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ECA aula 01

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Estatuto da Criança e Adolescente LEI Nº 8.069/1990
Professora Mariana Alexandria
ESTRUTURA:
O ECA é formado por dois livros: 
Livro 01 Parte Geral: 
Título I Disposições Preliminares(1 a 6); 
Título II Direitos Fundamentais; e 
Título III Formas de Prevenção (70 a 85). 
Livro 02 Parte Especial: 
Título I Políticas de atendimento (86 a 97); 
Título II Medidas de Proteção (98 a 102);
Título III Prática de Ato Infracional (103 a 128);
Título IV Medidas Pertinentes aos pais ou responsável (129 a 130);
Título V Conselho Tutelar (131 a 140); 
Título VI Acesso à Justiça; e 
Título VII Crimes e Infrações Administrativas Praticadas contra a Criança e o Adolescente.
Fundamento Constitucional
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
Livro 01 Parte Geral
Título I Disposições Preliminares(1 a 6); 
Disposições Preliminares
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Disposições Preliminares
CRIANÇA (art. 2º)
ADOLESCENTE
(art. 2º)
JOVEM ADULTO (art. 2º,pú.)
Até 12 anos de idade incompletos
Entre 12 e	18 anos de idade.
Nos casos expressos, aplica-se o ECA as pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
Súmula 605, STJ: A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos. 
Disposições Preliminares
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Parágrafo único.  Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Disposições Preliminares
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Disposições Preliminares
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Título III Formas de Prevenção (70 a 85). 
Da Prevenção 
Da Prevenção 
Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.
Da Prevenção 
Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
(FORMAS DE PREVENÇÃO CONTRA TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA E
CASTIGO FÍSICO)
Da Prevenção 
I - a promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
II - a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com as entidades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Da Prevenção 
III - a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
IV - o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Da Prevenção 
V - a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
VI - a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação de profissionais de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Parágrafo único.  As famílias com crianças e adolescentes com deficiência terão prioridade de atendimento nas ações e políticas públicas de prevenção e proteção. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Da Prevenção Especial
Art. 74. O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.
Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação.
Da Prevenção Especial
Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária.
Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentaçãoou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
Da Prevenção Especial
Outros cuidados quanto às:
Emissoras de rádio e	Televisão (76)
Empresas	de	venda	e	locação
de	fitas	de
programação (77)
Revistas (78, 79)
Casas de jogos (80)
Da Prevenção Especial
DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:
- armas, munições e explosivos;
- bebidas alcoólicas;
- produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;
- fogos de estampido e de artifício (que provoque dano físico)
- revistas e publicações;
- bilhetes lotéricos e equivalentes.
Obs.: É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere ( exceto quando na presença dos pais ou responsáveis ou com autorização escrita)
Da Prevenção Especial
Da Prevenção Especial
DA AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR (arts. 83 a 85)
Embarque no território nacional 
Adolescentes a partir dos 16 anos podem viajar livremente; não necessitam de autorização. 
Crianças e adolescentes menores de 16 anos não podem viajar desacompanhadas dos pais ou responsável sem autorização judicial. 
Dispensa-se a autorização quando:
– tratar-se de comarca contígua
– acompanhados por ascendentes colateral até o 3º grau ou de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
2. Embarque para o exterior
regra geral: crianças e adolescentes necessitam de autorização judicial. 
é dispensada a referida autorização judicial se: 
– a criança ou adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; 
– a criança ou adolescente viajar na companhia de um dos pais, autorizados expressamente pelo outro por meio de documento com firma reconhecida.
Da Prevenção Especial
DA AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR
Livro 02 Parte Especial
Título I Políticas de atendimento (86 a 97); 
Da Política De Atendimento
Da Política De Atendimento
Das Entidades De Atendimento
Das Entidades De Atendimento
Das Entidades De Atendimento
Das Entidades De Atendimento
Das Entidades De Atendimento
Título II Medidas de Proteção (98 a 102);
Das Medidas De Proteção
Considerações sobre as medidas protetivas: 
Competência: Juiz e Conselho Tutelar; Obs.: para aplicar as medidas VIII, “acolhimento familiar”, e IX, “família substituta”, somente o juiz tem competência (exclusiva), e a colocação em família substituta só se dá por meio de guarda, tutela ou adoção. 
Rol: exemplificativo, aberto; 
Abrangência: criança, adolescente e excepcionalmente jovem adulto; 
Aplicação: isolada ou cumulativamente, desde que medidas compatíveis. 
Das Medidas De Proteção 
medidas
Art.	98.	As adolescente	são
aplicáveis
de	proteção	à	criança	e	ao sempre	 que	os	direitos
reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I. por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
abuso	dos	pais	ou 
	por	falta,	omissão	ou
responsável; 
- em razão de sua conduta.
Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.
Das Medidas De Proteção 
Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
PRINCÍPIOS (p.ú.):
Condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos; 
Proteção integral e prioritária;
Responsabilidade primária e solidária do poder público; 
Interesse superior da criança e do adolescente; 
Privacidade;
Intervenção precoce;
Intervenção mínima;
Proporcionalidade e atualidade; 
Responsabilidade parental; 
Prevalência da família; 
Obrigatoriedade da informação;
Oitiva obrigatória e participação.
Das Medidas De Proteção 
MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO (101):
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; 
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
VII - acolhimento institucional; 
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; 
IX - colocação em família substituta.
Obs.: Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.

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