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Lorena Soares

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GEOGRAFIA 
ASTRONOMIA 
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1 
AULA 1 – ORIGENS DO UNIVERSO 
Concepções sobre a origem 
 Criacionista: poderes sobrenaturais, quase 
sempre atribuídos às entidades divinas, deram 
origem ao cosmos. 
 Científica: a ciência utiliza observações, 
hipóteses e experimentos para formular teorias 
para explicar a origem, evolução e 
funcionamento do Universo. 
 
Teorias sobre a origem 
As teorias a seguir são baseadas no método científico, já 
que a Geografia é uma ciência, e usa esse método: 
 Universo em expansão 
A Via Láctea não é a única: existem bilhões de 
galáxias, que se movem e se afastam umas das 
outras, em diferentes velocidades, direções e 
sentidos. 
Edwin Hubble foi o pioneiro dessas descobertas. 
Analisando os estudos de Hubble, Georges 
Lemaître propôs a hipótese do átomo primordial. 
 
 Universo estacionário 
O Universo expande-se e, nos espaços 
crescentes entre as galáxias, mais matéria se 
forma para dar origem a nova matéria, mantendo 
a densidade do cosmos. Teoria questionada por 
boa parte da comunidade científica. 
 
 Universo pulsante 
Expansão e contração contínua do Universo, que 
aconteceriam infinitamente no tempo. Para isso, 
deve haver um limite de crescimento para que 
haja uma implosão (“Big Crunch”,ou “Grande 
Implosão”). 
 
 Big Bang 
George Gamow estudou os modelos de um 
Universo primordial desenvolvidos por Lemaître e 
Alexander Friedmann para propor que, em algum 
momento do Tempo, um Universo infinitamente 
pequeno e quente, entrou em colapso e se 
expandiu, dando origem à matéria e à energia 
como conhecemos. 
 
 
 
AULA 2 – UNIVERSO: ESCALAS E MAGNITUDES 
O que é o Universo? 
A ideia de Universo envolve tudo o que existe no espaço e 
no tempo, ou seja, a matéria e a energia, que estão 
sustentadas por leis físicas e constantes universais 
comuns. Por ser uma visão científica, os modelos de 
Universo têm sofrido constates transformações, que nos 
levam a ampliar o horizonte de tudo o que conhecemos a 
cada dia. 
Do micro ao macro (e vice-versa) 
O tamanho das coisas no Universo envolve diferentes 
grandezas: são 42 ordens de magnitude conhecidas 
(usando a unidade de medida metro como referência) – 
ainda sim sem considerar teorias como a da existência de 
multiversos ou a espuma quântica, por exemplo. 
Elemento Diâmetro aproximado ou 
estimado 
Quark 10-16 m 
Próton 10-15 m 
Átomo de carbono 10-10 m 
Cromossomo humano X 10-7 m 
Célula humana 10-5 m 
Fio de cabelo 10-4 m 
Pessoa (altura média) 1,70 m 
Distrito Federal 103.000 m 
Brasil 4,32 x 106m 
Terra 1,27 x 107 m 
Sistema Solar 2 x 1016 m 
Via Láctea 1,2 x 1021 m 
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Superaglomerado de 
Peixes-Baleia 
1025 m 
Universo 9,3 x 1026 m 
 
Para analisar fenômenos e dados que envolvam escalas 
de grandeza, é importante saber lidar com análise 
dimensional e notação científica, pois são conceitos 
matemáticos utilizados não apenas nas geociências, mas 
em diferentes áreas do conhecimento (física, química e 
biologia, por exemplo). 
 
 
 
AULA 3 – O SISTEMA SOLAR 
No Braço de Órion 
Nós e todos os outros corpos celestes que fazem parte do 
Sistema Solar estamos no chamado Braço de Órion, um 
conjunto de aglomerados de estrelas e nebulosas na 
borda externa da Via Láctea. 
Esfera de plasma 
O sol é a única estrela e o corpo mais massivo de nosso 
sistema planetário. Formada por gases (92,1% de 
hidrogênio e 7,8% de hélio) e traços de outros elementos 
químicos (O, NI, Fe, Si, S, Mg, Ca, Cr, Ne), libera energia 
através da fusão nuclear do hidrogênio no núcleo solar. 
A estrela possui um diâmetro de mais de 100 mil km (mais 
de 100 vezes o terrestre) e volume mais de um milhão de 
vezes maior que o da Terra. É a principal fonte de energia, 
fundamental para a vida do planeta: em um segundo, a 
Terra recebe cerca de 50 PW (petawatts, ou 5 x 1016 W), 
mais de vinte mil vezes toda a energia produzida pelos 
seres humanos em um ano. 
 
Planetas rochosos e gasosos 
Exemplos 
 Planetas telúricos ou rochosos 
Formados por superfície rochosa e interior com 
material magmático, são mais densos e, por isso, 
ficam mais próximos do Sol. Em comparação 
com os planetas gasosos, são menores e a força 
gravitacional é menor (na Terra, a força 
gravitacional é de 9,8m/s², maior que nos outros 
planetas rochosos). 
 Planetas gasosos 
São planetas formados por gases e partículas de 
materiais sólidos em suspensão, não possuindo 
uma superfície sólida como os planetas telúricos. 
Em profundidades maiores, os gases tornam-se 
cada vez mais densos e podem tornar-se 
líquidos, metais e até rochosos nos núcleos. 
Estão mais distantes do Sol e possuem maiores 
dimensões do que os planetas telúricos. 
 Outros elementos do Solar 
Devido à força gravitacional exercida pelo Sol, 
outros corpos executam diferentes órbitas e 
estão sob a influência da estrela: 
o Asteroides e meteoroides: são corpos 
rochosos, fragmentos da formação do 
Sistema Solar. O cinturão de asteroides 
concentra a maior parte dos asteroides. Os 
meteoroides também são fragmentos da 
formação do Sistema Solar, mas são 
menores que os asteroides. 
o Meteoros e meteoritos: meteoros que, em 
contato com a alta atmosfera da Terra, se 
aquecem pelo atrito com o ar. Quando 
atingem o solo, são chamados meteoritos. 
o Cinturão de Kuiper: inúmeros corpos 
rochosos que contêm água congelada, 
amônia e metano, de tamanhos variados. 
Estão distantes do Sol (além da órbita de 
Netuno, a 4,5 bilhões de quilômetros do 
centro solar). 
o Nuvem de Oort: região mais externa do 
Sistema Solar, a cerca de um ano-luz de 
distância (9,46 trilhões de quilômetros). 
Ainda não foi observada diretamente, mas 
acredita-se que seja formada por um 
número infinitesimal de corpos como os do 
Cinturão de Kuiper. 
 
 
 
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AULA 4 – MOVIMENTOS DA TERRA 
No entanto, ela se move! 
A frase que, segundo a lenda, teria sido dita por Galileo 
Galilei porque não aceitava a visão da Igreja Católica de 
que a Terra era o centro do Universo, serve para 
entendermos que não apenas o planeta, mas toda a 
matéria e a energia do Universo não são estáticas, mesmo 
que não possamos perceber. 
Rotação, translação e outros movimentos 
O planeta Terra realiza vários movimentos, muitos deles 
pouco conhecidos por não provocarem interferências 
diretas de curto prazo. Os mais conhecidos: 
 Rotação: em torno de um eixo imaginário do 
próprio planeta, com duração aproximada de 
23h56min04s. 
 
Fonte: Centro de Divulgação da Astronomia, Instituto de Física de São Carlos 
(IFSC-USP). Disponível em: 
<http://www.cdcc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f23.jpg>. 
 Translação: movimento da Terra em torno do 
Sol, através de uma órbita aproximadamente 
elíptica. Tem duração de 365d05h48min46s. 
 
Fonte: Centro de Divulgação da Astronomia, Instituto de Física de São Carlos 
(IFSC-USP). Disponível em: 
<http://www.cdcc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f21.gif>. 
Outros movimentos: 
Movimento Características 
Precessão Movimento da Terra em 
torno de seu eixo 
imaginário, parecido com o 
de um pião. Cada ciclo dura 
aproximadamente 26 mil 
anos. 
Nutação Provoca pequenas 
oscilações no movimento 
de precessão. Ocorre por 
causa da interação 
gravitacional entre a Terra e 
a Lua. 
Movimento dos pólos Oscilações nos pólos 
magnéticos da Terra. 
Ocorre por causa das 
mudanças no seu eixo de 
rotação. 
Rotação galáctica A Via Láctea gira em torno 
de seu eixo imaginário, com 
uma volta completa a cada 
250 milhões de anos. 
 
 
 
 
AULA 5 – ESTAÇÕES DO ANO 
Por que existem? 
A ocorrência de diferentesestações é resultado do 
movimento de translação da Terra em torno do Sol e das 
mudanças na inclinação do planeta em relação a essa 
estrela. 
Solstícios e equinócios 
São momentos de máxima, mínima e similar distribuição 
da luz solar sobre a Terra, em épocas específicas do ano. 
 Solstício: maior desigualdade de luz solar, 
entre dias e noites e entre norte e sul. Ocorre nos 
meses de junho e dezembro, variando de dia 
conforme o ano. 
 Equinócio: maior igualdade de luz solar, entre 
dias e noites e entre norte e sul. Ocorre nos 
meses de março e setembro, variando de dia 
conforme o ano. 
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 Afélio: época do ano na qual a Terra está mais 
afastada do Sol (cerca de 152 milhões de km). 
 Periélio: época do ano na qual a Terra está mais 
próxima do Sol (cerca de 148 milhões de km). 
 
Afélio e periélio, com afastamento e aproximação extrapolados para fins 
didáticos. Fonte: <http://www.if.ufrgs.br/cref/camiladebom/Img/k2.jpg>. 
 
 
 
AULA 6 – A LUA, NOSSO SATÉLITE NATURAL 
Ao nosso lado 
A Lua é um satélite natural e o corpo celeste, em órbita 
frequente e de grandes dimensões, mais próximo da 
Terra. 
 Distância: 384.000km da Terra. 
 Raio: 1737 km (cerca de 1/4 menor que o da 
Terra). 
 Temperaturas: 125 ºC (máxima); -235 ºC 
(mínima). 
Origem 
A teoria mais aceita é a da origem a partir de uma colisão 
de outro objeto planetesimal com nosso planeta. 
As fases da Lua 
Cada fase dura cerca de sete dias, até completar um ciclo 
(aproximadamente 28 dias). 
 
Fonte: Centro de Divulgação da Astronomia, Instituto de Física de São Carlos 
(IFSC-USP). Disponível em: <http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/aprendendo-
basico/fases-lunares/faslun_01.gif>. 
 
 
AULA 7 – INFLUÊNCIAS LUNARES: ECLIPSES E 
MARÉS 
Interações 
Influências mútuas que podemos observar ou perceber. 
 Campo gravitacional: corpos massivos, que 
exercem interferências derivadas da interação 
gravitacional, além de possuírem campos 
magnéticos distintos. 
 História geológica: a Lua e Terra podem ter se 
formado há aproximadamente 4,1 bilhões de 
anos. (o choque entre o protoplaneta Theia e a 
Terra, dando origem à Lua, por exemplo), 
embora com resultados diferentes. 
 Distância Lua-Terra-Sol: a distância entre a 
Terra e a Lua (~385.000km), bem como entre a 
Terra e o Sol (~1,5x108 km), é capaz de 
influenciar fenômenos decorrentes dessas 
interações. 
Resultados 
Os resultados incorrem em eclipses solares e lunares. 
 
 
 Eclipse lunar: quando a Terra encobre a 
incidência de luz solar sobre a Lua. 
 Eclipse solar: quando a Lua se coloca em uma 
posição entre o Sol e a Terra, projetando uma 
sobra (total ou parcial) sobre nosso planeta. 
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Umbra e penumbra 
Os eclipses nem sempre são totais, pois o bloqueio da 
passagem de luz solar pode ser variável, gerando áreas 
de maior (umbra) ou menor escuridão (penumbra). 
 
 
 
Marés 
Alguns efeitos percebidos na Terra, como as variações no 
nível das águas, por exemplo, ocorrem por conta das 
interações (a gravitacional sendo a mais importante) entre 
o nosso planeta, o Sol e a Lua, outros dois corpos 
massivos de nossa vizinhança cósmica. 
 
 
Influências de fenômenos externos (gravitação, por 
exemplo). 
 
Termos comuns 
Sizígia Quando há o alinhamento 
entre o Sol, a Terra e a Lua, 
que produz como efeito as 
marés mais altas. 
Quadratura Quando o alinhamento, em 
fases de Quarto Minguante e 
Quarto Crescente, produz 
como efeito marés mais 
baixas. 
Maré vazante A altura da maré diminui, 
entre preamar e baixa-mar. 
Maré 
enchente 
A altura da maré aumenta, 
entre baixa-mar e preamar. 
Preamar O mesmo que maré alta (o 
nível mais alto de uma maré 
enchente). 
Baixa-mar O mesmo que maré baixa (o 
nível mais baixo de uma 
maré vazante). 
 
 
 
AULA 8 – INFLUÊNCIAS SOLARES 
Corpo de plasma 
O Sol, assim como as inúmeras estrelas no Universo, 
realiza reações de fusão nuclear que liberam grandes 
quantidades de energia e reações atômicas que 
contribuem, inclusive, para a formação de novos 
elementos químicos na natureza. 
 Distância: cerca de 150 milhões de km da Terra. 
 Raio: 695.500 km (cerca de 109 vezes a da 
Terra). 
 Massa: 1,98 x 10^30 kg. 
 Temperatura: cerca de 5.500 ºC na superfície e 
1,56 x 10^7 ºC no núcleo. 
Fenômenos solares 
 Campo magnético. 
 Vento solar. 
Fonte de energia 
Em 1s, a energia emitida através das reações solares (50 
milhões de GW, ou 1.300 W/m²) poderiam cobrir a 
demanda energética humana por cerca de um milhão de 
anos. 
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Eclipses solares 
 
Fonte: Portal do Professor. Disponível em: 
<http://eclipsesdosol.pbworks.com/f/732px-Esquema_eclipse_solar_anular.png>. 
 
Eclipses lunares 
 Fonte: <http://www.apotec.net/blog/wp-content/uploads/eclipse-lunar.jpg>. 
 
 
 
AULA 9 – ECLIPSES 
Quando a luz não passa 
Os eclipses solares, de forma similar aos lunares, estão 
relacionados ao recobrimento total ou parcial da luz solar 
que chega à Terra. 
 
 
Tipos de eclipses 
Os eclipses solares podem ser classificados em: 
 
 
 
 
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AULA 10 – O SER HUMANO FORA DA TERRA 
Olhando para o céu 
O ser humano sempre observou o céu pensando em 
respostas sobre sua origem, o porquê de sua existência e 
qual o nosso lugar em tudo o que existe. A possibilidade 
de sair da Terra e entender o que nos cerca tem 
movimentado o imaginário humano de diferentes formas: 
 Pinturas rupestres, geoglifos, monumentos 
megalíticos. 
 Artes plásticas, literatura, música, cinema. 
 Religião, pensamento científico. 
 
 Contribuições científicas 
Diversas civilizações contribuíram para ampliar os 
horizontes de nosso conhecimento sobre o Universo: 
 Observações: curvatura da Terra, eclipses 
solares e lunares, medidas de distâncias entre 
astros, mapas celestes. 
 Teorias sobre os movimentos da Terra, dos 
planetas do Sistema Solar (Kepler) e o sistema 
heliocêntrico (Copérnico). 
 Telescópio (século XVII): permitiu observar 
inúmeros corpos celestes invisíveis a olho nu. 
 Desenvolvimento de mecanismos para propulsão 
e voo. 
 
A corrida espacial 
Durante a Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética 
buscaram a superioridade na exploração espacial. 
 1957: lançamento do satélite Sputnik, pela 
URSS. 
 1961: Yuri Gagarin, cosmonauta soviético, 
primeiro ser humano no espaço. 
 1966: alunissagem da sonda estadunidense 
Surveyor 1. 
 1969: missão Apollo 11, com a chegada dos 
primeiros astronautas à Lua. 
 1972: última missão tripulada até à Lua (Apollo 
17). 
 
Ampliando os horizontes 
A exploração espacial criou uma série de tecnologias que 
permitiram ampliar nosso conhecimento sobre a Terra e o 
Universo: 
 Sondas: veículos espaciais não tripulados, que 
carregam instrumentos científicos para analisar 
informações sobre o Universo. Exemplos: as 
sondas das missões Voyager, Pioneer, New 
Horizons, Venera e Chang’e. 
 Telescópios espaciais: fora da atmosfera 
terrestre, podem realizar observações de corpos 
celestes e fenômenos invisíveis na superfície. 
Exemplos: o telescópio espacial Hubble. 
 Estações espaciais: permitem realizar 
experimentos científicos e testar a sobrevivência 
humana em longos períodos, preparando-nos 
para a exploração distante. Exemplos: ISS 
(International Space Station, ou Estação 
Espacial Internacional) e a estação soviética 
MIR. 
 
 
 
 
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GEOLOGIA E RELEVO 
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AULA 1 – ORIGEM E ESTRUTURA DA TERRA 
Como surgiu? 
Há várias teorias que relacionam o surgimento da Terra 
com o do Sistema Solar. As mais importantes e estudadas 
atualmente: 
 Acreção: é a mais aceita atualmente. A partir da 
nebulosa solar, nuvens moleculares, através da 
atração gravitacional exercida pelo Sol, pelos 
corpos maiores e em função das altas 
temperaturas começam a se aglutinar e formar 
planetesimais. 
 Colisão estelar: choque entre o Sol, ainda em 
formação, com outro corpo estelar, liberando 
grande quantidade de energia e nuvens 
moleculares que deram origem à nebulosa solar. 
Há, ainda, indícios de que a formação do 
Sistema Solar seria resultado da explosão de 
uma supernova (explosão de uma estrela) nas 
redondezas. 
 Captura pela gravidade solar: corpos atraídos 
pela interação gravitacional solar ou de outros 
objetos maiores. 
 
 
 
 
Estrutura atual 
Com cerca de 6 sextilhões de quilogramas (~6x1024 kg), a 
Terra tem superfície de 510 milhões de km². 
 Áreas submersas: 361 milhões de km² cobertas 
por água. 
 Áreas emersas: 148 milhões de km² acima da 
água. 
 Modelo estático: baseado na composição 
geoquímica dos materiais. 
 
Fonte: Blog Prof. Alexei Nowatzki. Disponível em: 
<http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/geologia/estruturas-da-terra/>. 
 Modelo dinâmico: baseado no comportamento 
geofísico dos materiais. 
 
Fonte: Blog Prof. Alexei Nowatzki. Disponível em: 
<http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/geologia/estruturas-da-terra/>. 
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AULA 2 – A TERRA E AS DIFERENTES ESFERAS 
A Terra como um sistema 
'Como o planeta atual é o resultado de muitas interações, 
mudanças e trocas de matéria e energia ao longo de sua 
história geológica e cósmica, é necessário compreender a 
Terra como um sistema dinâmico. 
Costuma-se atribuir os termos Ciência do Sistema Terra 
ou Ciências da Terra à(s) área(s) de estudo do 
comportamento da Terra, sua origem, evolução e 
estruturas.
 
Fonte: Atlas ambiental da Bacia do Rio Corumbataí. Disponível em: 
<http://ceapla2.rc.unesp.br/atlas/cartilha_ambsociedade.php>. 
 
 
 
AULA 3 – ORIGEM DOS MOVIMENTOS INTERNOS DA 
TERRA 
Geodinâmica 
A geodinâmica trata das constantes transformações 
derivadas das trocas de matéria e energia na Terra, 
entendida como um sistema dinâmico. 
 Geodinâmica externa: chuvas, Sol, formas de 
vida, alterações nas rochas (intemperismo físico 
e intemperismo químico). 
 Geodinâmica interna: vulcões, abalos sísmicos, 
movimentos nas placas tectônicas. 
A geodinâmica interna 
O planeta possui processos internos derivados da alta 
pressão, das altas temperaturas, da interação gravitacional 
e do decaimento de partículas, que liberam energia 
(geotérmica). 
 Magma: material pastoso, formado por rocha 
fundida em altas temperaturas (pode chegar a 
mais de 1500 ºC. Quando extravasado para a 
superfície, é chamado de lava. 
 Convecção: movimento de correntes que 
transportam calor do interior da Terra para a 
superfície. Podem ser ascendentes ou 
descendentes. 
 
Fonte: 
<http://www.apolo11.com/imagens/2011/esquema_correntes_convectivas.jpg>. 
 
 
 
AULA 4 – MOVIMENTOS INTERNOS: DERIVA DOS 
CONTINENTES 
Formação 
A teoria do movimento de deriva continental foi proposta 
por Alfred Wegener (1880-1930), ao perceber o 
afastamento da Groenlândia em à Europa (1,5 km em 
poucos anos). Além disso, também estudou outros 
processos de afastamento e aproximação. 
Evidências 
Utilizando cartas náuticas, topográficas e outros métodos 
de pesquisa, Wegener observou algumas pistas: 
 Silhuetas dos continentes. 
 Formações geológicas e materiais semelhantes. 
 Paleoclimas (climas do passado). 
 Movimento de deriva dos polos. 
 
 
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AULA 5 – MOVIMENTOS INTERNOS: PLACAS 
TECTÔNICAS (PARTE I) 
Quebra-cabeça 
A partir da teoria da tectônica de placas, foi possível 
chegar à hipótese de que as formas dos continentes e 
oceanos do planeta modificam-se ao longo do tempo. 
 Espessura: entre 70 e 150 km na litosfera. 
 Deslocamento médio: entre 1 e 20 cm/ano. 
Evidências 
 Magnetismo. 
 Deriva polar. 
 Fundo oceânico. 
Estrutura 
 
Fonte: <http://wikiescolar.blogspot.com.br/2013_09_01_archive.html>. 
 
Fonte: 
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/34/Placas_tect2_pt_BR.s
vg/360px-Placas_tect2_pt_BR.svg.png>. 
 
 
 
AULA 6 – MOVIMENTOS INTERNOS: PLACAS 
TECTÔNICAS (PARTE II) 
O que as movimenta? 
O interior da Terra possui camadas de materiais com 
composição geoquímica e propriedades geofísicas 
(pressão, temperatura, volume) muito diferentes. 
 Correntes de convecção: em função das 
diferenças de temperatura, pressão e volume, faz 
o magma movimentar-se de forma ascendente 
ou descendente. 
 Arrasto das placas: faz com que as áreas de 
subducção arrastem materiais para baixo nas 
fossas oceânicas. 
 Empuxo das placas: através da interação 
gravitacional. 
Expansão ou retração oceânica 
 Expansão/abertura 
 
Fonte: <http://ufrr.br/lapa/images/Menu_Geologia/Figura%2017.png>. 
 Subducção/afundamento 
 
 Fonte: 
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Subduction.svg/2000p
x-Subduction.svg.png>. 
Limites entre placas tectônicas 
 
Fonte: <http://ufrr.br/lapa/images/Menu_Geologia/Figura%2014.png>. 
Consequências 
 Abalos sísmicos. 
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 Vulcanismo. 
 Formação de relevo. 
 
 
 
AULA 7 – MOVIMENTOS INTERNOS: FORMAÇÃO DE 
RELEVO 
Como se forma? 
As formas de relevo, estudadas pela geomorfologia, são o 
resultado de fatores externos (geodinâmica externa) e 
fatores internos (geodinâmica interna). 
Agentes modeladores internos 
 Compressão. 
 Distensão. 
 Fricção. 
Oceanos que abrem e fecham 
Os movimentos de abertura e fechamento de bacias 
oceânicas obedece ao chamado Ciclo de Wilson. 
Formação de montanhas 
Além de fatores da geodinâmica externa, também há 
fatores geodinâmicos internos. 
 Orogênese: a partir da tectônica de placas. 
 Epirogênese: vertical, a partir de movimentos de 
choque entre massas continentais. 
Forças da dinâmica terrestre 
 Hipótese convectiva. 
 Forças nos limites entre placas. 
 
 
 
AULA 8 – FORMAÇÃO DE RELEVO: AGENTES 
EXERNOS 
Geodinâmica externa 
A geodinâmica externa e as formas de relevo resultantes 
são o resultado de alguns fatores. 
 Fatores litológicos. 
 Fatores estruturais 
 Fatores climáticos 
 Fatores dinâmicos (seres humanos, por 
exemplo). 
Intemperismo e processos modeladores 
 Intemperismo físico: agentes mecânicos, como 
os ventos, a radiação solar, a interação 
gravitacional. 
 Intemperismo químico: água, ligações 
químicas, interações químicas entre elementos 
da biosfera e a litosfera. 
 Processos modeladores: erosão, sedimentação 
e transporte. 
 
 
 
AULA 9 – TIPOS DE ROCHAS 
O que são rochas? 
A formação dos diferentes tipos de rochas que compõem a 
geosfera terrestre possui alguns princípios que permitem 
classifica-las. 
Não-minerais Produtos de origem orgânica (restos 
de seres vivos/material biogênico). 
Minerais Elementos químicos agregados e 
associados a estruturas geométricas 
cristalinas. 
Agregados Fragmentos formados por materiais 
e minerais com diferentes elementos 
químicos. 
Rochas São resultantes dos agregados de 
minerais. 
 
Os tipos de rocha também estão associados à 
características estruturais: 
 Mineralogia: estrutura (arranjo molecular) e 
proporção dos minerais que existem em uma 
rocha. 
 Textura: as formas e os tamanhos dos cristais 
que compõem os minerais. Ciclo das rochas: processos de transformação 
dos diferentes tipos de rocha ao longo da história 
geológica terrestre. 
Ciclo das rochas 
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5 
Os efeitos da geodinâmica e as interações entre a 
geosfera e as outras esferas do sistema Terra contribuem 
para produzir modificações constantes nas rochas. Essas 
mudanças podem ocorrer tanto a partir de elementos 
externos (intemperismo e erosão, por exemplo), quanto 
por contatos com as camadas internas de rochas 
(compressão, transformações químicas e contato com o 
magma, por exemplo). 
 
 
 
Fonte:<http://3.bp.blogspot.com/-wmky-
P0Dx5A/ToGfAOIJ5xI/AAAAAAAAABI/6KvyQx1SBVA/s1600/Ciclo+das+Rochas+1.
jpg>. 
Os tipos de rochas 
Tipos Subtipos 
Sedimentares: 
formadas a partir da 
desagregação e 
deposição de rochas 
superficiais. A 
compressão e a 
compactação de 
camadas de 
sedimentos contribuem 
para a litificação, 
dando origem a esses 
tipos de rochas. 
Clásticas/detríticas: 
fragmentos/detritos de 
outras rochas anteriores. 
Químicas/bioquímicas: 
formadas por processos 
químicos ou bioquímicos 
(água com sais, por 
exemplo, pode evaporar e 
deixar esses sais 
acumulados nos 
sedimentos). 
Metamórficas: 
formadas por conta de 
pressões e 
temperaturas elevadas 
nas camadas internas 
da geosfera, 
especialmente por 
causa de compressão. 
Foliadas: formando 
folhas/camadas. Muito 
comum em mecanismos de 
metamorfismo regional. 
Não-foliadas 
Ígneas/magmáticas: 
originadas a partir do 
resfriamento do 
magma. 
Intrusivas: não atingem a 
superfície, ficando 
confinadas, após um 
resfriamento mais lento que 
as rochas extrusivas. 
Extrusivas: solidificadas na 
superfície, com texturas 
mais finas ou mesmo 
vítreas. 
 
 
 
 
AULA 10 – INTEMPERISMO E EROSÃO 
Nada será como antes 
Os efeitos da geodinâmica e das interações do sistema 
Terra ao longo do tempo transformam as rochas 
constantemente, mudando suas características. 
 Intemperismo: o processo de desagregação ou 
destruição das rochas. 
 Erosão: processos que levam à destruição ou 
desagregação das rochas. 
Interferências: alguns fenômenos interferem na 
desagregação e transformação das rochas. 
 Propriedades da rocha-matriz: diferentes graus 
de dureza ou suscetibilidade, por exemplo. 
 Clima: variações de chuva, temperatura, pressão 
do ar e ventos, por exemplo. 
 Solos: são formados como resultado do 
retrabalho das rochas ao longo do tempo. 
 Geodinâmica interna: vulcanismo e tectonismo, 
por exemplo. 
 Tempo. 
Tipos de intemperismo 
 
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6 
Físico 
Variações 
térmicas 
Contração e dilatação mecânica das 
rochas, em função da amplitude 
térmica. 
Fraturas Permitem a acumulação de materiais 
que podem contribuir para alterações 
de origem mecânica. 
Gelo Ao penetrar em fissuras ou falhas, a 
água congelada também pode, ao 
formar cristais de gelo, pressionar 
mecanicamente as rochas 
(crioturbação). 
Pressão e 
esfoliação 
Desplacamento de rochas, formando, 
por exemplo, estruturas semelhantes 
a cascas (esfoliação esferoidal). 
Cristais Alterações na estrutura dos cristais, 
principalmente a partir da 
acomodação. 
Biosfera Seres vivos também podem 
participar desse tipo de intemperismo 
(por exemplo, raízes de árvores, ao 
crescerem e penetrarem em rochas). 
Químico 
Dissolução Rochas que se dissolvem em função 
da água. 
Oxidação Participação do O2 e da água, ao 
penetrarem nas rochas, 
transportando materiais para 
camadas mais profundas ou 
oxidando materiais. 
Carbonatação Presença de CO2 em reações 
químicas ajudando a formar outros 
elementos químicos e minerais. 
Hidratação Presença de água. 
Processos 
bioquímicos 
Decomposição, formação de 
fissuras/fraturamentos, acidificação 
por substâncias, entre outros. 
 
Tipos de erosão 
Pluvial Provocada pela ação das águas 
precipitadas sobre a superfície 
(chuvas, granizo ou neve, por 
exemplo). 
Fluvial Provocada pela ação dos cursos 
d’água nas áreas de margem ou 
próximas. 
Marinha Ação das águas dos mares e 
oceanos sobre as áreas litorâneas 
(variações nos níveis do mar, efeitos 
das marés, e avanço das águas 
sobre áreas de costa, por exemplo). 
Eólica Ação dos ventos, provocando 
desgaste mecânico. 
Glacial Ação de geleiras sobre as rochas. 
Fatores 
antrópicos 
O ser humano também provoca 
alterações significativas nas rochas e 
ambientes terrestre, muitas vezes em 
um curto prazo. 
 
A velocidade e o grau de transformações do intemperismo 
e da erosão dependem da interferência de alguns 
fenômenos, como a duração, a composição da rocha-
matriz, a temperatura, a quantidade de chuvas e a 
topografia. 
Alguns resultados 
As transformações das rochas contribuem para alguns 
efeitos: 
 Movimentos de massa: escorregamentos, 
corridas de material, deslizamentos, entre outros. 
Ocorrem naturalmente, mas ações antrópicas 
têm contribuído para frequentes episódios desse 
tipo, formando áreas de risco para muitas 
pessoas que vivem próximas. 
 Formação de solos: o intemperismo e a erosão 
são fundamentais para formar diferentes tipos de 
solo. 
 Transporte/sedimentação: a água, o vento ou 
mesmo a gravidade podem contribuir para que 
materiais intemperizados sejam transportados e 
depositados em locais diferentes da origem dos 
mesmos. 
 
 
 
AULA 11 – FORMAÇÃO DOS SOLOS 
Os pisos da superfície 
Os solos são o resultado de interações entre as diferentes 
esferas do sistema Terra que desgastam e alteram as 
rochas. Por isso, possuem diferentes composições 
químicas e estruturas moleculares. 
Em função da estrutura dos grãos que formam o solo, ele 
pode ser classificado em função das concentrações de 
areia, argila e silte em um dado volume. 
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Fonte: <http://images.slideplayer.com.br/2/367525/slides/slide_4.jpg>. 
Horizontes de solo 
 
Fonte: <http://www.dct.uminho.pt/pnpg/gloss/gifs/perfil_ampl.jpg>. 
 
 
 
AULA 12 – GRUPOS DE SOLOS 
Porque classificar os solos? 
A classificação de solos proporciona, além do 
conhecimento de suas características e das origens, um 
planejamento adequado para o planejamento do uso, da 
ocupação ou mesmo dos potenciais socioeconômicos que 
podem beneficiar a sociedade. 
 Comportamento dos materiais: as 
características de cada tipo de solo 
(permeabilidade, textura, tamanho dos grãos) 
dão pistas sobre as potencialidades e restrições 
de uma área em função desses solos. 
 Obras de engenharia: importância relacionada 
ao fato de o solo ser o grande suporte para obras 
civis. 
 Recursos naturais: o solo como recurso natural, 
que oferece potenciais para atividades como a 
agropecuária, silvicultura, entre outras. 
 Estudos ambientais: para determinar 
potencialidades e limitações no uso dos solos. 
Como fazer? 
O estudo e a classificação dos solos variam conforme as 
necessidades e os objetivos e, por isso, pode ter 
diferentes abordagens: 
 Geotecnia e engenharia: destinadas a entender 
o solo como suporte para intervenções ou para o 
aproveitamento econômico (obras civis, 
mineração etc.). 
 Pedologia: ciência dos solos, que pode usar 
diferentes classificações e grupos. 
 Características e horizontes de solo: a 
classificação da Embrapa (Empresa Brasileira de 
Pesquisa Agropecuária) é a mais comum, 
chamada de SiBCS (Sistema Brasileiro de 
Classificação de Solos). Existem outros sistemas 
também consagrados, entre os quais: 
o Classificação internacional da FAO 
(órgão da ONU). 
o Classificação do Departamento de 
Agricultura dos Estados Unidos (USDA 
Soil Taxonomy). 
Principais grupos no Brasil 
LatossolosDesenvolvidos: espessos, 
profundos e homogêneos, 
normalmente com divisão clara entre 
os horizontes. 
Infiltração: são mais granulares, 
permitindo a passagem de água. 
Baixa declividade: em áreas mais 
planas. 
Erosão e compactação. 
Freático profundo. 
Podzólicos Espessos e desenvolvidos. 
Heterogêneos: a diferenciação 
normalmente não é tão clara como 
nos Latossolos. 
Erodíveis: presença de 
argilominerais que permitem maior 
permeabilidade de água. 
Vertentes: em áreas de declividades 
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mais acentuadas, suscetíveis a 
processos erosivos. 
Hidromórficos Umidade: proximidade de cursos 
d’água, afloramentos ou do freático. 
Cores claras ou mais 
acinzentadas: por conta do 
transporte de minerais pela água. 
Dificuldades: diferentes tipos de 
microagregados e saturação de 
água, tornando-os comumente 
instáveis. 
Cambissolos Pouco evoluídos: horizontes mais 
próximos à rocha sã. 
Erodíveis. 
Elevadas declividades: facilitam a 
desagregação e o transporte de 
materiais. 
Litólicos Rasos: ainda mais próximos à rocha 
sã. 
Suscetíveis a processos erosivos. 
Montanhas, serras e escarpas. 
 
Uso e ocupação do solo 
 Perfis de alteração e intemperismo: cada perfil 
tem diferentes tipos de processos erosivos, de 
acordos com as características dos solos. 
 Aptidões e modos de ocupação: cada região 
possui potencialidades e restrições em função 
dos tipos de solos. O planejamento é 
fundamental para essas definições. 
 Processos erosivos: impactos associados a 
cada tipo de solo. 
Impactos ambientais sobre os solos 
Podzólicos, cambissolos, litólicos: processos 
erosivos, escorregamentos, mineração. 
Hidromórficos: inundações, solapamento de 
margens. 
Latossolos: compactação, processos erosivos. 
 
 
 
 
 
AULA 13 – A TERRA E O TEMPO GEOLÓGICO 
O tempo além do tempo 
Embora, do ponto de vista científico, o tempo seja uma 
medida de frequência, possui variadas definições, por 
ser intrínseco à consciência humana, com sua diversidade 
e complexidade. Nesse sentido, comparações entre o 
tempo da vida humana, da história da Terra e do Universo 
podem se tornar também bastante complexas. 
 Tempo cosmológico: decorrente da origem do 
horizonte cósmico que deu origem ao Universo. 
 Tempo geológico: a partir da formação do 
planeta Terra. 
 Escalas e magnitudes: lidar com diferentes 
ordens de grandeza para compreender e 
comparar as diferentes noções de tempo. 
 Comparações: criação de classificações e 
escalas para comparar o tempo atual e os 
eventos ou mudanças no tempo geológico e 
cósmico. 
 Evidências e técnicas: contribuições e 
descobertas científicas sobre a história da Terra 
e do Universo. 
Calendário cósmico 
Jan Big-Bang 
Matéria, energia, formação de elementos 
químicos. 
Formação de galáxias 
Fev 
Mar 
Abr 
Mai 1 Via Láctea 
Jun 
Jul 
Ago 
Set 9 Sistema Solar 
14 Planeta Terra 
25 Vida na Terra 
Out 2 Rochas mais antigas encontradas na 
Terra 
9 Fósseis mais antigos 
Nov 1 Diferenciação sexual dos seres vivos. 
12 Fotossíntese. 
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9 
15 Eucariontes. 
Dez 14 Esponjas 
18 Vertebrados 
24 Pangeia 
25 Dinossauros 
26 Mamíferos 
30 Extinção em massa (~65 Ga) 
31 20h10min: surgimento de hominídeos 
22h30min: uso de instrumentos 
23h52: Homo sapien sapiens 
23h56: migrações humanas pelo 
mundo. 
Às 23h59 min 
11s Última Era do Gelo. 
37s Agricultura e assentamentos 
permanentes. 
56s Império romano. 
58s Civilização maia, Império Bizantino, 
Cruzadas. 
59s Início da colonização na América. 
Os últimos 100 anos estão em aproximadamente 0,2s. 
Elaborado a partir de: SAGAN, Carl. The Dragons of Eden: speculations on the 
evolution of human intelligence. New York: Ballantine Books, 1978, p. 14-16. 
Calendário geológico 
Jan 1 Nebulosa planetária: origem da 
Terra. 
Fev 25 Origem da vida: primeiras células. 
Mar 5 Rochas mais antigas. 
21 Algas e estromatólitos 
(procariontes). 
Abr 18 Bactérias. 
Mai 
Jun 
Jul 18 Células com núcleo (eucariontes). 
Ago 
Set 3 Organismos multicelulares (algas). 
Out 
Nov 8 Vermes marinhos e águas-vivas. 
14 Fauna de Ediacara. 
21 Cordados, peixes 
Dez 3 Plantas com sementes 
5 Primeiros répteis 
13 Primeiros dinossauros 
14 Primeiros mamíferos 
26 Extinções em massa: fim dos sauros 
No dia 31 de dezembro 
17h20min Primeiros hominídeos 
23h02min Homo habilis 
23h48min Homo sapien sapiens 
23h59min O último minuto representa, 
aproximadamente, os últimos 250 anos. 
Elaborado a partir de: KENTUCKY GEOLOGICAL 
SURVEY. The geologic time scale. Lexington: University 
of Kentucky, 2011. 
 
Investigando pistas 
Os estudos que se debruçam sobre o que pode ter 
ocorrido estão apoiados por um conjunto de métodos para 
decifrar as pistas deixadas pelas transformações na 
história da Terra e do Universo. A estratigrafia (estudo das 
sequências de rochas) e o decaimento isotópico (a meia-
vida dos elementos químicos, com taxas de decaimento de 
tempos diferentes) estão entre os mais comuns, embora 
haja outras técnicas. 
 
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10 
 
Fonte: <http://www.netxplica.com/figuras_netxplica/verifica/isotopos.png>. 
Grandes eventos na história da Terra 
De maneira geral e resumida, a história do planeta Terra 
pode ser dividida nos seguintes grandes eventos: 
 Acreção e resfriamento do planeta. 
 Origem e presença de água. 
 Origem e desenvolvimento da vida. 
 Ocorrência de eventos extremos (eras de gelo e 
Terra bola de neve, por exemplo). 
 Extinções em massa. 
 
 
 
AULA 14 – PALEONTOLOGIA: A HISTÓRIA DA VIDA 
NA TERRA 
Como um campo de estudos das geociências, a 
paleontologia destina-se a pesquisar e buscar explicações 
científicas a respeito da vida no passado terrestre, em 
termos de origem, desenvolvimento e evolução. Para isso, 
a busca por registros está orientada por alguns métodos, 
também usados em outros estudos sobre o Sistema Terra: 
 Estratigrafia: estudo das camadas, ou estratos, 
e sequências de rochas, para compreender a 
estrutura e o comportamento ao longo do tempo 
(como surgiram, quais sequências são mais 
antigas, quanto tempo entre uma e outra etc.). A 
comparação entre sequências também é 
importante para essa compreensão. 
 Fósseis: os restos de seres vivos que 
conseguiram resistir às ações do tempo e 
permaneceram relativamente coesos são as 
bases da paleontologia. 
 Datações isotópicas: as concentrações e o 
decaimento radioativo de alguns elementos 
químicos também podem indicar a idade de 
fósseis e sequências estratigráficas (os 
elementos químicos possuem uma meia-vida, 
que pode variar). 
Rochas sedimentares: testemunhos 
As dificuldades em encontrar fósseis em rochas 
metamórficas ou ígneas (por conta de condições como 
temperaturas e pressões elevadas nas camadas mais 
profundas da geosfera, por exemplo) tornam as rochas 
sedimentares os grandes recipientes que conservaram os 
registos de fósseis no planeta. 
Os testemunhos estudados pela paleontologia respeitam 
alguns princípios. 
Superposição Sucessão das camadas 
de rochas 
sedimentares: as mais 
recentes na parte 
superior e as mais 
antigas mais interiores. 
Em geral são 
horizontais, desde que 
não tenham ocorrido 
alterações tectônicas 
importantes. 
Horizontalidade Disposição horizontal 
das camadas. 
Cronoestratigrafia/sucessão 
estratigráfica 
As sequências 
encontradas funcionam 
como marcas de uma 
linha do tempo. Se 
houver fósseis em um 
estrato, eles devem ter 
se formado no mesmo 
período que as rochas 
constituintes desses 
estratos. Além disso, se 
são encontrados os 
mesmos fósseis em 
camadas e lugares 
diferentes, é possível 
que tenhamse formado 
no mesmo período. 
Atualismo Os mecanismos 
geodinâmicos do 
passado seriam os 
mesmos de hoje (por 
exemplo, as alterações 
no nível do mar). 
 
Como os paleontólogos trabalham? 
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11 
 
 
 
 
AULA 15 – A Escala de Tempo Geológico (I) 
Divisões na Escala 
 
Superéon 
Éon 
Era 
Período 
Época ou Série 
 
A tabela da Escala de Tempo Geológico 
Tempo 
(Ma) 
 
 
 
~ 4.567 
Superéon: Pré-cambriano 
Éon: Hadeano 
Era: Críptico Formação da Terra e da 
Lua 
Impacto de Theia 
~4.500 Era: Basin Compostos orgânicos 
~4.300 Era: 
Nectárico 
 
~ 4.100 Era: Ímbrico Bombardeamento por 
meteoros do Sistema Solar 
interior. 
 
~ 4.000 
Éon: Arqueano 
~ 3.600 Era: 
Eoarqueano 
Procariontes 
 Era: 
Paleoarquea
no 
Vaalbara 
~ 3.200 Era: 
Mesoarquea
no 
Cianobactérias 
~ 2.800 Era: 
Neoarquean
o 
Glaciação 
 Éon: Proterozoico 
~ 2.500 Era: 
Paleo 
proterozoico 
Oxigênio/fotossíntese 
~ 2.300 Glaciação huroniana 
~ 2.050 Oxigênio 
Organismos com núcleo 
celular 
~ 1.800 Supercontinente Columbia 
~ 1.600 Era: Meso 
proterozoico 
Eucariontes 
~ 1.400 Plataformas continentais 
 Algas vermelhas 
 Diferenciação sexual 
 Expansão de plataformas 
~ 1.000 Era: Neo 
proterozoico 
Rodínia 
~ 720 Terra “bola de neve” 
635 Biota de Ediacara 
 
 Além das Eras, há os Períodos e Séries ou 
Épocas, outras subdivisões desse tipo de escala. 
 
 
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12 
AULA 16 – A Escala de Tempo Geológico (II) 
 Superéon: a Comissão Estratigráfica 
Internacional não definiu outro superéon após o 
Pré-Cambriano. 
 Todas as eras e períodos a seguir pertencem ao 
Éon Fanerozoico 
Tempo 
(Ma) 
Era Período 
~ 541 Paleozoico Cambriano Explosão 
cambriana 
Trilobitas, 
braquiópodes, 
esponjas, 
cordados 
Gondwana 
~ 485,4 Ordoviciano Peixes,corais, 
algas terrestres 
Plantas e 
fungos 
Idade do gelo 
~ 443,8 Siluriano Plantas 
vasculares 
Artrópodes 
Domínio dos 
trilobites e 
moluscos 
~ 419,2 Devoniano Diversificação 
de peixes 
Árvores 
Plantas c/ 
sementes 
Anfíbios 
Supercontinente 
Euramerica 
~ 358,9 Carbonífero Árvores e 
bosques de 
samambaias 
gigantes 
Répteis 
Diversidade 
marinha 
~ 298,9 Permiano Extinção em 
massa (~ 95%) 
Pangeia 
~ 252,17 Mesozoico Triássico Recolonização 
Samambaias, 
gimnospermas, 
coníferas 
Répteis, sauros 
Grandes répteis 
marinhos 
Amonites 
~ 201,3 Jurássico Dinossauros 
Primeiras aves 
Proliferação de 
mamíferos 
Gimnospermas 
Laurásia e 
Gondwana 
~ 145 Cretáceo Grandes sauros 
Angiospermas 
Mamíferos 
Separação do 
Gondwana 
Extinção em 
massa (~75%) 
~ 66 Cenozoico Paleógeno Grandes 
mamíferos 
Domínio de 
angiospermas 
Orogenia do 
Himalaia 
Temperaturas 
moderadas a 
frias 
Antártida, idade 
do gelo 
Mamíferos 
modernos 
Evolução e 
diversidade de 
fauna e flora 
Variações 
climáticas 
~ 23,03 Neógeno Épocas de 
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13 
climas mais 
frios/glaciações 
Cavalos, 
mastodontes, 
gramíneas 
Climas frios e 
secos 
Hominídeos 
~ 2,58 Quaternário Glaciações, 
aquecimentos e 
oscilações 
marinhas 
Extinções 
(megafauna do 
Pleistoceno) 
Homo sapiens 
Ascensão da 
humanidade 
Presente Tecnógeno 
 
 
 
AULA 17 – GEOMORFOLOGIA: AS FORMAS DE 
RELEVO 
Princípios 
A formação das feições de relevo sofre influência de 
fenômenos geodinâmicos, como os processos de erosão 
e sedimentação, o controle estrutural provocado pela 
geodinâmica interna (orogênese e epirogênese, por 
exemplo), além dos próprios processos geodinâmicos. 
Por isso, a análise e a classificação das formas de relevo 
estão associadas a alguns princípios: 
 Gênese: origem do relevo, em termos de 
processos geodinâmicos internos e externos. 
 Cronologia: como o relevo evoluiu ou se 
modificou no tempo. 
 Dinâmica: elementos como o intemperismo, os 
processos erosivos, entre outros fenômenos que 
contribuem para modificações do relevo no 
tempo. 
 Morfometria: altura, amplitude, altitude etc. 
 Morfografia: a classificação do relevo. 
As formas de relevo 
 Planicies: predominam processos de 
acumulação (sedimentação). 
 Planaltos: altos, planos a ondulados; 
predominam processos erosivos. 
 Depressões: podem estar abaixo do nível do 
mar ou abaixo de outras formações regionais 
(por exemplo, a Depressão Periférica, abaixo dos 
níveis altimétricos da Serra do Mar e dos 
planaltos interiores). 
 Montanhas: feições altas e onduladas; 
dobramentos/vulcânicas/domos. 
 Chapadas 
 Tabuleiros 
 Colinas 
 Serrras 
 Morros 
 Morrotes 
 Escarpas 
 Terraços
 
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14 
 
 
 
 
 
 
AULA 18 – ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL 
No interior de uma placa 
O Brasil encontra-se no interior da placa tectônica sul-
americana. Esse fator tem garantido uma estabilidade à 
processos geodinâmicos internos, pois o país está 
relativamente distante de grandes falhamentos ou de 
áreas de contato tectônico. 
Estruturas principais 
O Brasil está sob um conjunto de embasamentos 
considerados antigos do ponto de vista da história 
geológica terrestre. 
 Maciços cristalinos/escudos antigos: 
desgastes de longa duração. 
o Rochas magmáticas. 
o Rochas metamórficas 
 Bacias sedimentares: depressões e áreas de 
sedimentação. 
 
Fonte: <http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/03/estrutura-
geologica-do-brasil-mapa.gif>. 
 
 
 
AULA 19 – CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO 
BRASILEIRO 
Formas de estudo do relevo 
 Pesquisas de campo. 
 Aerofotogrametria. 
 Radares. 
 Imagens de satélite 
Classificações mais importantes 
 Aroldo de Azevedo (década de 1940). 
 Aziz Ab’Sáber (década de 1960). 
 Jurandyr Ross (década de 1980). 
Compartimentos 
 Planaltos: predomínio de processos erosivos. 
 Planícies: predomínio de processos de 
sedimentação. 
 Depressões: entre planícies e planaltos, onde 
predominam erosão. 
 
 
 
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1 
AULA 1 – MAPAS E CARTAS: UM HISTÓRICO 
O mundo e a sua representação 
Os mapas e cartas são formas de representar o espaço 
real de forma reduzida e fazer o registro das diferentes 
feições e fenômenos espaciais que se deseja representar. 
As representações do espaço são o resultado da 
necessidade de se orientar e reconhecer caminhos. O 
ser humano já fazia representações e criava referências 
nas paisagens antes de existirem mapas e cartas (pinturas 
rupestres e elementos da natureza, por exemplo). 
Contribuições (algumas) 
 Erastóstenes: calcula da circunferência da 
Terra. 
 
Fonte: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Erat%C3%B3stenes#/media/File:Erat%C3%B3stenes-
Ptolomeo.png>. 
 Anaximandro: mapa-múndi talhado em uma 
rocha. 
 
Fonte: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Anaximandro#/media/File:Anaximander_world_map-
pt.svg>. 
 Ptolomeu: coleção de mapas e referências 
cartográficas (atlas). 
 
 
Navegações e mudança 
As navegações europeias por todos os mares do planeta 
permitiram a expansão da cartografia e das tecnologias 
necessárias para o mapeamento cada vez mais preciso do 
espaço. 
 Bússola 
 Astrolábio 
 Cartas-portulano 
 
Fonte: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Portulano#/media/File:JapanesePortolanMap.jpg>. 
Cartografia 
A incorporação de métodos e inovações típicas do 
conhecimento científico, a cartografia torna-se 
fundamental para as geociências. 
 Projeções 
 Coordenadas geográficas 
 Escala 
 Precisão geodésica 
 
 
 
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CARTOGRAFIA 
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2 
AULA 2 – REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 
Fenômenos espaciais 
Para as geociências, a cartografia é uma das áreas do 
conhecimento mais importantes, pois permite a 
representação de diferentes fenômenos que possuam 
dimensão espacial em mapas e cartas. 
 Mapa: representação de fenômenos físicos, 
bióticos ou socioeconômicos, sem uma finalidade 
específica. Exemplos: mapa dos Estados do 
Brasil, mapa de relevo, mapa de municípios. 
 Carta: representação de fenômenos espaciais 
com uma finalidade prática. Exemplos: cartas 
topográficas (para avaliar altitudes), cartas de 
navegação, cartas geotécnicas (para o 
planejamento urbano). 
Elementos de mapas e cartas 
Mapas e cartas projetados de maneira adequada possuem 
as seguintes características: 
 Tema 
 Legenda 
 Orientação 
 Projeção 
 Escala 
 
Fonte: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Portulano#/media/File:JapanesePortolanMap.jpg>. 
 
 
 
AULA 3 – SISTEMAS DE PROJEÇÃO 
Terra irregular 
Visto do espaço, o planeta Terra parece redondo, mas é, 
na verdade, um geoide e possui feições irregulares. 
Tipos de projeção 
Para representar feições como a da Terra, irregulares e 
tridimensionais, em um papel ou em objetos 
bidimensionais, é necessário utilizar sistemas de projeção. 
 Cilíndricas 
 Cônicas 
 Polares ou planas 
 Peters 
 Mercator 
 Ortográfica 
 Polar/azimutal 
 
 
 
AULA 4 – COORDENADAS GEOGRÁFICAS 
Orientação espacial 
A orientação espacial de mapas e cartas permite identificar 
a direção e o sentido corretos, servindo de referência para 
a análise dos fenômenos representados. A rosa-dos-
ventos é a forma mais conhecida de representação. 
Sistema de coordenadas 
Em um plano bidimensional cartesiano, a adoção de 
sistemas de coordenadas permite identificar qualquer 
ponto representado em um determinado espaço através 
do cruzamento de eixos. 
 Meridianos: a partir de Greenwich, as linhas 
verticais dividem o planeta entre Hemisfério 
Ocidental (Ocidente) e Hemisfério Oriental 
(Oriente). 
o Longitude: de 0º até 180º, a partir do 
Meridiano de Greenwich (L ou O). 
 Paralelos: a partir do Equador, as linhas 
horizontais dividem o planeta entre Hemisfério 
Norte e Hemisfério Sul. 
o Latitude: de 0º até 90º, a partir do 
Equador (N ou S). 
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CARTOGRAFIA 
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3 
 
 
AULA 5 – FUSOS HORÁRIOS 
Rotação 
O ciclo de rotação da Terra ocorre de Oeste para Leste, a 
cada 23h56min04s, aproximadamente. 
Fusos horários 
Dividem a Terra em 24 zonas horárias, cada uma com 
uma faixa longitudinal de 15º, correspondente a um fuso. A 
Linha Internacional de Data é o faixa que determina o fim 
ou o início do dia terrestre. 
 
 
AULA 6 – A LINHA INTERNACIONAL DE DATA 
Rotação 
A Linha Internacional de Data é um limite que marca a 
mudança de datas, respeitando a sequência das 24 zonas 
horárias representadas pelos fusos, de leste para oeste. 
 
Fonte: < http://2.bp.blogspot.com/-
D69tiGgk1W4/UzsQOKE0qSI/AAAAAAAAPto/8R45lqtJ9w4/s1600/Linha+Internacio
nal+de+Data.jpg>. 
 
 
AULA 7 – FUSOS HORÁRIOS NO BRASIL 
Do lado oeste 
O território brasileiro está a oeste do Meridiano de 
Greenwich, em quatro faixas horárias de abrangência 
(GMT -2h, GMT -3h, GMT -4h, e GMT -5h). É importante 
lembrar que as linhas de limites entre fusos horários não 
são simétricas, pois a definição de fusos no mundo 
também passa por decisões políticas de cada território 
(por exemplo, quais Estados estarão no fuso de Brasília ou 
não). 
 
Fonte: IBGE < 
http://teen.ibge.gov.br/images/teen/Mao_na_roda/localizacaogeografica/smlmapafu
sos.gif >. 
 
Do lado oeste 
O território brasileiro está a oeste do Meridiano de 
Greenwich, em quatro faixas horárias de abrangência 
(GMT -2h, GMT -3h, GMT -4h, e GMT -5h). É importante 
lembrar que as linhas de limites entre fusos horários não 
são simétricas, pois a definição de fusos no mundo 
também passa por decisões políticas de cada território 
(por exemplo, quais Estados estarão no fuso de Brasília ou 
não). 
 
 
 
AULA 8 – ESCALAS 
Representar dados reais 
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CARTOGRAFIA 
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A adoção de escalas é útil para representar objetos e 
fenômenos muito grandes no papel ou em outras formas 
que tornem os fenômenos espaciais acessíveis ao nosso 
campo de visão. 
 Ampliação e redução: mecanismos que 
permitem aumentar ou diminuir a representação 
de determinado objeto ou fenômeno espacial. 
Para isso, usa-se um sistema de coordenadas de 
referência. 
 Escala numérica: relação entre comprimento no 
mapa e a distância no terreno. 
 Escala gráfica: segmento de reta graduada. 
 
 
 
AULA 9 – CARTOGRAFIA TEMÁTICA 
Símbolos 
A utilização de símbolos, cores ou outros elementos 
ajudam a representar fenômenos espaciais ou temas. 
Alguns tipos de mapas temáticos 
 Altimétrico/hipsométrico: altitudes. 
 Isoípsas: curvas de nível. 
 Isoietas: quantidades de chuva. 
 Isotermas: temperaturas 
 Isotalantes: amplitude térmica. 
 Isoígras: umidade do ar. 
 Isóbatas: profundidade marítima. 
 Anamorfoses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 
AULA 1 – A ATMOSFERA 
A esfera dos gases 
A atmosfera é a camada do sistema Terra que concentra a 
maior parte dos gases existentes no planeta. 
 
Por que os gases não escapam? 
Os gases presentes no planeta praticamente não 
conseguem se dissipar para o espaço exterior por conta 
de alguns fatores, dentre os quais: 
 Interação gravitacional entre os gases e o 
planeta. 
 Campo geomagnético terrestre. 
 Condições de temperatura e pressão 
planetárias. 
Nosso planeta azul 
A aparência azulada da Terra pode ser atribuída a fatores 
como: 
 Dispersão da radiação solar: ao interagirem 
com os gases da atmosfera, os fótons da 
radiação solar difundem comprimentos de onda 
nas bandas do azul e do violeta (dispersão de 
luz). 
 Presença de ozônio (O3): a interação dos fótons 
com as moléculas de ozônio interfere na deflexão 
da luz nos comprimentos de onda na faixa do 
azul. 
 
 
Camadas da atmosfera 
 
Fonte: < 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atmosfera_terrestre#/media/File:Atmosphere_layers-
pt.svg > 
 
 
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2 
AULA 2 – ELEMENTOS DO TEMPO 
Tempo atmosférico 
Para a meteorologia, o tempo é o estado das condições 
momentâneas e da ocorrência de fenômenos em um curto 
período. Por isso, tempo e clima são termos com 
significados diferentes. 
Os principais elementos 
 Temperatura: estado de agitação molecular na 
atmosfera. Por padrão, são medidas em graus 
Celsius (º C). 
 Precipitação: quantidade total de chuvas ou a 
queda de outros meteoros similares formados 
por água (neve, granizo) ao longo de um período 
(diário, mensal, anual, etc). É medido em mm. 
 Amplitude térmica: diferença entre a 
temperatura máxima e a temperatura mínima ao 
longo de um período, geralmente diário. 
 Umidade relativa: porcentagem do vapor de água 
em suspensão na baixa troposfera. 
 Pressão atmosférica: volume da coluna de ar 
sobre uma região, medido em hPa (hectopascal). 
A pressão atmosférica no nível do mar é de 
1.013,25 hPa ou 1 atm. 
Fenômenos do tempo 
 Precipitações 
 Geadas 
 Ventos 
 Nevoeiros 
 
 
 
AULA 3 – FATORESDO CLIMA 
O que é o clima? 
É a sucessão habitual do tempo meteorológico. Para 
definir as características e classificações de tipos 
climáticos, é necessário coletar dados meteorológicos para 
observar padrões comuns de comportamento da 
atmosfera. 
 Séries históricas: conjuntos de dados 
meteorológicos organizados em tabelas. São 
úteis para construção de gráficos 
(climogramas/pluviogramas, por exemplo) e os 
tipos climáticos. 
 Tipos climáticos: são as características do clima 
em uma região. Os tipos de clima são definidos a 
partir da análise de séries históricas de, pelo 
menos, 30 anos, utilizando, principalmente, as 
seguintes informações: 
 Temperatura: variações das temperaturas. 
As médias são construídas a partir de dados 
de temperatura máxima, média e mínima. 
 Precipitação: variações na quantidade de 
chuvas ao longo do ano, em mm/mês. 
 Os dados podem ser organizados na forma 
de gráficos específicos, que combinam 
temperatura e pluviosidade, os 
climogramas ou pluviogramas. 
Principais fatores 
 Latitudinal: relacionado à inclinação terrestre e à 
incidência da radiação solar em diferentes 
latitudes. Esse fator também tem relação com as 
estações do ano, e, portanto, com a translação. 
 Maritimidade e continentalidade: influência das 
distâncias entre as áreas terrestres e marítimas. 
o Regiões mais próximas aos oceanos e 
mares recebem mais influência da 
maritimidade. 
o Regiões mais distantes de oceanos e mares, 
e que também estejam em extensas áreas 
terrestres são mais influenciadas pela 
continentalidade. 
 Circulação atmosférica: diferenças de pressão, 
volume e temperatura das massas de ar, 
correntes marinhas e outros fenômenos de 
circulação. 
 Altitude: distância entre o nível do mar e as 
camadas mais elevadas da troposfera. A cada 
100m de altitude, a temperatura diminui 0,65º C. 
 Biótico: influências da evapotranspiração e de 
outros processos responsáveis pela emissão de 
gases e vapor d’água por seres vivos. 
 Antrópico/antropogênico: influência das 
atividades humanas. 
 
 
 
AULA 4 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: MASSAS DE AR 
As massas da atmosfera 
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CLIMA 
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As massas de ar são porções da atmosfera terrestre que 
possuem propriedades de pressão, volume e temperatura 
distintas. Em função dos elementos do tempo e de fatores 
do clima, as massas de ar podem variar no 
comportamento. 
Os principais tipos são: 
 De ar quente 
 De ar frio 
 De ar úmido 
 De ar seco 
Massas de ar no Brasil 
 mEc: massa Equatorial continental. 
 mEa: massa Equatorial atlântica. 
 mTc: massa Tropical continental. 
 mTa: massa Tropical atlântica. 
 mPa: massa Polar atlântica. 
 
Fonte: <https://marcosbau.files.wordpress.com/2011/01/massas-no-verao.jpg>. 
 
 
 
AULA 5 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: EL NIÑO E LA 
NIÑA 
Ocorrência regional, consequências globais 
Os fenômenos cíclicos El Niño e La Niña, gerados em 
algumas áreas do Oceano Pacífico, contribuem para 
influenciar periodicamente o clima terrestre. 
 El Niño: aumento da temperatura das águas do 
Oceano Pacífico, na região equatorial entre a 
Oceania e a América do Sul. As médias em cada 
evento podem variar entre 0,5ºC e 10ºC de 
aumento nas temperaturas. 
 
Fonte: < http://cses.washington.edu/cig/figures/englobe_big.gif>. 
 La Niña: período de redução na temperatura das 
águas no Oceano Pacífico Equatorial, entre a 
Oceania e a América do Sul, podendo durar, em 
média, até 2 anos, em intervalos de El Niño. 
 
Fonte: <http://enos.cptec.inpe.br/saiba/img/globo-azul.gif>. 
Possíveis causas 
 Alterações na atividade solar. 
 Movimentos terrestres. 
 Influências da geodinâmica interna sobre os 
oceanos. 
 
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AULA 6 – CLASSIFICAÇÕES DO CLIMA 
Diferentes classificações 
Como o comportamento climático pode variar bastante, é 
necessário criar uma regionalização das condições 
atmosféricas ao longo dos anos. 
Classificações consagradas 
 Lysia Bernardes: cinco tipos. 
o Equatorial. 
o Semiárido. 
o Tropical. 
o Tropical de Altitude. 
o Subtropical. 
 Regime de chuvas: de verão, de inverno, 
de outono ou distribuídas ao longo do ano. 
 Köppen-Geiger: relaciona temperaturas e 
pluviosidade com o objetivo de padronizar as 
classificações em todo o planeta, através de um 
sistema de letras. 
Tipo do clima Letra Características 
A Quente e úmido 
B Seco 
C Mesotérmico 
Chuvas f Ano todo 
m Ano todo (estação seca) 
s Inverno 
s’ Outono/inverno 
w Verão 
w' Verão/outono 
Temperatura h Quente 
a Verão quente e inverno 
brando 
b Verão brando e inverno 
rigoroso 
 
 Strahler: cinco climas. 
 
 
 
AULA 7 – CLIMOGRAMAS 
Gráficos de clima 
Os climogramas ou pluviogramas possuem o objetivo de 
representar o comportamento climático da atmosfera 
através de dados sobre temperaturas e pluviosidade 
(quantidade de chuvas) durante o ano. Os dados são 
representados através das médias mensais medidas ao 
longo de um ano. 
Através da análise de climogramas, é possível interpretar 
o comportamento climático e o tipo de clima em cada 
região. 
 
 
 
 
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1 
AULA 1 – FORMAÇÕES VEGETAIS: INTRODUÇÃO 
A esfera dos gases 
As características das formações vegetais encontradas em 
todo o planeta são o resultado das influências de 
diferentes elementos e fenômenos do sistema Terra 
(atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera). 
Fatores de influência 
Alguns dos principais fatores que influenciam nas 
características dos domínios de vegetação: 
 Clima: comportamento geral das temperaturas e 
da pluviosidade. 
 Água: disponibilidade, através das chuvas, 
corpos d’água ou águas subterrâneas, por 
exemplo. 
 Formações geológicas: características das 
rochas, que interferem na formação dos solos. 
 Relevo: declividades e feições dos terrenos. 
 Interações biológicas: formas de organização 
da biosfera em uma região, as trocas de matéria 
e energia entre seres vivos e as interações 
destes com outros elementos do sistema Terra. 
 Fatores astronômicos: luminosidade solar e 
ciclos relacionados à translação (estações do 
ano). 
 Antropismo: interferências humanas nos 
ambientes. 
 
 
AULA 2 – FORMAÇÕES FLORESTAIS 
Campo da biogeografia 
A biogeografia é um campo das geociências destinado a 
estudar e interpretar a distribuição espacial e as interações 
entre as diferentes formas de vida no planeta. Como a 
vegetação (elemento da biosfera) é influenciada por 
essas interações entre as esferas do sistema Terra, o 
estudo das formações vegetais nos dá pistas importantes 
para compreender aspectos como o clima, o relevo, a 
hidrografia, os solos e outros fenômenos dos meios 
natural, biótico ou mesmo as repercussões para os seres 
humanos. 
Regiões biogeográficas e zonas climáticas 
 Polar/glacial: ao norte da região do Círculo Polar 
Ártico (Hemisfério Norte) ou ao sul da região do 
Círculo Polar Antártico (Hemisfério Sul). 
 Temperada e Subtropical: entre a região do 
Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer 
(Hemisfério Norte) ou entre a região do Círculo 
Polar Antártico e o Trópico de Capricórnio 
(Hemisfério Sul). 
 Intertropical e Equatorial: entre as regiões dos 
trópicos de Câncer e de Capricórnio e o Equador. 
 
Fonte: < http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/10/zonas-
termicas-da-terra-polares-temperadas-e-tropical.png>. 
Formações vegetais no brasil 
 Florestais/arbóreas 
 Arbustivas/herbáceas 
 Complexas 
Formações florestais 
Formação 
florestal 
Características 
Amazônica 
Latifoliada: folhas largas e grandes. 
Higrófita: vegetação adaptada à 
presença deelevada umidade e 
pluviosidade. 
Perene: tem folhagens durante todo 
o ano, sem períodos de queda de 
folhas. 
Ombrófila: desenvolvida em climas 
chuvosos. 
Heterogênea: elevada diversidade 
vegetal. 
 
 
Mata de igapó: próxima aos rios e 
aos igarapés (cursos d’água 
estreitos e pouco profundos). 
Mata de várzea: sujeita às 
inundações periódicas. 
 
Mata de terra firme: floresta densa 
e de grande porte arbóreo. 
Mata Atlântica 
Cobria grande faixa do Brasil 
próxima ao litoral (norte do RS até 
RN). 
Características semelhantes à 
floresta amazônica 
Antropismo: redução da área 
original. 
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2 
Mata dos 
Pinhais/Florest
a de Araucárias 
Aberta 
Aciculifoliada: as folhas das 
árvores possuem formato 
semelhante ao de agulhas. 
Mais homogênea: não possui a 
mesma diversidade de áreas como 
a Mata Atlântica ou a Amazônia. 
Ameaçada de extinção 
Mata de Cocais 
Transição entre os domínios da 
Amazônia, e da Caatinga, além de 
áreas de transição com o Cerrado. 
Espécies como o babaçu, a 
carnaúba, o buriti e a oiticica são 
característicos. 
Matas 
ciliares/galeria 
Vegetação que ocupa margens dos 
cursos d’água. 
O nome ciliar faz analogia aos 
cílios, que protegem os olhos. 
Desse modo, a mata seria uma 
proteção contra o assoreamento 
dos rios 
A densidade e a diversidade da 
vegetação estão associadas aos 
ricos solos das margens dos cursos 
d’água. 
 
 
 
AULA 3 – FORMAÇÕES ARBUSTIVAS E HERBÁCEAS 
Pluviosidade e porte arbóreo 
As formações arbustivas e herbáceas estão associadas, 
além de outros fatores, à menores taxas de pluviosidade e 
menor porte arbóreo. 
Formação 
arbustiva/herbácea 
Características 
Cerrado 
Duas estações, sendo uma mais 
seca. 
Solos com pouca fertilidade. 
Troncos e galhos retorcidos Troncos e galhos retorcidos. 
Diferentes níveis/portes 
arbóreos: campo limpo, campo 
sujo, campo cerrado, 
cerradinho, cerradão. 
Caatinga 
Sertão do Nordeste e partes de 
MG (norte do Estado). 
Menores índices pluviométricos 
do país: entre 500 mm e 1000 
mm/ano. Temperaturas elevadas: 
médias acima de 25ºC. 
 
Densamente povoado. 
Problemas socioambientais: 
redução da vazão, irrigação em 
grandes propriedades, 
transposição de rios como o São 
Francisco. 
Campos 
Formação arbustiva: 
gramíneas e arbustos. 
Associada à topografia: 
acompanhando o relevo de 
áreas como as colinas da 
Campanha gaúcha, por 
exemplo. 
Prática de pecuária extensiva. 
Problemas socioambientais: 
erosão e assoreamento. 
 
 
 
AULA 4 – FORMAÇÕES COMPLEXAS 
Ecótonos 
As formações complexas possuem faixas de transição 
entre diferentes biomas, pois podem conter espécies de 
diferentes formações vegetais. 
Formação Características 
Pantanal 
Planícies extensas e inundáveis no centro 
do continente. 
Altitude média de 200 m. 
Troncos e galhos retorcidos 
Presença de vários corpos d’água. 
Mangues 
Vegetação de linha costeira em quase 
todo o Brasil 
Halófitas: adaptadas às condições 
ambientais da maritimidade (salinidade e 
baixo nível de oxigênio, por exemplo). 
Temperaturas elevadas: médias acima 
de 25ºC. 
 
Pneumatóforas: raízes adaptadas para 
as trocas gasosas com o ambiente. 
Degradação ambiental: ocupação 
urbana, lançamento de esgoto e resíduos 
urbanos, empreendimentos imobiliários, 
falta de fiscalização governamental. 
 
 
 
AULA 5 – DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS 
Ocorrência regional, consequências globais 
O conceito de domínios morfoclimáticos consideram as 
características e as interações no quadro natural 
(geologia, relevo, clima, solos, vegetação, etc.), além das 
influências antrópicas sobre essas áreas. O geógrafo Aziz 
Ab’Sáber, um dos cientistas mais importantes da história 
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3 
brasileira, é um dos pioneiros nesse tipo de classificação e 
análise da paisagem. 
Domínios morfoclimáticos 
Domínio Características 
Amazônico Terras baixas, de florestas equatoriais. 
Cerrado Chapadões com cerrados. 
Caatinga Depressões semiáridas 
Mares de 
Morros 
Áreas planálticas de Mata Atlântica. 
Araucárias Planaltos subtropicais com araucárias. 
Pradarias Coxilhas com vegetação de 
prados/campinas. 
Faixas de 
transição 
Transição entre domínios e formações 
complexas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HIDROGRAFIA 
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1 
AULA 1 – O CICLO DA ÁGUA 
Planeta água 
O planeta Terra possui, em sua superfície, quantidade 
significativa de água: aproximadamente ¾ das áreas na 
parte mais externa da geosfera. De toda a água existente, 
a maior parte está nos oceanos e mares (97,5%). 
 
Fonte: < http://water.usgs.gov/edu/graphics/portuguese/earthwheredistribution.gif>. 
Elevada atividade 
O ciclo da água é o conjunto de fenômenos mais ativos na 
superfície terrestre: 
 Clima: comportamento geral das temperaturas e 
da pluviosidade. 
 Água: disponibilidade, através das chuvas, 
corpos d’água ou águas subterrâneas, por 
exemplo. 
 Formações geológicas: características das 
rochas, que interferem na formação dos solos. 
 Relevo: declividades e feições dos terrenos. 
 Interações biológicas: formas de organização 
da biosfera em uma região, as trocas de matéria 
e energia entre seres vivos e as interações 
destes com outros elementos do sistema Terra. 
 Fatores astronômicos: luminosidade solar e 
ciclos relacionados à translação (estações do 
ano). 
 Antropismo: interferências humanas nos 
ambientes. 
O que influencia? 
 Energia solar. 
 Gravidade: comportamento geral das 
temperaturas e da pluvios 
 Movimentos da Terra: através das variações na 
incidência de luz solar ao longo do ano (como na 
translação, por exemplo). 
 Processos físico-químicos: ligados, 
principalmente, ao intemperismo físico e ao 
intemperismo químico. 
 Processos biológicos: trocas de matéria e 
energia entre os seres vivos (biosfera) e as 
outras esferas do sistema Terra. 
 
Fonte: < http://water.usgs.gov/edu/graphics/watercycleportuguesehigh.jpg>. 
 
 
AULA 2 – CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO 
HÍDRICA 
Água em todo o lugar 
Elemento abundante na superfície terrestre, a água está 
distribuída pelo planeta de várias formas: 
 Rios, lagos, lagoas. 
 Mares, oceanos. 
 Gelo (calotas polares, geleiras nas montanhas e 
no subsolo, o permafrost), a Criosfera. 
 Aquíferos: conjuntos de reservatórios de água 
doce. No Brasil são mais conhecidos: 
 Aquífero Guarani. 
 Aquífero Alter do Chão. 
 
Classificação de uma bacia hidrográfica 
 Nascente. 
 Alto curso. 
 Médio curso. 
 Baixo curso. 
 Foz 
 Em delta 
 Em estuário 
 
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HIDROGRAFIA 
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2 
 Regime hídrico: variações periódicas nos 
períodos de cheia e vazantes. 
 Divisores de águas: delimitam a estrutura das 
bacias hidrográficas segundo mapas de curvas 
de nível (hipsometria). 
 
Fonte: <http://images.slideplayer.com.br/2/352555/slides/slide_3.jpg>. 
 
 
 
AULA 3 – BACIAS HIDROGRÁFICAS 
Bacias hidrográficas no Brasil 
A divisão hídrica do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) leva em conta características naturais 
de cada região e as necessidades regionais para uma 
melhor gestão de recursos hídricos. 
Bacia hidrográfica Características 
Amazônica 
Maior do mundo (em volume de 
águas). 
Influenciada pela grande 
quantidade de chuvas. 
Área de drenagem: cerca de 
60%. 
Tocantins-
Araguaia 
Drenagem alimentada por 
nascentes nas chapadas do 
Brasil Central. 
Ilha do Bananal: maior ilha 
fluvial do mundo. 
Grandes projetos energéticos 
(Tucuruíe Belo Monte, por 
exemplo). 
São Francisco 
Área de drenagem em MG e 
Estados do Nordeste. 
Drenagem perene e exorreica (a 
foz fica entre os Estados de 
Sergipe e Alagoas, no Oceano 
Atlântico). 
Ligado à interiorização do país. 
Recentes projetos de 
transposição. 
Paraná 
Rios de planalto (formam-se nas 
serras). 
Densa ocupação e povoamento 
(navegação, urbanização, 
agropecuária). 
Paraguai 
Rios de planície. 
Influência da sazonalidade das 
chuvas. 
Uruguai Brasil, Uruguai e Argentina. 
Subtropical. 
Do Amapá 
Bacias Litorâneas 
Nordeste 
Sul e Sudeste 
Leste 
 
 
 
AULA 4 – LITORAL BRASILEIRO: CARACTERÍSTICAS 
Relevo e dinâmica das correntes 
Abaixo da lâmina d’água nos oceanos, existem formas de 
relevo variadas que caracterizam o assoalho oceânico. 
Essas formas interferem na circulação das correntes 
marinhas, nas diferentes temperaturas das águas, na 
formação das massas de ar e em outros fenômenos que 
interferem no sistema Terra. 
 Plataforma continental. 
 Talude continental. 
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3 
 Bacia oceânica. 
 Cadeia mesoceânica. 
 Ilhas vulcânicas. 
 Região abissal. 
 
Fonte: <http://images.slideplayer.com.br/2/352555/slides/slide_3.jpg>. 
 Marés: resultado das forças gravitacionais entre 
o Sol e a Lua. 
 Sizígia 
 Quadratura 
 
 Efeito coriolis: relações com o geomagnetismo 
da Terra. 
 Elementos naturais no oceano: 
 Atois. 
 Vulcanismo. 
 
 
AULA 5 – APROVEITAMENTO SOCIOECONÔMICO 
Território extenso 
 Extensão do litoral: 7.408 km. 
 Origem: desmembramento entre América do Sul 
e África. 
 Litoral pouco recortado: golfos, penínsulas, 
baías, reentrâncias, presença de rios. 
Divisões 
Região Características 
Equatorial 
Cabo Orange (AP) ao Golfo do 
Maranhão. 
Costas baixas / de acumulação. 
Nordeste 
Golfo do Maranhão ao Cabo de S. 
Roque (RN). 
Dunas, restingas e lagoas de 
acumulação (formação de diques e 
salinas, por influência das marés e dos 
ventos alísios). 
Tropical 
Cabo de S. Roque (RN) ao Cabo de S. 
Tomé (RJ). 
Barreiras/falésias planas. 
Recifes de coral/arenito. 
Subtropical 
Cabo de S. Tomé (RJ) ao Arroio Chuí 
(RS). 
Costões/falésias (Serra do Mar, 
baixadas, ilhas). 
 Ilhas 
oceânicas 
 
 
 
 
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RECURSOS MINERAIS 
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1 
AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO E IMPORTÂNCIA 
Elementos químicos da geosfera 
A geosfera terrestre é composta, basicamente, por 
agregados de rochas com as mais variadas composições 
químicas. A estrutura atual é o resultado dos processos de 
formação do planeta ao longo de sua história geológica e 
das interações com as outras esferas do sistema Terra. 
 Mineral: corpo sólido, com características 
cristalinas em sua estrutura (geometria 
molecular), sendo composto por um ou mais 
elementos. 
 Mineraloide: mineral com composição 
heterogênea. 
 Minério: minerais com viabilidade de 
aproveitamento econômico. 
 Rocha: composta por um agregado de materiais 
(um ou mais elementos químicos, com diferentes 
estruturas de arranjos moleculares). 
Tipos de rochas 
 Ígneas ou magmáticas: originadas a partir do 
magma existente no interior da geosfera. 
o Extrusivas: conhecidas como vulcânicas, 
resultam do extravasamento do magma. 
o Intrusivas: surgidas do resfriamento do 
magma no interior da geosfera, sem terem 
tido contato direto com a superfície. 
 Sedimentares: resultantes das constantes 
transformações e interações da geosfera com os 
outros elementos da Terra (hidrosfera, atmosfera 
e biosfera) e afetadas pelos processos de 
intemperismo (físico e químico). 
o Clásticas 
o Mecânicas 
o Bioquímicas 
o Biomecânicas 
 Metamórficas: formadas por processos físicos e 
químicos decorrentes do confinamento no interior 
da crosta terrestre, submetidas às pressões e 
temperaturas mais elevadas. 
Minerais e dureza 
Os minerais podem ser classificados em metálicos e não-
metálicos. Além disso, podem ser considerados a partir 
de sua dureza, em um sistema conhecido como Escala de 
Mohs. Essa escala leva em consideração o aspecto 
cristalino e os diferentes arranjos da geometria molecular 
dos elementos químicos constituintes de cada mineral. 
 
Mineral Dureza Pode ser arranhado? 
Talco 1 Com a unha. 
Gipsita 2 
Unha, com mais 
dificuldade. 
Calcita 3 Moeda de cobre. 
Fluorita 4 Faca de cozinha. 
Apatita 5 
Faca de cozinha, com mais 
dificuldade. 
Ortoclásio 6 Vidro ou liga de aço. 
Quartzo 7 Arranha o vidro. 
Topázio 8 Arranha o quartzo. 
Coríndon 9 Arranha o topázio. 
Diamante 10 
O mais duro. Arranha todos 
os outros e só pode ser 
arranhado por outro 
diamante. 
 
 
 
AULA 2 – PRINCIPAIS MINÉRIOS E PRODUÇÃO 
MINERAL 
Minério: mineral que possui aproveitamento 
socioeconômico. 
 Ferro 
o Redução de óxidos. 
o Derivações: magnetita, hematita, siderita, 
limonita. 
o Brasil: segundo maior produtor mundial. 
o Usos: siderurgia, fundição, beneficiamento. 
 Manganês 
o Óxidos, silicatos, carbonatos. 
o Extraído, especialmente, da pirolusita. 
o Usado na produção de aço. 
o Brasil: segundo maior produtor mundial. 
o Usos: siderurgia, ligas metálicas, pilhas. 
 Alumínio 
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RECURSOS MINERAIS 
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2 
o Produzido através da bauxita, por 
eletrólise. 
o Brasil: terceiro maior produtor mundial. 
o Processo de transformação em alumínio 
requer muita energia. 
o Usos: siderurgia, bens de consumo. 
 Estanho 
o Obtido através da cassiterita. 
o Brasil: 11% das reservas mundiais (5º 
lugar). 
o Sexto maior produtor mundial. 
o Usos: ligas metálicas (reforço, 
anticorrosivo). 
 Chumbo 
o Obtido a partir da galena. 
o Brasil: importador desse minério. 
o Usos: isolantes, blindagem, baterias. 
 Cobre 
o Obtido através da calcopirita ou cuprita. 
o Brasil: importador desse minério. 
o Usos: fios e cabos, ligas, eletrônica. 
 Outros minérios: Ouro, Césio, Tálio, Sal, terras 
raras. 
 
 
AULA 3 – PRINCIPAIS PROVÍNCIAS E GRANDES 
PROJETOS 
Províncias minerais 
 Quadrilátero Ferrífero: em Minas Gerais (áreas 
ao redor da Região Metropolitana de Belo 
Horizonte). Principal produtora do país. 
 Vale do Rio Doce e Vale do Paraopeba: 
escoamento da produção via Estrada de Ferro 
Vitória-Minas, até o porto de Tubarão (ES). 
 Maciço do Urucum: região de Corumbá, no 
Mato Grosso do Sul. Possui jazidas de ferro e 
manganês. 
 Serra dos Carajás: no Pará. Possui jazidas de 
ferro, manganês e cobre. A produção é escoada 
via Estrada de Ferro Carajás até o Porto de 
Itaqui, em São Luís (Maranhão). 
 Serra do Navio (Amapá) 
Alguns projetos de extração mineral 
 Alunorte. 
 Albrás. 
 Carajás. 
 
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ENERGIA 
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1 
AULA 1 – ENERGIAS RENOVÁVEIS E NÃO-
RENOVÁVEIS 
O que é energia? 
O conceito de energia é um dos mais abstratos e de difícil 
definição na natureza. De modo muito simples, é a relação 
entre elementos em um sistema que realizam trabalho, 
capaz de provocar transformações nesse sistema. 
Fontes diferentes 
O ser humano tem buscado, ao longo de sua existência, 
diferentes maneiras de realizar trabalho buscando fontes 
de energia mais eficientes para facilitar sua vida (fogo, 
água, vento, tração mecânica, etc). 
A Revolução Industrial impulsionou a busca por novas 
tecnologias na geração de energia mais barata e 
provocou mudanças na matriz energética mundial. As 
descobertas da ciência foram fundamentais para a 
utilização de várias fontes de energia. 
Fontes renováveis e não-renováveis 
 Energias renováveis: podem ser geradas 
utilizando recursos naturais que não apresentam 
risco iminente de esgotamento ou com reservas 
limitadas. 
Fontede 
energia 
Meio(s) de obtenção 
Eólica Circulação dos ventos, 
movimentando pás e turbinas. 
Solar Radiação do sol, em células 
fotovoltaicas ou por aquecimento. 
Geotérmica Água quente e vapor em altas 
temperaturas no interior da 
geosfera, que podem sair para a 
superfície em fendas. 
Maremotriz Movimento das ondas do mar, que 
giram pás e turbinas. 
Biomassa Carvão vegetal, lenha, resíduos 
orgânicos, plantas (cana-de-
açúcar, mamona, soja, milho), 
restos de plantações, gás 
confinado em aterros sanitários 
(do chorume, por exemplo). 
Hidroelétricas Água confinada em barragens, 
liberada com fluxo controlado. 
Giro de pás e turbinas. 
Biocombustíveis Combustíveis gerados a partir de 
plantas (cana-de-açúcar, soja, 
milho, mamona, canola, babaçu, 
beterraba, algas, etc.). 
Hidrogênio Formada pela combinação entre 
oxigênio e hidrogênio. O processo 
libera vapor d’água e gera 
energia. 
 
 Energias não renováveis: utilizam recursos 
naturais que não podem ser reutilizados, 
cultivados ou extraídos, se forem extintos. 
Fonte de 
energia 
Meio(s) de obtenção 
Petróleo Reservatórios em áreas porosas 
nas rochas, e coletados através de 
bombas para extração. 
Gás Natural Assim como o petróleo, em áreas 
porosas nas quais o gás está 
confinado. Também pode ser 
encontrado dissociado do petróleo. 
Carvão mineral Jazidas formadas a partir de restos 
de matéria orgânica. Utilizado para 
a queima ou o aquecimento de 
caldeiras nas usinas termoelétricas. 
Fissão nuclear Minerais que contêm elementos 
químicos radioativos, especialmente 
o urânio. 
 
 
 
AULA 2 – PETRÓLEO: ORIGENS E JAZIDAS 
Depósitos biogênicos 
A decomposição de seres vivos marinhos (plâncton, por 
exemplo) ao longo de milhões de anos em camadas 
porosas das bacias sedimentares deu origem às jazidas 
de petróleo. 
O material orgânico confinado nessas bacias, submetido à 
alta pressão e às altas temperaturas no interior da 
geosfera, contribuiu para a formação dos 
hidrocarbonetos aproveitados atualmente para inúmeros 
usos. 
 Combustíveis orgânicos: os seres vivos 
possuem, em sua composição química, 
moléculas orgânicas (C, H, O e N, 
principalmente). 
Craqueamento 
Após a extração nas reservas, o petróleo é aquecido em 
altas temperaturas, para o fracionamento (transformação) 
em outros produtos. Nesse processo também se utiliza um 
método químico chamado catálise. 
 
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ENERGIA 
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2 
Fonte:< http://static.hsw.com.br/gif/oil-refining-diagram.gif>. 
 Exploração onshore: a extração de petróleo é 
realizada em reservas no continente. 
 Exploração offshore: a extração é realizada no 
mar, em reservas na plataforma continental. 
Produto estratégico 
O petróleo é uma das bases da economia e da sociedade 
contemporânea, por ser utilizado em vários setores: 
 Indústria: parafina, asfalto, polímeros (plásticos, 
borrachas, isopor, pneus, tubos e conexões, 
PET, etc.), solventes, óleos combustíveis, 
lubrificantes, nafta. 
 Transporte: combustíveis (gasolina, óleo diesel, 
GNV), lubrificantes. 
 Energia: combustíveis para as usinas térmicas, 
GLP (o famoso gás de cozinha, também 
adaptado para aquecimento de casas em 
períodos frios). 
 
 
 
AULA 3 – PETRÓLEO NO BRASIL: HISTÓRICO E 
MONOPÓLIO 
Primeiras experiências 
A demanda por petróleo no Brasil acompanhou, além da 
evolução tecnológica no mundo, as necessidades do país 
pelo uso de fontes de energia e recursos naturais em 
função do crescimento econômico e populacional. 
A entrada do Brasil no universo das nações 
industrializadas, a urbanização e o contexto político dos 
anos 1930 e 1940 estimularam a formação de uma cadeia 
produtiva de petróleo e gás. 
 Século XIX: pesquisas geológicas durante o II 
Reinado e licenças concedidas pelo Império para 
explorar “óleo betuminoso”. 
 1892: sondagens no interior de São Paulo 
(Bofete). Encontrada apenas água sulfurosa. 
 1919: pesquisas mineralógicas conduzidas pelo 
governo (Serviço Geológico e Mineralógico do 
Brasil). 
 1938: Conselho Nacional de Petróleo (CNP). 
 1939: poço de Lobato (BA) 
 1953: Criação da Petróleo Brasileiro S.A. 
(Petrobras) 
“O petróleo é nosso”: produção nacional 
A criação da Petrobras consolidou os mecanismos de 
extração, transporte, refino e distribuição de petróleo e 
derivados no Brasil. 
 Monopólio estatal: controle sobre a pesquisa e 
exploração de petróleo e derivados. 
 Década de 1990: quebra do monopólio estatal 
(1997) e entrada de empresas estrangeiras para 
a exploração de petróleo e gás. 
 Década de 2000: a Petrobras tornou-se a 4ª 
maior companhia da Terra, e a 2ª maior no setor 
de energia. Em 2010, em um processo de venda 
de ações, captou US$ 72 bilhões, a maior já 
realizada na história do capitalismo. 
Atualmente, a empresa é uma multinacional brasileira que 
opera em várias partes do mundo nas diferentes etapas da 
cadeia produtiva petrolífera e na geração de energia a 
partir de outras fontes. 
 
 
 
AULA 4 – PETRÓLEO NO BRASIL: PRINCIPAIS 
PROVÍNCIAS E IMPORTÂNCIA PARA A ECONOMIA 
Bacias petrolíferas 
 Amazônica. 
 Litorânea paranaense. 
 Recôncavo baiano. 
Principais áreas de exploração petrolífera no Brasil 
Em terra (onshore) No mar (offshore) 
Recôncavo baiano (1940-
1970) 
Litoral de Sergipe (1968) 
– início da exploração 
Rio Grande do Norte 
(anos 1990) 
Bacia de Campos 
(Roncador, Albacora, 
Marlim) 
Amazonas (Urucu) Bacia de Santos (≥ 5 km 
de profundidade). 
Outras áreas: Sergipe, 
Alagoas, Espírito Santo, 
Rio Grande do Sul. 
 
 
Estruturas envolvidas na exploração 
 Plataformas de petróleo: estruturas construídas 
no mar para auxiliar na extração e transporte de 
petróleo até o continente. 
 Refinarias: transformam petróleo e derivados. 
 Gasodutos e oleodutos: estruturas 
responsáveis pelo transporte. 
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3 
 Distribuição: para o uso em diferentes setores 
da economia. 
 Pesquisa. 
 
 
 
AULA 5 – A CAMADA PRÉ-SAL 
Águas profundas 
O pré-sal constitui-se em várias camadas de rochas 
sedimentares abaixo do assoalho marinho da plataforma 
continental, e que se estende por cerca de 800 
quilômetros, entre as zonas litorâneas de Santa Catarina e 
do Espírito Santo. 
Além da lâmina d’água, com cerca de 2 km, a exploração 
ainda precisa perfurar as rochas no fundo do oceano, ou 
seja, mais 7 ou 8 km (média) para chegar às reservas. 
Formação 
A matéria orgânica em decomposição, especialmente o 
fitoplâncton e o zooplâncton, formaram verdadeiros 
depósitos coberto por várias camadas de rochas 
superiores (inclusive a camada de sal acima), submetida à 
elevadas pressões e temperaturas. 
 Abertura do Atlântico: a separação do 
Gondwana, dando origem à América do Sul e à 
África (ca. 140 m.a.a.p.) provocou mudanças no 
leito marinho. 
 Efeitos da abertura: formação de lagos, 
pântanos e mangues próximos aos mares rasos, 
que contribuíram para deposição de matéria 
orgânica e sedimentos. 
Estrutura do pré-sal 
 
Fonte: <http://www.petroleoetc.com.br/wp-
content/uploads/2010/09/sonda_pre_sal.jpg>. 
 
Fonte: 
<http://www.hotsitespetrobras.com.br/petrobrasmagazine/Edicoes/edicao56/pt/imgs
/pt/desafio_1.jpg>. 
 
 Reservas estimadas: 80 bilhões de barris. 
 
 
 
AULA 6 – GÁS NATURAL 
Combustível derivado 
O gás natural pode ser obtido a partir do petróleo (fração 
leve) no processo de craqueamento ou ser explorado, 
através de reservas em rochas associadas a campos 
petrolíferos ou isolado, não associado a essas áreas. 
 Hidrocarbonetos: as reservas de gás natural 
podem estar associadas com outros 
hidrocarbonetos (petróleo, por exemplo) ou em 
acumulações dissociadas. 
Origens 
Considerada uma fonte mais limpa e barata que outros 
combustíveis fósseis, o gás natural pode ter duas origens. 
 Biogênese:microrganismos em áreas 
pantanosas ou com acúmulo de matéria orgânica 
(aterros sanitários, por exemplo). 
 Termogênese: material orgânico coberto pelas 
camadas sedimentares e submetido à elevadas 
pressões e temperaturas, dando origem à 
reservas de gás natural. 
Gasodutos e infraestrutura 
Os gasodutos são redes de encanamentos que facilitam o 
transporte de gás natural por grandes distâncias. 
 Gasoduto Brasil-Bolívia: principal sistema de 
gasodutos instalado no país. O gás natural 
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4 
transportado tem origem nas reservas da Bolívia. 
Além de ser uma fonte importante de energia 
para o Brasil, faz parte dos projetos para a 
integração regional da América do Sul. 
 
Fonte: <http://www.cegas.com.br/imagens/grafbrasilbolivia.gif>. 
 
 
 
AULA 7 – CARVÃO MINERAL 
Produto do Carbonífero 
As jazidas de carvão encontradas atualmente são 
formadas por restos vegetais de áreas do planeta que 
formavam ambientes tropicais e subtropicais. 
Nessas regiões, os restos das samambaias e outras 
árvores gigantes, formadas entre os períodos Carbonífero 
e Permiano (300 m.a.a.p. e 250 m.a.a.p), contribuíram, 
juntamente com restos acumulado de pântanos, para as 
reservas encontradas atualmente. 
Estágios de formação 
O carvão mineral é resultante das transformações da 
matéria orgânica confinada em longos períodos. A 
concentração de carbono modifica-se durante o tempo. 
Tipo de carvão, 
segundo o teor de 
carbono 
Concentração de C12 
(percentual) 
Turfa (restos vegetais 
ainda bem aparentes) 
54 a 60 
Linhito 65 a 75 
Hulha 75 a 85 
Antracito 95 
 
O carvão, em seus diferentes estágios, é apenas um grupo 
de formas do Carbono. Outras formas, como o grafite e o 
diamante, também são formas carbônicas, mas possuem 
estrutura e orbitais moleculares diferentes. 
Carvão no Brasil 
Embora as reservas mais antigas tenham sido exploradas 
desde o século XIX, somente ao longo do século XX, 
quando as necessidades da indústria e dos transportes 
aumentam no Brasil, as jazidas de carvão passam a ser 
exploradas em maior volume. 
 Década de 1940: crescimento da extração em 
Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, para 
atender às necessidades da siderurgia nacional. 
 Principais jazidas: nos estados do Sul (SC, RS, 
PR), exploradas economicamente. Em outros 
Estados, existem reservas, mas em quantidade 
irrelevante para a operação comercial de jazidas. 
 Campos de turfa: existem campos de turfa em 
vários Estados do país, que também são 
explorados comercialmente. Além de 
aquecimento, a turfa é utilizada para algumas 
aplicações agrícolas e para despoluição de áreas 
com metais pesados ou derramamento de 
petróleo. 
 Aplicações: siderurgia (aquecimento dos 
fornos), transporte, geração de energia. 
 
 
 
AULA 8 – LENHA/CARVÃO VEGETAL 
Madeiras energéticas 
As madeiras utilizadas para aquecimento e a produção de 
carvão vegetal são fontes mais baratas e disponíveis para 
gerar calor. 
O carvão vegetal é produzido através da queima lenta e 
controlada de madeira por vários dias. Esse processo 
visa fazer com que a capacidade calorífica não seja 
perdida com a queima das madeiras. 
 Década de 1940: cerca de 80% do consumo de 
energia no Brasil utilizava lenha ou carvão 
vegetal. 
 
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 Usos: siderurgia (envolve processos em 
temperaturas elevadas, p. ex. fundição), 
aquecimento, transporte, medicina. 
Silvicultura 
As práticas de florestamento comercial que utilizam os 
conhecimentos da silvicultura para cultivar árvores de 
rápido crescimento e valor comercial mais rentável têm se 
espalhado por todo o Brasil. 
Além do uso de madeira para celulose, papel e móveis, a 
madeira para o carvão vegetal é importante em vários 
setores da economia. 
 Aquecimento de fornos industriais: cozimento 
de argilas e areias para fabricar cerâmicas, 
vidros, tijolos; na fusão de metais para a 
siderurgia (o carvão mineral, nesses casos, é 
mais utilizado). 
 Medicina: remédios para adsorção de 
substâncias tóxicas no organismo. 
 Indústria química: filtros e produtos para 
despoluição, descontaminação e limpeza. 
O florestamento comercial utiliza espécies exóticas no 
Brasil, como espécies de pinus e eucaliptos. Além de 
substituir a vegetação original, as áreas cobertas podem 
ter vários problemas ambientais quando não se adotam 
medidas de mitigação de impactos: erosão dos solos, 
redução de biodiversidade, etc. 
 
 
 
AULA 9 – BIOCOMBUSTÍVEIS 
Fontes renováveis 
Os biocombustíveis utilizam recursos naturais de origem 
orgânica para a geração de energia. Por isso, a energia 
gerada é considerada renovável, pois as matérias-primas 
podem ser cultivadas, reaproveitadas ou ter os seus 
ciclos biogeoquímicos aproveitados na produção, sem 
um horizonte de esgotamento evidente. 
 Madeiras: carvão vegetal, lenha, serragem. 
 Flores, folhas, caules de vegetais e óleos 
essenciais de plantas: fabricação de óleos e 
álcoois, inclusive combustíveis (de soja, 
mamona, milho, beterraba, mandioca, babaçu, 
dendê, etc.). 
 Dejetos/lixo orgânico: pela queima, 
aproveitamento do chorume ou dos gases 
liberados. 
 Estufas: o calor gerado pela radiação solar e o 
confinamento é convertido em energia. 
 Biodigestores: esgoto, restos animais, vegetais 
e resíduos pode ser confinado em tanques 
fechados e fermentado. O gás liberado na 
fermentação pode ser convertido em energia. 
Etanol 
O álcool etanol produzido da cana-de-açúcar é o 
biocombustível mais utilizado no Brasil. A implantação do 
Proálcool pelo governo brasileiro nos anos 1970 foi 
responsável pelo impulso no uso desse tipo de etanol e 
pela liderança mundial brasileira nas tecnologias de 
produção e geração de álcool combustível, especialmente 
no setor automotivo. 
Outros vegetais também têm sido utilizados para geração 
de biocombustíveis no Brasil, com semelhante sucesso e 
tecnologia: mamona, soja, sementes de girassol, entre 
outros. 
 
 
 
AULA 10 – A CANA-DE-AÇÚCAR E O ETANOL 
BRASILEIRO 
Açúcar de base 
A cana-de-açúcar foi uma das bases da economia 
brasileira desde a primeira experiência bem-sucedida no 
Brasil, em 1532 (São Vicente, SP, a primeira ocupação 
portuguesa permanente no país). 
Cultivos 
No Brasil, as fazendas produtoras de cana-de-açúcar 
possuem a seguinte estrutura: 
 Grandes propriedades (extensivas). 
 Mão-de-obra abundante (manual). 
 Monocultura 
Liderança mundial 
Mesmo após cinco séculos de experiências, os ciclos de 
expansão, declínio e da concorrência de outros países, o 
Brasil manteve-se como líder mundial no cultivo de cana-
de-açúcar e das tecnologias para o processamento 
industrial dessa matéria-prima. Isso ocorreu porque o país 
desenvolveu uma cadeia produtiva complexa. 
 Usinas de açúcar e álcool: fermentação de 
açúcares, para transformação em combustíveis e 
produtos derivados de açúcar e álcool. 
 Processos industriais de destilação e 
fracionamento. 
Proálcool 
Com o objetivo de minimizar os efeitos negativos dos 
choques do petróleo dos anos 1970, o governo brasileiro 
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6 
criou o Programa Nacional do Álcool em 1975. As 
medidas adotadas visaram substituir gradualmente a 
gasolina pelo etanol derivado de cana-de-açúcar. 
Os estímulos governamentais, as contribuições de 
universidades, centros de pesquisa, agricultores e da 
indústria criaram tecnologias e processos responsáveis 
pela liderança do país na produção de biocombustíveis. 
Ano/período Evento 
1975 Criação do Proálcool. 
1978 Primeiro carro nacional 100% 
movido a etanol. 
Anos 1980 Auge da produção de automóveis 
movidos a etanol. 
2003 Motores tipo flex-fuel (podem 
funcionar tanto com gasolina quanto 
álcool). 
 
Vantagens 
Menor poluição atmosférica: os gases 
liberados pela queima do etanol, assim com de 
outros biocombustíveis, são menos poluentes 
que combustíveis fósseis. 
 Recurso renovável: a cana-de-açúcar pode ser 
cultivada em várias regiões do país, por conta 
das condições climáticas e de solo favoráveis. 
Além disso, o ciclo de crescimento é rápido, o 
que facilita a obtenção de matéria-prima com 
frequência. 
 Menor dependência de petróleo. 
Desvantagens 
 Grandes áreas: necessita de vastas áreas para 
cultivo. O desmatamento, o uso inadequado dos 
solos e o emprego de grandes quantidades da 
água para irrigação podem causar graves danos 
ambientais. 
 Risco de poluição e contaminação: o vinhoto, 
resíduo da destilação do caldo da cana-de-
açúcar (garapa), acaba sendo jogado em cursos 
d’água. 
 Substituição de cultivos: algumas regiões do 
país têm sofrido com a substituição de cultivos 
alimentares (feijão, arroz, frutas, etc) pela cana-
de-açúcar. 
 
 
 
AULA 11 – HIDROELETRICIDADE 
Águas e pás 
A hidroeletricidade utiliza o movimento das águas, 
confinadas em represas, para gerar energia através da 
queda em declives acentuados, as barragens. 
O movimento das águas faz várias turbinas girarem, 
convertendo energia mecânica em energia elétrica. 
 
Fonte: 
<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/71/Hydroelectric_dam_portugu
ese.PNG>. 
Potencial brasileiro 
O Brasil possui boa parte de seu território formado por 
áreas planálticas, por onde correm muitos de nossos 
cursos d’água. Essa característica contribui para a 
produção de energia em hidroelétricas. 
 Declives: as diferenças de declividade em áreas 
planálticas, forma rios encachoeirados, que 
podem ser aproveitados para a construção de 
barragens e represas. 
 A energia das águas convertida em eletricidade é 
uma das principais fontes da matriz energética 
do país. 
Tipos de usinas 
 Usinas de médio e grande porte: produzem 
cerca de 90% da oferta total da energia 
convertida nas hidroelétricas. 
 Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs): 
usinas de pequeno porte, mais baratas e com 
menores impactos ambientais (não precisam 
desapropriar ou desmatar grandes áreas para 
armazenar água em reservatórios). Porém, como 
são construídos em cursos d’ água de menor 
tamanho e volume, estão sujeitas a períodos de 
estiagem. 
Vantagens 
 Renovável: utiliza apenas o movimento das 
águas para converter energia hidráulica em 
elétrica. 
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 Diversos usos das represas: podem ser 
utilizadas para navegação, transporte e 
abastecimento de água. 
 Experiência em implantação: a engenharia 
brasileira é mundialmente reconhecida pelas 
tecnologias e métodos criados na construção e 
operação de usinas hidroelétricas. 
Desvantagens 
 Alagamento de grandes áreas: a construção de 
represas e barragens necessita desapropriar e 
desmatar grandes áreas, o que pode provocar 
gravas impactos ambientais. Além disso, 
algumas experiências de vegetações originais 
que foram submersas, sem retirada, lançam 
gases poluentes na atmosfera ao se decompor 
em ambiente aquático. 
 Remoção de populações: as desapropriações 
obrigam os moradores a serem removidos. Esse 
processo pode provocar a destruição de valores 
culturais e históricos das populações com seus 
lugares tradicionais. 
 Dificuldades na transmissão: para chegar a 
lugares distantes, a energia elétrica precisa ser 
transmitida com potência muito elevada. Esse 
processo acaba gerando perdas no caminho, o 
que exige investimentos e tecnologias para 
minimizar esse efeito de perda. 
 
 
 
AULA 12 – PROJETOS HIDROELÉTRICOS NO BRASIL 
Fonte abundante e disponível 
As condições naturais, a disponibilidade hídrica e a 
necessidade de fontes de energia mais baratas tornaram a 
hidroeletricidade uma fonte de energia essencial para o 
Brasil. 
Demanda energética 
O desenvolvimento urbano e industrial do Brasil ao longo 
do século XX elevou a demanda energética do país. As 
políticas de Estado foram necessárias para ampliar a 
matriz e a capacidade energética. 
 Principais usos: consumo doméstico, indústrias, 
comércio, agropecuária. 
Principais projetos 
Projetos hidroelétricos no Brasil 
Projeto/usina Características 
Sobradinho No rio São Francisco, próximo à 
Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). 
 1973-1979: construção. 
Terceiro maior lago artificial do 
mundo. 
Paulo Afonso / 
Xingó 
Paulo Afonso: divisa entre BA, AL 
e PE. 
 
Xingó: entre Sergipe e Alagoas. 
 1948-1954: construção. 
Extensões até o fim dos anos 
1970. 
Tucuruí Rio Tocantins, em Tucuruí (PA). 
1976-1984: construção. 
Parte de projetos p/ desenvolver a 
Amazônia, no âmbito da ditadura 
militar. 
Itaipu Projeto binacional: envolve Brasil 
e Paraguai. 
Segunda maior usina do mundo. 
Gera boa parte do total nacional. 
Ilha Solteira No Rio Paraná, entre São Paulo e 
Mato Grosso do Sul. 
1965-1978: construção. 
Abastecimento do Centro-Sul. 
Corredor de transporte, através da 
hidrovia Tietê-Paraná. 
Novos projetos Belo Monte (PA) 
Tapajós (PA) 
Jirau (RO) 
Santo Antônio (RO) 
 
 
 
AULA 13 – ENERGIA NUCLEAR 
Colisões energéticas 
A energia nuclear aproveita-se da colisão de átomos, que 
liberam energia nesse processo, para convertê-la em 
eletricidade. 
As pesquisas desenvolvidas nos séculos XIX e XX, 
especialmente no campo da Física Nuclear (Rutherford, 
Fermi, etc.), contribuíram para o aproveitamento dessa 
fonte energética. 
Fissão e fusão nuclear 
As reações nucleares para conversão de energia podem 
ocorrer, dada a tecnologia atual, em dois processos: 
 Fissão nuclear: colisão de átomos. 
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 Fusão nuclear: partículas subatômicas em 
processo de fusão liberam quantidades de 
energia muito superiores que na fissão. Esse 
processo ocorre na liberação de energia pelo 
Sol. 
 A tecnologia atual não consegue converter 
energia em reações de fusão nuclear controlada 
em grande escala, embora existam testes em 
alguns países, incluindo o Brasil. 
 As usinas atuais convertem energia através da 
fissão nuclear. 
Programa nuclear brasileiro 
A energia nuclear pode ser considerada como uma 
solução moderna e estratégica para o país, em função dos 
seguintes aspectos: 
 Fornecer mais energia, para contribuir com a 
matriz energética. 
 Desenvolvimento tecnológico. 
 Importância geopolítica, pois poucos países 
dominam as tecnologias nucleares. 
 1975: acordos de cooperação com a Alemanha 
para o fornecimento de tecnologia e 
conhecimentos na produção de energia nuclear. 
 Usinas existentes: Angra I e Angra II (em 
operação), Angra III (em construção, prevista 
para operação em 2018). 
 
 
 
AULA 14 – FONTES ALTERNATIVAS PARA O BRASIL 
Energias alternativas 
A busca por fontes de energias alternativas tem como 
objetivos utilizar recursos naturais renováveis e 
abundantes, buscar meios de produção com menor 
impacto ambiental e custos mais competitivos. Por isso, 
assim como outros países, o Brasil precisa desenvolver 
meios de conversão de energia nesses princípios. 
 Brasil: utiliza fontes renováveis de energia (cerca 
de 80% da matriz energética). 
Vantagens do Brasil 
 Dimensões continentais e várias opções de 
fontes energéticas. 
 Elevada incidência de radiação solar. 
 Litoral extenso. 
 Diversidade de solos e climas. 
 Recursos minerais diversos. 
Algumas fontes 
Fonte Características 
Solar Alta incidência solar. 
Pode ser individual ou 
distribuída. 
Placas térmicas. 
Células fotovoltaicas. 
Hidroelétrica 
Eólica Incidência dos ventos. 
Pouco utilizada no Brasil. 
Biomassa/biocombustíveis Cana-de-açúcar, soja, 
eucalipto, mamona, etc. 
Cultivada em várias 
regiões, tem grande 
potencial. 
Nuclear Recursos disponíveis no 
país (reservas de Urânio, 
por exemplo). 
Pequenas áreas.http://www.stoodi.com.br/
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1 
AULA 1 – ENERGIAS RENOVÁVEIS E NÃO-
RENOVÁVEIS 
O que é energia? 
O conceito de energia é um dos mais abstratos e de difícil 
definição na natureza. De modo muito simples, é a relação 
entre elementos em um sistema que realizam trabalho, 
capaz de provocar transformações nesse sistema. 
Fontes diferentes 
O ser humano tem buscado, ao longo de sua existência, 
diferentes maneiras de realizar trabalho buscando fontes 
de energia mais eficientes para facilitar sua vida (fogo, 
água, vento, tração mecânica, etc). 
A Revolução Industrial impulsionou a busca por novas 
tecnologias na geração de energia mais barata e 
provocou mudanças na matriz energética mundial. As 
descobertas da ciência foram fundamentais para a 
utilização de várias fontes de energia. 
Fontes renováveis e não-renováveis 
 Energias renováveis: podem ser geradas 
utilizando recursos naturais que não apresentam 
risco iminente de esgotamento ou com reservas 
limitadas. 
Fonte de 
energia 
Meio(s) de obtenção 
Eólica Circulação dos ventos, 
movimentando pás e turbinas. 
Solar Radiação do sol, em células 
fotovoltaicas ou por aquecimento. 
Geotérmica Água quente e vapor em altas 
temperaturas no interior da 
geosfera, que podem sair para a 
superfície em fendas. 
Maremotriz Movimento das ondas do mar, que 
giram pás e turbinas. 
Biomassa Carvão vegetal, lenha, resíduos 
orgânicos, plantas (cana-de-
açúcar, mamona, soja, milho), 
restos de plantações, gás 
confinado em aterros sanitários 
(do chorume, por exemplo). 
Hidroelétricas Água confinada em barragens, 
liberada com fluxo controlado. 
Giro de pás e turbinas. 
Biocombustíveis Combustíveis gerados a partir de 
plantas (cana-de-açúcar, soja, 
milho, mamona, canola, babaçu, 
beterraba, algas, etc.). 
Hidrogênio Formada pela combinação entre 
oxigênio e hidrogênio. O processo 
libera vapor d’água e gera 
energia. 
 
 Energias não renováveis: utilizam recursos 
naturais que não podem ser reutilizados, 
cultivados ou extraídos, se forem extintos. 
Fonte de 
energia 
Meio(s) de obtenção 
Petróleo Reservatórios em áreas porosas 
nas rochas, e coletados através de 
bombas para extração. 
Gás Natural Assim como o petróleo, em áreas 
porosas nas quais o gás está 
confinado. Também pode ser 
encontrado dissociado do petróleo. 
Carvão mineral Jazidas formadas a partir de restos 
de matéria orgânica. Utilizado para 
a queima ou o aquecimento de 
caldeiras nas usinas termoelétricas. 
Fissão nuclear Minerais que contêm elementos 
químicos radioativos, especialmente 
o urânio. 
 
 
 
AULA 2 – PETRÓLEO: ORIGENS E JAZIDAS 
Depósitos biogênicos 
A decomposição de seres vivos marinhos (plâncton, por 
exemplo) ao longo de milhões de anos em camadas 
porosas das bacias sedimentares deu origem às jazidas 
de petróleo. 
O material orgânico confinado nessas bacias, submetido à 
alta pressão e às altas temperaturas no interior da 
geosfera, contribuiu para a formação dos 
hidrocarbonetos aproveitados atualmente para inúmeros 
usos. 
 Combustíveis orgânicos: os seres vivos 
possuem, em sua composição química, 
moléculas orgânicas (C, H, O e N, 
principalmente). 
Craqueamento 
Após a extração nas reservas, o petróleo é aquecido em 
altas temperaturas, para o fracionamento (transformação) 
em outros produtos. Nesse processo também se utiliza um 
método químico chamado catálise. 
 
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2 
Fonte:< http://static.hsw.com.br/gif/oil-refining-diagram.gif>. 
 Exploração onshore: a extração de petróleo é 
realizada em reservas no continente. 
 Exploração offshore: a extração é realizada no 
mar, em reservas na plataforma continental. 
Produto estratégico 
O petróleo é uma das bases da economia e da sociedade 
contemporânea, por ser utilizado em vários setores: 
 Indústria: parafina, asfalto, polímeros (plásticos, 
borrachas, isopor, pneus, tubos e conexões, 
PET, etc.), solventes, óleos combustíveis, 
lubrificantes, nafta. 
 Transporte: combustíveis (gasolina, óleo diesel, 
GNV), lubrificantes. 
 Energia: combustíveis para as usinas térmicas, 
GLP (o famoso gás de cozinha, também 
adaptado para aquecimento de casas em 
períodos frios). 
 
 
 
AULA 3 – PETRÓLEO NO BRASIL: HISTÓRICO E 
MONOPÓLIO 
Primeiras experiências 
A demanda por petróleo no Brasil acompanhou, além da 
evolução tecnológica no mundo, as necessidades do país 
pelo uso de fontes de energia e recursos naturais em 
função do crescimento econômico e populacional. 
A entrada do Brasil no universo das nações 
industrializadas, a urbanização e o contexto político dos 
anos 1930 e 1940 estimularam a formação de uma cadeia 
produtiva de petróleo e gás. 
 Século XIX: pesquisas geológicas durante o II 
Reinado e licenças concedidas pelo Império para 
explorar “óleo betuminoso”. 
 1892: sondagens no interior de São Paulo 
(Bofete). Encontrada apenas água sulfurosa. 
 1919: pesquisas mineralógicas conduzidas pelo 
governo (Serviço Geológico e Mineralógico do 
Brasil). 
 1938: Conselho Nacional de Petróleo (CNP). 
 1939: poço de Lobato (BA) 
 1953: Criação da Petróleo Brasileiro S.A. 
(Petrobras) 
“O petróleo é nosso”: produção nacional 
A criação da Petrobras consolidou os mecanismos de 
extração, transporte, refino e distribuição de petróleo e 
derivados no Brasil. 
 Monopólio estatal: controle sobre a pesquisa e 
exploração de petróleo e derivados. 
 Década de 1990: quebra do monopólio estatal 
(1997) e entrada de empresas estrangeiras para 
a exploração de petróleo e gás. 
 Década de 2000: a Petrobras tornou-se a 4ª 
maior companhia da Terra, e a 2ª maior no setor 
de energia. Em 2010, em um processo de venda 
de ações, captou US$ 72 bilhões, a maior já 
realizada na história do capitalismo. 
Atualmente, a empresa é uma multinacional brasileira que 
opera em várias partes do mundo nas diferentes etapas da 
cadeia produtiva petrolífera e na geração de energia a 
partir de outras fontes. 
 
 
 
AULA 4 – PETRÓLEO NO BRASIL: PRINCIPAIS 
PROVÍNCIAS E IMPORTÂNCIA PARA A ECONOMIA 
Bacias petrolíferas 
 Amazônica. 
 Litorânea paranaense. 
 Recôncavo baiano. 
Principais áreas de exploração petrolífera no Brasil 
Em terra (onshore) No mar (offshore) 
Recôncavo baiano (1940-
1970) 
Litoral de Sergipe (1968) 
– início da exploração 
Rio Grande do Norte 
(anos 1990) 
Bacia de Campos 
(Roncador, Albacora, 
Marlim) 
Amazonas (Urucu) Bacia de Santos (≥ 5 km 
de profundidade). 
Outras áreas: Sergipe, 
Alagoas, Espírito Santo, 
Rio Grande do Sul. 
 
 
Estruturas envolvidas na exploração 
 Plataformas de petróleo: estruturas construídas 
no mar para auxiliar na extração e transporte de 
petróleo até o continente. 
 Refinarias: transformam petróleo e derivados. 
 Gasodutos e oleodutos: estruturas 
responsáveis pelo transporte. 
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3 
 Distribuição: para o uso em diferentes setores 
da economia. 
 Pesquisa. 
 
 
 
AULA 5 – A CAMADA PRÉ-SAL 
Águas profundas 
O pré-sal constitui-se em várias camadas de rochas 
sedimentares abaixo do assoalho marinho da plataforma 
continental, e que se estende por cerca de 800 
quilômetros, entre as zonas litorâneas de Santa Catarina e 
do Espírito Santo. 
Além da lâmina d’água, com cerca de 2 km, a exploração 
ainda precisa perfurar as rochas no fundo do oceano, ou 
seja, mais 7 ou 8 km (média) para chegar às reservas. 
Formação 
A matéria orgânica em decomposição, especialmente o 
fitoplâncton e o zooplâncton, formaram verdadeiros 
depósitos coberto por várias camadas de rochas 
superiores (inclusive a camada de sal acima), submetida à 
elevadas pressões e temperaturas. 
 Abertura do Atlântico: a separação do 
Gondwana, dando origem à Américado Sul e à 
África (ca. 140 m.a.a.p.) provocou mudanças no 
leito marinho. 
 Efeitos da abertura: formação de lagos, 
pântanos e mangues próximos aos mares rasos, 
que contribuíram para deposição de matéria 
orgânica e sedimentos. 
Estrutura do pré-sal 
 
Fonte: <http://www.petroleoetc.com.br/wp-
content/uploads/2010/09/sonda_pre_sal.jpg>. 
 
Fonte: 
<http://www.hotsitespetrobras.com.br/petrobrasmagazine/Edicoes/edicao56/pt/imgs
/pt/desafio_1.jpg>. 
 
 Reservas estimadas: 80 bilhões de barris. 
 
 
 
AULA 6 – GÁS NATURAL 
Combustível derivado 
O gás natural pode ser obtido a partir do petróleo (fração 
leve) no processo de craqueamento ou ser explorado, 
através de reservas em rochas associadas a campos 
petrolíferos ou isolado, não associado a essas áreas. 
 Hidrocarbonetos: as reservas de gás natural 
podem estar associadas com outros 
hidrocarbonetos (petróleo, por exemplo) ou em 
acumulações dissociadas. 
Origens 
Considerada uma fonte mais limpa e barata que outros 
combustíveis fósseis, o gás natural pode ter duas origens. 
 Biogênese: microrganismos em áreas 
pantanosas ou com acúmulo de matéria orgânica 
(aterros sanitários, por exemplo). 
 Termogênese: material orgânico coberto pelas 
camadas sedimentares e submetido à elevadas 
pressões e temperaturas, dando origem à 
reservas de gás natural. 
Gasodutos e infraestrutura 
Os gasodutos são redes de encanamentos que facilitam o 
transporte de gás natural por grandes distâncias. 
 Gasoduto Brasil-Bolívia: principal sistema de 
gasodutos instalado no país. O gás natural 
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4 
transportado tem origem nas reservas da Bolívia. 
Além de ser uma fonte importante de energia 
para o Brasil, faz parte dos projetos para a 
integração regional da América do Sul. 
 
Fonte: <http://www.cegas.com.br/imagens/grafbrasilbolivia.gif>. 
 
 
 
AULA 7 – CARVÃO MINERAL 
Produto do Carbonífero 
As jazidas de carvão encontradas atualmente são 
formadas por restos vegetais de áreas do planeta que 
formavam ambientes tropicais e subtropicais. 
Nessas regiões, os restos das samambaias e outras 
árvores gigantes, formadas entre os períodos Carbonífero 
e Permiano (300 m.a.a.p. e 250 m.a.a.p), contribuíram, 
juntamente com restos acumulado de pântanos, para as 
reservas encontradas atualmente. 
Estágios de formação 
O carvão mineral é resultante das transformações da 
matéria orgânica confinada em longos períodos. A 
concentração de carbono modifica-se durante o tempo. 
Tipo de carvão, 
segundo o teor de 
carbono 
Concentração de C12 
(percentual) 
Turfa (restos vegetais 
ainda bem aparentes) 
54 a 60 
Linhito 65 a 75 
Hulha 75 a 85 
Antracito 95 
 
O carvão, em seus diferentes estágios, é apenas um grupo 
de formas do Carbono. Outras formas, como o grafite e o 
diamante, também são formas carbônicas, mas possuem 
estrutura e orbitais moleculares diferentes. 
Carvão no Brasil 
Embora as reservas mais antigas tenham sido exploradas 
desde o século XIX, somente ao longo do século XX, 
quando as necessidades da indústria e dos transportes 
aumentam no Brasil, as jazidas de carvão passam a ser 
exploradas em maior volume. 
 Década de 1940: crescimento da extração em 
Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, para 
atender às necessidades da siderurgia nacional. 
 Principais jazidas: nos estados do Sul (SC, RS, 
PR), exploradas economicamente. Em outros 
Estados, existem reservas, mas em quantidade 
irrelevante para a operação comercial de jazidas. 
 Campos de turfa: existem campos de turfa em 
vários Estados do país, que também são 
explorados comercialmente. Além de 
aquecimento, a turfa é utilizada para algumas 
aplicações agrícolas e para despoluição de áreas 
com metais pesados ou derramamento de 
petróleo. 
 Aplicações: siderurgia (aquecimento dos 
fornos), transporte, geração de energia. 
 
 
 
AULA 8 – LENHA/CARVÃO VEGETAL 
Madeiras energéticas 
As madeiras utilizadas para aquecimento e a produção de 
carvão vegetal são fontes mais baratas e disponíveis para 
gerar calor. 
O carvão vegetal é produzido através da queima lenta e 
controlada de madeira por vários dias. Esse processo 
visa fazer com que a capacidade calorífica não seja 
perdida com a queima das madeiras. 
 Década de 1940: cerca de 80% do consumo de 
energia no Brasil utilizava lenha ou carvão 
vegetal. 
 
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 Usos: siderurgia (envolve processos em 
temperaturas elevadas, p. ex. fundição), 
aquecimento, transporte, medicina. 
Silvicultura 
As práticas de florestamento comercial que utilizam os 
conhecimentos da silvicultura para cultivar árvores de 
rápido crescimento e valor comercial mais rentável têm se 
espalhado por todo o Brasil. 
Além do uso de madeira para celulose, papel e móveis, a 
madeira para o carvão vegetal é importante em vários 
setores da economia. 
 Aquecimento de fornos industriais: cozimento 
de argilas e areias para fabricar cerâmicas, 
vidros, tijolos; na fusão de metais para a 
siderurgia (o carvão mineral, nesses casos, é 
mais utilizado). 
 Medicina: remédios para adsorção de 
substâncias tóxicas no organismo. 
 Indústria química: filtros e produtos para 
despoluição, descontaminação e limpeza. 
O florestamento comercial utiliza espécies exóticas no 
Brasil, como espécies de pinus e eucaliptos. Além de 
substituir a vegetação original, as áreas cobertas podem 
ter vários problemas ambientais quando não se adotam 
medidas de mitigação de impactos: erosão dos solos, 
redução de biodiversidade, etc. 
 
 
 
AULA 9 – BIOCOMBUSTÍVEIS 
Fontes renováveis 
Os biocombustíveis utilizam recursos naturais de origem 
orgânica para a geração de energia. Por isso, a energia 
gerada é considerada renovável, pois as matérias-primas 
podem ser cultivadas, reaproveitadas ou ter os seus 
ciclos biogeoquímicos aproveitados na produção, sem 
um horizonte de esgotamento evidente. 
 Madeiras: carvão vegetal, lenha, serragem. 
 Flores, folhas, caules de vegetais e óleos 
essenciais de plantas: fabricação de óleos e 
álcoois, inclusive combustíveis (de soja, 
mamona, milho, beterraba, mandioca, babaçu, 
dendê, etc.). 
 Dejetos/lixo orgânico: pela queima, 
aproveitamento do chorume ou dos gases 
liberados. 
 Estufas: o calor gerado pela radiação solar e o 
confinamento é convertido em energia. 
 Biodigestores: esgoto, restos animais, vegetais 
e resíduos pode ser confinado em tanques 
fechados e fermentado. O gás liberado na 
fermentação pode ser convertido em energia. 
Etanol 
O álcool etanol produzido da cana-de-açúcar é o 
biocombustível mais utilizado no Brasil. A implantação do 
Proálcool pelo governo brasileiro nos anos 1970 foi 
responsável pelo impulso no uso desse tipo de etanol e 
pela liderança mundial brasileira nas tecnologias de 
produção e geração de álcool combustível, especialmente 
no setor automotivo. 
Outros vegetais também têm sido utilizados para geração 
de biocombustíveis no Brasil, com semelhante sucesso e 
tecnologia: mamona, soja, sementes de girassol, entre 
outros. 
 
 
 
AULA 10 – A CANA-DE-AÇÚCAR E O ETANOL 
BRASILEIRO 
Açúcar de base 
A cana-de-açúcar foi uma das bases da economia 
brasileira desde a primeira experiência bem-sucedida no 
Brasil, em 1532 (São Vicente, SP, a primeira ocupação 
portuguesa permanente no país). 
Cultivos 
No Brasil, as fazendas produtoras de cana-de-açúcar 
possuem a seguinte estrutura: 
 Grandes propriedades (extensivas). 
 Mão-de-obra abundante (manual). 
 Monocultura 
Liderança mundial 
Mesmo após cinco séculos de experiências, os ciclos de 
expansão, declínio e da concorrência de outros países, o 
Brasil manteve-se como líder mundial no cultivo de cana-
de-açúcar e das tecnologias para o processamento 
industrial dessa matéria-prima. Isso ocorreu porque o país 
desenvolveu uma cadeia produtiva complexa. Usinas de açúcar e álcool: fermentação de 
açúcares, para transformação em combustíveis e 
produtos derivados de açúcar e álcool. 
 Processos industriais de destilação e 
fracionamento. 
Proálcool 
Com o objetivo de minimizar os efeitos negativos dos 
choques do petróleo dos anos 1970, o governo brasileiro 
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criou o Programa Nacional do Álcool em 1975. As 
medidas adotadas visaram substituir gradualmente a 
gasolina pelo etanol derivado de cana-de-açúcar. 
Os estímulos governamentais, as contribuições de 
universidades, centros de pesquisa, agricultores e da 
indústria criaram tecnologias e processos responsáveis 
pela liderança do país na produção de biocombustíveis. 
Ano/período Evento 
1975 Criação do Proálcool. 
1978 Primeiro carro nacional 100% 
movido a etanol. 
Anos 1980 Auge da produção de automóveis 
movidos a etanol. 
2003 Motores tipo flex-fuel (podem 
funcionar tanto com gasolina quanto 
álcool). 
 
Vantagens 
 Menor poluição atmosférica: os gases 
liberados pela queima do etanol, assim com de 
outros biocombustíveis, são menos poluentes 
que combustíveis fósseis. 
 Recurso renovável: a cana-de-açúcar pode ser 
cultivada em várias regiões do país, por conta 
das condições climáticas e de solo favoráveis. 
Além disso, o ciclo de crescimento é rápido, o 
que facilita a obtenção de matéria-prima com 
frequência. 
 Menor dependência de petróleo. 
Desvantagens 
 Grandes áreas: necessita de vastas áreas para 
cultivo. O desmatamento, o uso inadequado dos 
solos e o emprego de grandes quantidades da 
água para irrigação podem causar graves danos 
ambientais. 
 Risco de poluição e contaminação: o vinhoto, 
resíduo da destilação do caldo da cana-de-
açúcar (garapa), acaba sendo jogado em cursos 
d’água. 
 Substituição de cultivos: algumas regiões do 
país têm sofrido com a substituição de cultivos 
alimentares (feijão, arroz, frutas, etc) pela cana-
de-açúcar. 
 
 
 
AULA 11 – HIDROELETRICIDADE 
Águas e pás 
A hidroeletricidade utiliza o movimento das águas, 
confinadas em represas, para gerar energia através da 
queda em declives acentuados, as barragens. 
O movimento das águas faz várias turbinas girarem, 
convertendo energia mecânica em energia elétrica. 
 
Fonte: 
<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/71/Hydroelectric_dam_portugu
ese.PNG>. 
Potencial brasileiro 
O Brasil possui boa parte de seu território formado por 
áreas planálticas, por onde correm muitos de nossos 
cursos d’água. Essa característica contribui para a 
produção de energia em hidroelétricas. 
 Declives: as diferenças de declividade em áreas 
planálticas, forma rios encachoeirados, que 
podem ser aproveitados para a construção de 
barragens e represas. 
 A energia das águas convertida em eletricidade é 
uma das principais fontes da matriz energética 
do país. 
Tipos de usinas 
 Usinas de médio e grande porte: produzem 
cerca de 90% da oferta total da energia 
convertida nas hidroelétricas. 
 Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs): 
usinas de pequeno porte, mais baratas e com 
menores impactos ambientais (não precisam 
desapropriar ou desmatar grandes áreas para 
armazenar água em reservatórios). Porém, como 
são construídos em cursos d’ água de menor 
tamanho e volume, estão sujeitas a períodos de 
estiagem. 
Vantagens 
 Renovável: utiliza apenas o movimento das 
águas para converter energia hidráulica em 
elétrica. 
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ENERGIA 
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7 
 Diversos usos das represas: podem ser 
utilizadas para navegação, transporte e 
abastecimento de água. 
 Experiência em implantação: a engenharia 
brasileira é mundialmente reconhecida pelas 
tecnologias e métodos criados na construção e 
operação de usinas hidroelétricas. 
Desvantagens 
 Alagamento de grandes áreas: a construção de 
represas e barragens necessita desapropriar e 
desmatar grandes áreas, o que pode provocar 
gravas impactos ambientais. Além disso, 
algumas experiências de vegetações originais 
que foram submersas, sem retirada, lançam 
gases poluentes na atmosfera ao se decompor 
em ambiente aquático. 
 Remoção de populações: as desapropriações 
obrigam os moradores a serem removidos. Esse 
processo pode provocar a destruição de valores 
culturais e históricos das populações com seus 
lugares tradicionais. 
 Dificuldades na transmissão: para chegar a 
lugares distantes, a energia elétrica precisa ser 
transmitida com potência muito elevada. Esse 
processo acaba gerando perdas no caminho, o 
que exige investimentos e tecnologias para 
minimizar esse efeito de perda. 
 
 
 
AULA 12 – PROJETOS HIDROELÉTRICOS NO BRASIL 
Fonte abundante e disponível 
As condições naturais, a disponibilidade hídrica e a 
necessidade de fontes de energia mais baratas tornaram a 
hidroeletricidade uma fonte de energia essencial para o 
Brasil. 
Demanda energética 
O desenvolvimento urbano e industrial do Brasil ao longo 
do século XX elevou a demanda energética do país. As 
políticas de Estado foram necessárias para ampliar a 
matriz e a capacidade energética. 
 Principais usos: consumo doméstico, indústrias, 
comércio, agropecuária. 
Principais projetos 
Projetos hidroelétricos no Brasil 
Projeto/usina Características 
Sobradinho No rio São Francisco, próximo à 
Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). 
 1973-1979: construção. 
Terceiro maior lago artificial do 
mundo. 
Paulo Afonso / 
Xingó 
Paulo Afonso: divisa entre BA, AL 
e PE. 
 
Xingó: entre Sergipe e Alagoas. 
 1948-1954: construção. 
Extensões até o fim dos anos 
1970. 
Tucuruí Rio Tocantins, em Tucuruí (PA). 
1976-1984: construção. 
Parte de projetos p/ desenvolver a 
Amazônia, no âmbito da ditadura 
militar. 
Itaipu Projeto binacional: envolve Brasil 
e Paraguai. 
Segunda maior usina do mundo. 
Gera boa parte do total nacional. 
Ilha Solteira No Rio Paraná, entre São Paulo e 
Mato Grosso do Sul. 
1965-1978: construção. 
Abastecimento do Centro-Sul. 
Corredor de transporte, através da 
hidrovia Tietê-Paraná. 
Novos projetos Belo Monte (PA) 
Tapajós (PA) 
Jirau (RO) 
Santo Antônio (RO) 
 
 
 
AULA 13 – ENERGIA NUCLEAR 
Colisões energéticas 
A energia nuclear aproveita-se da colisão de átomos, que 
liberam energia nesse processo, para convertê-la em 
eletricidade. 
As pesquisas desenvolvidas nos séculos XIX e XX, 
especialmente no campo da Física Nuclear (Rutherford, 
Fermi, etc.), contribuíram para o aproveitamento dessa 
fonte energética. 
Fissão e fusão nuclear 
As reações nucleares para conversão de energia podem 
ocorrer, dada a tecnologia atual, em dois processos: 
 Fissão nuclear: colisão de átomos. 
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ENERGIA 
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 Fusão nuclear: partículas subatômicas em 
processo de fusão liberam quantidades de 
energia muito superiores que na fissão. Esse 
processo ocorre na liberação de energia pelo 
Sol. 
 A tecnologia atual não consegue converter 
energia em reações de fusão nuclear controlada 
em grande escala, embora existam testes em 
alguns países, incluindo o Brasil. 
 As usinas atuais convertem energia através da 
fissão nuclear. 
Programa nuclear brasileiro 
A energia nuclear pode ser considerada como uma 
solução moderna e estratégica para o país, em função dos 
seguintes aspectos: 
 Fornecer mais energia, para contribuir com a 
matriz energética. 
 Desenvolvimento tecnológico. 
 Importância geopolítica, pois poucos países 
dominam as tecnologias nucleares. 
 1975: acordos de cooperação com a Alemanha 
para o fornecimento de tecnologia e 
conhecimentos na produção de energia nuclear. 
 Usinas existentes: Angra I e Angra II (em 
operação), Angra III (em construção, prevista 
para operação em 2018). 
 
 
 
AULA 14 – FONTES ALTERNATIVAS PARA O BRASIL 
Energias alternativasA busca por fontes de energias alternativas tem como 
objetivos utilizar recursos naturais renováveis e 
abundantes, buscar meios de produção com menor 
impacto ambiental e custos mais competitivos. Por isso, 
assim como outros países, o Brasil precisa desenvolver 
meios de conversão de energia nesses princípios. 
 Brasil: utiliza fontes renováveis de energia (cerca 
de 80% da matriz energética). 
Vantagens do Brasil 
 Dimensões continentais e várias opções de 
fontes energéticas. 
 Elevada incidência de radiação solar. 
 Litoral extenso. 
 Diversidade de solos e climas. 
 Recursos minerais diversos. 
Algumas fontes 
Fonte Características 
Solar Alta incidência solar. 
Pode ser individual ou 
distribuída. 
Placas térmicas. 
Células fotovoltaicas. 
Hidroelétrica 
Eólica Incidência dos ventos. 
Pouco utilizada no Brasil. 
Biomassa/biocombustíveis Cana-de-açúcar, soja, 
eucalipto, mamona, etc. 
Cultivada em várias 
regiões, tem grande 
potencial. 
Nuclear Recursos disponíveis no 
país (reservas de Urânio, 
por exemplo). 
Pequenas áreas. 
 
 
 
 
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AGROPECUÁRIA 
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AULA 1 – SISTEMAS AGROPECUÁRIOS 
Uso da terra 
A agricultura, a pecuária, a criação de animais e as 
atividades agroflorestais são atividades econômicas que 
utilizam técnicas e conhecimento acumulados para a 
produção, criação e ocupação do campo. 
Características de sistemas 
 Extensivo: ligado a técnicas tradicionais de 
produção. 
o Subsistência: algumas propriedades fazem 
cultivos voltados para o sustento das 
famílias de proprietários ou a venda de 
pequenos excedentes. 
o Grandes propriedades: algumas 
propriedades extensivas podem ter maiores 
áreas de plantio. Esse fator pode compensar 
a baixa eficiência na quantidade produzida 
por área em um sistema extensivo, embora 
não seja determinante. 
o Técnicas tradicionais: emprego de 
métodos de cultivo e criação considerados 
rudimentares e baixa mecanização. 
o Mão-de-obra humana: a baixa 
mecanização e as condições técnicas 
inferiores necessitam de mais mão-de-obra 
(em alguns casos torna-se insuficiente para 
dar conta da produção e pode sobrecarregar 
os trabalhadores). 
 Intensivo: ligado ao uso mais intenso da terra e 
dos meios de produção, visando maior 
produtividade. 
o Comercial: preferência por produtos 
agropecuários de maior valor e lucratividade 
no mercado. 
o Uso intenso do solo: técnicas de 
fertilização do solo permitem aumentar a 
produtividade. 
o Rotação de culturas: rodízio de cultivos, 
para a recuperação do solo. Em alguns 
casos, o solo é submetido a uma espécie de 
descanso (pousio) para crescer vegetação 
natural e recuperar nutrientes. 
o Tecnologia: emprego de técnicas modernas 
para elevar a produtividade (sementes 
selecionadas, irrigação, melhoramento 
genético, fertilizantes, máquinas, remédios e 
vacinas para o gado, etc.). 
o Pequenas e médias propriedades: a falta 
de mais espaço para atividades 
agropecuárias. 
 Plantation: sistema herdado da tradição colonial 
escravista nas grandes propriedades rurais, 
especialmente as canavieiras. 
o Monocultura tropical: a preferência é por 
produtos tropicais e subtropicais de maior 
valor no mercado internacional. 
o Agroindústria de exportação: o mercado 
externo é o principal alvo, por render 
maiores lucros e pelo fato de serem úteis a 
países compradores que não possuam as 
mesmas condições naturais (clima, solos, 
etc.) para produzi-los. 
o Grandes propriedades: embora não tenha 
valor elevado quando comparada com 
gêneros industrializados, para que haja 
maior ganho, a produção ocorre em grandes 
propriedades para que o volume produzido 
seja economicamente rentável. 
 Rendimento elevado: nas propriedades melhor 
dotadas de recursos (mecanização, seleção 
genética, técnicas de criação ou cultivo), o 
rendimento acaba sendo muito maior do que em 
outros tipos de propriedades rurais. 
 Tecnologia: a seleção de sementes, a irrigação, 
a mecanização, o armazenamento adequado, o 
uso de fertilizantes, pesticidas e a assistência 
técnica profissional nas fazendas são 
responsáveis pela elevada produtividade nas 
fazendas mais bem-sucedidas no Brasil. 
Tipos de lavouras 
 Permanente: não exige um novo plantio para o 
cultivo, pois os produtos necessários podem ser 
retirados sem a remoção completa das plantas. 
Exemplos: laranja, café, uva, cacau. 
o Arbóreo: similar às árvores; em geral 
espécies que desenvolvem sementes e 
frutos que podem ser coletados sem 
arrancar a planta por inteiro. 
o Várias safras: vários cultivos podem ser 
realizados desde que novas sementes e 
frutos sejam gerados. 
o Exemplos: café, laranja, uva, cacau, etc. 
 Temporário: exige um novo plantio cada vez que 
a colheita é realizada, pois as plantas são 
arrancadas do solo. A retirada é necessária 
porque, diferentemente das espécies arbóreas, 
novos produtos não germinam após o cultivo. 
o Herbáceo: similares às ervas, porque não 
desenvolvem caule lenhoso (madeira) e são 
arrancadas do solo para que possam ser 
cultivadas. 
o Uma safra/plantio: por serem retiradas 
completamente, é necessário plantar novas 
mudas para que os cultivos se 
desenvolvam. 
o Exemplos: soja, cana-de-açúcar, milho, 
trigo, feijão, arroz, etc. 
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2 
Meios de exploração 
 Direta: executada pelo proprietário ou a sua 
família. 
 Indireta: produção em parceria com proprietários 
das terras, por arrendamento (uma espécie de 
aluguel do terreno) ou grilagem (falsificação de 
documentos para obter a posse ilegal das terras). 
 Agronegócio: envolve os processos da 
agropecuária, desde o cultivo até a 
comercialização. É principalmente formado por 
grandes empreendimentos empresariais 
destinados a atividades agropecuárias de alto 
rendimento comercial e que aplicam técnicas 
modernas. 
 
 
AULA 2 – TIPOS DE USO DA TERRA 
Exploração 
Em relação ao aproveitamento no uso da terra, as 
atividades agrícolas são classificadas como de exploração 
direta, indireta e agronegócio. 
Agricultura 
A maior parte da produção agrícola pode ser caracterizada 
através dos seguintes parâmetros: 
 Gêneros vegetais: na agricultura, a produção 
está voltada para o cultivo de plantas, que 
podem servir de alimento ou como matéria-prima 
para outras utilidades. 
 Extensiva/intensiva: as propriedades podem ter 
técnicas mais rudimentares de produção ou 
meios mais eficientes de cultivo. 
 Permanente/temporária: os cultivos podem ter 
vários ciclos sem a necessidade de corte ou 
apenas um ciclo que exige o plantio de novas 
mudas. 
Pecuária/criação 
 Gêneros animais: a atividade pecuarista e de 
criação utiliza seres domesticados para os 
diversos usos (carne, leite, couro, etc.). Existem 
casos específicos nos quais seres não-
domesticados possam ser criados, com técnicas 
especiais. 
 Extensiva/intensiva: a pecuária e a criação 
também ser realizadas com os animais soltos, 
sem muitos cuidados, ou com o confinamento e 
adoção de técnicas mais modernas. 
 Principais tipos: bovinos (bois e vacas), suínos 
(porcos), ovinos (ovelhas), caprinos (cabras), 
bubalinos (búfalos), granjeiros (galinhas, por 
exemplo). 
Silvicultura 
 Diferentes cultivos: o aproveitamento 
econômico de árvores pode ser obtido com os 
seguintes métodos: 
o Florestamento: espécies de crescimento 
rápido e comercialmente lucrativas são 
plantadas em grandes áreas. No Brasil, são 
utilizadas espécies exóticas (que não fazem 
parte dos ecossistemas brasileiros) como o 
eucalipto, por exemplo. 
o Associado ao reflorestamento: o 
reflorestamento tem como intenção a 
recomposição das formações florestais 
originais. Em alguns casos, pode haver o 
aproveitamento econômico parcial de 
algumas árvores e setores das propriedades 
florestais, sem a perda total das 
características do reflorestamento. Espécies arbóreas: o caule lenhoso para a 
extração de madeira é o principal motivo no 
cultivo de árvores. 
 Espécies utilizadas no Brasil: eucalipto, pinus, 
seringueiras. 
 
 
AULA 3 – FATORES NATURAIS 
No ritmo natural 
Por serem atividades relacionadas ao aproveitamento de 
seres vivos, a agropecuária depende de condições 
naturais para maior êxito. 
Fator natural Características 
Clima Tipos climáticos: características do 
clima em cada região. 
Temperaturas 
Circulação atmosférica: massas de 
ar, correntes marinhas e frentes. 
Água Pluviosidade: quantidade de chuvas. 
Fontes disponíveis 
Solos Composição química 
Tipos: eluvial (rocha decomposta), 
aluvial (sedimentar), latossolo, 
litossolo. 
Fertilidade: massapê, terra roxa, de 
várzea, salmourão. 
Impactos 
sobre o solo 
Erosão 
Esgotamento 
Laterização: lixiviação do solo, que 
acaba por acumular excesso de 
alumínio e ferro. 
Lixiviação: dissolução dos 
componentes químicos dos solos. 
Relevo Declividades dos terrenos 
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Técnicas: terraceamento, curvas de 
nível. 
Biodiversidade Fluxos de matéria e energia 
Equilíbrio local: dependência de 
condições bióticas adequadas. 
 
 
 
AULA 4 – ESTRUTURA AGROPECUÁRIA DO BRASIL 
Organização fundiária 
No Brasil e em outros países, a estrutura agropecuária 
está relacionada às formas pelas quais as propriedades 
estão organizadas e distribuídas. 
 Heranças da organização colonial: o modo de 
produção escravista baseado no sistema de 
plantation influenciou de forma relevante o 
espaço agrário brasileiro. 
o A maior parte das terras do Brasil ficou 
concentrada nas mãos de poucas pessoas. 
o As porções de terras disponíveis restantes 
não são suficientes para a grande 
quantidade de pessoas que dependem das 
atividades do campo para sobreviver. 
o Esse processo (muitas terras nas mãos de 
poucas pessoas) é conhecido como 
concentração fundiária. 
Incra 
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 
(Incra) é o órgão federal responsável por organizar a 
estrutura rural e promover um processo de reforma agrária 
no Brasil. 
 Cadastro agrário: mecanismos de mapeamento 
e documentação de todas as terras existentes, 
tendo objetivo da correta cobrança de impostos e 
redistribuição de terras improdutivas para evitar a 
excessiva concentração de terras e fraudes no 
campo. 
 Estatuto da terra: lei criada nos anos 1960 para 
definir a política agrícola e estabelecer 
prioridades para a reforma agrária no Brasil. 
 Módulo rural: mínimo necessário para a 
subsistência familiar (área variável de região 
para região). 
 Latifúndio: propriedade maior do que o módulo 
rural. 
o Por dimensão 
o Por exploração 
 Minifúndio: propriedade menor do que o módulo 
rural. 
Problemas atuais 
 Concentração fundiária persistente. 
 Conflitos por posse de terras. 
 Terras sem utilização que podem servir, por 
exemplo, para a especulação imobiliária, apenas 
aguardando o aumento no valor do terreno. 
 
 
AULA 5 – PRINCIPAIS PRODUTOS E REGIÕES 
PRODUTORAS 
Lavouras temporárias 
 Soja 
o Expansão: anos 1960-1970. 
o Do Sul para o Centro-Oeste e Norte. 
o Contribuições de pesquisa (ex: Embrapa). 
o Uma das principais commodities. 
 Cana-de-açúcar 
o Ligado à histórica produção agrícola. 
o Expansão: do Nordeste para o Centro-Sul. 
o Produção de biocombustíveis. 
 Algodão 
o Arbóreo (NE, permanente). 
o Herbáceo (Centro-Oeste, temporário). 
 Milho, trigo, arroz: maior concentração no Sul. 
Lavouras permanentes 
 Café 
o Principal produto de exportação (séculos 
XIX/XX). 
o Centro-Sul: SP, MG, PR, ES. 
o Ligado às transformações socioeconômicas 
do Brasil (migrações e entrada de capitais 
de café, por exemplo). 
 Cacau 
o Concentrada em partes do Nordeste (Bahia) 
e Amazônia. 
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o Sombreamento, aproveitando a menor 
luminosidade das florestas tropicais abaixo 
das copas das árvores. 
 Laranja 
o Maior produtor mundial. 
o Maiores estados produtores: SP, BA, SE, 
MG. 
 Banana 
 Fruticultura irrigada: ex. vale do São Francisco. 
Pecuária 
 Maior rebanho bovino comercial do mundo (cerca 
de 200 milhões de cabeças). 
 Gado de corte 
 Gado de criação 
 Gado leiteiro 
 
 
AULA 6 – POLÍTICAS AGROPECUÁRIAS NO BRASIL 
Base econômica 
As atividades agropecuárias e de extrativismo vegetal são 
fundamentais para a estrutura socioeconômica do Brasil, 
pois fazem parte de uma parcela significativa do PIB, das 
exportações e emprega uma parte da População 
Economicamente Ativa. 
 Modernização: necessária para a inserção da 
agropecuária brasileira na dinâmica capitalista 
contemporânea. 
Tecnologias 
 Mecanização 
 Conservação/melhoramento de solos. 
 Genética 
 Processos agroindustriais 
 Vacinas, remédios, pesticidas 
Complexo agroindustrial 
 Ligação entre agropecuária e indústria 
Estrutura 
 Commodities: valorização da agropecuária no 
mercado financeiro (cotações em bolsas de 
valores). 
 Agronegócio: volume de produção e ganhos 
que se tornam estratégicos. 
 Agricluster: cadeia produtiva no campo. 
Importância para o Estado 
 Financiamento de atividades agrícolas por 
instituições do governo (Banco do Brasil e 
BNDES, por exemplo). 
 Força política: por exemplo, através da bancada 
ruralista. 
 Pesquisa: a Embrapa, as universidades e 
institutos de pesquisa contribuíram para tornar o 
Brasil um dos maiores produtores e exportadores 
agropecuários do mundo. 
 Programas de reforma agrária (por exemplo, 
pela atuação do Pronaf – Programa Nacional de 
Fortalecimento da Agricultura Familiar). 
 Balança comercial: políticas econômicas 
favoráveis às atividades agropecuárias. 
 
 
AULA 7 – QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS DA TERRA 
No Brasil 
Posse de terra possui aspectos conflituosos. 
Concentração de terras. 
 Disparidades socioeconômicas. 
 Ineficiência de políticas públicas. 
Problemas da atividade agropecuária 
 Estrutura fundiária. 
 Preferência por commodities/agroindústria. 
 Infraestrutura. 
 Espaço agrícola subaproveitado (cerca de 70% 
sem ocupação efetiva). 
Fatores ambientais 
 Ocupação de extensas áreas. 
 Redução de ecossistemas (desmatamento, 
queimadas). 
 Redução da diversidade alimentar. 
 Redução/deslocamento de populações 
tradicionais. 
Movimentos sociais 
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5 
 Reivindicam melhorias na estrutura fundiária e 
maior justiça social no campo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 
AULA 1 – FASES DA INDUSTRIALIZAÇÃO 
Evolução 
O processo de industrialização é resultante de mudanças 
nas técnicas e no conhecimento para transformar 
matérias-primas em bens e objetos, bem como na 
estrutura social em diferentes momentos da história 
humana. 
Artesanato 
O artesanato, ou a arte de criar objetos de forma manual 
ou com o emprego de técnicas que dependem 
fundamentalmente do conhecimento e da manipulação 
humana é a forma mais antiga de produção. 
 Sem divisão do trabalho: o artesão é o maior 
responsável pela realização do trabalho. Por 
isso, a divisão do trabalho é quase inexistente. 
Em alguns casos, há a presença de familiares e 
poucas pessoas que podem auxiliar no trabalho 
ou estarem na condição de aprendizes do ofício. 
 Ferramentas: as pessoas são donas dos meios 
de produção (ferramentas, matérias-primas, 
espaço de produção). 
 Personalização: por ser uma atividade 
predominantemente manual, sem padrões 
definidos de maneira precisa e em um ritmo 
natural, os objetos doartesanato, ainda que de 
mesmo tipo, dificilmente apresentam 
características exatas. 
Manufatura 
Com a evolução do comércio e das atividades ligadas às 
sociedades urbanas, a necessidade de fabricar mais 
produtos em menor tempo para atender a demanda 
crescente exigiu algumas modificações no modo de 
produzir. 
 Divisão primária do trabalho: ainda que de 
forma simples, começa a haver a divisão social 
do trabalho, ainda que nas manufaturas seja 
possível encontrar pessoas donas de seus meios 
de produção. 
 Mecanismos simples: a mecanização e a 
automação de tarefas passam a ser introduzidas 
com as primeiras máquinas. 
Indústria 
A evolução da ciência, da tecnologia e o crescimento 
populacional, especialmente das sociedades urbanas, 
foram alguns fatores responsáveis pelo desenvolvimento 
da Revolução Industrial. 
 Divisão do trabalho: para que o trabalho seja 
executado com maior rapidez e qualidade, o 
trabalho passa a ser dividido. O trabalhador 
deixa de conhecer todo o processo de produção 
e fica destituído dos meios para produzir. 
 Especialização: cada trabalhador fica 
responsável por uma etapa específica da 
produção. 
 Máquinas: mecanização e automação. 
 Fontes de energia: novas fontes como o carvão, 
o petróleo e a energia elétrica gerada por essas 
e outras fontes. 
 Escala: a produção precisa ser grande o 
suficiente para atender ao crescente mercado 
consumidor. 
Fases da industrialização 
Em meados do século XVIII, a transição entre a 
manufatura e a indústria modifica completamente os 
padrões e a escala de produção. 
 Primeira Revolução Industrial: entre o século 
XVIII até meados do século XIX. 
 Segunda Revolução Industrial: de meados do 
século XIX até a época da II Guerra Mundial. 
o Taylorismo: conjunto de princípios de 
administração, organização e planejamento 
científico aplicado à indústria sob a 
influência de Frederick Taylor nos EUA. 
o Fordismo: criado nos EUA, nas indústrias 
de Henry Ford, a técnica é marcada pela 
produção em série, voltada para o consumo 
de massa. 
 Terceira Revolução Industrial: no pós-II Guerra 
Mundial. 
o Expansão industrial. 
o Ampliação global de mercados. 
o Sistema financeiro global. 
o Aplicação intensiva de tecnologia. 
o Novos métodos de produção: toyotismo 
(redução de desperdícios, just in time, 
produção flexível), volvismo. 
 
 
 
AULA 2 – TIPOS DE INDÚSTRIA 
Industrialização 
A industrialização está relacionada às transformações 
sociais, econômicas e culturais verificadas a partir do 
século XVIII. 
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Alguns fatores permitiram a diversificação das atividades 
industriais: 
 Ciência e tecnologia: inovações para criar novas 
técnicas de produção, produtos e meios de 
distribuição. 
 Capitais (fluxo) 
 Transportes 
 Comunicações 
 Hábitos/cultura 
Tipos 
 Tradicionais 
 Transformação 
 Não-Duráveis 
 Duráveis 
 De capital 
 Intermediários 
DIT 
Organização produtiva e fluxos econômicos. 
 Truste: uma empresa e vários setores. 
 Holding: várias empresas em uma organização. 
 Cartel: controle de preços e mercados. 
 Joint-venture: associação de empresas 
 Monopólio: controle de um setor. 
 Estrutura empresarial. 
 
 
 
AULA 3 – BRASIL: EVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Formação 
Associada ao aumento populacional e à estrutura 
socioeconômica. 
 Primeiras tentativas: séc. XVI. 
 Fatores impeditivos: 
o Pacto Colonial 
o Escravidão 
o Dependência externa 
Até a II Guerra 
 Atividades pontuais. 
 Surtos industriais. 
No pós-II Guerra 
 Industrialização 
o Tardia 
o Sociedade urbano-industrial 
Polo industrial 
Reúne indústrias de diferentes tipos. 
 Concentração no Sudeste 
 Sociedade urbano-industrial 
 Interiorização 
 Grandes projetos 
 Substituição de importações 
 Capitais externos 
 Formação do parque industrial 
 
Século XX 
Mudanças no perfil do país. 
 Desconcentração 
 Tecnopolos / tecnópoles. 
 Novos setores 
 Concorrência 
 
 
 
AULA 4 – BRASIL: PRINCIPAIS SETORES 
INDUSTRIAIS 
Parque industrial 
Diversificado, dinâmico, moderno. 
 Setores de base 
o Siderurgia/metalurgia 
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INDÚSTRIA 
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3 
o Química/petroquímica 
o Alimentos/bebidas 
o Transformação: papel, carvão, couros, 
têxteis. 
 Setores intermediários 
o Farmacêutica/fertilizantes/plásticos 
o Ferramentas 
o Material elétrico 
o Borrachas 
 Setores avançados 
o Automóveis/transporte 
o Mecânica 
o Máquinas 
o Eletrônica 
 
 
 
AULA 5 – PRINCIPAIS REGIÕES INDUSTRIAIS 
Concentração 
Maior parte das indústrias está no Sudeste (cerca de 70% 
do total, cerca de 70% da produção e dos lucros). 
 Mercado 
 Capitais 
 Mão de obra 
 Infraestrutura 
Sudeste 
 SP 
o Cerca de 50% das indústrias 
o Diversidade 
o Eixos industriais 
 RJ 
o Commodities/química/petróleo 
o Grande Rio/Volta Redonda 
 MG 
o Siderurgia 
o Quadrilátero Ferrífero 
o RMBH: diversidade 
Sul 
 Cerca de 20% do total 
 Influências da colonização europeia 
 Bens de consumo 
 Expansão de atividades com maior tecnologia 
Norte 
 Projetos de desenvolvimento 
 Potenciais da biodiversidade (ex: biotecnologia). 
 Articulação com eixos de expansão agropecuária 
(agroindústria). 
Nordeste 
 Centros industriais tradicionais 
 Expansão e diversificação recente (ex. Camaçari, 
Suape). 
Centro Oeste 
 Ligado às agroindústrias 
 Expansão da infraestrutura 
 Concorrência 
 
 
 
AULA 6 – DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL 
Fases da industrialização 
 Colonial 
 Surtos industriais (até década de 1940) 
 Industrialização (pós-II Guerra) 
 Desconcentração industrial 
Desconcentração 
De um modelo centrado nas metrópoles para a mudança 
para outras regiões (interior, cidades médias/outros 
estados). 
 Mudanças na dinâmica da rede urbana. 
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INDÚSTRIA 
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4 
 Projetos governamentais. 
 Infraestrutura 
 Papel do país na DIT 
 Grande SP: elevada concentração (cerca de 75% 
nos anos 1970). 
 Migração 
o Interior de SP 
o Outras áreas metropolitanas 
o Cidades médias (outros estados) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRANSPORTE 
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1 
AULA 1 – Características no Brasil 
Eixos de desenvolvimento 
A evolução dos transportes no país acompanhou o 
desenvolvimento dos ciclos econômicos e a formação da 
rede urbana brasileira. 
Fatores de formação 
 Grande extensão territorial: a densidade e a 
qualidade das opções de transporte têm 
variações no país em função do histórico de 
ocupação e ao desenvolvimento econômico. 
 Dinâmica da ocupação: associada ao processo 
de interiorização do país. 
 Interiorização do povoamento. 
Principais características 
 Elevada dependência do transporte rodoviária. 
 Falta de integração entre diferentes meios 
(modais) de transporte. 
 Custos de frete elevados. 
 Regiões deficientes de opções de transportes. 
 
 
 
AULA 2 – Rodoviário 
Características gerais 
 Rede de estradas: cerca de 1 milhão de 
quilômetros, incluindo caminhos asfaltados, de 
terra e outros tipos, em ambientes urbanos e 
rurais. 
 Movimento de cargas: 95% das cargas passam 
pelas estradas. 
 Pessoas: 60% do movimento das estradas é 
destinado ao trânsito de pessoas em diferentes 
modais. 
 Desequilíbrios regionais 
 Deficiências nas articulações (falta de opções 
intermodais, por exemplo). 
Tipos de rodovias 
 Estaduais. 
 Federais 
o Radiais 
o Longitudinais 
o Transversais 
o Diagonais 
o De ligação 
o De integração 
 
 
 
AULA 3 – Ferroviário 
Brasil nostrilhos 
As ferrovias foram importantes para a integração nacional 
e o desenvolvimento econômico. 
 1854: início do modal ferroviário no Brasil. 
 Ligações com o ciclo econômico do café. 
Malha ferroviária 
 Ápice: chegou a possuir mais de 35 mil km de 
ferrovias. 
 Sucateamento: mudanças nas políticas do 
sistema de transportes. 
 Privatizações: tentativas para aumentar os 
investimentos no setor ferroviário. 
o Prioridades para o transporte de cargas. 
 
 
 
AULA 4 – Aéreo 
Deslocamentos rápidos 
Fatores positivos Fatores negativos (encarecem 
o transporte) 
Eficiente Custos 
Seguro Operação 
Rápido Monitoramento 
Moderno 
 Muitas pistas: mais de 4 mil aeródromos e 
campos de pouso (2º do mundo). 
Usos mais comuns 
 Cargas comuns 
 Cargas especiais 
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TRANSPORTE 
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2 
 Passageiros 
 Serviços de entrega/logística 
Operação no Brasil 
 Infraero: operação de aeródromos. 
 Aeronáutica: monitoramento. 
 Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC): 
regulação de serviços da aviação civil. 
 Cindacta: sistemas de controle regionais para o 
monitoramento de aeronaves. 
 
 
 
AULA 5 – Marítimo 
Em águas agitadas 
Embarcações que cruzam mares, oceanos e até alguns 
cursos de água doce. 
 Cabotagem: pela costa. 
 Longo curso: entre o Brasil e outros países. 
Vantagens 
 Grande capacidade. 
 Transporta grandes quantidades de cargas. 
 Custo mais baixo que outros modais. 
 Pode transportar diferentes tipos de cargas. 
No Brasil 
 Necessidade de infraestrutura portuária. 
o Portos intermodais. 
o Operação moderna e eficiente. 
 
 
 
AULA 6 – Hidrovias 
Em águas doces 
Aproveita os cursos d’água do continente. 
 Hidrovias/rios: cerca de 15% do fluxo. 
 Para portos fluviais ou marítimos. 
Potencial 
Vários rios navegáveis. 
 Eclusas: permitem transpor diferentes altitudes. 
Principais hidrovias 
 Tietê-Paraná. 
 Madeira. 
 São Francisco. 
 Tocantins-Araguaia. 
 
 
 
AULA 7 – Intermodalidade e corredores de exportação 
Transporte intermodal 
Diferentes meios de transporte (tráfego misto). 
 Diferentes pontos de conexão. 
Facilidade 
Integração de diferentes áreas. 
 Complementação: terminais de cargas, portos 
secos. 
Corredores 
 Zonas portuárias. 
 Rodovias. 
 Ferrovias. 
 Hidrovias. 
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POPULAÇÃO 
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AULA 1 – TEORIAS DEMOGRÁFICAS 
Demografia 
A demografia é um dos ramos da geografia destinados às 
análises da dinâmica populacional. 
 Temas 
o Crescimento 
o Estrutura etária 
o Orientação 
o Condições socioeconômicas 
Algumas teorias 
 Malthusiana: no século XVIII, influenciada pelas 
mudanças na Revolução Industrial. 
o Alimentos: crescente em progressão 
aritmética. 
o População: crescente em progressão 
geométrica. 
 Neomalthusiana: desenvolvida no contexto do 
pós-II Guerra, em que se observava o elevado 
crescimento demográfico em vários países. 
o Crescimento da pobreza: associado ao 
crescimento da população. 
o Maior número de jovens: necessidade de 
investimentos considerados não-produtivos 
(educação e saúde, por exemplo). 
 Reformista/marxista: o crescimento 
populacional elevado é associado à pobreza. 
o Necessidade de políticas públicas. 
 Transição demográfica: relacionada às 
diferentes etapas do crescimento populacional. 
o Fase inicial, transição demográfica e fase 
madura. 
 
 
 
AULA 2 – POPULAÇÃO ABSOLUTA E POPULAÇÃO 
RELATIVA 
População em crescimento 
O número de seres humanos ultrapassou a marca de 7 
bilhões de indivíduos em 2011, segundo dados da 
ONU. 
 Ásia: maior concentração. 
 América: 900 milhões de habitantes. 
 Evolução: levamos cerca de 200 mil anos para 
atingir um bilhão de pessoas (cerca de 1800), e 
apenas 200 anos para chegar a sete bilhões. 
 Movimento de cargas: 95% das cargas passam 
pelas estradas. 
 Pessoas: 60% do movimento das estradas é 
destinado ao trânsito de pessoas em diferentes 
modais. 
População e distribuição 
 Absoluta: total de habitantes em um território. 
 Relativa: densidade demográfica de um território 
(média do número de habitantes por km²). 
 Brasil: 203 milhões de habitantes (população 
absoluta) e 23,84 habitantes/km² (população 
relativa). 
o 203.000.000 (população absoluta) ÷ 
8.515.767 km² (área) 
= 23,84 hab./km² (densidade demográfica) 
 
 
 
AULA 3 – TIPOS DE ESTRUTURA DE POPULAÇÃO 
Análise de grupos 
Como as pessoas possuem vários aspectos singulares 
que marcam a diversidade humana, as análises 
populacionais são feitas, especialmente, através da 
classificação em grupos, considerando alguns fatores. 
 Condições socioeconômicas. 
 Crescimento, evolução, distribuição. 
 Políticas públicas. 
Alguns tipos de classificação 
 Faixa etária: idades e fases da vida. 
 Sexo: homens e mulheres. 
 Condições socioeconômicas/classes sociais: 
o Renda. 
o IDH/Coeficiente de Gini 
Meios de análises populacionais 
 Tabelas 
 Gráficos 
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POPULAÇÃO 
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2 
 
 
 
AULA 4 – ESTRUTURA DA POPULAÇÃO: 
CRESCIMENTO VEGETATIVO 
Como saber se a população cresce ou diminui? 
 Crescimento vegetativo natural: 
Taxa de natalidade – taxa de mortalidade 
 Saldo migratório: 
Taxa de imigração – taxa de emigração 
Interferências sob o crescimento 
 Queda/aumento da natalidade. 
 Queda/aumento da mortalidade. 
 Êxodo rural/êxodo urbano. 
 Padrões socioeconômicos. 
 Distribuição de renda. 
 Conflitos. 
 
 
 
AULA 5 – ESTRUTURA DA POPULAÇÃO: TAXA DE 
NATALIDADE E TAXA DE MORTALIDADE 
Crescimento e redução 
Ao longo do tempo, a população pode passar por 
modificações em sua estrutura e na quantidade de 
indivíduos, em função de interferências. 
Natalidade 
 Nascimentos X 1000 
Total de habitantes 
Mortalidade 
 Mortes X 1000 
 Total de habitantes 
 
Mortalidade infantil 
Número de crianças que morrem na faixa etária de menos 
de um ano de idade completo. 
 Mortes na faixa etária X 1000 
 Total de crianças na faixa etária 
 
 
 
AULA 6 – ESTRUTURA DA POPULAÇÃO: PIRÂMIDES 
ETÁRIAS 
Gráficos 
A análise de gráficos é um dos métodos mais úteis para 
analisar e comparar diferentes estruturas e 
comportamentos nos ritmos de crescimento da população. 
Os dados dos gráficos de pirâmides etárias possuem: 
 Orientação sexual: masculino e feminino. 
 Idade: dividida em grupos de faixas etárias. 
Pirâmides e situação demográfica 
 Fase inicial: base larga e topo estreito. 
o Grande número de crianças. 
o Baixo percentual de pessoas em idade mais 
avançada. 
 Transição demográfica: região intermediária 
mais alargada. 
o Grande número de jovens adultos. 
o Aumento no número de pessoas em idade 
mais avançada. 
 Fase madura/avançada: base mais estreita e 
topo mais largo. 
o Maior número de adultos em idade mais 
madura. 
o Maior número de pessoas em idade mais 
avançada. 
 
 
 
AULA 7 – POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA 
(PEA) 
Habilitadas para o trabalho 
A População Economicamente Ativa (PEA) é composta 
por pessoas que podem executar funções remuneradas. 
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POPULAÇÃO 
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 Empregadas ou desempregadas. 
 A partir dos 15 anos de idade (pode haver 
variações, que dependem dos critérios de cada 
órgão ou instituição de pesquisa). 
 No Brasil: estimada em mais de 100 milhões de 
pessoas. 
Onde podem trabalhar? 
 Setor primário. 
 Setor secundário. 
 Setor terciário. 
o Obs: setor terciário é diferente de terceiro 
setor. 
Desemprego 
 Estrutural: falta de políticas de emprego e 
excesso de pessoas no setor primário. 
 Tecnológico:substituição de trabalhadores e 
mecanização. 
 Conjuntural: cíclico (situação econômica). 
 Temporário: trabalho sazonal. 
 Friccional: mudança de emprego. 
Fenômenos do desemprego 
 Informalidade. 
 Terceirização 
 
 
 
AULA 8 – INDICADORES SOCIAIS (IDH) 
Desenvolvimento humano 
Os indicadores de desenvolvimento humano têm o objetivo 
de medir e avaliar o bem-estar e a qualidade de vida das 
populações, utilizando como critérios, principalmente: 
 Educação. 
 Saúde. 
 Renda. 
 Mais próximo de zero (0,000): menos 
desenvolvido. 
 Mais próximo de um (1,000): mais 
desenvolvido. 
Mudanças em alguns critérios 
 Educação: anos de estudo e expectativa de 
anos de estudo. 
 Renda: a partir da Renda Nacional Bruta (RNB). 
 Brasil: 79º IDH mundial (2014), com IDH de 
0,744. 
o Noruega: 0,944 (1º). 
o Níger: 0,337 (187º) 
 
 
 
AULA 9 – INDICADORES SOCIAIS (COEFICIENTE DE 
GINI) 
Inverso ao IDH 
 Mais próximo de zero (0,000): melhor 
distribuição de renda (distribuição igualitária de 
renda). 
 Mais próximo de um (1,000): pior distribuição de 
renda (renda muito concentrada). 
Diferenças entre IDH e Coeficiente de Gini 
 IDH: desenvolvimento socioeconômico. 
 Gini: equidade baseada especialmente na 
distribuição de renda. 
 
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MIGRAÇÕES 
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AULA 1 – TIPOS DE MIGRAÇÕES 
Mudança de endereço 
No movimento de pessoas entre lugares diferentes, o 
processo migratório pode ocorrer por motivos 
espontâneos ou forçados. 
Motivos 
espontâneos 
Motivos forçados 
Trabalho Violência/conflitos 
Condições de vida Desemprego 
Estudo Fatores ambientais 
Saúde Fatores políticos 
Motivos 
políticos/culturais 
Fatores 
étnicos/culturais/religiosos 
 
O que atrai imigrantes? 
 Políticas de Estado. 
 Emprego. 
 Condições de vida. 
O que repele imigrantes? 
 Conflitos/violência. 
 Desemprego. 
 Más condições de vida. 
 Questões étnicas/xenofobia. 
Fluxos migratórios no Brasil 
A constituição atual da população brasileira recebeu a 
contribuição de grandes e variados fluxos migratórios ao 
longo de sua história. 
 África: ligada, principalmente, à questão do 
sistema escravista no Brasil colonial. 
 Europa: portugueses, italianos, espanhois, 
alemães, japoneses. 
 Recentes: América Latina, Ásia. 
Políticas de Estado 
As políticas adotadas pelo Estado brasileiro também 
contribuíram para a entrada de imigrantes. 
 Projetos de colonização 
 Mão-de-obra (ex: economia cafeeira). 
Emigração ≠ Imigração 
 
 
AULA 2 – CORRENTES MIGRATÓRIAS 
País de imigrantes 
O Brasil recebeu pessoas de várias partes do mundo 
durante sua história, que contribuíram para a estrutura 
atual da população. 
Alguns grupos migratórios 
 Portugueses 
o Acompanha o histórico de colonização. 
o Grande fluxo, contínuo (exceto período 
1970-2000). 
o Dispersos por todo o Brasil. 
 Italianos 
o Segundo maior grupo. 
o Ligados à projetos de colonização, 
especialmente na região Sul. 
o Economia do café (mão-de-obra), 
principalmente no século XIX. 
o Indústria e comércio (em SP, 
principalmente). 
 Espanhois 
o Fluxo antigo (ex: Período Colonial, durante a 
União Ibérica). 
o Grande concentração em SP. 
o Atividades urbanas. 
 Alemães 
o Incentivados por projetos de colonização de 
povoamento. 
o Com início no RJ, expande-se para outras 
regiões (Sul, ES, SP). 
 Japoneses 
o Fluxos no século XX. 
o Ligados à economia cafeeira. 
o Grande concentração em SP, PR e MS. 
 Turcos e árabes 
o Mais ligados à economia urbana. 
o Grande contingente no final do século XIX. 
 Eslavos 
o Maior concentração no Sul. 
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MIGRAÇÕES 
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2 
o Atividades rurais. 
 Outros grupos 
o Ásia: chineses, coreanos. 
o Europa: franceses, ingleses, holandeses, 
gregos. 
o América. 
o África. 
 
 
 
AULA 3 – MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS/REGIONAIS 
Movimentos internos/regionais 
 Êxodo rural: do campo para a cidade. 
 Êxodo urbano: da cidade para o campo. 
 Migrações pendulares: em um período definido. 
o Subúrbio-centro 
o Boias-frias. 
 Transumância: sazonalidade. 
o Exemplos: trabalho temporário no corte de 
cana (Sudeste) e lavouras temporárias com 
o fim da seca (Nordeste). 
 Diferentes fluxos migratórios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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URBANIZAÇÃO 
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AULA 1 – HABITAT E HABITAT URBANO 
Ambientes ecúmenos 
Como seres vivos capazes de produzir grandes alterações 
no ambiente terrestre, os humanos constituíram ambientes 
rurais e urbanos. 
O que é rural ou urbano? 
Conceitos de definição mais difícil atualmente. 
No espaço rural 
 Disperso 
o Ordenado. 
o Desordenado. 
 Aglomerado 
o Colônias 
o Povoados 
o Núcleos 
No espaço urbano 
 Cidades planejadas. 
 Cidades espontâneas. 
 
 
 
AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO URBANA 
Um ambiente, muitas feições 
Os ambientes urbanos possuem características e funções 
diversas. 
Posição 
Do interior 
Litorâneas/marítimas 
Fluviais 
Função 
Industrial 
Comercial 
Turística 
Religiosa 
Capital 
Militar 
Feição da paisagem 
De planície 
De planalto 
De montanha 
Insular 
 
As cidades possuem apenas uma função, feição ou 
posição? 
 
 
 
AULA 3 – HIERARQUIA URBANA 
Polos 
As cidades podem polarizar para si várias funções e 
também serem polarizadas por outras cidades 
 Rede urbana: fluxos, fixos e próteses. 
Hierarquia 
 Metrópole global. 
 Metrópole nacional. 
 Metrópole regional. 
 Centro regional. 
 Centro sub-regional 1. 
 Centro sub-regional 2. 
Alguns termos 
 Malha urbana. 
 Rede urbana. 
 Conurbação. 
 Macrocefalia. 
 Região polarizada. 
 Metrópole. 
 Megacidade. 
 Megalópole. 
 
 
 
AULA 4 – REGIÕES METROPOLITANA 
Espaços de articulação 
As regiões metropolitanas formam verdadeiras redes de 
articulação, com intensos fluxos entre os municípios. 
 Conurbação. 
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URBANIZAÇÃO 
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 Infraestrutura. 
 Fluxos. 
 Gestão integrada. 
Autonomia 
Os Estados e municípios, em conjunto, possuem 
condições para definir se são áreas metropolitanas, 
através de leis específicas, ainda que observem se 
possuem alguns dos critérios anteriores. 
 Brasil: cerca de 70 regiões metropolitanas. 
 Aglomerações urbanas: há aglomerados entre 
cidades que, porém, não são considerados 
metropolitanos. 
 
 
 
AULA 5 – MEGACIDADES E MEGALÓPOLES 
Altas densidades 
As megacidades e megalópoles correspondem às maiores 
e mais densas aglomerações urbanas do planeta. 
 Grandes fluxos: pessoas, dinheiro, serviços, 
infraestrutura, comunicações. 
 Influência. 
 Maioria nos países em desenvolvimento. 
Megacidade ≠ Megalópole 
 Megacidade: cidades com população igual ou 
maior a 10 milhões de habitantes. 
 Megalópole: aglomeração/encontro/conurbação 
entre regiões metropolitanas. 
Cidade global ≠ Megacidade 
 
 
 
AULA 6 – URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 
País rural 
A maior parte da população brasileira vivia em ambientes 
rurais até por volta da década de 1940, quando há 
mudanças na estrutura socioeconômica em função da 
entrada do país no universo da industrialização e das 
sociedades predominantemente urbanas. 
Efeitos 
 Crescimento acelerado. 
 Expansão da malha urbana. 
 Suburbanização. 
 Especulação imobiliária. 
 Segregação espacial. 
 Segregação urbana. 
Tendências recentes 
 Deflação metropolitana. 
 Cidades médias. 
 
 
 
AULA 7 – DESAFIOS DA URBANIZAÇÃO 
Urbanização brasileira 
Comparada com outros países, a urbanização brasileira 
pode ser considerada como um processo veloz, recente, e 
não ordenado, especialmente porque se torna mais 
evidente apenas na segundametade do século XX. 
 Percentual: aproximadamente 85% dos 
brasileiros vivem atualmente em cidades. 
Falta de planejamento e consequências 
socioeconômicas 
 Periferização. 
 Especulação imobiliária. 
 Deficiência de serviços públicos. 
 Falta de empregos. 
 Valor da terra. 
Discussões recentes 
 Função social da terra. 
 Estatuto das cidades. 
 
 
 
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COMÉRCIO 
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AULA 1 – COMÉRCIO INTERNO E EXTERNO 
Negócios em diferentes escalas 
As atividades comerciais envolvem negócios que 
envolvem tanto o dia-a-dia, nas atividades cotidianas, 
quanto as grandes transações internacionais. 
 Comércio interno: circulação financeira 
nacional. 
 Comércio exterior: gera entradas/saídas 
internacionais. 
Balança comercial 
A balança comercial é composta pela diferença entre o 
comércio externo e o comércio interno. 
Exportações – importações 
 Superávit: quando o saldo resultante na balança 
comercial é positivo (exporta mais do que 
importa). 
 Déficit: quando o saldo resultante na balança 
comercial é negativo (importa mais do que 
exporta). 
Contribuições da balança comercial 
 Para o Produto Interno Bruto (PIB). 
 Para o Produto Nacional Bruto (PNB). 
 Para a Balança de pagamentos. 
 O padrão monetário mais comum para as 
transações comerciais é o dólar estadunidense 
(US$). 
 
 
AULA 2 – DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHOE 
DIVISÃO TERRITORIAL DO TRABALHO 
Divisão Internacional do Trabalho (DIT) 
Segundo esse conceito, cada país possui uma espécie de 
papel, ou conjunto de funções, na dinâmica do capitalismo 
internacional. De forma geral, envolve as diferenças entre 
países desenvolvidos e em desenvolvimento. 
Países em 
desenvolvimento 
Países desenvolvidos 
Recursos naturais Produtos industrializados 
Matérias-primas Tecnologias 
Produtos agropecuários Inovações/patentes 
Produtos industriais de 
menor tecnologia 
Empréstimos e 
investimentos 
 
Fases da economia 
 Mercantil: relações entre metrópoles e colônias. 
 Industrial: Revolução Industrial. 
 Financeira: pós-II Guerra. 
Divisão Territorial do Trabalho 
Por esse conceito, de forma similar à DIT, cada região 
possui um conjunto de funções no capitalismo 
internacional. Nesse caso, a divisão territorial não envolve 
especificamente relações entre diferentes países, pois 
pode representar, por exemplo, diferenças regionais (por 
exemplo, entre o Centro-Sul, mais industrializado, e o 
Norte ou Nordeste). 
 
 
AULA 3 – ETAPAS DO COMÉRCIO: HISTÓRICO 
Comércio e fases do capitalismo 
 Capitalismo comercial: mercantilismo. 
 Capitalismo industrial: Revolução Industrial 
(século XVIII) 
 Capitalismo financeiro: meados do século XX. 
No Brasil 
 Colonial: atrelada ao Pacto Colonial. 
 Abertura dos portos (1808): início do comércio 
externo oficial para além da metrópole 
portuguesa. 
 Império: economia cafeeira. 
 República (até 1945): pequenos surtos 
industriais. 
 Pós-II Guerra: acordos comerciais e 
multilateralismo. 
 
 
AULA 4 – IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS 
País comprador 
O Brasil adquire grandes volumes de produtos importados 
de várias partes do mundo. 
 Produtos de alto valor agregado. 
 Crescimento nos últimos anos. 
 Consumo interno (demanda elevada). 
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COMÉRCIO 
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2 
Importações brasileiras: principais grupos de 
produtos comprados do exterior 
Produto Percentual 
Petróleo 6,2 
Automóveis 5,3 
Óleos combustíveis 3,5 
Autopeças 2,8 
Medicamentos 2,6 
Nafta 2,1 
Componentes eletrônicos 1,9 
Hulha 1,9 
Peças de transmissão e recepção 1,6 
Cloreto de potássio 1,5 
Geradores e motores elétricos 1,4 
Heterocíclicos 1,3 
 
 
 
AULA 5 – EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 
País vendedor 
Nas últimas décadas, o Brasil tem aumentado o volume e 
diversificado os tipos de produtos exportados para vários 
países, algo essencial para a balança comercial do país e 
para o PIB. 
 Commodities ainda são importantes para as 
exportações. 
 Peso do multilateralismo comercial, dos 
acordos e dos blocos econômicos entre o 
Brasil e outros países. 
Exportações brasileiras: principais grupos de 
produtos vendidos para o exterior 
Produto Percentual 
Minério de ferro, ferro fundido e aço 16,3 
Petróleo 8,4 
Soja e derivados 6,4 
Açúcar 4,5 
Café 3,1 
Frango 2,8 
Derivados de soja 2,2 
Derivados de madeira 1,9 
Semimanufaturados de ferro e aço 1,8 
Automóveis 1,7 
Carne bovina 1,6 
Autopeças 1,6 
Aeroespacial 1,5 
 
 
 
AULA 6 – CORREDORES DE EXPORTAÇÃO 
Vias de escoamento 
Os corredores de exportação viabilizam o comércio 
exterior entre o Brasil e o resto do mundo. São fatores 
fundamentais para o aumento da competitividade dos 
produtos brasileiros: 
 Eficiência. 
 Redução de custos. 
Principais áreas dos corredores de exportação 
 Santos (SP). 
 Paranaguá (PR). 
 Rio Grande (RS). 
 Tubarão (ES). 
 Diferentes modais de transporte: rodoviário, 
ferroviário, hidroviário. 
Principais destinos das exportações 
 China. 
 Estados Unidos. 
 União Europeia. 
 Mercosul. 
 Outros BRICS. 
 
 
AULA 7 – ASSOCIAÇÃO COM BLOCOS ECONÔMICOS 
Comércio multilateral 
As possibilidades do comércio múltiplo tornam o Brasil 
mais competitivo e ajudam a criar preferências mais 
amistosas nas relações com outros países. 
 Maior poder de negociação 
 Maior integração econômica. 
Principais associações 
 Mercosul/Unasul: integração econômica 
regional. 
 União Europeia. 
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COMÉRCIO 
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3 
 NAFTA. 
 Caricom. 
 BRICS. 
 APEC. 
 União Africana. 
 G8 e G20. 
 
 
AULA 8 – BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA 
Balança comercial 
A balança comercial entre o Brasil e outros países é a 
relação entre exportações e importações. 
 Positiva: superavitária, quando as exportações 
são maiores do que as importações. 
 Negativa: deficitária, quando as importações são 
maiores do que as exportações. 
Exportador 
Historicamente, o Brasil é um país que consegue manter 
uma condição superavitária, especialmente por conta da 
elevada capacidade de produzir commodities. 
 Agropecuária. 
 Minérios. 
 Extrativismo vegetal. 
 Políticas de Estado para reduzir a dependência 
externa. 
o Diversificação econômica. 
o Formação de um parque industrial. 
 
 
AULA 9 – ENDIVIDAMENTO EXTERNO BRASILEIRO 
Histórico de endividamento 
Para completar o processo de independência, o Brasil 
precisou contrair dívidas com a Inglaterra a por conta de 
indenizações que deveriam ser pagas a Portugal. Desse 
modo, o jovem país entrou cedo no endividamento 
externo. 
Entre os principais motivos para a contração de dívidas, 
temos: 
 Investimentos. 
 Estabilidade econômica. 
 Pagamento de juros sobre as dívidas. 
 Dívida pública. 
Situação crônica 
Boa parte da história do país é marcada por ciclos de 
endividamento por conta de alguns motivos: 
 Crises econômicas. 
 Insolvência fiscal. 
 Reservas insuficientes. 
Situação recente 
Em 2008, as reservas existentes no país foram suficientes 
para quitar a dívida externa, situação inédita desde a 
independência. Além disso, o Brasil tornou-se credor de 
órgãos internacionais como o FMI (ofereceu US$ 10 
bilhões para compor as reservas do órgão, por exemplo) e 
do banco dos BRICS, ou Novo Banco de Desenvolvimento 
(US$ 50 bilhões). 
 Reservas: o Brasil possui reservas (espécie de 
poupança) estimadas em aproximadamente US$ 
380 bilhões, entre as maiores do mundo. 
 Metas fiscais: para cumprir suas obrigações 
financeiras e garantir os pagamentos, o país 
adotou metas que precisam ser seguidas para o 
controle dos gastos, modificadas anualmente. 
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BRASIL NO MUNDO 
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AULA 1 – RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
O papel da geopolítica 
A geopolítica, enquanto uma das áreas de estudo da 
geografia, é essencial para o diálogo entre o Brasil e 
outros países, pois envolve as relações entre Estado e 
poder, na sua dimensão geográfica. 
 Ministério das Relações Exteriores 
(Itamaraty): representa as relações 
internacionais do Brasil. 
 Comércio exterior: gera entradas/saídas 
internacionais. 
Como nos relacionamos? 
 Acordos bilaterais. 
 Acordos multilaterais. 
 Organismos internacionais. 
Principais organismos nas relações internacionais 
 Organização das Nações Unidas (ONU). 
 Organização Mundial do Comércio (OMC). 
 Banco Mundial (BM) e Fundo Monetário 
Internacional (FMI). 
 Grupo dos 8 (G-8) e Grupo dos 20 (G-20). 
 Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE). 
 
 
 
AULA 2 – PARTICIPAÇÃO EM ORGANISMOS, BLOCOS 
E ACORDOS 
Multilateralismo 
O multilateralismo tem sido uma postura adotada pelo 
Brasil, porque permite estabelecer um grande número de 
relações internacionais. 
 Diplomacia: o Itamaraty é mundialmente 
respeitado pela postura de solução pacífica de 
conflitos e não interferência nos assuntos 
internos dos países. 
 Agenda independente: o Brasil tem buscado por 
uma postura menos alinhada às estruturas 
políticas tradicionais (por exemplo, subordinada 
aos países mais ricos). 
 Pós-II Guerra: nova mediação nas relações 
internacionais. 
Organização das Nações Unidas (ONU) 
 O Brasil foi um dos membros fundadores, em 
1945. 
 Estabelecer a paz mundial, através de diversos 
canais de diálogo. 
Principais órgãos do Sistema das Nações Unidas 
Conselho de Segurança 
Banco Mundial (BM) 
Fundo Monetário Internacional (FMI) 
Organização Mundial do Comércio (OMC) 
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) 
Organização das Nações Unidas para a Educação, a 
Ciência e a Cultura (Unesco) 
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e 
a Agricultura (FAO) 
Organização Internacional do Trabalho (OIT) 
União Internacional de Telecomunicações (UIT) 
 
 Missões de paz 
 Conselho de Segurança 
 OMC: promover a organização do comércio 
multilateral. 
o GATT. 
o FMI, BIRD, rodadas econômicas. 
 FMI, BM: financiamento, políticas econômicas. 
Estrutura da ONU 
 Mercantil: relações entre metrópoles e colônias. 
 Industrial: Revolução Industrial. 
 Financeira: pós-II Guerra. 
Principais acordos e participações 
 Grupo dos 20 (G-20). 
 BRICS. 
 Mercosul/Unasul. 
 Organização dos Estados Americanos (OEA). 
 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa 
(CPLP). 
 
 
 
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QUESTÕES AMBIENTAIS 
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1 
AULA 1 – HISTÓRICO 
Recursos escassos para uma demanda crescente 
As consequências negativas do modo de vida da 
humanidade nos últimos séculos, associadas ao consumo 
crescente de recursos naturais, ao crescimento 
populacional e às intervenções cada vez mais intensas na 
paisagem elevaram a preocupação com as questões 
ambientais. 
 Visão ecossistêmica. 
 Visão geossistêmica. 
As conferências sobre meio ambiente 
 1972: Conferência da ONU sobre Meio Ambiente 
(Estocolmo, Suécia). 
o Criação de Comissão de Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (1983). 
 1992: II Conferência sobre Desenvolvimento e 
Meio Ambiente (Rio-92). 
o Rio+10: Johannesburgo (2002). 
o Rio+20: Rio de Janeiro, 2012. 
 
 
 
AULA 2 – A ONU E AS CONFERÊNCIAS SOBRE MEIO 
AMBIENTE 
Meio ambiente: questão global 
As contribuições da comunidade científica, das 
conferências da ONU e dos Estados nacionais foram 
importantes para tornar os assuntos ligados ao meio 
ambiente como questões de ordem global, que precisam 
de políticas públicas comuns. 
 Efeitos do pós-II Guerra. 
 Guerra Fria. 
 Crescimento econômico acelerado. 
I Conferência da ONU sobre Meio Ambiente 
 Estocolmo, Suécia (1972). 
 Relação ser humano-ambiente. 
 Percepção de impactos ambientais. 
o Inversão térmica. 
o Seca de rios, lagos e outros corpos d’água. 
o Ilhas de calor. 
o Poluição do ar. 
Debate 
Crescimento zero X Crescimento a qualquer preço 
Criação do PNUMA (1972) 
 Programa da ONU para o meio ambiente. 
o 1983: Comissão de Meio Ambiente e 
Desenvolvimento. 
o 1987: Desenvolvimento Sustentável. 
 
Conferência do Rio (Rio-92) 
 Cúpula da Terra. 
o Carta da Terra. 
 Convenções 
o Biodiversidade. 
o Mudanças climáticas. 
o Desertificação. 
 Agenda 21. 
Rio+10 (Johannesburgo, 2002) 
 Desenvolvimento humano e meio ambiente. 
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas 
(IPCC, 2007) 
 Relações entre mudanças climáticas e impactos 
ambientais. 
o Ação antropogência. 
o Mudanças nas temperaturas (atmosfera, 
TSM). 
Rio+20 (Rio de Janeiro, 2012) 
 Desenvolvimento sustentável: como conciliar 
economia, indicadores sociais e 
conservação/preservação dos ciclos naturais do 
planeta? 
 Economia verde. 
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QUESTÕES AMBIENTAIS 
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2 
 
 
 
AULA 3 – ATMOSFERA 
Coluna de gases 
A atmosfera terrestre possui diferentes gases em sua 
composição, com estrutura e altura variáveis, que acabam 
por ser divididas em camadas. 
 Principais gases: nitrogênio (N2): 78%; oxigênio 
(O2): 20,9%; Argônio (Ar): 0,9%. 
Humanidade e atmosfera: possíveis relações 
Impacto 
ambiental 
Características/consequências 
Poluição 
atmosférica 
Podem ser prejudiciais para a 
atmosfera, pois podem, inclusive, 
alterar sua composição. 
Gases de combustíveis. 
Processos industriais. 
Incineração 
Substâncias voláteis. 
Podem ser prejudiciais às formas 
de vida. 
Ozônio 
(alterações) 
Naturalmente, O3 é formado a 
partir da radiação solar. 
CFCs: podem interromper 
processo. 
Inversão térmica Concentração de ar frio perto do 
solo. 
Chuva ácida pH < 7,0 (acidez) 
Ilhas de calor Aumento de temperatura do ar em 
áreas sem cobertura natural. 
Efeito estufa Concentração de poluentes: retém 
parte da radiação infravermelha. 
 
 
 
 
AULA 4 – A CAMADA DE OZÔNIO 
Ozônio 
O gás ozônio (O3) é formado através da radiação solar. 
 
Fonte: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-camada-de-
ozonio/imagens/camada-ozonio-33.jpg>. 
Na estratosfera 
 Entre aproximadamente 10 km e 35 km de 
altitude. 
 Espessura aproximada de 10 km. 
 Ameaças: CFCs, especialmente compostos 
derivados de cloro e bromo, podem contribuir 
para descaracterizar essa camada. 
 
 
 
AULA 5 – O EFEITO ESTUFA 
Gases retidos 
Uma parte da radiação que atinge a superfície terrestre 
consegue permanecer por conta da presença de alguns 
gases. 
 Parte da radiação não é perdida para o espaço, 
contribuindo para as características atuais de 
temperatura terrestre. 
 Processo natural: importante para a 
manutenção da vida como conhecemos. 
 Efeitos negativos: a interferência humana na 
atmosfera tem sido apontada como responsável 
pelo aumento anormal das temperaturas nas 
últimas décadas. 
Influência de alguns gases no efeito estufa 
CO2 
CFCs 
N2O 
CH4 
 
 
 
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3 
AULA 6 – HIDROSFERA 
Planeta água 
Aproximadamente 70% da superfície terrestre é coberta 
por água. 
 
 
 
 
 97% (água salgada) 
 
 
 
3% 
 
 
 
 Dos 3% de água doce restante: apenas 21% 
estão disponíveis para consumo. 
 Disponível para consumo 
(21%) 
 
 
 
 
 
 Água doce não disponível (em 
geleiras, glaciares e outros 
lugares de difícil acesso): 79% 
 
 
 
 
 
 
Interferências 
 Uso da água: maior parte não é para o consumo 
pessoal comum. 
o Agricultura, indústria, pecuária, mineração, 
extrativismo. 
Uso da água no mundoAgricultura: 70% 
Indústria: 20% 
Doméstico: 10% 
 
 Necessidade de melhor gestão dos recursos 
hídricos. 
Poluição hídrica 
 Lançamento de efluentes (indústrias, residências, 
comércio). 
 Uso de pesticidas e fertilizantes. 
 Radiação (vazamentos de material radioativo). 
 Resíduos (lixo). 
 Atividade marítima (navegação). 
 
 
 
AULA 7 – SOLOS 
Suporte para a vida 
Os diferentes horizontes dos solos estão diretamente 
relacionados à biosfera. 
 Nutrientes. 
 Abrigo. 
 Suporte para as plantas, animais e outros seres 
vivos terrestres. 
Impactos 
 Efluentes líquidos. 
 Resíduos sólidos. 
Tipo de ambiente Impactos 
Cidades Metais pesados 
Chorume 
Elementos químicos nocivos 
Campo Agrotóxicos 
Fertilizantes 
Indústrias Materiais radioativos 
Metais pesados 
Depósitos de contaminantes. 
 
 
 
 
AULA 8 – RADIAÇÃO 
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4 
Propagação 
A propagação de elementos radioativos está associada à 
diferentes comprimentos de onda e à matéria que está 
dispersa pelo espaço. 
 Elementos químicos: podem emitir radiação 
(alfa, beta ou gama, por exemplo). 
 Aplicação de técnicas nucleares 
o Medicina (tratamentos, geração de 
imagens). 
o Geração de energia. 
o Eletrônica. 
o Processos industriais. 
Riscos 
 Contaminação. 
 Doenças/mortes. 
 Poluição e necessidade de remoções em massa 
(exemplo: acidente nuclear de Chernobyl, 
Ucrânia, em 1986). 
 Necessidade de destinação correta dos 
resíduos nucleares. 
 
 
 
AULA 9 – DESMATAMENTO 
Destruição de ecossistemas 
Grandes áreas naturais do planeta acabaram por ser 
destruídas para dar lugar à atividades do cotidiano 
moderno das sociedades humanas. 
 Rápida interiorização e expansão dos eixos 
populacionais. 
 Características dos diferentes modos de 
ocupação. 
Principais causas e consequências 
 Extinções em massa e perda de biodiversidade. 
 Queimadas e derrubadas de áreas florestais. 
o Agropecuária. 
o Mineração. 
o Silvicultura. 
 Processos erosivos. 
 Poluição do ar, hídrica e dos solos. 
 Grandes projetos. 
o Hidroelétricas. 
o Mineração. 
 Especulação imobiliária. 
 Turismo predatório. 
 
 
 
AULA 10 – PROBLEMAS URBANOS 
Descaracterização 
Os ambientes urbanos estão, de forma geral, associados à 
grande descaracterização das condições naturais e à 
elevada densidade técnica de elementos artificiais. 
 Modo de vida. 
 Economia. 
 Planejamento de configuração e usos do solo. 
Consequências da descaracterização 
 Crescimento desordenado. 
 Destruição de ecossistemas. 
 Poluição do ar. 
 Poluição das águas. 
 Poluição dos solos e processos erosivos. 
 Resíduos urbanos. 
 Ilhas de calor e inversão térmica. 
 Doenças nos seres humanos. 
 
 
 
AULA 11 – RESÍDUOS ESPACIAIS 
Lixo para fora 
A exploração espacial tem feito o uso de equipamentos e 
veículos que são, em grande parte, irrecuperáveis, e 
acabam por ser abandonados no espaço. 
 Condições adversas do espaço. 
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 Dificuldades na reentrada. 
 Falta de políticas de recolhimento dos resíduos. 
 Peças sensíveis. 
Quanto lixo sobre nossas cabeças? 
 Aproximadamente 300 milhões de detritos 
(tamanho maior ou igual a 1 mm). 
o Cerca de 10 mil desses objetos são mais 
visíveis. 
Riscos 
 Alta velocidade na possível queda de objetos. 
 Impactos com a superfície terrestre. 
 Combustíveis. 
 
 
 
AULA 12 – CONSEQUÊNCIAS NOS DOMÍNIOS 
NATURAIS BRASILEIROS 
País megadiverso 
Como um país considerado megadiverso, o Brasil possui 
as seguintes características: 
 Grandes dimensões territoriais. 
 Diversidade de domínios morfoclimáticos. 
 Mosaicos de ecossistemas. 
 Potenciais na utilização dos recursos. 
Na agenda 
O meio ambiente brasileiro, em função de sua 
megadiversidade e da necessidade de melhor gestão, é 
alvo de políticas públicas que receberam inúmeras 
contribuições. 
 Eco-92, Rio+10, Rio+20, COP-10, IPCC. 
 Código Florestal, Sistemas de Gestão Ambiental 
(SGAs), Reservas. 
 Movimentos sociais e comunidade científica. 
 Elementos-chave: preservação, conservação e 
manejo. 
Impactos ambientais 
 
Fenômeno/impacto Consequências 
Desmatamento 
Extinções em massa 
(fauna/flora). 
Alterações no ciclo d’água. 
Degradação dos solos. 
Poluição. 
Alterações climáticas 
Aumento de temperaturas. 
Desertificação. 
Eventos extremos. 
Poluição das águas 
Poluição dos solos 
 
Chorume 
Ciclo d’água (poluição) 
Radiação. 
Metais pesados. 
Urbanização 
Expansão agropecuária 
Conflitos (comunidades tradicionais e indígenas) 
Saúde pública 
 
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DIVISÕES REGIONAIS 
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1 
AULA 1 – DIVISÕES REGIONAIS DO BRASIL: VISÃO 
GERAL 
Dimensão regional 
A regionalização do espaço brasileiro é um modelo 
compartimentado de análise. 
 Influências da geografia francesa. 
 Aspectos descritivos. 
 Planejamento e gestão territorial. 
Diferentes regionalizações 
 Início do século XX: didática. 
 CNG/IBGE: planejamento e gestão territorial. 
o 1942: Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-
Oeste. 
o 1945: Zonas Fisiográficas. 
o 1970: configuração atual. 
 Regiões geoeconômicas: Norte, Nordeste e 
Centro-Sul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AMAZÔNIA E REGIÃO NORTE 
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1 
AULA 1 – DEFINIÇÕES GERAIS 
Domínio natural sul-americano 
As características naturais dos ecossistemas amazônicos 
estão distribuídas por uma área gigantesca, que abrange, 
além do Brasil, outros países vizinhos do continente na 
região equatorial. 
Ocupação recente 
Há milhares de anos diversas sociedades ocupam a região 
amazônica. Embora o processo de colonização tenha 
dado origem a algumas cidades e atividades econômicas 
desde o século XVI, apenas na segunda metade do século 
XX houve um aumento significativo da população. 
 Eixos de colonização: iniciativas privadas ou 
públicas para criar atividades agropecuárias, 
minerais, extrativas florestais e cidades, 
especialmente ao longo de novos caminhos 
(rodovias, especialmente). 
 Projetos estatais: iniciativas organizadas pelo 
Estado brasileiro para incentivar a ocupação da 
região amazônica (por exemplo, durante a 
ditadura militar, entre 1964 e 1985). 
Domínio amazônico ≠ Amazônia Legal 
Características gerais 
 Paisagem heterogênea: diferentes feições e 
ecossistemas (matas de terra firme, locais 
alagadiços, campos, etc.). 
 Rede urbana e articulações. 
 Biodiversidade estratégica. 
 Projetos de desenvolvimento e intervenção. 
 Ocupação ancestral. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS NATURAIS 
Domínio das terras baixas 
A maior parte do território da região Norte é formada por 
planícies sedimentares, com altitudes variando entre 0 m e 
200 m. 
 Soerguimento dos Andes: um dos possíveis 
fatores para o surgimento das nascentes da 
Bacia Amazônica. 
 Mar interior: evidências de áreas marinhas no 
interior da América do Sul, no Mioceno (entre 24 
e 5 milhões de anos a. p.). 
 Ocorrência de planaltos residuais, de origem 
cristalina. 
 Depressões. 
Domínio intertropical 
 Baixa amplitude térmica. 
 Temperaturas elevadas (≈ 25ºC de média). 
 Pluviosidade elevada (≥ 1500 mm/ano). 
 Evapotranspiração. 
 Clima equatorial. 
 Clima tropical úmido. 
Domínio de águas doces 
 Rios de planície. 
 Áreas de recarga: planaltos residuais, Planalto 
Central, Cordilheira dos Andes. 
 Bacia Amazônica, a maior do mundo. 
Diversidade vegetal 
 Características gerais: vegetação higrófita, 
latifoliada, perene e densa. 
 Diferentes fisionomias: 
o Mata de igapó. 
o Mata de várzea. 
oMata de terra firme 
 
 
 
AULA 3 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Território de grande extensão 
Entre as cinco regiões brasileiras definidas pelo IBGE, o 
Norte corresponde à cerca de 40% do território nacional. 
 Área: 3,8 milhões de km². 
 População: aproximadamente 16 milhões de 
habitantes. 
 Densidade demográfica: ≈ 4 hab./km². 
Ocupação 
 Povoamento pré-colonial. 
AMAZÔNIA E REGIÃO NORTE 
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2 
 Intensificação do povoamento durante o século 
XX. 
o Rios: as vias de trânsito da região. 
 Missões, fortificações. 
 Drogas do sertão. 
 Borracha. 
 Mineração. 
 Projetos estatais. 
Organização espacial e atividades econômicas 
 Rede urbana: várias cidades ao longo dos rios 
ou ligadas a eixos rodoviários. 
o Zona Franca de Manaus. 
o Região Metropolitana de Belém. 
o Capitais e eixos recentes. 
 Agropecuária: ligada à expansão da fronteira 
agrícola brasileira. 
o Arco do desmatamento. 
 Extrativismo. 
 Mineração: associada aos projetos de integração 
nacional. 
 Potenciais da biodiversidade. 
 
 
 
AULA 4 – PROJETOS DE 
DESENVOLVIMENTO/INTERVENÇÃO (PARTE I) 
Metas de Estado 
 Integração nacional. 
 Colonização Soberania nacional. 
Principais projetos 
Projeto Características 
Albrás Para produção de alumínio. 
Bacarena (próxima a Belém, PA). 
Alunorte 
Para a produção de alumínio. 
Matéria-prima do vale do rio Trombetas 
(Oriximiná, PA). 
Fabricação de alumina p/ Albrás. 
Carajás 
Sudeste do Pará. 
Jazidas: ferro, cobre, ouro, manganês, 
bauxita. 
Jari Amapá/Pará. 
Várias frentes de atuação. 
Urucu Exploração petrolífera na bacia 
sedimentar amazônica. 
 
Produto Região/projeto 
Ferro Carajás. 
Manganês 
Caulim Jari 
Cassiterita Rondônia 
Quartzo Tocantins 
Calcário 
Ouro Serra Pelada, Amapá, Vale do 
Araguaia (TO), Vale do Madeira (RO). 
 
 
 
AULA 5 – PROJETOS DE 
DESENVOLVIMENTO/INTERVENÇÃO (PARTE II) 
Articulações 
 Necessidade de integrar a região Norte ao resto 
do país e inseri-la no contexto do capitalismo 
nacional/internacional. 
 Redes: transportes, comunicações, 
infraestrutura. 
Projetos estatais 
 Plano de Integração Nacional (PIN): integração 
e povoamento. 
o Infraestrutura. 
o Colonização. 
o Atividades econômicas. 
 Superintendência da Zona Franca de Manaus 
(SUFRAMA). 
 Superintendência do Desenvolvimento da 
Amazônia (SUDAM): órgão responsável por 
orientar o desenvolvimento da região. 
 Projetos de defesa: soberania, defesa dos 
recursos naturais. 
o Calha Norte: arco de defesa militar. 
AMAZÔNIA E REGIÃO NORTE 
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3 
o Sivam: monitoramento aéreo e terrestre. 
 Projetos recentes 
o Programa de Aceleração do Crescimento 
(PAC): em energia e transportes. 
o Projetos: usinas de Belo Monte, Santo 
Antônio, Jirau; Rodovia Transoceânica. 
 
 
 
AULA 6 – A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO 
ECOSSISTEMA AMAZÔNICO 
Domínio megadiverso 
 Elevada biodiversidade nos ecossistemas 
amazônicos (aquáticos, terrestres e nas 
interações). 
 Elevados fluxos de matéria e energia. 
Características 
 Grande extensão territorial. 
 Elevada pluviosidade. 
 Temperaturas elevadas. 
 Baixa densidade demográfica. 
 Estado de conservação. 
 Domínio natural estratégico. 
Justificativas 
 Clima/ciclo hidrológico 
o Evapotranspiração/umidade. 
o Massas de ar (mEc, ZCAS). 
o Recarga estratégica. 
 Vegetação/diversidade de vida terrestre 
o Manutenção das condições climáticas. 
o Qualidade dos solos. 
o Recursos naturais. 
o Novos elementos. 
Ações estratégicas 
 Zoneamento. 
 Monitoramento. 
 Serviços públicos. 
 
 
 
REGIÃO NORDESTE 
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1 
AULA 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Dados 
 Abrange nove estados: Maranhão, Piauí, 
Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, 
Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. 
 56 milhões de habitantes. 
 1,554 milhões de km². 
 PIB: aproximadamente R$ 600 bilhões. 
 Litoral populoso: concentra as maiores áreas 
urbanas e as atividades econômicas mais 
importantes. 
 Interior 
o Semiárido povoado. 
o Polos urbanos. 
o Questões fundiárias. 
 Evolução recente. 
Zonas fisiográficas 
Além das classificações definidas pelo IBGE para a 
delimitação do Nordeste, as zonas fisiográficas também 
são outra forma de compreender as diferentes 
características da região com base em aspectos naturais e 
socioeconômicos. 
 Meio Norte. 
 Sertão. 
 Agreste. 
 Zona da Mata. 
 
 
 
AULA 2 – ZONA DA MATA: ASPECTOS NATURAIS 
Domínio tropical úmido 
A região da Zona da Mata é caracterizada por climas 
quentes e úmidos. 
 Chuvas de outono/inverno. 
 Chuvas de verão. 
 Massas de ar: massa Tropical atlântica (mTa), 
massa Equatorial atlântica (mEa). 
Vegetação atlântica 
As formações florestais são compostas por matas tropicais 
úmidas. 
 Ombrófilas. 
 Coqueirais. 
 Mangues e brejos. 
Chuvas de inverno 
 Pluviosidade mais intensa nesse período. 
Tabuleiros e formações litorâneas 
As formações tabulares e litorâneas estão associadas a 
processos sedimentares. 
 Restingas. 
 Mangues. 
 Falésias. 
 Dunas. 
 Recifes. 
 
 
 
AULA 3 – ZONA DA MATA: ASPECTOS 
SOCIOECONÔMICOS 
Litoral populoso 
A região da Zona da Mata possui as maiores 
concentrações populacionais e as áreas urbanas mais 
importantes. 
 Grandes áreas metropolitanas: Recife, 
Fortaleza, Salvador, Maceió. 
 Atividades econômicas: setor industrial, 
comércio e serviços, turismo. 
Estrutura econômica 
 Fortemente marcada por monoculturas tropicais 
de exportação (ex.: cana-de-açúcar, de herança 
colonial e associada às excelentes condições do 
solo massapê). 
 Fruticultura tropical. 
 Agroindústria. 
 Projetos de desenvolvimento: Suape (PE), 
Pecém (CE), entre outros. 
 Incentivos fiscais. 
 
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2 
 
 
AULA 4 – AGRESTE: ASPECTOS NATURAIS 
Transição entre domínios 
A zona fisiográficas do agreste está em um enclave entre 
as planícies ou tabuleiros costeiros da Zona da Mata e os 
planaltos e formas tabulares do sertão. 
Características naturais 
 Solos variáveis: entre solos pedregosos ou 
inconsolidados e solos mais profundos. 
 Brejos, campos e matas caducifólias: 
associadas às chuvas sazonais. 
o Entre 700 mm e 800 mm/ano. 
o Interferência das chapadas e planaltos. 
o Rios perenes. 
 
 
 
AULA 5 – AGRESTE: ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Transição econômica 
Na faixa do agreste predominam a pecuária e a policultura 
em pequenas e médias propriedades. 
 Condicionantes: condições dos solos e 
sazonalidade das chuvas. 
 Agropecuária: para o abastecimento das 
metrópoles da Zona da Mata. 
o Alimentícios, frutas, gado leiteiro. 
 Polos urbanos: Feira de Santana, Campina 
Grande, Caruaru, Arapiraca. 
 
 
 
AULA 6 – SERTÃO E LITORAL SETENTRIONAL: 
ASPECTOS NATURAIS 
Domínio das áreas planálticas 
A zona fisiográfica do Sertão é marcada por regiões que 
possuem altitudes superiores a 500m, em chapadas, 
morros, serras e depressões interioranas. 
 Formações do escudo cristalino. 
 Sedimentação (ex.: pediplanos). 
Características 
 Depressões intermontanas e interplanálticas. 
 Áreas de aplainamento e desgaste erosivo 
(pediplanação/peneplanação). 
 Vales fluviais recortados (ex.: São Francisco). 
 Sazonalidade: água sujeita às secas 
prolongadas. 
o Médias pluviométricas entre 250 mm e 800 
mm. 
o Diferentes feições do semiárido. 
 Caatingas e áreas de cerrado. 
o Xerófitas. 
o Cactáceas, bromeliáceas. 
 Rios sazonais. 
 Temperaturas elevadas: médias em torno de 
25ºC ou superiores. 
 
 
 
AULA 7 – SERTÃO E LITORAL SETENTRIONAL: 
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Semiárido povoado 
A zona fisiográfica do Sertão possui uma concentração 
populacionalelevada, sendo uma das áreas de clima 
semiárido mais povoadas do mundo. 
 Polígono das secas: delimitado em função das 
condições de semiaridez. 
o Alvo de políticas públicas e tentativas para 
diminuir os efeitos das secas. 
Características socioeconômicas 
 Agropecuária: adaptada às limitações das 
secas. 
o Minifúndios. 
o Subsistência. 
o Gado extensivo. 
 Áreas de expansão: vale do São Francisco, 
oeste da Bahia. 
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 Cultura de vazante, especialmente ao longo das 
margens do rio São Francisco. 
 Baixos indicadores sociais. 
 Escassez de água para consumo. 
 Migrações. 
 
 
 
AULA 8 – MEIO-NORTE: ASPECTOS NATURAIS 
Faixa de transição 
A zona fisiográfica do Meio-Norte está em uma faixa entre 
os domínios morfoclimáticos da Amazônia, da Caatinga e 
de áreas de cerrado. 
 Setores de menor altitude. 
 Depressões (de oeste para leste). 
Características naturais 
 Influências equatoriais: massas de ar (mEc, 
mEa) e chuvas de verão (variável). 
 Vegetação: transicional (ecótono). 
o Babaçu, carnaúba, sisal. 
 Formação de deltas (ex.: Parnaíba). 
 
 
 
AULA 9 – MEIO-NORTE: ASPECTOS 
SOCIOECONÔMICOS 
Características 
 Extrativismo vegetal: babaçu, carnaúba, sisal. 
 Agropecuária comercial: soja, milho, algodão, 
arroz. 
 Corredor de exportação: infraestrutura portuária 
(São Luís, MA), especialmente para a produção 
mineral de áreas do Norte (Carajás, por 
exemplo). 
 Condições socioeconômicas: IDH menor do 
que a média nacional, questões fundiárias 
relacionadas à concentração de terras. 
 
 
 
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REGIÃO CENTRO-OESTE 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Planaltos e depressões 
As características geológicas e geomorfológicas atuais da 
região Centro-Oeste são derivadas dos movimentos de 
formação do continente sul-americano há cerca de 150 
milhões de anos. 
 Depressão Periférica: derramamentos 
basálticos, originados do vulcanismo. 
 Planície sedimentar: Pantanal. 
 Região marinha: mares interiores poderiam 
fazer parte das planícies sedimentares atuais. 
Características naturais 
 Massas de ar: massa Equatorial continental 
(mEc), massa Tropical continental (mTc), massa 
Polar atlântica (mPa). 
 Climas quentes: tropical típico, tropical úmido. 
 Área de recarga: origem de cursos d’água e 
bacias hidrográficas na região. 
o Amazônica. 
o Tocantins-Araguaia. 
o Paraná. 
o Paraguai. 
 Predomínio de cerrados. 
 Formações complexas: Pantanal. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Interiorização 
Considerado mais lento em relação a outras porções do 
Brasil, o povoamento do Centro-Oeste está ligado aos 
diferentes ciclos de expansão econômica para o interior. 
 Bandeiras (séculos XVII/XVIII). 
 Mineração (século XVIII). 
 Pecuária. 
 Construção e transferência da capital do Brasil 
para Brasília (a partir de 1957). 
 Agropecuária moderna. 
Características socioeconômicas 
 Urbanização elevada: cerca de 90% da 
população vive em áreas urbanas. 
 Articulações da rede urbana: 
o Complexo agroindustrial. 
o Expansão agropecuária ligada às 
commodities exportadas pelo Brasil. 
 Infraestrutura: articulação com outros mercados, 
especialmente por rodovias. 
 
 
 
AULA 3 – POVOAMENTO E INTERIORIZAÇÃO 
Interiorização recente 
Por ter ficado relativamente isolada do restante dos ciclos 
econômicos e de outras regiões de povoamento mais 
intenso, o Centro-Oeste teve um processo de 
interiorização mais elevado na segunda metade do século 
XX. 
Fenômenos do povoamento no Centro-Oeste 
Evento Características 
Missões religiosas 
(séculos XVI e XVII) 
Incursões por rios da região 
para a catequização de índios 
e fundação de missões 
religiosas. 
Bandeiras (séculos 
XVII e XVIII) 
Bandeirantismo na região, 
especialmente para a captura 
de índios a serem 
escravizados. 
Ciclo do ouro (século 
XVIII) 
Associado ao surgimento de 
núcleos urbanos como Cuiabá 
e Poconé (MT), Vila Bela e 
Vila Boa (GO). 
Fortificações 
Defesa das fronteiras e 
possessões coloniais 
portuguesas. 
Pecuária (séculos 
XIX e XX) 
Pecuária extensiva como 
elemento de ocupação de 
grandes áreas. 
Brasília (1960) 
Projeto de interiorização e 
desenvolvimento a partir da 
nova capital. 
Expansão 
agropecuária (a partir 
da década de 1970) 
Ligada ao papel das 
commodities na economia 
brasileira. 
 
Características atuais 
 Urbanização elevada: cerca de 90%. 
 Densidade demográfica ainda mais baixa em 
relação a outras partes do país. 
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REGIÃO CENTRO-OESTE 
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2 
 Vínculo econômico mais associado ao setor 
primário da economia. 
 
 
 
AULA 4 – BRASÍLIA E A INTERIORIZAÇÃO DO 
POVOAMENTO 
No centro do país 
A consolidação de Brasília como capital do Brasil foi 
associada à necessidade de povoamento e 
desenvolvimento do interior do país. 
Discussões para a mudança da capital 
 Século XVIII. 
 Período Imperial. 
 República Velha. 
Eventos mais importantes 
Ano Evento 
1891 Constituição previa a construção de nova 
capital. 
1922 Pedra fundamental indicando o marco de 
construção. 
1946 Comissões criadas para conduzir a 
transferência. 
1956 Início da execução de projetos e construção. 
1960 Inauguração, a 21 de abril. 
 
Alguns motivos para a transferência 
 Deslocar as decisões políticas. 
 Novo centro, mais afastado de grandes 
contingentes populacionais, da mídia e das 
pressões sociais. 
 Questões militares. 
 Integração do interior do país com os centros 
mais desenvolvidos. 
Características atuais 
 1960: novo Distrito Federal. 
o Composto por um único município (Brasília), 
dividido em Regiões Administrativas (Plano 
Piloto, Águas Claras, Gama, Ceilândia, 
Planaltina, Taguatinga, etc.). 
o Região Integrada de Desenvolvimento 
Econômico (RIDE). 
 Cumprimento do papel de eixo de integração. 
 Crescimento desordenado: mais de quatro 
milhões de pessoas já vivem na região 
metropolitana do DF. 
 
 
 
 
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REGIÃO SUDESTE 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Serras e planaltos 
A região Sudeste é caracterizada pela presença de 
extensos compartimentos de relevo formados por 
formações serranas e planálticas, com as maiores 
altitudes médias do Brasil. 
 Mares de morros: serras do Mar, da 
Mantiqueira, do Espinhaço, da Canastra. 
 Depressão Periférica. 
 Planaltos e chapadões interiores. 
 Estruturas cristalinas. 
 Estruturas sedimentares. 
Características naturais 
 Domínio intertropical 
o Tropical típico. 
o Tropical de altitude. 
o Subtropical. 
o Semiárido. 
 Massas de ar: massa Tropical atlântica (mTa), 
massa Polar atlântica (mPa), massa Equatorial 
continental (mEc). 
 Principais bacias hidrográficas: do São 
Francisco, do Paraná, do Leste. 
 Rios de planalto. 
 Domínios de vegetação 
o Mata atlântica. 
o Cerrado. 
o Formações litorânea. 
o Caatinga. 
 
 
 
AULA 2 – SUB-REGIÕES GEOECONÔMICAS (PARTE I) 
Região rica e populosa 
O Sudeste é a região mais populosa e rica do Brasil, pois 
concentra a maioria das maiores cidades e muitas das 
atividades econômicas mais importantes e diversificadas. 
 85 milhões de habitantes. 
 Densidade demográfica: 92 habitantes/km². 
 92% da população estão em áreas urbanas. 
 Cerca de 60% do PIB brasileiro. 
Sub-regiões 
Sub-região Características 
Norte de Minas 
Pecuária extensiva. 
Algodão, fruticultura (vale do rio 
São Francisco), café. 
Agroindústria. 
Sudeste Oriental 
Café, gado, pecuária leiteira. 
Cana-de-açúcar. 
Petróleo (Bacia de Campos). 
Centro de Minas 
Quadrilátero Ferrífero, Região 
Metropolitana de Belo Horizonte. 
Ferro, manganês, outrosminérios. 
Siderurgia, polo industrial. 
Infraestrutura logística. 
Triângulo Mineiro 
Pecuária de corte e de criação. 
Cana-de-açúcar, café, laranja, 
soja. 
Agroindústria. 
 
 
 
 
AULA 3 – SUB-REGIÕES GEOECONÔMICAS (PARTE 
II) 
Sub-regiões 
Sub-região Características 
Sul de Minas 
Pecuária leiteira, suínos. 
Policultura (feijão, milho, café). 
Indústrias ligadas ao polo 
universitário. 
Turismo. 
Sudeste Ocidental 
Depressão Periférica e oeste 
paulista. 
Cana-de-açúcar, silvicultura 
(eucalipto, seringais), laranja, 
café. 
Pecuária. 
Centros industriais e novos 
polos tecnológicos. 
Sudeste 
Metropolitano 
Região mais populosa e rica do 
Brasil. 
Mercado consumidor. 
Setor financeiro. 
Sedes de empresas. 
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REGIÃO SUDESTE 
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Maior parque industrial do 
Hemisfério Sul. 
Complexo industrial. 
Polos tecnológicos. 
 
 
 
AULA 4 – MEGALÓPOLE RIO-SÃO PAULO-CAMPINAS 
(CME) 
Características principais 
 Megacidade: São Paulo (mais de 10 milhões de 
habitantes). 
 Megalópole: mais de uma área metropolitana 
(RMSP, RMRJ, RMC, RMBS, RMVP, RMS, 
aglomerações urbanas como as de Jundiaí e 
Piracicaba, Complexo Metropolitano Expandido – 
CME). 
 Cerca de 50 milhões de habitantes. 
 Maior rede urbana do Hemisfério Sul. 
 Concentração socioeconômica 
o Indústrias. 
o Empresas. 
o Tecnopolos. 
o Mercado consumidor. 
o Renda. 
o Comércio e serviços. 
Desafios da metropolização 
 Disparidades regionais. 
 Concentração econômica. 
 Gestão integrada. 
 Planejamento urbano e metropolitano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REGIÃO SUL 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Domínios de planaltos e serras 
O sul do Brasil apresenta em sua composição 
geomorfológica formas planálticas e serras litorâneas ou 
interiores (Serra do Mar, Serra Geral). 
Características naturais 
 Formas escarpadas (litoral): cristalino (Mares 
de Morros). 
 Depressão Periférica: existência de depósitos 
carboníferos. 
 Planaltos e chapadas (oeste – Bacia do 
Paraná): sedimentar (arenito, basalto); coxilhas. 
 Domínio subtropical 
o Massa Polar atlântica (frentes frias). 
o Temperaturas amenas (mesotérmico). 
o Pluviosidade regular. 
 Bacias hidrográficas 
o Do Paraná. 
o Do Uruguai. 
o Do Sudeste. 
 Domínio das araucárias e campos. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Influências da colonização 
A presença imigrante foi elemento fundamental para a 
formação da rede urbana e das atividades econômicas. 
Atividades mais importantes 
 Agropecuária 
o Policultura. 
o Monoculturas comerciais. 
o Pecuária/criação 
 Mineração: depósitos carboníferos. 
 Áreas industriais: Curitiba, Itajaí, Porto Alegre, 
Serra Gaúcha. 
 Alta taxa de urbanização. 
 Elevado IDH. 
 Crescimento das grandes áreas urbanas. 
 
 
 
AULA 3 – POVOAMENTO E USO DA TERRA 
Colonização de povoamento 
O modelo de colonização de povoamento verificado na 
região Sul permitiu a formação de colônias fortemente 
marcadas pela presença imigrante. 
 Colônia do Sacramento (cerca de 1680): 
ocupação do litoral e atividades pecuaristas. 
 Participação da pecuária: criação de gado, em 
crescimento devido às demandas de Sorocaba 
(feira agropecuária) e das Minas do ouro. 
 Novos grupos: colonização do Planalto e do 
Oeste. 
o Alemães, italianos, eslavos, japoneses. 
Principais grupos 
 Alemães: Joinville, Vale do Itajaí, Porto Alegre, 
Serra Gaúcha. 
 Italianos: vale do rio Tubarão, Serra Gaúcha, 
planaltos de nordeste (RS, SC). 
 Eslavos: Curitiba, Ponta Grossa (PR). 
 Japoneses: norte do Paraná. 
Uso da terra 
 Extrativismo vegetal. 
 Pecuária. 
 Policultura. 
 
 
 
 
 
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DIVISÕES REGIONAIS 
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AULA 1 – VISÃO GERAL 
Região: conceito chave 
O conceito de região é considerado essencial para a 
geografia, pois a regionalização mobiliza, entre outras 
coisas, conhecimentos científicos, decisões políticas e 
questões culturais. 
 Herança francesa: influências da geografia 
regional e de contribuições científicas trazidas 
para o Brasil. 
o Vidal de La Blache (um dos principais 
geógrafos a conceituar a temática regional). 
o Primeiros cursos universitários de geografia 
no Brasil, com forte presença de professores 
franceses (Universidade de São Paulo, 1934 
e Universidade Federal do Rio de Janeiro, 
1935). 
 Outras contribuições: Hettner, Hartshorne. 
 Críticas à abordagem regional. 
Diferentes visões regionais 
 Norte x Sul. 
 Primeiro Mundo, Segundo Mundo, Terceiro 
Mundo. 
 Países desenvolvidos x países em 
desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PAÍSES ANDINOS 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Domínio da cordilheira 
A região da Cordilheira dos Andes, que cobre boa parte do 
oeste sul-americano, é formada por cadeias montanhosas 
nas quais os processos de soerguimento são iniciados no 
Cenozoico (≈ 65 m.a.a.p). 
 Dobramentos modernos: processos tectônicos. 
 Altiplanos. 
Características naturais 
 Maiores altitudes do continente. 
 Transporte sedimentar. 
 Influências sobre o clima. 
o Frio de montanha em áreas de maior 
altitude. 
o Latitude. 
o Altitude. 
o Maritimidade (ex.: Corrente de Humboldt – 
fria) / continentalidade. 
o Relevo. 
o Massas de ar. 
 Algumas nascentes das principais bacias 
hidrográficas do continente: Amazônica, do 
Orenoco, Platina. 
 Domínios de vegetação 
o Árido e semiárido. 
o Mediterrânea. 
o Florestas tropicais. 
o Altiplana. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
População andina 
 Área de influência: Chile, Bolívia, Peru, 
Equador, Colômbia, Venezuela. 
 Baixa densidade demográfica no interior. 
Povoamento 
 Pré-colombiano: complexa rede de cidades, 
áreas rurais e infraestrutura. 
 Colonização europeia: influência espanhola. 
 Migrações africanas. 
 Grupos recentes. 
Características socioeconômicas 
 Commodities: participação do petróleo, de 
outros minerais e produtos do setor primário. 
o Petróleo: bacia do rio Orenoco, Equador. 
o Gás natural: Bolívia. 
o Cobre, Estanho: Chile. 
o Fruticultura: Equador. 
o Café: Colômbia. 
o Algodão: Peru. 
o Ferro, Zinco, Prata, Chumbo: Peru. 
 Atividades industriais complementares 
o Centros industriais. 
o Multinacionais. 
o Petróleo e gás natural. 
 Diferentes níveis de IDH. 
 Comunidade Andina de Nações e UNASUL. 
 
 
 
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PAÍSES PLATINOS 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Domínios das planícies e depressões 
Os países platinos possuem em seus domínios extensas 
áreas sedimentares de planícies e depressões, formadas 
ao longo do Paleógeno e Neógeno (≤ 65 m.a.a.p.) e 
planaltos sedimentares mais antigos. 
Características naturais 
 Influências climáticas 
o Corrente das Malvinas (fria). 
o Massa Polar atlântica (mPa). 
o Massa Tropical continental (mTc). 
o Tipos climáticos: subtropical, temperado, 
árido/semiárido. 
 Bacia Platina: drena grande parte das planícies 
e depressões da região. 
o Rio da Prata. 
o Rio Paraguai. 
o Rio Paraná. 
o Rio Uruguai. 
 Domínios de vegetação 
o Árido/semiárido. 
o Estepes e pradarias. 
o Floresta subtropical/formações de Mata 
Atlântica. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Países do Prata 
Os países platinos recebem essa denominação por serem 
drenados por cursos d’água na bacia do Rio da Prata. 
 Argentina, Uruguai e Paraguai: áreas formadas 
pelo antigo Vice-Reino do Rio da Prata. 
 52 milhões de habitantes. 
 Predomínio de populaçãourbana (≈ 85%). 
Características socioeconômicas 
 Parque industrial: Grande Buenos Aires. 
o Diversificado. 
o Âmbito da industrialização tardia. 
 Pecuária: Chaco, Pampas (grandes áreas p/ 
pecuária extensiva). 
 Agricultura: cereais, algodão, vinicultura. 
 Silvicultura: expansão no Uruguai e no Paraguai. 
 MERCOSUL. 
 
 
 
AULA 3 – MERCOSUL E UNASUL 
Integração do Cone Sul 
Os projetos que culminaram com o MERCOSUL e, 
posteriormente, a UNASUL, buscavam uma área de 
integração e circulação mais intensa de bens, serviços e 
pessoas. 
 Tarifa Externa Comum (TEC). 
 Livre comércio. 
 Circulação de pessoas. 
 1991: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. 
o 1995: entrada do bloco em vigor. 
 UNASUL: ampliação do MERCOSUL para a 
América do Sul. 
o Objetivos já contemplados pelo 
MERCOSUL. 
o Iniciativa para a Integração Regional Sul-
Americana (IIRSA). 
 
 
 
 
 
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MÉXICO 
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1 
AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Domínios das Sierras Madres 
As extensas áreas planálticas que cortam o interior do 
território mexicano estão associadas a dobramentos 
modernos resultantes de processos tectônicos formadores 
das Sierras Madres. 
 Placa do Pacífico. 
 Placa Americana. 
 Vulcanismo. 
 Pontos superiores a 5.000m de altitude. 
 Compartimentos de relevo: 
o Sierra Madre Ocidental. 
o Sierra Madres Oriental. 
o Planalto Central Mexicano. 
o Planícies. 
Características naturais 
 Climas da faixa intertropical 
o Correntes marítimas (da Califórnia, do 
Golfo). 
o Clima árido/semiárido: norte/Baja 
Califórnia. 
o Temperado de montanha: planalto. 
o Tropical: planícies. 
 Formações vegetais 
o Desértica/semidesértica: xerófitas. 
o Vegetação de montanhas (rasteira): 
Planalto Central. 
o Florestas tropicais: litoral atlântico 
o Savanas: oeste. 
 Rios de planalto: de curta extensão, exorreicos 
(cursos d’água do interior para o oceano). 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Peso econômico e político 
Depois dos Estados Unidos e do Brasil, o México ocupa 
uma importância estratégica nas Américas, em função de 
sua dimensão econômica e política para a região. 
Por questões geopolíticas e econômicas, o México tem 
sido incluído como país integrante da América do Norte, 
especialmente a partir da criação do NAFTA. Porém, as 
características socioeconômicas e culturais também fazem 
do México um país latino-americano. 
 População: cerca de 120 milhões de habitantes 
(3ª maior da América). 
 Quarto maior PIB do continente: cerca de 
US$1,2 trilhão em 2013, segundo o Fundo 
Monetário Internacional (FMI). 
 Parque industrial: o segundo maior da América 
Latina (atrás do Brasil). 
Características socioeconômicas 
 Reflexos da reforma agrária (1910) 
o Desconcentração fundiária (ejidos). 
o Melhores terras p/ cultivos comerciais 
lucrativos (sisal, florestal, milho, arroz, cana-
de-açúcar, algodão, café). 
o Agricultura mecanizada do planalto. 
o Pecuária extensiva (norte). 
 Recursos minerais: Ouro, prata, chumbo, zinco, 
ferro, cobre. 
o Suporte à indústria (siderurgia). 
 Parque industrial. 
 Novas áreas industriais 
o NAFTA. 
o Maquiladoras. 
 Turismo. 
 
 
 
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AMÉRICA CENTRAL E CARIBE 
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1 
AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
América Central ístmica e América Central insular 
As características naturais da porção central da América 
permitem dividi-la em duas porções: 
 Ístmica ou continental: o istmo é uma espécie 
de “ponte”, ou ligação terrestre, entre o norte e o 
sul da América. 
 Insular: as inúmeras ilhas existentes no Golfo do 
México e Mar do Caribe formam a porção insular 
da América Central (a palavra insular refere-se à 
forma de ilha). 
 Placa do Caribe: uma parte dos países está sob 
a Placa Caribenha, inclusive em zonas de 
contato com outras placas tectônicas (de Cocos, 
Norte-Americana, Sul-Americana, de Nazca). 
Características naturais 
 Domínio tropical 
o Clima Tropical Úmido. 
o Clima Equatorial. 
o Atuação da Corrente do Golfo (quente) 
e da massa Equatorial atlântica (mEa). 
 Florestas tropicais e equatoriais: latifoliada, 
perenifólia, de elevada biodiversidade. 
 
_ 
 
AULA 2 - ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Múltiplos países e formações culturais 
A existência de vários Estados nacionais e unidades 
políticas autônomas estão associadas aos diferentes 
fluxos coloniais, migratórios e às conexões pré-
colombianas antes da chegada dos navegadores 
europeus. 
Características socioeconômicas 
 IDH baixo/médio, embora exista algumas 
exceções, como em Cuba, nas Bahamas, e nas 
Antilhas, por exemplo. 
 Mineração: bauxita, níquel, petróleo. 
 Industrialização: ainda incipiente, embora esteja 
em crescimento. 
 Agropecuária voltada para cultivos tropicais 
(cana-de-açúcar, fruticultura, etc.) e fortemente 
associada ao sistema de plantation (voltados 
para a exportação). 
 Turismo 
 
 
 
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ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 
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1 
AULA 1 – FORMAÇÃO 
E pluribus unum 
A frase utilizada no Grande Selo dos Estados Unidos 
sintetiza uma das principais características na formação do 
país: a pluralidade de origens que contribuíram para 
compor a população atual. 
Primórdios 
 Cerca de 40 mil anos a. p.: evidências das 
primeiras populações pré-colombianas. 
o População estimada: entre 1 e 18 milhões 
(antes da chegada dos europeus). 
Ano Evento 
1513 La Florida 
1607 Fundação de Jamestown, na Virgínia. 
1534 Chegada de Jacques Cartier à costa 
leste do Canadá (Nova França). 
1614 Ocupação da foz do rio Hudson, com a 
colônia holandesa de Nova Amsterdã, 
futura Nova York. 
 
 Migrações africanas: derivadas do processo 
escravista. Estima-se que pelo menos 12 milhões 
de pessoas tenham sido forçadas a sair do 
continente africano até meados do século XIX. 
Colônias de povoamento 
 Questões religiosas. 
 Exílio. 
 Colônias. 
O Destino Manifesto e a expansão 
 Visão ideológica para a ocupação costa-a-costa. 
o Novo Mundo. 
o Novos valores. 
 1775-1783: processo de independência (as Treze 
Colônias). 
Expansionismo e formação 
 Doutrina Monroe. 
 Expansão do território: por guerras, compras ou 
anexação. 
 Marcha para o Oeste. 
 Segunda Revolução Industrial. 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS NATURAIS 
Grandes compartimentos 
Para facilitar a compreensão das principais características 
naturais dos Estados Unidos, o país foi dividido em três 
grandes domínios de relevo e elementos naturais. 
 Costa Leste: planaltos antigos (escudo 
cristalino) e Montes Apalaches. 
 Centro: planícies centrais sedimentares. 
 Oeste: Montanhas Rochosas (dobramentos 
modernos), associados ao tectonismo. 
Principais características 
 Ao norte do Trópico de Câncer: climas 
temperados. 
 Bacias hidrográficas 
o Grandes Lagos. 
o Mississipi-Missouri. 
o Colúmbia e Colorado. 
 Formações arbóreas 
o Coníferas. 
o Caducifólias. 
o Subtropical úmida. 
 Formações arbustivas 
o Mediterrânea. 
 Formações herbáceas 
o Desértica/semidesértica. 
o Estepes/savanas. 
o Montanhosas 
 Everglades: áreas pantanosas no sul dos EUA. 
 
 
 
AULA 3 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Expansão 
Alguns fenômenos importantes contribuíram para o êxito 
dos Estados Unidos como superpotência mundial ao longo 
dos séculos XX e XXI: 
 Destino Manifesto. 
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ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 
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2 
 Marcha para o Oeste. 
 Segunda Revolução Industrial. 
Informações atuais 
 População: cerca de 320 milhões de habitantes 
(2015). 
o Fluxos migratórios. 
o Concentrações: Costa Leste, região do 
Pacífico. 
 PIB: aproximadamente US$ 16 trilhões (2013). 
 IDH: 5º mais elevado do mundo(0,914 em 2013, 
segundo o Relatório de Desenvolvimento 
Humano 2014 do PNUD). 
Principais características 
 Agropecuária 
o Elevado nível de produtividade. 
o Policultura. 
o Belts: cinturões agropecuários. 
o Gado bovino: 55 milhões de cabeças de 
gado. 
 Setor industrial 
Grandes Lagos/Nordeste: siderurgia; mercado 
consumidor; disponibilidade de minérios. 
Sudoeste/Pacífico: complexo industrial-Militar; 
tecnologia. 
Sul: petróleo. 
 Serviços 
o Forte setor financeiro. 
o Entretenimento. 
o Turismo: cerca de 70 milhões de 
turistas/ano. 
 Infraestrutura desenvolvida. 
 Mídia, cultura e sociedade. 
 
 
 
AULA 4 – O PAPEL DOS EUA NO CAPITALISMO 
Heranças da Revolução Industrial 
Alguns fatores associados ao desenvolvimento da 
indústria nos Estados Unidos foram decisivos para 
modificar o perfil econômico do país e do próprio 
capitalismo. 
 Capacidade industrial. 
 Taylorismo/fordismo. 
 Empreendedorismo/livre iniciativa. 
Outros fatores importantes 
 Poderio industrial. 
o Manufaturas. 
o Complexo industrial-militar. 
o Tecnologia. 
 Sistema financeiro. 
o Dolarização. 
 Mídia, publicidade e propaganda. 
o Interferência em fatores culturais. 
 
 
 
 
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CANADÁ 
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1 
AULA 1 – FORMAÇÃO 
Incursões francesas 
Embora as inúmeras sociedades pré-colombianas já 
fizessem parte da região há milhares de anos, e já 
houvesse incursões anteriores (por exemplo, os vikings 
que chegaram até a costa atlântica do país por volta do 
ano mil), os franceses deram início à ocupação colonial 
europeia no século XVII. 
 Incursões francesas: Fort Royal (1605), Québec 
(1608). 
 Formação da Nova França. 
 Incursões britânicas: interior/oeste do país. 
o Divisões no século XVIII: Canadá Superior 
e Canadá Inferior. 
Eventos importantes 
 Confederação (1867): maior autonomia política. 
 Estatuto de Westminster (1931): 
independência. 
 Patriation (1982): Constituição. 
 País é membro da Commonwealth (Comunidade 
de Nações). 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS NATURAIS 
Perfil Pacífico-Atlântico 
O Canadá foi dividido em quatro grandes compartimentos 
naturais. 
 Pacífico: Montanhas Rochosas (dobramentos 
modernos). 
 Centro: planícies centrais sedimentares. 
 Atlântico: maciço cristalino de baixas altitudes. 
 Norte: extensas planícies dominadas pela 
tundra. 
Principais características 
 Domínio dos climas frios e temperados 
o Centro: temperado frio. 
o Centro-Sul: temperado seco. 
o Norte: polar/subpolar. 
 Florestas temperadas 
 Taiga: floresta de coníferas. 
 Pradaria: gramíneas/herbáceas. 
 Tundra: musgos/líquens. 
 Criosfera: terras ao norte; lagos de origem 
glacial. 
 
 
AULA 3 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Um país gigante 
O Canadá é o segundo maior país do mundo em área 
territorial, mas a população está desigualmente distribuída 
pelo país. 
 Área territorial: 9.970.610 km². 
 População: 35.702.707 (estimativa em jan. 
2015). 
 Densidade demográfica: 3,58 hab/km². 
 90% da população concentram-se no sul, 
especialmente ao redor dos Grandes Lagos e no 
extremo oeste (região de Vancouver). 
 País anglo-francófono: possui duas línguas 
oficiais, o inglês e o francês. 
Principais características 
 Recursos minerais: escudo canadense. 
o Níquel, zinco, urânio, platina, titânio, cobre. 
o Petróleo: nas pradarias. 
 Áreas pouco exploradas ao norte. 
 Pradarias 
o Agricultura de cereais. 
o Pecuária extensiva. 
 Grandes Lagos e Pacífico 
o Policultura. 
o Pecuária intensiva. 
 Silvicultura/extrativismo vegetal: taiga. 
 Setor industrial: diversificado e desenvolvido. 
 Fortes ligações com os Estados Unidos. 
 País-membro do NAFTA. 
 
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ÁFRICA 
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1 
AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Formas tabulares 
A maior parte do território africano é composta por regiões 
dominadas por feições planálticas e cadeias montanhosas. 
 Planaltos cristalinos. 
 Cadeias montanhosas: Atlas, Guiné, porção 
oriental, sul. 
 Bacias sedimentares: ligadas aos padrões de 
drenagem das bacias hidrográficas (endorreicos 
e exorreicos). 
 Fossa tectônica. 
 Depressões. 
 Áreas desérticas: Saara, Sahel. 
Principais características 
 Domínios intertropicais 
 Domínio dos climas frios e temperados 
o Equatorial. 
o Tropical. 
o Áreas desérticas e semidesérticas. 
o Mediterrâneo. 
 Circulação atmosférica: associada à presença 
de áreas florestais ou desertos na mesma faixa 
equatorial. 
 Formações vegetais 
o Tropicais: savanas, estepes, desérticas, 
equatoriais. 
o Mediterrâneas. 
o Subtropical. 
 
 
 
AULA 2 – FORMAÇÃO POLÍTICA DO CONTINENTE 
Diversidade humana 
A história da humanidade está diretamente associada à 
história do continente africano. 
 Origem(ns) da humanidade. 
 Sociedades com diferentes formas de 
organização (política, econômica, cultural). 
 Contatos entre diferentes civilizações. 
Implicações 
 Diversidade cultural. 
 Várias formas de organização e divisão política. 
 África pós-colonial: apenas uma parte da 
história do continente. 
Interferências da colonização 
 Navegações/ocupação da costa. 
 Escravização. 
 Pacto Colonial. 
 Congresso de Berlim (1885): “partilha” do 
continente entre as potências europeias. 
II Guerra de Descolonização 
 Rápida formação de novos Estados. 
 Fronteiras e unidades mantidas ou pouco 
modificadas. 
 Conflitos: questões políticas, econômicas, 
culturais, religiosas. 
 
 
 
AULA 3 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Continente populoso 
 Mais de um bilhão de habitantes. 
 Elevado crescimento populacional. 
o Concentração na costa. 
o Crescimento urbano. 
Principais características 
 Agricultura 
o Monoculturas de exportação. 
o Culturas irrigadas. 
o Culturas mediterrâneas. 
o Subsistência. 
 Zonas de extração mineral: ligadas ao 
crescimento econômico de alguns países. 
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ÁFRICA 
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2 
 Setores industriais: pouco desenvolvidos, mas 
em crescimento de empresas e setores 
(siderurgia, automotivo, mecânico, químico, etc.). 
 Infraestrutura: necessidade de investimentos e 
ampliação para sustentar o vigoroso crescimento 
(transportes, comunicações, energia, etc.). 
 Classe média: estimada em mais de 300 
milhões de pessoas, e em crescimento. 
 Disparidades sociais. 
 Necessidade de políticas públicas mais 
eficientes. 
 Conflitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EUROPA 
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1 
AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Domínios planálticos e de planícies 
Embora haja algumas extensas cadeias de montanhas, 
grande parte da Europa é formada por planícies, 
influenciadas por climas temperados. 
 Cadeias montanhosas 
o Cárpatos. 
o Pirineus. 
o Alpes. 
 Planícies 
o Do Norte. 
o Litorâneas. 
Principais características 
 Domínios dos climas temperados 
 Influências 
o Corrente do Golfo: mais quente, ameniza 
os efeitos de massas de ar e correntes 
marítimas mais frias do norte e do centro 
europeu. 
o Massas de ar: 
 Do oceano para o continente; 
 Sibéria/Polo Norte para o sul (frias); 
 Leste (continentais). 
 Rios de planície 
o Meios de comunicação; 
o Fontes de energia. 
 Vegetações de clima temperado 
o Florestas caducifólias 
o Mediterrâneo 
o Coníferas 
 Elevado nível de antropismo. 
 
 
 
AULA 2 – POPULAÇÃO E URBANIZAÇÃO 
Urbanização elevada 
O continente europeu possui uma taxa de urbanização 
elevada, embora a porção ocidental concentre a maioria 
da população vivendo em cidades. 
 Cerca de 750 milhões de habitantes. 
 Aproximadamente 90% vivem em áreas urbanas. 
 Concentrações: ao longo das áreas maisindustrializadas 
o Litorâneas. 
o Vales fluviais: do Ruhr, do Pó, Sena. 
 Decréscimo populacional: resultante do 
envelhecimento, da elevação da expectativa de 
vida e do baixo número de filhos por casal. 
 Participação imigrante. 
 
 
 
AULA 3 – ECONOMIA (PARTE1) 
Continente rico 
Reunindo um PIB com cerca de US$20 trilhões, a Europa 
possui algumas das nações mais ricas do mundo e os 
maiores índices de desenvolvimento humano (IDH). 
 União Europeia: representa a maior parte do 
PIB europeu (US$18 trilhões). 
 Papel do capitalismo 
o Revolução Industrial 
o Colonialismo 
o Guerras Mundiais 
Estrutura do pós-II Guerra 
 Plano Marshall. 
 Recuperação econômica. 
 União Europeia. 
Principais características 
 Participação nas inovações: ciência e 
tecnologia. 
 Globalização. 
 Diferenças econômicas regionais: 
agrupamento segundo o perfil socioeconômico 
de cada porção do continente. 
o Mediterrâneo. 
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EUROPA 
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2 
o Europa Ocidental. 
o Países do Leste. 
o Países nórdicos/bálticos. 
 Dependências: matérias-primas, fontes de 
energia. 
 Mercado consumidor: de renda elevada. 
 Plataformas de exportação. 
 
 
 
AULA 4 – ECONOMIA (PARTE2) 
Agropecuária 
 Aproveitamento intenso: por conta da escassez 
de grandes áreas para a agropecuária. 
 Policultura: em pequenas e médias 
propriedades. 
 Técnicas modernas: contribui para a elevada 
produtividade. 
o Trigo, centeio, cevada, batata. 
o Oliveiras, videiras, cítricos. 
 Pecuária intensiva: uso de técnicas para o 
confinamento/semiconfinamento de gado. 
o Bacias leiteiras. 
o Suínos. 
o Ovinos. 
 Prática de subsídios agrícolas para aumentar a 
competitividade e reduzir preços. 
 Protecionismo, para dificultar ou impedir a 
entrada de produtos de outros países. 
Recursos minerais 
 Insuficiências: os recursos não são suficientes 
para atender à demanda. 
 Principais produtos: petróleo, carvão, ferro, 
manganês. 
 Dependência de importações. 
Indústria 
 Heranças da Revolução Industrial 
o Parque industrial complexo. 
o Aplicação de ciência e tecnologia. 
o Formação de multinacionais. 
Infraestrutura 
 Altamente desenvolvida. 
 Intermodal (diferentes meios de transporte). 
 Plataformas de exportação: Roterdã (Holanda), 
Antuérpia (Bélgica), Le Havre, Marselha 
(França), Londres (Inglaterra), Gênova (Itália), 
Lisboa (Portugal). 
 Hubs: centros de conexão e redistribuição de 
fluxos de transporte. 
 
 
 
AULA 5 – UNIÃO EUROPÉIA E ORGANISMOS 
ECONÔMICOS 
Reconstrução 
Os efeitos negativos do pós-Segunda Guerra 
potencializaram a necessidade de ações conjuntas para a 
reestruturação socioeconômica da Europa. 
Iniciativas de integração 
 Benelux (1944) 
o Bélgica, Holanda e Luxemburgo. 
o Moeda, mercado e alfândega. 
 Comunidade Econômica do Carvão e do Aço 
(CECA) (1952) 
o Países do Benelux, Itália, Alemanha, 
França. 
 Associação Europeia de Livre Comércio 
(AELC) (1959) 
o Excluídos do Mercado Comum Europeu, e 
liderada pelo Reino Unido. 
 Mercado Comum Europeu (MCE) (1957) 
o Expansão da CECA. 
União Europeia: evolução 
 Tratado de Roma (1957). 
 Tratado de Maastricht (1991). 
o Moeda única (1999-2002). 
o Parlamento europeu. 
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EUROPA 
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3 
o Outros tipos de integração: transportes, 
educação, legislação, etc. 
 Fortalecimento 
o Projetos locais de desenvolvimento. 
o Espaço econômico (Zona Euro). 
Outros mecanismos de integração 
 Organização do Tratado do Atlântico Norte 
(OTAN) (1949): Europa Ocidental, Estados 
Unidos e Canadá. 
 Pacto de Varsóvia (1955): bloco socialista, 
liderado pela União Soviética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RÚSSIA 
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1 
AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Maior país do mundo 
Com mais de 17 milhões de km², a Federação Russa 
abrange dois continentes (Europa e Ásia) e forma o maior 
país do mundo. 
 Leste-Oeste: 11 mil km de extensão. 
Principais características 
 Extensas planícies 
o Planície Russa, Planície da Sibéria 
Ocidental. 
o Sujeitas ao regime climático e a ação do 
gelo. 
 Planaltos 
o Planalto Central Siberiano, Planalto do 
Pamir, Planalto de Altai. 
o Possuem formações montanhosas. 
 Dobramentos modernos: Pamir e Altai (região 
do Himalaia), Cáucaso. 
 Extensas áreas sedimentares: influência do 
regime climático. 
o Gelo. 
o Pântanos. 
 Solos férteis: ex. Chernossolo (tchernoziom), 
rico em Ca, Mg e matéria de origem orgânica. 
 Climas frios 
o baixas temperaturas na maior parte do ano. 
o Proximidade da região polar ao norte. 
o Efeitos da continentalidade. 
 Poucos lagos e rios 
o Cursos d’água importantes: Volga, Ienissei, 
Lena. 
o Problemas ambientais. 
 Grandes extensões de Taiga e Tundra 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Federação 
Além de possuir a maior área territorial, a Federação 
Russa se constitui em uma das maiores populações do 
mundo, com mais de 140 milhões de habitantes entre dois 
continentes. 
 Concentração: maiores densidades na parte 
europeia 
 Formada por várias divisões federativas: 
repúblicas, krais, oblasts. 
Heranças da ex-URSS 
 Transição entre socialismo e capitalismo. 
 Separatismo: movimentos autonomistas e de 
independência de ex-repúblicas soviéticas. 
 Quadro socioeconômico: dificultoso processo 
de crise e adaptação ao capitalismo após a 
brusca transição entre URSS e Federação 
Russa. 
Principais características 
 Agropecuária. 
o Chernossolo (tchernoziom): fértil, produção 
de cereais. 
 Recursos minerais: grande extensão do país 
favorece existência de jazidas 
o Petróleo, carvão mineral, gás natural, ferro, 
manganês. 
o Grande fornecimento para a Europa. 
 Parque industrial complexo. 
o Ex-estatais e estatais. 
o Papel da tecnologia e da ciência herdadas 
da URSS. 
o Capital estrangeiro. 
o Setores avançados. 
 Infraestrutura 
o Desempenho da ex-URSS. 
 
 
 
AULA 3 – FORMAÇÃO DA CEI (COMUNIDADE DOS 
ESTADOS INDEPENDENTES) 
URSS 
Pacto de Varsóvia: alinhamento ao bloco socialista. 
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RÚSSIA 
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2 
 Países como Ucrânia, Casaquistão, Bielorrúsia, 
Turcomenistão, etc. 
Fatores de enfraquecimento 
 Obsolescência do complexo industrial-militar. 
 Ênfase demasiada para o setor de bens de 
produção. 
 Gastos militares/indústria aeroespacial. 
 Falta de investimentos na produção de bens de 
consumo. 
 Corrupção. 
 Burocracia excessiva. 
Processo de formação 
 Reformas (1985): Perestroika (econômica) e 
Glasnost (política). 
 Colapso: problemas sociais, insatisfação 
popular, graves problemas econômicos. 
 25/12/1991: extinção da URSS e criação da 
Comunidade dos Estados Independentes, da 
qual a Federação Russa faz parte. 
o Além da Rússia, outras nações da ex-União 
Soviética fazem parte dessa Comunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ORIENTE MÉDIO 
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1 
AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Domínios desérticos e semidesérticos 
Extensas porções da Península Arábica, do Planalto 
Iraniano e de outras áreas próximas são caracterizadas 
por domínios áridos e semiáridos. 
Principais características 
 Entre limites: zona de contato entre placas 
tectônicas (Africana, Arábica, Índica, 
Eurasiática). 
 Campos de dunas (ergs) e campos de rochas 
(regs) 
 Baixa disponibilidade de água 
o Dinâmica das massas de ar. 
o Oásis: áreas vegetadas, associadas às 
nascentes de água, em meio a regiões 
desérticas. 
o Crescente Fértil: rios Tigre e Eufrates. Vegetação 
o Desertos e semidesertos 
o Pradarias e estepes 
o Vegetação mediterrânea 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Diversidade étnica 
Por estar associado ao surgimento de algumas das 
primeiras formas de organização social da humanidade, o 
Oriente Médio se constituiu em região de intensos 
contatos e trocas culturais, com repercussões para as 
formas de organização social no Ocidente contemporâneo. 
 Diferentes origens religiosas: cristianismo, 
islamismo e judaísmo. 
 Área de contatos entre a Europa, a África e a 
Ásia. 
 Diferentes grupos linguísticos: árabe, persa, 
hebraico, etc. 
Principais características 
 Cerca de 300 milhões de habitantes: maiores 
concentrações nos planaltos ao norte e nas 
áreas mediterrâneas. 
 Agricultura mesopotâmica: associada à 
dependência de água e à elevada produtividade 
nas áreas próximas às fontes disponíveis. 
 Pastoreio. 
 Indústria petrolífera: cerca de 1/3 das reservas 
mundiais. 
 
 
 
AULA 3 – ORIGENS RELIGIOSAS: JUDAÍSMO, 
CRISTIANISMO E ISLAMISMO 
Das religiões com maior número de adeptos no mundo, 
três delas tiveram seu surgimento no Oriente Médio: o 
cristianismo, o islamismo e o judaísmo. 
Heranças 
 Abraão: Revelação (lei moral). 
 Zoroastrismo: monoteísmo. 
o Paraíso, ressurreição, juízo final, messias. 
Culturas escritas 
 Bases: livros sagrados (Bíblia, Torá, Alcorão). 
Algumas correntes 
Cristianismo 
Maronitas 
Ortodoxos 
Católicos apostólicos 
Islamismo 
Sunitas 
Xiitas 
Judaísmo 
Conservador 
Ortodoxa 
Reformista 
 
 
 
AULA 4 – CONFLITOS REGIONAIS: ISARAEL E 
PALESTINA 
Disputas e mudanças 
Conflitos e diferentes divisões da região ao longo do 
tempo. 
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ORIENTE MÉDIO 
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2 
 Península do Sinai: contatos entre assírios, 
persas, gregos, filisteus, hebreus, romanos, 
etc. 
Divisões 
 Reino de Judá (N) e Reino de Israel (S). 
 Domínio romano (63 a.C. – 324 d.C.). 
 Império bizantino (324 – 638). 
 Domínio árabe (638 – 1517). 
 Domínio otomano (1517 – 1917). 
 Controle inglês (1918): protetorado. 
o Palestina de maioria árabe. 
o Movimento sionista. 
 Estado de Israel (1948). 
 1948-1949: guerra de independência. 
 1956: Guerra do Suez. 
 1967: Guerra dos Seis Dias. 
 1973: Guerra do Yom Kippur. 
 1982: Líbano. 
 1987: Intifada. 
 
 
 
AULA 5 – CONFLITOS REGIONAIS: LÍBANO 
Antecedentes 
 Império Otomano: até o fim da I Guerra Mundial. 
 Mandato francês (1922 – 1943). 
 Independência (1943): início da República; 
questões econômicas. 
o Petróleo e turismo: atividades de destaque. 
Questões importantes 
 Muçulmanos (maioria) e cristãos (cerca de 
40%). 
 Refugiados palestinos. 
 Síria: intervenção (1976), com apoio dos EUA e 
de Israel. 
 Guerra civil: 1975 – 1991. 
 2000: desocupação (Israel). 
 2005: desocupação (Síria). 
 2006: invasão (Israel). 
 
 
 
AULA 6 – CONFLITOS REGIONAIS: IRÃ E IRAQUE 
Mesopotâmia: área estratégica 
A região da Mesopotâmia, parte dos Estados do Irã e do 
Iraque, possui alguns elementos que destacam a região do 
ponto de vista do aproveitamento socioeconômico e da 
ocupação humana. 
 Crescente Fértil: região com alguns dos indícios 
mais antigos de organização social e agricultura 
da humanidade, possui solos férteis para o 
cultivo (especialmente o vale dos rios Tigre e 
Eufrates). 
 Petróleo: uma das maiores concentrações de 
reservas petrolíferas do mundo. 
 Acesso ao Golfo Pérsico: além de concentrar 
poços de petróleo, também é lugar de intensa 
movimentação de embarcações comerciais 
(inclusive navios petrolíferos). 
Principais conflitos 
Revolução Islâmica 
no Irã (1978-1979) 
Sai Mohammad Reza Pahlevi 
(pró-Ocidente). 
Entra Ruhollah Khomeini 
(pró-Islã). 
Conflito Irã – Iraque 
(1980-1988) 
Envolve sunitas (Iraque) x 
xiitas (Irã). 
Guerra do Kuwait ou 
Guerra do Golfo 
(1990-1991) 
Associada às pretensões 
iraquianas de tomada do 
controle do Chatt-al-Arab e 
das fontes petrolíferas. 
 
 
 
AULA 7 – CONFLITOS REGIONAIS: AFEGANISTÃO 
Entre o Oriente Médio e o subcontinente indiano 
As rotas comerciais, os movimentos migratórios e os 
contatos culturais entre diferentes sociedades (persas, 
árabes, indianos, romanos, russos, entre outras) 
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ORIENTE MÉDIO 
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3 
influenciaram a formação do Afeganistão atual, uma região 
estratégica entre o Oriente e o Ocidente. 
 Invasão soviética (1979): ocupação no território 
afegão até 1989. 
 Guerra civil: após a dissolução da União 
Soviética, deflagrando uma crise econômica. 
o Ascensão de grupos políticos com diferentes 
orientações (de nacionalistas, grupos 
defensores do antiocidentalismo e islâmicos 
pró-Charia, por exemplo). 
o Talibã: sob a liderança de Mohammed 
Omar, também recebeu apoio de Osama 
Bin Laden (da Al-Qaeda). 
 Eventos do 11/09/2001: entre os motivadores 
para a guerra no Afeganistão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÁSIA DE MONÇÕES 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Três grandes compartimentos 
A região, que compreende o subcontinente indiano e 
partes do sudeste asiático, é assim chamada por conta da 
influência do regime climático de monções, e costuma ser 
dividida em três domínios: 
 Cordilheira do Himalaia: dobramentos 
modernos. 
 Planaltos do Decã e do Laos: formações 
cristalinas do Proterozoico (entre 2,5 bilhões de 
anos a.p. e 545 milhões de anos a.p.), com 
ocorrência de minerais metálicos (Fe, Mn, Sb). 
 Planícies: do rio Ganges, do rio Mekong e 
insulares. 
Principais características 
 Áreas mais elevadas do mundo: montanhas 
com maiores altitudes. 
Elevação Altitude 
(em m) 
Localização 
Monte Everest 8.848 Himalaia, entre Nepal e 
China. 
Monte K2 8.611 Caracorum, entre 
Paquistão e China. 
Monte 
Kangchenjunga 
8.586 Himalaia, entre Nepal e 
Índia. 
Lhotse 8.516 Himalaia, entre Nepal e 
China. 
Makalu 8.485 Himalaia, entre Nepal e 
China. 
 
 Limites tectônicos: entre a Placa Indiana, a 
Placa Australiana e a Placa Eurasiática. 
 Glaciares: formação de grandes extensões de 
gelo nas altas montanhas, uma parte importante 
da criosfera. 
 Monções: alternância associada à circulação 
atmosférica derivada das estações climáticas. 
o No inverno: das zonas de alta pressão 
(norte do continente e da Sibéria, ar frio e 
seco) para o sul equatorial (ar quente). 
o No verão: das zonas de baixa pressão 
(Oceano Índico, ar quente e úmido) para o 
norte do continente. 
 Rios de degelo: nascentes nas altas montanhas 
(como na Cordilheira do Himalaia), formando 
bacias como a do Ganges e a do Indo, por 
exemplo. 
 Florestas tropicais e equatoriais. 
 Savanas e áreas desérticas: formadas por 
efeitos da latitude, orográficos, e a presença do 
Himalaia. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Região populosa e povoada 
A região está entre as maiores concentrações 
populacionais do planeta, abrangendo mais de dois 
bilhões de habitantes, ou 2/7 da população mundial, e 
elevadas densidades demográficas. 
 Diversidade: origens étnicas, religião e 
processos históricos. 
Principais características 
 Agropecuária: agricultura de jardinagem e 
plantation. 
 Recursos minerais: petróleo, Fe, Mn, Cr, Sn, 
carvão mineral. 
 Industrialização tardia: região está entre os 
Novos Países Industrializados (NPIs). 
 Dependência de capitais externos para o 
desenvolvimento econômico, sobretudo da 
indústria. 
 Disparidades socioeconômicas, derivada da 
estrutura econômica típica de países em 
desenvolvimento e de questões culturais (como 
o sistema de castas, por exemplo). 
 Crescimento econômico recente. 
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TIGRES ASIÁTICOS 
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1 
AULA 1 – TIGRES ASIÁTICOS 
Por que um tigre? 
A expressão “Tigres Asiáticos” foi utilizada como analogia 
entre a força, a agilidade e a audácia típicas do 
comportamento de felídeos encontrados no sudeste do 
continente e o vigoroso crescimento econômico de 
algumas nações que, até os anos 1970, eram 
consideradas bastante empobrecidas. 
 Primeiros Tigres: Coreia do Sul, Taiwan, 
Cingapura e Hong Kong (que atualmente é parte 
da China). 
Características 
 Rápido crescimento econômico: alguns fatores 
contribuíram para esse processo. 
o Plataformas de exportação. 
o Desenvolvimento de infraestrutura. 
o Formação de mão-de-obra altamente 
qualificada 
o Investimentos em educação, ciência e 
tecnologia. 
 Influência japonesa: associada à ética de 
trabalho e ao modelo de Chaebol (inspirado nos 
zaibatsus japoneses) para a formação de 
grandes conglomerados. 
 Investimento Estrangeiro Direto: entrada de 
grande volume de recursos. 
 Bens duráveis, de maior valor agregado. 
 Elevado IDH: contribuiu para formar um mercado 
consumido, e foi resultado dos investimentos em 
formação mais as políticas sociais. 
 
 
 
AULA 2 – NOVOS TIGRES ASIÁTICOS 
Seguindo os mais velhos 
O sucesso dos primeiros Tigres Asiáticos atraiu as 
atenções dos países vizinhos, que passaram a adotar 
reformas econômicas e estruturais capazes de atrair 
investimentos. 
 Novos Tigres: Filipinas, Indonésia, Malásia, 
Tailândia, Vietnã. 
 Diversidade: origens étnicas, religião e 
processos históricos. 
 
Principais características 
 Territórios mais extensos do que os primeiros 
Tigres. 
 Recursos naturais, que reduzem a necessidade 
de importações. 
 Países mais populosos, com potencial para 
formar grandes mercados consumidores. 
 Mão de obra mais numerosa e barata. 
 Incentivos fiscais e leis mais flexíveis para 
atrair investidores. 
 Capital estrangeiro: especialmente do Japão, 
dos Estados Unidos e de algumas nações da 
União Europeia. 
 
 
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CHINA 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Entre o Himalaia e os deltas do Leste 
Por ser um dos países com maior área territorial do 
planeta, a China apresenta grande diversidade de 
paisagens e domínios naturais. 
Principais características 
 Cordilheira do Himalaia: associada a 
dobramentos modernos do Cretáceo superior 
(cerca de 70 m.a.a.p.), no contato entre a Placa 
Eurasiática e a Placa Indiana. 
 Glaciares nas altas montanhas, formando parte 
da criosfera. 
 Recarga de bacias: rios formados nas áreas 
planálticas do oeste (Tibete, por exemplo), como 
o Yang-Tsé-Kiang (Azul) e o Hoang-Ho 
(Amarelo). 
 Planaltos desérticos e semidesérticos: Tibete 
(noroeste), Takla Makan (noroeste) e Deserto de 
Gobi (nordeste). 
 Planícies temperadas. 
 Planícies do Leste e Sudeste. 
 Atuação das monções. 
 Atuação de massas de ar, como da Sibéria, por 
exemplo. 
o Domínios subtropicais (sudeste/leste). 
o Domínios temperados (oeste/norte). 
o Estepes, áreas desérticas e semidesérticas 
(oeste/norte). 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Formigueiro humano 
Com aproximadamente 1 bilhão e 350 milhões de 
habitantes, a China é o país mais populoso do mundo, 
com quase um quinto da população mundial, embora as 
densidades demográficas apresentem grandes diferenças 
regionais. 
 Densidade demográfica nacional: cerca de 140 
hab/km². 
 Controle de natalidade: necessidade de 
planejamento familiar, que enfrenta questões 
culturais, como a preferência por filhos homens. 
 Evidências de civilizações antigas: associadas 
a algumas das mais antigas formas de civilização 
humana. 
 China do Leste e Manchúria: maiores 
densidades demográficas, que costumam ser 
denominadas de formigueiros humanos. 
o Ocupação ao longo dos rios. 
o Evolução política, econômica e cultural, 
fomentando a expansão populacional. 
China pós-revolucionária 
Em 1949, o país se transforma em uma república 
socialista. 
 Grande Salto Adiante 
 Revolução Cultural 
 Reformas (pós-1976): economia e criação de 
Zonas Econômicas Especiais (ZEEs). 
Um país, dois sistemas 
Apesar da orientação socialista, comandada pelo Partido 
Comunista Chinês (PCC), a China adota uma postura 
econômica pragmática capitalista para o crescimento. 
 Planejamento estatal: economia planificada, 
orientada pelo Estado, mas com vistas à entrada 
no universo capitalista. 
Principais características 
 Maior produção agrícola do mundo. 
 Poucas terras aráveis, com elevado 
aproveitamento. 
 Grande população rural. 
 Plataforma de exportação: produzir de tudo, a 
custo baixo e preços competitivos. 
o Vantagens: mão de obra barata e 
abundante, infraestrutura favorável e baixo 
custo de produção. 
 Segunda economia do planeta, com 
aproximadamente US$9,24 trilhões. 
o Crescimento econômico: cerca de 10% 
ano. 
o Reservas em moeda estrangeira. 
 Mercado consumidor, que ainda tem grande 
potencial de crescimento, pois muitos chineses 
ainda não têm um padrão de consumo 
semelhante ao da classe média. 
 Desafios: distribuição de renda, liberdades 
políticas e manutenção do crescimento 
econômico. 
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CHINA 
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2 
 
 
AULA 3 – RELAÇÕES INTERNACIONAIS E 
GEOPOLÍTICA DE PEQUIM 
Negócio da China 
Embora o sucesso econômico chinês seja recente, em 
outros momentos a região possuiu uma dinâmica 
comercial bastante complexa e que atraiu as atenções de 
outras partes do mundo. 
 Fases da história contemporânea chinesa: 
Colonialismo, Primeira República e República 
Popular Socialista. 
Perfil geopolítico e econômico 
 Era Xiaoping: mudanças na estrutura econômica 
(um país, dois sistemas). 
 Internacionalização econômica e política. 
o Peso econômico: formação de 
multinacionais chinesas e acúmulo de 
reservas internacionais em moedas 
estrangeiras. 
o Peso militar: maior exército do mundo, em 
número de reservistas, arsenal nuclear e 
participação como membro do Conselho de 
Segurança da ONU (com poder de veto). 
 Conflitos internos, que põem em xeque a 
estabilidade política do país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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JAPÃO 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
No Círculo de Fogo do Pacífico 
O arquipélago japonês está em uma faixa de limite entre 
placas tectônicas: as placas do Pacífico, das Filipinas, a 
Eurasiana e a Norte-Americana possuem áreas de contato 
no país. 
 Dobramentos modernos: associados aos 
movimentos de tectonismo, têm como resultado 
a formação de cadeias montanhosas e a 
ocorrência de vulcanismo. 
 Cerca de 80% do território é montanhoso. 
 Até o início do Cenozoico estava unido ao que 
hoje é o continente asiático. 
Principais características 
 País insular: o Japão forma um arquipélago 
composto por mais de sete mil ilhas. 
 Extensão latitudinal: embora o território seja 
pequeno comparado a outros países, a distância 
entre norte e sul é de aproximadamente 2.800 
km. 
 Influências da maritimidade 
o Kuroshio: corrente marítima quente, 
formada no sul. 
o Oyashio: corrente marítima fria, formada no 
norte. 
o Clima Temperado Frio: norte, 
principalmente na ilha de Hokkaido, por 
influência da corrente Oyashio. 
o Clima Temperado Oceânico: no centro 
(ilha Honshu). 
o Clima Sutropical: sul (ilha Shikoku e 
Kyushu), por influência da corrente 
Kuroshio. 
o Vegetação de montanha: de uma forma 
geral, as montanhas possuem densa 
cobertura florestal, embora haja variação por 
alguns fatores: 
continentalidade/maritimidade, latitude e 
altitude. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Arquipélago povoado 
As limitações de espaço para o povoamento devido às 
características naturais do arquipélago montanhoso e a 
população de 127 milhões de pessoasestão entre os 
fatores que contribuem para o Japão possuir elevada 
densidade demográfica, aproximadamente 337 
habitantes/km². 
o Planícies: a maior parte da população está 
nessas regiões. 
o País maduro: a expectativa de vida elevada 
e o baixo crescimento demográfico 
contribuem para um percentual significativo 
de adultos em idade mais avançada. 
Principais características 
 Agropecuária: aproveitamento intensivo das 
terras disponíveis. 
o Necessidade de importar gêneros 
alimentícios. 
 Economia altamente industrializada: ao fazer 
parte da Segunda Revolução Industrial, o Japão 
industrializou-se a partir dos estímulos de 
modernização da Era Meiji e, ao longo do século 
XX, tornou-se uma das maiores economias do 
mundo. 
o Rede urbana complexa: as áreas urbanas 
são densamente interligadas por 
infraestrutura e atividades econômicas. 
o Alta tecnologia: a criação de produtos e 
serviços de elevado grau tecnológico tornou 
o país um dos líderes mundiais em 
inovação. 
o Processos históricos: a formação de 
zaibatsus e o toyotismo contribuíram para 
transformar a economia japonesa. 
 Crises e recuperação: desde o início dos anos 
1990, o Japão passa por uma estagnação 
econômica, com baixos índices de crescimento 
e, em alguns anos, de recessão econômica. 
 
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AUSTRÁLIA 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Ilha-continente 
Embora já tenha sido maior e conectada com outras ilhas 
há milhares de anos, a Austrália forma atualmente uma 
gigantesca massa continental relativamente isolada pelos 
oceanos Pacífico e Índico, e no interior da Placa 
Australiana. 
Principais características 
 Território planáltico: os extensos planaltos 
dominam o interior do país, especialmente na 
porção oeste. 
 Interior da Placa Australiana: as 
macroestruturas geológicas e de relevo estão 
associadas às formações cristalinas (cráton) e 
às plataformas sedimentares, típicas de 
formações geológicas antigas e distantes do 
contato entre placas. 
 Domínios tropicais 
o Regiões úmidas. 
o Domínios áridos e semiáridos 
o Savanas. 
o Áreas mediterrâneas e temperadas. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Grande extensão, povoamento concentrado 
Embora seja uma das maiores nações do mundo em área, 
a Austrália é o lar de 23,6 milhões de pessoas (2015), o 
que resulta em uma das menores densidades 
demográficas do planeta (3 habitantes/km²). 
o Povoamento: concentrado na costa leste e 
no sudeste, em meio às áreas 
subtropicais/temperadas, e no sudoeste. 
Principais características 
 Membro da Commonwealth: histórico 
associado à colonização britânica. 
 Populações autóctones: grupos sociais 
anteriores à colonização europeia (comunidades 
denominadas como aborígenes, por exemplo), 
há pelo menos 50 mil anos. 
 Recursos minerais: país é grande exportador de 
algumas dessas commodities (manganês, 
bauxita, níquel, chumbo, ouro, diamante, prata). 
 Agropecuária: a mecanização, a irrigação e o 
uso de outras técnicas modernas tornaram a 
Austrália um país com elevada produtividade. 
o Parque industrial moderno e 
diversificado: embora o setor primário seja 
importante, o país conseguiu se transformar 
em uma economia com um setor complexo 
e de elevada tecnologia. 
 Alto padrão: a Austrália está entre as nações 
com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 
mais elevado do mundo (2º lugar em 2013 – 
0,933 – perdendo apenas para a Noruega). 
 
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NOVA ZELÂNDIA E ILHAS DO PACÍFICO 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Continente de arquipélagos 
A Oceania é formada por milhares de ilhas e atóis, alguns 
deles com assentamentos humanos permanentes. 
 Atol: formado a partir da acumulação de recifes 
de corais ao redor de uma formação vulcânica, 
acaba por ficar acima da lâmina d’água. 
 Recifes de coral: o acúmulo de restos calcários 
de seres vivos que, depositados sobre algumas 
áreas de baixa profundidade nos oceanos, 
contribui para uma biodiversidade elevada. 
Principais características 
 Círculo de Fogo: associado à formação de ilhas, 
cadeias montanhosas e vulcões. 
o Ilhas vulcânicas. 
o Dobramentos recentes em algumas das 
áreas de contato do Círculo de Fogo (como 
nos Alpes do Sul da Nova Zelândia, por 
exemplo). 
o Atividade sísmica, que influencia efeitos no 
mar, como tsunamis. 
o Fontes termais/gêiseres. 
 Domínio intertropical na maior parte da região. 
o Vegetação tropical e equatorial 
o Ocorrência de ciclones, em função das 
variações de temperatura marinha e da 
profundidade variável. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
Territórios insulares 
Com aproximadamente 32 milhões de habitantes, as ilhas 
da Nova Zelândia e outras porções do Oceano Pacífico 
que correspondem à Oceania formam uma das menores 
densidades demográficas do mundo (4 hab/km²). 
 Povoamento: as grandes distâncias entre as 
ilhas em meio ao Oceano Pacífico e a pequena 
área territorial de muitas delas contribuem para o 
relativo isolamento e a reduzida população. 
 Dependências: alguns territórios são 
administrados sob a responsabilidade de outras 
nações, de forma semelhante às colônias do 
passado (Nova Caledônia, Polinésia Francesa, 
Guam, etc.). 
 Pequenas nações: algumas ilhas estão entre os 
menores países do mundo em território (Nauru, 
Palau e Tuvalu, por exemplo). 
 Divisões: além da porção australiana, há ainda a 
divisão regional em Micronésia, Melanésia e 
Polinésia. 
Principais características 
 Agricultura de produtos tropicais, com limitações 
em várias áreas em função da indisponibilidade 
de terrenos. 
 Turismo: entre as atividades econômicas mais 
importantes, recebem milhões de turistas 
anualmente. 
 Pesca 
 Mineração: extração de níquel, ouro, cobre, 
prata, fósforo 
 Em desenvolvimento: as nações e 
dependências são, de forma geral, consideradas 
de IDH médio a elevado. 
 Nova Zelândia 
o Agropecuária diversificada. 
o Formação de um polo industrial 
o Elevado IDH (7º melhor do mundo em 2013, 
com 0,910 – muito alto). 
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REGIÕES POLARES 
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AULA 1 – ASPECTOS NATURAIS 
Extremo austral e boreal 
Os círculos polares são considerados limites para as 
faixas de latitude mais altas do planeta, nas quais se 
encontram as porções mais importantes da criosfera. 
Norte 
Círculo Polar Ártico 
66º33’44” N 
Sul 
Círculo Polar Antártico 
66º06’10” S 
 
 Inclinação terrestre: além da rotação, influencia 
as variações na incidência de radiação solar ao 
longo do ano. 
o Mais próxima às regiões polares, há grandes 
variações na luz solar: no verão, incidência 
de quase 24 horas por dia, e no inverno, 
períodos de mínima incidência diária. 
 Polo geográfico e polo magnético: os 
movimentos terrestres e o geomagnetismo 
influenciam a diferença de inclinação entre esses 
dois tipos de polos. 
Principais características 
 Permafrost: gelo presente nas camadas mais 
superficiais do solo, que mudam de espessura ao 
longo do ano. 
o Processos erosivos pela ação do gelo 
(solifluxão, por exemplo). 
 Banquisa: pode desprender-se para formar uma 
plataforma flutuante de gelo. 
o Icebergs: grandes blocos de gelo que se 
deslocam em alto mar por ventos fortes ou 
nevascas (blizzards). 
 Mantos de gelo: na Antártica, o volume de gelo 
sobre o continente é estimado em 2,9x107km3. 
 Desertos frios: as características das áreas 
polares também podem ser consideradas como 
desérticas. 
o Baixos índices pluviométricos: em geral, 
iguais ou menores a 250mm/ano. 
o Temperaturas negativas: entre as menores 
já registradas, estão a de Oymyakon 
(Federação Russa), com -67,7º C, e da base 
antártica russa de Vostok, com -89,2º C. 
 Formação de massas de ar e correntes 
marinhas (cAA, cA, por exemplo). 
 Criosfera: regulaçãode processos hídricos e 
climáticos. 
 Questões ambientais: os efeitos antrópicos 
sobre as áreas polares e os impactos negativos 
das mudanças climáticas podem comprometer a 
existência de porções significativas da criosfera. 
 
 
 
AULA 2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E 
QUESTÕES AMBIENTAIS 
Desafios para o povoamento 
As condições naturais adversas para a ocupação humana 
permanente têm restringido as intervenções antrópicas e 
as mudanças nas paisagens polares. 
 Criosfera: temperaturas negativas e baixa 
umidade do ar, dificultando a sobrevivência. 
 Alimentos: falta de terras cultiváveis. 
 Condições naturais: solos de tipo permafrost, 
relevo coberto por gelo, etc. 
 Adaptações: algumas sociedades conseguiram 
se estabelecer nas áreas polares (sociedades 
esquimós, por exemplo). 
Principais características 
 Atividades econômicas 
o Jazidas de recursos minerais (ouro, urânio, 
cobre, carvão mineral, petróleo), 
pesca/caça, ainda não exploradas em quase 
sua totalidade, e que atrai o interesse de 
alguns países e empresas. 
 Impactos ambientais 
o Redução no volume e na área da criosfera 
polar. 
o Diminuição das concentrações de O3 
(“buraco” na camada de ozônio). 
o Efeito estufa. 
o Exploração econômica: por conta do 
turismo, dos recursos minerais, da pesca e 
da navegação marítima. 
 
 
 
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REGIÕES POLARES 
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2 
AULA 3 – AS BASES DE PESQUISA E O FUTURO DA 
ANTÁRTICA 
Reconhecimento e expedições 
As condições adversas para a ocupação humana reforçam 
a presença humana recente na Antártica, pois não se 
encontram registros de sociedades anteriores às incursões 
europeias no continente. 
 Sociedades pré-colombianas e polinésias: 
primeiras referências culturais sobre a existência 
de terras geladas ao sul. 
 Navegações europeias: missões de circum-
navegação antártica e reconhecimento do polo 
sul. 
 Expedições: durante os séculos XIX e XX, várias 
expedições tentam atingir a porção central do 
continente, considerado o polo sul geográfico do 
planeta (como as expedições de Amundsen e 
Scottt, em 1911). 
 Bases de pesquisa: cerca de 30 países mantêm 
estações de pesquisa em várias áreas do 
conhecimento (meteorologia, geofísica, 
astronomia, glaciologia, etc.). 
o Estação Antártica Comandante Ferraz: 
base de pesquisas do Brasil, implantada em 
1984, realizou importantes estudos sobre a 
Antártica e o clima terrestre. Após um 
incêndio, em 2012, está em fase de 
modernização. 
 Tratado da Antártica (1959): compromisso em 
tornar o continente uma área internacional (não 
pertence a nenhum país) e desenvolver apenas 
atividades de pesquisa, com fins pacíficos e de 
preservação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 
AULA 1 – MERCANTILISMO / LIBERALISMO 
Economia de mercado 
As características do capitalismo como conhecemos são 
resultantes de vários séculos de construção de processos 
associados ao lucro e à ideia de economia de mercado, 
especialmente através da formação de redes de comércio. 
Formação do mercantilismo 
As trocas comerciais e as necessidades crescentes de 
busca por matérias-primas ou novos mercados ajudaram a 
estimular as relações mercantilistas. 
 Rotas comerciais: redes de comércio entre a 
Europa, o Oriente Médio e a Ásia que já existiam 
antes das navegações europeias a partir do 
século XV. 
 Áreas urbanas: cidades que formavam 
entrepostos comerciais importantes e 
estimularam a negociação e as trocas 
comerciais. 
 Navegações: as incursões europeias 
expandiram a formação de novas áreas 
comerciais e as trocas mercantis. 
 Metalismo: a acumulação de metais preciosos 
(ouro, prata, diamante, etc.), vista como 
fundamental para a riqueza de nações. 
 Matérias-primas: com a necessidade de 
acumular riqueza, a busca por matérias-primas 
em diferentes partes do mundo tornou-se 
fundamental. 
Características 
Mercantilismo 
Estado forte O surgimento de Estados 
nacionais associado à 
acumulação de riquezas e 
à expansão comercial. 
Recursos 
naturais/matérias-
primas 
Fontes materiais para 
fortalecer o mercantilismo. 
Acumulação Fenômeno importante para 
as ideias de lucro e 
riqueza no capitalismo. 
Protecionismo Para fortalecer o mercado 
interno. 
Comércio exterior Apesar do protecionismo, 
o comércio externo é 
estimulado (especialmente 
entre metrópoles e 
colônias). 
Balança comercial Busca por um resultado 
positivo (superavitário). 
Transição Contribuições de 
holandeses e ingleses 
para a formação do 
liberalismo econômico e 
do capitalismo industrial. 
 
Contribuições para o Liberalismo 
 Industrialização: a mudança de um sistema de 
manufaturas para o modelo industrial, associado 
à formação de complexas sociedades urbanas. 
 Iluminismo: corrente de pensamento que 
estimula a ciência e as inovações. 
 Revoluções: a Revolução Americana e a 
Revolução Francesa foram, também, 
necessidades de mudanças políticas e 
econômicas. 
 Crescimento urbano: mais pessoas começam a 
viver em cidades. 
 Mercado consumidor: as socidedades urbanas 
e industriais, com novas necessidades de 
consumo. 
Liberalismo: características 
Liberalismo 
Propriedade privada Associada ao direito de 
propriedade e à prevalência 
do individualismo. 
Livre iniciativa O comércio, os 
empreendimentos e as 
ideias partindo de outros 
agentes que não apenas o 
Estado. 
Estado mínimo Mínima interferência do 
Estado e maior liberdade 
para o mercado. 
Democracias Direitos e deveres, com 
maiores liberdades 
individuais e escolha de 
representantes. 
Livre comércio Reduzir as barreiras 
alfandegárias e facilitar as 
trocas comerciais. 
 
Consequências 
 Mudanças políticas e nas relações 
internacionais. 
 Expansão do capital: o capitalismo liberal 
expandiu sua influência sobre o comércio 
mundial, estimulando a formação de novos 
mercados consumidores e o fim do sistema 
colonial mercantilista. 
 
 
 
AULA 2 – DO KEYNESIANISMO AO NEOLIBERALISMO 
Liberalismo 
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2 
A experiência da Revolução Industrial e a expansão 
econômica derivada do surgimento de novos mercados 
consumidores e do fim do antigo sistema colonial 
contribuíram para a ampliação do capitalismo industrial. 
 Segunda Revolução Industrial: novos países 
passam a industrializar-se (Estados Unidos, 
França, Japão, Itália, Alemanha), principalmente 
na segunda metade do século XIX. 
 Novas economias: o fim do Pacto Colonial e da 
escravidão estimulou o surgimento de novos 
mercados consumidores. 
 “Partilha” da Africa: o continente passa a ser 
uma fonte estratégica de recursos naturais para 
sustentar o crescimento econômico das 
potências europeias. 
 Taylorismo: modelo de produção baseado na 
eficiência, na aplicação científica e no controle da 
produção. 
 Fordismo: influenciada pelo taylorismo, com a 
produção em massa. 
 Primeira Guerra Mundial: após o final do 
conflito, supremacia dos EUA na economia 
mundial. 
o Superprodução e crise de 1929: colapso e 
necessidade de novas políticas econômicas. 
Keynesianismo 
O colapso de 1929 e a necessidade de mudanças na 
condução de políticas socioeconômicas permitiram que o 
modelo de Keynes ganhasse terreno. 
 Espírito animal: para Keynes, a ideia de lucro a 
qualquer preço dotava a classe empresarial de 
aspectos negativos que punham o sistema 
econômico e o bem-estar social em risco. 
 Intervenção do Estado: é necessária para 
conter os aspectos negativos do capitalismo. 
 Bem-estar social: estímulos do Estado para 
promover equidade social e a ampliação do 
acesso ao mercado de consumo. 
 Pós-Segunda Guerra: a supremaciados EUA 
gerou grande crescimento econômico, embora 
com o surgimento da URSS como uma nova 
força e a Guerra Fria. 
 Crise dos anos 1970: mudanças nas políticas 
econômicas influenciadas pelas ideias 
keynesianas. 
Neoliberalismo: elementos 
 Globalização. 
 Mercados de capitais: com a venda de ações 
de empresas, por exemplo. 
 Virtualização: relações e fluxos econômicos 
cada vez menos dependentes de meios 
materiais. 
 Consenso de Washington: orientações para 
que países com problemas econômicos (como o 
Brasil nos anos 1980 e 1990) adotassem 
medidas neoliberais. 
 
 
 
AULA 3 – NEOLIBERALISMO: CARACTERÍSTICAS E 
CONSEQUÊNCIAS 
Raízes liberais 
Os choques do petróleo nos anos 1970 e a dificuldade de 
manutenção das políticas de bem-estar social orientaram 
as mudanças nas ações dos Estados nacionais. 
 Personagens 
o Escola de Chicago: corrente de 
pensamento que disseminou as ideias 
neoliberais. 
o Pinochet: em seu governo, o ditador chileno 
contou com economistas que pusessem em 
prática as ideias neoliberais. 
o Margaret Thatcher: a primeira-ministra 
inglesa adotou medidas neoliberais para 
conter os gastos públicos e reduzir o 
tamanho do Estado. 
o Ronald Reagan: o presidente dos EUA 
também adotou políticas neoliberais e 
orientou outras nações a fazer o mesmo. 
 Políticas neoliberais: para diminuir o tamanho 
das estruturas do Estado, reduzindo gastos, e 
aumentando o grau de liberdade econômica com 
a mínima intervenção estatal. 
 Consenso de Washington: orientações que 
reforçaram a necessidade de práticas neoliberais 
para o crescimento econômico. 
Benefícios e prejuízos 
 Papel da globalização: as disparidades 
socioeconômicas derivadas dos diferentes níveis 
de integração global, ou mundialização. 
 Situação diante do fim da bipolaridade: 
incertezas sobre a supremacia total dos EUA 
diante de novos atores (a União Europeia ou os 
BRICS, por exemplo). 
 
 
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3 
AULA 4 – GUERRA FRIA 
Superpotências do pós-II Guerra 
O pós-Segunda Guerra trouxe à tona duas novas 
superpotências que saíram fortalecidas do conflito, 
representando, por um lado, o espaço capitalista dos EUA 
e, por outro, o espaço socialista representado pela URSS. 
Fatores 
 Surgimento de dois complexos industriais-
militares: a ameaça de novos confrontos 
sustentou o crescimento de parques industriais. 
o EUA: 60% da capacidade industrial do 
planeta e 50% do PIB mundial. 
o URSS: maior território do mundo. 
 Armas nucleares: tecnologia e testes nucleares 
constantes que punham em ameaça as relações 
de paz em escala internacional. 
 Centros políticos e ideológicos: as duas 
nações buscaram influenciar os benefícios de 
seus sistemas e tornaram-se os centros do 
mundo bipolar. 
Por que não foi uma “Guerra Quente” 
 MDA (Mútua Destruição Assegurada): jogo de 
soma zero, ou seja, não haveria vencedores 
diante de um confronto total. 
 Cortina de Ferro: elemento de separação entre 
mundo capitalista e socialista, representado 
principalmente pelo Muro de Berlim. 
 Corrida armamentista: o complexo industrial-
militar e as ameaças estimularam uma busca por 
armas cada vez mais sofisticadas e tecnologias 
capazes de superar qualquer possível inimigo. 
 Propaganda: meio de persuasão para divulgar 
os benefícios de cada sistema 
 Auxílio Financeiro: estímulos para atrair política 
e ideologicamente aliados. 
 1991: fim da Guerra Fria, com a queda da União 
Soviética e o hasteamento da bandeira da 
Federação Russa, na noite de 25 de dezembro. 
 
 
 
AULA 5 – NOVA ORDEM MUNDIAL 
Mundo unipolar, bipolar ou multipolar? 
O colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria 
trouxeram a perspectiva de que os Estados Unidos seriam 
uma única superpotência. Entretanto, o surgimento de 
novos atores e as mudanças decorrentes da globalização 
mais recente colocaram incertezas sobre a unipolaridade. 
Elementos 
 Globalização: a Divisão Internacional do 
Trabalho e a Divisão Territorial do Trabalho não 
respeitam mais de forma unilateral o centralismo 
entre países centrais e países periféricos. 
 Blocos econômicos: tentativas de 
fortalecimento através da ação em bloco e da 
integração regional 
o Alguns blocos: União Europeia, NAFTA, 
Mercosul, ASEAN, APEC, ALCA. 
o Acordos bilaterais. 
 Conflitos regionais: encaradas como ameaças 
à hegemonia de alguns países. 
 Ascensão de novos polos (p. ex., os BRICS). 
 
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1 
AULA 1 – ONU 
Diálogo e cooperação 
A criação da Organização das Nações Unidas foi o 
resultado de tentativas para estabelecer a cooperação 
entre as nações e abrir canais internacionais de diálogo 
desde o século XIX, especialmente em situações de 
conflito. 
 Liga das nações: iniciada com a assinatura do 
Tratado de Versalhes (1919) no pós-Primeira 
Guerra Mundial, até 1946. 
Criação da ONU (1945) 
As perdas humanas e materiais da Segunda Guerra 
Mundial aliadas às ameaças de novos conflitos que 
pusessem em risco a humanidade estimularam o 
surgimento da ONU, com alguns objetivos: 
 Direito: fomentar o direito internacional e julgar 
crimes contra a humanidade. 
 Segurança: formar forças de paz e intervir em 
situações de conflito. 
 Desenvolvimento social: promover a melhoria 
das condições socioeconômicas e do IDH. 
 Desenvolvimento econômico: desenvolver 
mecanismos de auxílio, cooperação e 
financiamento, especialmente para os países em 
desenvolvimento. 
 Direitos Humanos: incentivar e garantir o 
respeito às premissas da Declaração Universal. 
 Paz: promover relações pacíficas e solucionar 
conflitos sem a necessidade de uso da força 
quando possível. 
Características 
A ONU reúne quase todos os Estados nacionais, em uma 
estrutura composta por órgãos principais e outras 
instituições especializadas. 
 Assembleia Geral: uma espécie de parlamento, 
formada por representantes de todos os países-
membros. 
 Conselho de Segurança: manutenção da 
segurança e da paz mundial. Cinco nações têm 
poder de veto atualmente (EUA, China, Rússia, 
França e Reino Unido). 
 Conselho Econômico e Social: coordena as 
políticas socioeconômicas, incluindo órgãos 
especializados (UNESCO, FAO, OIT, etc.). 
 Direitos Humanos: acompanhar e aconselhar 
recomendações em casos de violação desses 
direitos. 
 Secretariado: auxiliar o funcionamento da 
estrutura do sistema das Nações Unidas. 
 Tribunal Internacional de Justiça: localizado 
em Haia, onde também funciona o Tribunal Penal 
Internacional, que julga pessoas acusadas de 
crimes contra a humanidade. 
 Sistema ONU: formado pelos órgãos principais e 
outras instituições especializadas. 
Brasil e ONU 
O país é um dos membros fundadores das Nações 
Unidas, em 1945. Desde então, vem contribuindo em 
várias entidades da organização, inclusive em missões de 
paz (Haiti, Timor Leste, Moçambique, Angola, etc.). 
 
 
AULA 2 – OTAN/PACTO DE VARSÓVIA 
Aliança militar 
No contexto do fim da Segunda Guerra Mundial e das 
tensões que marcaram a Guerra Fria, vários países do 
hemisfério norte aderiram a acordos militares. 
 Europa Ocidental, EUA e Canadá: países-
membros da OTAN, a partir de 1949. 
 Guerra Fria: OTAN e Pacto de Varsóvia têm 
seus objetivos ligados aos pesos geopolíticos de, 
respectivamente, Estados Unidos e União 
Soviética. 
 Estrutura militar: conjunta, formada pelos 
países-membros. 
 Contraponto: o Pacto de Varsóvia, entre 1955 e 
1991, tornou-se a aliança militar dos países sob 
a influência da União Soviética, até a sua 
desintegração em 1991. 
 
 
 
AULA 3 – BID 
Cooperação regional 
A existência da Organização dos Estados Americanos 
(OEA) desde 1948 deu impulso para a formação de um 
organismo de financiamento voltado para a América 
Latina. 
 Influência dos EUA: em 1959,o Banco 
Interamericano de Desenvolvimento (BID) é 
criado, com sede em Washington. 
 Guerra Fria: a necessidade de afastar a 
influência socialista sobre a região estimulou o 
incentivo dos EUA para a criação do banco. 
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2 
Características 
 Principal fonte de financiamento: os países 
latino-americanos passaram a recorrer ao BID. 
 48 membros: apenas Cuba ainda não está entre 
os Estados-membros. 
o Mutuários: países que contraem 
empréstimos. De maneira geral, os países 
latino-americanos estão nesse grupo. 
o Não-mutuários: países doadores. Israel e a 
União Europeia não estão no continente, 
mas contribuem financeiramente. 
 Diferenças no poder de voto e financiamento: 
cada país, em função do seu peso econômico, 
tem direito a percentual de participação. 
o Ex: EUA (30%), Brasil (10%). 
o Cotas diferentes: 60%, 70%, 80%, 90%. 
 Novos agentes: instituições como o BNDES 
(Brasil) e investimentos de outros países têm 
sido cada vez mais importantes para a América 
Latina do que o BID. 
 
 
 
AULA 4 – BANCO MUNDIAL 
Reconstrução e desenvolvimento 
A retração derivada do pós-Segunda Guerra Mundial 
necessitava de uma estratégia para a reestruturação 
econômica, especialmente por parte dos países mais ricos 
(como os Estados Unidos, por exemplo). 
 Acordos de Bretton-Woods (1944): criaram o 
Banco Internacional para Reconstrução e 
Desenvolvimento (Bird), que deu origem ao FMI 
e ao BM. 
 FInanciamento/cooperação econômica: 
destinado, em grande parte, para países em 
desenvolvimento. 
 Diferentes graus de poder decisório: ex. EUA, 
15%; Índia: 3%; Brasil: 2%. 
 Vários órgãos: BIRD, AID, IFC. 
 
 
 
AULA 5 – FMI 
Efeitos de Bretton-Woods 
A formação do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 
1945, teve como preocupação contribuir para a melhoria 
do sistema financeiro internacional através de um 
mecanismo de diálogo econômico entre os países e da 
regulamentação internacional das atividades do sistema 
financeiro. 
Elementos 
 Taxas de câmbio: padrão dólar. 
 Reservas e empréstimos: as reservas, 
resultado da contribuição de cada país para o 
montante, podem ser usadas através de 
empréstimos. 
 Contribuições de países-membros. 
 Políticas econômicas: o organismo pode 
aconselhar e orientar políticas econômicas 
voltadas para a saúde financeira e orçamentária 
de vários países. 
 
 
 
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1 
AULA 1 – ALCA 
Cúpula das Américas 
A Cúpula das Américas foi organizada em 1994 para que 
os chefes de Estado de 34 países do continente 
discutissem a criação de uma área de livre comércio, 
eliminado as barreiras alfandegárias e mecanismos de 
para isentar tarifas de importação entre os membros. 
 Maior zona de livre comércio do mundo: em 
funcionamento, poderia reunir, atualmente, 
quase um mercado com cerca de um bilhão de 
pessoas e mais de US$20 trilhões em PIB. 
o Fim de barreiras: proposta para eliminar 
progressivamente as barreiras comerciais e 
tarifas de importação, ou adotar uma TEC 
(Tarifa Externa Comum) reduzida. 
o Livre comércio e investimentos: estímulo 
em setores, como infraestrutura, eram 
apontados como necessários para o 
sucesso do acordo. 
Fases de implantação 
 Fase preparatória (1994-1998): grupos de 
trabalho para planejar e organizar o 
funcionamento da ALCA. 
 Fase de implantação (1998-2005): para 
preparar o início do acordo entre os países-
membros. 
 Parâmetros da OMC e de outros órgãos 
internacionais, utilizados como referência para 
o funcionamento da ALCA. 
 Divergências: houve forte oposição à ALCA em 
alguns países, que culminaram com o 
engavetamento da proposta. 
o Desequilíbrios entre as economias, que 
poderiam tornar alguns países ainda mais 
frágeis com o peso dos EUA. 
o Receio de uma avalanche de produtos e 
serviços dos países mais ricos, afetando os 
mercados locais das nações mais 
empobrecidas. 
o Divergências entre Washington e Brasília. 
 
 
 
AULA 2 – MERCOSUL 
Espelho passado 
A ideia de criação do Mercosul não é nova: as 
experiências de outros acordos, organismos de 
cooperação e alianças econômicas (CEPAL, MCE, 
ALALC, ALADI) contribuíram para fortalecer a perspectiva 
de um mercado comum. 
 CEPAL: organização formada por vários países 
latino-americanos, com o objetivo de discutir 
novas vias de desenvolvimento e autonomia para 
a América Latina e o Caribe, no final dos anos 
1940. 
Fases de implantação 
Ano Eventos 
1985 Declaração de Iguaçu: lança as bases 
de cooperação econômica do Mercosul. 
1991 Tratado de Assunção: criação da zona 
de livre comércio. 
1995 União aduaneira: criação de uma Tarifa 
Externa Comum (TEC) entre os 
membros. 
 
Questões atuais 
 Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e 
Venezuela. 
 Iniciativa para a Integração Regional Sul 
Americana (IIRSA): projetos de infraestrutura 
para facilitar a integração socioeconômica da 
América do Sul. O BNDES tornou-se um 
importante financiador desses projetos. 
 Desequilíbrios: diferenças socioeconômicas 
entre o Brasil e outros membros de menor 
dimensão econômica. 
 UNASUL: perspectivas de substituição por este 
bloco, pois une as nações do Mercosul e da 
Comunidade Andina de Nações (CAN). 
 
 
 
AULA 3 – ALADI 
A partir da ALALC 
Em 1980, o Tratado de Montevidéu, que deu início à 
Associação Latino-Americana de Integração, buscou criar 
um organismo para dar continuidade às discussões da 
ALALC (Associação Latino-Americana de Livre Comércio, 
criada em 1960) e desenvolver meios de integrar as 
economias regionais. 
 Composição: um conselho de ministros de 
Relações Exteriores, conselho de 
avaliação/convergência e um canal de 
representantes. 
Objetivos 
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2 
 Mercado Comum: nos moldes de outros blocos, 
como o Mercado Comum Europeu (que, à época, 
ainda não era a União Europeia). 
 Preferências tarifárias/TEC: adoção de tarifas 
comuns para os membros do bloco ou de 
isenções tarifárias. 
 Desenvolvimento integrado: correção das 
disparidades socioeconômicas regionais através 
de investimentos em áreas mais vulneráveis e 
países menos desenvolvidos. 
 Redução de disparidades. 
 
 
 
AULA 4 – ALBA 
Bolivarianismo: influências 
O surgimento da Alternativa Bolivariana para os Povos da 
Nossa América (Alba), em 2004, consiste em um 
mecanismo que, além da cooperação econômica, também 
contempla formas de integração política e social para a 
transformação do bem-estar social nesses países. 
 Venezuela/Cuba: os dois primeiros países a 
fazerem parte do acordo. 
 Bolívia (2006): expansão do bloco. 
 Novos integrantes: atualmente, onze países 
fazem parte do bloco (2015). 
 
 
 
AULA 5 – UE (UNIÃO EUROPÉIA) 
Reconstrução 
A necessidade de ações conjuntas para a reconstrução 
socioeconômica da Europa no pós-Segunda Guerra 
Mundial reforçou o desejo de vários países por criar 
mecanismos comuns de cooperação. 
 Fortalecer, integrar e crescer: os impactos das 
guerras, o contexto da Guerra Fria e a perda de 
protagonismo para os Estados Unidos estavam 
entre os fatores que contribuíam para a ideia de 
uma Europa forte através de maior união. 
Etapas de formação 
 Benelux (1944): Bélgica, Holanda e 
Luxemburgo, como um dos primeiros sinais de 
integração pré-UE. 
o Moeda, mercado e alfândega, com uma 
Área de Livre Comércio entre esses países. 
 Comunidade Europeia do Carvão e do Aço 
(CECA): em 1952, uniu os membros do Benelux 
com Itália, Alemanha e França. 
 Associação Europeia de Livre Comércio 
(AELC): em 1959, formada por membros que, 
inicialmente, estavam excluídos do MCE. 
 Mercado Comum Europeu (MCE): em 1957, 
com a expansão da CECA, através do Tratado 
deRoma. 
Evolução 
 Tratado de Roma (1957): formalização da 
Comunidade Econômica Europeia/Mercado 
Comum Europeu. 
 Tratado de Maastricht (1991): formalizou as 
bases da União Europeia nos moldes atuais. 
o Moeda única (1999-2001). 
o Parlamento. 
o Outros tipos de integração: políticas nas 
áreas de agricultura, meio ambiente, 
desenvolvimento, educação, segurança, etc. 
 Fortalecimento: 
o Projetos locais de desenvolvimento: 
através de fundos destinados aos países 
menos desenvolvidos do bloco, por 
exemplo. 
o Espaço econômico 
o Zona do Euro. 
 OTAN (1949): Europa Ocidental e EUA. 
 Pacto de Varsóvia (1955): bloco socialista. 
 
 
 
AULA 6 – CEI 
Formação 
Pacto de Varsóvia: alinhamento ao bloco socialista. 
 Países como Ucrânia, Cazaquistão, Bielorrússia, 
Turcomenistão. 
Fatores de enfraquecimento 
 Complexo industrial-militar. 
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3 
 Bens de produção. 
 Gastos militares/indústria aeroespacial. 
 Falta de investimentos (bens de consumo). 
 Corrupção 
 Burocracia excessiva. 
Reformas e dissolução da URSS 
 Perestroika: economia. 
 Glasnost: política. 
 Exposições: problemas sociais, insatisfação 
popular, graves problemas econômicos. 
 25/12/1991: extinção da URSS e criação da CEI. 
 
 
 
AULA 7 – NAFTA 
Livre comércio 
Reunião entre EUA, Canadá e México (1994). 
Ideias 
 Fim das barreiras/livre circulação comercial. 
 Investimentos. 
 Flexibilização. 
Consequências 
 Disparidades. 
 Maquiladoras. 
 
 
 
AULA 8 – UNIÃO AFRICANA 
Integração para a autonomia 
Inspirada por outros blocos e acordos econômicos, a 
formação da União Africana, em 2002, é um conjunto de 
ações para a cooperação, o fortalecimento 
socioeconômico e maior influência do continente africano 
no mundo através da atuação conjunta. 
 Reúne atualmente todos os 54 Estados nacionais 
como membros. 
 Cerca de um bilhão de pessoas. 
 Crescimento econômico de várias nações nos 
últimos anos, derivado de processos de 
estabilização política e melhorias nos indicadores 
sociais. 
Objetivos 
 Superação colonialista. 
 Integração econômica. 
 Cooperação. 
 
 
 
AULA 9 – OPEP 
Conferência de Bagdá 
Em 1961, a organização, formada inicialmente por 5 
membros, tinha o objetivo de controlar os preços e 
fortalecer a posição dessas nações fornecedoras de 
petróleo e gás natural, em uma situação na qual algumas 
multinacionais dos Estados Unidos e da Europa 
controlavam os preços e a demanda, pressionando a 
redução de lucros dos países com reservas. 
 Cartel: por controlar preços e influenciar a 
economia mundial, a OPEP é considerada como 
uma forma de cartel. 
 Reflexos da Guerra do Yom Kippur: “choques” 
de 1973 e 1979, com subida de preços. 
o Reflexos mundiais: por exemplo, em 1973, 
cerca de 400% de subida de preço. 
 
 
 
AULA 10 – BRICS 
Futuras forças 
O termo “BRIC” aparece em 2001, a partir de um estudo 
do banco de investimentos Goldman Sachs, que aponta a 
influência econômica crescente de Brasil, Rússia, Índia, 
China como economias de grande impacto no futuro, a 
ponto de representarem quase a metade do PIB mundial, 
nas previsões para 2050 (a África do Sul foi incorporada 
como parte do grupo depois). 
 Fórum de discussões e cooperação. 
 Aproximadamente US$19 trilhões. 
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BLOCOS SUPRANACIONAIS 
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4 
 Possui quatro das dez maiores economias do 
mundo. 
 Quase três bilhões de pessoas. 
 
 
 
AULA 11 – APEC 
Associação 
Com 21 membros, para tornar-se com potencial de maior 
do mundo. 
 Fórum de cooperação 
 PIB de aproximadamente US$35 trilhões. 
 Mais de 50% do comércio mundial. 
 Aproximadamente 45% do comércio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EUA (GUERRA AO TERROR) 
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1 
AULA 1 – DOUTRINA BUSH 
Repercussões do 11/09/2001 
Os atentados às torres gêmeas do World Trade Center, ao 
Pentágono e outros eventos nesta data colocaram os 
Estados Unidos, maior superpotência da história, diante de 
uma grande fragilidade pela qual não estavam totalmente 
preparados. O país nunca havia sido atingido dentro de 
seu território em tal magnitude, mesmo diante de eventos 
como as duas grandes guerras mundiais ou a Guerra Fria, 
por exemplo. 
 Guerra ao terror: o governo de George W. Bush 
decide empreender uma grande ofensiva contra 
o terrorismo, visto como responsável pelos 
ataques. 
o Eixo do Mal: países com potencial para 
práticas consideradas terroristas (por 
exemplo, células/grupos terroristas) ou 
países considerados inimigos pelas 
posições políticas opostas aos Estados 
Unidos (Coreia do Norte, Irã, Síria, etc.). 
o Guerra preventiva: qualquer país ou 
movimento considerado contrário ou 
ameaça aos interesses dos EUA podia ser 
atacado, de forma unilateral. 
o Relações internacionais: ação unilateral 
dos EUA ao intervir em conflitos (por 
exemplo, sem consultas à ONU ou ao 
Conselho de Segurança). 
 
 
AULA 2 – GUERRA DO GOLFO 
Conflito Irã-Iraque: consequências 
A Guerra do Golfo tem origem nas tensões entre o Irã, 
Estado que se tornou aliado da URSS após a Revolução 
Islâmica de 1979, e o Iraque de Saddam Hussein (pró-
EUA, apesar de ter sido anteriormente aliado da URSS). 
 Tentativa de invasão do Iraque e conflito 
(1980-1988): desestabilização econômica e 
perdas, que enfraquecem os dois lados 
envolvidos. 
 Apoio financeiro: envolvimento dos EUA e 
interesse em situação política favorável por conta 
do petróleo, financiando operações militares para 
o governo de Saddam. 
 De aliado a inimigo dos EUA: com as perdas, 
Saddam vê na invasão do Kuwait o acesso a 
novas fontes de petróleo e outra saída para o 
oceano. 
o Solução econômica. 
 Reação internacional: forças de coalizão, 
lideradas pelos EUA, para conter as ofensivas 
iraquianas no Kuwait. 
o Retomada do Kuwait: em cerca de 15 dias 
de operações militares. 
 
 
AULA 3 – AFEGANISTÃO E PAQUISTÃO (TALEBÃ) 
Ascensão 
O surgimento do Talebã está relacionado à formação de 
milícias destinadas a derrubar a influência soviética 
durante os anos 1970 e 1980 no Paquistão e no 
Afeganistão, com o apoio dos Estados Unidos. 
 Nacionalismo islâmico: grupos que desejavam 
criar um Estado teocrático para acabar com as 
tensões internas e a influência ocidental. 
o Estado teocrático: alternativa ao cenário 
conflituoso, com base na aplicação da lei 
islâmica. 
o Apoio paquistanês: com o fim da ocupação 
soviética, há o apoio ao Talebã, com 
interesses em garantir estabilidade política e 
um aliado na região. 
 Influências: controle político do Afeganistão e 
aplicação dos preceitos islâmicos, opondo-se às 
ações do Ocidente sobre a região. 
 Repercussões do 11/09/2001: invasão 
estadunidense do Afeganistão, que era acusado 
de abrigar Osama Bin Laden. 
 
 
AULA 4 – INVASÃO DO IRAQUE 
Política do pós-11/09 
Com o advento da Doutrina Bush, a nova política externa 
dos Estados Unidos passa a adotar uma postura unilateral, 
com os argumentos de combate ao Eixo do Mal e ao 
terrorismo. 
 Arsenal nuclear: o Iraque é acusado de possuir 
materiais com potencial destrutivo (incluindo, 
também, armas químicas). 
o Invasão do Iraque, em 2003: a operação, 
embora tenha durado oficialmente até por 
volta de 2011, não foi suficiente para conter 
problemas internos de estabilidade política. 
o Prisão de Saddam Hussein: capturado e 
executado em 2006. 
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CONFLITOS NA EX-IUGOSLÁVIA 
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1 
AULA 1 – HISTÓRICO 
Redivisões 
A região que formava a Iugoslávia, no leste europeu, 
passou por diversas mudanças políticas e configurações 
de divisas durante o séculoXX e início do século XXI, 
devido a diferenças étnicas, culturais, de idioma e 
econômicas. 
 Península Balcânica: concentra diferentes 
etnias, entre sérvios, croatas e eslovenos, por 
exemplo. 
Antecedentes 
A unificação da Iugoslávia esteve ligada às repercussões 
da I Guerra Mundial e o fim do Império Austro-Húngaro e 
Otomano. 
 Estado monárquico (1918-1941): forma-se o 
Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, que 
posteriormente (1929) torna-se Reino da 
Iugoslávia. 
 Reino da Iugoslávia (1929): Croácia, Eslovênia, 
Bósnia, Herzegovina, Montenegro, Reino da 
Sérvia. 
o Alguns territórios em litígio: Dalmácia, 
Piemonte italiano, áreas austríacas e 
húngaras. 
o Tensões entre sérvios e croatas: governo 
com orientação e composição de maioria 
sérvia, além de questões culturais. 
 Alexandre I (1929-1934): funda formalmente o 
Reino da Iugoslávia. 
 Regência (1934-1941): período de instabilidade 
política e alinhamento com os países do Eixo. O 
enfraquecimento da Iugoslávia durante a II 
Guerra contribui para o fim do período 
monárquico. 
 
 
 
AULA 2 – FORMAÇÃO (PERÍODO SOCIALISTA) 
Enfraquecimento monárquico 
O enfraquecimento da monarquia e o alinhamento com os 
países do Eixo durante a II Guerra contribuíram para a 
instabilidade política iugoslava. Com a aproximação do 
país ao bloco soviético e a ascensão do regime de Tito, 
houve uma nova fase de unificação. 
Efeitos da II Guerra 
 1945-1992: república. 
 Alinhamento com os países do Eixo: a derrota 
do bloco na Segunda Guerra também provoca 
instabilidade política e econômica na Iugoslávia 
 Breve fragmentação do território. 
 Marechal Tito (1945-1980): líder político que 
surge com a função de reunificar e fortalecer a 
Iugoslávia. 
o Alinhamento inicial com o bloco soviético, 
até o fim dos anos 1940. 
o Rompimento: caminho independente, após 
a dissociação com o bloco soviético. 
Derrocada socialista 
O enfraquecimento do sistema socialista nos anos 1980 
também provocou efeitos negativos para a Iugoslávia. 
o Nacionalismos. 
o Conflitos étnicos. 
 
 
 
AULA 3 – DISSOLUÇÃO NOS BÁLCÃS 
Tensões étnicas 
O fim da força centralista de Marechal Tito (1980), a 
derrocada do socialismo soviético e o surgimento de 
sentimentos nacionalistas contribuíram para os processos 
de dissolução. 
 Conflitos étnicos: por exemplo, entre Voivodina 
(maioria de etnia sérvia) e Kosovo (maioria de 
etnia albanesa). 
 Ascensão de Slobodan Milošević (1989): 
tentativa de centralização política em favor dos 
territórios para a etnia sérvia. 
 Independências: Eslovênia, Croácia, Bósnia, no 
início dos anos 1990. 
 Guerra da Bósnia (1992-1995): desejo por um 
processo de independência. 
o Confronto com as ideias de Milošević, que 
desejava estabelecer a Bósnia como parte 
da Sérvia. 
o Necessidade de intervenção da OTAN e das 
Nações Unidas para o fim do conflito. 
 Separatismo no Kosovo (a partir de 1999) 
o Fazia parte da Iugoslávia a partir da 
ascensão de Milošević. 
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CONFLITOS NA EX-IUGOSLÁVIA 
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2 
o Região de maioria étnica albanesa. 
o Declaração de independência por parte dos 
kosovares, em 2008. 
o A independência não é reconhecida por 
muitos países, incluindo o Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONFLITOS NA RÚSSIA 
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1 
AULA 1 – QUESTÕES HISTÓRICAS 
Origens 
As tensões étnicas presentes atualmente têm relações 
com o processo histórico de expansão política do território 
russo por diferentes povos e culturas. 
 Império Russo: formado no século XVIII, chegou 
a ser a maior e mais populosa unidade política 
do mundo, abrangendo territórios da Europa do 
Leste, da Ásia até a América (Alasca, depois 
vendida para os Estados Unidos em 1867). 
 Formação da União Soviética (1917-1991): 
centralização política e supressão das questões 
étnicas em favor da unidade do Estado. 
 Formação da Federação Russa: a dissolução 
da URSS não conseguiu atenuar as divergências 
de origem étnica, mesmo concedendo maior 
autonomia para algumas regiões. 
 Diferentes etnias: vários povos com tradições 
culturais, religiosas e valores diferentes, 
convivendo sob a unidade do Estado russo. 
 Divisões políticas: fazer com que interesses 
conflitantes e o desejo de separatismo sejam 
reduzidos com a concessão de maior autonomia 
administrativa 
o Existência de repúblicas, óblasts, krais, 
cidades federais. 
 Separatismos: sentimentos nacionalistas e de 
questões étnico-culturais que contribuem para 
movimentos de autonomia. 
o Ossétia do Sul, Daguestão, Chechênia, 
Cáucaso, Ucrânia: áreas de tensão. 
 
 
 
AULA 2 – CÁUCASO DO NORTE/CHECHÊNIA 
Entre Europa e Ásia 
A região próxima à cadeia montanhosa do Cáucaso é uma 
área considerada estratégica por estar entre a Ásia, o 
Oriente Médio e a Europa, bem como às regiões do Mar 
Negro e do Mar Cáspio, importantes para as atividades 
marítimas. 
 Ciscaucásia: a expansão do Império Russo para 
a “russificação” de toda a área, no século XVIII. 
 Região estratégica: existência de jazidas 
petrolíferas, de gás natural, manganês e outros 
minerais metálicos. Além disso, importantes 
dutos (oleodutos e gasodutos) que passam pela 
região abastecem boa parte da demanda da 
Europa por energia. 
 Várias repúblicas na região do Cáucaso: 
Chechênia, Inguchétia, Daguestão, Calmúquia, 
etc. 
Inguchétia 
Nesta república, há um conflito entre ativistas que evocam 
a supressão de direitos humanos e desejo por maior 
liberdade, e o governo russo, que considera essas 
manifestações como uma guerra civil. 
 Grupos islâmicos: Ingush Jammat (na 
Inguchétia) e Yarmuk Jammat (em Rabardino-
Balkaria), que desejam influência maior na 
política e autonomia, com uma lei islâmica. 
 Frente do Cáucaso (2005): grupos paramilitares, 
tentativa de ascendo o poder para montar um 
emirado. 
Chechênia 
Após a dissolução da União Soviética, a Chechênia 
chegou a se autodeclarar independente, em 1991. 
 Tentativa de consolidação (1994-2003): cerca 
de 150 mil baixas durante as lutas por 
autonomia. 
 Dutos: alguns dos dutos russos mais importantes 
para a Europa passam por essa região. 
 Guerra civil (1994-1995): cerca de 40 mil 
soldados russos para conter o conflito na região. 
 1999-2000: nova guerra civil 
 2003: referendo local, no qual vence o 
reconhecimento da Chechênia como integrante 
da Federação Russa, sob forte . 
 2004: atentado em Beslan. Uma escola alvo de 
atentado terrorista, assumido por grupos pró-
independência da Chechênia. 
 
 
 
AULA 3 – OSSÉTIA DO SUL 
Territórios na Geórgia e na Rússia 
As tensões entre Ossétia do Norte, Ossétia do Sul e a 
Abecásia envolvem territórios russos e da Geórgia. 
 Ossétia do Norte: é parte do território russo. 
 Ossétia do Sul: a formação desse Estado não é 
reconhecida pela maior parte da comunidade 
internacional (especialmente pela ONU e a 
OTAN), sendo considerada parte da Geórgia. 
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CONFLITOS NA RÚSSIA 
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2 
 Questões étnicas: heranças da cultura dos 
ossetas trazem laços comuns entre norte e sul. 
 Declaração de independência: ocorrida durante 
a dissolução do bloco soviético. 
 2006: referendo para perguntar à população 
sobre o desejo de independência da Ossétia do 
Sul. 
 Intervenção georgiana: a Ossétia do Sul recebe 
tropas para conter os favoráveis à 
independência. 
o Apoio dos EUA e da OTAN para as tropas 
da Geórgia, em conflito com tropas 
formadas pela Ossétia do Sul favoráveis à 
independência, apoiadas pelo exército 
russo. 
 Reconhecimento russo da independência 
(2008): críticas da ONU e da OTAN, por 
acreditarem que são pressões de grupos 
separatistas atuantes na região, como gruposchechenos. A Rússia também reconheceu a 
autonomia da Abecásia, outra região que não 
deseja ser parte da Geórgia. 
 Tentativa de unificação norte-sul: movimentos 
por setores da população que defendem a ideia 
de uma Ossétia unida 
 
 
 
AULA 4 – DAGUESTÃO 
Região autônoma 
Em 1999, a República do Daguestão se autodeclarou 
independente, criando tensões com o governo de Moscou. 
 Área mais populosa do Cáucaso: importantes 
cidades na região (Makhachkala e Derbent, por 
exemplo). 
 Estratégica: jazidas de petróleo e gás natural, 
além de zonas portuárias no Mar Cáspio. 
o Resistências: associadas a grupos 
islâmicos (a maior parte da população é 
adepta do islamismo sunita) que desejam 
um Estado baseado na lei islâmica, há 
movimentos de guerrilha para resistir às 
pressões russas. 
o Conflitos com a Chechênia: para tentar 
controlar o transporte e os preços dos 
recursos petrolíferos que passam pela 
região. 
 
 
AULA 5 – CRISE DA CRIMEIA (PARTE 1) 
Áre estratégica 
A região da Crimeia está em uma península entre o Mar 
Negro e o Mar de Azov, alvo histórico de disputas (gregos, 
godos, hunos, no Principado de Kiev, Império Otomano) 
em função de ser uma passagem estratégica entre a 
Rússia e a Europa. 
 Considerada província autônoma (Oblast) do 
território ucraniano. 
 Fatores estratégicos: baías e portos, base 
militar russa na região, gasodutos e oleodutos, 
ligação c/ o Mar Negro, Mediterrâneo e Bálcãs. 
 
 
 
AULA 6 – C RISE DA CRIMEIA (PARTE 2) 
Fatores estratégicos e étnicos 
 Fatores estratégicos: frota russa no Mar Negro, 
importante estrategicamente para a influência 
militar e comercial na região, controlando a 
passagem de embarcações e a cobrança de 
frete. 
 Fatores étnicos: a ocupação soviética contribuiu 
para a migração de muitos russos, que acabaram 
por formar a maior parte da população favorável 
a anexação da Crimeia à Rússia. 
 Integração com a União Europeia: os 
favoráveis à manutenção da Crimeia como parte 
da Ucrânia alegam que a manutenção da 
unidade traz os benefícios socioeconômicos da 
UE para a região. 
 Fragilidade econômica. 
 Questões separatistas: movimentos em cidades 
como Donetsk e Lugansk, em 2014. 
 Referendo (03/2014): não-reconhecimento da 
anexação (ONU), por cerca de cem países, e 
confrontos nas ruas. Mesmo com a anexação 
oficial em março de 2014, a Ucrânia considera a 
região como uma zona ocupada. 
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ÍNDIA x PAQUISTÃO 
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1 
AULA 1 – CAXEMIRA 
Entre três fronteiras 
A região da Caxemira, foco de importantes tensões 
políticas no continente asiático, está entre a Índia, o 
Paquistão e a China, países populosos, de economia forte 
e detentores de tecnologia nuclear. 
 Independência: até 1947, Índia e Paquistão 
eram partes do Império Britânico. Após os 
conflitos por autonomia (1947-1948), são criados 
os dois Estados. 
 Jammu-Caxemira: anexação indiana da região 
para incorporá-la aos seus domínios. Uma parte 
da população não se sente representada no 
Parlamento indiano. 
 2002: tensões Índia e Paquistão, por conta do 
potencial para uso de armas nucleares pelos dois 
países. 
Fatores de tensão 
 Questões étnicas: aproximadamente 75% da 
população segue os princípios do islamismo. 
 Questões militares: presença de tecnologia 
para enriquecimento de urânio e produção de 
arsenal nuclear. A região foi alvo de testes nos 
anos 1990. 
 Separatismo: movimentos pela independência. 
 Terrorismo: com os reflexos da atuação de 
grupos terroristas no Afeganistão, há a influência 
em práticas terroristas na área. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ISRAEL x PALESTINA 
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1 
AULA 1 – FORMAÇÃO TERRITORIAL 
Histórico 
Por ser o berço de três das maiores religiões do mundo 
em número de seguidores (cristianismo, islamismo e 
judaísmo) e em função de questões étnicas, a região que 
atualmente compreende os territórios de Israel e das áreas 
em litígio com a Palestina teve suas fronteiras redefinidas 
por várias vezes. 
 Oscilações políticas: a região intercalou 
períodos nos quais houve controle de maioria 
judaica com outros nos quais houve maioria 
islâmica. 
 Diásporas judaicas: deslocamentos em massa 
em função de aspectos políticos ou culturais (por 
exemplo, a diáspora de Moisés do Egito até 
Israel). 
 Sionismo: necessidade de um Estado está 
associada à perda da soberania sobre os 
territórios e tradições judaicas. 
o Pogroms (século XIX/XX): perseguições a 
judeus, como os ocorridos durante o Império 
Russo. 
o Tentativas: para a criação de áreas com 
autonomia política de maioria judaica, como 
a de Birobidjan, na União Soviética, em 
1934. 
 Império Otomano: controle da região (1517-
1917). 
o Mandato Britânico da Palestina: com a 
derrota do Império Otomano após a I Guerra 
Mundial, o Reino Unido (com intermédio da 
Liga da Nações) assume o controle da 
região. 
 1947: resolução da ONU para definir a criação do 
Estado de Israel e guerra de independência. 
 1948: criação do Estado de Israel 
 
 
 
AULA 2 – CONFLITOS (PARTE I) 
Redefinição de 1948 
A constituição do Estado de Israel, o reconhecimento por 
parte da ONU e de várias nações não soluciona as 
tensões entre judeus e árabes palestinos. 
 
 
Evento Características 
Guerra do 
Suez (1956) 
Entre Israel (com apoio de franceses 
e ingleses) e o Egito (que, durante o 
governo do presidente Nasser, havia 
nacionalizado o canal administrado 
pela Inglaterra desde o século XIX). 
Bloqueio do porto de Eliat e acesso 
ao Mar Vermelho (Golfo de Ácaba): 
controle da Península do Sinai. 
Nacionalismo árabe no Egito, com o 
controle da Península do Sinai 
(resquícios do conflito árabe-
israelense). 
Invasão (retaliação): tropas 
israelenses na Península do Sinai, 
com apoio do Reino Unido e da 
França. 
União Soviética, aliada do Egito, 
ameaça militarmente enfrentar as 
tropas presentes de Israel, do Reino 
Unido e da França. Um acordo retirou 
essas tropas do Egito. 
Guerra dos 
Seis Dias 
(05/06/1967 a 
10/06/1967). 
Envolveu Israel e países árabes, com 
a tomada de territórios vizinhos, 
considerados ameaças à soberania. 
Áreas de invasão: Colinas de Golã 
(controle das fontes de recursos 
hídricos), Península do Sinai 
(passagem marítima) e Jordânia. 
 
 
 
AULA 3 – CONFLITOS (PARTE II) 
 
Evento Características 
Guerra do 
Yom Kipur 
(1973) 
Egito, Síria e Jordânia tentam retomar 
os territórios perdidos. 
Rápida ação israelense (exército e 
Mossad) para manutenção dos 
territórios. 
Oposição árabe, por conta do apoio 
ocidental a Israel. 
Boicote árabe e da OPEP aos EUA e 
a Europa, por apoiarem Israel. 
Aumento dos preços em mais de 
400% (OPEP, levando à crise do 
petróleo). 
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ISRAEL x PALESTINA 
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2 
Invasão do 
Líbano (1982) 
Invasão israelense no sul do Líbano, 
para combater grupos da 
Organização Para a Libertação da 
Palestina (OLP), que era alegada 
como ameaça a Israel, com a 
anuência inicial do Líbano. 
Envolveu partes da Síria, que também 
possuía grupos da OLP. 
Revides no norte de Israel 
Intifada 
(1987) 
Organização para a Libertação da 
Palestina (OLP) era contra a presença 
de Israel em Gaza e na Cisjordânia. 
Instabilidade política e práticas 
terroristas levaram as partes 
envolvidas a iniciarem conversações 
para a paz. 
Conferência de Madri (1991): 
cronograma para criação de um 
Estado palestino. 
Acordo árabe-israelense (1994): 
criação da Autoridade Nacional 
Palestina (ANP). 
Expectativa de transferência gradual 
de territórios considerados 
israelenses para a ANP. 
 
 
 
AULA 4 – QUESTÕES ATUAIS 
Impasses no pós-1994 
A criação da Autoridade Nacional Palestina, as 
expectativas de redefinição pacífica dos territórios e de 
convivênciapacífica entre árabes e judeus esbarraram em 
alguns pontos importantes. 
 Controle de Jerusalém: considerada sagrada, 
tanto para judeus quanto para muçulmanos. 
 Mananciais: controle das fontes de recursos 
hídricos, especialmente nas regiões das Colinas 
de Golã e da Cisjordânia. 
 Terrorismo: grupos que não aceitavam negociar 
nos termos dos acordos. 
 Refugiados: palestinos sem um Estado 
juridicamente reconhecido. 
 Colônias judaicas: compra de terras para a 
formação de maiorias israelenses, em territórios 
reivindicados pela ANP. 
 Segunda Intifada (2000): novo movimento em 
função dos impasses nos acordos, com atuação 
de grupos políticos (Fatah, Hamas). 
 Muro: construção, de 635 km na fronteira c/ 
Cisjordânia (2004), provocando o isolamento de 
territórios com ocupação palestina. 
 2005: acordo para devolver a Faixa de Gaza para 
Palestinos. 
 Estado não membro reconhecido pela ONU 
(2012), embora sem reconhecimento por alguns 
países. 
 Terrorismo: com os reflexos da atuação de 
grupos terroristas no Afeganistão, há a influência 
em práticas terroristas na área. 
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CONFLITOS NA ESPANHA 
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1 
AULA 1 – QUESTÕES REGIONAIS E CONFLITOS 
Diferentes correntes 
A formação da Espanha possui as contribuições de 
diferentes heranças culturais, idiomas, costumes, bem 
como de inúmeras correntes migratórias que se dirigiram 
para a Península Ibérica. 
 Principais correntes migratórias: celtas, fenícios, 
cartagineses, gregos, romanos, visigodos, 
vândalos, bizantinos, mouros. 
 Embora seja um país com território politicamente 
definido, a relativa autonomia de algumas 
comunidades (similares aos Estados brasileiros) 
ocorre por conta de questões étnicas e 
históricas, anteriores à unificação (da 
Reconquista, em 1492). 
o Antes da formação: redefinições de 
território, unificações e guerras. 
o Catalunha: origem no Reino de Aragão, 
com ocupação a partir de correntes 
migratórias visigóticas. 
o Galícia: Galiza, região de origem do galego-
português, e correntes migratórias celtas e 
de suevos. 
o Navarra/País Basco: correntes migratórias 
de visigodos, francos e germânicos. 
o Andaluzia: reinos de Sevilha, Córdoba, 
Reino de Granada. 
 
 
 
AULA 2 – MOVIMENTOS NACIONALISTAS 
 
Movimento Características 
ETA (País 
Basco) 
Pátria Basca e Liberdade (Euskadi Ta 
Askatasuna). 
Região do País Basco, na Espanha, 
abrangendo culturalmente também 
partes do sudoeste francês. 
Organização paramilitar. 
Ideologia revolucionária orientada 
pelo marxismo/leninismo. 
Luta política, com a eleição de 
membros que defendam País Basco 
no Parlamento espanhol, e divulgação 
das ideias (educacional, na mídia, 
etc.). 
Luta armada, com o emprego de 
práticas terroristas (por exemplo, no 
Aeroporto de Barajas, Madri, em 
2006). 
Catalunha 
Movimento nacionalista 
Perda do direito ao uso da língua 
(século XVIII): reforçaram o 
sentimento de pertencimento. 
Repressão à língua, cultura e 
instituições catalãs durante o período 
franquista (1939-1976). 
Outros 
movimentos 
Galícia, Andaluzia, Valência, Navarra. 
 
 
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CONFLITOS NA IRLANDA 
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1 
AULA 1 – CONTEXTO HISTÓRICO 
Parte das ilhas britânicas 
A construção da nação irlandesa tem ligações com a 
chegada dos primeiros povos às ilhas britânicas, por volta 
de 8.000 a.C, além das correntes migratórias celtas, 
vikings e de outros grupos que formaram a cultura inglesa 
e de outros grupos. 
 Domínio inglês: por mais de sete séculos 
(século XII ao século XX), espalhando a cultura 
inglesa e o protestantismo. 
 1801-1922: parte do Reino Unido, da Grã-
Bretanha e Irlanda. 
 Colonização: ingleses e escoceses ocuparam 
terras, para aumentar a presença na região e 
afirmar a soberania. 
 Religião: Reforma inglesa, com a expulsão dos 
católicos e deslocamento de colonos para para 
áreas cada vez menores. 
 Questões religiosas: conflitos entre católicos 
irlandeses e protestantes britânicos. 
o Colônias inglesas. 
o Supressão parlamentar (século XVIII/XIX): 
banimento da ala católica e aumento do 
desejo de separação. 
 Secessionismo e independência: Defesa da 
autonomia republicana. Nacionalistas (católicos), 
no norte, e unionistas (protestantes), no sul. 
 1922: independência (em 1937, formalização da 
República da Irlanda). 
 
 
 
AULA 2 – IRA 
Grupo paramilitar 
Formado em função do processo de independência em 
1922, para acabar com o domínio inglês na região e da 
influência do protestantismo britânico. Separatismo e 
integração Norte/Sul. 
 Orientação católica. 
 Ligações políticas com o partido Sinn Féin (“nós 
próprios”, em gaélico). 
 Reintegração: separação da Irlanda do Norte do 
Reino Unido e união das duas Irlandas. 
o Maior igualdade religiosa: 75% da 
população da Irlanda do Norte (protestante) 
o Domingo Sangrento (1972). 
o Terrorismo (ação): aprox. 3500 mortes. 
 
 
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PRIMAVERA ÁRABE 
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1 
AULA 1 – O ISLAMISMO 
Culturas escritas 
Livros sagrados e origens comuns: 
 Bíblia 
 Torá 
 Alcorão 
o Passagens do antigo testamento 
Sec VII 
 Ascensão de Maomé (Mohammad) 
o Revelação 
o Hégira e expansão (622): de Meca para 
Medina 
 Expansão do Islã 
Vertentes 
Sunitas (75% - 90%) 
 Suna 
 Transformações do mundo e atualização 
Xiitas (10%-25%) 
 Sucessores de Ali 
 Conservação das interpretações 
 
 
 
AULA 2 – SUNITAS X XIITAS 
Islamismo 
Diferentes correntes e interpretações do Alcorão. 
Questões culturais e étnicas 
 Árabes 
 Persas 
 Pashtuns 
 Tadjiques 
 Usbeques 
 Sírios 
 Libaneses 
Questões históricas 
 Expansão política 
 Contatos culturais 
o Ex: Ocidente 
Algumas vertentes 
 
 Sunitas 
 Xiitas 
 Carijistas 
 Sufis 
Sunismo 
 75% a 90% dos mulçumanos 
 Suna: povos da tradição de Maomé 
 Califas sucessores 
 Escolas de pensamento 
 Califas eleitos (podem ser) pela comunidade 
 Transformações do mundo 
Xiismo 
 10% a 20% dos mulçumanos 
 Herdeiros legítimos (fator de sucessão, 
desentendes de Maomé) 
 Antigas interpretações do Alcorão (tradições) 
 Pureza de princípios / conduta 
 Sharia (lei islâmica) 
 
 
 
AULA 3 – NACIONALISMO ÁRABE 
Cultura e História 
 Língua 
 Literatura 
 Ciência e tecnologia 
 Política 
 Religião 
Fortalecimento político 
 Pan-arabismo 
o Cooperação econômica, política e 
cultural 
o União política 
 Influência ocidental Negativa 
Secularismo, nacionalismo, estativismo 
 Visões 
 Influências da Liga árabe (1945) 
 Nasserismo (anos 50/60) 
Influências do Islã 
 Ex: formação do Estado Islâmico 
 
 
 
AULA 4 –JIHADISTAS 
Jihad 
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 Contra instintos para construir uma sociedade 
justa OU contra os infiéis 
 Jihad é diferente de Guerra Santa 
Sharia 
 Lei islâmica 
o Práticas políticas derivadas do 
islamismo 
 Islã em vários aspectos da vida 
Visões mais ortodoxas 
 Reino do Islã (Dar Al-Islam) 
 Reino da guerra (Dar Al-Harb) 
Grupos políticos defensores 
 Boko Haram (NIG) 
 Movimento islâmico (UZB) 
 Al-Qaeda 
o Objetivo: um Estado Islâmico imenso 
o Califado 
 Estado Islâmico 
o Do Leste da Síria ao Oeste do Iraque 
 
 
 
AULA 5 – GRUPOS POLÍTICOS 
Atuação política 
Grupos que desejam assumir o poder. 
Diferentes campos de atuação 
 Grupos armados/paramilitares 
 Serviços sociais 
 Instrução religiosa 
 Partidos políticos 
Orientação religiosa 
 Islã: vertentes do Alcorão 
Hamas (Movimento de resistência islâmico) 
 Organização sunita 
 Início: projetos sociais e religiosos 
o Financiamento (síria, Arábia Saudita, 
Israel) Objetivo: restaurar a Palestina histórica 
o Não reconhece Israel 
 Ações terroristas 
o Anos 90 (até 2005) 
 Divergências entre Hamas (assentos no 
parlamento palestino) e Fatah 
 Inicialmente pregando discurso conciliados 
(judeus, cristãos, mulçumanos) 
Fatah (Movimento de libertação nacional da Palestina) 
 Nacionalismo laico (orientação de esquerda) 
 Yasser Arafat (fundador) 
 Atual oposição na ANP 
Hizbollah (Partido de Deus) 
 Líbano 
 Orientação xiita 
 Opera serviços sociais 
 Criada como resistência à invasão de Israel 
(1982) 
 Objetivo: Regime islâmico (influência de 
Khomeini) 
 Estrutura complexa 
 Envolvimento na Síria (guerra civil) 
Irmandade Mulçumana (Sociedade de irmãos 
mulçumanos) 
 Fundação: Egito (1928) 
 Restaurar os ensinamentos do Alcorão 
o Sem influências ocidentais 
 Atuação em vários países 
 Sharia 
 Unir países de maioria mulçumana 
 Estrutura ampla 
Al-Qaeda 
 Organização invoca a Jihad 
 Bin Laden (líder) 
 Revolução Islâmica armada 
 Restabelecimento do califado 
 Envolvimento em vários ataques 
o Ex: ataque de 11 de setembro 
 
 
 
AULA 6 –ESTADO ISLÂMICO 
Movimento Jihadista 
Formado no Iraque 
Califado islâmico (Síria/Iraque) 
 Adoção da Sharia (Lei islâmica) 
 Reivindicam território de maiorias islâmicas e/ou 
com ligações históricas (expansão do I milênio 
d.C.) 
 Califa: sucessor de Mohammad 
Estrutura Complexa 
 Divisões administrativas 
 Estrutura militar 
 Comunicações 
Formação 
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 Grupos insurgentes 
o Ex: Al-Qaeda 
Algumas ações 
 Proselitismo religioso 
 Jihad (invocação) 
 Sharia 
 
 
 
AULA 7 –PRIMAVERA ÁRABE: PANORAMA GERAL 
Protesto de Fogo 
Dez/2010 
 Mohamed Bouazizi (Tunísia) - Imolação 
 Protestos contra a corrupção e as más condições 
de vida dos jovens 
o Desemprego 
o Ausência de liberdade 
Reinvindicações 
Fim dos governos/ditaduras (Tunísia, Líbia, Egito). 
Outros protestos: Argélia, Jordânia, Egito, Iêmen. 
 Bahrain 
o Maioria xiitas e repressão do Exército 
 Síria 
o Bashar Assad 
 Repressão 
 Guerra civil 
 Líbia 
o Muammar Al-Gaddafi: captura e morte 
por civis 
 Egito 
o Hosni Mubarak: renunciou 
o Protestos da praça Tahir 
Papel das redes sociais e da internet nos protestos. 
 
 
 
AULA 8 - PRIMAVERA ÁRABE: EGITO (PARTE 1) 
Inspiração Tunisiana 
 Protesto derivados da revolta da Tunísia 
Situação socioeconômica/política 
 Hosni Mubarak: no poder desde 1981 
 Regime de partido único 
 Apoio dos EUA e aliado de Israel 
 Repressão à militantes islâmicos 
 Questões sucessórias 
o Gamal Mubarak 
Estado político 
 Assassinato do presidente Sadat 
 Estado em emergência desde 1981 
 Ditadura 
 Eleição de 2010 conturbada 
 Corrupção e problemas estruturais 
 
 
 
AULA 9 - PRIMAVERA ÁRABE: EGITO (PARTE 2) 
 Ecos da Tunísia 
o Insatisfação com situação econômica e 
política 
 Ditadura 
o Hosni Mubarak no poder desde 1981 
o Estado de emergência 
 Problemas políticos e socioeconômicos 
o Desemprego 
o Inflação 
o Violência de Estado 
o Falta de liberdade (censura) 
o Corrupção 
o Demografia 
 País populoso: 83 milhões de habitantes 
 Poucas áreas férteis 
o Ex: Vale do Nilo 
25/01/11 
 “Dia da Revolta” 
o Cairo, Suez, Alexandria 
28/01/11 
 “Sexta feira da ira” 
o Tomada das ruas no país 
o Bloqueio de internet e serviços de 
telefonia 
29/01/11 
 Toque de recolher e desobediência civil 
Fev/11 
 Praça Tahir 
 Pressão popular 
 Forças de oposição 
11/02/11 
 Renúncia de Hosni Mubarak 
Repercussões 
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 Concessões à população em outros países da 
região 
 
 
 
AULA 10 - PRIMAVERA ÁRABE: LÍBIA (PARTE 1) 
Problemas políticos 
 Centralização 
o Muamar Al-Gaddaf: mais de 4 décadas 
no poder (1969-2011) 
Questões Socioeconômicas 
 Elevado desemprego 
o Entre jovens e mulheres 
 Disparidades sociais 
 Controle econômico familiar 
 Repressão política e ideológica 
 Corrupção 
 Violência e violação dos direitos humanos 
Crescimento de oposição 
 Tentativas de assassinato 
Influências tunisianas 
 Acúmulo de bens 
o U$70 bilhões (estimados) 
 Protestos pelo país 
o Apoio da oposição 
 
 
 
AULA 11 - PRIMAVERA ÁRABE: LÍBIA (PARTE 2) 
Jamahiriya árabe 
“Estado de massas” 
 Comitês populares e congresso geral do povo 
Divergências 
 Estado autocrático 
 Corrupção 
 Nepotismo 
Reflexos 
 Manifestações (Trípoli, Benghazi) 
 Tentativas de amenizar as insatisfações 
 Medidas econômicas sociais 
 Repressão às manifestações, censura (internet, 
TV) 
 Grupos de oposição 
o Conferência nacional para oposição da 
Líbia (CNOL) 
o Frente nacional para salvação da Líbia 
(FNSL) 
Fev/2011 
 Primeiras manifestações 
 Sanções econômicas 
Tribunal Penal Internacional 
 Mandato de captura e prisão 
Atuação das forças rebeldes para capturar cidades e 
chegar à Trípoli. 
20/10/11 
 Morte de Gaddafi 
Novo governo 
 Não consegue estabilidade 
 
 
 
AULA 12 - PRIMAVERA ÁRABE: SÍRIA (PARTE 1) 
Estado de emergência 
 Maior liberdade para decisões do executivo 
o Autoritarismo 
 Partido Baath 
o Hafez Al-Assad (por 30 anos) 
o Unipartidarismo 
2000 
 Bashar Al-Assad (filho) 
Reflexos da Tunísia 
 Insatisfação com regime 
Motivações 
 Desemprego 
o Especialmente jovens 
 Disparidades sociais 
 Autoritarismo / repressão 
 Situação política 
Ascensão de grupos de oposição e manifestações 
 Oposição 
 Curdos 
 Estado islâmico 
Jan a Mar/2011 
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5 
 Elevado número de mortos 
 Conflito civil 
 
 
 
AULA 13 - PRIMAVERA ÁRABE: SÍRIA (PARTE 2) 
Insatisfação Síria 
 Centralização (Bashar Al-Assad) 
 Problemas socioeconômicos 
 Reflexos da Tunísia 
Jan a Mar/2011 
 Onda de manifestações 
 Forte repressão policial 
Tentativas de estabilização 
 Nova Constituição (2012) 
 Eleições para 2014 
o Contestação internacional 
o 88,7% dos votos para o Assad 
Atuação de grupos contrários 
 Ex: Estado Islâmico 
 Apoio ocidental recente a Bashar Al-Assad 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONFLITOS NA ÁFRICA 
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1 
AULA 1 – ÁFRICA DO SUL (PARTE 1) 
Disputas étnicas 
Processo de colonização: 
 Holandeses (séc XVII) 
 Ingleses (séc XIX) 
 Bôeres (Africanêres) 
o Franceses, holandeses, alemães e 
flamengos 
 Grupos autóctones 
o Xhosa, Zulu, bosquímanos 
Redefinições a partir do controle britânico. 
Guerra dos Boêres (1899-1902) 
Predomínio britânico e questões racialistas. 
Independência e segregação (institucional) 
 Brancos 
 Negros 
 Mestiços 
 Indianos 
APARTHEID 
Bantustões: Território para negros. 
Townships: Periferia das cidades, vilas e centros 
econômicos. 
Separação racial (apartheid) 
Brancos - Mestiços indianos e negros 
 (alto padrão de vida) (baixo padrão de 
vida) 
 Boicote internacional 
 Resistências 
 
 
 
AULA 2 – ÁFRICA DO SUL (PARTE 2) 
Racialismo e privilégios 
União sul-africana e predomínio branco. 
Subjugou grupos: 
 Negros 
 Mestiços 
 De outras colônias 
1948: Políticas de Estado 
 Classificação racial (1950) 
 Perda de cidadania (não-brancos) 
 Bantistões e tonwships 
Anos 1970: Acirramento do apartheid 
 Bantistões 
o Segregação política e social 
o Territórios para não-cidadãos 
 Tentativas de enfraquecer grupos étnicos (zulus, 
bantos, xhosa, etc) 
Pressão internacional, resistências e fim do apartheid(1994) 
Figuras proeminentes: Nelson Mandela, Desmond Tutu, 
Steve Biko. 
Pós – apartheid 
 Disparidades sociais (negros/brancos/outros 
grupos étnicos) 
 Questões étnicas 
 Violência 
 
 
 
AULA 3 – RUANDA/BURUNDI 
Pós-Primeira Guerra 
 Unificação Burundi/ Ruanda 
Grupos étnicos 
 Hutus 
o Grupo majoritário 
 Tutsis 
o Grupo minoritário 
o Líderes em Ruanda depois da 
independência da Bélgica 
Questões socioeconômicas 
 Escassez de terras férteis 
 Dependência agrícola 
 Crise humanitária (alimentos) 
Tentativa de coalizão e impasse 
 Governo com membros hutus e tutsis 
 Apoio militar aos hutus 
o Treinamento 
o Fornecimento de armas 
Genocídio (1994) 
 Morte do presidente (Hutus) 
 Milícias hutus 
o Genocídio generalizado 
 Refugiados 
 Violência e resultados 
o 1 milhão de mortes 
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2 
 
 
AULA 4 – SERRA LEOA 
Ex-colônia britânica 
Independência e instabilidade: 
 Politica 
 Econômica 
 Social 
Formação de grupos extremistas 
 Ex: RUF (Frente Revolucionária Unida) 
o Promessas de melhorias na distribuição 
de renda 
 Controle no interior 
o Milícias (especialmente onde havia 
diamantes) 
 Diamantes de sangue 
o Financiamento de milícias / armas 
Golpe de estado (1992) 
Conflitos (1991-2002) 
 Várias ofensivas entre RUF e governos 
 Estimadas 80 mil mortes 
 Estimados 2 milhões de refugiados 
 
 
 
AULA 5 – NIGÉRIA (PARTE 1) 
Diversidade Étnica 
 Estimadas 500 etnias conhecidas 
o Iorubás 
o Hauçás 
o Igbos 
 Contato pré-coloniais 
o Islâmicos 
o Povos do norte 
o Rotas comerciais 
Incursões europeias 
 Tráfico de escravos 
 Colonização britânica (1886) 
o Unificação de territórios: 
desconsideração de fronteiras étnicas 
Período republicano (pós-1960) 
Golpes militares e ditaduras 
 Golpes de 1966 
o Federalização 
 República de Biafra (1967) 
o Guerra civil 
 Apoio por causa dos campos 
petrolíferos 
 Catástrofe humanitária 
 Golpe de 1983 (até 1999) 
Outras motivações (instabilidade) 
 Questões étnicas 
 Corrupção 
 Movimentos radicais 
o Ex: Boko Haram 
 Conflitos no delta do rio Níger 
o Petróleo / multinacionais 
o Etnias 
o Grupos políticos e paramilitares 
 
 
 
AULA 6 – NIGÉRIA (PARTE 2) 
Questões étnicas 
Instabilidade política, econômica e social. 
Eventos contemporâneos 
Conflitos no Delta do rio Níger 
 Estados do Sul 
 Interesses do setor petrolífero 
 Grupos étnicos e movimentos organizados 
o Grupos paramilitares 
 Estado nigeriano 
 Violações dos Direitos Humanos 
Movimentos islâmicos 
 Especialmente no norte do país 
 Estabelecimento de um estado islâmico 
o Sharia 
 Boko Haram - principal grupo 
Direitos Humanos 
Violência derivada dos conflitos envolvendo Estado, 
grupos étnicos e paramilitares radicais. 
 
 
 
AULA 7 – SUDÃO E SUDÃO DO SUL 
 Nação jovem: criada em 2011 
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Separatismo 
 Insatisfações do pós- independência do Sudão 
 Ex-colônia britânica 
Guerra civil sudanesa (1955-1972) 
 Aproximadamente 500 mil baixas 
Segunda guerra civil sudanesa (1983-2005) 
 Governo mulçumano (norte) e tentativa de 
imposição da sharia no sul (de maioria cristã) 
 Aproximadamente 2 milhões de baixas 
 Aproximadamente 4 milhões de refugiados 
Acordo de paz (2005) e Referendo de 2011 
Interesses petrolíferos 
 75% do petróleo (antigo Sudão) 
 98% das receitas 
 
 
 
AULA 8 – DARFUR 
Entre fronteiras 
 Suão 
o Foco de maior tensão 
 Líbia 
 Chade 
 República Centro – Africana 
Entre etnias 
 Populações árabes 
o Apoio de Cartum 
 Populações não-árabes 
Apoio sudanês às milícias 
 Estado pró-sharia 
 Ex: Janjawid 
2003 – Início do conflito 
 Maioria da população é mulçumana 
o Motivos étnicos mais evidentes 
 Ações violentas 
 Sequestros 
2006 – Tentativas de envio de forças de paz 
 Não-genocídio (segundo ONU) 
 Possível lobby chinês 
 Aproximadamente 500 mil mortes 
 Aproximadamente 3 milhões de desabrigados 
 
 
 
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TENSÃO NAS COREIAS 
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1 
AULA 1 – CONTEXTO HISTÓRICO 
Território unificado e ocupado 
 Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894-1895). 
o Anexação em 1910. 
o Rivalidades entre Japão e China pelo 
controle da Coreia. 
 Guerra Russo-Japonesa. 
 Domínio japonês e protetorado (1910-1945). 
 Invasão soviética (1945), na região do paralelo 
38º: zonas de ocupação entre URSS e EUA. 
o Norte (socialista): setembro de 1948. 
o Sul (capitalista): agosto de 1948. 
 Tensões entre norte e sul: Guerra da Coreia 
(1950-1953). 
o Permanência da separação entre Norte e 
Sul. 
 
 
 
AULA 2 – CONTEXTO CONTEMPORÂNEO 
Fim da Guerra Fria 
 Coreia do Norte: maior isolamento político e 
econômico e decréscimo dos indicadores 
socioeconômicos. 
 Coreia do Sul: crescimento econômico e 
melhorias nos indicadores sociais. 
Coreia do Sul 
Tigre asiático: rápido crescimento econômico, mais 
acentuado a partir dos anos 1980. 
Desenvolvimento econômico e social. 
Elevado IDH. 
Alinhamento com os Estados Unidos e nações 
ocidentais. 
 
Coreia do Norte 
República socialista. 
Ideologia Juche: ditadura hereditária (Kim Il-Sung, 
líder fundador do país nessa concepção). 
Força militar: arsenal nuclear. 
Problemas estruturais: crise de alimentos, 
isolamento/embargo econômico, 
Problemas socioeconômicos 
 
 Reaproximação (anos 1990): tentativas de 
diálogo para o fim das tensões, reestabelecer 
relações diplomáticas e uma possível 
reunificação. 
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CONFLITOS NA CHINA 
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1 
AULA 1 – CONTEXTO GERAL 
País atual 
A formação da China é resultante de um longo processo 
de encontros, separações e unificações. 
 1949: socialismo e República Popular da China. 
o Centralização política. 
o Supressão de aspectos culturais e étnicos 
(ex.: Revolução Cultural). 
 Grupos étnicos: embora a etnia Han seja 
predominante (90%), há diversos grupos. 
o Em um país populoso, “apenas 10%” 
representam dezenas de milhões de 
pessoas. 
o Regiões autônomas. 
 
 
 
AULA 2 – REGIÕES DE TENSÃO 
Principais áreas 
 
Tibete 
Cerca de 40% do território chinês e nascentes de rios 
importantes. 
Preceitos budistas: Dalai Lama (líder). 
Império, desde cerca do século VII. 
Estado independente (1911-1950). 
Sede no exílio: Dharamsala, Índia. 
Iniciativas chinesas recentes: investimentos na região, 
migrações de chineses Han. 
 
Xinjiang 
Uigures: muçulmanos, prática de nomadismo, 
agricultura e criação como atividades econômicas. 
Política migratória: incentivos do governo central para 
migrações de chineses Han. 
Imposição cultural: restrição de idioma e religião 
locais. 
 
Mongólia Interior 
Nomadismo/cultura mongol. 
Região desértica e semidesértica (Deserto de Gobi). 
Incentivos às migrações de chineses Han para essa 
região: conflitos. 
 
Guangxi 
Sul da China: pelo menos dez etnias e mais de 50 
milhões de pessoas. 
Tentativa de separatismo: repressão do governo de 
Pequim. 
 
 
 
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