.a.
Tome 1 cápsula ao dia, durante dois meses.
Dose unitária prescrita 
em relação ao marcador 
fitoquímico ativo
O O
O
OH
CH
3
CH
3
CH
3
capsiate
Neste caso, não será usada a substância fitoquímica capsiate, isolada,
uma vez que não está disponível no mercado. Mas sim, um extrato seco
de Capsicum annuum L. padronizado em 40% de capsinoides totais,
expressos como capsiate, de modo a perfazer a quantidade requerida
desse marcador fitoquímico ativo em cada dose unitária (cápsula). Ou
seja, deve ser usado um extrato comercial, como o Capsici, ou um outro
extrato seco padronizado equivalente disponível.
DOSES EXPRESSAS EM 
MARCADOR FITOQUÍMICO ATIVO
Verificar o teor real do extrato seco de 
partida, no Certificado de Análises (X%)
Determinar o Fator de Correção (Fc) 
que será usado nos cálculos
Aplicar o Fc na massa a ser pesada 
do extrato seco usado
Fc=
100%
X%
DOSES EXPRESSAS EM 
MARCADOR FITOQUÍMICO ATIVO
IFAV disponível Capsici® → Extrato seco de Capsicum annuum L. padronizado em
40% de capsinoides totais, expressos como capsiate.
Onde:
Fc: fator de correção
X%: teor percentual de marcador fitoquímico ativo do extrato disponível
Fc=
100%
X%
Fc=
100%
40%
Fc=
DOSES EXPRESSAS EM 
MARCADOR FITOQUÍMICO ATIVO
Capsiate (de Capsicum annuum) --- 6 mg
Excipiente qsp ------------------ 1 cápsula
Prepare 60 cápsulas
f.s.a.
Tome 1 cápsula ao dia, durante dois meses.
m = 0,36 g x 2,5
m = 6 mg x 60 cápsulas 
m = 360 mg = 0,36 g
m = 0,9 g
÷ 1000
DOSES EXPRESSAS EM 
MARCADOR FITOQUÍMICO ATIVO
Será necessário pesar 0,9 g do extrato seco de
Capsicum annuum L. padronizado em 40% de
capsinoides, expressos em capsiate, (Capsici)
para manipular 60 cápsulas contendo a dose
unitária de 15 mg do extrato por dose unitária, o
que equivale a 6 mg do marcador fitoquímico
ativo por cada cápsula.
PERMUTAÇÃO DE UM EXTRATO 
POR OUTRO EQUIVALENTE
Esse critério se aplica na intercambialidade de extratos secos padronizados equivalentes, 
porém com diferentes teores do marcador fitoquímico ativo.
Os extratos a serem permutados devem ter sido preparados a partir da mesma espécie 
botânica e do mesmo farmacógeno.
Ambos os extratos devem ter sido produzidos com o mesmo solvente de extração, ou 
sistema de solventes.
Ambos os extratos secos devem conter os mesmos excipientes ou adjuvantes 
farmacotécnicos empregados na sua fabricação e padronização. 
Nesse exemplo, a dose unitária prescrita por cada
cápsula, se refere ao extrato seco de Gymnema
sylvestre (Retz.) R. Br., padronizado em 75% de ácidos
gimnêmicos.
Gymnema sylvestre, ext. seco 75% --- 320 mg
Excipiente qsp ----------------------- 1 cápsula
Prepare 120 cápsulas
f.s.a.
Tome 1 cápsula 2x ao dia, durante 60 dias.
Gymnema
sylvestre
Extrato seco 
padronizado em 
25% de ácidos 
gimnêmicos
Gymnema
sylvestre
Extrato seco 
padronizado em 
75% de ácidos 
gimnêmicos
PERMUTAÇÃO DE UM EXTRATO 
POR OUTRO EQUIVALENTE
Verificar o teor de ambos os extratos 
a serem permutados entre si, nos 
Certificados de Análises.
Determinar o Fator de Correção (Fc) 
que será usado nos cálculos
Aplicar o Fc na massa a ser pesada 
do extrato seco disponível
Fc=
TER%
TED%
PERMUTAÇÃO DE UM EXTRATO 
POR OUTRO EQUIVALENTE
IFAV disponível
Extrato seco de Gymnema sylvestre (Retz.) R. Br., padronizado 
em 25% de ácidos gimnêmicos.
Onde:
Fc: fator de correção
TER%: teor percentual de marcador fitoquímico ativo do extrato de referência
TED%: teor percentual de marcador fitoquímico ativo do extrato disponível
Fc=
75%
25%
Fc=Fc=
TER%
TED%
PERMUTAÇÃO DE UM EXTRATO 
POR OUTRO EQUIVALENTE
m = 38,4 g x 3,0
m = 320 mg x 120 cápsulas 
m = 38400 mg = 38,4 g
m = 115,2 g
÷ 1000
Gymnema sylvestre, ext. seco 75% --- 320 mg
Excipiente qsp ----------------------- 1 cápsula
Prepare 120 cápsulas
f.s.a.
Tome 1 cápsula 2x ao dia, durante 60 dias.
PERMUTAÇÃO DE UM EXTRATO 
POR OUTRO EQUIVALENTE
Será necessário pesar 115,2 g do extrato seco
de Gymnema sylvestre (Retz.) R. Br.,
padronizado em 25% de ácidos gimnêmicos
para manipular 120 cápsulas contendo a dose
unitária de 960 mg desse extrato por dose
unitária, o que equivale a 320 mg por dose do
extrato seco padronizado a 75%.
DILUIÇÕES FARMACOTÉCNICAS 
DO FORNECEDOR OU FARMÁCIA
As doses prescritas devem ser expressas, preferencialmente, em relação ao extrato seco 
vegetal padronizado. Mas também pode ser feita em relação ao marcador fitoquímico.
A diluição pode ser originária do fabricante, principalmente em casos de extratos 
purificados e constituintes fitoquímicos isolados (ex.: licopeno, asiaticosídeo, aloína).
A diluição pode ser feita na própria farmácia, como medida farmacotécnicapara a 
preservação do IFAV, principalmente contra umidade (ex.: ext. seco de hipérico).
Deve ser determinado o fator de correção que será aplicado no cálculo de ajuste da 
massa do extrato seco diluído a ser usado, em relação ao extrato seco sem diluição.
Hipérico, ext. seco 0,3% -------- 300 mg
Excipiente qsp ------------------ 1 cápsula
Prepare 90 cápsulas
f.s.a.
Tome 1 cápsula ao dia, durante 3 meses.
A dose unitária, aqui prescrita por cada cápsula, se
refere ao extrato seco de Hypericum perforatum L.
padronizado em 0,3% de hipericinas totais, expressas
em hipericina.
Hypericum 
perforatum
Extrato seco padronizado 
em 0,3% de hipericinas
totais, expressas em 
hipericina
INSUMO DILUÍDO
50%
(p/p)
DILUIÇÃO REALIZADA 
PELA PRÓPRIA 
FARMÁCIA
DILUIÇÕES FARMACOTÉCNICAS 
DO FORNECEDOR OU FARMÁCIA
Verificar o % de diluição aplicado ao 
extrato original, no procedimento de 
diluição.
Determinar o Fator de Correção (Fc) 
que será usado nos cálculos
Aplicar o Fc na massa a ser pesada 
do extrato seco diluído
Fc=
100%
D%
DILUIÇÕES FARMACOTÉCNICAS 
DO FORNECEDOR OU FARMÁCIA
IFAV disponível
Extrato seco de Hypericum perforatum L. padronizado em 0,3% de 
hipericinas totais, expressas em hipericina, diluído a 50%.
Onde:
Fc: fator de correção
D%: percentual da diluição do extrato seco diluído, em relação ao IFAV original
Fc=
100%
50%
Fc=Fc=
100%
D%
DILUIÇÕES FARMACOTÉCNICAS 
DO FORNECEDOR OU FARMÁCIA
m = 27 g x 2,0
m = 300 mg x 90 cápsulas 
m = 27000 mg = 27 g
m = 54 g
÷ 1000
Hipérico, ext. seco 0,3% -------- 300 mg
Excipiente qsp ------------------ 1 cápsula
Prepare 90 cápsulas
f.s.a.
Tome 1 cápsula ao dia, durante 3 meses.
DILUIÇÕES FARMACOTÉCNICAS 
DO FORNECEDOR OU FARMÁCIA
Será necessário pesar 54 g do extrato seco de
Hypericum perforatum L. padronizado em 0,3%
de hipericinas totais, expressas em hipericina,
diluído a 50%, para manipular 90 cápsulas
contendo 600 mg desse extrato diluído por
cada cápsula, o que equivale a 300 mg por
dose do extrato seco padronizado não diluído.
COMPENSAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA, 
EM RELAÇÃO AO RESÍDUO SECO
Esse critério se aplica apenas quando o teor do extrato seco for estabelecido em relação 
ao resíduo seco, de acordo com a especificação (farmacopeica ou do fabricante).
É recomendável aplicar fator de correção da umidade nos casos em que o teor de água 
livre for maior do que 2% (p/p), de acordo com o Certificado de Análise.
Por vezes, pode ser necessário aplicar fator de correção para compensação da água e, 
juntamente, também para o ajuste do teor de marcador fitoquímico.
Devem ser observados os valores referentes ao teor de água e do marcador fitoquímico 
no Certificado de Análise, para cada lote avaliado.
Não é recomendável 
que os extratos secos 
vegetais apresentem 
perda por dessecação 
maior do que 5,0%.
A dose unitária prescrita para cada cápsula se refere
ao extrato seco de Echinacea purpurea (L.) Moench,
padronizado em 4,0% de fenóis totais, calculados
como a soma dos ácidos caftárico, chicórico e
clorogênico (USP-43).
Echinacea purpurea, ext. seco 4,0% ------- 200 mg
Excipiente qsp ----------------------------- 1 cápsula
Prepare 90 cápsulas
f.s.a.
Tome 1 cápsula 3x ao dia, durante 30 dias.
Extrato seco de
Echinacea purpurea (L.) Moench
Não deve conter menos do que 4,0%
de fenóis totais, calculados como a
soma de ácido caftárico, ácido
chicórico e ácido clorogênico, em
relação à base seca. E contém pelo
menos 0,025% de isobutilamidas do
ácido dodecatetraenóico, calculado
em função da base seca.
Ficha de Especificação
✓Umidade: 4,12% (p/p)
Certificado de Análise
Extrato seco de
Echinacea purpurea (L.) Moench
COMPENSAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA, 
EM RELAÇÃO AO RESÍDUO SECO
Verificar se o teor de água (perda 
por dessecação) é informado em 
relação ao resíduo seco do extrato
Verificar se o teor de água (perda 
por dessecação) é maior do que 
2,0% (p/p)
Determinar o Fc, e aplica-lo na 
massa a ser pesada do extrato seco
Fc=
100%
100% - X% água
COMPENSAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA, 
EM RELAÇÃO AO RESÍDUO SECO
IFAV disponível
Extrato seco de Echinacea purpurea (L.) Moench, padronizado em 4,0% 
de fenóis totais, com 4,12% (p/p) de umidade (perda por dessecação).
Onde:
Fc: fator de correção
X% água: percentual de água no extrato seco, conforme o Certificado de Análise
Fc =
100%
100% - X% água
Fc =
100%
100% - 4,12%
Fc = 
COMPENSAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA, 
EM RELAÇÃO AO RESÍDUO SECO
m = 18 g x 1,04
m = 200 mg x 90 cápsulas 
m = 18000 mg = 18 g
m = 18,72 g
÷ 1000
Echinacea purpurea, ext. seco 4,0% ----- 200 mg
Excipiente qsp --------------------------- 1 cápsula
Prepare 90 cápsulas
f.s.a.
Tome 1 cápsula 3x ao dia, durante 30 dias.
Variação de + 4%
COMPENSAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA, 
EM RELAÇÃO AO RESÍDUO SECO
Será necessário pesar 18,72 g do extrato seco
de Echinacea purpurea (L.) Moench,
padronizado em 4,0% de fenóis totais, para
manipular 90 cápsulas contendo, cada uma,
200 mg desse extrato seco, de modo a garantir
a quantidade correta de marcador fitoquímico
ativo em cada dose, conforme a prescrição.
na manipulação magistral de fitoterápicos
Prof. MSc. Lincoln Cardoso
- 4 -
CASOS PRÁTICOS
http://www.farmacosophia.com.br/
Dra. Raquel de Queiroz
CLÍNICA GERAL
CRM-SP 00.000
Passagem do Assentamento, 13 – Vila de S. Leopoldo
Ribeirão Preto – SP | Tel.: (16) 0550-9999
Castanha-da-índia, ext. seco padronizado em 
20% de escina ------------------------ 200 mg
Excipiente qsp --------------------- 1 cápsula
Mande 90 cápsulas.
Tome 1 cap 3 x ao dia, durante 30 dias.
Para o Sr. Graciliano Ramos de Oliveira
Ribeirão Preto,
12/06/2020
Paciente: Francisca da Silva
Médico(a): Dra. Anita Garibaldi– CRM-RS 00.000
Castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum), extrato seco
padronizado em 7,5% - 534 mg. Equivalente a 200 mg de
extrato seco padronizado a 20%; Excipiente qsp 1 cápsula.
Posologia: Tome 1 cápsula 3 vezes ao dia, diariamente,
durante 30 dias.
Contém: 90 cápsulas OM nº: 43210-Y
Manip.: 18/06/2020 Venc.: 20/12/2020
FA
R
M
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C
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O
 G
R
A
L
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70
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R
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 C
R
F
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00
MEDICAMENTO 
FITOTERÁPICO
Garcinia cambogia (Gaertn.) Desr.
Extrato seco padronizado entre 50% e 
60% de ácido hidroxicítricoIFAV
• As doses posológicas devem ser prescritas 
em função do IFAV.
• Não devem ser prescritas doses em função 
do marcador fitoquímico.
• Não se aplica Fc na sua manipulação.
SILIMARINA
Extrato seco dos frutos de Silybum marianum (L.)
Gaertn., refinado e padronizado entre 30% e 65% de
silimarina, expressa como silibinina.
IFAV
• As doses posológicas devem ser prescritas em
função de silimarina.
• Não devem ser prescritas doses em relação à
silibinina.
• Sim, deve ser aplicado Fc para ajuste da dose em
função de silimarina.
SILIMARINA
OOH
OH O
OH
H
H
OH
O
OH
OH
OCH3
H
H
OOH
OH O
OH
H
H
H
H
OH
O
H
O
H
OCH3
OH
Soma dos conteúdos de 
ambos (C25H22O10; 482,4): 
20 a 45%, em relação ao 
total de silimarina.
O
O
O
OH
OH
OH O
OH
OCH3
OH
O
O
O
OH
OH
OH O
OH
OCH3
OH
silibina A
(silibinina A)
silibina B
(silibinina B)silidianina
silicristina
Soma dos conteúdos de 
ambos (C25H22O10; 482,4): 
40 a 65%, em relação ao 
total de silimarina.
OOH
OH O
OH
O
O
OH
OH
O
CH3
isossilibina A
OOH
OH O
OH
O
O
OH
OH
O
CH3
isossilibina B
Soma dos conteúdos de 
ambos (C25H22O10; 482,4): 
10 a 20%, em relação ao 
total de silimarina.
ASIATICOSÍDEOS
Extrato seco das parts aéreas de Centella asiatica (L.)
Urban., purificado e padronizado em, no mínimo, 30% de
saponinas triterpênicas totais, sendo no mínimo 10% de
asiaticosídeo.
IFAV
• Aplica-se Fc para doses expressas em relação às
saponinas triterpênicas totais (asiaticosídeos).
• Ou aplica-se Fc pare dosesexpressas em relação a
asiaticosídeo.
• Deve ser a feita interpretação crítica e atenciosa da
prescrição e do Certificado de Análise do lote.
Saponinas triterpênicas
totais de Centella asiatica
CH3
CH3
H
CH3
CH3
OH
OH
CH3
CH2OH
CH3
R1
OH
O R2
R1 = H; R2 = OH: ácido asiático
R1 = OH; R2 = OH: ácido madecássico
R1 = H; R2 = rha-glic-glic: asiaticosídeo
R1 = OH; R2 = rha-glic-glic: madecassosídeo
ÁCIDO 
ASIÁTICO
ÁCIDO 
MADECÁSSICO
ASIATICOSÍDEO
MADECASSOSÍDEO
ALOÍNA
Extrato seco aquoso das folhas de Aloe vera (L.) Burm.
f., purificado e padronizado em, no mínimo, 20% de
derivados hidroxiantracênicos, expressos como aloína.
IFAV
• As doses devem ser prescritas em função do
marcador fitoquímico ativo: derivados
hidroxiantracênicos, expressos como aloína.
• Aplica-se Fc para doses expressas em relação aos
derivados hidroxiantracênicos, expressos como
aloína: 10 – 30 mg por dia.
50% 50%Aloína A Aloína B
DERIVADOS HIDROXIANTRACÊNICOS TOTAIS DE Aloe vera
OH O OH
O
H
H
H
OH
OH
H OH
CH2OH H
CH2 OH
OH O OH
O
H
H
H
OH
OH
H OH
CH2OH H
CH2 OH
IsobarbaloínaBarbaloína
LUTEÍNA
Extrato seco das flores de Tagetes erecta L., purificado e
padronizado em, no mínimo, 10% de luteína.IFAV
• As doses devem ser prescritas em função do
marcador fitoquímico ativo luteína.
• Aplica-se Fc para doses expressas em relação à
luteína: 5 a 20 mg por dia.
Derivado vegetal
Extrato seco dos rizomas de Piper methysticum G. Forst (Piperaceae), padronizado em
30% ou 70% de kavalactonas (kavapironas) totais.
O
O
O
H
H
CH
3
kavaína
metisticina
O
O
O
O
O
H
H
CH
3
O
O
O
CH
3
di-hidrokavaína
O
O
O
O
O
CH
3
di-hidrometisticina
O
O
O
H
H
CH
3
O
CH
3 yangonina
O
O
O
H
H
CH
3
demetoxiyangonina
60 mg a 210 mg ao dia
de kavalactonas totais (kavapironas)
Realizados empregando 
o extrato seco 
padronizado em 70% nos 
modelos clínicos 
experimentais
Doses seguras e eficazes
extrato 
disponível
60 mg a 210 mg ao dia
de kavalactonas totais (kavapironas)
Kava-kava, ext. seco 30% -------- 300 mg
Prepare 120 cápsulas.
Tome 1 cápsula via oral, a cada 12 horas,
durante 60 dias.
Kava-kava (Piper methysticum), extrato seco a
30% de kavalactonas ------------------- 300 mg
Excipiente qsp ------------------------ 01 cápsula
Prepare 120 cápsulas.
Tome 1 cápsula a cada 12 horas, durante 60
dias.
180 mg de kavalactonas
por dia.
Kava-kava (Piper methysticum), extrato seco a
70% de kavalactonas ------------------- 300 mg
Excipiente qsp ------------------------ 01 cápsula
Prepare 120 cápsulas.
Tome 1 cápsula a cada 12 horas, durante 60
dias.
420 mg de kavalactonas
por dia.
Kava-kava (Piper methysticum), extrato seco a
70% de kavalactonas ------------------- 300 mg
Excipiente qsp ------------------------ 01 cápsula
Prepare 60 cápsulas.
Tome 1 cápsula ao dia, durante 60 dias.
210 mg de kavalactonas
por dia.
Kava-kava 300 mg ---------- 120 cápsulas
Tome 1 cápsula via oral, a cada 12 horas, durante 60 dias.
Ext. 30% 1 dose 90 mg de kavalactonas 180 mg/dia
Ext. 70% 1 dose 210 mg de kavalactonas 420 mg/dia
Kava-kava 100 mg ---------- 60 cápsulas
Tome 1 cápsula por dia, durante 60 dias.
Ext. 30% 1 dose 30 mg de kavalactonas 30 mg/dia
Ext. 70% 1 dose 70 mg de kavalactonas 70 mg/dia
Kava-kava 100 mg ---------- 120 cápsulas
Tome 1 cápsula via oral, a cada 12 horas, durante 60 dias.
Ext. 30% 1 dose 30 mg de kavalactonas 60 mg/dia
Ext. 70% 1 dose 70 mg de kavalactonas 140 mg/dia
Prescrição: Kawa Kawa ..............100 mg/cápsula
Substância disponível: extrato de Kawa Kawa, com
30% de kawalactonas.
Substância referência (para cálculo do fator):
extrato de Kawa Kawa, com 70% de kawalactonas.
Fc =
70
30
Fc = 2,33
dosek = 233 mg
Kava-kava 100 mg ---------- ? cápsulas
Posologia?
dosek = 100 mg · 2,33
70 mg de 
kavalactonas
totais por cápsula
Considerando que 
será usado o extrato 
padronizado em 30%
Kava-kava 300 mg ---------- 30 cápsulas
Tome 1 cápsula ao dia.
dosek = 699 mg
dosek = 300 mg · 2,33
209,7 mg de kavalactonas
Kavalactonas (de Piper methysticum) ------------- 100 mg
Excipiente qsp ----------------------------------- 01 cápsula
Prepare 30 cápsulas.
Tome 1 cápsula por dia.
100%
30%
Fc = Fc = 3,33
DROGA 
VEGETAL
Planta seca, rasurada ou em pó, que contém os constituintes
fitoquímicos de ação farmacológica, responsáveis por seus
efeitos terapêuticos, e que constitui matéria-prima bruta de
interesse farmacêutico.
Preparação de extratos e 
tinturas
Manipulação de fitoterápicos 
em cápsulas duras
PROCESSO EXTRATIVO 
POR PERCOLAÇÃO
EXTRATO FLUIDO
Solução extrativa com RDE 1:1 (100%)
TINTURA
Solução extrativa com RDE 1:5 (20%)
TINTURA
Solução extrativa com RDE 1:10 (10%)
PROCESSO EXTRATIVO 
POR PERCOLAÇÃO
• Teor de marcador fitoquímica
na droga vegetal: X% (p/p)
• Teor de marcador fitoquímico
na tintura 1:5 (20% p/v): Y%
(p/p)
Deve ser verificado o teor (%) do marcador
fitoquímico na respectiva monografia. Neste
caso, a RDE também pode ser informada.
A tintura pode ser especificada apenas pela
RDE, omitindo-se o teor (%) de marcador
fitoquímico. Neste caso, pode se considerar
apenas a RDE, em relação à droga seca.
VALERIANA, tintura
Valerianae tinctura
A tintura é obtida a partir dos órgãos subterrâneos
(raízes, rizomas e estolões), secos, de Valeriana
officinalis L., contendo, no mínimo, 0,015% (p/p) de
ácidos sesquiterpênicos totais, expressos em ácido
valerênico (C15H22O2, 234,34). A tintura é preparada a
20% (p/v), pela maceração ou percolação, utilizando
álcool etílico a 70% (v/v) como líquido extrator.
VALERIANA, rizoma e raiz
Valerianae rhizoma et radix
A droga vegetal consiste dos órgãos subterrâneos
(raízes, rizomas e estolões), secos, inteiros ou
fragmentados, de Valeriana officinalis L., contendo,
no mínimo, 0,3% de óleos essenciais e, no mínimo,
0,17% de ácidos sesquiterpênicos totais, expressos
em ácido valerênico (C15H22O2, 234,34).
100 mg 0,17 mg 100 mg 0,015 mg
5 x 0,015 mg = 0,075 mg
BOLDO, folha
Boldus folium
A droga vegetal consiste de folhas secas de
Peumus boldus Molina, contendo, no mínimo,
0,1% de alcaloides totais expressos em boldina
(C19H21NO4 327,37).
BOLDO, tintura
Boldus tinctura
A tintura é obtida a partir de folhas secas de
Peumus boldus Molina, contendo, no mínimo,
0,01% de alcaloides totais expressos em boldina.
A tintura é preparada a 10% (p/v), por
percolação ou maceração, utilizando álcool
etílico a 60% (v/v) como líquido extrator.
100 mg 0,1 mg 100 mg 0,01 mg
10 x 0,01 mg = 0,1 mg
Dra. Clarisse Lispector
MÉDICA NEUROLOGISTA
CRM-BA 00.000
Rua da Lagoa Pequena, 02
Bairro Riacho Fundo, Feira de Santana – BA
Tel.: (75) 0110-9009
Passiflora ---------- 200 mg
Camomila ---------- 150 mg
Valeriana ----------- 80 mg
Melissa ------------- 80 mg
Tome 1 dose à noite, 40 min antes de deitar.
Para o Sr. Mário de Miranda Quintana 
Feira de Santana,
18/11/2020
Para manipular essa formulação na forma de solução oral, empregando as respectivas
tinturas, estas devem conter teor de marcador fitoquímico ativo proporcional à droga
vegetal, de acordo com a RDE.
DROGA VEGETAL DOSE TINTURA RDE % (droga) REFER.
Passiflora (Passiflora incarnata) 200 mg 1:8 12,5% FFFB 2
Camomila (Matricaria chamomilla) 150 mg 1:10 10% FB 6
Valeriana (Valeriana officinalis) 80 mg 1:5 20% FB 6
Melissa (Melissa officinalis) 80 mg 1:5 20% FFFB 2
O primeiro e principal critério 
para decidir sobre aplicar, ou 
não, fator de Fc em IFAV é o 
!!
Neste sentido, o critério técnico sempre 
deve se basear na terapêutica 
do IFAV, que deve conter a quantidade 
suficiente do marcador fitoquímico ativo 
para exercer o efeito terapêutico 
esperado.
Informação do fornecedor
Regra pronta de livro ou manual
Dica de post de internet
Dica de grupo (WhatsApp ou Telegram)
www.farmacosophia.com.br
proflincoln@farmacosophia.com.br
http://www.farmacosophia.com.br/
http://www.farmacosophia.com.br/

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