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Fukuyama Francis 2013 what is governance

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Fukuyama, Francis. What is Governance, 2013. CGDEV, Whashington, DC.
Tenta criar uma medida para mensurar a governança uma vez que existe grande complexidade sobre o tema fazendo uma crítica ao modo como os estudos sobre política se concentram em aspectos da democracia, focando em instituições que exercem o poder e deixaram de lado o campo de análise das instituições de implementação das políticas. Ele defende métodos de pesquisa weberianos na análise de burocracias qualificadas. Mas como operacionalizar a coleta e interpretação dos dados? Não seria uma opção utilizar apenas os métodos da escola de escolha racional, uma vez que expor as capacidades estatais envolvem cultura organizacional, liderança e normas para além apenas das questões de recursos financeiros. Sua definição para governança é a “capacidade do governo em criar e fazer cumprir regras e fornecer serviços”, governança para o autor é execução de tarefas, diz respeito ao desempenho dos agentes estatais. (Fukuyama, 2013, p. 1-9) Apesar de sua definição para governança ser a correspondência exata de capacidades, o que faz com que ela não seja tão elaborada quanto nos estudos de Stoker, Rhodes e Pierre, Fukuyama avança em pontos importantes, principalmente nas formas de se medir governança e capacidades estatais.
Para o autor a medida mais comum para capacidades é a extração de recursos na forma de impostos que custeiam outras atividades do corpo estatal e podem ser representador por porcentagem das arrecadações, em correlação com o PIB, ou pela natureza da tributação. Apesar de amplamente utilizada, esta forma de avaliar capacidades tem suas limitações, pois nem sempre um bom volume de extração significa automaticamente boa aplicação destes recursos, além de que muitos dos recursos a que Estados tem acesso podem vir de outras fontes que não a extração direta via taxas e impostos. A medida via extração de recursos pode e deve ser utilizada, mas não como única variável a ser observada. (Fukuyama, p. 11)
Além da tributação outra medida possível é a de profissionalização da burocracia no sentido weberiano, tanto da especialização quanto das regras de recrutamento e incentivo nas repartições públicas. De toda forma a forma de mensurar as capacidades pode variar de setor para setor, segundo Fukuyama(2013) seria para existir uma medida que seja padrão entre todos os setores de todos os níveis (estadual, municipal e federal) seria necessário um grande estudo em todas as repartições, de modo que atualmente não temos acessos a estes dados a fim, de modo que para avançar na agenda de pesquisa é necessário expandir o levantamento de dados nos níveis nacionais e locais em todos os setores de politicas. (Fukuyama, 2013, p.12-4)
A capacidade do Estado de regular a sociedade depende de sua própria capacidade tanto quanto da organização da sociedade e da autonomia que os setores públicos tem no processo de institucionalização, de forma que a captura ou articulação com setores da sociedade sejam equilibrados, ou seja um setor pode ser capturado por influência das coalizões políticas vencedoras de eleições que inflam os setores públicos com indicações políticas de baixa qualidade técnica, da mesma forma em grupos econômicos podem exercer influências que prejudiquem parcelas da sociedade, ou a falta de coordenação das redes de políticas públicas podem levar a perca de direção na implementação das políticas. Onde existe uma grande tendência à captura por setores econômicos ou interesses políticos distorcidos seria interessante que setores públicos pudessem contar com agentes especializados, com conhecimentos técnicos para o trabalho, permitindo uma alta autonomia ao guiar as políticas, tendo de limitar a participação. Por outro lado se houver um estado falho, que não conta com um bom corpo burocrático é vital a participação dos atores envolvidos de forma a trazer inovações aos arranjos. (Fukuyama, 2020, p. 15-8)
Gov. do estado precisa recuperar a confiança quebrada em relação a responsabilidade fiscal e equilíbrio financeiro com as bandas de congo e a cultura popular do es. Não se pode fazer um planejamento conjunto com um setor tão importante com a economia e da vida cultural do ES e depois de vários investimentos que os grupos fizeram de gala para o FIC as verbas que estavam empenhadas serem canceladas a uma semana do evento. Foi cometido uma desorganização um desiquilíbrio fiscal, em nível de calote para com os grupos folclóricos. E isso precisa ser reparado. Para fazer um encontro para o setor que tem importância histórica, turística e

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