Buscar

Biomecânica Cintura Pélvica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 264 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 264 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 264 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Ossos do quadril
Cintura pélvica
A cintura pélvica consiste em três 
ossos: 
-ílio/ilíaco,
-ísquio, 
-púbis. 
A cintura pélvica, apesar de
alguma semelhança com a
cintura escapular, não
apresenta a mesma
mobilidade articular.
Cintura Pélvica
- ílio/ilíaco,
-ísquio, 
-púbis. 
Cintura Pélvica
ílio/ilíaco
ísquio púbis
É fechada 
posteriormente 
pelo sacro
e
anteriormente 
pela sínfise 
púbica.
Cintura Pélvica
- Sacro-ilíaca
- Sínfise púbica.
Anfiartroses
(articulações semimóveis 
cujas superfícies ósseas 
estão unidas por tecido 
fibrocartilaginoso e por 
ligamentos periféricos).
Os movimentos da pelve contribuem com os movimentos do
tronco e dos membros inferiores.
Seus movimentos são:
1.Inclinação anterior.
2.Inclinação posterior.
3.Inclinação lateral.
4.Rotação.
Cintura Pélvica
MOVIMENTOS DA PELVE EM 
RELAÇÃO AO QUADRIL
▪ Quando as espinhas ilíacas ântero-superiores
(EIAS) se deslocam anteriormente no plano sagital,
ocorre a flexão dos quadris.
A EIAS é usada como ponto de 
referência para os movimentos e 
orientação espacial do quadril.
MOVIMENTOS DA PELVE EM 
RELAÇÃO AO QUADRIL
▪ Quando a pelve se move
anteriormente, acontece o
movimento de anteversão da
pelve. O tronco pode
acompanhar essa flexão ou não.
ANTEVERSÃO
MOVIMENTOS DA PELVE EM 
RELAÇÃO AO QUADRIL
▪Inversamente, quando as EIAS se
deslocam posteriormente, acontece a
extensão do quadril, que pode estar
relacionado ou não com a extensão
do tronco. Esse movimento
denomina-se retroversão da pelve.
RETROVERSÃO
Como chamamos os movimentos coordenados entre o 
úmero e a escápula?
Ritmo escapuloumeral.
Como chamamos os movimentos coordenados entre o 
quadril, pelve e coluna lombar?
Ritmo lombopélvico.
Movimentos pélvicos
 Assim como os movimentos envolvendo a articulação do 
ombro estão associados aos movimentos da cintura 
escapular, os movimentos do quadril estão associados aos 
movimentos da pelve e da coluna vertebral, cujo objetivo é 
aumentar as amplitudes de movimento global. E a 
combinação coordenada de movimentos dessas articulações 
é denominada ritmo lombopélvico. 
12
Quadril
FÊMUR
*Posteriormente ligamento isquiofemoral
Quadril
MOVIMENTOS DA 
PELVE
MOVIMENTOS DA 
LOMBAR
MOVIMENTOS 
DO QUADRIL 
DIREITO
MOVIMENTOS 
DO QUADRIL 
ESQUERDO
Anteversão Extensão Flexão Flexão
Retroversão Flexão Extensão Extensão
Inclinação lateral D Inclinação lateral E Abdução Adução
Inclinação lateral E Inclinação lateral D Adução Abdução
Rotação direita Rotação esquerda Rotação medial Rotação lateral
Rotação esquerda Rotação direita Rotação lateral Rotação medial
MOVIMENTOS DA PELVE EM RELAÇÃO AO 
QUADRIL
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Articulações quadril
coxofemoral
19
É uma articulação do tipo esférica formada pela cabeça do fêmur e a 
cavidade do acetábulo.
A verdadeira articulação do quadril, onde ocorrem os principais 
movimentos desta região é a Coxo-Femoral, onde ocorre a união entre o 
acetábulo (acidente ósseo do osso pélvico) e a cabeça do Fêmur.
Quadril
20
Sínfise Púbica
Classificação: Sínfise – anfiartrose
Movimentos permitidos: mobilidade bidimensional e rotação de uns 
poucos milímetros em conjunto com a deformação da pelve quando na 
sustentação de carga
21
Sacro-ilíaca
Classificação: articulação plana (deslizamentos bilaterais: diartrose)
Movimentos permitidos: deslizamento do sacro sobre a pelve em 
conjunto com a deformação da pelve durante a sustentação de carga
22
Coxo-femoral
Classificação: Esferóide
Movimentos permitidos: flexão, extensão, adução, abdução, rotação 
interna e rotação externa do quadril
23
24
Ângulo Q (quadríceps)
25
Ângulo Q
• Definição:
“Trata-se do ângulo formado pela interseção de duas linhas que se 
cruzam no centro da patela. Uma linha direcionada da EIAS ao centro 
da patela e outra da tuberosidade anterior da tíbia (TAT) ao centro da 
patela.”
(Almeida et al. 2016)
Quadril
13°
Quadril
18°
Quais as consequências do aumento do ângulo Q?
• Quanto maior o ângulo Q, maiores são as forças de lateralização da 
patela, que:
• Aumentam a pressão retropatelar entre a faceta lateral e o côndilo femoral 
lateral.
(Almeida et al. 2016)
10° de aumento no ângulo Q
= 
aumento de 45% de estresse 
mecânico na articulação 
patelofemoral.
Relembrando osteocinematica
• Planos e eixos:
• Sagital – latero-lateral
• Coronal- Antero-posterior
• Transverso - Longitudinal
• Movimentos em cada plano:
• Flexão/extensão
• Abdução/adução
• Rotações externa e interna
30
31
32
A) Quando a superfície
que se move é convexa: o
deslizamento ocorre na
direção oposta desse
movimento.
B) Quando a superfície
que se move é côncava: o
deslizamento ocorre na
mesma direção desse
movimento.
Regra do côncavo-convexo
33
Regra do côncavo-convexo
 Movimentos em cada plano:
 Flexão/extensão
 Abdução/adução
 Rotações externa e interna
 Deslizamentos??
34
Regra do côncavo-convexo
 Movimento:
 Flexão – anterior
 Deslizamento?
 Posterior
35
Regra do côncavo-convexo
 Movimento:
 Extensão – posterior
 Deslizamento?
 Anterior 
36
Regra do côncavo-convexo
 Movimento:
 Abdução – lateral/superior
 Deslizamento?
 Inferior
37
Regra do côncavo-convexo
 Movimento:
 Adução – lateral/superior
 Deslizamento?
 Inferior
38
Regra do côncavo-convexo
 Movimento:
 Rotação interna– anterior
 Deslizamento?
 Posterior
39
Regra do côncavo-convexo
 Movimento:
 Rotação externa– posterior
 Deslizamento?
 Anterior 
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Músculos quadril
FLEXÃO PLANO 
SAGITAL
?
Iliopsoas
Músculo (ou grupo muscular) 
definido pelo junção dos tendões 
de 3 outros músculos: Ilíaco e 
Psoas Maior e Menor.
Origem: Psoas (12ª vértebra 
torácica e todas as lombares); 
Ilíaco (Ílio e Sacro).
Inserção: Trocânter menor do 
fêmur.
46
Iliopsoas
46
Ação: flexão do quadril (Psoas e o 
Ilíaco).
Importância clínica*
- Principal flexor do quadril na 
marcha;
- Pode exercer influência na 
lombar e no quadril.
Reto Femoral
Músculo bipenado que compõe o 
quadríceps.
Origem: Espinha ilíaca ântero-inferior
Inserção: Patela?
Ação: Quadril – Flexão e abdução; 
Joelho – Extensão. 
Sartório
Músculo fusiforme mais longo do corpo 
humano.
Origem: Espinha ilíaca ântero-superior.
Inserção: Tuberosidade da Tíbia.
Ação: Quadril - Flexão, abdução e rotação 
externa; Joelho - *Pode atuar como flexor 
ou extensor dependendo do sujeito.
Mesa Flexora Quadril
Extensores de quadril
PLANO 
SAGITAL
EXTENSÃO
Raciocínio rápido
52
Justifique a diferença de
amplitude de movimento
entre as duas imagens.
Glúteo Máximo
Origem: Ílio, sacro e cóccix.
Inserção: Linha áspera e o trato 
íliotibial da fáscia lata.
Ação: Extensão, rotação externa 
e abdução.
* Na marcha está ativado no 
toque do calcanhar (contato 
inicial).
Bíceps Femoral
Músculo fusiforme, assemelha-
se ao bíceps braquial.
Origem: Porção longa -
tuberosidade do ísquio; Porção 
curta – linha áspera do fêmur.
Inserção: Côndilo lateral da tíbia 
e cabeça da fíbula.
Ação: Quadril - Extensão e 
rotação externa; Joelho – Flexão 
e rotação externa.
Bíceps Femoral
Semitendinoso
Seu nome deriva da existência de um longo 
tendão.
Origem: Tuberosidade do ísquio, por meio de 
um tendão comum ao bíceps femoral.
Inserção: Parte superior da superfície medial 
da tíbia.
Ação: Quadril – Extensão e rotação interna; 
Joelho – Flexão e rotação interna.
Semimembranoso
Também é denominado semimembranoso.
Origem: Tuberosidade do ísquio.
Inserção: Face posterior do côndilo medial 
da tíbia.
Ação: Quadril – Extensão e rotação interna; 
Joelho – Flexão e rotação interna.
Curiosidades clínicas
• Os posteriores de coxa (bíceps femoral, semitendinoso e
semimembranoso) são os principais responsáveis pela insuficiência
passivadurante o movimento de flexão do quadril com o joelho em
extensão.
• Músculos que apresentam frequentemente encurtamento
adaptativo.
59
Extensão Quadril
Mesa Glútea
Extensão do Quadril com Joelho 
Estendido
ABDUÇÃO
PLANO 
FRONTAL
Glúteo Médio
Proporciona o contorno do 
quadril.
Origem: Ílio.
Inserção: Trocânter maior.
Ação: Anterior – Flexão e 
rotação interna; Posterior –
Extensão e rotação externa; 
Ambas - Abdução.
Glúteo Médio
• Importância clínica:
- Principal estabilizador do 
quadril;
- “deltoide do quadril”.
- Insuficiência desse 
músculo pode causar:
- “sinal de trendelenburg” 
+;
- Aumento do valgo 
dinâmico no joelho. 
66
Teste de trendelenburg
67
Valgo dinâmico
68
Normal Aumentado
Tensor da Fáscia Lata
Origem: Crísta ilíaca.
Inserção: Trato íliotibial da fáscia 
lata da coxa – côndilo lateral da 
tíbia.
Ação: Rotação interna, flexão e 
abdução. 
Glúteo Mínimo
Localizado abaixo do glúteo 
máximo.
Origem: Ílio.
Inserção: Trocânter maior.
Ação: Anterior – Rotação interna e 
flexão; Posterior – Extensão e 
rotação externa; Ambas - Abdução.
Cadeira Abdutora
Abdução no Solo
ADUÇÃO PLANO 
FRONTAL
Cadeira Adutora
ROTAÇÃO MEDIAL E 
ROTAÇÃO LATERAL
▪ Ocorrem no plano transverso e ao redor
do eixo longitudinal.
▪A rotação lateral e medial acontecem
quando o trocanter maior do fêmur é
dirigido posterior e anteriormente,
respectivamente.
▪A amplitude de rotação lateral do quadril é
de 60° e a de rotação medial é de 30°.
Quadril
Ou Rotação 
externa
Rotadores laterais
Rotadores Externos
Obturador externo Origem: Porções 
posteriores da pelve.
Inserção: Trocânter 
maior do fêmur.
Ação: Rotação 
externa; Quadril em 
90º - Extensão 
horizontal.
Sartório
Músculo fusiforme mais longo do corpo 
humano.
Origem: Espinha ilíaca ântero-superior.
Inserção: Tuberosidade da Tíbia.
Ação: Quadril - Flexão, abdução e rotação 
lateral; Joelho - *Pode atuar como flexor 
ou extensor dependendo do sujeito.
Pectíneo
Origem: Púbis.
Inserção: Trocânter menor.
Ação: Flexão, adução e rotação 
lateral. 
Glúteo Máximo
Origem: Ílio, sacro e cóccix.
Inserção: Linha áspera e o trato 
íliotibial da fáscia lata.
Ação: Extensão, rotação externa 
e abdução.
* Na marcha permanece 
praticamente silencioso.
Ou Rotação 
interna
Rotadores mediais
Glúteo Médio
Proporciona o contorno do 
quadril.
Origem: Ílio.
Inserção: Trocânter maior.
Ação: Anterior – Flexão e 
rotação interna; Posterior –
Extensão e rotação externa; 
Ambas - Abdução.
Tensor da Fáscia Lata
Origem: Crísta ilíaca.
Inserção: Trato íliotibial da fáscia 
lata da coxa – côndilo lateral da 
tíbia.
Ação: Rotação interna, flexão e 
abdução. 
Glúteo Mínimo
Localizado abaixo do glúteo 
máximo.
Origem: Ílio.
Inserção: Trocânter maior.
Ação: Anterior – Rotação interna e 
flexão; Posterior – Extensão e 
rotação externa; Ambas - Abdução.
Grácil
Origem: Sínfise púbica.
Inserção: Superfície medial do da 
tíbia, abaixo do côndilo.
Ação: Quadril – Adução, rotação 
interna e flexão; Joelho – Flexão e 
rotação interna.
QUADRIL: TRÊS PLANOS DE 
MOVIMENTO
PLANO SAGITAL PLANO FRONTAL PLANO 
TRANSVERSO
EXTENSÃO ABDUÇÃO ROTAÇÃO MEDIAL
FLEXÃO ADUÇÃO ROTAÇÃO 
LATERAL
20°/ 120° 40°/25° 35°/45°
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Fases da Marcha
Resposta à carga
Fases da Marcha
• Fase de Apoio: tem início com o contato do calcanhar no solo.
– Representa aproximadamente 60% da marcha;
– O percentual da fase de apoio aumenta quando a marcha é mais lenta.
– Essa fase é subdividida em:
• Resposta à carga/apoio inicial;
• Apoio médio;
• Apoio terminal;
Fases da Marcha
• Fase de Apoio: As principais funções dessa subfase são:
– Apoio;
– Equilíbrio: manutenção da postura ereta sobre a base de apoio;
– Propulsão: geração de energia mecânica permitindo o
movimento adequado de propulsão do corpo.
– Absorção de energia mecânica: tanto para absorção do impacto
quanto para diminuir a velocidade de propulsão do corpo à
frente.
Fases da Marcha
• Fase de Apoio: Cinemática
– Essa fase começa com o apoio do calcanhar;
– Depois, o pé assume uma posição plana na resposta à carga pela
contração excêntrica dos tibiais anteriores, a tíbia gira em torno
do pé fixo e o joelho se flexiona levemente;
– Em seguida, há a extensão do quadril e do joelho e dorsiflexão do
tornozelo, a medida que o corpo se move para frente sobre o pé
fixo no solo;
– O movimento para frente do tronco sobre o quadril causa rot
interna do quadril até completo suporte do peso corporal,
quando há rot externa do quadril.
Fases da Marcha
• Fase de Apoio: Cinemática
– A adução excessiva dos quadris é evitada pelos Glúteos médios;
– Perto do momento de fazer pré balanço, o joelho começa a
flexionar e o calcanhar é retirado do chão. Esse é o momento de
maior extensão do quadril;
– A extensão de quadril parece ser uma etapa importante no
processo de propulsão;
– Os flexores de quadril encontram-se alongados, facilitando a
oscliação para frente da perna;
– Na fase de apoio, a pelve faz o movimento de depressão.
Fases da Marcha
• Fase de balanço: se inicia com a elevação e retirada dos dedos
do pé do solo.
– Representa aproximadamente 40% da marcha.
– Balaço inicial;
– Balanço médio e
– Balanço terminal.
• OBS: Cada perna está ora na fase de apoio, ora na de balanço
alternadamente.
Fases da Marcha
• Fase de balanço: As principais funções dessa subfase são:
– Retirar o pé do chão;
– Levá-lo à frente;
– Preparar o pé para o seu pouso sobre o solo.
– O pé se move numa curva suave e controlada desde a retirada
dos dedos até o apoio do calcanhar.
Fases da Marcha
• Fase de balanço: cinemática
– Ocorre retirada dos dedos do pé do solo, com flexão plantar,
flexão do joelho e quadril estendido;
– Quadril e joelho se flexionam;
– Depois o quadril permanece flexionado, o joelho é estendido e o
tornozelo faz dorsi flexão;
– No final do balanço, os flexores de joelho também estão ativos
para desacelerar o movimento da perna;
Fases da Marcha
• Fase de balanço: cinemática
• Nessa fase, a pelve faz o movimento de elevação;
• A velocidade da marcha depende da eficiência do balanço, pois o
tamanho da passada depende do quão longe o pé pode ser
movido à frente durante essa fase.
Fases da Marcha
• Duplo apoio: momento em que ambos os pés estão
em contato com o solo. Ocorre dentro da fase de 
apoio de uma perna e do pré balanço de outra.
– Essa fase é critica para transferência de peso de um 
membro para o outro e no controle do equilíbrio e da 
postura do tronco superior.
– Com o aumento da velocidade da marcha, a fase de duplo
apoio diminui chegando a se extinguir quando o indivíduo
corre (chamada de vôo livre).
Rotação do tronco na marcha
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Ossos do joelho
Fêmur
Patela
Tíbia e fíbula
105
O joelho é a maior e 
uma das mais 
complexas 
articulações do corpo 
humano.
JOELHO
Ossos: 
- Fêmur; Tíbia; Fíbula; Patela.
Articulações:
- Tibiofemoral;
- Patelofemoral.
OSSOS 
DO 
JOELHO
A Patela
Qual a importância da patela para 
articulação do joelho?
FUNÇÕES DA PATELA
• Proteger a região anterior do joelho de traumas;
• Reduzir a fricção entre o tendão quadricipital e o 
fêmur;
• Aumenta cerca de 50% a vantagem mecânica do 
mecanismo extensor do joelho.
OS PRINCIPAIS LIGAMENTOS DA 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
OS LIGAMENTOS DO JOELHO
O joelho é a articulação do membro inferior mais sujeita a
lesões, tanto por traumas diretos quanto por forças indiretas, as
chamadas torções.
Os ligamentos são as estruturas principais responsáveis pela
sua estabilidade.
Principais ligamentos do joelho:
- Colateral lateral;
- Colateral medial;
- Cruzado anterior; 
- Cruzado posterior.
LIGAMENTOS DO JOELHO
- É o ligamento mais lesionado do joelho;
- Responsável por evitar a translação anterior excessiva da 
tíbia em relação ao fêmur e a rotaçãomedial da tíbia;
- Principal estabilizador do joelho;
- Lesão comum em atletas de futebol, basquete, dentre 
outros esportes dinâmicos de contato direto.
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)
MECANISMO CLÁSSICO DE LESÃO - LCA
• CCF;
• Trauma em valgo;
• Rotação do fêmur 
sobre a tíbia.
• Hiperextensão de 
joelho.
MECANISMO CLÁSSICO DE LESÃO - LCA
- São mais robustos, porém mais curtos e menos oblíquos em sua
direção quando comparados ao LCA.
- Inserem-se na fossa intercondilar posterior da tíbia e na
extremidade posterior do menisco lateral e dirigem-se para
frente e medialmente, para se fixar na parte anterior da face
medial do côndilo medial do fêmur.
- O LCP é estirado durante a flexão da articulação joelho. Impede
o movimento de deslizamento posterior da tíbia ou o
deslocamento anterior do fêmur (“gaveta posterior”).
- Mecanismo de lesão: queda com o joelho em flexão máxima.
LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (LCP)
MECANISMO DE LESÃO DO LCP
LESÃO DE LCP – SINAL DA QUEDA POSTERIOR
Geralmente em 
lesões grau III
GRAUS DE LESÃO LIGAMENTAR
LIGAMENTOS COLATERAIS
• Ligamento Colateral medial - Insere-se no côndilo medial
do fêmur e no côndilo medial da tíbia. É intimamente
aderente ao menisco medial. Impede o movimento de
afastamento dos côndilos mediais do fêmur e tíbia (bocejo
medial).
• Ligamento Colateral lateral - É inserido no côndilo lateral
do fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no menisco
lateral. Impede o movimento de afastamento dos côndilos
laterais do fêmur e tíbia (bocejo lateral).
MECANISMO DE LESÃO –
LIGAMENTO COLATERAL LATERAL
▪ LCA e LCP: Controlam o 
deslocamento anterior e 
posterior do joelho;
▪ CM e CL impedem o 
movimento Lateral e medial 
do Joelho;
▪ Meniscos amortecem os
impactos e auxiliam na
estabilidade.
LIGAMENTO E TENDÃO PATELAR
• O ligamento patelar, também chamado
de tendão patelar, é a continuação do tendão
do quadríceps femoral abaixo da patela . Um
lado é inserido no ligamento patelar e o outro
na tuberosidade da tíbia.
• O tendão patelar juntamente com o tendão
quadríceps estão envolvidos no movimento
de extensão da perna quando o músculo
quadríceps se contrai.
MENISCOS
• Os meniscos são cartilagens com o formato aproximado da letra “c” 
que se situam no meio do joelho, atuando como amortecedores de 
impacto.
• Cada joelho tem dois meniscos, um do lado medial e outro do lado 
lateral
• Sem os meniscos, o impactos suportado pelo joelho atingiria 
diretamente a cartilagem que reveste os ossos, levando a um desgaste 
precoce (artrose), podendo gerar dor e limitação dos movimentos.
• Os meniscos são vulneráveis aos movimentos rotacionais, como as 
torções decorrentes da prática de esportes como o futebol, basquete 
e voleibol.
MENISCOS
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE OS MENISCOS
• O menisco medial é mais lesionado que o lateral:
- Menos mobilidade;
- Fixação no LCA, LCM e no semimembranoso.
• Ambos os meniscos possuem pouca
vascularização na periferia – parte externa; 
• Avascularizado na parte interna.
CURIOSIDADE CLÍNICA
A lesão simultânea do LCA, LCM e MM é 
conhecida como :
“tríade maligna”.
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Articulações joelho
ARTICULAÇÕES DO JOELHO
• Tibiofemoral: Dobradiça estabilizada pelos ligamentos 
cruzados e colaterais.
- Participa dos movimentos de FLEXÃO e EXTENSÃO do 
joelho.
• Patelofemoral: a patela é um osso sesamóide “dentro” do 
tendão patelar.
Sendo assim:
- Quando o joelho se flexiona, a patela desce e 
medializa (deslizamento inferior e medial). 
- Quando o joelho se estende, a patela sobe e 
lateraliza (deslizamento superior e lateral).
ALINHAMENTO DO JOELHO
• Joelho valgo ou genovalgo: joelhos projetados para 
dentro da linha média, geralmente com coxas 
paralelas e maléolos afastados;
• Joelho varo ou genovaro: joelhos projetados para 
fora da linha média, geralmente com coxas afastadas 
e maléolos próximos;
• Joelho recurvato ou geno recurvato: joelhos em 
hiperextensão, projetados posteriormente a linha 
média;
• Joelho flexo ou geno flexo: Joelhos em semiflexão, 
projetados anteriormente a linha média.
ALINHAMENTO DO JOELHO
Qual é “melhor”???
ALINHAMENTO DO JOELHO
Vista Anterior 
Joelho valgo Joelho varo
ALINHAMENTO DO JOELHO
Valgo: aumento do estresse 
compressivo no compartimento 
lateral. 
Varo: aumento do estresse 
compressivo no compartimento 
medial. 
ALINHAMENTO DO JOELHO
Valgo ou Varo????
ARTROCINEMÁTICA DO 
JOELHO
A) Quando a superfície
que se move é convexa:
o deslizamento ocorre
na direção oposta
desse movimento.
B) Quando a superfície
que se move é côncava:
o deslizamento ocorre
na mesma direção
desse movimento.
REGRA DO CÔNCAVO-CONVEXO
Articulação do joelho: Artrocinemática
Articulação gínglimo (em dobradiça) entre o fêmur e a tíbia
e plana entre o fêmur e a patela).
Parte convexa: côndilos do fêmur (medial é o mais longo e
contribui para o mecanismo de travamento do joelho).
Parte côncava: platôs tibiais (local onde ficam os meniscos).
Pela regra:
Quando a tíbia se move em flexão (cadeia aberta), o
platô tibial (côncavo) desliza posteriormente e gira
medialmente.
Quando a tíbia se move em extensão (cadeia
aberta), o platô tibial (côncavo) desliza
anteriormente e gira lateralmente.
145
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Músculos de 
joelho
149
Esses músculos compõem o QUADRÍCEPS
Reto Femoral
150
Músculo bipenado que compõe o 
quadríceps.
Origem: Espinha ilíaca ântero-inferior e 
uma região acima do acetábulo.
Inserção: Patela.
Ação: Quadril – Flexão e abdução; 
Joelho – Extensão. 
Vasto Lateral
151
Origem: Base do trocânter maior.
Inserção: Patela.
Ação: Extensão do joelho.
152
Vasto Medial
Origem: Linha áspera.
Inserção: Patela.
Ação: Extensão.
153
Vasto Intermédio
Origem: Face anterior e lateral do 
fêmur.
Inserção: Patela.
Ação: Extensão.
Flexores do 
Joelho
Bíceps, e os semi são chamados de ISQUIOTIBIAIS
Bíceps Femoral
156
Músculo fusiforme, assemelha-se ao 
bíceps braquial.
Origem: Porção longa - tuberosidade 
do ísquio; Porção curta – linha 
áspera do fêmur.
Inserção: Côndilo lateral da tíbia e 
cabeça da fíbula.
Ação: Quadril - Extensão e rotação 
externa; Joelho – Flexão e rotação 
externa
Semitendíneo
157
Seu nome deriva da existência de um longo 
tendão.
Origem: Tuberosidade do ísquio, por meio 
de um tendão comum ao bíceps femoral.
Inserção: Parte superior da superfície medial 
da tíbia.
Ação: Quadril – Extensão e rotação interna; 
Joelho – Flexão e rotação interna.
Semimembranáceo
158
Também é denominado 
semimembranoso.
Origem: Tuberosidade do ísquio.
Inserção: Face posterior do côndilo medial 
da tíbia.
Ação: Quadril – Extensão e rotação interna; 
Joelho – Flexão e rotação interna.
Poplíteo
159
Origem: Face lateral do 
côndilo lateral do fêmur.
Inserção: Face medial 
posterior da tíbia.
Ação: Flexão.
Gastrocnêmio
160
Origem: Côndilo medial e lateral 
do fêmur. 
Inserção: Calcâneo.
Ação: Flexão do joelho e flexão 
plantar do tornozelo. 
MÚSCULOS DO JOELHO
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Músculos na 
marcha
Fases da Marcha
Resposta à carga
Atividade Muscular
- Os músculos parecem agir por períodos relativamente
curtos de tempo na marcha.
- Assim, durante longos intervalos do ciclo, o membro é
movido para frente por inércia.
- Na marcha, os músculos agem para iniciar o movimento e
depois para freá-lo.
- Assim, pode-se dizer que a marcha é uma atividade mais
reativa do que ativa.
Atividade Muscular
TIBIAL ANTERIOR:
Excentricamente controla a descida do pé na resposta à
carga;
Roda a perna à frente sobre o tornozelo;
No início do apoio médio, é responsável pela progressão
à frente do corpo/perna sobre o pé (com auxílio da atividade
excêntrica da panturrilha que evitam o falseio da perna para
frente).
PANTURRILHA:
Principal geração de potênciana marcha. Ocorre
contração concêntrica antes dos dedos saírem do solo para o
balanço. Empurra o corpo para frente e para cima.
Atividade Muscular
QUADRÍCEPS:
No início da fase de apoio fica ativo para evitar que
a perna “falseie” em flexão; Também auxilia a mover a
coxa à frente sobre a perna ajudando na progressão à
frente do corpo sobre o pé;
No meio da fase de apoio, apesar de o joeçho estar
estendido, não necessáriamente isso se deve à ação do
quadríceps.
Atividade Muscular
ISQUIOTIBIAIS
Flexão do joelho concêntrica durante o balanço e freada
(contração excêntrica) do movimento no final do balanço,
precedendo o apoio.
GLÚTEO MÉDIO e MÁXIMO:
Fases de apoio;
FLEXORES DE QUADRIL:
Final da fase de apoio e início da fase de balanço –
trazem o corpo para frente;
Atividade Muscular
Ação Muscular Geral
Conceitos Cinemáticos
• Velocidade da marcha
– Velocidade média do deslocamento à frente.
– É medida em m/s ou cm/s
• Cadência
- É o número de passos dados em uma unidade de tempo
(passos por minuto).
- Normalmente varia de 101 a 122 passos/min em homens
com variação de 6 a 11 passos para mulheres.
Conceitos Cinemáticos
• Velocidade da marcha
– Velocidade média do deslocamento à frente.
– É medida em m/s ou cm/s
• Cadência
- É o número de passos dados em uma unidade de tempo
(passos por minuto).
- Normalmente varia de 101 a 122 passos/min em homens
com variação de 6 a 11 passos para mulheres.
• Passo x Passada
- Comprimento do passo: é medido desde o contato do calcanhar
de uma perna até o contato do calcanhar da outra perna.
- Comprimento da passada: é medido a partir do contato do
calcanhar de uma perna até o proximo contao do colcanhar desa
mesma perna.
• Centro de gravidade
- O centro de gravidade é deslocado duas vezes na direção
vertical, do contato do calcanhar de um pé para o contato do
calcanhar subsequente do mesmo pé.
- O CG também é deslocado lateralmente no plano horizontal em
uma curva senoidal suave, cujo ápice move-se para a direita e
para esquerda em relação à perna de apoio.
- O CG nunca ultrapassa o pé durante a progressão à frente,
indicando que, exceto durante o duplo apoio, A MARCHA É UM
MOVIMENTO INSTÁVEL POR DEFINIÇÃO.
Marchas patológicas
• Ceifante
• Festinada
• Parieto-espástica
• Atáxica
• Tabética
• Escarvante
• Geriátrica
• Em estrela
Marchas patológicas
• Ceifante
• Festinada
• Parieto-espástica
• Atáxica
• Tabética
• Escarvante
• Geriátrica
• Em estrela
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Ossos do tornozelo
Tornozelo e pé
Mediopé: ossos do tarso
Falanges
Metatarsos
Calcâneo
Retropé – Mediopé – Antepé 
Tornozelo e pé
Tornozelo
Tornozelo: ligamentos
Tornozelo: ligamentos
Pé
➢Funções:
✓Receber o peso do corpo;
✓Promover equilíbrio;
✓Promover movimento;
✓Ajuste a qualquer superfície.
Pé – Arcos Plantares
➢São arcos formados pelos pontos de apoio do pé;
➢São importantes para a distribuição de peso de forma adequada na planta 
do pé. 
✓Arco Longitudinal Medial
✓Arco Longitudinal Lateral
✓Arco Transverso
Pé – Arcos Plantares
Arco Longitudinal Medial
Pé – Arcos Plantares
Arco Longitudinal Lateral
Pé – Arcos Plantares
Arco Transverso
NORMAL / NEUTRO PLANO CAVO
Pé
➢28 Ossos
➢34 articulações
➢ 107 ligamentos
➢Retropé
➢Mediopé
➢Antepé
Metatarsos
Pé
Pé
Articulações do Pé
ART. 
TARSOMETATÁRSICA
ART. SUBTALAR 
(TALOCALCÂNEA)
ART. MEDIOTÁRSICA (TRANSVERSA DO PÉ)
ART. METATARSOFALANGEANA
ART. INTERFALANGEANA
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Articulações tornozelo e pé
Articulação tibiofibular distal
▪ Articulação do tipo fibroso ou sindesmose. 
▪ Dividida em proximal e distal. 
▪ Ambas possuem um ligamento tibiofibular anterior 
e tibiofibular posterior. 
Proximal
Distal
Articulação Tibiofibular inferior
✓Permite um “pequeno”movimento de deslizamento 
que é essencial para Dorsiflexão e Flexão Plantar.
Articulação tíbio-társica ou 
Talocrural (tornozelo) 
• É formada pela extremidade 
inferior da tíbia e seu 
maléolo medial, o maléolo 
lateral da fíbula e o corpo do 
tálus. 
• Tipo: gínglimo ou dobradiça, 
sendo uniaxial e permitindo 
apenas movimentos no 
plano sagital:
▪ Há muita confusão a respeito da 
terminologia dos movimentos da 
articulação do tornozelo. 
▪ Ocorre aparente discrepância 
porque diminuir um ângulo 
frequentemente associa-se com 
flexão, enquanto que aumentá-lo é 
associado com extensão. 
▪ Trazer o pé para cima para “dobrar 
o tornozelo” parece ter a conotação 
de flexão, enquanto que apontar o 
pé para baixo para “retificar o 
tornozelo” conota extensão. 
▪ Porém, a terminologia hoje usada é 
a Dorsiflexão para os movimentos 
de extensão do tornozelo e Flexão 
Plantar para os movimentos de 
flexão 
Articulação do Tornozelo
➢Articulação Talocrural ou tíbiotarsica
✓movimentos:
Dorsiflexão (0-20º) e Flexão Plantar (0-45º), através
do eixo látero-lateral no plano sagital.
Para medir os graus de amplitude de movimento do
tornozelo, principalmente para dorsiflexão, o joelho
deve estar flexionado.
Com o joelho fletido, o tornozelo pode ser dorsifletido 
cerca de 20º, já com o joelho estendido , essa 
amplitude diminui para 15º, isso devido a maior ou 
menor tensão do músculo gastrocnêmio (insuficiência 
passiva). 
Tipos de Pisadas
Vista Perfil
Vista Posterior
Análise estática
Vs
Análise dinâmica
Aticulações do tornozelo
Articulações do Pé
ART. 
TARSOMETATÁRSICA
ART. SUBTALAR 
(TALOCALCÂNEA)
ART. MEDIOTÁRSICA (TRANSVERSA DO PÉ)
ART. 
METATARSOFALANGEANA
ART. INTERFALANGEANA
Articulação do Retropé
Articulação subtalar 
(talocalcânea) 
Pé: Articulações subtalar 
(talocalcânea) 
•Articulação sinovial plana localizada entre a face interior do 
tálus e a face superior do calcâneo. 
Pé: Articulações subtalar 
(talocalcânea) 
•O tálus também se articula com o 
navicular, e a articulação talonavicular 
é envolvida nos movimentos 
atribuídos à 
articulação subtalar 
(talocalcaneonavicular). 
•Permite essencialmente dois 
movimentos: inversão do pé (a planta 
do pé é virada medial
mente) e eversão do pé 
(a planta do pé é virada
lateralmente). 
Articulação Subtalar - Retropé
➢Eversão: mov. no plano frontal que a borda lateral do pé move-
se em direção a perna. 5º normal
➢Inversão: mov. No plano frontal que a borda medial do pé move-
se em direção a perna. 5º normal
➢Abdução artelhos apontando para fora, 10º normal
➢Adução artelhos apontando para dentro, 20º normal
➢Pronação: associação dos mov. de eversão do calcâneo, abdução
e dorsiflexão.
➢Supinação: associação dos mov. de inversão, adução e flexão
plantar
➢ Pronação: associação dos mov. de eversão do calcâneo, abdução e dorsiflexão.
➢ Supinação: associação dos mov. de inversão do calcâneo, adução e flexão plantar
ATRODESE SUBTALAR
Quais movimentos ficam restritos?
Fusão da articulação subtalar
Articulação do Mediopé
Articulações - Mediopé
➢Estruturas ósseas:
✓Navicular, Cubóide, 1º,2º,3º Cuneiformes
➢Articulação Mediotársica (Chopart)
➢Trabalha em conjunto com a subtalar pela
proximidade (movimento da subtalar resulta na
alteração da posição mediotarsal, pela art. Talonavicular
e pelo compartimento da cápsula articular). 
Articulações - Mediopé
✓Talocalcaneonavicular: sinovial, 3 graus de 
movimento, realiza deslizamento e rotação.
✓Cuneonavicular: sinovial, plana, movimento de leve 
deslizamento e rotação.
✓Cuboideonavicular: fibrosa, com movimento de leve 
deslizamento e rotação.
✓Intercuneiforme: sinovial, plana, com movimento de 
leve deslizamento e rotação.
✓Cuneocubóide: sinovial, plana, com movimento de 
rápido deslizamento e rotação.
✓Calcaneocubóide: sela, o deslizamento e a rotação 
ocorrem em conjunto.
✓Tarsometatársica: não - axial, permite somente o 
movimento de deslizamento. 
Resumo dos movimentos do pé
Eixo Transversal XX’ - Movimentos de flexão e extensão.
Eixo Longitudinal da Perna Y –Movimentos de ADD e ABD.
Eixo Longitudinal do Pé Z – Movimentos de supinação e
pronação.
Articulação do Antepé
Articulações MTF
➢Formadas pelos ossos metatársicos e falanges;
➢Função: manter o arco metatársico transverso, longitudinal e flexibilidade 
do primeiro metatarso;
➢Orientação perpendicular ao eixo vertical do calcanhar;
➢Lado medial mais alto = supinação;
➢Lado medial abaixo do plano neutro = pronação;
✓Movimentos de flexão, extensão, adução e abdução;
✓Função primária: apoio sobre os dedos
Articulações Interfalangeanas
➢Classificação
✓Sinovial
✓Dobradiça – Gínglimo
✓Movimentos (Flexão-Extensão)
✓Graus 0-20
Articulações Interfalangeanas
➢Articulações interfalangeanas
▪ Do 2º ao 5º dedos
✓Interfalangeana proximal, média e distal
▪ Hálux
✓Interfalangeana proximal e distal
Articulações Interfalangeanas
➢Movimentos das interfalangeanas:
✓Flexão das IFP
▪ Flexor longo e curto dos dedos
✓Flexão das IFD
▪ Flexor longo dos dedos
✓Flexão do Hálux
▪ Flexor longo e curto do hálux
Articulações Interfalangeanas
➢Movimentos das interfalangeanas:
✓Extensão das IFP
▪ Lumbricais e Extensor longo e curto dos dedos
✓Extensão das IFD
▪ Lumbricais e Extensor longo dos dedos
✓Extensão do Hálux
▪ Extensor longo e curto do hálux
Hálux Valgo ou “Joanete”
articulação 
metatarsofa-
lângeana do 
hálux
• Hereditariedade: 60% - 70% 
das pessoas com joanetes têm 
história familiar da doença;
• Doenças reumáticas: artrite 
reumatoide, gota, lúpus;
• Anatomia óssea anormal dos 
pés, fragilidade de ligamentos 
e tendões, pé chato, dedão do 
pé maior do que o segundo 
dedo;
• Sapatos de salto alto, bico fino 
ou muito apertados. 
Desalinhamento entre os ossos e
articulações dos dedos dos pés. Causas:
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Músculos tornozelo e pé
O tornozelo exerce uma função primordial na locomoção do ser humano.
Além de sustentar o peso corporal do indivíduo, deve adaptar-se para absorver
forças e acomodar-se frente a superfícies irregulares. Com essa quantidade de
tensão, é importante que haja um grande sistema de apoio muscular, ajudando os
ligamentos a estabilizar a articulação.
Vários músculos apoiam o tornozelo e o sistema esquelético do pé inteiro.
Eles são responsáveis pela atividade normal do tornozelo e por sua estabilização
ativa. Dois tipos musculares atuam sobre o pé e o tornozelo: os músculos
extrínsecos e os músculos intrínsecos.
Músculos Extrínsecos são aqueles que se fixam em outros ossos que aqueles do
pé: tíbia, fíbula e fêmur (para o gastrôcnemio). Todos terminam nos ossos do pé.
São todos poliarticulares, atuando sobre o tornozelo e o pé. Seus tendões se
arqueiam quando passam anterior ou posteriormente ao tornozelo. Subdividem-se
em 3 grandes grupos: os anteriores, os laterais e os posteriores.
Músculos intrínsecos são os mais curtos, só se fixam nos ossos do pé, sobretudo
do lado plantar. Formam, em parte, a massa muscular da planta do pé.
TORNOZELO
Três músculos longos encontram-se situados na região da anterior da 
perna. São eles: Tibial Anterior, extensor longo da hálux, extensor longo dos 
dedos e fibular terceiro.
Mm Extrínsecos do pé/região 
anterior 
Origem: Côndilo lateral da tíbia e ½ 
proximal da face lateral da tíbia e 
membrana interóssea
Inserção: Cuneiforme medial e base do 
1º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 
- S1)
Ação: Flexão dorsal e inversão do pé
Obs: músculo extremamente 
importante para a marcha.
TIBIAL ANTERIOR
Lesão do Nervo Fibular
Nervo Fibular
Pé normal
“Pé caído”
(incapacidade de 
realizar dorsiflexão)
Origem: 2/4 intermediários da fíbula e 
membrana interóssea.
Inserção: Falange distal do hálux .
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 
- S1).
Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal 
e inversão do pé.
EXTENSOR LONGO DO HÁLUX:
Origem: Côndilo lateral da tíbia, ¾ 
proximais da fíbula e membrana 
interóssea
Inserção: Falange média e distal do 2º 
ao 5º dedos
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 
- S1)
Ação: Extensão da MF, IFP e IFD do 2º 
ao 5º dedos
EXTENSOR LONGO DOS DEDOS
Na região lateral da perna 
encontram-se dois músculos que 
se fixam na face lateral da fíbula. 
São eles: Fibular Longo e 
Fibular Curto.
Músculos frequentemente 
acometidos por tendinopatias.
Músculos Extrínsecos do pé / 
região lateral 
Origem: Cabeça, 2/3 proximais da 
superfície lateral da fíbula e côndilo 
lateral da tíbia
Inserção: 1º metatarsal e cuneiforme 
medial
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 
- S1)
Ação: Flexão plantar e eversão do pé
FIBULAR LONGO
Origem: 2/3 distais da face lateral da 
fíbula
Inserção: Base do 5º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 
- S1)
Ação: Flexão plantar e eversão do pé
FIBULAR CURTO
O grupo posterior dos músculos da 
perna é o mais importante. Consta de 
duas camadas. A camada mais 
profunda constitui-se três músculos 
situados um ao lado do outro nas faces 
posteriores da tíbia e da fíbula. São 
eles: Flexor longo dos dedos, 
Tibial Posterior e Flexor longo do 
Hálux.
Músculos Extrínsecos do pé / 
região posterior
Origem: Face posterior da tíbia
Inserção: Falanges distais do 2º ao 5º 
dedo
Inervação: Nervo Tibial (L5 - S1)
Ação: Flexão plantar e inversão do 
tornozelo, flexão da MF, IFP e IFD do 
2º ao 5º dedos
FLEXOR LONGO DOS DEDOS:
Origem: Face posterior da tíbia e 2/3 
proximais da fíbula e membrana 
interóssea
Inserção: 3 cuneiformes (medial , 
médio e lateral), cubóide, navicular e 
base do 2º ao 4º metatarsais
Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1)
Ação: Flexão plantar e inversão do pé.
Insuficiência do tibial posterior: pé 
plano unilateral + retropé pronado. 
TIBIAL POSTERIOR
Insuficiência do tibial posterior
Origem: 2/3 distais da face posterior da 
fíbula e membrana interóssea
Inserção: Falange distal do hálux
Inervação: Nervo Tibial (L5 - S2)
Ação: Flexão do hálux, flexão plantar e 
inversão do tornozelo
FLEXOR LONGO DO HÁLUX:
Origem: Côndilo lateral do fêmur
Inserção: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (L4 - S1)
Ação: Auxilia o tríceps sural
PLANTAR
Origem: 1/3 intermédio da face medial 
da tíbia e cabeça da fíbula
Inserção: Calcâneo (tendão dos 
gastrocnêmios)
Inervação: Nervo Tibial ( L5 - S1)
Ação: Flexão plantar do tornozelo
SÓLEO
Origem: Côndilo medial e lateral do 
fêmur
Inserção: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (S1 - S2)
Ação: Flexão do joelho e flexão plantar 
do tornozelo
GASTROCNÊMIO
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro
BIOMECÂNICA
Rodrigo Ribeiro
Análises de marcha
• A biomecânica é uma ciência multidisciplinar que 
estuda os movimentos humanos a partir dos estudos 
em anatomia, fisiologia e mecânica, sendo responsável 
pela investigação e análise física dos sistemas 
biológicos, compreendendo assim os efeitos das forças 
mecânicas exercidas sobre o corpo humano, sendo em 
movimentos de trabalho, esporte ou mesmo diários. 
Sendo esta uma ciência dentre as ciências, tem como 
principais objetivos descrever, analisar e avaliar o 
movimento humano.
• Quando se fala em biomecânica, é de grande importância ter alguns 
conceitos muito claros para que o entendimento e os objetivos sejam 
sempre mais aprofundados. Dentre os conceitos principais, podemos citar:
• Massa: quantidade de matéria que compõe o corpo ou objeto, mensurado 
em Kg;
• Inércia: tendência de um corpo em manter-se no estado atual, com a 
velocidade constante, podendo este apresentar movimento ou apenas 
manter-se estático;
• Força: impulso ou tração agindo sobre o corpo, definida como produto da 
massa de um corpo pela aceleração do corpo, resultando assim na 
aplicação da força (F=m.a), apresentando-se em Newton (N);
• Centro de gravidade: ponto onde a massa da matéria encontra-se em 
equilíbrio, distribuindo as cargas em todas as direções, respondendo assim 
às forças externas;
• Volume: quantidade de espaço ocupado por um corpo, apresentando 
sempre três dimensões (largura, altura, profundidade);
• Torque: também denominado como momento angularde uma força 
específica. Consiste no produto da força vezes a distância perpendicular, 
desde a linha de ação até o eixo de movimento;
• A partir do entendimento dos conceitos básicos voltados 
à biomecânica, compreendem-se os objetivos que 
envolvem o entendimento do funcionamento do 
sistema locomotor, otimizar a performance de 
movimento tanto desportiva quanto funcional e 
diminuir a incidência de lesões, com a visão clínica de 
prevenção e reabilitação. Por se tratar de uma ciência 
que estuda o movimento de forma ampla, realizam-se 
análises de movimento afim de poder entender o 
mecanismo de lesão de cada indivíduo, podendo ser 
analisados da seguinte forma:
• Qualitativa: análise realizada a partir da natureza da 
atividade, sem que haja aferições. Utilizada 
normalmente de forma inicial para entender os padrões 
de movimento que são apresentados anterior e 
posterior às possíveis intervenções;
• Quantitativa: análise realizada envolvendo padrões 
comparativos, bem como mensurações para que os 
dados sejam confrontados, levando em consideração os 
padrões de “normalidade” de movimento. Consiste na 
análise mais utilizada em processos de pesquisa, uma 
vez que os dados acabam sendo mais fidedignos.
• A biomecânica ramifica-se em amplos aspectos que a 
tornam mais específicas em seus estudos:
• Biomecânica estática: estuda os corpos em equilíbrio; 
consiste em movimento constante;
• Biomecânica dinâmica: estuda os corpos sujeitos à 
aceleração;
• Cinemática: descreve os movimentos, podendo ser 
lineares ou angulares, a partir da posição, velocidade e 
aceleração;
• Cinética: estuda as causas do movimento, podendo 
estes serem lineares (especificamente relacionado à 
força aplicada) ou angulares (especificamente 
relacionado ao torque)
• As variáveis cinemáticas incluem posição, 
deslocamento, tempo, velocidade e aceleração. A 
cinética é o estudo das forças que produzem o 
movimento. A reunião dessas se dá por meio de coleta 
de dados. Em geral temos três categorias de coleta de 
dados biomecânicos: captura de dados do movimento, 
sistemas de mensuração de forças e mensuração da 
atividade muscular. 
• A captura de dados do movimento pode se basear em 
sistemas de vídeo, sistemas eletromagnéticos ou na 
eletrogoniometria. Nos estudos cinemáticos as medidas da 
posição e tempo são utilizadas para calcular os derivados 
aceleração e velocidade. Os dados cinemáticos podem ser 
lineares, angulares ou ambos. Os sistemas de mensuração 
de força são coletados com uso de transdutores de força que 
convertem pressão, estresse ou energia num sinal digital. A 
atividade muscular é mensurada através da eletromiografia, 
que mensura os sinais elétricos gerados pelo músculo ativo e 
fornece informações sobre o estado de contração do 
musculo.
• Uma possibilidade simples de avaliação na área da 
biomecânica consiste na antropometria. Esta é 
caracterizada por oferecer informações a respeito das 
dimensões corporais convencionais, assim como as 
proporções, dimensões e distribuição das massas 
corporais.
Cinemetria
• Já a cinemetria é utilizada para 
que sejam mensurados 
parâmetros cinemáticos de 
movimento, onde os métodos 
da técnica buscam avaliar a 
posição, orientação, velocidade 
e aceleração. Nesse método 
utilizam-se câmeras de vídeo 
para que sejam registrados os 
movimentos e posteriormente 
sejam avaliadas e calculadas as 
variáveis cinemáticas de 
interesse do avaliador.
• Quantos mais câmeras capturarem os 
marcadores mais preciso é o cálculo. A 
capacidade de observar o movimento quadro a 
quadro também traz uma vantagem para 
analisar o movimento em tempo real. Para isso 
pode-se usar a fotografia com câmeras de 
acionamento automático, ou aplicativos de 
telefone celular.
Dinamometria
• A dinamometria envolve todos os 
tipos de medidas de força e pressão. 
As forças normalmente mensuradas 
são as forças externas, sendo 
denominadas como forças de reação 
aquelas em que ocorre a 
transmissão entre o corpo e o 
ambiente. Para que possam ser 
registrados os dados para avaliação 
utiliza-se uma plataforma de força 
que mede a força de reação do solo 
e o ponto exato de aplicação da 
força exercida. Dados cinéticos são 
então coletados com dinamômetros 
ou transdutores de força.
• Diferentemente, a 
eletromiografia 
trabalha com 
registros elétricos 
das atividades que 
se associam às 
contrações 
musculares. Os 
eletrodos utilizados 
mensuram a 
atividade elétrica 
da musculatura.
Softwares
263
SAPO
apecs
https://biomec.paginas.ufsc.br/?page_id=198
Obrigado
@prof.rodrigo.ribeiro

Continue navegando