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FEDRA RACINE

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FEDRA – RACINE
Fedra, de Racine
Antes de apresentar o enredo, vou apresentar as personagens:
Teseu: filho de Egeu, Rei de Atenas;
Fedra: segunda esposa de Teseu, é filha de Minos e Pasifaé, rei e rainha de Creta;
Hipólito: filho de Teseu e de Hipólita, rainha das amazonas;
Arícia: princesa de sangue real de Atenas;
Enone: ex-ama de leite e é atualmente confidente de Fedra;
Terâmeno: tutor de Hipólito;
Ismênia: confidente de Arícia;
Panópea: mulher do séquito de Fedra.
RESUMO:
A peça inicia a partir de uma conversa entre Hipólito e seu tutor Terâmeno, onde o jovem confessa a sua preocupação com o pai que está há seis meses fora de Tresena, seu reino, e o desejo de procurá-lo. Além disso, revela seu amor por Arícia, princesa do sangue real de Atenas, o que seria reprovado pelo pai.
Fedra é esposa de Teseu e revela a Enone, que a razão de seus infortúnios e desejo pela morte é o amor que sente por Hipólito, seu enteado. Nesse meio tempo, a cidade recebe a notícia que Teseu estava morto. A partir da morte do esposo, Fedra é encorajada por Enone a confessar seu amor a Hipólito. Ela é, então, rejeitada pelo jovem que além de estar apaixonado por Arícia, e inclusive já ter confessado seu amor a ela, jamais trairia o pai numa relação incestuosa.
Neste momento, a cidade é impactada pela notícia de que Teseu não estava morto e que foi encontrado. Com medo da reação ao marido ao saber do amor incestuoso que Fedra mantinha por Hipólito, Enone para proteger sua rainha conta a Teseu que Hipólito seduziu a Fedra. Mediante as injustas acusações, Teseu expulsa o filho e roga para que Netuno o vingue. Por fim, Enone suicida-se, lançando-se ao mar, Hipólito morre antes mesmo de sair da cidade pela ação dos deus Netuno. Fedra após confirmar a inocência de Hipólito também se mata. Teseu se culpa pelo ocorrido já que acusou o filho deixando-lhe a sorte do desejo dos deuses, uma vez que o mesmo era inocente. Caracterizando, assim, uma típica tragédia grega.
CURIOSIDADE:
Na versão original da peça escrita por Sêneca, revela-se uma Fedra completamente diferente da retratada pela peça de Racine. Se em Racine, Fedra culpa-se por amar Hipólito, reprimindo o sentimento e envergonhando-se, em Seneca, o enteado presta culto a deusa Diana, o que exige que ele seja um jovem casto. E por ser rejeitada, Fedra diz ter sido estuprada. Ou seja, na versão original Fedra é uma mulher que articula o jogo de sedução para não sai prejudicada e vingar-se. Na versão de Racine ela é uma vítima do sentimento e culpa-se pelo amor incestuoso. Uma possível explicação é que no século XVII, na França há um ambiente de debate morais e filosóficos. Uma corrente de pensamento é o Jansenismo, que sustenta a predestinação, negam a existência do livre arbítrio e a bondade na natureza humana. Um cenário ideal para uma tragédia grega.
Fedra - Sêneca
Fedra (Phaedra) é uma tragédia do filósofo e tragediógrafo romano estoico Lúcio Aneu Sêneca escrita durante o Império Romano por volta de 54 D.C., baseada principalmente na tragédia Hipólito, de Eurípides, que conta a história da esposa de Teseu e seu ato de luxúria com o enteado Hipólito.
Rainha jovem casada com Teseu, porém se apaixonada 
por enteado, porém ele faz parte ao culto a Deusa de 
anas, logo eram castos. 
finalizado

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