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EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL NO BRASIL

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EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL NO BRASIL 
 
O decreto 24.645/1934 também conhecido como “Lei Áurea” dos animais foi a 
primeira medida criada no Brasil que assegurava a proteção deles, como destacado por 
Júnior e Mendes (2020) o decreto foi fruto das reivindicações da população brasileira que 
se manifestavam a favor da proteção aos animais, ao bem-estar, o limite de trabalho e ao 
transporte em meio as linhas de ferro. Apesar da grande repercussão no país ao definir o 
Estado como o responsável, mas não o devido proprietário, o decreto não foi regulamento 
e não mencionava a condução da experimentação animal em pesquisas. 
 
Somente com a difusão da Declaração Universal dos Direitos Animais, a 
legislação brasileira pôde se embasar e criar a Lei No 6638/1979, a medida tinha como 
objetivo especificar as normas para a prática didático-cientifico da vivissecção de animais 
(REGIS; CORNELLI, 2012). Mas, essa lei não foi o suficiente para elucidação da prática 
experimental com animais. Diante disso, em 1998 entrou em vigor a Lei de Crimes 
Ambientais que estabelecia a aplicação de penas para quem praticasse violência contra 
animais (silvestres, domésticos e exóticos) ou realizasse testes experimentais que 
afetassem a integridade física dos animais, existindo a possibilidade de modelos 
alternativos. 
 
Apenas em 2008 foi sancionada a “Lei Arouca”, No 11.7941, que regulamentou 
a prática experimental animal no Brasil, a lei esclarece os aspectos éticos para os testes 
científicos com base no princípio dos 3 R’s, em soma, foi estabelecido a criação do 
Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), assim como as 
Comissões de Ética no Uso de Animais (CEUA’s), as Condições de criação e utilização 
dos animais para ensino e pesquisas científicas, adicionalmente as penalidades para quem 
fere os princípios da lei.

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