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SISTEMA DE ENSINO
REDAÇÃO 
DISCURSIVA
Redação Discursiva
Livro Eletrônico
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Redação Discursiva
REDAÇÃO DISCURSIVA
Gustavo Silva
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................4
Redação Discursiva ........................................................................................................................................................5
Temas ......................................................................................................................................................................................5
Tema 1 .....................................................................................................................................................................................5
Tema 2 .....................................................................................................................................................................................6
Tema 3 ....................................................................................................................................................................................7
Tema 4 ....................................................................................................................................................................................8
Tema 5.................................................................................................................................................................................. 10
Tema 6....................................................................................................................................................................................11
Tema 7 ..................................................................................................................................................................................12
Tema 8 ...................................................................................................................................................................................13
Tema 9...................................................................................................................................................................................14
Tema 10 ................................................................................................................................................................................16
Como Planejar uma Redação? .................................................................................................................................17
Tipologia Textual ...........................................................................................................................................................18
Estrutura Dissertativa ...............................................................................................................................................18
Parágrafo-Padrão ..........................................................................................................................................................19
Introdução do Parágrafo-Padrão: Tópico-Frasal .........................................................................................19
Desenvolvimento do Parágrafo-Padrão ...........................................................................................................21
Conclusão do Parágrafo-Padrão .......................................................................................................................... 22
Elaborando a Redação – Passo a Passo ......................................................................................................... 22
Leitura da Coletânea de Textos ............................................................................................................................ 22
Interpretação da Proposta ......................................................................................................................................23
Brainstorm ........................................................................................................................................................................23
Organização das Ideias .............................................................................................................................................. 24
Rascunho ...........................................................................................................................................................................25
Revisão ...............................................................................................................................................................................26
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Gustavo Silva
Passagem para a Folha de Texto Definitivo ..................................................................................................26
Resumo do seu Passo a Passo ..............................................................................................................................27
Tipo de Letra para Usar na Redação .................................................................................................................. 28
Principais Erros da Dissertação........................................................................................................................... 29
Não Atendimento à Tipologia Textual .............................................................................................................. 29
Fuga ao Tema ...................................................................................................................................................................29
Cópia dos Textos Motivadores .............................................................................................................................. 29
Identificação Pessoal/Uso da Primeira Pessoa .........................................................................................30
Falta de Objetividade ..................................................................................................................................................30
Praticar Prolixidade ....................................................................................................................................................30
Estrangeirismo ................................................................................................................................................................31
Gerundismo........................................................................................................................................................................31
Chavões e Clichês .........................................................................................................................................................32
Coesão e Coerência ......................................................................................................................................................32
Siglas e Abreviaturas .................................................................................................................................................33
Discursivas .......................................................................................................................................................................34
Discursiva – Estudo de Caso1 ..............................................................................................................................34
Discursiva – Estudo de Caso 2 .............................................................................................................................36
Discursiva – Estudo de Caso 3 .............................................................................................................................37
Discursiva – Estudo de Caso 4 .............................................................................................................................38
Discursiva – Estudo de Caso 5 .............................................................................................................................40
Discursiva – Estudo de Caso 6 ..............................................................................................................................41
Discursiva – Estudo de Caso 7 .............................................................................................................................43
Discursiva – Estudo de Caso 8 .............................................................................................................................45
Discursiva – Estudo de Caso 9 .............................................................................................................................46
Discursiva – Estudo de Caso 10 ...........................................................................................................................48
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ApresentAção
Fala, servidor. Nesta aula, preparei temas e estrutura autossuficiente que ajudará você a 
conquistar o seu sonho: passar no concurso.
Vamos nessa!
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temAs
temA 1
Transcreva a resposta da questão contendo no mínimo 25 e no máximo 30 linhas, com 
caneta azul ou preta, para o cartão de respostas.
Considere o texto abaixo:
Os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil são valores que orientaram 
a elaboração da Constituição. Servem como elementos de interpretação e integração do texto 
constitucional, contribuindo para a unidade da Constituição. Os princípios fundamentais são 
os valores nucleares do sistema constitucional. Possuem as funções de estruturar o orde-
namento jurídico, conferir coerência e lógica ao sistema, nortear a interpretação normativa e 
subsidiar as lacunas jurídicas.
A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu 
conhecimento de mundo, problematize a respeito dos princípios fundamentais. Amplie sua 
reflexão sobre a questão e desenvolva um texto dissertativo sobre o seguinte tema “funções 
dos princípios fundamentais da República”. Seu texto deverá ser produzido em prosa e conter 
entre 25 e 30 linhas.
Padrão de Resposta – Tema 1
Para abordar o tema “funções dos princípios fundamentais da República”, o candidato deve 
desenvolver que, segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, os princípios seriam mandamen-
tos nucleares do sistema jurídico. São os fundamentos dos quais decorrem as demais dis-
posições normativas, traduzindo o espírito do sistema e servindo de critério para sua correta 
interpretação e harmonia. O conceito é complexo e ilustra as diferentes funções dos princípios.
Resumidamente, os princípios possuem uma função:
• fundamentadora, de balizar todo o ordenamento jurídico;
• harmonizadora, a fim de conferir coerência e lógica ao sistema complexo;
• interpretativa, segundo a qual os princípios devem nortear a interpretação da norma, 
sempre que essa for ambígua;
• e, por fim, uma função subsidiária, servindo os princípios como fonte jurídica para o pre-
enchimento de lacunas.
Assim, Estado Democrático de Direito, Soberania Popular, Soberania, Cidadania, Dignidade 
da Pessoa Humana, Valorização do Trabalho, Livre iniciativa e Pluralismo Político são os pila-
res que sustentam todos os demais direitos constitucionais. Graças aos princípios fundamen-
tais, pode-se compreender porque os direitos dos trabalhadores constituem cláusula pétrea, 
porque os serviços públicos devem atender a todos universalmente ou porque o voto deve ser 
secreto, universal e periódico.
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Para ilustrar, no caput do art. 1º do texto constitucional, tem-se a declaração de dois valores 
essenciais. Primeiro, a República Federativa do Brasil é um Estado Democrático. Isso significa 
que o poder político é legitimado pelas escolhas tomadas pelo povo e não há autoridade que 
esteja acima dele. Dizer que um Estado é democrático compreende a elevação da igualdade 
entre os cidadãos e o repúdio aos status sociais. Em uma democracia, todos os cidadãos têm 
igual valor para influenciar seus governantes. Do mesmo modo, a República Federativa do Bra-
sil também é um Estado de Direito. Logo, no Brasil há a primazia da lei. Ninguém está acima da 
ordem jurídica, tampouco abaixo dela. Perante a lei, todos são iguais.
temA 2
Transcreva a resposta da questão contendo no mínimo 25 e no máximo 30 linhas, com 
caneta azul ou preta, para o cartão de respostas.
Considere o texto abaixo:
O Estado de direito, o Estado constitucional democrático, o “Governo de leis e não de ho-
mens”, esse na expressão de Norberto Bobbio, é o Estado em que a vida social é regulada por 
normas jurídicas, mesmo nos momentos de crise. Por essa razão, mantêm as Constituições 
contemporâneas, na sua tessitura, mecanismos excepcionais para enfrentar situações político 
-institucionais ou socialmente adversas, de sorte a permitir a substituição, momentânea e oca-
sional, do sistema de legalidade ordinária — coincidente com período de normalidade — pelo 
de legalidade extraordinária — coincidente com período de crise —, investindo, em consequên-
cia, o Presidente da República no exercício de poderes excepcionais, taxativamente enumera-
dos no instrumento fundamental sobre o qual se apoiam.
É o denominado sistema constitucional das crises.
A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu conhe-
cimento de mundo, problematize a respeito da Defesa do Estado e das Instituições Democráti-
cas. Amplie sua reflexão sobre a questão e desenvolva um texto dissertativo sobre o seguinte 
tema “O estado de defesa e o estado de sítio como mecanismos constitucionais de defesa”. 
Seu texto deverá ser produzido em prosa e conter entre 25 e 30 linhas.
Padrão de Resposta – Tema 2
Para abordar o tema “O estado de defesa e o estado de sítio como mecanismos constitu-
cionais de defesa”, o candidato deve abordar que a decretação dos mecanismos de defesa do 
Estado e das instituições democráticas — estado de defesa e estado de sítio —, inaugurando 
sistema de legalidade extraordinária, deve sujeitar-se a princípios regentes do tema, à vista de 
peculiaridadesque lhes são intrínsecas.
A Constituição Federal de 1988 contempla os dois institutos: o Estado de Defesa e o Esta-
do de Sítio. O artigo 136 instituiu a possibilidade de o Presidente da República decretar estado 
de defesa, em substituição a outros dois mecanismos da Constituição anterior, que são as me-
didas de emergência, e o estado de emergência que fora instituído pela Emenda Constitucional 
n.. 11, de 13 de outubro de1978.
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O Estado de Defesa, previsto no art. 136 da atual Constituição Federal, tem características 
mais amplas e precisas do que as medidas de emergência, quanto ao poder de iniciativa, aos 
órgãos de consulta, finalidade, alcance, duração e controle.
Assim o artigo 136 da CF disciplina e delineia os contornos do Estado de Defesa:
Art. 136 – O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defe-
sa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restri-
tos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade 
institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
O termo Estado de Sítio remete à figura das cidades sitiadas, método comum nas guerras 
antigas. O Estado de Sítio somente é passível de ser decretado em caso de guerra, seja ela 
estrangeira ou interna. Em situações dessa natureza, não somente o funcionamento das insti-
tuições democráticas está ameaçado, mas também a própria existência do Estado. Estado de 
Sítio é a situação de comoção interna ou externa sofrida pelo Estado, que enseja a suspensão 
temporária de garantias individuais, a fim de preservar a ordem constituída. O estado de sítio 
implica a suspensão temporária e localizada das garantias individuais.
temA 3
Transcreva a resposta da questão contendo no mínimo 25 e no máximo 30 linhas, com 
caneta azul ou preta, para o cartão de respostas.
Considere o texto abaixo:
Os princípios do direito administrativo estão discriminados especificamente no artigo 37 
da Constituição Federal, que estipula o seguinte:
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência.”
Assim, os princípios são o início de tudo, proposições anteriores e superiores às normas, 
que traçam vetores direcionais para os atos do legislador, do administrador e do aplicador da 
lei ao caso concreto. Constituem o fundamento, alicerce a base um sistema, e que condicio-
nam as estruturas subsequentes, garantindo-lhe validade.
A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu co-
nhecimento de mundo, problematize a respeito dos princípios do Direito Administrativo. Am-
plie sua reflexão sobre a questão e desenvolva um texto dissertativo sobre o seguinte tema 
“Princípios do Direito Administrativo dispostos na Constituição Federal”. Seu texto deverá ser 
produzido em prosa e conter entre 25 e 30 linhas.
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Padrão de Resposta – Tema 3
Para abordar o tema “Princípios do Direito Administrativo dispostos na Constituição Fede-
ral”, o candidato deve abordar os princípios e explicitar seu conhecimento sobre cada um deles.
O Princípio da Legalidade é encontrado no inciso II do artigo 5º da Constituição Federal de 
1988, que diz que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei”. Ou seja, o popular poderá fazer tudo que não seja proibido pela lei. Outra va-
riante desse princípio, prevista na CF/88, é o que orienta o Direito Penal, e está no mesmo art. 
5º, em seu inciso XXXIX. Nesse ponto, o constituinte estabeleceu que determinada conduta 
somente será considerada criminosa se prevista em lei.
De acordo com o Princípio da Impessoalidade, qualquer agente público, seja ele eleito, 
concursado, indicado, etc., está ocupando seu posto para servir aos interesses do povo. As-
sim, seus atos obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse público, e não próprio 
ou de um conjunto pequeno de pessoas amigas. Ou seja, deve ser impessoal. Outra vertente 
desse mesmo princípio é a que prevê que os atos não serão imputados a quem os pratica, mas 
sim à entidade à qual está vinculado.
De acordo com o Princípio da Moralidade, deve o administrador, além de seguir o que a lei 
determina, pautar sua conduta na moral comum, fazendo o que for melhor e mais útil ao inte-
resse público. Tem que separar, além do bem e do mal, legal do ilegal, justo do injusto, conve-
niente do inconveniente, também o honesto do desonesto. É a moral interna da instituição, que 
condiciona o exercício de qualquer dos poderes, mesmo o discricionário.
O Princípio da Publicidade diz respeito à obrigação de dar publicidade, levar ao conhe-
cimento de todos os seus atos, contratos ou instrumentos jurídicos como um todo. Isso dá 
transparência e confere a possibilidade de qualquer pessoa questionar e controlar toda a ativi-
dade administrativa que, repito, deve representar o interesse público, por isso não se justificam 
de regra, o sigilo.
O Princípio da Supremacia do Interesse Público é basilar da Administração Pública, no qual 
se sobrepõe o interesse da coletividade sobre o interesse do particular, o que não significa que 
os direitos deste não serão respeitados. Sempre que houver confronto entre os interesses, há 
de prevalecer o coletivo.
temA 4
Transcreva a resposta da questão contendo no mínimo 25 e no máximo 30 linhas, com 
caneta azul ou preta, para o cartão de respostas.
Considere o texto abaixo:
Enquanto a organização do Estado, como sua divisão territorial, poderes etc., é matéria 
constitucional, cabendo ao Direito Constitucional discipliná-la, a criação, estruturação, orga-
nização da Administração Pública são temas de natureza administrativa. Objeto de normati-
zação do Direito Administrativo. Desse modo, cabe essencialmente à lei essas tarefas, bem 
como criar ou autorizar a criação de autarquias, fundações, sociedades de economia mista ou 
empresas públicas.
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Pelo princípio do paralelismo das formas ou da simetria, os Estados-membros, Distrito Fe-
deral e Municípios também seguem essa orientação, organizando sua estrutura através de lei.
A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu co-
nhecimento de mundo, problematize a respeito da administração pública. Amplie sua reflexão 
sobre a questão e desenvolva um texto dissertativo sobre o seguinte tema “Organização da 
Administração Direta e da Administração Indireta”. Seu texto deverá ser produzido em prosa e 
conter entre 25 e 30 linhas.
Padrão de Resposta – Tema 4
Para atender ao tema “Organização da Administração Direta e da AdministraçãoIndire-
ta”, o candidato deve abordar que a Administração Pública tem sentido subjetivo ou orgânico, 
referindo-se ao próprio Estado, conjunto de órgãos e entidades incumbidos da realização da 
atividade administrativa, com vistas a atingir os fins do Estado.
A Administração Direta corresponde à prestação dos serviços públicos diretamente pelo 
próprio Estado e seus órgãos. Indireto é o serviço prestado por pessoa jurídica criada pelo 
poder público para exercer tal atividade. Assim, quando a União, os Estados-membros, Distrito 
Federal e Municípios, prestam serviços públicos por seus próprios meios, diz que há atuação 
da Administração Direita. Se cria autarquias, fundações, sociedades de economia mista ou 
empresas públicas e lhes repassa serviços públicos, haverá Administração Indireta. Segundo o 
inciso XIX do art. 37 da CF/88, alterado pela EC n. 19/98, somente compõem a administração 
Pública Indireta as autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públi-
cas, e nenhuma outra entidade, valendo essa regra para todos os entes da federação.
Em relação à administração indireta, o poder público pode repassar seus serviços a outras 
pessoas jurídicas, sejam elas de direito público (sujeitas as regras do direito público) ou de 
direito privado (sujeitas às regras do direito privado, em especial direito civil e comercial). As 
entidades que fazem parte da Administração Indireta estão muito bem explicitadas no Decre-
to-Lei n. 200/67 (DL 200/67):
Art. 4º A Administração Federal compreende: [...] II – A Administração Indireta, que compreende 
as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; 
b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista. d) fundações públicas. (Incluído pela 
Lei n. 7.596, de 1987).
Assim, a estrutura da Administração Indireta abriga tanto pessoas jurídicas de direito pú-
blico (como as autarquias), quanto pessoas jurídicas de direito privado (como as empresas 
públicas e as sociedades de economia mista).
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Transcreva a resposta da questão contendo no mínimo 25 e no máximo 30 linhas, com 
caneta azul ou preta, para o cartão de respostas.
Considere o texto abaixo:
Os poderes da Administração Pública consistem em prerrogativas especiais e instrumen-
tos que o ordenamento jurídico confere ao Estado para que este cumpra suas finalidades ins-
titucionais para a busca do interesse público.
O uso desses poderes é um poder-dever, pois é por meio deles que se irá alcançar a preser-
vação dos interesses da coletividade. A Administração tem a obrigação de utilizá-los, e, caso o 
administrador não use, ele pode ser penalizado. Logo, são irrenunciáveis. O poder subordina-se 
ao dever, e assim, torna-se evidente a finalidade de tais prerrogativas e suas limitações.
A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu co-
nhecimento de mundo, problematize a respeito dos poderes da Administração Pública. Amplie 
sua reflexão sobre a questão e desenvolva um texto dissertativo sobre o seguinte tema “Os po-
deres da Administração Pública inerentes ao exercício da atividade administrativa”. Seu texto 
deverá ser produzido em prosa e conter entre 25 e 30 linhas.
Padrão de Resposta – Tema 5
Para abordar o tema “Os poderes da Administração Pública inerentes ao exercício da ati-
vidade administrativa”, o candidato deve abordar que tais poderes são inerentes ao exercício 
da atividade administrativa da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, tudo em observân-
cia a suas competências previstas constitucionalmente, e somente podem ser exercidos nos 
limites da lei. São poderes administrativos em sentido próprio, uma vez que consistentes em 
prerrogativas públicas propriamente ditas: o poder de polícia, poder regulamentar, poder disci-
plinar, poder de autotutela e o poder hierárquico.
O Poder Vinculado trata do dever da Administração de obedecer a lei em uma situação con-
creta em que ela só possui esta opção (a Administração fica inteiramente presa ao enunciado 
da lei). Só há um único comportamento possível, e ele é o que a lei determina. O administrador 
não tem liberdade de atuação, apenas deve seguir o que a lei prescreve.
Já o Poder Discricionário permite uma margem de liberdade ao administrador que exercerá 
um juízo de valor de acordo com critérios de conveniência e oportunidade. Desse modo, o ad-
ministrador, no caso concreto, avaliará a situação em que deve agir, adotando o comportamen-
to adequado. Tal poder é necessário, uma vez que seria impossível que o legislador previsse 
todas as situações possíveis para os vários comportamentos administrativos.
Através do Poder Normativo, a Administração pode expedir atos normativos. Portanto, o 
poder que a Administração Pública tem para editar atos normativos é o poder normativo ou re-
gulamentar, e os atos normativos advêm do Poder Executivo (Administração Pública). São atos 
normativos: os regulamentos, as instruções, as portarias, as resoluções, os regimentos etc.
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A hierarquia e consequentemente o poder hierárquico existem no âmbito das atividades ad-
ministrativas e compreende a prerrogativa que tem a Administração para coordenar, controlar, 
ordenar e corrigir as atividades administrativas dos órgãos e agentes no seu âmbito interno. 
Não há hierarquia entre os Poderes do Estado (não há hierarquia entre Legislativo, Executivo e 
Judiciário), há distribuição de competências.
Poder Disciplinar é o poder atribuído a Administração Pública para aplicar sanções admi-
nistrativas aos seus agentes pela prática de infrações de caráter funcional.
Poder de polícia é o poder conferido à Administração para restringir, frenar, condicionar, 
limitar o exercício de direitos e atividades econômicas dos particulares para preservar os inte-
resses da coletividade.
temA 6
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Considere o texto abaixo:
Qualquer empresa com interesse em vender seus produtos ou serviços para a Administra-
ção Pública já se deparou com as modalidades de licitação, e cada uma delas possui carac-
terísticas específicas e que devem ser observadas de forma criteriosa. Elas foram descritas 
pela Lei n. 8.666 de 1993 e sofreram mudanças recentes pela Nova Lei de Licitações (Lei n. 
14.133/2021).
As modalidades de licitação definem a forma como o processo de compra de produtos ou 
contratação de serviços será conduzido pela Administração Pública.
A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu co-
nhecimento de mundo, problematize a respeito das atualizações na Lei de Licitações. Amplie 
sua reflexão sobre a questão e desenvolva um texto dissertativo sobre o seguinte tema “As 
atualizadas modalidades de Licitação”. Seu texto deverá ser produzido em prosa e conter entre 
25 e 30 linhas.
Padrão de Resposta – Tema 6
Para abordar o tema “As atualizadas modalidades de Licitação”, o candidato deve abordar 
que a Nova Lei de Licitação, sancionada em 1º de abril de 2021, trouxe mudanças nas modali-
dades de licitação. Primeiramente, as modalidades de convite e tomada depreço deixarão de 
existir a partir do momento em que a Lei n. 8.666 for extinta, enquanto uma nova modalidade 
é implementada: o diálogo competitivo. Em segundo lugar, é importante saber que as carac-
terísticas das modalidades e seus critérios de julgamento também foram revistas. A partir de 
agora, a modalidade da licitação é definida apenas de acordo com a natureza do objeto, sendo 
que normas da Lei n. 8.666 levam também em consideração o valor estimado da contratação.
Portanto, as modalidades de licitação são: Tomada de Preços (Lei 8.666); Convite (Lei 
8.666); Concorrência (Lei 14.133); Concurso (Lei 14.133); Leilão (Lei 14.133); Pregão (Lei 
14.133); e Diálogo competitivo (Lei 14.133).
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A Tomada de Preços é a uma modalidade de licitação da Lei 8.666/93 ela envolve inte-
ressados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para 
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a 
necessária qualificação.
O Convite também é amparado pela Lei 8.666/93 envolve interessados do ramo pertinente 
ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) 
pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convo-
catório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifes-
tarem seu interesse.
Concorrência é a modalidade de licitação usada para contratação de bens e serviços espe-
ciais e de obras e serviços comuns e especiais de engenharia.
O Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de tra-
balho técnico, científico ou artístico, cujo critério de julgamento será o de melhor técnica ou 
conteúdo artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração ao vencedor.
O Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para alienação de 
bens imóveis ou de bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos a quem oferecer o 
maior lance.
Pregão é a modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns, 
cujo critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto.
O Diálogo Competitivo é a mais nova modalidade de licitação, foi criada a partir da nova lei 
de licitações. É usada para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração 
Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, 
com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessida-
des, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.
temA 7
Transcreva a resposta da questão contendo no mínimo 25 e no máximo 30 linhas, com 
caneta azul ou preta, para o cartão de respostas.
Considere o texto abaixo:
Segundo o doutrinador Hely Lopes Meirelles: “Ato administrativo é toda manifestação uni-
lateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim ime-
diato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações 
aos administrados ou a si própria”.
Assim, o conceito geral de ato administrativo, seria aquele que é manifestado ou declarado 
pela administração pública, incumbido das prerrogativas do direito público, ou por meio dos 
particulares, também investido das prerrogativas do direito público, o qual possui como finali-
dade imediata a produção de efeitos jurídicos determinados, estando em conformidade com o 
interesse público e sob o regime predominantemente do direito público também.
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A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu co-
nhecimento de mundo, problematize a respeito das especificidades dos atos administrativos. 
Amplie sua reflexão sobre a questão e desenvolva um texto dissertativo sobre o seguinte tema 
“Conceitos e atributos dos Atos Administrativos”. Seu texto deverá ser produzido em prosa e 
conter entre 25 e 30 linhas.
Padrão de Resposta – Tema 7
Para abordar o tema “Conceitos e atributos dos Atos Administrativos”, o candidato deve 
abordar que existem diversos conceitos jurídicos para o termo “ato administrativo”, variando 
de acordo com o critério escolhido para o definir. Sob a ótica do critério subjetivo, também 
chamado de orgânico ou formal, ato administrativo é aquele praticado por órgãos administra-
tivos, excluindo-se, porém, os atos provenientes dos órgãos do Poder Legislativo e do Poder 
Judiciário, ainda que tenham a mesma natureza dos atos praticados pelos órgãos do Poder 
Executivo. Por esse conceito, assim, incluem-se todos os atos da Administração do Poder Exe-
cutivo pelo simples fato de serem emanados (emitidos) de órgãos administrativos, inclusive os 
atos normativos do Poder Executivo – como decretos, por exemplo. Um outro critério utilizado 
para conceituar “ato administrativo” é o o critério objetivo, também denominado de funcional 
ou material. Neste cenário, ato administrativo é somente aquele praticado no exercício efeti-
vo da função administrativa, seja ele praticado por órgãos do Poder Executivo, Legislativo ou 
Judiciário.
Atributos são as características, as qualidades dos atos administrativos, que os distinguem 
dos demais atos jurídicos, pois submetidos ao regime jurídico administrativo. Essas caracterís-
ticas são prerrogativas concedidas à Administração Pública para que atenda de maneira ade-
quada às necessidades do povo. Assim, são os seguintes os atributos dos atos administrativos: 
Presunção de legitimidade e veracidade; Imperatividade; Auto-executoriedade; e Tipicidade.
temA 8
Transcreva a resposta da questão contendo no mínimo 25 e no máximo 30 linhas, com 
caneta azul ou preta, para o cartão de respostas.
Considere o texto abaixo:
O servidor Público, como pilastra da organização administrativa, está sujeito à responsa-
bilidade Civil, Penal e administrativa decorrente do exercício do cargo, emprego ou função. Tal 
ônus se explica por as atribuições que lhes são conferidas, estas que devem total atenção e 
zelo por parte do Estado, já que são a sua mola propulsora.
Assim, afirma-se a tripla responsabilidade no fato de que não seria justo nem correto o 
Servidor responder tal qual um civil sem as respectivas atribuições administrativas, pois é o 
servidor público um legítimo pivô da máquina administrativa, devendo, portanto, responder 
ainda mais pelo o exercício de que é titular.
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A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu 
conhecimento de mundo, problematize a respeito das responsabilidades sobre as quais res-
pondem os servidores. Amplie sua reflexão sobre a questão e desenvolva um texto disser-
tativo sobre o seguinte tema “Responsabilidade administrativa, civil e criminal do servidor 
público”.Seu texto deverá ser produzido em prosa e conter entre 25 e 30 linhas.
Padrão de Resposta – Tema 8
Para abordar o tema “Responsabilidade administrativa, civil e criminal do servidor públi-
co”, o candidato deve abordar que as esferas de responsabilidades (administrativa, cível e 
penal) são, em regra, independentes, de tal sorte que as penas aplicadas em cada uma das 
esferas serão cumulativas, ressalvadas as exceções em que a decisão proferida no juízo pe-
nal deve prevalecer, fazendo coisa julgada na área cível e na administrativa.
A responsabilidade civil é de ordem patrimonial e se encontra prevista nos artigos 186 
e 927, ambos do Código Civil, os quais consagram a regra segundo a qual todo aquele que 
causa dano a outrem é obrigado a repará-lo. Se for responsabilizado civilmente, o servidor 
deverá reparar o dano que, por ação ou omissão, dolosa ou culposa, tenha causado à Ad-
ministração.
O servidor responde penalmente quando pratica crime ou contravenção. A responsabili-
dade penal diz respeito às consequências da prática pelo servidor público de condutas tipifi-
cadas no ordenamento como crimes relacionados ao exercício de cargo, função ou emprego 
público, daí o nome de crimes funcionais. Para fins criminais, o conceito de servidor público 
está estabelecido pelo artigo 327 do Código Penal:
Art. 327 – Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamen-
te ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
Já a responsabilidade administrativa expressa as consequências acarretadas ao servi-
dor pelo descumprimento dos deveres e inobservância das proibições, de caráter funcional, 
estabelecidas nos estatutos ou em outras leis”. Essa responsabilidade é apurada no âmbito 
da própria Administração e apenada com sanções de natureza administrativa, denominadas 
sanções disciplinares, impostas pela autoridade administrativa. Se a conduta do servidor se 
enquadrar também em tipos penais e causar dano à administração, gera responsabilização 
criminal e civil.
temA 9
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Considere o texto abaixo:
A Constituição Federal trata da organização do Estado brasileiro a partir do seu artigo 18, 
onde dispõe que “a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil com-
preende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos 
desta Constituição”. Nos quatro parágrafos do artigo supracitado, a Constituição vai dispor sobre 
os territórios federais, dizendo que estes integram a União, e irá tratar também da incorporação, 
subdivisão, fusão e desmembramento de Estados e Municípios.
Estas disposições constitucionais tratam da base da organização do Estado brasileiro e o 
caput do artigo 18 da CF, revelando o tipo de estrutura que os legisladores constituintes elegeram 
para o nosso Estado: a Federação.
A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu conhe-
cimento de mundo, problematize a respeito da organização do Estado. Amplie sua reflexão sobre 
a questão e desenvolva um texto dissertativo sobre o seguinte tema “Organização do Estado 
Brasileiro”. Seu texto deverá ser produzido em prosa e conter entre 25 e 30 linhas.
Padrão de Resposta – Tema 9
Para abordar o tema “Organização do Estado Brasileiro”, o candidato deve abordar que, se-
gundo Celso Ribeiro Bastos, “Estado é a organização juridicamente soberana de um povo em um 
dado território”.
A República é a forma de governo do Brasil e representa uma forma de governo diferente da 
Monarquia, uma vez que é a verdadeira expressão do governo do povo, pelo povo e para o povo, 
caracterizando-se pela eletividade dos seus governantes, pela temporariedade de mandatos e 
responsabilidade do Chefe de Estado. Outros exemplos de governos republicanos são os Esta-
dos Unidos, a Alemanha etc.
Os sistemas de governo, que seriam os regimes estabelecidos para os relacionamentos entre 
os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, podem ser o sistema presidencialista (exemplo: 
Brasil) ou o parlamentarista (exemplo: Portugal). No presidencialismo os poderes Executivo e Le-
gislativo são independentes. O Presidente da República acumula as funções de chefe de Estado 
e chefe de governo. Ele é eleito pelo povo, direta ou indiretamente, por tempo determinado, não 
havendo possibilidade de destituição pelo Parlamento, a não ser em raras situações que possam 
culminar com um processo de impeachment.
Na Federação há a união de dois ou mais Estados que formam um novo ser estatal, onde 
este é soberano e aqueles possuem somente autonomia política. A distinção entre soberania e 
autonomia dispõe que um Estado soberano é aquele cujo poder não está limitado pelo Direito. A 
soberania de um Estado o coloca em posição de igualdade com outros Estados no cenário inter-
nacional, e, ao mesmo tempo, em posição de superioridade dentro do seu limite territorial com 
relação ao demais poderes internos (Interno e externo). A autonomia, por seu turno, é aquele con-
junto de competências atribuídas a uma pessoa, que pode exercê-las dentro de certos limites. 
Uma unidade autônoma não é soberana, porque ela é limitada pelo Direito. Ela exerce os seus 
poderes dentro de uma moldura cujos limites são definidos pela Constituição de um Estado.
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Transcreva a resposta da questão contendo no mínimo 25 e no máximo 30 linhas, com 
caneta azul ou preta, para o cartão de respostas.
Considere o texto abaixo:
Uma vez que os direitos e garantias fundamentais, que dão a possibilidade do indivíduo 
viver com dignidade sua vida em sociedade, estão sempre juntos, algumas pessoas tendem a 
assumir que ambos trabalham como sinônimos. Entretanto, há diferença entre os direitos fun-
damentais e as garantias fundamentais previstas na Constituição Cidadã brasileira.
Os direitos fundamentais são disposições declaratórias, o que significa que são prerro-
gativas reconhecidas pelo Estado como válidas. Isso quer dizer que o direito fundamental é 
uma norma, com vantagens previstas no texto constitucional. As garantias fundamentais, no 
entanto, são instrumentos que existem com o objetivo de assegurar que o texto constitucional 
(suas normas e direitos previstos) seja universalmente aplicado dentro do território do Estado.
A partir da leitura dos textos de apoio que compõem a sua prova e com base em seu co-
nhecimento de mundo, problematize a respeito das distinções entre os direitos fundamentais 
e das garantias fundamentais. Amplie sua reflexão sobre a questão e desenvolva um texto 
dissertativo sobre o seguinte tema “As garantias fundamentais a serviço dos direitos funda-
mentais”. Seu texto deverá ser produzido em prosa e conter entre 25 e 30 linhas.
Padrão de Resposta – Tema 10
Para atender o tema “As garantias fundamentais a serviço dos direitos fundamentais”, o 
candidato deve abordar que as garantias fundamentais seriam os enunciados de conteúdo 
assecuratório, cujo propósito consiste em fornecer mecanismos ou instrumentos para a pro-
teção, a reparação ou o reingresso em eventual direitofundamental violado. São remédios 
jurídicos, tais como o direito de resposta (art. 5º, inciso V da Constituição Federal de 1988), a 
indenização prevista, o Habeas Corpus e Habeas Data, são garantias.
Convém asseverar que todos os chamados remédios constitucionais são espécies do gê-
nero garantias fundamentais, na medida em que buscam amparar direitos fundamentais. São 
Remédios Constitucionais:
Habeas Corpus: Art. 5º, LXVII – conceder-se-á habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou 
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegali-
dade ou abuso de poder;
Habeas Data: Visa proteger o direito de acesso ou retificação de informações pessoais 
constantes de bancos de dados governamentais, ou de acesso público. Trata-se de uma ação 
constitucional de caráter civil e isenta de custas.
Mandado de Segurança: Ainda para Moraes (2008), o mandado de segurança visa proteger 
direito líquido e certo contra ilegalidade ou abuso do poder quando não for cabível o uso do 
habeas corpus ou habeas data.
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Mandado de Segurança Coletivo: Para Moraes (2008), possui os mesmos pressupostos do 
mandado de segurança individual, a diferença é que no mandado de segurança coletivo, o autor 
da ação não é o dono do direito líquido e certo.
Mandado de Injunção: Para Moraes (2008), nesse caso há falta de norma regulamentadora 
que torne viável o exercício do direito e liberdades constitucionais relativas à nacionalidade, à so-
berania e à cidadania. Devendo haver nexo de causalidade entre a omissão normativa do Poder 
Público e a inviabilidade do exercício do direito, liberdade ou prerrogativa.
Ação Popular: Para Galante (2007), a ação popular garante a participação do cidadão na vida 
pública com base no princípio da legalidade dos atos administrativos e no conceito de que a coisa 
pública é patrimônio do povo.
Boa aula!
Redigir uma redação de 30 linhas é um dos maiores desafios da grande maioria dos concur-
seiros, que, muitas vezes, “vencem” e revisam conteúdos enormes dispostos nos editais, fazem 
centenas de milhares de questões por semana, dominam matérias que nunca estudaram, con-
tudo, ao enfrentarem a prova dissertativa, assumem que esta é a sua maior dificuldade. Diante 
de tamanha complexidade, muitos desenvolvem uma atitude de auto sabotagem e não buscam 
praticar a redação como deveriam e outros enfrentam seus desafios e se esforçam para dominar 
a escrita em 30 linhas.
O ponto inquestionável de todo esse esforço é que a prova discursiva tem caráter eliminatório, 
ou seja, pode tirar aquele brilhante aluno de questões objetivas dos trilhos dos seus sonhos, e tem 
também a capacidade de impulsionar para o topo das colocações de classificados aqueles com 
bom domínio textual em detrimento daqueles que apenas atendem à tipologia de forma mediana.
Diante disso, é possível encontrar muitos profissionais capacitados em análises de redações, 
muitos cursos com muitas dicas, esqueletos de redações, uma infinidade de produtos. Porém, o 
aluno deve ter em mente que a redação, assim como o conteúdo que ele estuda, exige prática, 
mas prática de escrita, de organizar um tempo na rotina para sempre redigir o texto, conhecer 
suas dificuldades, avaliar quais dicas ele coloca em prática com propriedade, em quais aspectos 
precisa melhorar, quais deficiências gramaticais ele possui, todas estratégias que apenas a práti-
ca pessoal pode apresentar.
Por isso, este material objetiva fazer com que você aprenda a organizar seu processo de escri-
ta e sua redação, conheça as principais normas a respeito das provas discursivas, tenha ciência 
dos principais erros cometidos em uma dissertação, bem como tenha em mãos recursos de coe-
são e coerência, fundamentais em uma redação.
Como plAnejAr umA redAção?
O primeiro ponto que o aluno tem que ter em mente é que redigir uma redação envolve vários 
processos para que o resultado final seja positivo. Desse modo, ninguém deve começar logo a 
escrever a redação, pois deve, antes disso, elaborar um planejamento. Para que ele atenda corre-
tamente à tipologia, não se enquadre em fuga ao tema, apresente argumentos consistentes em 
um texto coeso e coerente, é preciso pensar em tudo isso antes de começar a escrita. Mas, tenha 
calma, com a compreensão dos elementos obrigatórios e com o pensamento organizado, todas 
essas etapas serão mais fáceis do que você imagina.
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tipologiA textuAl
É fundamental, então, que o aluno tenha completa clareza da tipologia dissertativa. A dis-
sertação é um gênero textual pelo qual o autor discorre sobre um assunto determinado apre-
sentando seu ponto de vista, transmitindo conhecimento e argumentos precisos sobre a tese 
a qual visa defender. Como argumentos válidos, pode-se apresentar dados, estatísticas, pes-
quisas, fatos, exemplos, citações, artigos de jornais etc. Alguns tipos de dissertação, como a 
do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dialogam bem com citações de autores, filósofos, 
historiadores etc., contudo, em concursos, as bancas dialogam melhor com citações de legis-
lações, jurisprudências, ações concretas documentadas por órgãos oficiais etc.
estruturA dissertAtivA
A dissertação também tem uma estrutura bem própria e característica a qual deve ser 
respeitada independentemente do tamanho do texto, seja ele uma tese de doutorado ou uma 
redação de 30 linhas. Isso porque essas partes do texto seguem a ordem do raciocínio científi-
co e lógico, pela qual você introduz sobre o que tratará em seu texto, apresenta os argumentos 
que defendem sua tese e conclui apresentando um desfecho para todo esse trabalho. Desse 
modo, as partes obrigatórias da dissertação são:
• Introdução: é a parte do texto que apresenta a informação principal do texto. No contex-
to da redação, a introdução é feita em um parágrafo, no primeiro, no qual é apresentada 
também a tese do autor, que é o seu ponto de vista.
• Desenvolvimento: é a parte do texto na qual o autor amplia e analisa o conteúdo que 
informou na introdução. Na redação de concursos, o desenvolvimento é feito no segun-
do e no terceiro parágrafo, ou até mesmo no quarto, a depender do que for solicitado 
na proposta da prova. Como recursos do desenvolvimento, ele pode recorrer a dados, 
estatísticas, pesquisas, fatos, exemplos, citações, artigos de jornais, legislações, juris-
prudências, ações concretas documentadas por órgãos oficiais etc.
• Conclusão: é o encerramento do texto, a finalização. Na redação de concursos, é apre-
sentada no último parágrafo, no qual o autor retoma sua linha de argumentação e tese, 
ratifica o pensamento conclusivo a partir de toda a argumentação apresentada. É mui-
tas vezes sinalizada por conjunções conclusivas como ‘enfim’, ‘portanto’ etc.
Tendo como ponto de partida da estrutura dissertativa suas partes obrigatórias, as quais 
são desenvolvidas na redação de concursos em parágrafos, vejamos então o que seria a es-
trutura do parágrafo-padrão.
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pArágrAfo-pAdrão
Você sabia que o parágrafo também possui uma estrutura padrão? Ou seja, com o conhe-
cimento da estrutura padrão do parágrafo, você pode desenvolvê-lo com mais facilidade ao 
buscar cumprir suas também partes obrigatórias. Tenha em mente que o parágrafo também é 
organizado como uma dissertação, possui sua parte introdutória, seu desenvolvimento e sua 
conclusão, em menor escala, claro, devido ao seu menor tamanho, então, suas partes são apre-
sentadas em períodos, não em parágrafos, como ocorre na dissertação. A ideia é que o pará-
grafo também compreenda em si a apresentação do assunto, o destrinchamento deste e suas 
possíveis conclusões. Lembre-se de que esse “fechamento” de ideias dentro do núcleo do pará-
grafo também contribui para a coesão e a coerência do texto. Veja a seguir uma representação 
gráfica do parágrafo-padrão:
Pela ilustração acima, é possível identificar que, na introdução do parágrafo-padrão, é apre-
sentada a tese do autor. Tenha em mente que a tese nada mais é do que o seu ponto de vista 
sobre o tema proposto. Derivada do grego ‘θέσις’, que significa ‘posição’, é o seu posicionamen-
to sobre o determinado assunto, porém, como é um texto dissertativo, você precisa comprovar 
porque se posiciona desta forma, e isso deve ser feito com argumentos concretos, fatos reais, 
pesquisas, leis, o repertório que sustenta sua forma de pensar. Portanto, podemos ver que o pri-
meiro período do seu parágrafo-padrão é destinado a apresentar a sua posição sobre o assunto, 
e isso é feito por meio do tópico-frasal.
introdução do pArágrAfo-pAdrão: tópiCo-frAsAl
O tópico-frasal é a frase inicial que apresenta a ideia-núcleo do seu pensamento, que pode 
ser uma generalização sobre o argumento, escrita de forma clara e concisa, mas esta é apenas 
umas das formas de se apresentar um tópico-frasal. Veja a seguir outras estruturas que se 
apresentam como um:
• Definição: nesta forma de tópico-frasal, o autor apenas define a ideia-núcleo do seu ar-
gumento, buscando trazer, em sua definição, aspectos e características que se relacio-
nem com seu argumento e que possam ser explorados no restante do parágrafo. Veja o 
exemplo a seguir:
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EXEMPLO
O Coronavírus (Covid-19) é uma doença altamente contagiosa que se propaga pelo ar ou pelo sim-
ples contato com superfícies contaminadas. Por tal característica, a doença exige dos governos 
acirrado controle de medidas sanitárias, ação que já é um desafio dentro de instituições prisionais.
• Generalização: na generalização como tópico-frasal, o autor nega ou afirma uma ideia-
-núcleo para justificá-la e fundamentá-la nos próximos períodos de desenvolvimento. 
Este recurso parte do pressuposto do raciocínio dedutivo, o qual vai do ponto geral para 
o particular. Veja o exemplo fictício a seguir:
EXEMPLO
O Brasil é um país de reincidentes prisionais que trazem superpopulação aos estabelecimentos 
prisionais. Estudos do Departamento Prisional do ano de 2020 apontam que 40% dos detentos 
são reincidentes.
• Alusão a fato histórico: uma forma de introduzir o parágrafo é trazendo um aconteci-
mento que esteja bem relacionado ao argumento que você pretende sustentar. Para 
isso, seja bem claro no exemplo e apresente-o relacionado ao que você desenvolverá. 
Veja o exemplo fictício a seguir:
EXEMPLO
No contexto da pandemia da peste negra, a falta de recursos científicos fez com que parte da 
população andasse com máscaras cheias de especiarias e temperos com o pensamento de esta-
rem se protegendo e evitando o cheiro dos corpos em putrefação nas ruas. Com o decorrer dos 
anos, seria hoje intolerável manter tal comportamento com base na própria opinião, diante de 
todos os avanços científicos que comprovam a ineficiência desse e de muitos outros recursos.
• Divisão de ideias: no tópico-frasal por divisão, o autor diferencia duas ou mais ideias-núcleo 
para, a partir desta primeira apresentação, aprofundar-se em cada uma. Este é um recur-
so bastante eficiente para um desenvolvimento por contra-argumentação, no qual o autor 
apresenta prós e contras de diferentes linhas de argumentação. Veja o exemplo a seguir:
EXEMPLO
A vacinação obrigatória contra o Coronavírus (Covid-19) no Brasil divide-se em duas correntes 
principais. De um lado, parte da população confia na tecnologia das empresas desenvolvedo-
ras do antídoto e, amedrontadas com o efeito da doença no país, defendem a vacinação obri-
gatória pelo bem da população como um todo. De outro encontra-se a parcela da população 
que acredita que os avanços da nova tecnologia são questionáveis, pois avaliam o valor mer-
cadológico da disputa por quem apresentaria primeiro o produto.
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Tenha em mente que os exemplos acima são apenas exemplos introdutórios que objetivam 
mostrar com clareza o recuso do tópico-frasal, contudo, veja que você pode escolher uma des-
sas formas com a qual tem mais afinidade de escrita e praticá-la em suas redações, o que facili-
tará sua forma de iniciar o parágrafo e o tornará coeso e coerente em sua linha de argumentação.
desenvolvimento do pArágrAfo-pAdrão
Lembre-se que o parágrafo-padrão é assim denominado por sua estrutura, que visa ser um 
todo coeso dentro de si mesmo, ou seja, busca abrir, desenvolver e fechar a ideia dentro de si. 
Ele pode ser utilizado como parágrafo de introdução, desenvolvimento ou conclusão da sua 
redação. Como parágrafo de introdução, você deve fazer uso do tópico-frasal, no qual apresen-
tará sua tese, e citar os argumentos que desenvolverá em sua redação.
Já como parágrafo de desenvolvimento, após fazer seu tópico-frasal que introduzirá o 
argumento daquele parágrafo, você pode fazer o desenvolvimento por meio de algum dos 
seguintes recursos:
Desenvolvimento por exemplificação: tendo em mente que você já introduziu a ideia-núcleo 
do seu argumento no tópico-frasal, aqui neste tipo de desenvolvimento você trazer exemplos 
do que afirmou antes. Muitas vezes no momento de fazer a redação na hora da prova, não lem-
bramos de exemplos ‘exatos’ ou ‘perfeitos’ do que queremos afirmar, então, sempre explique 
de forma bem relacionada o seu exemplo com o ponto que está afirmando.
Desenvolvimento por contra-argumentação: do mesmo modo, tendo em vista que você 
apresentou uma ideia-núcleo no tópico frasal a ser debatida, neste tipo de desenvolvimento 
você apresentará contra-argumentos da ideia inicial. Ou seja, ao fazer uma afirmação, você 
apresentará todos os dados contrários que tem sobre ela, de modo a demonstrar o debate que 
gira em torno de tal afirmativa.
Desenvolvimento por causa e consequência: neste tipo de desenvolvimento, o autor apre-
senta, na primeira parte da argumentação, as causas de determinado assunto, os motivos, os 
fatores ou os geradores desse assunto. Na segunda parte da argumentação, ele apresenta as 
consequências desse assunto, isto é, os resultados, os efeitos, a repercussão ou os desdobra-
mentos do assunto. Este tipo de desenvolvimento é muito eficiente, tendo em mente que é um 
recursoprático para o aluno em um momento de maior dificuldade.
Desenvolvimento por dados: neste tipo de desenvolvimento você pode recorrer tanto a 
dados históricos quanto científicos, atuais, de pesquisa, estatísticos, jornalísticos etc. Este 
tipo de desenvolvimento é muito adequado para a sua redação, pois demonstra, além do seu 
conhecimento atualizado, que você tem a competência de relacioná-lo com a sua realidade 
e com seu contexto. Porém, você deve citar a fonte que embasou a notícia e também deve, 
obviamente, citar apenas notícias de fontes confiáveis, oficiais ou de notório reconhecimento. 
Veja a seguir a citação de uma fonte de forma correta:
EXEMPLO
De acordo com o site oficial da Polícia Federal (PF), o ano de 2020 bateu recordes de apreen-
são de drogas em todo o país.
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Desenvolvimento por citação: nesta forma de desenvolver sua argumentação, você pode ci-
tar um conhecido pensador, filósofo, juiz, jornalista etc. que possui uma linha de argumentação 
que se aproxima da que você quer defender. Mais adequado para o contexto dos concursos 
públicos, você pode citar também leis, a Constituição Federal, jurisprudências, entendimentos do 
STF etc., sempre fazendo a correta identificação da fonte e do autor.
Desenvolvimento por definição: nesta forma de desenvolvimento, o autor apresenta uma de-
finição da ideia central do seu argumento, sempre relacionada com aquilo que ele pretende ex-
plorar na argumentação. A partir dessa definição, ele expande suas explicações sobre o assunto.
Desenvolvimento por comparação ou analogia: neste tipo de desenvolvimento, o autor busca 
elementos centrais para estabelecer comparação, sejam iguais ou diferentes, e, por meio dos 
aspectos que ele realça sobre eles, expande suas explicações e apresentação do ponto de vista 
de forma argumentativa.
Como a redação exige prática, escolha uma das formas de desenvolvimento apresentadas 
acima e pratique, a fim de encontrar aquela que possui mais facilidade de desenvolver, prezando 
sempre pela objetividade e pela clareza do texto dissertativo.
ConClusão do pArágrAfo-pAdrão
Como ocorre na estrutura dissertativa como um todo, a conclusão é o fechamento de todas 
as ideias e todos os argumentos do texto, retomando, de forma resumida, os principais aspectos 
que contribuem para o fechamento do seu ponto de vista. Pense em trazer um breve resumo que 
arremate a argumentação que você buscou construir em todo o parágrafo.
Agora que você conhece com profundidade as características da tipologia dissertativa, a estru-
tura obrigatória dessa tipologia textual, a composição do parágrafo-padrão, as formas de elaborar 
um tópico-frasal e os modelos de desenvolvimento textual, que são princípios norteadores do pro-
cesso de escrita da dissertação, vamos elaborar um passo a passo de como elaborar sua redação.
elAborAndo A redAção – pAsso A pAsso
Este passo a passo deve ser muito exercitado por você em seu cronograma de estudos e 
deve também ser utilizado no dia da prova. Para que ele seja eficiente, rápido, te ajude a fazer 
uma boa redação sem aquela dificuldade, tudo dependerá realmente da sua prática, pois ele po-
derá se tornar seu instrumento pessoal.
leiturA dA ColetâneA de textos
Ao abrir a proposta de redação, identificamos os textos motivadores, o tema da redação e, 
em provas específicas de algumas bancas, como o Cespe, os tópicos obrigatórios de desenvol-
vimento. Em um primeiro momento, o que vai nos contextualizar sobre aquele assunto são os 
textos motivadores, os quais são escolhidos com critério pelas bancas, pois exercem grande 
influência sobre a linha de argumentação do estudante.
Desse modo,deve-se realizar uma leitura muito atenta eminuciosa desses textos, que podem 
ser tanto verbais como não verbais, como gráficos, imagens etc. Para facilitar sua compreensão, 
sublinhe os trechos que julgar mais importantes, para não se esquecer deles quando for escrever.
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Tenha em mente que os textos motivadores possuem apenas este fim: motivar sua argu-
mentação, logo, não devem, em nenhuma hipótese, ser copiados em seu texto. Caso alguma 
informação deles seja de extrema relevância, você deve fazer uma paráfrase do trecho para 
utilizá-los em sua redação.
Paráfrase é um recurso de reescrita do texto pelo qual o autor mantém a ideia do trecho origi-
nal, porém o reescreve com outras palavras.
Portanto, ao realizar a leitura do conjunto de textos, é fundamental:
• destacar os trechos que julgar importantes;
• caso encontre algum trecho fundamental que queira citar, realizar sua paráfrase.
interpretAção dA propostA
Atender ao tema da proposta é primordial, visto que o não atendimento acarreta fuga ao 
tema e causa a desqualificação da redação. Então, ao ler os textos motivadores e o tema soli-
citado na proposta, faça a si mesmo as seguintes perguntas:
• O que eu penso sobre esse tema?
• Qual a minha tese sobre esse tema?
• Por quais motivos eu penso dessa forma?
• Quais elementos eu tenho para sustentar meu ponto de vista?
Então, a partir dessa reflexão, defina sua tese e o seu “recorte” do tema que norteará os 
seus argumentos e todo o desenvolvimento do seu texto.
brAinstorm
A partir dessa reflexão, você verá que começará a pensar em vários assuntos que podem 
se tornar seus argumentos, vários casos e situações relacionados ao tema, pensadores, cita-
ções, dados, um fluxo de ideias embrionárias relacionadas ainda sem muita definição. E isso é 
ótimo! Esse fluxo de pensamento é denominado brainstorm, do inglês ‘tempestade de ideias’, 
e é natural da construção do pensamento humano.
Como as ideias ainda são embrionárias e você não definiu qual vai escolher para aprofun-
dar, anote todas! É isso mesmo, anote no espaço que tiver disponível todas as ideias que vêm 
a sua cabeça, argumentos, dados, referências, leis, notícias de jornal, pontos de vista, enten-
dimentos. Neste primeiro momento, o importante é apenas não deixar escapar uma boa ideia 
que pode ser desenvolvida posteriormente, e não já ter uma ideia pronta! Apenas não desper-
dice os elementos que você tem em sua mente. Então, nesta etapa:
• anote todas as ideias que você tiver sobre o tema.
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orgAnizAção dAs ideiAs
Agora, é a etapa em que você organizará as ideias que anotou. Aqui você analisará quais 
tem mais elementos para aprofundar, quais se relacionam e quais você não saberia discorrer 
um pouco mais sobre. Então, divida aquelas que são mais adequadas para serem apresenta-
das na introdução, no desenvolvimento e na conclusão. Como o desenvolvimento é a parte 
mais aprofundada do seu texto, aborde nele os argumentos sobre os quais você possui mais 
elementos e domínio do conteúdo. Anote também as palavras-chave de cada ideia, exemplos 
que as fortalecem, tendo sempre em menteque o texto deve ter uma única finalidade do início 
ao fim. Portanto, na organização de ideias, você deve:
• escolher os argumentos sobre os quais você tem mais elementos e domínio;
• aproveitar aqueles que se relacionam a esses;
• excluir aqueles que não possui elementos para desenvolver;
• anotar as palavras-chave de cada um.
Roteiro
Agora é hora de montar o seu roteiro, que seria um “esqueleto” de argumentos, ideias, da-
dos, referências organizadas entre as diferentes partes do texto, antes de começar efetivamen-
te a escrevê-lo. Esta etapa é fundamental pois contribui para que sua escrita seja mais “limpa”, 
pois você não interromperá tanto seu pensamento durante a escrita, o que gera truncamentos 
sintáticos no texto, pois o roteiro guia o seu pensamento. Faça um roteiro bem claro:
• Introdução: tópico frasal (1) + tese (A) + apresentação dos argumentos (I) e (II).
• Desenvolvimento 1: tópico frasal (2) + argumento (I) + dado estatístico (B).
• Desenvolvimento 2: tópico-frasal (3) + argumento (II) + desenvolvimento por causa (C) 
e consequência (D).
• Conclusão: frase que resume a tese e os argumentos (E) + esclarecimento do ponto de 
vista (F) + apresentação de propostas quando for solicitado (G).
Veja que, por meio desse recurso, você pode conferir se todos os argumentos e dados do 
texto estão relacionados e se há fuga de algum deles, o que contribui muito para a coesão e a 
coerência do texto, e ainda evita que você desperdice um tempo (que é indispensável) inician-
do uma linha de argumentação que não domina ou não se relaciona com a tese.
Como foi abordado antes, algumas bancas, como o Cespe, solicitam nas propostas alguns 
aspectos que são de desenvolvimento obrigatório. Então, nesse caso, os seus parágrafos de 
desenvolvimento serão direcionados para o atendimento desses tópicos. Veja a seguir um 
exemplo de uma prova com tópicos obrigatórios, elaborada pelo Cespe para o concurso do 
Ministério Público do Estado do Ceará no ano de 2020, disponível no site da instituição:
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Neste caso, o aluno deve direcionar os parágrafos de desenvolvimento para o atendimento 
dos tópicos obrigatórios. Veja a seguir um exemplo:
• Introdução: tópico-frasal (1) + tese (A) + apresentação do argumento 1 (por que o modelo 
de descarte de resíduos predominante até o início do século XXI deve ser substituído?) e 
do argumento 2 (em que consistem a economia circular e a responsabilidade comparti-
lhada e de que forma esses novos conceitos podem impactar a economia do país?).
• Desenvolvimento 1: atendimento do tópico obrigatório 1: por que o modelo de descarte de 
resíduos predominante até o início do século XXI deve ser substituído? + dado estatístico (I).
• Desenvolvimento 2: atendimento do tópico obrigatório 2: em que consistem a economia 
circular e a responsabilidade compartilhada e de que forma esses novos conceitos podem 
impactar a economia do país? + argumentação por contra argumentação (prós e contras).
• Conclusão: frase que resume a tese e os argumentos + esclarecimento do ponto de vista 
+ apresentação de propostas quando for solicitado.
As estruturas apresentadas acima são apenas exemplos, não são rígidas, de modo que 
você deve construí-las com base nos argumentos que tem e naquelas estruturas que possui 
mais facilidade de desenvolver.
rAsCunho
Agora que você já tem tudo programado, todos os elementos prontos, veja como fica fácil 
escrever a sua redação! E, ainda, como bônus, você ganha um texto muito mais claro, coeso e 
com menos desvios gramaticais, pelo fato de seu pensamento não ser interrompido durante 
o processo de escrita, já que você já sabe sobre o que vai escrever! Sem contar que a escrita 
será muito mais rápida, o que otimiza o seu tempo de elaboração de provas e faz com que você 
sinta menos dificuldade de treinar redação. Esse é o caminho!
Este é o momento de pegar a folha de rascunho e transformar em frases e períodos todas 
as ideias esquematizadas em seu roteiro. Neste momento, então, você deve:
• escrever com clareza os períodos do texto;
• inserir conectivos, conjunções e locuções que estabeleçam ligação e relação entre 
os períodos.
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revisão
Ao concluir o processo de escrita do texto, revisar o conteúdo ainda na folha de rascunho 
é fundamental. Nesta etapa, confira:
• palavras sem acentuação;
• ausência de pontuação ou alguma utilizada incorretamente;
• truncamentos sintáticos;
• falta de sujeito em frases;
• termos repetidos que devem ser substituídos por sinônimos;
• dados sem a devida referência;
• ausência de maiúsculas obrigatórias.
Faça as devidas correções no rascunho antes de passar para a folha de texto definitivo.
pAssAgem pArA A folhA de texto definitivo
Este processo é muito importante, pois a apresentação da redação também é avaliada. 
Desse modo, aspectos como legibilidade, indicação clara de parágrafos e respeito às margens 
da folha de texto definitivo são também avaliativos. Como a estrutura textual também é um as-
pecto de apresentação, buscar fazer parágrafos de tamanhos mais proporcionais é primordial.
Infelizmente muitos alunos sofrem com a falta de tempo e com o nervosismo na hora de 
passar o texto para a folha definitiva. Assim, começam o texto com uma letra pequena que 
vai se tornando cada vez maior, ou vice-versa, o que causa alteração no número de linhas de 
cada parágrafo ou, pior ainda, do texto inteiro, faltando ou sobrando linhas que não foram pla-
nejadas. Portanto, tenha muita calma nesta etapa, tente manter o número de linhas de cada 
parágrafo e não alterar o tamanho da letra.
Outro grande problema que surge nesse processo é a rasura. Pelo nervosismo ou pela rapi-
dez, você insere um erro no texto. Como proceder? Neste caso, tenha a calma de fazer apenas 
um risco simples na horizontal sobre a palavra errada e a reescreva em seguida da forma corre-
ta. Não se desespere e faça mais riscos, pois isso confira rasura, enquanto que o risco simples 
não configura e apenas indica que a palavra não deve ser considerada. Veja o exemplo a seguir:
EXEMPLO
O investimento em saúde é, portanto, uma meddid medida de urgência a ser adotada pelo 
Govero Governo Federal.
Logo, ao passar seu texto para a folha definitiva, é preciso:
• ter calma;
• manter o número de linhas dos parágrafos para não acarretar um número de linhas 
diferente ao final;
• escrever com legibilidade;
• não cometer rasuras, ao errar, fazer apenas um traço simples sobre a palavra errada e a 
reescrever de forma correta em seguida.
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resumo do seu pAsso A pAsso
Vejamos então um resumo topicalizado da elaboração da redação em passo a passo. Sal-
ve este esquema para utilizá-lo como norteador do seu processo de escrita!
Redação em passo a passo!
I – Leitura da coletânea de textos:
• destaque

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