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STOODI GEOGRAFIA

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GEOGRAFIA 
ASTRONOMIA 
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AULA 1 – ORIGENS DO UNIVERSO 
Concepções sobre a origem 
 Criacionista: poderes sobrenaturais, quase 
sempre atribuídos às entidades divinas, deram 
origem ao cosmos. 
 Científica: a ciência utiliza observações, 
hipóteses e experimentos para formular teorias 
para explicar a origem, evolução e 
funcionamento do Universo. 
 
Teorias sobre a origem 
As teorias a seguir são baseadas no método científico, já 
que a Geografia é uma ciência, e usa esse método: 
 Universo em expansão 
A Via Láctea não é a única: existem bilhões de 
galáxias, que se movem e se afastam umas das 
outras, em diferentes velocidades, direções e 
sentidos. 
Edwin Hubble foi o pioneiro dessas descobertas. 
Analisando os estudos de Hubble, Georges 
Lemaître propôs a hipótese do átomo primordial. 
 
 Universo estacionário 
O Universo expande-se e, nos espaços 
crescentes entre as galáxias, mais matéria se 
forma para dar origem a nova matéria, mantendo 
a densidade do cosmos. Teoria questionada por 
boa parte da comunidade científica. 
 
 Universo pulsante 
Expansão e contração contínua do Universo, que 
aconteceriam infinitamente no tempo. Para isso, 
deve haver um limite de crescimento para que 
haja uma implosão (“Big Crunch”,ou “Grande 
Implosão”). 
 
 Big Bang 
George Gamow estudou os modelos de um 
Universo primordial desenvolvidos por Lemaître e 
Alexander Friedmann para propor que, em algum 
momento do Tempo, um Universo infinitamente 
pequeno e quente, entrou em colapso e se 
expandiu, dando origem à matéria e à energia 
como conhecemos. 
 
 
 
AULA 2 – UNIVERSO: ESCALAS E MAGNITUDES 
O que é o Universo? 
A ideia de Universo envolve tudo o que existe no espaço e 
no tempo, ou seja, a matéria e a energia, que estão 
sustentadas por leis físicas e constantes universais 
comuns. Por ser uma visão científica, os modelos de 
Universo têm sofrido constates transformações, que nos 
levam a ampliar o horizonte de tudo o que conhecemos a 
cada dia. 
Do micro ao macro (e vice-versa) 
O tamanho das coisas no Universo envolve diferentes 
grandezas: são 42 ordens de magnitude conhecidas 
(usando a unidade de medida metro como referência) – 
ainda sim sem considerar teorias como a da existência de 
multiversos ou a espuma quântica, por exemplo. 
Elemento Diâmetro aproximado ou 
estimado 
Quark 10-16 m 
Próton 10-15 m 
Átomo de carbono 10-10 m 
Cromossomo humano X 10-7 m 
Célula humana 10-5 m 
Fio de cabelo 10-4 m 
Pessoa (altura média) 1,70 m 
Distrito Federal 103.000 m 
Brasil 4,32 x 106m 
Terra 1,27 x 107 m 
Sistema Solar 2 x 1016 m 
Via Láctea 1,2 x 1021 m 
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Superaglomerado de 
Peixes-Baleia 
1025 m 
Universo 9,3 x 1026 m 
 
Para analisar fenômenos e dados que envolvam escalas 
de grandeza, é importante saber lidar com análise 
dimensional e notação científica, pois são conceitos 
matemáticos utilizados não apenas nas geociências, mas 
em diferentes áreas do conhecimento (física, química e 
biologia, por exemplo). 
 
 
 
AULA 3 – O SISTEMA SOLAR 
No Braço de Órion 
Nós e todos os outros corpos celestes que fazem parte do 
Sistema Solar estamos no chamado Braço de Órion, um 
conjunto de aglomerados de estrelas e nebulosas na 
borda externa da Via Láctea. 
Esfera de plasma 
O sol é a única estrela e o corpo mais massivo de nosso 
sistema planetário. Formada por gases (92,1% de 
hidrogênio e 7,8% de hélio) e traços de outros elementos 
químicos (O, NI, Fe, Si, S, Mg, Ca, Cr, Ne), libera energia 
através da fusão nuclear do hidrogênio no núcleo solar. 
A estrela possui um diâmetro de mais de 100 mil km (mais 
de 100 vezes o terrestre) e volume mais de um milhão de 
vezes maior que o da Terra. É a principal fonte de energia, 
fundamental para a vida do planeta: em um segundo, a 
Terra recebe cerca de 50 PW (petawatts, ou 5 x 1016 W), 
mais de vinte mil vezes toda a energia produzida pelos 
seres humanos em um ano. 
 
Planetas rochosos e gasosos 
Exemplos 
 Planetas telúricos ou rochosos 
Formados por superfície rochosa e interior com 
material magmático, são mais densos e, por isso, 
ficam mais próximos do Sol. Em comparação 
com os planetas gasosos, são menores e a força 
gravitacional é menor (na Terra, a força 
gravitacional é de 9,8m/s², maior que nos outros 
planetas rochosos). 
 Planetas gasosos 
São planetas formados por gases e partículas de 
materiais sólidos em suspensão, não possuindo 
uma superfície sólida como os planetas telúricos. 
Em profundidades maiores, os gases tornam-se 
cada vez mais densos e podem tornar-se 
líquidos, metais e até rochosos nos núcleos. 
Estão mais distantes do Sol e possuem maiores 
dimensões do que os planetas telúricos. 
 Outros elementos do Solar 
Devido à força gravitacional exercida pelo Sol, 
outros corpos executam diferentes órbitas e 
estão sob a influência da estrela: 
o Asteroides e meteoroides: são corpos 
rochosos, fragmentos da formação do 
Sistema Solar. O cinturão de asteroides 
concentra a maior parte dos asteroides. Os 
meteoroides também são fragmentos da 
formação do Sistema Solar, mas são 
menores que os asteroides. 
o Meteoros e meteoritos: meteoros que, em 
contato com a alta atmosfera da Terra, se 
aquecem pelo atrito com o ar. Quando 
atingem o solo, são chamados meteoritos. 
o Cinturão de Kuiper: inúmeros corpos 
rochosos que contêm água congelada, 
amônia e metano, de tamanhos variados. 
Estão distantes do Sol (além da órbita de 
Netuno, a 4,5 bilhões de quilômetros do 
centro solar). 
o Nuvem de Oort: região mais externa do 
Sistema Solar, a cerca de um ano-luz de 
distância (9,46 trilhões de quilômetros). 
Ainda não foi observada diretamente, mas 
acredita-se que seja formada por um 
número infinitesimal de corpos como os do 
Cinturão de Kuiper. 
 
 
 
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AULA 4 – MOVIMENTOS DA TERRA 
No entanto, ela se move! 
A frase que, segundo a lenda, teria sido dita por Galileo 
Galilei porque não aceitava a visão da Igreja Católica de 
que a Terra era o centro do Universo, serve para 
entendermos que não apenas o planeta, mas toda a 
matéria e a energia do Universo não são estáticas, mesmo 
que não possamos perceber. 
Rotação, translação e outros movimentos 
O planeta Terra realiza vários movimentos, muitos deles 
pouco conhecidos por não provocarem interferências 
diretas de curto prazo. Os mais conhecidos: 
 Rotação: em torno de um eixo imaginário do 
próprio planeta, com duração aproximada de 
23h56min04s. 
 
Fonte: Centro de Divulgação da Astronomia, Instituto de Física de São Carlos 
(IFSC-USP). Disponível em: 
<http://www.cdcc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f23.jpg>. 
 Translação: movimento da Terra em torno do 
Sol, através de uma órbita aproximadamente 
elíptica. Tem duração de 365d05h48min46s. 
 
Fonte: Centro de Divulgação da Astronomia, Instituto de Física de São Carlos 
(IFSC-USP). Disponível em: 
<http://www.cdcc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f21.gif>. 
Outros movimentos: 
Movimento Características 
Precessão Movimento da Terra em 
torno de seu eixo 
imaginário, parecido com o 
de um pião. Cada ciclo dura 
aproximadamente 26 mil 
anos. 
Nutação Provoca pequenas 
oscilações no movimento 
de precessão. Ocorre por 
causa da interação 
gravitacional entre a Terra e 
a Lua. 
Movimento dos pólos Oscilações nos pólos 
magnéticos da Terra. 
Ocorre por causa das 
mudanças no seu eixo de 
rotação. 
Rotação galáctica A Via Láctea gira em torno 
de seu eixo imaginário, com 
uma volta completa a cada 
250 milhões de anos. 
 
 
 
 
AULA 5 – ESTAÇÕES DO ANO 
Por que existem? 
A ocorrência de diferentesestações é resultado do 
movimento de translação da Terra em torno do Sol e das 
mudanças na inclinação do planeta em relação a essa 
estrela. 
Solstícios e equinócios 
São momentos de máxima, mínima e similar distribuição 
da luz solar sobre a Terra, em épocas específicas do ano. 
 Solstício: maior desigualdade de luz solar, 
entre dias e noites e entre norte e sul. Ocorre nos 
meses de junho e dezembro, variando de dia 
conforme o ano. 
 Equinócio: maior igualdade de luz solar, entre 
dias e noites e entre norte e sul. Ocorre nos 
meses de março e setembro, variando de dia 
conforme o ano. 
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 Afélio: época do ano na qual a Terra está mais 
afastada do Sol (cerca de 152 milhões de km). 
 Periélio: época do ano na qual a Terra está mais 
próxima do Sol (cerca de 148 milhões de km). 
 
Afélio e periélio, com afastamento e aproximação extrapolados para fins 
didáticos. Fonte: <http://www.if.ufrgs.br/cref/camiladebom/Img/k2.jpg>. 
 
 
 
AULA 6 – A LUA, NOSSO SATÉLITE NATURAL 
Ao nosso lado 
A Lua é um satélite natural e o corpo celeste, em órbita 
frequente e de grandes dimensões, mais próximo da 
Terra. 
 Distância: 384.000km da Terra. 
 Raio: 1737 km (cerca de 1/4 menor que o da 
Terra). 
 Temperaturas: 125 ºC (máxima); -235 ºC 
(mínima). 
Origem 
A teoria mais aceita é a da origem a partir de uma colisão 
de outro objeto planetesimal com nosso planeta. 
As fases da Lua 
Cada fase dura cerca de sete dias, até completar um ciclo 
(aproximadamente 28 dias). 
 
Fonte: Centro de Divulgação da Astronomia, Instituto de Física de São Carlos 
(IFSC-USP). Disponível em: <http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/aprendendo-
basico/fases-lunares/faslun_01.gif>. 
 
 
AULA 7 – INFLUÊNCIAS LUNARES: ECLIPSES E 
MARÉS 
Interações 
Influências mútuas que podemos observar ou perceber. 
 Campo gravitacional: corpos massivos, que 
exercem interferências derivadas da interação 
gravitacional, além de possuírem campos 
magnéticos distintos. 
 História geológica: a Lua e Terra podem ter se 
formado há aproximadamente 4,1 bilhões de 
anos. (o choque entre o protoplaneta Theia e a 
Terra, dando origem à Lua, por exemplo), 
embora com resultados diferentes. 
 Distância Lua-Terra-Sol: a distância entre a 
Terra e a Lua (~385.000km), bem como entre a 
Terra e o Sol (~1,5x108 km), é capaz de 
influenciar fenômenos decorrentes dessas 
interações. 
Resultados 
Os resultados incorrem em eclipses solares e lunares. 
 
 
 Eclipse lunar: quando a Terra encobre a 
incidência de luz solar sobre a Lua. 
 Eclipse solar: quando a Lua se coloca em uma 
posição entre o Sol e a Terra, projetando uma 
sobra (total ou parcial) sobre nosso planeta. 
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Umbra e penumbra 
Os eclipses nem sempre são totais, pois o bloqueio da 
passagem de luz solar pode ser variável, gerando áreas 
de maior (umbra) ou menor escuridão (penumbra). 
 
 
 
Marés 
Alguns efeitos percebidos na Terra, como as variações no 
nível das águas, por exemplo, ocorrem por conta das 
interações (a gravitacional sendo a mais importante) entre 
o nosso planeta, o Sol e a Lua, outros dois corpos 
massivos de nossa vizinhança cósmica. 
 
 
Influências de fenômenos externos (gravitação, por 
exemplo). 
 
Termos comuns 
Sizígia Quando há o alinhamento 
entre o Sol, a Terra e a Lua, 
que produz como efeito as 
marés mais altas. 
Quadratura Quando o alinhamento, em 
fases de Quarto Minguante e 
Quarto Crescente, produz 
como efeito marés mais 
baixas. 
Maré vazante A altura da maré diminui, 
entre preamar e baixa-mar. 
Maré 
enchente 
A altura da maré aumenta, 
entre baixa-mar e preamar. 
Preamar O mesmo que maré alta (o 
nível mais alto de uma maré 
enchente). 
Baixa-mar O mesmo que maré baixa (o 
nível mais baixo de uma 
maré vazante). 
 
 
 
AULA 8 – INFLUÊNCIAS SOLARES 
Corpo de plasma 
O Sol, assim como as inúmeras estrelas no Universo, 
realiza reações de fusão nuclear que liberam grandes 
quantidades de energia e reações atômicas que 
contribuem, inclusive, para a formação de novos 
elementos químicos na natureza. 
 Distância: cerca de 150 milhões de km da Terra. 
 Raio: 695.500 km (cerca de 109 vezes a da 
Terra). 
 Massa: 1,98 x 10^30 kg. 
 Temperatura: cerca de 5.500 ºC na superfície e 
1,56 x 10^7 ºC no núcleo. 
Fenômenos solares 
 Campo magnético. 
 Vento solar. 
Fonte de energia 
Em 1s, a energia emitida através das reações solares (50 
milhões de GW, ou 1.300 W/m²) poderiam cobrir a 
demanda energética humana por cerca de um milhão de 
anos. 
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Eclipses solares 
 
Fonte: Portal do Professor. Disponível em: 
<http://eclipsesdosol.pbworks.com/f/732px-Esquema_eclipse_solar_anular.png>. 
 
Eclipses lunares 
 Fonte: <http://www.apotec.net/blog/wp-content/uploads/eclipse-lunar.jpg>. 
 
 
 
AULA 9 – ECLIPSES 
Quando a luz não passa 
Os eclipses solares, de forma similar aos lunares, estão 
relacionados ao recobrimento total ou parcial da luz solar 
que chega à Terra. 
 
 
Tipos de eclipses 
Os eclipses solares podem ser classificados em: 
 
 
 
 
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AULA 10 – O SER HUMANO FORA DA TERRA 
Olhando para o céu 
O ser humano sempre observou o céu pensando em 
respostas sobre sua origem, o porquê de sua existência e 
qual o nosso lugar em tudo o que existe. A possibilidade 
de sair da Terra e entender o que nos cerca tem 
movimentado o imaginário humano de diferentes formas: 
 Pinturas rupestres, geoglifos, monumentos 
megalíticos. 
 Artes plásticas, literatura, música, cinema. 
 Religião, pensamento científico. 
 
 Contribuições científicas 
Diversas civilizações contribuíram para ampliar os 
horizontes de nosso conhecimento sobre o Universo: 
 Observações: curvatura da Terra, eclipses 
solares e lunares, medidas de distâncias entre 
astros, mapas celestes. 
 Teorias sobre os movimentos da Terra, dos 
planetas do Sistema Solar (Kepler) e o sistema 
heliocêntrico (Copérnico). 
 Telescópio (século XVII): permitiu observar 
inúmeros corpos celestes invisíveis a olho nu. 
 Desenvolvimento de mecanismos para propulsão 
e voo. 
 
A corrida espacial 
Durante a Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética 
buscaram a superioridade na exploração espacial. 
 1957: lançamento do satélite Sputnik, pela 
URSS. 
 1961: Yuri Gagarin, cosmonauta soviético, 
primeiro ser humano no espaço. 
 1966: alunissagem da sonda estadunidense 
Surveyor 1. 
 1969: missão Apollo 11, com a chegada dos 
primeiros astronautas à Lua. 
 1972: última missão tripulada até à Lua (Apollo 
17). 
 
Ampliando os horizontes 
A exploração espacial criou uma série de tecnologias que 
permitiram ampliar nosso conhecimento sobre a Terra e o 
Universo: 
 Sondas: veículos espaciais não tripulados, que 
carregam instrumentos científicos para analisar 
informações sobre o Universo. Exemplos: as 
sondas das missões Voyager, Pioneer, New 
Horizons, Venera e Chang’e. 
 Telescópios espaciais: fora da atmosfera 
terrestre, podem realizar observações de corpos 
celestes e fenômenos invisíveis na superfície. 
Exemplos: o telescópio espacial Hubble. 
 Estações espaciais: permitem realizar 
experimentos científicos e testar a sobrevivência 
humana em longos períodos, preparando-nos 
para a exploração distante. Exemplos: ISS 
(International Space Station, ou Estação 
Espacial Internacional) e a estação soviética 
MIR. 
 
 
 
 
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AULA 1 – ORIGEM E ESTRUTURA DA TERRA 
Como surgiu? 
Há várias teorias que relacionam o surgimento da Terra 
com o do Sistema Solar. As mais importantes e estudadas 
atualmente: 
 Acreção: é a mais aceita atualmente. A partir da 
nebulosa solar, nuvens moleculares, através da 
atração gravitacional exercida pelo Sol, pelos 
corpos maiores e em função das altas 
temperaturas começam a se aglutinar e formar 
planetesimais. 
 Colisão estelar: choque entre o Sol, ainda em 
formação, com outro corpo estelar, liberando 
grande quantidade de energia e nuvens 
moleculares que deram origem à nebulosa solar. 
Há, ainda, indícios de que a formação do 
Sistema Solar seria resultado da explosão de 
uma supernova (explosão de uma estrela) nas 
redondezas. 
 Captura pela gravidade solar: corpos atraídos 
pela interação gravitacional solar ou de outros 
objetos maiores. 
 
 
 
 
Estrutura atual 
Com cerca de 6 sextilhões de quilogramas (~6x1024 kg), a 
Terra tem superfície de 510 milhões de km². 
 Áreas submersas: 361 milhões de km² cobertas 
por água. 
 Áreas emersas: 148 milhões de km² acima da 
água. 
 Modelo estático: baseado na composição 
geoquímica dos materiais. 
 
Fonte: Blog Prof. Alexei Nowatzki. Disponível em: 
<http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/geologia/estruturas-da-terra/>. 
 Modelo dinâmico: baseado no comportamento 
geofísico dos materiais. 
 
Fonte: Blog Prof. Alexei Nowatzki. Disponível em: 
<http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/geologia/estruturas-da-terra/>. 
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AULA 2 – A TERRA E AS DIFERENTES ESFERAS 
A Terra como um sistema 
'Como o planeta atual é o resultado de muitas interações, 
mudanças e trocas de matéria e energia ao longo de sua 
história geológica e cósmica, é necessário compreender a 
Terra como um sistema dinâmico. 
Costuma-se atribuir os termos Ciência do Sistema Terra 
ou Ciências da Terra à(s) área(s) de estudo do 
comportamento da Terra, sua origem, evolução e 
estruturas.
 
Fonte: Atlas ambiental da Bacia do Rio Corumbataí. Disponível em: 
<http://ceapla2.rc.unesp.br/atlas/cartilha_ambsociedade.php>. 
 
 
 
AULA 3 – ORIGEM DOS MOVIMENTOS INTERNOS DA 
TERRA 
Geodinâmica 
A geodinâmica trata das constantes transformações 
derivadas das trocas de matéria e energia na Terra, 
entendida como um sistema dinâmico. 
 Geodinâmica externa: chuvas, Sol, formas de 
vida, alterações nas rochas (intemperismo físico 
e intemperismo químico). 
 Geodinâmica interna: vulcões, abalos sísmicos, 
movimentos nas placas tectônicas. 
A geodinâmica interna 
O planeta possui processos internos derivados da alta 
pressão, das altas temperaturas, da interação gravitacional 
e do decaimento de partículas, que liberam energia 
(geotérmica). 
 Magma: material pastoso, formado por rocha 
fundida em altas temperaturas (pode chegar a 
mais de 1500 ºC. Quando extravasado para a 
superfície, é chamado de lava. 
 Convecção: movimento de correntes que 
transportam calor do interior da Terra para a 
superfície. Podem ser ascendentes ou 
descendentes. 
 
Fonte: 
<http://www.apolo11.com/imagens/2011/esquema_correntes_convectivas.jpg>. 
 
 
 
AULA 4 – MOVIMENTOS INTERNOS: DERIVA DOS 
CONTINENTES 
Formação 
A teoria do movimento de deriva continental foi proposta 
por Alfred Wegener (1880-1930), ao perceber o 
afastamento da Groenlândia em à Europa (1,5 km em 
poucos anos). Além disso, também estudou outros 
processos de afastamento e aproximação. 
Evidências 
Utilizando cartas náuticas, topográficas e outros métodos 
de pesquisa, Wegener observou algumas pistas: 
 Silhuetas dos continentes. 
 Formações geológicas e materiais semelhantes. 
 Paleoclimas (climas do passado). 
 Movimento de deriva dos polos. 
 
 
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AULA 5 – MOVIMENTOS INTERNOS: PLACAS 
TECTÔNICAS (PARTE I) 
Quebra-cabeça 
A partir da teoria da tectônica de placas, foi possível 
chegar à hipótese de que as formas dos continentes e 
oceanos do planeta modificam-se ao longo do tempo. 
 Espessura: entre 70 e 150 km na litosfera. 
 Deslocamento médio: entre 1 e 20 cm/ano. 
Evidências 
 Magnetismo. 
 Deriva polar. 
 Fundo oceânico. 
Estrutura 
 
Fonte: <http://wikiescolar.blogspot.com.br/2013_09_01_archive.html>. 
 
Fonte: 
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/34/Placas_tect2_pt_BR.s
vg/360px-Placas_tect2_pt_BR.svg.png>. 
 
 
 
AULA 6 – MOVIMENTOS INTERNOS: PLACAS 
TECTÔNICAS (PARTE II) 
O que as movimenta? 
O interior da Terra possui camadas de materiais com 
composição geoquímica e propriedades geofísicas 
(pressão, temperatura, volume) muito diferentes. 
 Correntes de convecção: em função das 
diferenças de temperatura, pressão e volume, faz 
o magma movimentar-se de forma ascendente 
ou descendente. 
 Arrasto das placas: faz com que as áreas de 
subducção arrastem materiais para baixo nas 
fossas oceânicas. 
 Empuxo das placas: através da interação 
gravitacional. 
Expansão ou retração oceânica 
 Expansão/abertura 
 
Fonte: <http://ufrr.br/lapa/images/Menu_Geologia/Figura%2017.png>. 
 Subducção/afundamento 
 
 Fonte: 
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Subduction.svg/2000p
x-Subduction.svg.png>. 
Limites entre placas tectônicas 
 
Fonte: <http://ufrr.br/lapa/images/Menu_Geologia/Figura%2014.png>. 
Consequências 
 Abalos sísmicos. 
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 Vulcanismo. 
 Formação de relevo. 
 
 
 
AULA 7 – MOVIMENTOS INTERNOS: FORMAÇÃO DE 
RELEVO 
Como se forma? 
As formas de relevo, estudadas pela geomorfologia, são o 
resultado de fatores externos (geodinâmica externa) e 
fatores internos (geodinâmica interna). 
Agentes modeladores internos 
 Compressão. 
 Distensão. 
 Fricção. 
Oceanos que abrem e fecham 
Os movimentos de abertura e fechamento de bacias 
oceânicas obedece ao chamado Ciclo de Wilson. 
Formação de montanhas 
Além de fatores da geodinâmica externa, também há 
fatores geodinâmicos internos. 
 Orogênese: a partir da tectônica de placas. 
 Epirogênese: vertical, a partir de movimentos de 
choque entre massas continentais. 
Forças da dinâmica terrestre 
 Hipótese convectiva. 
 Forças nos limites entre placas. 
 
 
 
AULA 8 – FORMAÇÃO DE RELEVO: AGENTES 
EXERNOS 
Geodinâmica externa 
A geodinâmica externa e as formas de relevo resultantes 
são o resultado de alguns fatores. 
 Fatores litológicos. 
 Fatores estruturais 
 Fatores climáticos 
 Fatores dinâmicos (seres humanos, por 
exemplo). 
Intemperismo e processos modeladores 
 Intemperismo físico: agentes mecânicos, como 
os ventos, a radiação solar, a interação 
gravitacional. 
 Intemperismo químico: água, ligações 
químicas, interações químicas entre elementos 
da biosfera e a litosfera. 
 Processos modeladores: erosão, sedimentação 
e transporte. 
 
 
 
AULA 9 – TIPOS DE ROCHAS 
O que são rochas? 
A formação dos diferentes tipos de rochas que compõem a 
geosfera terrestre possui alguns princípios que permitem 
classifica-las. 
Não-minerais Produtos de origem orgânica (restos 
de seres vivos/material biogênico). 
Minerais Elementos químicos agregados e 
associados a estruturas geométricas 
cristalinas. 
Agregados Fragmentos formados por materiais 
e minerais com diferentes elementos 
químicos. 
Rochas São resultantes dos agregados de 
minerais. 
 
Os tipos de rocha também estão associados à 
características estruturais: 
 Mineralogia: estrutura (arranjo molecular) e 
proporção dos minerais que existem em uma 
rocha. 
 Textura: as formas e os tamanhos dos cristais 
que compõem os minerais. Ciclo das rochas: processos de transformação 
dos diferentes tipos de rocha ao longo da história 
geológica terrestre. 
Ciclo das rochas 
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5 
Os efeitos da geodinâmica e as interações entre a 
geosfera e as outras esferas do sistema Terra contribuem 
para produzir modificações constantes nas rochas. Essas 
mudanças podem ocorrer tanto a partir de elementos 
externos (intemperismo e erosão, por exemplo), quanto 
por contatos com as camadas internas de rochas 
(compressão, transformações químicas e contato com o 
magma, por exemplo). 
 
 
 
Fonte:<http://3.bp.blogspot.com/-wmky-
P0Dx5A/ToGfAOIJ5xI/AAAAAAAAABI/6KvyQx1SBVA/s1600/Ciclo+das+Rochas+1.
jpg>. 
Os tipos de rochas 
Tipos Subtipos 
Sedimentares: 
formadas a partir da 
desagregação e 
deposição de rochas 
superficiais. A 
compressão e a 
compactação de 
camadas de 
sedimentos contribuem 
para a litificação, 
dando origem a esses 
tipos de rochas. 
Clásticas/detríticas: 
fragmentos/detritos de 
outras rochas anteriores. 
Químicas/bioquímicas: 
formadas por processos 
químicos ou bioquímicos 
(água com sais, por 
exemplo, pode evaporar e 
deixar esses sais 
acumulados nos 
sedimentos). 
Metamórficas: 
formadas por conta de 
pressões e 
temperaturas elevadas 
nas camadas internas 
da geosfera, 
especialmente por 
causa de compressão. 
Foliadas: formando 
folhas/camadas. Muito 
comum em mecanismos de 
metamorfismo regional. 
Não-foliadas 
Ígneas/magmáticas: 
originadas a partir do 
resfriamento do 
magma. 
Intrusivas: não atingem a 
superfície, ficando 
confinadas, após um 
resfriamento mais lento que 
as rochas extrusivas. 
Extrusivas: solidificadas na 
superfície, com texturas 
mais finas ou mesmo 
vítreas. 
 
 
 
 
AULA 10 – INTEMPERISMO E EROSÃO 
Nada será como antes 
Os efeitos da geodinâmica e das interações do sistema 
Terra ao longo do tempo transformam as rochas 
constantemente, mudando suas características. 
 Intemperismo: o processo de desagregação ou 
destruição das rochas. 
 Erosão: processos que levam à destruição ou 
desagregação das rochas. 
Interferências: alguns fenômenos interferem na 
desagregação e transformação das rochas. 
 Propriedades da rocha-matriz: diferentes graus 
de dureza ou suscetibilidade, por exemplo. 
 Clima: variações de chuva, temperatura, pressão 
do ar e ventos, por exemplo. 
 Solos: são formados como resultado do 
retrabalho das rochas ao longo do tempo. 
 Geodinâmica interna: vulcanismo e tectonismo, 
por exemplo. 
 Tempo. 
Tipos de intemperismo 
 
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6 
Físico 
Variações 
térmicas 
Contração e dilatação mecânica das 
rochas, em função da amplitude 
térmica. 
Fraturas Permitem a acumulação de materiais 
que podem contribuir para alterações 
de origem mecânica. 
Gelo Ao penetrar em fissuras ou falhas, a 
água congelada também pode, ao 
formar cristais de gelo, pressionar 
mecanicamente as rochas 
(crioturbação). 
Pressão e 
esfoliação 
Desplacamento de rochas, formando, 
por exemplo, estruturas semelhantes 
a cascas (esfoliação esferoidal). 
Cristais Alterações na estrutura dos cristais, 
principalmente a partir da 
acomodação. 
Biosfera Seres vivos também podem 
participar desse tipo de intemperismo 
(por exemplo, raízes de árvores, ao 
crescerem e penetrarem em rochas). 
Químico 
Dissolução Rochas que se dissolvem em função 
da água. 
Oxidação Participação do O2 e da água, ao 
penetrarem nas rochas, 
transportando materiais para 
camadas mais profundas ou 
oxidando materiais. 
Carbonatação Presença de CO2 em reações 
químicas ajudando a formar outros 
elementos químicos e minerais. 
Hidratação Presença de água. 
Processos 
bioquímicos 
Decomposição, formação de 
fissuras/fraturamentos, acidificação 
por substâncias, entre outros. 
 
Tipos de erosão 
Pluvial Provocada pela ação das águas 
precipitadas sobre a superfície 
(chuvas, granizo ou neve, por 
exemplo). 
Fluvial Provocada pela ação dos cursos 
d’água nas áreas de margem ou 
próximas. 
Marinha Ação das águas dos mares e 
oceanos sobre as áreas litorâneas 
(variações nos níveis do mar, efeitos 
das marés, e avanço das águas 
sobre áreas de costa, por exemplo). 
Eólica Ação dos ventos, provocando 
desgaste mecânico. 
Glacial Ação de geleiras sobre as rochas. 
Fatores 
antrópicos 
O ser humano também provoca 
alterações significativas nas rochas e 
ambientes terrestre, muitas vezes em 
um curto prazo. 
 
A velocidade e o grau de transformações do intemperismo 
e da erosão dependem da interferência de alguns 
fenômenos, como a duração, a composição da rocha-
matriz, a temperatura, a quantidade de chuvas e a 
topografia. 
Alguns resultados 
As transformações das rochas contribuem para alguns 
efeitos: 
 Movimentos de massa: escorregamentos, 
corridas de material, deslizamentos, entre outros. 
Ocorrem naturalmente, mas ações antrópicas 
têm contribuído para frequentes episódios desse 
tipo, formando áreas de risco para muitas 
pessoas que vivem próximas. 
 Formação de solos: o intemperismo e a erosão 
são fundamentais para formar diferentes tipos de 
solo. 
 Transporte/sedimentação: a água, o vento ou 
mesmo a gravidade podem contribuir para que 
materiais intemperizados sejam transportados e 
depositados em locais diferentes da origem dos 
mesmos. 
 
 
 
AULA 11 – FORMAÇÃO DOS SOLOS 
Os pisos da superfície 
Os solos são o resultado de interações entre as diferentes 
esferas do sistema Terra que desgastam e alteram as 
rochas. Por isso, possuem diferentes composições 
químicas e estruturas moleculares. 
Em função da estrutura dos grãos que formam o solo, ele 
pode ser classificado em função das concentrações de 
areia, argila e silte em um dado volume. 
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Fonte: <http://images.slideplayer.com.br/2/367525/slides/slide_4.jpg>. 
Horizontes de solo 
 
Fonte: <http://www.dct.uminho.pt/pnpg/gloss/gifs/perfil_ampl.jpg>. 
 
 
 
AULA 12 – GRUPOS DE SOLOS 
Porque classificar os solos? 
A classificação de solos proporciona, além do 
conhecimento de suas características e das origens, um 
planejamento adequado para o planejamento do uso, da 
ocupação ou mesmo dos potenciais socioeconômicos que 
podem beneficiar a sociedade. 
 Comportamento dos materiais: as 
características de cada tipo de solo 
(permeabilidade, textura, tamanho dos grãos) 
dão pistas sobre as potencialidades e restrições 
de uma área em função desses solos. 
 Obras de engenharia: importância relacionada 
ao fato de o solo ser o grande suporte para obras 
civis. 
 Recursos naturais: o solo como recurso natural, 
que oferece potenciais para atividades como a 
agropecuária, silvicultura, entre outras. 
 Estudos ambientais: para determinar 
potencialidades e limitações no uso dos solos. 
Como fazer? 
O estudo e a classificação dos solos variam conforme as 
necessidades e os objetivos e, por isso, pode ter 
diferentes abordagens: 
 Geotecnia e engenharia: destinadas a entender 
o solo como suporte para intervenções ou para o 
aproveitamento econômico (obras civis, 
mineração etc.). 
 Pedologia: ciência dos solos, que pode usar 
diferentes classificações e grupos. 
 Características e horizontes de solo: a 
classificação da Embrapa (Empresa Brasileira de 
Pesquisa Agropecuária) é a mais comum, 
chamada de SiBCS (Sistema Brasileiro de 
Classificação de Solos). Existem outros sistemas 
também consagrados, entre os quais: 
o Classificação internacional da FAO 
(órgão da ONU). 
o Classificação do Departamento de 
Agricultura dos Estados Unidos (USDA 
Soil Taxonomy). 
Principais grupos no Brasil 
LatossolosDesenvolvidos: espessos, 
profundos e homogêneos, 
normalmente com divisão clara entre 
os horizontes. 
Infiltração: são mais granulares, 
permitindo a passagem de água. 
Baixa declividade: em áreas mais 
planas. 
Erosão e compactação. 
Freático profundo. 
Podzólicos Espessos e desenvolvidos. 
Heterogêneos: a diferenciação 
normalmente não é tão clara como 
nos Latossolos. 
Erodíveis: presença de 
argilominerais que permitem maior 
permeabilidade de água. 
Vertentes: em áreas de declividades 
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mais acentuadas, suscetíveis a 
processos erosivos. 
Hidromórficos Umidade: proximidade de cursos 
d’água, afloramentos ou do freático. 
Cores claras ou mais 
acinzentadas: por conta do 
transporte de minerais pela água. 
Dificuldades: diferentes tipos de 
microagregados e saturação de 
água, tornando-os comumente 
instáveis. 
Cambissolos Pouco evoluídos: horizontes mais 
próximos à rocha sã. 
Erodíveis. 
Elevadas declividades: facilitam a 
desagregação e o transporte de 
materiais. 
Litólicos Rasos: ainda mais próximos à rocha 
sã. 
Suscetíveis a processos erosivos. 
Montanhas, serras e escarpas. 
 
Uso e ocupação do solo 
 Perfis de alteração e intemperismo: cada perfil 
tem diferentes tipos de processos erosivos, de 
acordos com as características dos solos. 
 Aptidões e modos de ocupação: cada região 
possui potencialidades e restrições em função 
dos tipos de solos. O planejamento é 
fundamental para essas definições. 
 Processos erosivos: impactos associados a 
cada tipo de solo. 
Impactos ambientais sobre os solos 
Podzólicos, cambissolos, litólicos: processos 
erosivos, escorregamentos, mineração. 
Hidromórficos: inundações, solapamento de 
margens. 
Latossolos: compactação, processos erosivos. 
 
 
 
 
 
AULA 13 – A TERRA E O TEMPO GEOLÓGICO 
O tempo além do tempo 
Embora, do ponto de vista científico, o tempo seja uma 
medida de frequência, possui variadas definições, por 
ser intrínseco à consciência humana, com sua diversidade 
e complexidade. Nesse sentido, comparações entre o 
tempo da vida humana, da história da Terra e do Universo 
podem se tornar também bastante complexas. 
 Tempo cosmológico: decorrente da origem do 
horizonte cósmico que deu origem ao Universo. 
 Tempo geológico: a partir da formação do 
planeta Terra. 
 Escalas e magnitudes: lidar com diferentes 
ordens de grandeza para compreender e 
comparar as diferentes noções de tempo. 
 Comparações: criação de classificações e 
escalas para comparar o tempo atual e os 
eventos ou mudanças no tempo geológico e 
cósmico. 
 Evidências e técnicas: contribuições e 
descobertas científicas sobre a história da Terra 
e do Universo. 
Calendário cósmico 
Jan Big-Bang 
Matéria, energia, formação de elementos 
químicos. 
Formação de galáxias 
Fev 
Mar 
Abr 
Mai 1 Via Láctea 
Jun 
Jul 
Ago 
Set 9 Sistema Solar 
14 Planeta Terra 
25 Vida na Terra 
Out 2 Rochas mais antigas encontradas na 
Terra 
9 Fósseis mais antigos 
Nov 1 Diferenciação sexual dos seres vivos. 
12 Fotossíntese. 
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9 
15 Eucariontes. 
Dez 14 Esponjas 
18 Vertebrados 
24 Pangeia 
25 Dinossauros 
26 Mamíferos 
30 Extinção em massa (~65 Ga) 
31 20h10min: surgimento de hominídeos 
22h30min: uso de instrumentos 
23h52: Homo sapien sapiens 
23h56: migrações humanas pelo 
mundo. 
Às 23h59 min 
11s Última Era do Gelo. 
37s Agricultura e assentamentos 
permanentes. 
56s Império romano. 
58s Civilização maia, Império Bizantino, 
Cruzadas. 
59s Início da colonização na América. 
Os últimos 100 anos estão em aproximadamente 0,2s. 
Elaborado a partir de: SAGAN, Carl. The Dragons of Eden: speculations on the 
evolution of human intelligence. New York: Ballantine Books, 1978, p. 14-16. 
Calendário geológico 
Jan 1 Nebulosa planetária: origem da 
Terra. 
Fev 25 Origem da vida: primeiras células. 
Mar 5 Rochas mais antigas. 
21 Algas e estromatólitos 
(procariontes). 
Abr 18 Bactérias. 
Mai 
Jun 
Jul 18 Células com núcleo (eucariontes). 
Ago 
Set 3 Organismos multicelulares (algas). 
Out 
Nov 8 Vermes marinhos e águas-vivas. 
14 Fauna de Ediacara. 
21 Cordados, peixes 
Dez 3 Plantas com sementes 
5 Primeiros répteis 
13 Primeiros dinossauros 
14 Primeiros mamíferos 
26 Extinções em massa: fim dos sauros 
No dia 31 de dezembro 
17h20min Primeiros hominídeos 
23h02min Homo habilis 
23h48min Homo sapien sapiens 
23h59min O último minuto representa, 
aproximadamente, os últimos 250 anos. 
Elaborado a partir de: KENTUCKY GEOLOGICAL 
SURVEY. The geologic time scale. Lexington: University 
of Kentucky, 2011. 
 
Investigando pistas 
Os estudos que se debruçam sobre o que pode ter 
ocorrido estão apoiados por um conjunto de métodos para 
decifrar as pistas deixadas pelas transformações na 
história da Terra e do Universo. A estratigrafia (estudo das 
sequências de rochas) e o decaimento isotópico (a meia-
vida dos elementos químicos, com taxas de decaimento de 
tempos diferentes) estão entre os mais comuns, embora 
haja outras técnicas. 
 
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10 
 
Fonte: <http://www.netxplica.com/figuras_netxplica/verifica/isotopos.png>. 
Grandes eventos na história da Terra 
De maneira geral e resumida, a história do planeta Terra 
pode ser dividida nos seguintes grandes eventos: 
 Acreção e resfriamento do planeta. 
 Origem e presença de água. 
 Origem e desenvolvimento da vida. 
 Ocorrência de eventos extremos (eras de gelo e 
Terra bola de neve, por exemplo). 
 Extinções em massa. 
 
 
 
AULA 14 – PALEONTOLOGIA: A HISTÓRIA DA VIDA 
NA TERRA 
Como um campo de estudos das geociências, a 
paleontologia destina-se a pesquisar e buscar explicações 
científicas a respeito da vida no passado terrestre, em 
termos de origem, desenvolvimento e evolução. Para isso, 
a busca por registros está orientada por alguns métodos, 
também usados em outros estudos sobre o Sistema Terra: 
 Estratigrafia: estudo das camadas, ou estratos, 
e sequências de rochas, para compreender a 
estrutura e o comportamento ao longo do tempo 
(como surgiram, quais sequências são mais 
antigas, quanto tempo entre uma e outra etc.). A 
comparação entre sequências também é 
importante para essa compreensão. 
 Fósseis: os restos de seres vivos que 
conseguiram resistir às ações do tempo e 
permaneceram relativamente coesos são as 
bases da paleontologia. 
 Datações isotópicas: as concentrações e o 
decaimento radioativo de alguns elementos 
químicos também podem indicar a idade de 
fósseis e sequências estratigráficas (os 
elementos químicos possuem uma meia-vida, 
que pode variar). 
Rochas sedimentares: testemunhos 
As dificuldades em encontrar fósseis em rochas 
metamórficas ou ígneas (por conta de condições como 
temperaturas e pressões elevadas nas camadas mais 
profundas da geosfera, por exemplo) tornam as rochas 
sedimentares os grandes recipientes que conservaram os 
registos de fósseis no planeta. 
Os testemunhos estudados pela paleontologia respeitam 
alguns princípios. 
Superposição Sucessão das camadas 
de rochas 
sedimentares: as mais 
recentes na parte 
superior e as mais 
antigas mais interiores. 
Em geral são 
horizontais, desde que 
não tenham ocorrido 
alterações tectônicas 
importantes. 
Horizontalidade Disposição horizontal 
das camadas. 
Cronoestratigrafia/sucessão 
estratigráfica 
As sequências 
encontradas funcionam 
como marcas de uma 
linha do tempo. Se 
houver fósseis em um 
estrato, eles devem ter 
se formado no mesmo 
período que as rochas 
constituintes desses 
estratos. Além disso, se 
são encontrados os 
mesmos fósseis em 
camadas e lugares 
diferentes, é possível 
que tenhamse formado 
no mesmo período. 
Atualismo Os mecanismos 
geodinâmicos do 
passado seriam os 
mesmos de hoje (por 
exemplo, as alterações 
no nível do mar). 
 
Como os paleontólogos trabalham? 
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AULA 15 – A Escala de Tempo Geológico (I) 
Divisões na Escala 
 
Superéon 
Éon 
Era 
Período 
Época ou Série 
 
A tabela da Escala de Tempo Geológico 
Tempo 
(Ma) 
 
 
 
~ 4.567 
Superéon: Pré-cambriano 
Éon: Hadeano 
Era: Críptico Formação da Terra e da 
Lua 
Impacto de Theia 
~4.500 Era: Basin Compostos orgânicos 
~4.300 Era: 
Nectárico 
 
~ 4.100 Era: Ímbrico Bombardeamento por 
meteoros do Sistema Solar 
interior. 
 
~ 4.000 
Éon: Arqueano 
~ 3.600 Era: 
Eoarqueano 
Procariontes 
 Era: 
Paleoarquea
no 
Vaalbara 
~ 3.200 Era: 
Mesoarquea
no 
Cianobactérias 
~ 2.800 Era: 
Neoarquean
o 
Glaciação 
 Éon: Proterozoico 
~ 2.500 Era: 
Paleo 
proterozoico 
Oxigênio/fotossíntese 
~ 2.300 Glaciação huroniana 
~ 2.050 Oxigênio 
Organismos com núcleo 
celular 
~ 1.800 Supercontinente Columbia 
~ 1.600 Era: Meso 
proterozoico 
Eucariontes 
~ 1.400 Plataformas continentais 
 Algas vermelhas 
 Diferenciação sexual 
 Expansão de plataformas 
~ 1.000 Era: Neo 
proterozoico 
Rodínia 
~ 720 Terra “bola de neve” 
635 Biota de Ediacara 
 
 Além das Eras, há os Períodos e Séries ou 
Épocas, outras subdivisões desse tipo de escala. 
 
 
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12 
AULA 16 – A Escala de Tempo Geológico (II) 
 Superéon: a Comissão Estratigráfica 
Internacional não definiu outro superéon após o 
Pré-Cambriano. 
 Todas as eras e períodos a seguir pertencem ao 
Éon Fanerozoico 
Tempo 
(Ma) 
Era Período 
~ 541 Paleozoico Cambriano Explosão 
cambriana 
Trilobitas, 
braquiópodes, 
esponjas, 
cordados 
Gondwana 
~ 485,4 Ordoviciano Peixes,corais, 
algas terrestres 
Plantas e 
fungos 
Idade do gelo 
~ 443,8 Siluriano Plantas 
vasculares 
Artrópodes 
Domínio dos 
trilobites e 
moluscos 
~ 419,2 Devoniano Diversificação 
de peixes 
Árvores 
Plantas c/ 
sementes 
Anfíbios 
Supercontinente 
Euramerica 
~ 358,9 Carbonífero Árvores e 
bosques de 
samambaias 
gigantes 
Répteis 
Diversidade 
marinha 
~ 298,9 Permiano Extinção em 
massa (~ 95%) 
Pangeia 
~ 252,17 Mesozoico Triássico Recolonização 
Samambaias, 
gimnospermas, 
coníferas 
Répteis, sauros 
Grandes répteis 
marinhos 
Amonites 
~ 201,3 Jurássico Dinossauros 
Primeiras aves 
Proliferação de 
mamíferos 
Gimnospermas 
Laurásia e 
Gondwana 
~ 145 Cretáceo Grandes sauros 
Angiospermas 
Mamíferos 
Separação do 
Gondwana 
Extinção em 
massa (~75%) 
~ 66 Cenozoico Paleógeno Grandes 
mamíferos 
Domínio de 
angiospermas 
Orogenia do 
Himalaia 
Temperaturas 
moderadas a 
frias 
Antártida, idade 
do gelo 
Mamíferos 
modernos 
Evolução e 
diversidade de 
fauna e flora 
Variações 
climáticas 
~ 23,03 Neógeno Épocas de 
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climas mais 
frios/glaciações 
Cavalos, 
mastodontes, 
gramíneas 
Climas frios e 
secos 
Hominídeos 
~ 2,58 Quaternário Glaciações, 
aquecimentos e 
oscilações 
marinhas 
Extinções 
(megafauna do 
Pleistoceno) 
Homo sapiens 
Ascensão da 
humanidade 
Presente Tecnógeno 
 
 
 
AULA 17 – GEOMORFOLOGIA: AS FORMAS DE 
RELEVO 
Princípios 
A formação das feições de relevo sofre influência de 
fenômenos geodinâmicos, como os processos de erosão 
e sedimentação, o controle estrutural provocado pela 
geodinâmica interna (orogênese e epirogênese, por 
exemplo), além dos próprios processos geodinâmicos. 
Por isso, a análise e a classificação das formas de relevo 
estão associadas a alguns princípios: 
 Gênese: origem do relevo, em termos de 
processos geodinâmicos internos e externos. 
 Cronologia: como o relevo evoluiu ou se 
modificou no tempo. 
 Dinâmica: elementos como o intemperismo, os 
processos erosivos, entre outros fenômenos que 
contribuem para modificações do relevo no 
tempo. 
 Morfometria: altura, amplitude, altitude etc. 
 Morfografia: a classificação do relevo. 
As formas de relevo 
 Planicies: predominam processos de 
acumulação (sedimentação). 
 Planaltos: altos, planos a ondulados; 
predominam processos erosivos. 
 Depressões: podem estar abaixo do nível do 
mar ou abaixo de outras formações regionais 
(por exemplo, a Depressão Periférica, abaixo dos 
níveis altimétricos da Serra do Mar e dos 
planaltos interiores). 
 Montanhas: feições altas e onduladas; 
dobramentos/vulcânicas/domos. 
 Chapadas 
 Tabuleiros 
 Colinas 
 Serrras 
 Morros 
 Morrotes 
 Escarpas 
 Terraços
 
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14 
 
 
 
 
 
 
AULA 18 – ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL 
No interior de uma placa 
O Brasil encontra-se no interior da placa tectônica sul-
americana. Esse fator tem garantido uma estabilidade à 
processos geodinâmicos internos, pois o país está 
relativamente distante de grandes falhamentos ou de 
áreas de contato tectônico. 
Estruturas principais 
O Brasil está sob um conjunto de embasamentos 
considerados antigos do ponto de vista da história 
geológica terrestre. 
 Maciços cristalinos/escudos antigos: 
desgastes de longa duração. 
o Rochas magmáticas. 
o Rochas metamórficas 
 Bacias sedimentares: depressões e áreas de 
sedimentação. 
 
Fonte: <http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/03/estrutura-
geologica-do-brasil-mapa.gif>. 
 
 
 
AULA 19 – CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO 
BRASILEIRO 
Formas de estudo do relevo 
 Pesquisas de campo. 
 Aerofotogrametria. 
 Radares. 
 Imagens de satélite 
Classificações mais importantes 
 Aroldo de Azevedo (década de 1940). 
 Aziz Ab’Sáber (década de 1960). 
 Jurandyr Ross (década de 1980). 
Compartimentos 
 Planaltos: predomínio de processos erosivos. 
 Planícies: predomínio de processos de 
sedimentação. 
 Depressões: entre planícies e planaltos, onde 
predominam erosão. 
 
 
 
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1 
AULA 1 – MAPAS E CARTAS: UM HISTÓRICO 
O mundo e a sua representação 
Os mapas e cartas são formas de representar o espaço 
real de forma reduzida e fazer o registro das diferentes 
feições e fenômenos espaciais que se deseja representar. 
As representações do espaço são o resultado da 
necessidade de se orientar e reconhecer caminhos. O 
ser humano já fazia representações e criava referências 
nas paisagens antes de existirem mapas e cartas (pinturas 
rupestres e elementos da natureza, por exemplo). 
Contribuições (algumas) 
 Erastóstenes: calcula da circunferência da 
Terra. 
 
Fonte: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Erat%C3%B3stenes#/media/File:Erat%C3%B3stenes-
Ptolomeo.png>. 
 Anaximandro: mapa-múndi talhado em uma 
rocha. 
 
Fonte: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Anaximandro#/media/File:Anaximander_world_map-
pt.svg>. 
 Ptolomeu: coleção de mapas e referências 
cartográficas (atlas). 
 
 
Navegações e mudança 
As navegações europeias por todos os mares do planeta 
permitiram a expansão da cartografia e das tecnologias 
necessárias para o mapeamento cada vez mais preciso do 
espaço. 
 Bússola 
 Astrolábio 
 Cartas-portulano 
 
Fonte: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Portulano#/media/File:JapanesePortolanMap.jpg>. 
Cartografia 
A incorporação de métodos e inovações típicas do 
conhecimento científico, a cartografia torna-se 
fundamental para as geociências. 
 Projeções 
 Coordenadas geográficas 
 Escala 
 Precisão geodésica 
 
 
 
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CARTOGRAFIA 
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2 
AULA 2 – REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 
Fenômenos espaciais 
Para as geociências, a cartografia é uma das áreas do 
conhecimento mais importantes, pois permite a 
representação de diferentes fenômenos que possuam 
dimensão espacial em mapas e cartas. 
 Mapa: representação de fenômenos físicos, 
bióticos ou socioeconômicos, sem uma finalidade 
específica. Exemplos: mapa dos Estados do 
Brasil, mapa de relevo, mapa de municípios. 
 Carta: representação de fenômenos espaciais 
com uma finalidade prática. Exemplos: cartas 
topográficas (para avaliar altitudes), cartas de 
navegação, cartas geotécnicas (para o 
planejamento urbano). 
Elementos de mapas e cartas 
Mapas e cartas projetados de maneira adequada possuem 
as seguintes características: 
 Tema 
 Legenda 
 Orientação 
 Projeção 
 Escala 
 
Fonte: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Portulano#/media/File:JapanesePortolanMap.jpg>. 
 
 
 
AULA 3 – SISTEMAS DE PROJEÇÃO 
Terra irregular 
Visto do espaço, o planeta Terra parece redondo, mas é, 
na verdade, um geoide e possui feições irregulares. 
Tipos de projeção 
Para representar feições como a da Terra, irregulares e 
tridimensionais, em um papel ou em objetos 
bidimensionais, é necessário utilizar sistemas de projeção. 
 Cilíndricas 
 Cônicas 
 Polares ou planas 
 Peters 
 Mercator 
 Ortográfica 
 Polar/azimutal 
 
 
 
AULA 4 – COORDENADAS GEOGRÁFICAS 
Orientação espacial 
A orientação espacial de mapas e cartas permite identificar 
a direção e o sentido corretos, servindo de referência para 
a análise dos fenômenos representados. A rosa-dos-
ventos é a forma mais conhecida de representação. 
Sistema de coordenadas 
Em um plano bidimensional cartesiano, a adoção de 
sistemas de coordenadas permite identificar qualquer 
ponto representado em um determinado espaço através 
do cruzamento de eixos. 
 Meridianos: a partir de Greenwich, as linhas 
verticais dividem o planeta entre Hemisfério 
Ocidental (Ocidente) e Hemisfério Oriental 
(Oriente). 
o Longitude: de 0º até 180º, a partir do 
Meridiano de Greenwich (L ou O). 
 Paralelos: a partir do Equador, as linhas 
horizontais dividem o planeta entre Hemisfério 
Norte e Hemisfério Sul. 
o Latitude: de 0º até 90º, a partir do 
Equador (N ou S). 
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CARTOGRAFIA 
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3 
 
 
AULA 5 – FUSOS HORÁRIOS 
Rotação 
O ciclo de rotação da Terra ocorre de Oeste para Leste, a 
cada 23h56min04s, aproximadamente. 
Fusos horários 
Dividem a Terra em 24 zonas horárias, cada uma com 
uma faixa longitudinal de 15º, correspondente a um fuso. A 
Linha Internacional de Data é o faixa que determina o fim 
ou o início do dia terrestre. 
 
 
AULA 6 – A LINHA INTERNACIONAL DE DATA 
Rotação 
A Linha Internacional de Data é um limite que marca a 
mudança de datas, respeitando a sequência das 24 zonas 
horárias representadas pelos fusos, de leste para oeste. 
 
Fonte: < http://2.bp.blogspot.com/-
D69tiGgk1W4/UzsQOKE0qSI/AAAAAAAAPto/8R45lqtJ9w4/s1600/Linha+Internacio
nal+de+Data.jpg>. 
 
 
AULA 7 – FUSOS HORÁRIOS NO BRASIL 
Do lado oeste 
O território brasileiro está a oeste do Meridiano de 
Greenwich, em quatro faixas horárias de abrangência 
(GMT -2h, GMT -3h, GMT -4h, e GMT -5h). É importante 
lembrar que as linhas de limites entre fusos horários não 
são simétricas, pois a definição de fusos no mundo 
também passa por decisões políticas de cada território 
(por exemplo, quais Estados estarão no fuso de Brasília ou 
não). 
 
Fonte: IBGE < 
http://teen.ibge.gov.br/images/teen/Mao_na_roda/localizacaogeografica/smlmapafu
sos.gif >. 
 
Do lado oeste 
O território brasileiro está a oeste do Meridiano de 
Greenwich, em quatro faixas horárias de abrangência 
(GMT -2h, GMT -3h, GMT -4h, e GMT -5h). É importante 
lembrar que as linhas de limites entre fusos horários não 
são simétricas, pois a definição de fusos no mundo 
também passa por decisões políticas de cada território 
(por exemplo, quais Estados estarão no fuso de Brasília ou 
não). 
 
 
 
AULA 8 – ESCALAS 
Representar dados reais 
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CARTOGRAFIA 
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4 
A adoção de escalas é útil para representar objetos e 
fenômenos muito grandes no papel ou em outras formas 
que tornem os fenômenos espaciais acessíveis ao nosso 
campo de visão. 
 Ampliação e redução: mecanismos que 
permitem aumentar ou diminuir a representação 
de determinado objeto ou fenômeno espacial. 
Para isso, usa-se um sistema de coordenadas de 
referência. 
 Escala numérica: relação entre comprimento no 
mapa e a distância no terreno. 
 Escala gráfica: segmento de reta graduada. 
 
 
 
AULA 9 – CARTOGRAFIA TEMÁTICA 
Símbolos 
A utilização de símbolos, cores ou outros elementos 
ajudam a representar fenômenos espaciais ou temas. 
Alguns tipos de mapas temáticos 
 Altimétrico/hipsométrico: altitudes. 
 Isoípsas: curvas de nível. 
 Isoietas: quantidades de chuva. 
 Isotermas: temperaturas 
 Isotalantes: amplitude térmica. 
 Isoígras: umidade do ar. 
 Isóbatas: profundidade marítima. 
 Anamorfoses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 
AULA 1 – A ATMOSFERA 
A esfera dos gases 
A atmosfera é a camada do sistema Terra que concentra a 
maior parte dos gases existentes no planeta. 
 
Por que os gases não escapam? 
Os gases presentes no planeta praticamente não 
conseguem se dissipar para o espaço exterior por conta 
de alguns fatores, dentre os quais: 
 Interação gravitacional entre os gases e o 
planeta. 
 Campo geomagnético terrestre. 
 Condições de temperatura e pressão 
planetárias. 
Nosso planeta azul 
A aparência azulada da Terra pode ser atribuída a fatores 
como: 
 Dispersão da radiação solar: ao interagirem 
com os gases da atmosfera, os fótons da 
radiação solar difundem comprimentos de onda 
nas bandas do azul e do violeta (dispersão de 
luz). 
 Presença de ozônio (O3): a interação dos fótons 
com as moléculas de ozônio interfere na deflexão 
da luz nos comprimentos de onda na faixa do 
azul. 
 
 
Camadas da atmosfera 
 
Fonte: < 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atmosfera_terrestre#/media/File:Atmosphere_layers-
pt.svg > 
 
 
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2 
AULA 2 – ELEMENTOS DO TEMPO 
Tempo atmosférico 
Para a meteorologia, o tempo é o estado das condições 
momentâneas e da ocorrência de fenômenos em um curto 
período. Por isso, tempo e clima são termos com 
significados diferentes. 
Os principais elementos 
 Temperatura: estado de agitação molecular na 
atmosfera. Por padrão, são medidas em graus 
Celsius (º C). 
 Precipitação: quantidade total de chuvas ou a 
queda de outros meteoros similares formados 
por água (neve, granizo) ao longo de um período 
(diário, mensal, anual, etc). É medido em mm. 
 Amplitude térmica: diferença entre a 
temperatura máxima e a temperatura mínima ao 
longo de um período, geralmente diário. 
 Umidade relativa: porcentagem do vapor de água 
em suspensão na baixa troposfera. 
 Pressão atmosférica: volume da coluna de ar 
sobre uma região, medido em hPa (hectopascal). 
A pressão atmosférica no nível do mar é de 
1.013,25 hPa ou 1 atm. 
Fenômenos do tempo 
 Precipitações 
 Geadas 
 Ventos 
 Nevoeiros 
 
 
 
AULA 3 – FATORESDO CLIMA 
O que é o clima? 
É a sucessão habitual do tempo meteorológico. Para 
definir as características e classificações de tipos 
climáticos, é necessário coletar dados meteorológicos para 
observar padrões comuns de comportamento da 
atmosfera. 
 Séries históricas: conjuntos de dados 
meteorológicos organizados em tabelas. São 
úteis para construção de gráficos 
(climogramas/pluviogramas, por exemplo) e os 
tipos climáticos. 
 Tipos climáticos: são as características do clima 
em uma região. Os tipos de clima são definidos a 
partir da análise de séries históricas de, pelo 
menos, 30 anos, utilizando, principalmente, as 
seguintes informações: 
 Temperatura: variações das temperaturas. 
As médias são construídas a partir de dados 
de temperatura máxima, média e mínima. 
 Precipitação: variações na quantidade de 
chuvas ao longo do ano, em mm/mês. 
 Os dados podem ser organizados na forma 
de gráficos específicos, que combinam 
temperatura e pluviosidade, os 
climogramas ou pluviogramas. 
Principais fatores 
 Latitudinal: relacionado à inclinação terrestre e à 
incidência da radiação solar em diferentes 
latitudes. Esse fator também tem relação com as 
estações do ano, e, portanto, com a translação. 
 Maritimidade e continentalidade: influência das 
distâncias entre as áreas terrestres e marítimas. 
o Regiões mais próximas aos oceanos e 
mares recebem mais influência da 
maritimidade. 
o Regiões mais distantes de oceanos e mares, 
e que também estejam em extensas áreas 
terrestres são mais influenciadas pela 
continentalidade. 
 Circulação atmosférica: diferenças de pressão, 
volume e temperatura das massas de ar, 
correntes marinhas e outros fenômenos de 
circulação. 
 Altitude: distância entre o nível do mar e as 
camadas mais elevadas da troposfera. A cada 
100m de altitude, a temperatura diminui 0,65º C. 
 Biótico: influências da evapotranspiração e de 
outros processos responsáveis pela emissão de 
gases e vapor d’água por seres vivos. 
 Antrópico/antropogênico: influência das 
atividades humanas. 
 
 
 
AULA 4 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: MASSAS DE AR 
As massas da atmosfera 
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CLIMA 
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As massas de ar são porções da atmosfera terrestre que 
possuem propriedades de pressão, volume e temperatura 
distintas. Em função dos elementos do tempo e de fatores 
do clima, as massas de ar podem variar no 
comportamento. 
Os principais tipos são: 
 De ar quente 
 De ar frio 
 De ar úmido 
 De ar seco 
Massas de ar no Brasil 
 mEc: massa Equatorial continental. 
 mEa: massa Equatorial atlântica. 
 mTc: massa Tropical continental. 
 mTa: massa Tropical atlântica. 
 mPa: massa Polar atlântica. 
 
Fonte: <https://marcosbau.files.wordpress.com/2011/01/massas-no-verao.jpg>. 
 
 
 
AULA 5 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: EL NIÑO E LA 
NIÑA 
Ocorrência regional, consequências globais 
Os fenômenos cíclicos El Niño e La Niña, gerados em 
algumas áreas do Oceano Pacífico, contribuem para 
influenciar periodicamente o clima terrestre. 
 El Niño: aumento da temperatura das águas do 
Oceano Pacífico, na região equatorial entre a 
Oceania e a América do Sul. As médias em cada 
evento podem variar entre 0,5ºC e 10ºC de 
aumento nas temperaturas. 
 
Fonte: < http://cses.washington.edu/cig/figures/englobe_big.gif>. 
 La Niña: período de redução na temperatura das 
águas no Oceano Pacífico Equatorial, entre a 
Oceania e a América do Sul, podendo durar, em 
média, até 2 anos, em intervalos de El Niño. 
 
Fonte: <http://enos.cptec.inpe.br/saiba/img/globo-azul.gif>. 
Possíveis causas 
 Alterações na atividade solar. 
 Movimentos terrestres. 
 Influências da geodinâmica interna sobre os 
oceanos. 
 
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AULA 6 – CLASSIFICAÇÕES DO CLIMA 
Diferentes classificações 
Como o comportamento climático pode variar bastante, é 
necessário criar uma regionalização das condições 
atmosféricas ao longo dos anos. 
Classificações consagradas 
 Lysia Bernardes: cinco tipos. 
o Equatorial. 
o Semiárido. 
o Tropical. 
o Tropical de Altitude. 
o Subtropical. 
 Regime de chuvas: de verão, de inverno, 
de outono ou distribuídas ao longo do ano. 
 Köppen-Geiger: relaciona temperaturas e 
pluviosidade com o objetivo de padronizar as 
classificações em todo o planeta, através de um 
sistema de letras. 
Tipo do clima Letra Características 
A Quente e úmido 
B Seco 
C Mesotérmico 
Chuvas f Ano todo 
m Ano todo (estação seca) 
s Inverno 
s’ Outono/inverno 
w Verão 
w' Verão/outono 
Temperatura h Quente 
a Verão quente e inverno 
brando 
b Verão brando e inverno 
rigoroso 
 
 Strahler: cinco climas. 
 
 
 
AULA 7 – CLIMOGRAMAS 
Gráficos de clima 
Os climogramas ou pluviogramas possuem o objetivo de 
representar o comportamento climático da atmosfera 
através de dados sobre temperaturas e pluviosidade 
(quantidade de chuvas) durante o ano. Os dados são 
representados através das médias mensais medidas ao 
longo de um ano. 
Através da análise de climogramas, é possível interpretar 
o comportamento climático e o tipo de clima em cada 
região. 
 
 
 
 
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1 
AULA 1 – FORMAÇÕES VEGETAIS: INTRODUÇÃO 
A esfera dos gases 
As características das formações vegetais encontradas em 
todo o planeta são o resultado das influências de 
diferentes elementos e fenômenos do sistema Terra 
(atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera). 
Fatores de influência 
Alguns dos principais fatores que influenciam nas 
características dos domínios de vegetação: 
 Clima: comportamento geral das temperaturas e 
da pluviosidade. 
 Água: disponibilidade, através das chuvas, 
corpos d’água ou águas subterrâneas, por 
exemplo. 
 Formações geológicas: características das 
rochas, que interferem na formação dos solos. 
 Relevo: declividades e feições dos terrenos. 
 Interações biológicas: formas de organização 
da biosfera em uma região, as trocas de matéria 
e energia entre seres vivos e as interações 
destes com outros elementos do sistema Terra. 
 Fatores astronômicos: luminosidade solar e 
ciclos relacionados à translação (estações do 
ano). 
 Antropismo: interferências humanas nos 
ambientes. 
 
 
AULA 2 – FORMAÇÕES FLORESTAIS 
Campo da biogeografia 
A biogeografia é um campo das geociências destinado a 
estudar e interpretar a distribuição espacial e as interações 
entre as diferentes formas de vida no planeta. Como a 
vegetação (elemento da biosfera) é influenciada por 
essas interações entre as esferas do sistema Terra, o 
estudo das formações vegetais nos dá pistas importantes 
para compreender aspectos como o clima, o relevo, a 
hidrografia, os solos e outros fenômenos dos meios 
natural, biótico ou mesmo as repercussões para os seres 
humanos. 
Regiões biogeográficas e zonas climáticas 
 Polar/glacial: ao norte da região do Círculo Polar 
Ártico (Hemisfério Norte) ou ao sul da região do 
Círculo Polar Antártico (Hemisfério Sul). 
 Temperada e Subtropical: entre a região do 
Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer 
(Hemisfério Norte) ou entre a região do Círculo 
Polar Antártico e o Trópico de Capricórnio 
(Hemisfério Sul). 
 Intertropical e Equatorial: entre as regiões dos 
trópicos de Câncer e de Capricórnio e o Equador. 
 
Fonte: < http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/10/zonas-
termicas-da-terra-polares-temperadas-e-tropical.png>. 
Formações vegetais no brasil 
 Florestais/arbóreas 
 Arbustivas/herbáceas 
 Complexas 
Formações florestais 
Formação 
florestal 
Características 
Amazônica 
Latifoliada: folhas largas e grandes. 
Higrófita: vegetação adaptada à 
presença deelevada umidade e 
pluviosidade. 
Perene: tem folhagens durante todo 
o ano, sem períodos de queda de 
folhas. 
Ombrófila: desenvolvida em climas 
chuvosos. 
Heterogênea: elevada diversidade 
vegetal. 
 
 
Mata de igapó: próxima aos rios e 
aos igarapés (cursos d’água 
estreitos e pouco profundos). 
Mata de várzea: sujeita às 
inundações periódicas. 
 
Mata de terra firme: floresta densa 
e de grande porte arbóreo. 
Mata Atlântica 
Cobria grande faixa do Brasil 
próxima ao litoral (norte do RS até 
RN). 
Características semelhantes à 
floresta amazônica 
Antropismo: redução da área 
original. 
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2 
Mata dos 
Pinhais/Florest
a de Araucárias 
Aberta 
Aciculifoliada: as folhas das 
árvores possuem formato 
semelhante ao de agulhas. 
Mais homogênea: não possui a 
mesma diversidade de áreas como 
a Mata Atlântica ou a Amazônia. 
Ameaçada de extinção 
Mata de Cocais 
Transição entre os domínios da 
Amazônia, e da Caatinga, além de 
áreas de transição com o Cerrado. 
Espécies como o babaçu, a 
carnaúba, o buriti e a oiticica são 
característicos. 
Matas 
ciliares/galeria 
Vegetação que ocupa margens dos 
cursos d’água. 
O nome ciliar faz analogia aos 
cílios, que protegem os olhos. 
Desse modo, a mata seria uma 
proteção contra o assoreamento 
dos rios 
A densidade e a diversidade da 
vegetação estão associadas aos 
ricos solos das margens dos cursos 
d’água. 
 
 
 
AULA 3 – FORMAÇÕES ARBUSTIVAS E HERBÁCEAS 
Pluviosidade e porte arbóreo 
As formações arbustivas e herbáceas estão associadas, 
além de outros fatores, à menores taxas de pluviosidade e 
menor porte arbóreo. 
Formação 
arbustiva/herbácea 
Características 
Cerrado 
Duas estações, sendo uma mais 
seca. 
Solos com pouca fertilidade. 
Troncos e galhos retorcidos Troncos e galhos retorcidos. 
Diferentes níveis/portes 
arbóreos: campo limpo, campo 
sujo, campo cerrado, 
cerradinho, cerradão. 
Caatinga 
Sertão do Nordeste e partes de 
MG (norte do Estado). 
Menores índices pluviométricos 
do país: entre 500 mm e 1000 
mm/ano. Temperaturas elevadas: 
médias acima de 25ºC. 
 
Densamente povoado. 
Problemas socioambientais: 
redução da vazão, irrigação em 
grandes propriedades, 
transposição de rios como o São 
Francisco. 
Campos 
Formação arbustiva: 
gramíneas e arbustos. 
Associada à topografia: 
acompanhando o relevo de 
áreas como as colinas da 
Campanha gaúcha, por 
exemplo. 
Prática de pecuária extensiva. 
Problemas socioambientais: 
erosão e assoreamento. 
 
 
 
AULA 4 – FORMAÇÕES COMPLEXAS 
Ecótonos 
As formações complexas possuem faixas de transição 
entre diferentes biomas, pois podem conter espécies de 
diferentes formações vegetais. 
Formação Características 
Pantanal 
Planícies extensas e inundáveis no centro 
do continente. 
Altitude média de 200 m. 
Troncos e galhos retorcidos 
Presença de vários corpos d’água. 
Mangues 
Vegetação de linha costeira em quase 
todo o Brasil 
Halófitas: adaptadas às condições 
ambientais da maritimidade (salinidade e 
baixo nível de oxigênio, por exemplo). 
Temperaturas elevadas: médias acima 
de 25ºC. 
 
Pneumatóforas: raízes adaptadas para 
as trocas gasosas com o ambiente. 
Degradação ambiental: ocupação 
urbana, lançamento de esgoto e resíduos 
urbanos, empreendimentos imobiliários, 
falta de fiscalização governamental. 
 
 
 
AULA 5 – DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS 
Ocorrência regional, consequências globais 
O conceito de domínios morfoclimáticos consideram as 
características e as interações no quadro natural 
(geologia, relevo, clima, solos, vegetação, etc.), além das 
influências antrópicas sobre essas áreas. O geógrafo Aziz 
Ab’Sáber, um dos cientistas mais importantes da história 
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3 
brasileira, é um dos pioneiros nesse tipo de classificação e 
análise da paisagem. 
Domínios morfoclimáticos 
Domínio Características 
Amazônico Terras baixas, de florestas equatoriais. 
Cerrado Chapadões com cerrados. 
Caatinga Depressões semiáridas 
Mares de 
Morros 
Áreas planálticas de Mata Atlântica. 
Araucárias Planaltos subtropicais com araucárias. 
Pradarias Coxilhas com vegetação de 
prados/campinas. 
Faixas de 
transição 
Transição entre domínios e formações 
complexas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HIDROGRAFIA 
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1 
AULA 1 – O CICLO DA ÁGUA 
Planeta água 
O planeta Terra possui, em sua superfície, quantidade 
significativa de água: aproximadamente ¾ das áreas na 
parte mais externa da geosfera. De toda a água existente, 
a maior parte está nos oceanos e mares (97,5%). 
 
Fonte: < http://water.usgs.gov/edu/graphics/portuguese/earthwheredistribution.gif>. 
Elevada atividade 
O ciclo da água é o conjunto de fenômenos mais ativos na 
superfície terrestre: 
 Clima: comportamento geral das temperaturas e 
da pluviosidade. 
 Água: disponibilidade, através das chuvas, 
corpos d’água ou águas subterrâneas, por 
exemplo. 
 Formações geológicas: características das 
rochas, que interferem na formação dos solos. 
 Relevo: declividades e feições dos terrenos. 
 Interações biológicas: formas de organização 
da biosfera em uma região, as trocas de matéria 
e energia entre seres vivos e as interações 
destes com outros elementos do sistema Terra. 
 Fatores astronômicos: luminosidade solar e 
ciclos relacionados à translação (estações do 
ano). 
 Antropismo: interferências humanas nos 
ambientes. 
O que influencia? 
 Energia solar. 
 Gravidade: comportamento geral das 
temperaturas e da pluvios 
 Movimentos da Terra: através das variações na 
incidência de luz solar ao longo do ano (como na 
translação, por exemplo). 
 Processos físico-químicos: ligados, 
principalmente, ao intemperismo físico e ao 
intemperismo químico. 
 Processos biológicos: trocas de matéria e 
energia entre os seres vivos (biosfera) e as 
outras esferas do sistema Terra. 
 
Fonte: < http://water.usgs.gov/edu/graphics/watercycleportuguesehigh.jpg>. 
 
 
AULA 2 – CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO 
HÍDRICA 
Água em todo o lugar 
Elemento abundante na superfície terrestre, a água está 
distribuída pelo planeta de várias formas: 
 Rios, lagos, lagoas. 
 Mares, oceanos. 
 Gelo (calotas polares, geleiras nas montanhas e 
no subsolo, o permafrost), a Criosfera. 
 Aquíferos: conjuntos de reservatórios de água 
doce. No Brasil são mais conhecidos: 
 Aquífero Guarani. 
 Aquífero Alter do Chão. 
 
Classificação de uma bacia hidrográfica 
 Nascente. 
 Alto curso. 
 Médio curso. 
 Baixo curso. 
 Foz 
 Em delta 
 Em estuário 
 
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HIDROGRAFIA 
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2 
 Regime hídrico: variações periódicas nos 
períodos de cheia e vazantes. 
 Divisores de águas: delimitam a estrutura das 
bacias hidrográficas segundo mapas de curvas 
de nível (hipsometria). 
 
Fonte: <http://images.slideplayer.com.br/2/352555/slides/slide_3.jpg>. 
 
 
 
AULA 3 – BACIAS HIDROGRÁFICAS 
Bacias hidrográficas no Brasil 
A divisão hídrica do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) leva em conta características naturais 
de cada região e as necessidades regionais para uma 
melhor gestão de recursos hídricos. 
Bacia hidrográfica Características 
Amazônica 
Maior do mundo (em volume de 
águas). 
Influenciada pela grande 
quantidade de chuvas. 
Área de drenagem: cerca de 
60%. 
Tocantins-
Araguaia 
Drenagem alimentada por 
nascentes nas chapadas do 
Brasil Central. 
Ilha do Bananal: maior ilha 
fluvial do mundo. 
Grandes projetos energéticos 
(Tucuruíe Belo Monte, por 
exemplo). 
São Francisco 
Área de drenagem em MG e 
Estados do Nordeste. 
Drenagem perene e exorreica (a 
foz fica entre os Estados de 
Sergipe e Alagoas, no Oceano 
Atlântico). 
Ligado à interiorização do país. 
Recentes projetos de 
transposição. 
Paraná 
Rios de planalto (formam-se nas 
serras). 
Densa ocupação e povoamento 
(navegação, urbanização, 
agropecuária). 
Paraguai 
Rios de planície. 
Influência da sazonalidade das 
chuvas. 
Uruguai Brasil, Uruguai e Argentina. 
Subtropical. 
Do Amapá 
Bacias Litorâneas 
Nordeste 
Sul e Sudeste 
Leste 
 
 
 
AULA 4 – LITORAL BRASILEIRO: CARACTERÍSTICAS 
Relevo e dinâmica das correntes 
Abaixo da lâmina d’água nos oceanos, existem formas de 
relevo variadas que caracterizam o assoalho oceânico. 
Essas formas interferem na circulação das correntes 
marinhas, nas diferentes temperaturas das águas, na 
formação das massas de ar e em outros fenômenos que 
interferem no sistema Terra. 
 Plataforma continental. 
 Talude continental. 
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HIDROGRAFIA 
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3 
 Bacia oceânica. 
 Cadeia mesoceânica. 
 Ilhas vulcânicas. 
 Região abissal. 
 
Fonte: <http://images.slideplayer.com.br/2/352555/slides/slide_3.jpg>. 
 Marés: resultado das forças gravitacionais entre 
o Sol e a Lua. 
 Sizígia 
 Quadratura 
 
 Efeito coriolis: relações com o geomagnetismo 
da Terra. 
 Elementos naturais no oceano: 
 Atois. 
 Vulcanismo. 
 
 
AULA 5 – APROVEITAMENTO SOCIOECONÔMICO 
Território extenso 
 Extensão do litoral: 7.408 km. 
 Origem: desmembramento entre América do Sul 
e África. 
 Litoral pouco recortado: golfos, penínsulas, 
baías, reentrâncias, presença de rios. 
Divisões 
Região Características 
Equatorial 
Cabo Orange (AP) ao Golfo do 
Maranhão. 
Costas baixas / de acumulação. 
Nordeste 
Golfo do Maranhão ao Cabo de S. 
Roque (RN). 
Dunas, restingas e lagoas de 
acumulação (formação de diques e 
salinas, por influência das marés e dos 
ventos alísios). 
Tropical 
Cabo de S. Roque (RN) ao Cabo de S. 
Tomé (RJ). 
Barreiras/falésias planas. 
Recifes de coral/arenito. 
Subtropical 
Cabo de S. Tomé (RJ) ao Arroio Chuí 
(RS). 
Costões/falésias (Serra do Mar, 
baixadas, ilhas). 
 Ilhas 
oceânicas 
 
 
 
 
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RECURSOS MINERAIS 
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1 
AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO E IMPORTÂNCIA 
Elementos químicos da geosfera 
A geosfera terrestre é composta, basicamente, por 
agregados de rochas com as mais variadas composições 
químicas. A estrutura atual é o resultado dos processos de 
formação do planeta ao longo de sua história geológica e 
das interações com as outras esferas do sistema Terra. 
 Mineral: corpo sólido, com características 
cristalinas em sua estrutura (geometria 
molecular), sendo composto por um ou mais 
elementos. 
 Mineraloide: mineral com composição 
heterogênea. 
 Minério: minerais com viabilidade de 
aproveitamento econômico. 
 Rocha: composta por um agregado de materiais 
(um ou mais elementos químicos, com diferentes 
estruturas de arranjos moleculares). 
Tipos de rochas 
 Ígneas ou magmáticas: originadas a partir do 
magma existente no interior da geosfera. 
o Extrusivas: conhecidas como vulcânicas, 
resultam do extravasamento do magma. 
o Intrusivas: surgidas do resfriamento do 
magma no interior da geosfera, sem terem 
tido contato direto com a superfície. 
 Sedimentares: resultantes das constantes 
transformações e interações da geosfera com os 
outros elementos da Terra (hidrosfera, atmosfera 
e biosfera) e afetadas pelos processos de 
intemperismo (físico e químico). 
o Clásticas 
o Mecânicas 
o Bioquímicas 
o Biomecânicas 
 Metamórficas: formadas por processos físicos e 
químicos decorrentes do confinamento no interior 
da crosta terrestre, submetidas às pressões e 
temperaturas mais elevadas. 
Minerais e dureza 
Os minerais podem ser classificados em metálicos e não-
metálicos. Além disso, podem ser considerados a partir 
de sua dureza, em um sistema conhecido como Escala de 
Mohs. Essa escala leva em consideração o aspecto 
cristalino e os diferentes arranjos da geometria molecular 
dos elementos químicos constituintes de cada mineral. 
 
Mineral Dureza Pode ser arranhado? 
Talco 1 Com a unha. 
Gipsita 2 
Unha, com mais 
dificuldade. 
Calcita 3 Moeda de cobre. 
Fluorita 4 Faca de cozinha. 
Apatita 5 
Faca de cozinha, com mais 
dificuldade. 
Ortoclásio 6 Vidro ou liga de aço. 
Quartzo 7 Arranha o vidro. 
Topázio 8 Arranha o quartzo. 
Coríndon 9 Arranha o topázio. 
Diamante 10 
O mais duro. Arranha todos 
os outros e só pode ser 
arranhado por outro 
diamante. 
 
 
 
AULA 2 – PRINCIPAIS MINÉRIOS E PRODUÇÃO 
MINERAL 
Minério: mineral que possui aproveitamento 
socioeconômico. 
 Ferro 
o Redução de óxidos. 
o Derivações: magnetita, hematita, siderita, 
limonita. 
o Brasil: segundo maior produtor mundial. 
o Usos: siderurgia, fundição, beneficiamento. 
 Manganês 
o Óxidos, silicatos, carbonatos. 
o Extraído, especialmente, da pirolusita. 
o Usado na produção de aço. 
o Brasil: segundo maior produtor mundial. 
o Usos: siderurgia, ligas metálicas, pilhas. 
 Alumínio 
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RECURSOS MINERAIS 
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2 
o Produzido através da bauxita, por 
eletrólise. 
o Brasil: terceiro maior produtor mundial. 
o Processo de transformação em alumínio 
requer muita energia. 
o Usos: siderurgia, bens de consumo. 
 Estanho 
o Obtido através da cassiterita. 
o Brasil: 11% das reservas mundiais (5º 
lugar). 
o Sexto maior produtor mundial. 
o Usos: ligas metálicas (reforço, 
anticorrosivo). 
 Chumbo 
o Obtido a partir da galena. 
o Brasil: importador desse minério. 
o Usos: isolantes, blindagem, baterias. 
 Cobre 
o Obtido através da calcopirita ou cuprita. 
o Brasil: importador desse minério. 
o Usos: fios e cabos, ligas, eletrônica. 
 Outros minérios: Ouro, Césio, Tálio, Sal, terras 
raras. 
 
 
AULA 3 – PRINCIPAIS PROVÍNCIAS E GRANDES 
PROJETOS 
Províncias minerais 
 Quadrilátero Ferrífero: em Minas Gerais (áreas 
ao redor da Região Metropolitana de Belo 
Horizonte). Principal produtora do país. 
 Vale do Rio Doce e Vale do Paraopeba: 
escoamento da produção via Estrada de Ferro 
Vitória-Minas, até o porto de Tubarão (ES). 
 Maciço do Urucum: região de Corumbá, no 
Mato Grosso do Sul. Possui jazidas de ferro e 
manganês. 
 Serra dos Carajás: no Pará. Possui jazidas de 
ferro, manganês e cobre. A produção é escoada 
via Estrada de Ferro Carajás até o Porto de 
Itaqui, em São Luís (Maranhão). 
 Serra do Navio (Amapá) 
Alguns projetos de extração mineral 
 Alunorte. 
 Albrás. 
 Carajás. 
 
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ENERGIA 
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AULA 1 – ENERGIAS RENOVÁVEIS E NÃO-
RENOVÁVEIS 
O que é energia? 
O conceito de energia é um dos mais abstratos e de difícil 
definição na natureza. De modo muito simples, é a relação 
entre elementos em um sistema que realizam trabalho, 
capaz de provocar transformações nesse sistema. 
Fontes diferentes 
O ser humano tem buscado, ao longo de sua existência, 
diferentes maneiras de realizar trabalho buscando fontes 
de energia mais eficientes para facilitar sua vida (fogo, 
água, vento, tração mecânica, etc). 
A Revolução Industrial impulsionou a busca por novas 
tecnologias na geração de energia mais barata e 
provocou mudanças na matriz energética mundial. As 
descobertas da ciência foram fundamentais para a 
utilização de várias fontes de energia. 
Fontes renováveis e não-renováveis 
 Energias renováveis: podem ser geradas 
utilizando recursos naturais que não apresentam 
risco iminente de esgotamento ou com reservas 
limitadas. 
Fonte

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