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GCN 7930 - Sedimentação Costeira e Marinha NÚMERO DE HORAS-AULA: 108 horas-aula PRÉ-REQUISITO: Não há EQUIVALENTE: Não há OBJETIVO Analisar os depósitos e fácies sedimentares dos ambientes deposicionais costeiros e marinhos, a partir dos conceitos básicos da sedimentologia relacionado à geomorfologia costeira e marinha, bem como, a aplicabilidade dos sedimentos associados aos recursos minerais. EMENTA Apresenta os conceitos fundamentais da sedimentologia; noções do ciclo exógeno de formação dos sedimentos e rochas sedimentares; caracterização das bacias sedimentares; propriedades texturais, morfoscópicas e mineralógicas dos sedimentos, bem como técnicas de coleta e processamento de amostras sedimentares em laboratório e gabinete; classificação dos sedimentos e estruturas sedimentares primárias e químicas; fácies sedimentares de diversos ambientes deposicionais e aplicabilidade dos sedimentos associados aos recursos minerais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução 1.1. Conceitos e definições na área da sedimentologia; 1.2. Geomorfologia e sedimentação; 1.3. Feições geomorfológicas maiores costeiras e de fundo oceânico; 1.4. Província costeira; 1.5. Ambientes deposicionais e fácies sedimentares; 1.6. Datação relativa e absoluta de sedimentos. 2. Ciclo sedimentar 2.1. Ciclo hidrológico; 2.2. Intemperismo – processos e produtos; 2.3. Erosão – processos, taxas de erosão atual, variáveis no controle da erosão; 2.4. Transporte – regimes de fluxo, processos gravitacionais, processos eólicos, hidrodinâmica; 2.5. Deposição sedimentar – processos, deposição contínua e episódica; 2.6. Diagênese – cimentação e compactação; 3. Bacias sedimentares 3.1. Bacias oceânicas; 3.2. Bacias de margem continental rifteada; 3.3. Bacias do sistema arco-fossa; 3.4. Bacias intracontinentais. 4. Propriedades texturais e composicionais dos sedimentos 4.1. Métodos de amostragem superficial e subsuperficial de sedimentos costeiros e marinhos; 4.2. Método para determinação da cor dos sedimentos – significado geológico; 4.3. Métodos analíticos para determinação do tamanho de grão – peneiração e pipetagem; 4.4. Métodos para análise do teor de matéria orgânica e carbonato nos sedimentos; 4.5. Escalas de tamanho de grão; 4.6. Análise gráfica e parâmetros estatísticos – medidas de tendência central e de dispersão; 4.7. Morfometria dos sedimentos – esfericidade, arredondamento e textura superficial; 4.8. Propriedades mineralógicas – área fonte, minerais leves, pesados e minerais de argila. 5. Classificação dos sedimentos 5.1. Sedimentos clásticos – psefitos, psamitos e pelitos; 5.2. Sedimentos químicos – carbonatos, fosfatos, silicatos, evaporitos; 5.3. Sedimentos orgânicos – fitógenos, zoógenos, mistos; 5.4. Rochas sedimentares – classificação geral. 6. Fácies sedimentares – Critérios para reconhecimento de ambientes desedimentação 6.1. Fácies glácio-marinha; 6.2. Fácies coluvial e de leque aluvial; 6.3. Fácies fluvial; 6.4. Fácies deltaica; 6.5. Fácies paludial; 6.6. Fácies lagunar; 6.7. Fácies lacustre; 6.8. Fácies estuarina; 6.9. Fácies eólica litorânea; 6.10. Fácies marinha rasa; 6.11. Fácies marinha nerítica; 6.12. Fácies marinha batial; 6.13. Fácies marinha abissal. 7. Recursos minerais associados aos sedimentos costeiros e marinhos 7.1. Sedimentos siliciclásticos; 7.2. Sedimentos carbonáticos e fosfáticos; 7.3. Evaporitos; 7.4. Pláceres; 7.5. Carvão e petróleo; 7.6. Nódulos polimetálicos. OBS.: Para cada bem mineral dessa unidade, deverão ser abordados os seguintes tópicos: - principais usos industriais; - principais jazimentos; - origem e controle geológico dos jazimentos; - formas de prospecção, exploração e beneficiamento; - impacto ambiental decorrente do processo de extração-comercialização; - empresas e mão de obra envolvidas no processo exploratório; - infraestrutura disponível (rodovias, ferrovias, hidrovias, piperlines, portos e terminais, rotas de exportação). VII - Mineração e Meio Ambiente – Ref.: (9),(11),(14),(15),(17),(18),(19),(30) - Leis ambientais e regulamentos - Efeitos da mineração no meio ambiente e na saúde humana OBS.: Além do conteúdo teórico, a disciplina constará também de uma parte prática, que consistirá em saídas de campo para proceder-se a visitação de diversas jazidas ou explorações de recursos minerais em Santa Catarina ou em estados vizinhos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIGARELLA, J.J.; HARTKOPF, C.C.; SOBANSKI, A.; TREVISAN, N. 1955. Textura superficial dos grãos em areias e arenitos. Arq. Biol. Tecn. (11): 253-275. BLATT, H.; MIDDLETON, G.V.; MURRAY, R. 1972. Origin of sedimentary rocks. Prentice Hall, Nova Jersey, 634p. DAVIES, J.L. 1980. Geographical variation in coastal development. 2ªed. Londres: Longman. 212p. DAVIS JR., R. A. 1985. Coastal sedimentary environments. 2ed. Springer-Verlag. 716p. FAIRBRIDGE, R. W. 1968. The Encyclopedia of geomorphology. Dowden, Hutchinson & Ross, Stroudsburg, 1295p. FOLK, R.L. & WARD, W.C. 1957. Brazos river bar: A study in the significance of grain size parameters. Journal of Sedimentary Petrology. 27:3-27. GODDARD, E.N. 1975. The Rock Color Chart Comittee. Geological Society of America Boulder, Colorado, USA. JOHNSON, D. W. 1972 (1919). Shore processes and shoreline development. Hafner Publ. Co, New York, 584p. KING, C. A. M. 1959. Beaches and coasts. Edward Arnold, London, 403p. KOMAR, P.D. 1976. Beach processes and sedimentation. Englowood Cliffs: Prentice- Hall. 429p. LEEDER, M.R. 1982. Sedimentology: process and products. London: G.Allen & Unwin. 344p. LEINZ, V. & AMARAL, S. E. 1985. Geologia geral. Ed. Nacional, São Paulo, 397p. MEDEIROS, R.A.; SCHALLER, H.; FRIEDMAN, G.M. 1971. Fácies sedimentares (*) - Análise e critérios para o reconhecimento de ambientes deposicionais. Rio de Janeiro: Departamento de Exploração e Produção, CENPES, PETROBRÁS, n.5., 123p. MENDES, J.C. 1984. Elementos de estratigrafia. São Paulo: T.A. 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