Buscar

Controle Interno de Qualidade em Hematologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE NO SETOR 
DE HEMATOLOGIA: PREPARAÇÃO, 
COLORAÇÃO E OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS: 
- Quais os principais cuidados que devem ser 
tomados para a confecção e coloração de 
lâminas de hematologia? ✓ Lâminas de boa 
qualidade; ✓ Coloração adequada. (Wright, 
Giemsa, May-Gruenwald). ✓ Os corantes 
devem estar isentos de contaminação por água 
– pode causar precipitação. ✓ A solução de 
lavagem deve ser tamponada (pH 6,4 a 7.2). 
Oferece melhor definição dos detalhes. ✓ Os 
tempos de fixação e de coloração devem ser 
determinados em cada laboratório e 
rigorosamente obedecidos. ✓ A contagem deve 
ser sempre realizada em objetiva de imersão. 
- Existe alguma regra para identificação dos 
diversos tipos leucocitários? O exame 
morfológico deve ser conduzido de modo 
sistemático observando os parâmetros 
morfológicos abaixo. ✓ Tamanho da célula – 
comparando com o tamanho das hemácias; ✓ 
Forma da célula; ✓ Forma e tamanho do 
núcleo; ✓ Aspecto do citoplasma; ✓ Estruturas 
citoplasmáticas; ✓ Relação núcleo/citoplasma. 
- Quais os principais cuidados com a contagem 
de reticulócitos? ✓ Respeitar o tempo de ação 
do corante supra vital; ✓ Confecção da lâmina 
cuidando para que haja boa distribuição das 
células; ✓ Evitar a confusão com outras 
inclusões eritrocitárias (corpos de Heinz, 
HowellJolly, etc); ✓ Evitar o armazenamento 
do material em temperatura superior a 20ºC. 
Quais as principais alterações morfológicas 
causadas pelo EDTA? o Até 1 hora → sem 
alterações. o 1 – 3 horas → algumas 
alterações. o 8 – 12 horas → alterações 
importantes. - Intensificação da coloração do 
núcleo dos leucócitos. - Alteração da lobulação 
nuclear principalmente de monócitos e 
segmentados. - Citoplasma sem definição e 
vacuolado também em monócitos e 
segmentados. - Poucas alterações nas 
hemácias até 6 horas da coleta. 
- Quais as alterações laboratoriais causadas 
pelo armazenamento da amostra? Efeitos 
quantitativos: - Aumento do volume das 
hemácias, do Ht e do VGM. - Aumento do TAP 
e da fragilidade osmótica. - Diminuição do VHS. 
- Leucometria e plaquetometria diminuem. - 
Reticulócitos diminuem após 6 h. - Sem 
alterações no Ht e no VGM se conservado a 
4ºC até 24h. - Hemoglobina estável por dias. 
- Em que situações as alterações da série 
vermelha devem ser destacadas no laudo 
hematológico? ✓ As observações no laudo 
hematológico devem ser feitas sempre 
baseadas no aspecto morfológico das células. 
✓ Por exemplo, um valor de VGM normal 
significa que o valor médio do volume celular é 
normal. ✓ Este fato não exclui a possibilidade 
de serem observadas hemácias microcíticas ou 
macrocíticas durante a hematoscopia, as quais 
devem ser citadas apesar do índice normal. 
Como relatar a presença de linfócitos atípicos 
observados na hematoscopia? Esta alteração 
leucocitária deve ser comentada na 
hematoscopia considerando-se a idade do 
paciente e a frequência de células que são 
encontradas no exame. Infelizmente não existe 
uma norma para expressar este tipo de 
alteração, mas de uma forma geral admite-se 
que a observação no laudo hematológico deve 
ser feita quando 20 a 30% de células atípicas 
forem observadas na preparação. TESTES DE 
COAGULAÇÃO: Como fazer controle interno de 
tempo de protrombina e tempo de 
tromboplastina parcial? Preparação do pool de 
plasmas. ✓ Colher amostras de pelo menos 
cinco indivíduos sem história de sangramento. 
✓ Centrifugar o plasma até que as plaquetas 
estejam totalmente precipitadas. ✓ Realizar o 
TP e o TTP de cada uma das amostras 
individualmente. ✓ Se os resultados forem 
normais misturar os plasmas e repetir os 
testes. ✓ Se alguma das amostras não estiver 
normal, esta deve ser substituída por outra 
com resultados normais. ✓ Dividir em 
alíquotas de 1 ml e conservar em congelador. • 
As alíquotas podem ser utilizadas com 
segurança por cerca de 30 dias. - --- Quais as 
principais causas de erro nestes testes? ✓ 
Volume da amostra superior ou inferior ao 
volume de anticoagulante do tubo de coleta. ✓ 
Hematócrito muito baixo ou muito alto, 
levando a uma relação anticoagulante / 
amostra inadequada. ✓ Anticoagulante 
incorreto ou em concentração errada. ✓ O 
anticoagulante de eleição é o citrato de sódio 
(0,109M) na proporção de 1:9. ✓ Formação de 
coágulos parciais durante a coleta, icterícia ou 
lipemia. ✓ Contaminação da amostra por 
heparina (catéter). 
- Como a coleta pode interferir nos valores dos 
testes? ✓ Realizar coleta “limpa” com agulha 
de calibre apropriado, seringas plásticas ou 
tubos siliconizados. ✓ O anticoagulante de 
eleição é o citrato de sódio (0,109M) 1:9. ✓ A 
temperatura ideal de armazenamento dos 
frascos de coleta é de 20 a 24ºC. ✓ O tubo 
destinado a estes testes deve ser o último a ser 
colhido. ✓ Coleta de sangue venoso sem 
garrote para evitar a hemoconcentração que 
pode causar o aumento da atividade 
fibrinolítica, e a ativação e liberação de fatores 
plaquetários. 
- Quais as principais causas de erro 
relacionadas à amostra? ✓ Contaminação dos 
reagentes. ✓ Reconstituição com volume ou 
diluente incorreto. ✓ Problemas no transporte 
ou armazenamento dos reagentes, 
principalmente em relação a temperatura. ✓ 
Armazenamento das amostras em 
temperatura adequada, geladeiras 4ºC±2 para 
geladeiras e –20 ºC±2 para os freezers. 
- Quais os principais cuidados analíticos? ✓ 
Pipetagem, evitar o “splash” no momento da 
pipetagem. ✓ Os banhos-maria devem estar 
ajustados a 37ºC±1,0. ✓ Os tempos de 
incubação ou ativação devem ser respeitados 
rigorosamente. ✓ A concentração do Cloreto 
de Cálcio (0,025mol/l), usado no tempo de 
tromboplastina parcial. Existem 
recomendações gerais em relação aos 
procedimentos laboratoriais usados em testes 
de coagulação? ✓ O coeficiente de variação 
(CV) deve ser menor que 5% num mesmo lote 
de plasmas normais ou anormais. ✓ O plasma 
e os reagentes devem ser pré-aquecidos de 3 
a 10 minutos. ✓ O tempo de contato entre o 
plasma e o reagente do TTP deve ser 
rigorosamente obedecido. ✓ A sensibilidade 
ao uso de heparina deve ser estabelecida em 
cada laboratório determinando-se os valores 
do TTP correspondentes a uma determinada 
dose da droga. CAUSAS DE ERRO NO 
HEMOGRAMA: Quais as principais causas de 
erro da dosagem de hemoglobina? ✓ Amostra 
de sangue capilar (fluido tecidual pode diluir a 
amostra). ✓ Sedimentação durante a 
armazenagem. ✓ Agitação vigorosa. ✓ Erros 
na calibração dos instrumentos. ✓ 
Deterioração dos reagentes, manter ao abrigo 
da luz. ✓ Leucometrias superiores a 50 x 
109/l. ✓ Plasma lipêmico. 
- Quais as principais causas de erro da 
determinação do hematócrito? ✓ Erro de 
leitura. ✓ Tubos inadequados. ✓ 
Concentração de anticoagulante. ✓ Presença 
de micro coágulos. (erro para menos) ✓ Falta 
de homogeneização. ✓ Hemólise (temp. da 
centrífuga, coleta errada) ✓ Vazamento do 
tubo. ✓ Armazenamento da amostra 
(aumento do VGM). (erro para mais) ✓ Leitura 
do menisco (leucocitose ou 
hiperplaquetemia). ✓ Centrifugação (tempo 
ou força de centrifugação). 
- Quais as principais causas de erro na 
contagem de hemácias? Contador 
automatizado ✓ Sedimentação durante o 
armazenamento. ✓ Quantidade de 
anticoagulante insuficiente levando à 
formação de pequenos coágulos. ✓ Bloqueio 
da abertura do tubo de contagem. ✓ 
Deterioração das hemácias (demora na 
contagem). ✓ Contagem coincidente causada 
por amostras muito concentradas. ✓ 
“Background” do diluente. ✓ Fragmentos 
celulares. ✓ Intensa microcitose (contagem 
subestimada). 
- Quais as principais causas de erro na 
contagem de leucócitos? Contador 
automatizado / método manual (WHO/ICSH). 
✓ Hemólise insuficiente (automatizada). ✓ 
Presença de eritroblastos (automatizada). ✓ 
Temperatura e 
homogeneização(automatizada). ✓ Bolhas de 
ar, lamínula, sedimentação, distribuição, 
diluição, destruição (manual). ✓ Câmara suja, 
leucopenia (manual). 
- Quais as principais causas de erro na 
contagem de plaquetas? Contador 
automatizado / método manual (WHO/ICSH). 
✓ Erros semelhantes aos observados nascontagens de hemácias e leucócitos. ✓ A 
contagem deve ser realizada 
preferencialmente dentro das três primeiras 
horas após a coleta. ✓ Presença de micro 
coágulos. ✓ O diluente deve ser livre de 
contaminação. 
 
MONITORAMENTO INTERNO DA QUALIDADE 
NO SETOR DE HEMATOLOGIA 
ANÁLISES DE HISTOGRAMA HEMATOLÓGICO: 
Histograma: ✓ Curva de Frequência da 
distribuição e tamanho dos eritrócitos, com o 
volume na abscissa e a frequência na 
ordenada; ✓ Curva à esquerda: Microcitose; 
✓ Curva à direita: Macrocitose; ✓ Quando 
ocorre dupla população hemática duas curvas 
podem se sobrepor e formar uma curva em 
corcovas de camelo. 
 
 
 
 
 
CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE NO LABORATÓRIO 
CLÍNICO 
CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE: Definição: ✓ Processo 
de padronização de resultados de diferentes laboratórios 
através da comparação interlaboratorial de analises de 
alíquotas do mesmo material; ✓ Assegura que os resultados 
dos laboratórios situem-se o mais próximo possível do valor 
real dos analitos analisados. ✓ Programa no qual amostras 
múltiplas são enviadas periodicamente aos laboratórios para 
análise ou identificação. Principais Funções: ✓ Fornecer 
dados que auxiliem na obtençao do desempenho ideal; ✓ 
Eliminar as fontes de não conformidades existentes; ✓ 
Melhoria contínua da qualidade dos participantes; Analitos 
Utilizados: ✓ Amostras-controle de valores desconhecidos ✓ 
Análise pelo laboratório participante – introduzida na rotina 
✓ Comparação com outros que utilizam mesma 
metodologia. 
- Viabilidade do Programa de Controle Externo de 
Qualidade: ✓ Dependente de prazos estritos de espera ✓ 
Rápido conhecimento das avaliações e das informações pós-
analíticas ✓ Relatórios compreensíveis e com dados 
específicos do processo de avaliação utilizado. Pode ser 
implantado: Para um grupo de laboratórios; Para uma 
determinada região; Para um país; Pode ter caráter: Oficial - 
administrado pelo governo: fiscalizador e punitivo 
Patrocinado por entidades científicas - mais comum entre os 
países que têm esse tipo de programa: educativo, 
acreditação. 
- Centro Organizador - Responsabilidade: ✓Produção e 
caracterização dos multipaineis (amostras-controle). 
✓Organizar e gerenciar os programas (parâmetros 
analisados, periodicidade envio amostras, maneira de 
relatar.) ✓Manter e atualizar arquivos dos LPs. ✓Enviar 
multipaineis, gabaritos, relatórios e avaliações aos LPs. 
✓Analisar os resultados e elaborar um relatório ao final de 
cada programa. 
- Laboratórios Participantes - Responsabilidade: ✓Adesão 
aos programas; ✓Processamento dos Multipaineis; ✓Envio 
dos resultados ao CO; ✓Obedecer os prazos estabelecidos 
para o envio dos resultados ao CO; ✓Auto avaliação; 
✓Recebimento e análise do Relatório final; 
ACREDITAÇÃO 1. Processo segundo o qual uma organização 
(laboratório clínico) pode demonstrar sua competência 
técnica em conformidade com os padrões nacionais ou 
internacionais, comprovado por auditores especialistas. 2. É 
baseada em normas existentes sobre o sistema da qualidade 
e verificação da capacidade técnica no exercício da 
atividade; 
- Normas de Acreditação: 1. ISO 15.189 - Laboratórios 
clínicos - requisitos especiais de qualidade e competência. 2. 
Normas da Comunidade Européia 3. No Brasil: a) Normas 
das Sociedades Científicas de Análises Clínicas: DICQ/SBAC e 
PALC/SBPC. b) ONA – Organização Nacional de Acreditação. 
c) INMETRO. SBAC – Programa Nacional de Controle de 
Qualidade: PNCQ SBPC – Programa de Excelência de 
Patologia Clínica: PELM. 
- Metodologia de Avaliação dos PCEQ Resultados de um 
PCEQ são avaliados pela entidade patrocinadora, conforme a 
seguinte norma internacional: ✓ Os analitos são agrupados 
por métodos ou equipamentos; ✓ Valor médio da amostra-
controle é obtido por consenso; ✓ A dispersão do resultado 
do LP em relação ao valor do analito é medida pelo desvio-
padrão ✓ Valor de consenso, quando possível, é sempre 
comparado com os valores encontrados nos Laboratórios de 
Referência 
- Média por Consenso Obtida após inserção dos valores 
enviados pelos LP Calculada a 1ª. Média e desvio padrão. 
Excluem-se os valores acima da média  3DP Determinada 
nova média e desvio padrão. 
- Resultados Interpretativo: 
Positivo/negativo.Presença/ausência. Reagente/não-
reagente. Resultados qualitativos ou subjetivos: 
parasitologia, microbiologia, imunologia. Resultados 
comparados com o LR. Exames Bioquímica ou Hormonais 
Planilha enviada ao LP contém: Média consenso, DP, 
conceito obtido por analito. 
- Resultados Discordante: Média consenso ≠ 50% ou mais 
que o LR Cancelamento avaliação. ✓ Quando nas avaliações 
de resultados numéricos o DP for superior à média de 
consenso – cancelada a avaliação do referido analito. 
- Avaliação do PNCQ: Mensal, trimestral, anual. Acerto: 81 a 
100%: excelente. 76 a 80%: bom. 65 a 75%: regular. <65% 
insuficiente. AÇÃO CORRETIVA DAS NORMAS DE 
ACREDITAÇÃO: 
- Avaliação do PNCQ: Colher e rever os dados: Verificar a 
ocorrência de erros administrativos; Revisar os registros do 
CQ, calibração e funcionamentos dos aparelhos; Quando 
possível, repetir as análises; Avaliar o desempenho histórico 
do laboratório naquele analito; 
- Classificação do Problema: 1. Erros administrativos 2. 
Problemas metodológicos 3. Problemas técnicos 4. 
Problemas com a amostra controle 5. Problemas com a 
avaliação dos resultados. 
1. Erros administrativos - Resultados transcritos 
incorretamente; - Métodos ou instrumentos incorretos 
indicados nos laudos; - Unidades incorretas ou vírgula 
colocada incorretamente; 
2. Problemas Metodológico: - Falha na realização do 
programa de manutenção dos equipamentos; - Falta de 
verificação de itens para o bom funcionamento dos 
instrumentos; - Calibração incorreta; - Padrões ou reagentes 
reconstituídos e guardados inapropriadamente ou vencidos - 
Condições de incubação inadequadas. 
3. Problemas Técnicos: - Amostra colocada no aparelho na 
ordem incorreta; - Limites e regras de controle inadequadas; 
- Erro de cálculo; - Meio de cultura inadequado; - 
Interpretação errada; 
ACREDITAÇÃO X CERTIFICAÇÃO: 
Acreditação: Reconhecimento formal da competência de um 
laboratório para a realização de determinados ensaios ou de 
certo tipo de ensaios. Certificação: Procedimento pelo qual 
uma terceira parte dá garantia escrita de que um produto, 
processo ou serviço está em conformidade com os requisitos 
especificados. 
 
 
 
 
 
 
 
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE 
SERVIÇOS DA SAÚDE. 
GERENCIAMENTO DOS RESÍDOS SÓLIDOS: 
Objetivo: Gerenciar de forma segura os resíduos, 
de acordo com as legislações vigentes, visando à 
redução na geração de resíduos perigosos e não 
perigosos, bem como a redução nos riscos com 
acidentes com estes resíduos. 
Grupos de Resíduos: As Resoluções de Diretoria 
Colegiada da ANVISA RDC 306 de 07.12.2004 e do 
CONAMA 358 de 29.04.2005 classificam os 
Resíduos dos Serviços de Saúde em cinco grupos, 
conforme as características biológicas, físicas e 
químicas. 
GRUPO A (substancias biológicas) - Geração, 
Segregação e Acondicionamento: ✓ Bolsa de 
sangue utilizada; ✓ Bolsa dializadora; ✓ Equipo 
sem ponteira de medicamentos e soro (exceto os 
considerados químicos); ✓ Equipo ou Bureta de 
transfusão sem ponteira; ✓ Extensor de 
medicamento; ✓ Seringas de salinização; ✓ 
Materiais tais como: luvas, aventais, gaze, algodão, 
seringa sem agulha, avental plástico ou de TNT, 
desde que estes materiais apresentem sangue 
e/ou secreção ✓ Descarte de Bolsas transfusionais 
contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas 
e aquelas oriundas de coleta incompleta; ✓ Sobras 
de amostras de laboratório contendo sangue ou 
líquidos corpóreos. 
GRUPO B (substâncias químicas) - Geração, 
Segregação e Acondicionamento: ✓ Resíduo 
contendo substâncias químicas proveniente de 
equipamentos. ✓ Frascos de Reagentes. ✓ Frascos 
de medicamentos e reagentes químicos (DTT, ZAP, 
Eluato). ✓ Lâmpadas Fluorescentes. ✓ Fluentes de 
equipamentos de análises. 
GRUPO C (substâncias radioativas) - Geração,Segregação e Acondicionamento: ✓ Radioativo: 
Segregação > caracterização > coleta > manuseio > 
tratamento > condicionamento > transporte > 
armazenamento > controle > deposição. GRUPO D 
(lixo reciclável) - Geração, Segregação e 
Acondicionamento: ✓ Bolsa de soro vazia que não 
sejam de infusão de quimioterapia ou 
antimicrobianos ✓ Bombonas de: hipoclorito, 
detergente, álcool, saneantes, cera, removedor ✓ 
Bulas e caixas de medicamento (rasgar antes de 
descartar) ✓ Garrafa plástica ou de vidro, ✓ 
Embalagens de cremes, géis, álcool gel, álcool 
entre outros... ✓ Embalagens tetrapack, papelão, 
plástico, de materiais esterilizados e isopor 
Escovas de dente. GRUPO E (materiais cortantes e 
perfurantes) - Geração, Segregação e 
Acondicionamento: ✓ Agulhas ✓ Ampolas de vidro 
✓ Escalpe ✓ Lâmina de bisturi ✓ Lâminas e 
lamínulas ✓ Lancetas ✓ Micropipetas ✓ Pontas 
diamantadas ✓ Ponteiras de equipo ✓ Tubos 
capilares ✓ Tubos de vidro. 
COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS: ✓ O transporte 
interno de resíduos deve ser realizado atendendo 
roteiro previamente definido e em horários NÃO 
COINCIDENTES com a distribuição de roupas, 
alimentos e medicamentos, períodos de visita ou 
de maior fluxo de pessoas ou de atividades. ✓ 
Deve ser feito separadamente de acordo com o 
grupo de resíduos e em recipientes específicos a 
cada grupo de resíduos. ✓ Os recipientes para 
transporte interno devem ser providos de rodas e 
constituídos de material rígido, lavável, 
impermeável, provido de tampa articulada ao 
próprio corpo do equipamento, cantos e bordas 
arredondados, e serem identificados com o 
símbolo correspondente ao risco do resíduo neles 
contidos, de acordo com este Regulamento 
Técnico. 
- Armazenamento Temporário: Consiste na guarda 
temporária dos recipientes contendo os resíduos 
já acondicionados, em local próximo aos pontos de 
geração, visando agilizar a coleta dentro do 
estabelecimento e otimizar o deslocamento entre 
os pontos geradores e o ponto destinado à 
apresentação para coleta externa. 
- Coleta e Transporte Externo: Consistem na 
remoção dos RSS do abrigo de resíduos 
(armazenamento externo) até a unidade de 
tratamento ou disposição final, utilizando-se 
técnicas que garantam a preservação das 
condições de acondicionamento e a integridade 
dos trabalhadores, da população e do meio 
ambiente, devendo estar de acordo com as 
orientações dos órgãos de limpeza urbana. 
- Transporte e Disposição Final do Resíduo: 
O tratamento preliminar consiste na 
descontaminação dos resíduos (desinfecção ou 
esterilização) por meios físicos ou químicos, 
realizado em condições de segurança e eficácia 
comprovada, no local de geração, a fim de 
modificar as características químicas, físicas ou 
biológicas dos resíduos e promover a redução, a 
eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos 
à saúde humana, animal e ao ambiente.

Continue navegando