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Técnicas Práticas em Enfermagem

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL – UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
TECNICAS PRÁTICAS: 
1- HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
2- SSVV ( AFERIÇÃO DA GLICEMIA, TEMPERATURA, PULSO, FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA, E PRESSÃO ARTERIAL)
3- PROCEDIMENTO PARA CALÇAR LUVAS ESTÉREIS
4- TÉCNICA DE CATETERISMO VESICAL DE DEMORA MASCULINO 
5- CITOLOGIA 
6- TESTE RÁPIDO PARA COVID 19
7- PRÉ NATAL
8- PUERICULTURA 
 
CAXIAS – MA
2022
LUANDA
TECNICAS PRÁTICAS 
Resumo sobre técnicas de práticas referente ao estágio de laboratório do curso de enfermagem do centro universitário–Uniplan. 
Professor(a):Sonia Pantoja Nascimento Lima.
 
CAXIAS-MA
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA	5
DIABETES DE MELLITUS	5
ESTUDO DE CASOJ.P.A.S	7
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM	7
MEDICAMENTOS EM USO	8
Diagnóstico de Enfermagem:	10
Intervenções de Enfermagem:	10
CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
1 - HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa.
Quando lavar as mãos:
-  No início e no fim do turno de trabalho.
-  Antes de preparar medicação.
-  Antes e após o uso de luvas.
-  De utilizar o banheiro.
-  Antes e depois de contato com pacientes.
-  Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas tenham sido usadas.
-  Antes e depois de manusear catéteres vasculares, sonda vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos
-  Após o contato direto com secreções e matéria orgânica.
-  Após o contato com superfícies e artigos contaminados.
-  Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente.
-  Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente.
-  Após coçar ou assoar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca para espirrar, manusear dinheiro
-  Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar.
-  Após manusear quaisquer resíduos.
-  Ao término de cada tarefa.
-  Ao término da jornada de trabalho.
Técnica de lavagem das mãos:
1.  Retirar anéis, pulseiras e relógio.
2.  Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia.
3.  Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico.
4.  Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos.
5.  Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção).
6.  Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos.
7.  Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão.
8.  Enxugar as mãos com papel toalha.
9.  Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos.
Proteja-se:
-  Lave corretamente as mãos;
-  Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual - EPI.
Lembretes técnicos:
-  O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.
-  Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local.
-  Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas e quando se está usando anéis, relógios e pulseiras é mais alta.
-  Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias antes da lavagem das mãos.
-  Realize o mesmo procedimento a cada paciente ou ensaio.
2- SSVV ( AFERIÇÃO DA GLICEMIA, TEMPERATURA, PULSO, FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA, E PRESSÃO ARTERIAL)
2.1 AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR
É a coleta de uma gota de sangue capilar por meio de punção para a monitorizarão dos valores glicêmicos.
OBJETIVO:
· Monitorar o nível de glicose sanguínea; 
· Fornecer parâmetros para a prescrição de insulina;
· Analisar e acompanhar a eficácia do plano alimentar, do uso de medicamentos e de outras práticas intervencionistas.
INDICAÇÃO:
· Clientes com hiperglicemia (diabetes melito, pancreatite e outras);
· Clientes com hipoglicemia; 
· Clientes no pré-operatório; 
· Clientes graves; 
· Clientes em jejum alimentar.
Como medir a glicemia capilar
Para medir a glicemia capilar, deve-se:
1. Lavar as mãos e secar corretamente;
2. Inserir uma fita de teste no aparelho de glicemia;
3. Espetar o dedo com a agulha do aparelho;
4. Encostar a fita de teste à gota de sangue até preencher o depósito da fita de teste;
Esperar alguns segundos até que o valor de glicemia apareça no monitor do aparelho.
 
2.2 TEMPERATURA
A melhor forma para medir a temperatura do paciente é por meio de um termômetro. Há diversas opções no mercado, de vidro, digital, de ouvido, entre outros. Ele também pode ser utilizado de forma oral, retal ou debaixo da axila. Higienize o aparelho com álcool antes de utilizá-lo e caso seu termômetro seja a pilha, veja se há bateria, pois poderá comprometer o resultado.
Temperatura elevada acima de 38º apresenta quadro febril e, a melhor forma é procurar um profissional. Estar febril é um indicativo de que algo não está funcionando bem. Enfim, fique atento.
A causa mais comum de elevação sustentada da temperatura é a presença de processos infecciosos, mas ela pode também surgir em função de outras causas, como exercícios físicos intensos, absorção de líquidos orgânicos, exposição a temperaturas ambientais extremamente altas, etc. A hipotermia, por seu turno, tem dois tipos principais de causas: exposição ao frio extremo ou qualquer condição que diminua a produção de calor ou aumente a perda de calor corporal.
2.3 PULSO
Quando o coração força o sangue através das artérias, a pessoa sente os batimentos pressionando firmemente as artérias que estão localizadas perto da superfície da pele em certos pontos do corpo. A pulsação pode ser tomada mais facilmente na lateral do pescoço, na parte interior do cotovelo ou no pulso. Para a maioria das pessoas, é mais fácil tomar a pulsação no pulso.
A pulsação é uma medida da frequência cardíaca (número de vezes que o coração bate por minuto), mas também indica o ritmo do coração e a força do pulso, que corresponde à força de ejeção de sangue pelo coração. Uma pulsação normal para adultos saudáveis varia de 60 a 100 batimentos por minuto.
A taxa de pulsação aumenta fisiologicamente com exercícios e com emoções ou, patologicamente, devido a lesões ou doenças. Adolescentes acima dos 12 anos e mulheres adultas tendem a ter batimentos cardíacos mais rápidos que os adolescentes meninos e homens adultos. Pessoas com alto condicionamento cardiovascular (como atletas e corredores, por exemplo) podem ter frequência cardíaca próxima a 40 batimentos por minuto, sem apresentarem problemas.
Em crianças até 1 ano de idade a frequência cardíaca varia entre 100 e 160 batimentos por minuto (bpm); até os 11 anos, varia de 70 a 120 bpm.
2.4 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A frequência respiratória é o número de respirações que uma pessoa realiza por minuto. A taxa é medida quando uma pessoa está em repouso e simplesmente envolve a contagem do número de respirações por minuto, contando quantas vezes o peito se expande. As taxas de respiração normal para uma pessoa adulta em repouso variam de 12 a 16 respirações por minuto, mas podem aumentar com exercícios físicos, febre, doenças e outras condições médicas. Ao verificar a respiração, é importante observar também se a pessoa tem dificuldades de respirar e, se for o caso, de que tipo ela é.
Em crianças até 2 a 6 meses de idade, a frequência respiratória varia entre 30 e 60 incursões respiratórias por minuto; de 6 meses a 11 meses de idade varia de 24 a 50 incursões por minuto; de 1 até os 5 anos pode atingir até 40 incursões por minuto. De 6 a 8 anos pode chegar a 30 incursões por minuto; de 8 a 12 anos varia entre 18 a 20 incursões por minuto e em adolescentes e pré-adolescentes varia entre 12 e 18 incursões por minuto. Deve sempre ser avaliada com a criança calma, na ausência de choro ou agitação.
2.5 PRESSÃOARTERIAL
A pressão sanguínea é a força do sangue que atua sobre as paredes das artérias, fazendo pressão sobre elas. Essa pressão é maior durante a sístole (contração do coração) e menor durante a diástole (relaxamento do coração). Cada vez que o coração se contrai (bate), bombeia sangue para as artérias, resultando na pressão arterial mais alta. Quando o coração relaxa, a pressão arterial cai.
A pressão arterial sistólica normal deve ser de, no máximo, 120 mmHg (milímetros de mercúrio) e a pressão diastólica deve ficar igual ou inferior a 80 mmHg. No entanto, esses números devem ser usados apenas como guia. Uma única medida da pressão arterial elevada não é necessariamente uma indicação de um problema. O médico precisa ver várias medições da pressão arterial durante vários dias ou semanas antes de fazer um diagnóstico e iniciar um tratamento.
3- PROCEDIMENTO PARA CALÇAR LUVAS ESTÉREIS
As luvas estéreis, também chamadas de luvas cirúrgicas, são utilizadas para procedimento que exigem a técnica estéril ou asséptica, como parto vaginal, inserção de cateter venoso central, cateterismo vesical de demora, procedimentos cirúrgicos, etc. O procedimento exige a técnica correta para evitar contaminação e posterior infecção.
Descrição do procedimento:
1. Higienizar as mãos; 
2. Selecionar o par de luvas compatível com as suas mãos;
3. Verificar as condições do invólucro;
4. Abrir a embalagem externa, puxando a camada superior. Retirar a embalagem interna manuseando somente a parte externa;
5. Abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca, e expor as luvas esterilizadas de modo que os punhos fiquem voltados para você;
6. Com o polegar e o indicador da mão não-dominante, segurar o punho dobrado da luva esterilizada para a mão dominante;
7. Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo. Cuidar para que ela não toque objetos não esterilizados;
8. Inserir a mão não-dominante na luva e puxá-la. Deixar o punho dobrado até que a outra luva seja colocada;
9. Mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da mão enluvada por baixo do punho da outra luva e levantá-la;
10. Inserir a mão não-dominante na luva;
11. Ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas esterilizadas.
 Após o uso, retirar as luvas da seguinte maneira:
Com a mão dominante, segurar a outra luva perto da extremidade do punho e retirá-la, invertendo-a, com a área contaminada no lado interno. Continuar segurando a luva;Deslizar os dedos da mão sem luva para dentro da luva restante. Segurar a luva pela parte interna e retirá-la, virando a parte interna para fora, sobre a mão e a outra luva;Desprezar as luvas em local apropriado; Higienizar as mãos.
4- TÉCNICA DE CATETERISMO VESICAL DE DEMORA MASCULINO
É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda da uretra até a bexiga. 
INDICAÇÃO:
Cateterismo vesical de demora: realizado com o cateter de Foley (cateter flexível com duplo ou triplo lúmen):
· Drenagem vesical por obstrução aguda ou crônica;Disfunção vesical (bexiga neurogênica);Irrigação vesical; Drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas; Monitoramento do volume urinário em pacientes graves. 
Passo a passo do cateterismo vesical de demora
1. É importante certificar-se da identificação do paciente antes de iniciar e orientá-lo sobre o procedimento;
2. Promover um ambiente iluminado e privativo, assegura-se que todo material necessário está disponível e organizado, fazer a devida higienização, calçar as luvas de procedimento;
3. Colocar o paciente sobre a comadre e higienizar a área perineal e genital do paciente com água morna, sabão líquido neutro e secar com gazes; Retirar as luvas e higienizar as mãos;
4. Paramentar-se com os EPI: máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento; Posicionar o paciente: masculino: decúbito dorsal horizontal com os membros inferiores afastados;
5. Abrir o kit de cateterismo vesical com técnica asséptica; Retirar a seringa e a agulha dos seus invólucros e depositá-las no interior do kit de cateterismo, com cuidado para não os contaminar; Colocar a solução antisséptica na cuba redonda; 
6. Colocar lubrificante/anestésico:para cateterismo masculino: na seringa luer slip de 20 mL; Abrir o invólucro do cateter de Foley e colocá-lo na cuba-rim; Realizar a higiene das mãos com solução antisséptica e calçar as luvas estéreis segundo técnica preconizada; Conectar a seringa à agulha, solicitando auxílio para aspirar a água destilada contida na ampola; Testar o balão e a válvula do cateter de Foley, introduzindo a quantidade de água destilada estéril recomendada pelo fabricante no lúmen do balão e esvaziar o balão;
7. Conectar o cateter de Foley (lúmen de drenagem) ao coletor em sistema fechado. Lubrificar a sonda por cerca de 10 cm. Utilizar lubrificante estéril e de uso único para cada paciente;
8. Realizar antissepsia do meato uretral.
5- CITOLOGIA 
É um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical. O nome “Papanicolaou” é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolaou, que criou o método no início do século. 
Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer do colo do útero. 
Como é feito o exame?
· para a coleta do material, é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato); O médico faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;
· a seguir, o profissional provoca uma pequena escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha; 
· As células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia.
6 - TESTE RÁPIDO PARA COVID 19
O teste de antígeno é considerado o mais comum que temos, tanto na farmácia quanto nos laboratórios, capaz de procurar a proteína do vírus. Feito por uma coleta em swab de nasofaringe, que é passado por um líquido extrator que capta as proteínas do Coronavírus e normaliza o pH da amostra. Esse material é colocado em uma tira que contêm anticorpos contra essa proteína específica do Covid. Se essa proteína estiver presente, ela vai se ligar naquele pedaço da tira e provocar uma reação de cor indicando o resultado. 
Os dispositivos atualmente autorizados são capazes de serem lidos a partir de 15 minutos após a coleta do exame. O resultado tem o prazo de 1 a 2 horas para ser revelado. Os testes de antígeno são imunoensaios que detectam a presença de um antígeno viral específico. Há dois resultados possíveis, o positivo, que significa infecção viral ativa e o negativo, onde não é detectada a presença do vírus do organismo.
O procedimento é realizado por profissionais capacitados, obedecendo à conduta de manuseio estabelecida por protocolos do Ministério da Saúde. Os uniformes e materiais utilizados são especiais e descartáveis, para atendimento com total segurança.
7- PRÉ NATAL
O pré-natal deve começar assim que a mulher descobre que está grávida. No Brasil, a partir desse momento, o Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas (uma no primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo e três no terceiro), Sendo ideal é que a primeira consulta aconteça no primeiro trimestre e que, até a 34ª semana, sejam realizadas consultas mensais. Entre a 34ª e 38ª semanas, o indicado seria uma consulta a cada duas semanas e, a partir da 38ª semana, consultas toda semana até o parto, que geralmente acontece na 40ª semana, mas pode durar até 42 semanas.
O atendimento proporcionadonessas consultas deve ser registrado e monitorado no Cartão da Gestante, pelos profissionais envolvidos, utilizado nas unidades básicas de Saúde do País e também pelos profissionais que a atenderão no parto. 
Por meio desse monitoramento, é possível fazer o acompanhamento, o diagnóstico e o tratamento de doenças pré-existentes ou das que podem surgir durante a gravidez. Durante o pré-natal, a gestante deve receber informações sobre seus direitos, hábitos saudáveis de vida (alimentação, exercícios etc.), medicamentos que precisa tomar e os que deve evitar e as mudanças que ocorrem durante a gravidez, como a maior incidência de sono e alterações no ritmo intestinal. Também tem de receber informações sobre sinais de risco em cada etapa da gravidez, como lidar com dificuldades de humor, temores em relação à sua saúde e a saúde do bebê, enjoos, inchaço, manchas na pele, sinais de parto etc.
8- PUERICULTURA 
Puericultura é a consulta periódica de uma criança feita com o propósito de avaliar seu crescimento e desenvolvimento de maneira próxima. Durante essas consultas deve-se realizar orientações educativas, ações de promoção da saúde, ações relacionadas à prevenção de doenças e observação dos riscos e vulnerabilidades sob a qual está submetida a respectiva criança.
A anamnese deve ser completa, com todos os itens de uma anamnese comum, mas devendo também abordar: 
1st Antecedentes pessoais da criança com informações desde a sua concepção, com ênfase nos antecedentes patológicos e alimentares, questionando acerca da gestação, nascimento e período neonatal.
2nd Desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) onde é preciso colher um relato da família sobre o aparecimento de habilidades motoras, aquisição de linguagem gestual e falada, controle esfincteriano e desenvolvimento socioafetivo da criança com membros da família e amigos.
3rd Antecedentes vacinais devendo além de registrar as vacinas tomadas e períodos em que foram realizadas, registrar eventos adversos (locais ou sistêmicos) caso tenham ocorrido.
4th História de formação da família, relacionamento dos pais e aceitação da criança neste processo.
5th Habitação é um ponto importante para a compreensão do profissional acerca das condições de vida e saúde da criança e sua família, de modo a conseguir compreender se existem fatores de risco para doenças respiratórias, infecto-parasitárias e dermatológicas.
6th Hábitos atuais da criança também devem ser questionados à família, abarcando seus respectivos hábitos: alimentares, intestinais, urinários, sono, higiene corporal e bucal, lazer e atividade física. Neste ponto, é relevante também questionar, quanto tempo a criança fica exposta a telas de telefone, tablets, televisão, etc.
Exame físico na puericultura   
É preciso estabelecer uma relação de confiança com a criança para poder realizar o exame físico completo, uma vez que estar em contato com uma figura desconhecida como a do médico muitas vezes pode causar estresse para a mesma. 
Na Puericultura nem sempre será possível realizar o exame físico na sequência crânio-caudal com costuma-se realizar nas outras áreas da Medicina, assim, é possível iniciar parte do exame físico com a criança ainda no colo de um dos seus familiares.
REFERÊNCIAS 
· BARROS, A.L.B.L e cols. Anamnese e exame físico. Avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2003.
· Santos ESF; Passos VCS. Procedimentos de verificação de sinais vitais e controles do cliente. In: Volpato ACB & Passos VCS(org). Técnicas Básicas de Enfermagem. Editora Martinari.4ª ed, 2015. 480p.
· EBSERH. Procedimento Operacional Padrão - Aferição da glicemia capilar (adulto).
· Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Hot site: higienização das mãos em serviços de saúde.
· PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR (ADULTO). EBSERH.
· MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, no 33).
· Bowden VR. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica [tradução de Mariângela Vidal Sampaio Fernandes, et al.]. 3rd ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
· ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
· Perry AG, Potter PA, Desmarais PL. Guia Completo de Procedimentos e Competências de Enfermagem. 8th ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015.
· Prado ML, et al. Fundamentos para o Cuidado Profissional de Enfermagem. 3rd ed. Florianópolis: UFSC, 2013: p.548.
· Lynn P. Manual de Habilidades de Enfermagem Clínica de Taylor. Porto Alegre: Artmed; 2012.

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