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Diac Documentação SGHE - Aristides Estevão Agostinho

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Universidade Católica de Moçambique 
Faculdade de Engenharia – Chimoio 
Tecnologias de Informação e Comunicação - 3º Ano 
Desenho e Implementação de Aplicações Corporativas 
Sistema de Gestão de Hospitalar Estatístico 
(SGHE) 
 
 
 
 
 
 
 
Discente: 
 
Aristides Estêvão Agostinho 
 
Docente: 
Mohammad Gulam Lorgat 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chimoio, Maio de 2023 
II 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Em Primeiro lugar, quero agradecer aos meus pais por fazem de mim o que sou hoje. Gostaria 
de agradecer por todo o apoio, motivação, persistência e amor incondicional ao longo do 
decorrer deste percurso académico, e por me permitiram realizar os meus estudos nas 
melhores condições possíveis. 
Aos meus irmãos, por todo o incentivo, força e persistência em procurar fazer sempre melhor 
durante todo este percurso académico. 
A todos os meus amigos e colegas de curso, agradeço o companheirismo, amizade e 
positivismo ao longo desta longa caminhada, sem vocês não teria sido o mesmo. 
III 
 
 
RESUMO 
 
A maior parte dos hospitais ainda usam sistemas de registro baseados em papeis, parece que 
os seus usuários têm experienciado diversas desvantagens que põe em causa a acerto de 
condições burocráticas dos seus pacientes. Por este motivo, o principal objetivo foi o de 
desenvolver e implementar um sistema de gestão de hospitais o SGHE. Esta Aplicação irá 
permitir que hospitais em Moçambique possam fazer inventários das suas estatísticas, perdas 
e contributos numa determinada época, e ver os detalhes de cada situação nos sectores de 
trabalho permitindo que cada hospital possa verificar a disponibilidade de atendimento e 
prestação de serviços a qualquer momento. Processos estatísticos acoplados a serviços uteis 
serão organizados melhorando o sistema de saúde em diversas áreas. 
Palavras-chave: Sistema de Gestão Hospitalar Estatístico, SGHE. 
IV 
 
 
ABSTRACT 
 
Most hospitals still use paper-based record systems, and it seems that their users have 
experienced several disadvantages that compromise the accuracy of bureaucratic conditions for 
their patients. For this reason, the main objective was to develop and implement a Hospital 
Management System, the HMIS. This application will allow hospitals in Mozambique to 
inventory their statistics, losses, and contributions at a given time and view the details of each 
situation in the working sectors, enabling each hospital to check the availability of care and 
service provision at any time. Statistical processes coupled with useful services will be 
organized, improving the healthcare system in various areas. 
 
Keywords: Statistical Hospital Management System, HMIS.
V 
ÍNDICE 
 
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1 
1.1. Introdução .................................................................................................................... 1 
1.2. Definição do Problema................................................................................................. 2 
1.3. Objectivos .................................................................................................................... 2 
1.3.1. Objectivo Geral ..................................................................................................... 2 
1.3.2. Objectivos Específicos .......................................................................................... 3 
1.4. Relevância do Tema ..................................................................................................... 3 
1.5. Limitações .................................................................................................................... 3 
1.6 Definições .................................................................................................................... 3 
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................... 4 
2.1. Introdução .................................................................................................................... 4 
2.2. Desenvolvimento ......................................................................................................... 4 
2.2.1. Estudos Literários .................................................................................................. 5 
2.3. Tecnologias Usadas ..................................................................................................... 8 
CAPÍTULO III: ANÁLISE DO SISTEMA .............................................................................. 9 
3.1. Introdução .................................................................................................................... 9 
3.2. Análise de Dados ......................................................................................................... 9 
3.2.1. Requisitos Funcionais.......................................................................................... 10 
3.2.2. Requisitos Não Funcionais .................................................................................. 10 
3.3. Modelagem de Dados ................................................................................................ 11 
3.3.1. Diagrama de Caso de Uso ................................................................................... 11 
3.3.2. Diagrama Entidade-Relacionamento ................................................................... 13 
VI 
 
3.3.3. Diagrama de Classe ............................................................................................. 14 
3.3.4. Diagrama de Actividade ...................................................................................... 15 
3.3.5. Diagrama de Sequência ....................................................................................... 16 
4.1. Introdução .................................................................................................................. 17 
4.2. Implementação de Base de Dados ............................................................................. 17 
4.3. Implementação de User Interface .............................................................................. 19 
4.3.2.Impresão ......................................................................................................................... 26 
4.4. Implementação da Lógica de Negócio ....................................................................... 27 
CAPÍTULO V: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO......................................................... 28 
5.1. Conclusão ................................................................................................................... 28 
5.2. Recomendação ........................................................................................................... 28 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 29 
 
VII 
 
 
 LISTA DE ABREVIATURAS 
BD Base de Dados 
SGHE Sistema de Gestão de Hospitalar Estatístico 
SGBDR Sistema de Gestão de Base de Dados Relacional 
SQL Structured Query Language 
UML Unified Modelling Language 
RF Requisitos Funcionais 
RNF Requisitos não funcionais 
PC Personal Computer 
TI Tecnologia da Informação 
SQL Structured Query Language 
 
VIII 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1: Diagrama de Caso de Uso .................................................................................... 12 
Figura 2: Diagrama de Entidade-Relacionamento ................................................................ 13 
Figura 3: Diagrama de Classe ............................................................................................... 14 
Figura 4: Diagrama de Atividade ......................................................................................... 15 
Figura 5: Diagrama de Sequência .........................................................................................16 
Figura 6: Base de dados e da tabela users ............................................................................ 17 
Figura 7: Tabela de Registro ................................................................................................ 18 
Figura 8: Tabelas de Pacientes ............................................................................................. 18 
Figura 9: Tabela de Atestados .............................................................................................. 19 
 Figura 10: Tabela de Login do Sistema................................................................................ 20 
Figura 11: Tela de Admin Panel ........................................................................................... 20 
Figura 12: Dashboard Do Administrador ............................................................................. 21 
Figura 13: Dashboard Do Administrador – Cadastrar usuário ............................................. 21 
Figura 14: Adicionar Usuários ............................................................................................. 22 
Figura 15: Ver Usuários ....................................................................................................... 22 
Figura 16: Perfil Do Usuário ................................................................................................ 23 
Figura 17: Tabela de Anexo de Actividades ........................................................................ 23 
Figura 18: Adicionar paciente .............................................................................................. 24 
Figura 19: Emitir Atestados .................................................................................................. 24 
Figura 20: Emissão de Atestados.......................................................................................... 25 
Figura 21: Resultado Impresso ............................................................................................. 27 
IX 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Ferramentas Utilizadas ........................................................................................... 8 
 Tabela 2: Recursos Funcionais .............................................................................................. 10 
1 
 
 
 
 
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 
1.1. Introdução 
 
O presente trabalho foi realizado no âmbito do Projeto de Tecnologias de Informação (TI), 
integrado na Licenciatura em Tecnologias de Informação e Comunicação da Faculdade de 
Engenharia da Universidade Católica de Moçambique (FENG). O presente projeto foi 
desenvolvido durante a realização da cadeira de Desenvolvimento de Aplicações Corporativa. 
Este capítulo apresenta uma contextualização do projeto, as suas motivações, objetivos e as 
diferentes organizações do documento. 
Boa parte dos hospitais trabalham inteiramente com arquivos e muita das vezes todo o 
processo é realizado manualmente, onde o pessoal da saúde deve se mover de retira-lo de 
gestão. Um dos motivos da inviabilidade no processo de emissão de documentos e 
autenticação é devido a mobilidade entre sectores para autenticar. 
Portanto, com este sistema proponho uma forma simples, rápida e mais eficiente de se 
realizar o processo de emissão, armazenamento, registro e controle de dados (registrando–
os). 
2 
1.2. Definição do Problema 
 
Atualmente, o processo de controle, organização e gestão dos hospitais nas instituições 
hospitalares da nossa província e ao nível do nosso país é efetuado manualmente com os 
amplos recursos humanos que dificultam a gestão de entrada, saída e junto do seu historico 
de casos dentro de uma unidade sanitária. 
Olhando para o beneficente no qual é o doente, os recursos internos e os processos de 
aplicação serão transparentes, permitindo que se foquem nos registos de saúde padronizados 
e nos recursos. 
1.3. Objectivos 
 
O Sistema de gerenciamento de hospitais tem como objetivo geral realizar o controle e 
organização de todo caso ou evento dentro de um hospital. Tal como a organização casos de 
doenças que envolvem a entrada e a saída de doentes, bem como a emissão de relatórios de 
gerência e controle, visando facilitar a administração da unidade hospitalar, tornando-a mais 
ágil e eficaz, trazendo diversos benefícios para si e para os beneficentes. 
1.3.1. Objectivo Geral 
 
 Melhorar o algoritmo processual de gestão hospitalar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
1.3.2. Objectivos Específicos 
 
Os principais objetivos do módulo de gestão de hospitalar são: 
 
 Monitorar dados sobre os casos; 
 Fornecer buscas rápidas para localizar os casos comuns, para estatísticas de saúde; 
 Fornecer informações exatas a tempo real. 
 
1.4. Relevância do Tema 
 
A implantação de um Sistema de Gerenciamento de hospitais dá-se em virtude da 
necessidade de controle e gerenciamento de todos eventos pertencentes à instituição, além de 
controlar usuários e emitir relatórios de actividades dentro da instituição para uma melhor 
administração, e com isso reduzir o tempo gasto na execução de serviços 
Creio que o programa será de grande ajuda ao pessoal da área medica e administrativa tal 
como: médicos, enfermeiros (as), serventes e até aos pacientes assegurando um melhor 
sistema de saúde. 
1.5. Limitações 
 
O presente projeto não abrange o processo inteiro de entrada e a operação. Os pacientes 
beneficentes dos serviços hospitalares não são usuários do sistema e o seu registro ou 
informação só será disponibilizada pelo pessoal adequado ou pelas recepcionistas. 
1.6 Definições 
 
 Paciente é uma pessoa que busca atendimento médico, geralmente devido a uma 
doença, lesão ou condição médica. O termo também pode se referir a alguém que está 
recebendo cuidados ou tratamentos de saúde (Harrison's Principles of Internal 
Medicine, 2018) 
 
 
 
 
 
 
4 
 
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1. Introdução 
 
O projeto intitulado “Sistema de Gestão Hospitalar Estatístico” é uma aplicação web de 
gerenciamento de casos e eventos hospitalares para monitorar e controlar as transações em 
uma unidade sanitária. O projeto “Sistema de Gestão Hospitalar Estatístico” foi 
desenvolvido em Java, que se concentra principalmente nas operações básicas de um 
hospital, como adicionar novos membros, novos casos e atualização de novas informações, 
pesquisa de pacientes, facilidade de rastreio de casos na parte do usuário. SGHE é uma 
aplicação web, projetada para ajudar os usuários a manter e organizar a unidade sanitária. O 
SGHE é uma plataforma de computação simples de usar tanto para iniciantes quanto para 
usuários avançados. Ele apresenta uma interface de usuário atraente e familiar, bem pensada, 
combinada com fortes recursos de inserção de pesquisa. A facilidade de geração de relatórios 
do SGHE ajuda a ter uma boa ideia de quais são os casos atendidos pelos membros. 
O SGHE possui três módulos principais: 
 Módulo de inserção na base de dados - tela de entrada amigável; 
 Módulo de geração de relatórios - lista de eventos realizados a partir do sistema; 
 Sistema de mecanismo de busca - busca por eventos. 
2.2. Desenvolvimento 
 
Um sistema de gestão hospitalar é um conjunto de tecnologias e processos integrados que 
ajudam a gerenciar eficientemente as operações e recursos em um hospital ou instituição de 
saúde. Esses sistemas são projetados para melhorar a eficiência, a precisão e a qualidade dos 
serviços prestados, abrangendo desde o gerenciamento de pacientes e registros médicos até 
o controle de estoque, agendamento de consultas, facturamento e relatórios. (Silva, 2018) 
De acordo com (Keshavjee, 2020), um sistema de gestão hospitalar é uma solução 
tecnológica que visa aprimorar a eficiência e a qualidade dos processos em instituições de 
saúde. Ele abrange uma ampla gama de funcionalidades, como gestão de pacientes, 
agendamento de consultas, controlede leitos, registros eletrônicos de saúde, facturamento e 
cobrança, gestão de estoque, entre outros. 
 
5 
Esses sistemas são projetados para automatizar e integrar os fluxos de trabalho hospitalares, 
melhorando a tomada de decisões, otimizando a utilização de recursos e facilitando a 
comunicação entre os profissionais de saúde. Com a implementação de um sistema de gestão 
hospitalar, é possível reduzir erros, aumentar a eficiência operacional e melhorar o 
atendimento ao paciente. 
Essas soluções são personalizáveis e adaptáveis às necessidades específicas de cada 
instituição de saúde, levando em consideração aspectos como tamanho, especialidades 
médicas, fluxos de trabalho e requisitos regulatórios. Além disso, eles podem ser integrados 
a outros sistemas utilizados em hospitais, como sistemas de laboratório, sistemas de imagem 
médica e sistemas de farmácia. 
Silva et al. (2018) destaca que os algoritmos aplicados aos sistemas de gestão hospitalar 
desempenham um papel fundamental na gestão de pacientes. Eles podem ser utilizados para 
realizar triagens e priorizações de casos, identificar riscos e fornecer recomendações 
personalizadas para o tratamento. Isso permite que os profissionais de saúde tomem decisões 
mais embasadas e efetivas, garantindo um cuidado mais adequado e ágil aos pacientes. 
Além disso, a aplicação de algoritmos nos sistemas de gestão hospitalar contribui para a 
previsão de demanda e planejamento de recursos. Segundo o estudo de Santos et al. (2020), 
esses algoritmos podem analisar dados históricos, como taxas de ocupação de leitos, fluxo 
de pacientes e necessidades de recursos, a fim de identificar padrões e tendências. Isso 
permite que os hospitais se preparem antecipadamente, evitando problemas de capacidade e 
garantindo uma alocação eficiente de recursos, como leitos, equipe médica e materiais. 
A segurança do paciente também é beneficiada pelos algoritmos nos sistemas de gestão 
hospitalar. Pesquisas conduzidas por Oliveira et al. (2019) ressaltam que esses algoritmos 
podem analisar registros eletrônicos de saúde e outros dados clínicos para identificar 
potenciais erros ou eventos adversos. Dessa forma, eles auxiliam na detecção precoce de 
problemas, permitindo uma intervenção rápida e efetiva para evitar complicações e melhorar 
a qualidade do atendimento. 
Além disso, os algoritmos têm sido aplicados para melhorar a eficiência operacional dos 
hospitais. Segundo o estudo de Costa et al. (2017), eles podem ser utilizados para otimizar 
rotas de transporte interno, agendar procedimentos de forma mais eficiente, prever a demanda 
por medicamentos e insumos, entre outras atividades. Isso resulta em uma redução de custos, 
6 
melhor aproveitamento de recursos e um fluxo de trabalho mais ágil e produtivo. 
 
Em síntese, a aplicação de algoritmos nos Sistemas de Gestão Hospitalar proporciona uma 
série de benefícios, como uma gestão mais eficiente de pacientes, previsão de demanda e 
alocação de recursos, melhoria da segurança do paciente e aumento da eficiência operacional. 
Essas ferramentas inteligentes contribuem para aprimorar o cuidado em saúde, otimizando 
processos e auxiliando os profissionais na tomada de decisões fundamentadas. 
 
Segundo um estudo de Smith et al. (2018), a implementação de sistemas de gestão hospitalar 
resultou em melhorias notáveis na gestão de pacientes e na otimização dos recursos 
hospitalares. Com a automação de processos, como o agendamento de consultas e o controle 
de leitos, os hospitais conseguiram reduzir o tempo de espera dos pacientes, minimizando o 
desperdício de recursos e aumentando a eficiência operacional. 
 
Além disso, a integração de registros eletrônicos de saúde (EHR, na sigla em inglês) em 
sistemas de gestão hospitalar trouxe inúmeros benefícios. Conforme apontado por Jones et 
al. (2020), a disponibilidade instantânea de informações clínicas e históricos de pacientes 
permite uma comunicação mais eficaz entre os profissionais de saúde, resultando em 
melhores decisões médicas e um atendimento mais personalizado. Essa integração também 
contribui para a redução de erros, melhora a segurança do paciente e a qualidade dos 
cuidados. 
 
Outra vantagem significativa dos sistemas de gestão hospitalar é a melhoria na gestão 
financeira e administrativa das instituições de saúde. De acordo com Brown et al. (2017), 
essas soluções permitem um melhor controle de facturamento e cobrança, agilizando o 
processo de reembolso e reduzindo erros de cobrança. Além disso, a gestão de estoque é 
otimizada, evitando a escassez de suprimentos e minimizando desperdícios. 
 
A implementação de sistemas de gestão hospitalar também tem um impacto positivo na 
qualidade dos registros e relatórios hospitalares. Conforme destacado por Chen et al. (2019), 
a padronização e a centralização das informações de saúde em um sistema eletrônico 
melhoram a precisão e a acessibilidade dos dados, facilitando análises estatísticas e pesquisas 
7 
científicas. Essas informações são fundamentais para a avaliação do desempenho clínico e 
operacional, contribuindo para a melhoria contínua da qualidade do atendimento. 
 
Em resumo, os sistemas de gestão hospitalar têm um impacto significativo nas instituições 
de saúde, proporcionando melhorias na gestão de pacientes, otimização de recursos, melhoria 
na comunicação entre profissionais de saúde e aprimoramento da qualidade dos cuidados. 
Essas soluções tecnológicas são fundamentais para impulsionar a eficiência e a excelência 
nos serviços hospitalares, visando o bem-estar e a segurança dos pacientes.
8 
2.3. Tecnologias Usadas 
 
Tecnologia/ Ferramenta 
usada 
Versão Descrição 
Java 8.4 Linguagem de programação orientada ao objecto 
Desenvolvida pela Sun MicroSystems 
JavaScript default Linguem de interação e associação de funções 
dinâmicas na página web 
JSTL 2.0.0.4 Biblioteca padrão de tags para java server pages 
(JSP) 
ApacheTomcat 8.0 Servidor local para testes de plataformas web 
 MariaDB 
10.5 Banco de Dados SQL 
DBForge 8.0 Ferramenta para backup de Base de dados 
Eclipse Mars 
2.0 IDE para desenvolvimento de aplicativos 
Bootstrap 4.0 Frameworks para efeitos de estilo e estética 
front-end 
CascadeStyleSheet 3.0 Linguagem de estilo usada para definir a 
apresentação e o layout de documentos HTML 
Astah Professional 7.0.0.0 Ferramenta de Modelagem UML 
MySQL Workbench 8.0.22 Ferramenta de modelagem, criação e execução 
de base de dados 
Google Chrome 94.0.4606.61 Navegador Web desenvolvido pela Google 
Microsoft Edge 94.0.992.38 
(Compilação 
oficial) (64 
bits) 
Navegador Web padrão do Sistema aplicativo 
HTML 5.0 Linguagem de hipertexto para plataformas web 
 
Tabela 1: Ferramentas Utilizadas 
9 
CAPÍTULO III: ANÁLISE DO SISTEMA 
3.1. Introdução 
 
No presente capítulo serão detalhados os requisitos, modelo de dados e lógica do sistema 
através de diagramas para a implementação do módulo de gestão. 
Será realizado neste documento uma análise que detalha e define os requisitos funcionais, 
modelo de dados, tabelas, os campos a serem criados, e toda a lógica do sistema, assegurando 
a sua compatibilidade e coerência com as funcionalidades já existentes. 
3.2. Análise de Dados 
 
Pode definir-se como requisito uma funcionalidade/comportamento a ser contemplada pela 
aplicação. O levantamento de requisitos é uma fase fundamental no ciclo de vida de software, 
pois é a partir da sua especificação que permite que a aplicação vá de encontro com as 
necessidades de negócio. Foi feita a separação dos requisitos por dois tipos: 
 Requisitos funcionais: descrevem os comportamentos que o sistema deve ter, como 
por exemplo funcionalidades especificas da aplicação e níveis de desempenho 
definidos. 
 Requisitos não funcionais: descrevem restrições que devem ser respeitadas durante 
o desenvolvimentoe requisitos que estão implícitos na aplicação. 
O diagrama de casos de uso representa as funcionalidades que o módulo implementado teve 
de satisfazer, e os diferentes tipos de utilizadores envolvidos. 
10 
3.2.1. Requisitos Funcionais 
 
Na tabela abaixo, encontram-se identificados os principais requisitos funcionais do SGHE. 
 
Requisito Operação associada Descrição 
RF1 Consulta de usuários Categorizar o tipo de usuário (admin, 
User, etc). 
RF2 Entrada de doentes Se a pré-triagem foi aprovada, o 
paciente é cadastrado. 
RF3 Emissão de atestados É atribuído um número de emissão único 
composto por ano + id + nº+ nome do 
usuário + data. 
RF4 Registro de eventos Cada ação produz um relatório. 
RF5 Paciente, casos, eventos e 
usuários 
Identificador único. 
 
Tabela 2: Recursos Funcionais 
 
3.2.2. Requisitos Não Funcionais 
 
Os requisitos não funcionais definem qualidades globais ou atributos do sistema, 
nomeadamente: 
 Experiência de utilizador, a aplicação conta com diferentes tipos de utilizadores (uns 
com mais experiência), os principais desafios das aplicações de software passam pela 
personalização e adaptação, por isso é importante criar aplicações que sejam 
configuráveis, para de modo a responder facilmente às diversas preferências dos vários 
perfis de utilizador. Para tal, pretendo que a aplicação seja configurável de diversas 
maneiras: é possível mudar o tema da aplicação. 
11 
 O seu Desempenho, é um requisito fundamental da aplicação pois serão manipulados 
muitos dados e, deste modo, é esperado que as pesquisas e as operações sobre este modelo 
de dados deverão ser rápidas e eficazes. 
 Usabilidade, a interface deve ser simples e intuitiva de modo a proporcionar uma melhor 
experiência do utilizador. 
 Fiabilidade, a segurança dos dados é extremamente importante de modo a proteger as 
informações contra acessos não autorizados, só serão aceites usuários cadastrados pelo 
administrador do sistema. 
 O desenvolvimento do sistema deve ser feito pensando em possíveis futuras atualizações. 
 
3.3. Modelagem de Dados 
 
O SGHE segue um modelo de dados relacional e os seus dados foram armazenados no 
MariaDB. As suas tabelas encontram-se nomeadas do seguinte modo: 
Tabela de dados: armazena toda informação de dados nas tabelas provenientes das 
funcionalidades da aplicação. Este tipo de tabelas pode atingir dimensões muito elevadas, 
dependendo do tipo de dados armazenados e do tamanho do cliente. 
3.3.1. Diagrama de Caso de Uso 
 
O diagrama de caso-de-uso (use case diagram) representa as funcionalidades que o programa 
implementado teve de satisfazer, e os diferentes tipos de utilizadores envolvidos. Na figura 
1 é possível observar estas funcionalidades do projeto, sendo que há dois tipos de utilizadores 
a interagir com o sistema: o Administrador e o pessoal médico (usuário).
12 
 Figura 1: Diagrama de Caso de uso 
 
 
O Administrador tem acesso total ao sistema, podendo fazer a gestão dos usuários do sistema. 
Este, pode adicionar um novo usuário, trocar as senhas, gerir os perfis dos usuários e eliminar 
contas. Podendo assim controlar quem tem ou não tem acesso ao sistema. 
 
Os Usuários são cadastrados pelo Administrador do sistema, e este tem acesso apenas a área 
reservada para a gestão do SGHE, cuidando e monitorando todos os processos desde o registro 
de pacientes e eventos, aos detalhes dos beneficentes, eliminação de pacientes e impressão dos 
dados acima referidos. 
 
 
13 
3.3.2. Diagrama Entidade-Relacionamento 
 
Esta seção tem como objectivo detalhar cada uma das entidades do modelo de dados, as suas 
relações e dependências. Cada entidade, também designada de objeto de domínio, vai 
corresponder a uma tabela. 
 
 
 
 
Figura 2: Diagrama de Entidade-Relacionamento 
14 
 
3.3.3. Diagrama de Classe 
 
O principal foco desta secção é ilustrar por meio de um Diagrama de classe as classes a serem 
criadas e executadas no programa, ilustrando por maio deste, o seu relacionamento, os tipos 
dados, métodos e funções que serão implementados no projecto podendo ou não conter 
exatamente as mesmas funções por motivos de complexidade. 
 
 
 
 
Figura 3: Diagrama de Classe
15 
 
 
3.3.4. Diagrama de Actividade 
 
Os objetivos destes Diagramas de Actividades são os de ilustrar as activividades a serem 
realizadas pelos usuários que irão interagir com o sistema, cobrindo todo o processo desde a 
inicialização do programa, o login, as interações entre o sistema e o usuário, logout e por 
ultimo o fim da execução do programa. 
 
 
 
 
Figura 4: Diagrama de Atividade 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3.3.5. Diagrama de Sequência 
 
O para a melhor compreensão de um sistema, são necessários diagramas que expliquem 
detalhadamente o funcionamento do sistema, um deles é o diagrama de sequencias. Este, 
explica de forma minuciosa as interações, processos e execuções do sistema de forma 
minuciosa e rígida, podendo ilustrar com precisão a visão geral e especifica de todo o 
processo. 
Como o programa apresenta dois lados diferente (Admin e user), o diagrama de sequencias 
irá aborda-los de forma separada visando uma melhor compreensão e entendimento dos seus 
processos e funções a serem executadas. 
 
 
 Figura 5: Diagrama de Sequência do Administrador
17 
 CAPÍTULO IV: IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA 
4.1. Introdução 
 
Na fase de implementação do projeto, a utilização do MySQL, facilitou o acesso de dados da 
base de dados, que juntamente com o Eclipse fazem uma ótima combinação, tornando um 
ambiente de desenvolvimento ágil e de muita praticidade. Ao acessar o sistema o usuário se 
depara com a página inicial, contendo todas as aplicações do sistema: o dashboard, menu que 
contem distintas secções actividade. Com o crescimento exponencial da informação, acresce 
a dificuldade de gerir e organizar. Por outro lado, a evolução tecnológica tem alterado as 
metodologias e processos de trabalho das organizações, resultando na necessidade de 
implementar novas ferramentas de gestão e organização de eventos. Com esse propósito as 
instituições têm implementado ferramentas de gestão que permitem gerir de forma eficaz e 
eficiente os processos e fluxos de trabalho da instituição, resultando na melhoria da qualidade 
dos seus serviços e consequentemente na satisfação dos seus beneficentes. 
4.2. Implementação de Base de Dados 
 
Esta secção tem como objetivo ilustrar todo o processo de criação de base de dados, 
começando pelo layout do programa usado, as tabelas criadas, os seus comandos e respostas. 
O nome da database criada foi sghe, nesta base de dados foram criadas quatro tabelas numa 
primeira fase de testes, users, registro, atestado e paciente respectivamente. 
 
 
 
 
 
Figura 6: base de dados e da tabela users
18 
 
 
Figura 7: tabela registro 
 
 
 
 
Figura 8: Tabela Pacientes 
19 
 
 
Figura 9: Tabela Atestado 
 
 
 
4.3. Implementação de User Interface 
 
Deste ponto em diante, serão ilustradas todas as janelas do programa, as suas validações, 
características, janelas programadas e resposta ao usuário. 
20 
 
 
Figura 10: Tela de Login do Sistema 
 
 
 
 
Figura 11: Tela de Admin Panel 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12: Dashboard Do Administrador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: Dashboard Do Administrador – Cadastrar Usuário 
 
 
22 
Figura 14: Adicionar Usuários 
 
 
 
 
Figura 15: Ver Usuários 
 
 
23 
 Figura 16: Perfil Do Usuário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 17: Tabela de anexo de actividades 
 
24 
 
 
Figura 18: Terminar sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 19: Menu de seleção de atestado 
 
 
25 
 
Figura 20: Emissão de Atestados26 
 
 
4.3.2.Impresão 
 
Para a realização do processo de impressão, foi usado o Javascript. Este, que faz a conexão com 
os dispositivo de impressão existentes no computador, tais como: Imprimir como PDF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 21: Resultado Impresso
27 
4.4. Implementação da Lógica de Negócio 
 
O programa foi desenvolvido pra ser implementado na área da saúde, sendo este uma 
ferramenta útil e indispensável para os hospitais. 
Sendo ela uma ferramenta que vai aumentar a precisão e coerência dos dados além de auxiliar 
na sua gestão e na gestão de sectores do hospital. 
O programa desenvolvido, numa primeira fase deverá ser implementado e testado em 
pequenas clinicas e em pequenos hospitais de modo Gratuito por 60 dias com possibilidade 
de manutenção gratuita por 60 dias. Após isso o programa irá tornar-se pago e exigirá uma 
licença para que se continue a usar o sistema.
28 
CAPÍTULO V: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO 
5.1. Conclusão 
 
Os sistemas de informação na área da saúde, os sistemas de informação são indispensáveis 
na prestação de cuidados de saúde. Estes ajudam a ter melhores decisões médicas, permite uma 
maior disponibilidade de informações clínicas, também aumenta a segurança e bem-estar dos 
pacientes. Este trabalho foi realizado com o objetivo de desenvolver um Sistema de Gestão 
de Hospitalar Estatístico (SGHE) para ser integrado nos hospitais. Este módulo gere 
automaticamente dados, usuários e atividades a serem usadas pelo pessoal médico. 
Com a realização deste trabalho foi possível adquirir novos conhecimentos por meio do 
desenvolvimento de um sistema de gestão de informação da saúde, colocar em prática 
conhecimentos e competências adquiridas ao longo deste percurso académico. Com este 
projeto tive a chance de entender mais e usar melhor a ferramenta eclipse, que nos permite 
desenvolver uma aplicação Web em front-end e back-end em Java de forma rápida, eficaz e 
simples. 
5.2. Recomendação 
 
O trabalho implementado não foi testado, podendo levar a que seja necessário proceder a 
correções. Caso não existam erros, irá ser apresentada aos clientes. Nesta apresentação 
podem surgir mudanças nos requisitos e como tal pode ser necessário alterar ou pedidos de 
novas funcionalidades ou comportamento do software por parte dos clientes. 
Um sistema desta magnitude, de acordo com as pesquisas feitas e a complexidade de um 
sistema tão vasto, será melhor empregue em uma plataforma de testes tornando o SGHE mais 
fácil de ser acessado e mais dinâmico. 
29 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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